Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



sábado, 29 de junho de 2013













BOM DIA, turma amiga do blog lusmar paz!


Que nós ,nossos familiares e amigos, sejam abençoados com paz e saúde 


nesteDOMINGO, que Deus nos oferece com alegria e muito amor!



Um Feliz "Domingo"e uma abençoada "Semana" para todos nós!





Hoje, Domingo, a Igreja celebra a
Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos.
Hoje também, comemora-se
o Dia do Papa,
com pregações e orações que traduzam amor, veneração, respeito e obediência ao Vigário de Cristo na terra, Cabeça da Santa Igreja universal.


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Evangelho do dia - (Mt 16,13-19)

O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13 Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15 Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17 Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

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Explicação do Evangelho

São Pedro e São Paulo, pilares da Igreja

·         Que maravilha podermos proclamar, celebrar, em uma só festa, esses dois apóstolos admiráveis! Essa é a graça que Deus dá à Sua Igreja, de celebrar esses dois pilares, essas duas colunas no início do Ministério Apostólico.
·         É com toda a alegria do nosso coração que celebramos os apóstolos Pedro e Paulo e também o Dia do Papa, porque ele é o Sucessor de Pedro.
·         Hoje, o Papa Francisco é Pedro para nós na Igreja. Mas que maravilha podermos proclamar, celebrar, em uma só festa, esses dois apóstolos admiráveis! Essa é a graça que Deus dá à Sua Igreja, de celebrar esses dois pilares, essas duas colunas no início do Ministério Apostólico.
·         É claro que conhecemos bem Pedro, porque os Evangelhos narram para nós como esse discípulo foi querido pelo Senhor, como ele foi próximo de Jesus. O Evangelho de hoje nos aponta como Jesus confiou ao apóstolo a Sua Igreja: “Porque tu és Pedro e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja”.
·         Já nos diziam os Padres da Igreja: “Onde está Pedro aí está a Igreja de Cristo”. Olhamos, hoje, para a Igreja que tem o seu Papa de número 266. Ao longo de 2 mil anos, ela balançou, foi sacudida, perseguida, mas está firme e forte por causa da proclamação de fé do apóstolo Pedro, o qual disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Proclamemos essa mesma fé e olhemos para Pedro na certeza de que estamos no caminho do Senhor.
·         Paulo foi ardoroso na pregação do Evangelho, converteu-se depois, foi de perseguidor a perseguido por causa do amor de Cristo, e o Evangelho chegou às nações graças a Paulo.
·         Nós olhamos, então, para o carisma; olhamos para toda a pregação que Paulo fez, na fé, e dizemos que a Igreja precisa da unidade na figura de Pedro. Ela precisa ser missionária.
·         Que o Senhor nos ensine a olharmos para esses dois apóstolos e termos neles os nossos referenciais de fé.
·         Deus abençoe você!
·         Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
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Buenos Aires: Estátua do papa Francisco criada pelo artista Fernando Pugliese

Escultura fica na área da catedral onde Francisco rezava missas.
Artista pretende instalar outras imagens em locais relacionados ao papa.



Estátua do papa Francisco criada pelo artista Fernando Pugliese (Foto: Alejandro Pagni / AFP)
Estátua do papa Francisco criada pelo artista Fernando Pugliese (Foto: Alejandro Pagni / AFP)

Uma escultura em tamanho real do papa Francisco, feita de fibra de vidro e resina, foi inaugurada neste sábado (29) na área da catedral de Buenos Aires, onde Jorge Bergoglio rezava a missa diariamente antes de iniciar o papado.
Localizada em uma área fechada ao público, mas que pode ser vista através de grade, a escultura do papa parece sorrir e saúda os fiéis com a mão erguida.
A estátua foi colocada ao lado de outra de dois metros da Virgem de Luján, padroeira da Argentina, que será exibida no Vaticano em fevereiro de 2014.
A iniciativa é parte de um projeto do artista Fernando Pugliese de instalar diferentes esculturas de tamanho natural na via pública e em locais fechados relacionados com a vida de Bergoglio na Argentina.
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Fiéis posam ao lado da estátua do papa Francisco criada pelo artista Fernando Pugliese (Foto: Alejandro Pagni / AFP)Fiéis posam ao lado da estátua do papa Francisco criada pelo artista Fernando Pugliese (Foto: Alejandro Pagni / AFP)
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Um Papa para renovar a Igreja

A Igreja e o mundo foram agraciados com a bela novidade de um Papa que escolheu, como nome e lema do seu pontificado, Francisco.

Quando ficamos todos surpresos e atônitos sem saber a direção que a Igreja iria tomar, após a surpreendente renúncia do Papa Bento XVI, eis que nossos cardeais escolhem para sucedê-lo um cardeal do nosso continente latino-americano, bem perto de nós, a nossa vizinha Argentina.

Eu acompanhei bem de perto todos esses fatos e, por meio do Sistema Canção Nova de Comunicação, ancorei todos estes acontecimentos. Confesso que, naquela segunda-feira de Carnaval, 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes, eu demorei muito para entender o gesto profético e humilde do Papa Bento XVI, anunciando sua disposição de renunciar à liderança da Igreja Católica.

As especulações eram muitas dentro e fora da Igreja. O Sistema Canção Nova de Comunicação tinha a missão de ser porta-voz oficial da Igreja naquele momento tão conturbado. Não fomos os primeiros a anunciar essa novidade, até demoramos um tempo para entrar no ar e noticiar aquele acontecimento. Cercamos-nos dos cardeais, bispos e autoridades da Igreja para fugirmos das especulações e do sensacionalismo, para darmos a justa direção do que estava acontecendo.

Após o anúncio da renúncia, até a concretização dela, mobilizamo-nos para mandarmos uma equipe a fim de reforçar nossos trabalhos, em Roma, e, assim, levarmos ao nosso público a melhor e mais confiável cobertura desses eventos.

Daqui, dos nossos estúdios do Brasil, eu fazia a mediação entre os acontecimentos em Roma e a repercussão na Igreja aqui e no mundo. O período de Sé Vacante, no qual aguardávamos o início do Conclave e a eleição do novo Papa, foi marcado por fortes especulações, na mídia secular, sobre a divisão do colégio cardinalício e a dificuldade que seria o consenso para se eleger o novo Papa.
Arquivo

Eu não acreditava em nenhuma destas especulações e ainda sabia que o Papa eleito não seria nenhum dos nomes tão sugeridos pela imprensa. Dois dias antes do início do Conclave, o Cardeal Raimundo Damasceno, Arcebispo de Aparecida, concedeu uma entrevista para nossa equipe, em Roma, e disse a seguinte frase: “Preparem-se para surpresas”. Eu entendi claramente o recado e comecei a estudar os nomes e os perfis de todos os cardeais que faziam parte daquele colégio.

Eu sabia que algo de novo seria anunciado e que, com certeza, seria uma boa nova para todos. O que eu não esperava e, talvez ninguém esperasse, foi a rapidez com que os nossos prelados chegaram a um consenso para eleger o novo Pontífice. Foram menos de 24 horas e três escrutínios para a fumaça começar a sair, meio escura no início, ficando branca em seguida, para que não houvesse qualquer dúvida. Tínhamos um novo Papa!

Cabia a mim entender o anúncio do Cardeal Carmelengo e traduzir para todos quem era o eleito e o nome por ele escolhido. E assim foi anunciado o nome do Cardeal de Bueno Aires, Bergoglio, que se chamaria Francisco.

Confesso que nunca vivi algo tão emocionante e vibrante na minha vida como foi a eleição do nosso querido Santo Padre.

Os primeiros meses de pontificado do Papa Francisco têm sido de um acalento espiritual sem igual. A Igreja respira novos ares. Saímos de um período de indefinição e incerteza para um tempo de renovação e confiança.

Francisco respira e transpira simplicidade e coerência evangélica. Ele não veio para atacar nem condenar ninguém; em espírito de paz e zelo pela Igreja de Cristo, ele está nos fazendo compreender que toda renovação começa por dentro e não por fora.

Seus gestos são simples e proféticos. Sua atuação junto ao povo tem sido carismática e de muita aproximação entre a Igreja e os fiéis. Como é bom ouvir suas palavras e meditar, com serenidade, o alimento espiritual que ele nos traz, a cada dia, com as homilias e as catequeses!

Francisco, a Igreja tinha saudades de Francisco de Assis. Hoje, nós olhamos para você e vemos que o ideal de reconstrução da Igreja, vivido pelo pobrezinho de Assis, deve ser encarnado e vivido por todos nós. Por isso, estamos unidos, de todo coração, a todos os propósitos do seu pontificado. Deus salve nosso Papa Francisco!



Membro da Comunidade Canção Nova


29 de junho é o dia do Papa. Nós pedimos a Deus que abençoe e ilumine os passos deste grande homem escolhido para ser o pastor da Igreja. 
Bendito seja o Papa Francisco!

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sexta-feira, 21 de junho de 2013


Sexta-feira, 21 de junho de 2013, 14h42

CNBB faz pronunciamento oficial sobre manifestações populares


CNBB


CNBB
CNBB divulga nota de apoio às manifestações pacíficas e critica os atos de vandalismo
Os bispos reunidos em Brasília na reunião do Conselho Permanente da CNBB divulgaram nesta sexta-feira, 21, sobre as manifestações populares que estão ocorrendo em todo o País nos últimos dias.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

Ouvir o clamor que vem das ruas

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passam o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de nossos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB


Leia mais
.: Como os cristãos devem agir diante das manifestações populares?



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Terça-feira, 23 de abril de 2013, 16h05

Médicos do Vaticano aprovam o segundo milagre de João Paulo II


Dom Total



O processo de canonização do Papa João Paulo II está procedendo a passos largos e já se fala que ele poderá ser proclamado santo no próximo mês de outubro. Na semana passada, a consulta dos médicos da Congregação das Causas dos Santos reconheceu como inexplicável uma cura de uma mulher atribuída ao bem-aventurado João Paulo II.

O possível milagre deverá ser aprovado também pela comissão de teólogos e cardeais, levando o Papa polonês a ser reconhecido santo em tempo recorde, em apenas oito anos desde sua morte.

O processo é realizado com discrição. Em janeiro deste ano, o postulador da causa, monsenhor Slawomir Oder, apresentou para um parecer preliminar uma cura milagrosa à Congregação vaticana dos Santos. Dois médicos da consulta vaticana examinaram previamente este novo caso, dando ambos um parecer favorável. Então toda a prática foi apresentada oficialmente ao dicastério, que o inseriu imediatamente na agenda dos trabalhos.

Na semana passada, houve debate de uma comissão de sete médicos e o parecer foi favorável. É evidente a vontade da Congregação para as Causas dos Santos, que tem o aval também de Papa Francisco, em terminar todo o processo com a canonização do papa polonês.

Em maio, será realizada a congregação dos teólogos e dos cardeais da Congregação para as Causas dos santos e, em junho, o Consistório ordinário com a aprovação do Papa.

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Tags: João Paulo II Canonização milagre Roma

O GIGANTE ACORDOU!!!



CNBB vai se pronunciar oficialmente 

sobre manifestações populares


Da Redação, com CNBB


CNBB
Pronunciamento oficial deve ser publicado nesta sexta-feira
Vários membros do Conselho Permanente da CNBB participaram do debate realizado durante a sessão da manhã desta quinta-feira, 20, a respeito das manifestações que estão sendo realizadas em diversas cidades brasileiras. Os bispos decidiram pela emissão de Pronunciamento Oficial da Conferência sobre esse momento nacional, considerando, especialmente, a participação dos jovens.

O Bispo de Jataí (GO) e presidente do regional Centro Oeste, Dom José Luiz Majella Delgado, considera que a palavra da Igreja deve chegar às paróquias e as comunidades ainda nesse próximo final de semana.

Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para Vida e Família considerou que essas manifestações “abrem caminhos para novos evangelizadores” pois evidenciam as esperanças de mudança que encontram respostas em Jesus Cristo.

Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal para Educação e Cultura, acentuou que é preciso “identificar valores evangélicos subjacentes a estas manifestações e explicitá-los como força matriz para um mundo melhor”.

A presidência da Conferência nomeou uma comissão que apresentará a proposta de texto para ser analisado pelo Conselho Permanente como Pronunciamento Oficial e que, depois, deverá ser publicado na Entrevista Coletiva, a ser realizada no final da reunião, no início da tarde desta sexta-feira, 21, na sede da CNBB, em Brasília.

sábado, 15 de junho de 2013

Estamos no ANO DA FÉ !!!
Um pensamento de Santo Agostinho : "Se não podes entender, crê para que entendas. A fé precede, o intelecto segue."
Ah, não esqueçamos: Domingo é Dia do Senhor! É dia de Missa! Vamos à Igreja e lá, na Santa Missa, nos encontraremos com JESUS, e unidos a ELE , iniciaremos mais uma nova e abençoada semana !

Um ABENÇOADO DOMINGO para todos nós!!!


Confira os shows que animarão a Cidade da Fé durante a JMJ

Música

Além de shows, o Riocentro vai receber a Feira Vocacional, a ExpoCatólica e outros eventos
Da redação, com Cidade da Fé
A Cidade da Fé vai receber nos dias 20, 21 e 22 de julho uma série de shows com cantores renomados da música católica brasileira e internacional.
Confira os shows que animarão a Cidade da fé durante a JMJ
Imagem aérea do Riocentro, local sede da Cidade da Fé. (FOTO: Divulgação)
Veja a programação:
No sábado, 20 de julho, o padre Fábio de Melo celebra Missa no RioCentro. Os show ficam por conta de: Via 33, Celina Borges, Marília Mello, Márcio Pacheco, Banda Conexa e Ministério Amor e Adoração.
Domingo, 21 de julho, preside a Eucaristia, o padre Reginaldo Manzotti. Nas apresentações musicais estão Vida Reluz, Tribo Maranatha, Jack, Expresso HG, Ziza Fernandes, Diego Fernandes, Eros Biondini, Eliana Ribeiro, Brais Oss e Dunga.
Já na segunda-feira, 22 de julho, se apresentarão na Cidade da Fé o cantor Tony Alisson, o Missionário Shalom, Flaviane, Banda Dominus, Anjos de Resgate, Cleiton Saraiva, Martin, Kiki, Ziza, Francisco, Poli, Migueli, Eugênio Jorge e Vida in Concert.
Cidade da Fé
A Cidade da Fé é um projeto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Promocat Marketing Integrado em parceria com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que também conta com o apoio dos Governos. Ocupará mais de 200 mil metros quadrados do maior Centro de Exposições do Rio de Janeiro o Riocentro.
Os eventos realizados na cidade da Fé serão a ExpoCatólica, feira pastoral e profissional com o objetivo de organizar e promover o segmento religioso católico, o Bote Fé Brasil, uma extensão dos Bote Fé locais, que acontecerá durante os sete dias com atividades musicais, culturais, pastorais e de apoio à JMJ. Além do FÉstival de Turismo religioso, Semana Vocacional e Expo Vocacional.
Em parceria com a Prefeitura da Cidade, linhas de ônibus especiais ligarão os principais pontos de hospedagem e turísticos até o Riocentro. A organização também contratará ônibus exclusivos para transportar padres, bispos e religiosos (as) que, estando na cidade, queiram visitar.



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Ano da fé: tempo propício
Durante a trezena de São Sebastião anunciamos os grandes temas deste ano em nossa Arquidiocese. E um deles, sem dúvida, é o tema de toda a Igreja Católica: o Ano da Fé.

Sua Santidade, o Papa Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês estaremos vivendo mais um Sínodo dos Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização.

Todos nós, os católicos, devemos participar desse ano com “todo seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento”  (Mt 22,37). Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?

Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se.

O cristão diante dessa problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado, importância e necessidade do Ano da Fé.
a. O Ano da Fé significa agradecer
O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé.

  O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste estado podemos dizer com São Paulo “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.

A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado.

Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.

A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.
b. No Ano da Fé é necessário dar razões
São Pedro, em sua epístola, nos convida a dar razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.” (1Pe. 3,15)

Não basta celebrar. A verdadeira ação de graças ao Senhor exige que desenvolvamos o dom recebido. A fé é a resposta que o coração humano naturalmente anseia encontrar. No entanto, o dom da fé não exclui a necessidade de utilizar o dom da razão para compreender melhor os mistérios revelados por Deus, de fazê-los compreensíveis e acessíveis ao homem em cada momento histórico. Existe a inteligência da Fé que deve ser, unida à luz da graça, desenvolvida a fim de que cada cristão possa aderir com maior liberdade às verdades reveladas.

Só a partir de uma livre, consciente e renovada adesão à própria fé haverá plena responsabilidade na vivência e testemunho desse dom. É aqui onde dom e resposta, graça divina e liberdade humana devem se dar as mãos para que a fé possa cair em terra fértil, semear e dar frutos em abundância.

Esforcemo-nos por conhecer profundamente a fé que professamos. Criemos grupos de estudos e reflexão, estudemos nossa história.

Possuímos um instrumento maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat, lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.
  Utilizemos as ferramentas que a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem. Desejo, vivamente, que estes grupos se multipliquem. É importante que estejam guiados por uma pessoa ou que tenham um moderador ou consultor com conhecimentos filosóficos e teológicos, que iluminem e ajudem a entender melhor a própria fé.

Pelo batismo, somos, desde já, cidadãos do Céu, mas devemos ser conscientes dessa tão alta dignidade. Não devemos nos acanhar diante dos desafios que o mundo apresenta. A Igreja não possui apenas dois mil anos de história, mas ela e, consequentemente cada um de nós que estamos em comunhão com a Igreja, possuímos a assistência do Logos Divino, da sabedoria eterna, que nos é dada através dos dons do Espírito Santo. Não devemos ter medo de dialogar com o mundo contemporâneo. É nossa missão evangelizar a cultura. Como afirma Bento XVI, "a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade."(Porta Fidei, n. 12). Sejamos os promotores da Verdade na caridade, e da caridade na Verdade.

c. No Ano da Fé é importante proclamar
Bento XVI, com muita sabedoria, alerta que muitos cristãos sentem "maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária." (Porta Fidei,2) Diante dos desafios que nos apresentam a sociedade secularizada, nossa primeira reação é lançar-nos a fazer algo. Desejamos, justificadamente, e nos esforçamos, com boas intenções, por unir pessoas, grupos e entidades para combater aquilo que consideramos como nocivo ao cristianismo e à humanidade.

Considero importantes todas as iniciativas que visam promover nossa fé e incidir positivamente na sociedade e que contenham o avanço do mal que se alastra em nossa cultura. Mas, o que seriam dessas iniciativas de luta e de força, de combate e embate sem a fé? Não vejo os primeiros cristãos se conjurando para dominar as instituições através da força e do poder. A ação mais importante e fecunda de nossos primeiros irmãos foi, a partir de experiência que nasce do encontro pessoal com Cristo, testemunhar com a própria vida que Deus existe. Os pagãos se sentiam atraídos pela beleza da fé católica e pela caridade com que viviam os primeiros cristãos, e chegavam a exclamar: “Vede como se amam” (Tertuliano, Apol.,39).

É na caridade, na alegria, no entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e inteligente que construiremos pontes entre a Fé e o mundo contemporâneo. Já existem muitos muros!

Aprendamos a difícil arte de escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e respeito.

A evangelização e nossas ações sociais só produzirão efeito a partir do momento em que cada cristão tiver um encontro pessoal com Cristo.

Nossa fé não é fruto de uma decisão, mas de um encontro, e só a partir desse encontro nossa evangelização será uma luz que atrai por sua beleza divina.

Onde se realiza esse encontro? Não se é cristão sozinho. O ser humano é um ser social por natureza. É na comunidade de fé e na Igreja, como custódia dos sacramentos de Cristo, que encontraremos, renovaremos e promoveremos nossa fé. Só podemos nos dizer plenamente cristãos se encontrarmos nossos irmãos na oração, na eucaristia e na reconciliação.

Sem comunidade não há família cristã. É através do mistério do Corpo Místico de Cristo onde toda a Igreja se encontra. É na liturgia e nos sacramentos que toda ação tem sentido. "Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos." (Porta Fidei, n.11)

É na vivência comunitária de nossa Fé que encontramos o amor de Cristo. «Caritas Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14). Sua Santidade afirma que “é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19).” (Porta Fidei, n.7)

O amor de Deus cria! A palavra criação possui a mesma raiz grega da palavra poesia “poietés”. Assim, Deus é o verdadeiro poeta e nós somos um poema de Deus.  Por isso, é impossível não ficar admirando, contemplando o sol que nasce no horizonte, ou a lua cheia que cresce por trás dos montes. A natureza são versos divinos que nos remetem a Deus. Aqui, em nossa cidade maravilhosa, temos o momento e local para aplaudir o pôr do sol. No entanto, afirmo que não há maior milagre e poesia mais bela do que o olhar e o sorriso de um cristão que vive no mundo com coerência, simplicidade e entusiasmo a sua fé.

O católico tocado pela fé é uma das provas e evidências mais fortes da existência de Deus. Quando conheço um cristão coerente, vejo um milagre da criação. Vejo Deus na Terra e percebo que não há trevas que possam invadir um mundo dominado pela luz da fé, pelo sal do testemunho e pelo bálsamo da caridade. Em cada um de nós, de certo modo, se realizam de maneira plena as palavras de Cristo: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mt 28,20).

Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não tenhamos medo de falar d'Aquele que dá um sentido último às nossas vidas. Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o Amor existe, se fez carne e habita em nós e está entre nós.

Preparemo-nos, através da oração, da adoração, da eucaristia, da reconciliação e da missão pessoal e comunitária para o Ano da Fé, que coincidirá, para o nosso júbilo, com a preparação e a realização da JMJ Rio 2013!

 † Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ