Bem-vindo
16 de Agosto de 2010.
Aracoiaba, minha terra natal, completará 120 Anos de Emancipação Política!
(Lusmar Paz)
---------------------------------------------------
Aracoiaba, minha terra querida!!!
A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO NOME ARACOIABA
O substantivo Aracoiaba - minha terra natal - vem do nome do rio que atravessa a cidade.
O nome desse rio deriva do tupi-guarani, aracoiaba e aracoaguaba, e tem dois significados.
- aracoiaba: ara (ave), cói (falar) e aba (lugar), que quer dizer lugar onde as aves cantam; e
- aracoaguaba: ará (ave), cói (falar) e aba (lugar), e significa lugar onde as aves gorjeiam.
Aracoiaba: lugar onde cantam/gorjeiam os pássaros.
Capa do Convite - Programação - Festa do Município - Aracoiaba - CE. Programação - Festividades - Município de Aracoiaba - CE.
Educação é aquilo que permanece quando alguém esquece tudo
o que aprendeu no colégio. (Einstein)
-------------------------------------------------- Postamos hoje, dia 07/08:
- O que é TIMIDEZ?- Consequências - Como ultrapassar a TIMIDEZ e criar coragem... (Assunto longo... Dê uma olhadinha.)- Poesias de dois Aracoiabenses: Fco. Acélis e Aldaléia Aquino.
Agora, meu irmão, dê uma olhadinha no Índice Geral .
==========================================
Mês Vocacional
O Mês de Agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembra-se:
1ª Semana: vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;
2ª Semana: vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);
3ª Semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;
4ª Semana: vocação para os ministérios e serviços na comunidade
==================================================================
ÍNDICE GERAL
(Obs.: Vocês encontrarão os assuntos por ordem – na sequência numérica.)
1. Datas Comemorativas
2. Fim da Censura no Brasil: Censurar fere os princípios da liberdade.
8. Novidades na Saúde: (03 assuntos)
A) Você tem dormido um sono tranquilo? /
B) Endometriose, a doença da mulher moderna. /
C) Equipamento de luz infravermelha facilita visualização das veias.
11. .Recenceadores do IBGE visitarão 58 milhões de casa em todo o País.
12.A. O que é TIMIDEZ?
B. Consequências e saídas para se libertar da timidez (Assunto longo e com detalhes)
13. Novidade da Educação:
A) Escola e Mídia.
B)As Bem-Aventuranças do Educador 10.
14. Literatura: Poesias, .
15.Calendário Eclesiástico: Festas Cívicas e Móveis
Grandes realizações não são feitas por impulso, mas sim com a soma de pequenas realizações.
MINUTOS DE SABEDORIA
As dificuldades são como as montanhas: elas diminuem quando avançamos sobre elas.
------------------------
1. Datas Comemorativas
1.Dia Mundial da Amamentação / Dia Nacional do Selo3. Fim da Censura no Brasil / Nascimento de Deodoro da Fonseca / Dia do Tintureiro 4. Dia do Padre 5. Dia Nacional da Saúde 8. Dia dos Bandeirantes9. Dia Internacional do Índio. / Homenagem a Herbert de Souza - Betinho. 11. Dia do Estudante / Dia do Advogado / Dia da Televisão / Dia do Garçom / Dia do Hoteleiro / Dia da Consciência Nacional. 12. Dia Nacional das Artes. 13. Dia do Economista / Dia dos Encarcerados / Dia do Pensamento / Dia Mundial do Canhoto.14. Dia de Combate à Poluição. 15. Solenidade Litúrgica: Assunção de Nossa Senhora / Dia da Informática / Dia dos Solteiros / 17. Dia do Patrimônio Histórico . 22. Dia do Folclore / Dia do Religioso / Dia do Supervisor de Educação . 23. Dia do Artista. 24. Dia da Infância 25. Dia do Soldado e Exército / Dia do Feirante. 27. Dia do Psicólogo. 28. Dia Nacional dos Bancários / Dia Nacional do Voluntariado. 29. Combate ao fumo. 31. Dia do Nutricionista.
============================
2 - Fim da Censura no Brasil
03 de Agosto
Censurar fere os princípios da liberdade
A história da censura no Brasil aconteceu desde os tempos da colonização, quando a coroa portuguesa não aceitava os ideais iluministas, nem críticas à igreja católica. Mais adiante tivemos a abolição da escravidão no
país, que foi duramente repreendida pelo Estado. Mas sua intensificação
aconteceu após a adoção do regime militar.A censura é a avaliação prévia de obras artísticas, culturais e literárias, com o objetivo central de proibir ou não a publicação ou divulgação das mesmas nos meios públicos. Através dela conseguia-se coibir as ideias
contrárias às imposições do governo, sendo que na área jornalística
estavam mais relacionadas aos ideais políticos enquanto que na área
artística, aos valores morais estabelecidos na época. Por meio de agentes especializados, o governo
fazia a fiscalização de todas as pautas das matérias que seriam
publicadas. Isso acontecia com a imprensa enviando antecipadamente seus
artigos para o órgão competente, ou com a presença de um fiscal na empresa, para cuidar da fiscalização. Na área artística, textos escritos de todos os
gêneros, teatro, música, literatura, também eram objeto de inspeção,
pois não podiam manifestar opiniões que levassem a população a lutar
contra as imposições do governo.Artistas ou jornalistas que se manifestavam contra
tais imposições eram duramente perseguidos, tornando-se presos
políticos, sendo torturados e muitas vezes mortos.Com isso, músicos tentavam alertar a população sobre
tais fatos, colocando nas letras de suas canções frases com duplo
sentido, como forma de protestar, principalmente pelo desaparecimento de
pessoas politizadas.Aos poucos a população ia percebendo e identificando
os problemas políticos pelos quais passava o país, porém sem grandes
possibilidades de agir contra o militarismo.Alguns artistas foram duramente censurados durante o
período militar, chegando a ser deportados do país. Geraldo Vandré,
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Raul Seixas, Kid Abelha,
Milton Nascimento, dentre outros, tornaram-se pedras nas galochas dos
militares, incomodo-os o tempo todo.Geraldo Vandré foi preso e torturado em consequência
da música “prá não dizer que não falei das flores”. Sua letra fala da
luta, da fome, de soldados armados, valendo-se numa chamada a lutar
contra tais sanções militares. Em um trecho diz: “vem, vamos embora que
esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.Chico Buarque saiu do país antes que sofresse os
mesmos tipos de sanções. O calo que colocou nos pés dos generais foi com
a música “apesar de você” que dizia: “hoje você é quem manda, falou, ta
falado, não tem discussão”; “como vai proibir quando o galo insistir em
cantar?”; “você vai pagar, e é dobrado, cada lágrima rolada nesse meu
penar.”.Mas o processo de democratização do país fez com que
no último governo militar, o de João Figueiredo, as imposições fossem
mais brandas, a censura tornou-se menos exigente, liberando as obras
mais facilmente.Mas foi através da Constituição de 1988, votada pela
Assembleia Constituinte, no dia 03 de agosto, que conseguiu-se extinguir
a censura no Brasil, após os longos anos de sua implementação,
representando o fim da tortura e aprovação da liberdade intelectual, de
expressão e de imprensa no país, em seu artigo 5º autorizando a
demonstração e a manifestação dos ideais de cada indivíduo.Porém, constantemente podemos presenciar nos meios de
comunicação, repórteres sofrendo perseguições por não concordarem com
atos do governo, com escândalos que envolvem nepotismo, com ingresso
indevido de funcionários à órgãos públicos, como no recente caso de José
Sarney e o namorado de sua neta, no Senado Federal. E então, será mesmo
que ela acabou?Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola---------------------------------
3. Mês Vocacional
1ª Semana: vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos
O MÊS VOCACIONAL E A VOCAÇÃO SACERDOTAL
Amados leitores:
Estamos ainda no início do mês de agosto, mês em que a Igreja no Brasil,
conforme seu costume, nos convida a olhar com maior empenho para a sua realidade
vocacional, seja através da oração, das reflexões e demais atividades
promovidas nas comunidades por meio do Serviço de Animação Vocacional (SAV),
normalmente articulado pela Pastoral Vocacional (PV).
Nesta primeira semana do mês vocacional, somos convidados a refletir sobre a
vocação ao ministério ordenado: os diáconos, padres e bispos. Estes recebem um
ministério especial através do Sacramento da Ordem, pelo qual a missão que
Cristo confiou aos apóstolos continua ser realizada em sua Igreja. Sabemos que
na Igreja há três modalidades ministeriais: os ministérios ordenados, os
ministérios instituídos (Leitorado e Acolitado) e os ministérios confiados
(ministros extraordinários da Palavra, da Eucaristia...). Mas os ministros que
recebem o Sacramento da Ordem recebem, segundo a Doutrina da Igreja, um poder
sagrado em nome e com a autoridade de Cristo, no entanto orientado para o
serviço do Povo de Deus. Note-se que esta especial consagração confere um
poder, mas um poder exercido segundo o exemplo do próprio Mestre Jesus. Aqui,
poder é sinônimo de serviço. Cristo é o modelo e cumprimento pleno de todas as
prefigurações veterotestamentárias da sagrada Ordem. Jesus Cristo, com o
sacrifício da sua cruz, é o “único mediador entre Deus e os homens” (1 Tm 2,5),
é o “único Sacerdote à maneira de Melquisedec” (Hb 5,10). Este único sacerdócio
de Cristo torna-se presente sacramentalmente no sacerdócio ministerial. Por
isso os ordenados são ministros de Jesus. Santo Tomás de Aquino já afirmava que
“somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são seus ministros”. Ser
ministro é colocar-se pequeno (mínimo) e estar a serviço. É não iludir-se com
as honrarias recebidas, mas em tudo e a todos amar e servir humildemente, numa
vida conformada a de Jesus Cristo sumo e eterno sacerdote.
O Sacramento da Ordem é, na Igreja, composto de três graus, a saber, o
episcopado, o presbiterado e o diaconado.
Como legítimo sucessor dos apóstolos, o bispo recebe o terceiro grau do
Sacramento da ordem. É a sua plenitude, que insere o eleito no colégio
episcopal. Desse modo, o bispo compartilha com o sucessor do apóstolo Pedro, o
papa, e com todos os bispos a solicitude pelas Igrejas do mundo inteiro, embora
lhe seja confiada uma porção do povo de Deus, uma diocese. Seu ofício
(trabalho) é o de ensinar, como fiel guardião e anunciador da Palavra e da
doutrina, mas também deve santificar e reger o rebanho do Senhor que a ele é
confiado. Cada diocese é chamada a reconhecer em seu bispo o princípio visível
e fundamental de sua unidade com a Igreja Universal. A diocese, unida ao bispo,
realiza a universalidade da Igreja. Lá o bispo é o pastor e exerce seu ofício
ajudado pelos diáconos, seus auxiliares imediatos, e pelos padres, seus
colaboradores.
O segundo grau do Sacramento da Ordem é o presbiterado. O presbítero (padre) é
ordenado para exercer o ministério sacerdotal. A ordenação, pela unção do
Espírito Santo, confere ao presbítero uma marca indelével, permanente. É assim
configurado a Cristo sacerdote, habilitando-o a agir em seu nome e em sua
pessoa (IN PERSONA CHRISTI CAPITIS). Dessa forma, deve sempre estar unido ao
seu bispo e ser-lhe solícito, pois, a partir da ordenação, tornou-se cooperador
da Ordem Episcopal. Deve estar sempre operando junto ao bispo (co-operador) e,
presente nas comunidades e diversos serviços, ser como que uma “extensão” do
bispo, uma vez que sempre designado por este, conforme a tradição apostólica.
Assim, o presbítero deve assumir incansavelmente a função para a qual é
consagrado: pregar o Evangelho, celebrar o culto divino, sobretudo o Sacrifício
Eucarístico e ser o pastor dos fiéis. Também o presbítero é ordenado para uma
missão universal e deve ser solícito com a Igreja espalhada por todo o mundo.
No entanto, irá exercer seu ministério numa Igreja Particular (diocese), unido
fraternalmente aos demais presbíteros, com os quais forma o “presbitério” que,
unido ao bispo diocesano e sempre dependente do mesmo, é co-responsável pela
diocese inteira.
Enfim, o primeiro grau do Sacramento da Ordem é o diaconado. O diácono não é
ordenado para o sacerdócio, mas é configurado a Cristo servidor de todos. Deve,
por isso, estar a serviço de todos, da Igreja. Exerce seu ministério como
auxiliar do bispo diocesano e sob sua autoridade imediata. Assim, o diácono
auxilia o bispo no ministério da Palavra, do culto divino, da orientação
pastoral e sobretudo da caridade aos mais pobres e necessitados. Na Igreja
Latina, há o costume de se conferir o diaconado a homens casados ou solteiros
que realmente manifestam o propósito de servir a Cristo em sua Igreja através
deste ministério. Já os candidatos ao presbiterado são ordenados, antes,
diáconos transitórios, enquanto se preparam para o sacerdócio ministerial e
assumem a disciplina do celibato.
Nos três graus, o sacramento da ordem só pode ser conferido validamente pelos
bispos, sucessores dos apóstolos, segundo as exigências ou natureza próprias de
cada grau. Mas, mais que isto, é importante levar em conta que o ordenado é
chamado a assemelhar-se cada vez mais ao Senhor Jesus Cristo em sua tríplice
função de Sacerdote, Profeta e Rei. Além disso, há de se levar em conta que uma
das características maiores do ministro ordenado é o fato de ele ser, onde quer
que esteja, sinal e promotor da unidade de toda a Igreja. Onde estão, não falam
nem agem por autoridade própria. Também não são pessoas delegadas pelas
comunidades ou representantes das mesmas para exercer seu ofício. Mas vale
relembrar que agem sempre na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Por
isso, ninguém pode arrogar a si mesmo, como muitas vezes acontece, o “título”
de bispo, padre ou diácono. Isto só se pode receber validamente da Igreja para
agir em nome de Cristo. Embora participem, pelo batismo, do sacerdócio comum
dos fiéis, a diferença deste em relação ao sacerdócio ordenado não é apenas de
grau, mas também e sobretudo de essência, pois os ministérios ordenados são
instituídos por Cristo a serviço dos que participam do sacerdócio comum dos
fiéis.
Por tudo o que se apresentou acima, prezados leitores, é uma grande alegria,
neste mês dedicado às vocações, agradecermos ao Senhor pelo dom do Sacramento
da Ordem e pedir, segundo o mandato do próprio Mestre, que envie trabalhadores
para a messe, pois ela é grande e poucos são os operários. Peçamos ao Senhor
que envie santos sacerdotes segundo seu coração, para amar e servir esta
multidão, muitas vezes desorientada, cansada, ferida e faminta, como ovelhas
que não tem pastor...
Enfim, amados irmãos, que possamos viver este mês vocacional com fé e
entusiasmo, somando forças, quer pelas orações ou demais atividades, a fim de
que nos descubramos sempre uma igreja toda ministerial, vocacionada (chamada)
ao amor e ao serviço.
Fiquem todos em paz, e que o Senhor Deus da vida vos abençoe! Padre
Marcos Radaelli Paróquia
São Benedito Diocese
de Limeira---------------------------------------------------------------------------
4. Os 100 erros mais comuns da língua portuguesa
Publicado por zefabri
A lingua portuguesa é uma da mais dificéis de se aprender e uma
simples crase, uma virgula no lugar errado a frase toma outro
significado.Abaixo alguns dos erros mais comuns que cometemos... -------------------------------------- Veja os 50 erros mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1 – “Mal cheiro”, “mau-humorado”. Mal opõe-se a bem e
mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado
(bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito,
mal-estar.
2 – “Fazem” cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 – “Houveram” muitos acidentes. Haver, como
existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas
pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4 – “Existe” muitas esperanças. Existir, bastar,
faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas
esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram
alguns objetos. / Sobravam idéias.
5- Para “mim” fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6 – Entre “eu” e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7 – “Há” dez anos “atrás”. Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 – “Entrar dentro”. O certo: entrar em. Veja outras
redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio
exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9 – “Venda à prazo”. Não existe crase antes de
palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto
à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a
cavalo, a caráter.
10 – “Porque” você foi? Sempre que estiver clara ou
implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você
foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você
se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o
trânsito estava congestionado.
11 – Vai assistir “o” jogo hoje. Assistir como
presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros
verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles
obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. /
Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos
estudantes.
12 – Preferia ir “do que” ficar. Prefere-se sempre
uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma
norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13 – O resultado do jogo, não o abateu. Não se
separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo
não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não
existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu
novas denúncias.
14 – Não há regra sem “excessão”. O certo é exceção.
Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta:
“paralizar” (paralisar), “beneficiente” (beneficente), “xuxu” (chuchu),
“previlégio” (privilégio), “vultuoso” (vultoso), “cincoenta”
(cinqüenta), “zuar” (zoar), “frustado” (frustrado), “calcáreo”
(calcário), “advinhar” (adivinhar), “benvindo” (bem-vindo), “ascenção”
(ascensão), “pixar” (pichar), “impecilho” (empecilho), “envólucro”
(invólucro).
15 – Quebrou “o” óculos. Concordância no plural: os
óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus
ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16 – Comprei “ele” para você. Eu, tu, ele, nós, vós e
eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também:
Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17 – Nunca “lhe” vi. Lhe substitui a ele, a eles, a
você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o
vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18 – “Aluga-se” casas. O verbo concorda com o
sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam
acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19 – “Tratam-se” de. O verbo seguido de preposição
não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. /
Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os
amigos.
20 – Chegou “em” São Paulo. Verbos de movimento
exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou
os filhos ao circo.
21 – Atraso implicará “em” punição. Implicar é
direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. /
Promoção implica responsabilidade.
22 – Vive “às custas” do pai. O certo: Vive à custa
do pai. Use também em via de, e não “em vias de”: Espécie em via de
extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23 – Todos somos “cidadões”. O plural de cidadão é
cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores,
escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 – O ingresso é “gratuíto”. A pronúncia correta é
gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e
só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde,
aváro, ibéro, pólipo.
25 – A última “seção” de cinema. Seção significa
divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função:
Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de
cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26 – Vendeu “uma” grama de ouro. Grama, peso, é
palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas.
Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal,
etc.
27 – “Porisso”. Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 – Não viu “qualquer” risco. É nenhum, e não
“qualquer”, que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. /
Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 – A feira “inicia” amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30 – Soube que os homens “feriram-se”. O que atrai o
pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou… O
mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os
advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. /
Quando se falava no assunto… / Como as pessoas lhe haviam dito… / Aqui
se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31 – O peixe tem muito “espinho”. Peixe tem espinha.
Veja outras confusões desse tipo: O “fuzil” (fusível) queimou. / Casa
“germinada” (geminada), “ciclo” (círculo) vicioso, “cabeçário”
(cabeçalho).
32 – Não sabiam “aonde” ele estava. O certo: Não
sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas:
Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33 – “Obrigado”, disse a moça. Obrigado concorda com
a pessoa: “Obrigada”, disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito
obrigados por tudo.
34 – O governo “interviu”. Intervir conjuga-se como
vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim,
interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha,
mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera,
entrevimos, condisser, etc.
35 – Ela era “meia” louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36 – “Fica” você comigo. Fica é imperativo do
pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. /
Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 – A questão não tem nada “haver” com você. A
questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma:
Tem tudo a ver com você.
38 – A corrida custa 5 “real”. A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39 – Vou “emprestar” dele. Emprestar é ceder, e não
tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o
livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas
duas malas.40 – Foi “taxado” de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.41 – Ele foi um dos que “chegou” antes. Um dos que
faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que
chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a
vitória.42 – “Cerca de 18″ pessoas o saudaram. Cerca de
indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de
20 pessoas o saudaram.43 – Ministro nega que “é” negligente. Negar que
introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja
negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez
o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.44 – Tinha “chego” atrasado. “Chego” não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.45 – Tons “pastéis” predominam. Nome de cor, quando
expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas
cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos
azuis, canetas pretas, fitas amarelas.46 – Lute pelo “meio-ambiente”. Meio ambiente não
tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega,
etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima,
infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.47 – Queria namorar “com” o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.48 – O processo deu entrada “junto ao” STF. Processo
dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não
“junto ao”) Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e
não “junto aos”) leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não “junto
ao”) banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não “junto ao”)
Procon.49 – As pessoas “esperavam-o”. Quando o verbo
termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na,
nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos,
impõem-nos.50 – Vocês “fariam-lhe” um favor? Não se usa pronome
átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente,
futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe
fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos
(e nunca “imporá-se”). / Os amigos nos darão (e não “darão-nos”) um
presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo “formado-me”).
---------------------------------------------------
1º de Agosto
2 - Fim da Censura no Brasil
03 de Agosto
Censurar fere os princípios da liberdade
Mais adiante tivemos a abolição da escravidão no
país, que foi duramente repreendida pelo Estado. Mas sua intensificação
aconteceu após a adoção do regime militar.
Na área artística, textos escritos de todos os
gêneros, teatro, música, literatura, também eram objeto de inspeção,
pois não podiam manifestar opiniões que levassem a população a lutar
contra as imposições do governo.
Artistas ou jornalistas que se manifestavam contra
tais imposições eram duramente perseguidos, tornando-se presos
políticos, sendo torturados e muitas vezes mortos.
Com isso, músicos tentavam alertar a população sobre
tais fatos, colocando nas letras de suas canções frases com duplo
sentido, como forma de protestar, principalmente pelo desaparecimento de
pessoas politizadas.
Aos poucos a população ia percebendo e identificando
os problemas políticos pelos quais passava o país, porém sem grandes
possibilidades de agir contra o militarismo.
Alguns artistas foram duramente censurados durante o
período militar, chegando a ser deportados do país. Geraldo Vandré,
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Raul Seixas, Kid Abelha,
Milton Nascimento, dentre outros, tornaram-se pedras nas galochas dos
militares, incomodo-os o tempo todo.
Geraldo Vandré foi preso e torturado em consequência
da música “prá não dizer que não falei das flores”. Sua letra fala da
luta, da fome, de soldados armados, valendo-se numa chamada a lutar
contra tais sanções militares. Em um trecho diz: “vem, vamos embora que
esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Chico Buarque saiu do país antes que sofresse os
mesmos tipos de sanções. O calo que colocou nos pés dos generais foi com
a música “apesar de você” que dizia: “hoje você é quem manda, falou, ta
falado, não tem discussão”; “como vai proibir quando o galo insistir em
cantar?”; “você vai pagar, e é dobrado, cada lágrima rolada nesse meu
penar.”.
Mas o processo de democratização do país fez com que
no último governo militar, o de João Figueiredo, as imposições fossem
mais brandas, a censura tornou-se menos exigente, liberando as obras
mais facilmente.
Mas foi através da Constituição de 1988, votada pela
Assembleia Constituinte, no dia 03 de agosto, que conseguiu-se extinguir
a censura no Brasil, após os longos anos de sua implementação,
representando o fim da tortura e aprovação da liberdade intelectual, de
expressão e de imprensa no país, em seu artigo 5º autorizando a
demonstração e a manifestação dos ideais de cada indivíduo.
Porém, constantemente podemos presenciar nos meios de
comunicação, repórteres sofrendo perseguições por não concordarem com
atos do governo, com escândalos que envolvem nepotismo, com ingresso
indevido de funcionários à órgãos públicos, como no recente caso de José
Sarney e o namorado de sua neta, no Senado Federal. E então, será mesmo
que ela acabou?
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
---------------------------------
3. Mês Vocacional
1ª Semana:
vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos
O MÊS VOCACIONAL E A VOCAÇÃO SACERDOTAL
Amados leitores:
Estamos ainda no início do mês de agosto, mês em que a Igreja no Brasil,
conforme seu costume, nos convida a olhar com maior empenho para a sua realidade
vocacional, seja através da oração, das reflexões e demais atividades
promovidas nas comunidades por meio do Serviço de Animação Vocacional (SAV),
normalmente articulado pela Pastoral Vocacional (PV).
Nesta primeira semana do mês vocacional, somos convidados a refletir sobre a
vocação ao ministério ordenado: os diáconos, padres e bispos. Estes recebem um
ministério especial através do Sacramento da Ordem, pelo qual a missão que
Cristo confiou aos apóstolos continua ser realizada em sua Igreja. Sabemos que
na Igreja há três modalidades ministeriais: os ministérios ordenados, os
ministérios instituídos (Leitorado e Acolitado) e os ministérios confiados
(ministros extraordinários da Palavra, da Eucaristia...). Mas os ministros que
recebem o Sacramento da Ordem recebem, segundo a Doutrina da Igreja, um poder
sagrado em nome e com a autoridade de Cristo, no entanto orientado para o
serviço do Povo de Deus. Note-se que esta especial consagração confere um
poder, mas um poder exercido segundo o exemplo do próprio Mestre Jesus. Aqui,
poder é sinônimo de serviço. Cristo é o modelo e cumprimento pleno de todas as
prefigurações veterotestamentárias da sagrada Ordem. Jesus Cristo, com o
sacrifício da sua cruz, é o “único mediador entre Deus e os homens” (1 Tm 2,5),
é o “único Sacerdote à maneira de Melquisedec” (Hb 5,10). Este único sacerdócio
de Cristo torna-se presente sacramentalmente no sacerdócio ministerial. Por
isso os ordenados são ministros de Jesus. Santo Tomás de Aquino já afirmava que
“somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são seus ministros”. Ser
ministro é colocar-se pequeno (mínimo) e estar a serviço. É não iludir-se com
as honrarias recebidas, mas em tudo e a todos amar e servir humildemente, numa
vida conformada a de Jesus Cristo sumo e eterno sacerdote.
O Sacramento da Ordem é, na Igreja, composto de três graus, a saber, o
episcopado, o presbiterado e o diaconado.
Como legítimo sucessor dos apóstolos, o bispo recebe o terceiro grau do
Sacramento da ordem. É a sua plenitude, que insere o eleito no colégio
episcopal. Desse modo, o bispo compartilha com o sucessor do apóstolo Pedro, o
papa, e com todos os bispos a solicitude pelas Igrejas do mundo inteiro, embora
lhe seja confiada uma porção do povo de Deus, uma diocese. Seu ofício
(trabalho) é o de ensinar, como fiel guardião e anunciador da Palavra e da
doutrina, mas também deve santificar e reger o rebanho do Senhor que a ele é
confiado. Cada diocese é chamada a reconhecer em seu bispo o princípio visível
e fundamental de sua unidade com a Igreja Universal. A diocese, unida ao bispo,
realiza a universalidade da Igreja. Lá o bispo é o pastor e exerce seu ofício
ajudado pelos diáconos, seus auxiliares imediatos, e pelos padres, seus
colaboradores.
O segundo grau do Sacramento da Ordem é o presbiterado. O presbítero (padre) é
ordenado para exercer o ministério sacerdotal. A ordenação, pela unção do
Espírito Santo, confere ao presbítero uma marca indelével, permanente. É assim
configurado a Cristo sacerdote, habilitando-o a agir em seu nome e em sua
pessoa (IN PERSONA CHRISTI CAPITIS). Dessa forma, deve sempre estar unido ao
seu bispo e ser-lhe solícito, pois, a partir da ordenação, tornou-se cooperador
da Ordem Episcopal. Deve estar sempre operando junto ao bispo (co-operador) e,
presente nas comunidades e diversos serviços, ser como que uma “extensão” do
bispo, uma vez que sempre designado por este, conforme a tradição apostólica.
Assim, o presbítero deve assumir incansavelmente a função para a qual é
consagrado: pregar o Evangelho, celebrar o culto divino, sobretudo o Sacrifício
Eucarístico e ser o pastor dos fiéis. Também o presbítero é ordenado para uma
missão universal e deve ser solícito com a Igreja espalhada por todo o mundo.
No entanto, irá exercer seu ministério numa Igreja Particular (diocese), unido
fraternalmente aos demais presbíteros, com os quais forma o “presbitério” que,
unido ao bispo diocesano e sempre dependente do mesmo, é co-responsável pela
diocese inteira.
Enfim, o primeiro grau do Sacramento da Ordem é o diaconado. O diácono não é
ordenado para o sacerdócio, mas é configurado a Cristo servidor de todos. Deve,
por isso, estar a serviço de todos, da Igreja. Exerce seu ministério como
auxiliar do bispo diocesano e sob sua autoridade imediata. Assim, o diácono
auxilia o bispo no ministério da Palavra, do culto divino, da orientação
pastoral e sobretudo da caridade aos mais pobres e necessitados. Na Igreja
Latina, há o costume de se conferir o diaconado a homens casados ou solteiros
que realmente manifestam o propósito de servir a Cristo em sua Igreja através
deste ministério. Já os candidatos ao presbiterado são ordenados, antes,
diáconos transitórios, enquanto se preparam para o sacerdócio ministerial e
assumem a disciplina do celibato.
Nos três graus, o sacramento da ordem só pode ser conferido validamente pelos
bispos, sucessores dos apóstolos, segundo as exigências ou natureza próprias de
cada grau. Mas, mais que isto, é importante levar em conta que o ordenado é
chamado a assemelhar-se cada vez mais ao Senhor Jesus Cristo em sua tríplice
função de Sacerdote, Profeta e Rei. Além disso, há de se levar em conta que uma
das características maiores do ministro ordenado é o fato de ele ser, onde quer
que esteja, sinal e promotor da unidade de toda a Igreja. Onde estão, não falam
nem agem por autoridade própria. Também não são pessoas delegadas pelas
comunidades ou representantes das mesmas para exercer seu ofício. Mas vale
relembrar que agem sempre na Pessoa de Cristo Cabeça e em nome da Igreja. Por
isso, ninguém pode arrogar a si mesmo, como muitas vezes acontece, o “título”
de bispo, padre ou diácono. Isto só se pode receber validamente da Igreja para
agir em nome de Cristo. Embora participem, pelo batismo, do sacerdócio comum
dos fiéis, a diferença deste em relação ao sacerdócio ordenado não é apenas de
grau, mas também e sobretudo de essência, pois os ministérios ordenados são
instituídos por Cristo a serviço dos que participam do sacerdócio comum dos
fiéis.
Por tudo o que se apresentou acima, prezados leitores, é uma grande alegria,
neste mês dedicado às vocações, agradecermos ao Senhor pelo dom do Sacramento
da Ordem e pedir, segundo o mandato do próprio Mestre, que envie trabalhadores
para a messe, pois ela é grande e poucos são os operários. Peçamos ao Senhor
que envie santos sacerdotes segundo seu coração, para amar e servir esta
multidão, muitas vezes desorientada, cansada, ferida e faminta, como ovelhas
que não tem pastor...
Enfim, amados irmãos, que possamos viver este mês vocacional com fé e
entusiasmo, somando forças, quer pelas orações ou demais atividades, a fim de
que nos descubramos sempre uma igreja toda ministerial, vocacionada (chamada)
ao amor e ao serviço.
Fiquem todos em paz, e que o Senhor Deus da vida vos abençoe!
Padre
Marcos Radaelli
Paróquia
São Benedito
Diocese
de Limeira
4. Os 100 erros mais comuns da língua portuguesa
Publicado por zefabri
A lingua portuguesa é uma da mais dificéis de se aprender e uma
simples crase, uma virgula no lugar errado a frase toma outro
significado.
Abaixo alguns dos erros mais comuns que cometemos...
--------------------------------------
Veja os 50 erros mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1 – “Mal cheiro”, “mau-humorado”. Mal opõe-se a bem e
mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado
(bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito,
mal-estar.
2 – “Fazem” cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
3 – “Houveram” muitos acidentes. Haver, como
existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas
pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.
4 – “Existe” muitas esperanças. Existir, bastar,
faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas
esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram
alguns objetos. / Sobravam idéias.
5- Para “mim” fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
6 – Entre “eu” e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.
7 – “Há” dez anos “atrás”. Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
8 – “Entrar dentro”. O certo: entrar em. Veja outras
redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio
exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.
9 – “Venda à prazo”. Não existe crase antes de
palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto
à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a
cavalo, a caráter.
10 – “Porque” você foi? Sempre que estiver clara ou
implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você
foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você
se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o
trânsito estava congestionado.
11 – Vai assistir “o” jogo hoje. Assistir como
presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros
verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles
obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. /
Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos
estudantes.
12 – Preferia ir “do que” ficar. Prefere-se sempre
uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma
norma: É preferível lutar a morrer sem glória.
13 – O resultado do jogo, não o abateu. Não se
separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo
não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não
existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu
novas denúncias.
14 – Não há regra sem “excessão”. O certo é exceção.
Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta:
“paralizar” (paralisar), “beneficiente” (beneficente), “xuxu” (chuchu),
“previlégio” (privilégio), “vultuoso” (vultoso), “cincoenta”
(cinqüenta), “zuar” (zoar), “frustado” (frustrado), “calcáreo”
(calcário), “advinhar” (adivinhar), “benvindo” (bem-vindo), “ascenção”
(ascensão), “pixar” (pichar), “impecilho” (empecilho), “envólucro”
(invólucro).
15 – Quebrou “o” óculos. Concordância no plural: os
óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus
ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.
16 – Comprei “ele” para você. Eu, tu, ele, nós, vós e
eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também:
Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.
17 – Nunca “lhe” vi. Lhe substitui a ele, a eles, a
você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o
vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.
18 – “Aluga-se” casas. O verbo concorda com o
sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam
acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.
19 – “Tratam-se” de. O verbo seguido de preposição
não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. /
Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os
amigos.
20 – Chegou “em” São Paulo. Verbos de movimento
exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou
os filhos ao circo.
21 – Atraso implicará “em” punição. Implicar é
direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. /
Promoção implica responsabilidade.
22 – Vive “às custas” do pai. O certo: Vive à custa
do pai. Use também em via de, e não “em vias de”: Espécie em via de
extinção. / Trabalho em via de conclusão.
23 – Todos somos “cidadões”. O plural de cidadão é
cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores,
escrivães, tabeliães, gângsteres.
24 – O ingresso é “gratuíto”. A pronúncia correta é
gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e
só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde,
aváro, ibéro, pólipo.
25 – A última “seção” de cinema. Seção significa
divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função:
Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de
cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.
26 – Vendeu “uma” grama de ouro. Grama, peso, é
palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas.
Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal,
etc.
27 – “Porisso”. Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.
28 – Não viu “qualquer” risco. É nenhum, e não
“qualquer”, que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. /
Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.
29 – A feira “inicia” amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.
30 – Soube que os homens “feriram-se”. O que atrai o
pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou… O
mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os
advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. /
Quando se falava no assunto… / Como as pessoas lhe haviam dito… / Aqui
se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.
31 – O peixe tem muito “espinho”. Peixe tem espinha.
Veja outras confusões desse tipo: O “fuzil” (fusível) queimou. / Casa
“germinada” (geminada), “ciclo” (círculo) vicioso, “cabeçário”
(cabeçalho).
32 – Não sabiam “aonde” ele estava. O certo: Não
sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas:
Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?
33 – “Obrigado”, disse a moça. Obrigado concorda com
a pessoa: “Obrigada”, disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito
obrigados por tudo.
34 – O governo “interviu”. Intervir conjuga-se como
vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim,
interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha,
mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera,
entrevimos, condisser, etc.
35 – Ela era “meia” louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
36 – “Fica” você comigo. Fica é imperativo do
pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. /
Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.
37 – A questão não tem nada “haver” com você. A
questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma:
Tem tudo a ver com você.
38 – A corrida custa 5 “real”. A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.
39 – Vou “emprestar” dele. Emprestar é ceder, e não
tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o
livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas
duas malas.
40 – Foi “taxado” de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.
41 – Ele foi um dos que “chegou” antes. Um dos que
faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que
chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a
vitória.
42 – “Cerca de 18″ pessoas o saudaram. Cerca de
indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de
20 pessoas o saudaram.
43 – Ministro nega que “é” negligente. Negar que
introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja
negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez
o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.
44 – Tinha “chego” atrasado. “Chego” não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
45 – Tons “pastéis” predominam. Nome de cor, quando
expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas
cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos
azuis, canetas pretas, fitas amarelas.
46 – Lute pelo “meio-ambiente”. Meio ambiente não
tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega,
etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima,
infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.
47 – Queria namorar “com” o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.
48 – O processo deu entrada “junto ao” STF. Processo
dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não
“junto ao”) Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e
não “junto aos”) leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não “junto
ao”) banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não “junto ao”)
Procon.
49 – As pessoas “esperavam-o”. Quando o verbo
termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na,
nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos,
impõem-nos.
50 – Vocês “fariam-lhe” um favor? Não se usa pronome
átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente,
futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe
fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos
(e nunca “imporá-se”). / Os amigos nos darão (e não “darão-nos”) um
presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo “formado-me”).
---------------------------------------------------
1º de Agosto
No dia primeiro de agosto comemora-se o dia mundial da amamentação.
A data foi criada a fim de promover o exercício da amamentação natural, com o objetivo de combater a desnutrição infantil, além de possibilitar a criação de bancos de leite para crianças que não têm condições de serem amamentadas por suas mães.
O leite é um dos principais alimentos para nutrir o organismo humano e por isso, toda criança, ao nascer, deve ser amamentada.
Além dos laços afetivos com a mãe, a amamentação é necessária, pois é a forma da criança receber cálcio, fósforo e ferro, além de outros nutrientes importantes para que tenha um crescimento saudável, como as vitaminas. Garante a boa formação óssea, que vai do nascimento até os trinta e cinco anos de idade.
Os bebês devem ser amamentados até por volta dos dois anos de idade, para garantir sua saúde e imunizar contra doenças respiratórias e diarreicas, além das doenças crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes,
hipertensão e osteoporose.
.
Criança busca o olhar da mãe para sentir-se amada e protegida
Já se comprovou, cientificamente, que crianças que são amamentadas por suas mães, têm um desenvolvimento melhor, além do nível de inteligência ficar mais elevado. Isso em razão das trocas afetivas que acontecem durante o ato de amamentar.
A importância do colo, do aconchego materno, que traduz a proteção e o amor, faz com que o trauma de sair de dentro da barriga de sua mãe seja menor, pois lá a criança estava quentinha e bem alimentada.
Mundialmente falando, a amamentação ganhou um evento especial, a semana da amamentação, organizado pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA), com o objetivo de divulgar as benfeitorias do aleitamento materno. A cada ano são abordados diferentes temas, como a inserção da alimentação complementar que a criança necessita receber, após os seis meses de vida, mas mantendo a amamentação até que complete dois anos ou mais.
No Brasil, o aleitamento materno é levado muito a sério, possuindo a maior e melhor organização de bancos de leite do mundo, existem 163 unidades espalhadas por todo o território nacional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
==============
6. Intenções de orações do Santo Padre Bento XVI, para o Mês de Agosto.
Intenção Geral:
Pelos desempregados e desvalidos.
Para que os desempregados e todos que vivem em situações de grave necessidade encontrem compreensão e acolhimento, sendo ajudados de modo concreto a superar suas dificuldades.
Intenção Missionária:
A Igreja, “casa de todos”, também dos oprimidos e discriminados.
Para que a Igreja seja “a casa de todos”, pronta a abrir suas portas a todos que são oprimidos pelas discriminações raciais e religiosas, pela fome e pelas guerras a emigrar para outros países.
================================
7. Mensagem de Otimismo:
Alguns amigos perdiram-me que colocasse mensagens de otimismo no
Canto da Paz. Assim, reservamos e inauguramos um pequeno espaço do site
destinado a mensagens que tragam esperança e paz àqueles que nos
visitarem.
O TAPETINHO VERMELHO
Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente.
Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que,
apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança
piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de duas horas até a
cidade próxima, em busca de ajuda.
Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar
pra casa e trazer a neta junto, para que esta fosse examinada. Quando
ia voltando, já desesperada por saber que sua neta sequer conseguia
levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja,
resolveu pedir ajuda. Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas
no chão fazendo orações. As senhoras receberam a visitante e, após se
interarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela
criança.
Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao
Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as senhoras retrucaram :
- Não é necessário, com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.
Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou.
- Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente. Deus, assim eu
gostaria que você fosse lá curar ela Deus; você pega uma caneta que eu
vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.
- Já está com a caneta Deus? Vá seguindo o caminho daqui de volta pra
Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte, você entra na segunda
estradinha de barro. Não vai errar tá?
A esta altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir; mas ela continuou.
- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra na rua
depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua; pode ir
entrando que não tem cachorro.
As senhoras começaram a se indignar com a situação.
- Olha Deus, a porta tá trancada mas a chave fica embaixo do
tapetinho vermelho na entrada. O Senhor pega a chave, entra e cura a
minha netinha. Mas olha só Deus, por favor, não esquece de colocar a
chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar
quando chegar em casa…
A esta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante situação
dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir
para casa sossegada pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com
certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casa sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível !!!
E a menina explicou:
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando,
porém entrou um homem muito alto com um vestido branco em meu quarto e
mandou que eu levantasse, não sei como, eu simplesmente levantei.
E quase em prantos, a menina continuou.
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir
embora, mas pediu que eu avisasse a senhora que ele ia deixar a chave
embaixo do tapetinho vermelho…
(autor desconhecido)
(Sugestão retirada da NOSSA REVISTA - Santuário de Nossa Senhora da Penha - RJ - Brasil)
PARA REFLETIR: Deus quer apenas que tenhamos fé na Sua
Presença e que nos dirijamos a Ele com simplicidade e confiança. O
resto, Ele o fará. Muitos estudos e muita sabedoria religiosa não nos
garante acesso direto a Deus e nem que sejamos atendidos; o que conta é
realmente rezarmos com o coração, com simplicidade e amor. Somente nós podemos permitir que Deus entre nos nossos corações, dando-Lhe a chave.
Isto me faz lembra um episódio da vida de Santa Margarida Maria Alacoque. Esta santa recebeu de Jesus a incumbência de espalhar pelo mundo a devoção ao Sagrado
Coração. Em seu dia-a-dia vivia sempre com grandes preocupações. Por
isso, certa vez, Jesus lhe apareceu e lhe disse: - "Margarida, andas
preocupada com muitas coisas!!! Se te preocupas com tudo isso, com tudo
aquilo com que Eu deveria me ocupar, então com o que Eu hei de me
preocupar? Deixa estas preocupações para Mim!"
Ouça agora esta linda música, "Chave do Coração, da cantora católica Adriana.
-------------------------------------
8 a. Novidade na Saúde
Você tem dormido um sono tranquilo?
Ninguém melhor do que nós mesmos para perceber se estamos ou não dormindo com qualidade. O conceito de um sono ruim pode ser relativo, mas sabe-se que uma pessoa não dormiu bem quando ele não é reparador.
Demorar mais de 30 minutos para pegar no sono, acordar durante a noite com dificuldade para dormir novamente e/ou acordar com sensação de cansaço são os primeiros sinais a serem notados.
Indivíduos que têm dormido mal, geralmente também sofrem com os seguintes sintomas durante o dia:
- Pouca energia
- Irritabilidade
- Falta de memória
- Falta de concentração
- Sonolência
Maus hábitos e estresse
Por maus hábitos os médicos entendem: horários irregulares para dormir e acordar, atividades pesadas à noite, ficar “ligado” no computador até tarde, assistir à TV no quarto ou consumir produtos com cafeína - café ou refrigerantes - em excesso. O consumo de álcool e de cigarros próximos da hora de dormir também pode atrapalhar a qualidade do sono. O álcool até ajuda a dormir, mas frequentemente é sinônimo de um sono de baixa qualidade, além de provocar apneia – quando o ar não é suficiente para chegar até os pulmões durante o sono. Na hora de dormir, indivíduos muito estressados, no silêncio da noite, tendem a não relaxar e a ficarem pensando nos problemas que têm para resolver, dificultando bastante a chegada do sono.Frequência
Quando a dificuldade para dormir se torna um problema? Quando ela passa a ser frequente!“Eles acham que estão sofrendo de insônia, mas é apenas a maneira de distribuir o sono adequadamente”
De acordo com a neurofisiologista clínica do Einstein, Dra. Stella Márcia Tavares, responsável pelo setor de Polissonografia do hospital, não dormir bem por uma noite em algumas situações pode ser normal - quando se está estressado, ansioso ou até mesmo na expectativa de alguma coisa agradável (como uma viagem, por exemplo).
“O problema se torna preocupante quando o indivíduo tem dificuldades para dormir três ou quatro vezes por semana, toda semana, sentindo as consequências durante o dia”, explica.
A falta de sono durante a noite também pode atingir aqueles que tendem a dormir muito durante a tarde, como idosos, aposentados e alguns jovens.
“Eles acham que estão sofrendo de insônia, mas é apenas a maneira de distribuir o sono adequadamente”, afirma a neurofisiologista.
Tratamento
Quando o indivíduo percebe que o seu problema é resultante de maus hábitos, muitas vezes é possível reduzi-lo apenas com o próprio esforço. Caso não seja possível, ele deve procurar a ajuda de um médico: neurologista, psiquiatra ou mesmo clínico-geral. Quando o problema está relacionado a outras doenças, como por exemplo, depressão e transtorno de ansiedade, é necessário primeiramente tratar das doenças de base, geralmente com medicamentos e terapias. No caso do estresse, podem ser utilizados medicamentos como os hipnóticos, que são para dormir. Lembrando que estes medicamentos devem ser indicados corretamente por um médico especialista. Já para aqueles pacientes que têm medo de não dormir, ao invés do tratamento farmacológico, geralmente utilizam-se terapias cognitivo-comportamentais, que podem “reprogramar” a maneira com que o paciente avalia o seu próprio sono, ajudando-o a dormir melhor.Quantidade de sono ideal
A maior parte da população realmente precisa de cerca de oito horas de sono por noite para se sentir descansada, mas isso não é uma regra. Algumas pessoas precisam de um pouco menos, outras, de um pouco mais. “A melhor forma de saber a quantidade ideal para cada um é saber se aquele indivíduo acorda disposto e se ele se sente bem durante o dia”, afirma a Dra. Stella Márcia.Dicas para um sono tranquilo
- Pratique atividades relaxantes
- Tome um banho morno; o banho muito quente aumenta a temperatura do corpo e normalmente dormimos quando essa temperatura começa a cair
- Evite refeições pesadas à noite
- Não assista à TV no quarto
- Cigarro é estimulante, diminua seu consumo à noite
- Não vá para a cama sem sono para não sentir ansiedade
- Na cama, faça leituras de conteúdo leve
- Não fique no computador até a hora de dormir
- Desligue o celular
- Exercite-se para ir acalmando corpo e mente antes mesmo de ir pra cama
Einstein
O Einstein conta com um Laboratório do Sono - onde o indivíduo tem a possibilidade de dormir por uma noite - para a realização de exames e de uma avaliação objetiva do quadro de sono capaz de determinar as causas de sua insônia.8 B. Novidade na Saúde
Endometriose, a doença da mulher moderna
Causa de dores e infertilidade, a doença é tratada com cirurgia na maioria dos casos, e o procedimento pode ser minimamente invasivo.
Pouco falada até há alguns anos, a endometriose virou assunto frequente entre as mulheres. A doença, que causa dor e pode levar à infertilidade, surge quando partes do endométrio (tecido localizado habitualmente dentro do útero) aparecem em outros locais como ovário, bexiga e intestino, por exemplo. Pouco se sabe sobre o que provoca essa doença. As pesquisas mostram que a endometriose acomete mais as mulheres com ritmo de vida agitado e submetidas ao estresse, com a consequente queda da imunidade do corpo. Se ainda há muito por descobrir sobre sua origem, cada vez mais se sabe como o problema pode ser tratado. Na maioria dos casos, a cirurgia é a melhor alternativa. E a última palavra em cirurgia é a tecnologia robótica. Remover um tecido afetado pela endometriose é um trabalho extremamente delicado. A evolução da doença é semelhante à de um tumor, embora sem malignidade: é uma lesão progressiva e invasiva cuja extensão varia em cada caso. Por ligar-se a outros órgãos e tecidos do abdome, o foco de endometriose deve ser retirado com a mínima agressão possível. Até a década passada, a única opção para essa remoção era com a cirurgia tradicional do abdome, ou laparotomia. A laparoscopia, técnica minimamente invasiva, foi uma revolução nessa área: com ela, o médico usa pequenas incisões nas quais introduz uma câmera e as pinças cirúrgicas, manipuladas pelo próprio cirurgião e um auxiliar. A cirurgia robótica vai além. Nela, as pinças são conduzidas com os braços do robô, que é manipulado pelo cirurgião. As vantagens de visualização das imagens da cavidade abdominal – em três dimensões (3D) – e da amplitude de movimento são enormes. O nível de detalhamento dessas imagens não pode ser obtido a olho nu na cirurgia tradicional, por causa da distância entre os olhos do médico e a região operada, nem com a câmera comum da laparoscopia, que capta em duas dimensões, o que afeta a profundidade do que é visto. Além disso, os braços do robô são bastante delicados e podem suturar com precisão máxima.
A evolução da endometriose é semelhante à de um tumor, embora sem malignidade: é uma lesão progressiva e invasiva cuja extensão varia em cada caso.
Nem todas as mulheres que sofrem com a endometriose precisam de cirurgia. Há alguns casos que conseguem ser controlados com o uso de medicamentos e hormônios. Entre 30% e 40% das mulheres atingidas pela endometriose têm dificuldade para engravidar – muitas, inclusive, só descobrem a doença quando investigam uma possível infertilidade. Mas o maior sofrimento são as dores,que podem ser muito intensas no período menstrual. Por aceitarem as cólicas como algo inerente à menstruação, muitas levam anos para pesquisar a origem do desconforto.
A cirurgia devolve a qualidade de vida e pode curar a infertilidade nos casos em que a endometriose era o único fator impeditivo da gravidez. Embora não represente uma cura definitiva, pois a doença pode ressurgir, a cirurgia tira a dor do cotidiano da mulher.
-------------------------------------------------
8 c. Novidade na Saúde
Equipamento de luz infravermelha facilita visualização das veias
Bebês, pessoas obesas e indivíduos com veias muito finas e de difícil visualização no momento de serem medicados pelos profissionais de saúde não precisam mais sofrer com um número excessivo de picadas na busca por um acesso venoso para a aplicação de medicações, injeções ou soros.
Chega ao Einstein um novo equipamento – o Vein Viewer - que, por meio de emissão de luz infravermelha, ajuda na visualização das veias, principalmente das mãos e dos braços e, além de garantir qualidade, segurança e conforto ao paciente, traz maior facilidade à equipe de saúde na hora de tratar pacientes com soros e medicações venosas. Esta é uma solução que evita as desagradáveis manchas roxas deixadas pelas inúmeras tentativas de acesso às veias, dentre outros benefícios.
"Esse equipamento permite encontrarmos pequenos vasos através da pele, facilitando a visualização das veias. Ele oferece menos dor aos nossos pacientes e é mais seguro porque, com menos picadas, menores são as chances de infecções", explica Dr. Eduardo Cordioli coordenador da Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein.
Os Vein Viewers já estão disponíveis nos laboratórios de Medicina Diagnóstica e Preventiva (MDP) do Einstein. Em breve, serão utilizados também no serviço de pronto atendimento do hospital.
-----------------------------
9. Novidade: Igreja Católica
Aborto e células-tronco: Vaticano estuda temas e lançará documentos
L'Osservatore Romano (tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)
Arquivo / AP
Monsenhor Ignacio Carrasco de Paula durante coletiva de imprensa no Vaticano, em fevereiro de 2009
O uso indiscriminado de RU486, a pílula que provoca o aborto, além de espalhar um instrumento de morte dos inocentes, pode facilitar o aparecimento de uma grave síndrome pós-aborto, já diagnosticada em mulheres armênias por uma equipe de médicos do Policlínico Gemelli (hospital com sede em Roma), qual seja, o costume à prática do aborto, que acaba por ser entendida como ir tomar um café.
"Facilitar o uso deste pílula significa banalizar o aborto e, então, transformar a gravidez indesejada quase que em um irritante resfriado, a se eliminar com o comprimido", denuncia monsenhor Ignacio Carrasco de Paula, nomeado no dia 30 de junho como sucessor do Arcebispo Rino Fisichella no comando da Pontifícia Academia para a Vida, em uma entrevista ao jornal oficial do Vaticano L'Osservatore Romano.
A Pontifícia Academia já iniciou um estudo detalhado sobre a crise pós-aborto e os resultados serão compilados em um documento cuja publicação está prevista para o próximo ano. No entanto, essa não é a única novidade. Monsenhor Carrasco de Paula falou sobre outros detalhes nesta entrevista.
L'Osservatore Romano: De certa forma, o senhor representa a história da Pontifícia Academia para a Vida, sendo um de seus pioneiros.
Monsenhor Ignacio Carrasco de Paula: Efetivamente, o Cardeal Angelini realmente me chamou a fazer parte da Academia em 11 de fevereiro de 1994, quando ela foi instituída por João Paulo II. Claro que, então, nunca imaginaria que um dia eu mesmo teria de conduzi-la. Vi, então, os primeiros passos da Academia, sob o olhar atento do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde. No princípio, foi confiada ao professor Jérôme Jean Louis Marie Lejeune, que não pôde assumir o encargo, pois morreu em 3 de abril daquele mesmo ano. Era um homem extraordinário. Não somente um grande cientista: era, sobretudo, um cristão coerente com a sua fé e um grande servidor da Igreja. Sigo com atenção o processo da sua causa de beatificação. Vinte e seis anos se passaram desde aqueles dias e agora, para mim, abre-se um novo ciclo, que também parece, em alguns aspectos, ser a conclusão de uma parábola.
L'Osservatore Romano: Qual foi o caminho destes anos?
Monsenhor Ignacio: Sucederam-se diversos presidentes, eu sou o quinto: após Lejeune, foi a vez do chileno Juan de Dios Vial Correa, monsenhor Elio Sgreccia e, pois, o meu predecessor imediato, o Arcebispo Rino Fisichella. O caminho feito até hoje pode ser comparado ao crescimento de uma pessoa humana. Mais do que tudo, tratou-se de um amadurecimento interno. Com o passar do tempo, a nossa missão, o nosso modo de trabalhar refinou-se.
L'Osservatore Romano: Em que sentido?
Monsenhor Ignacio: No início, era urgente difundir uma imagem precisa de qual fosse, nas intenções do Papa, o papel de uma Academia para a Vida. Era o período da revolução da biotecnologia; a engenharia genética fazia sempre novas conquistas e havia sempre novos desafios a se afrontar. O Papa desejou reunir em torno dele um grupo de especialistas nas diversas disciplinas para estudar os problemas relativos à promoção e à defesa da vida humana e da dignidade da pessoa humana, antes de tudo para promover a cultura da vida em conformidade com o Magistério. O único modo de fazer-nos conhecer era a organização de diversos congressos sobre temas específicos. Nós organizamos muitos. Então, gradualmente, tornamo-nos um instrumento de estudo e aprofundamento a serviço do Papa, de todos os organismos da Santa Sé, da Igreja universal. Por exemplo, quando os mídia lançaram a notícia de que se havia criado vida em um laboratório, abordamos o tema em profundidade, não tanto para julgar os outros, mas mais que tudo para procurar compreender os aspectos científicos e avaliar a sua ética. Uma vez concluído o aprofundamento, colocamos os resultados do estudo à disposição dos dicastérios do Vaticano.
L'Osservatore Romano: E atualmente, em que estão trabalhando?
Monsenhor Ignacio: Estamos trabalhando, por exemplo, na questão dos bancos de cordão umbilical. Trata-se de uma questão muito importante e delicada porque diz respeito a problemas ligados ao uso de células-tronco (estaminais). Os cordões umbilicais contêm efetivamente células estaminais ética e eficazmente utilizáveis. Mas não é isso que nos interessa no momento. A reflexão diz respeito à conservação. A quem pertence esta tarefa? Deve ser uma instituição pública a fazê-lo ou podem fazer isso também as entidades privadas? E, nesse caso, que tipo de controle ético deve ser exercido? Quais problemas comportam, do ponto de vista econômico, social e político? Como garantir que se trata de um benefício para toda a humanidade e não somente um privilégio para poucos? Como pode-se perceber, é um assunto muito importante que, portanto, requer um estudo detalhado.
Nós já o começamos há algum tempo, com um pequeno grupo de especialistas. Mas, neste momento, sentimos a necessidade de ampliar o número de estudiosos em torno desta temática muito atual, porque temos a intenção de concluir o estudo até o final do ano. Além disso, já abordamos o tema das células-tronco em uma conferência no ano passado, que teve muito êxito, mas deixou em aberto algumas questões. O tema incidia sobre o uso de células-tronco adultas. Foram destacadas as suas enormes potencialidades, seguramente superiores e comprovadas que as das derivadas de embriões. Todavia, como repito, ainda há questões que devem ser aprofundadas e bem pesquisadas. Isso é o que estamos fazendo.
L'Osservatore Romano: É de se esperar, portanto, um documento da Pontifícia Academia para a Vida sobre células-tronco até o final de 2010?
Monsenhor Ignacio: Não, não até o final de 2010. Nós pensamos em termos de ano acadêmico; portanto, podemos nos referir a um período que vai do próximo Outono [europeu - mês de setembro] até o início de outubro de 2011.
L'Osservatore Romano: Esse é, no momento, o único assunto no qual estão trabalhando?
Monsenhor Ignacio: Há uma longa lista de compromissos. Aquilo que consideramos urgente e importante neste momento diz respeito à assim chamada síndrome pós-aborto. Afeta muitas mulheres após o aborto e é conhecida há tanto tempo, mas é pouco discutida publicamente e não se tenta chegar a quaisquer indicações. Dar indicações é o que estamos tentando fazer com o nosso trabalho. Esperamos disponibilizá-las em pouco tempo. Não me peça para quantificar, pois é uma questão delicada. Somente posso dizer que estamos bem avançados.
L'Osservatore Romano: Em que está concentrada a atenção desse estudo?
Monsenhor Ignacio: Acreditamos que, no estudo desta matéria, deva-se fazer uma distinção. Há, certamente, um aspecto da síndrome pós-aborto muito conhecido e em torno do qual já se desenvolveu uma ampla discussão com a relativa literatura. Refiro-me ao estado de depressão que assola muitas mulheres que praticam o aborto. Às vezes, pode ocorrer também com estados de ansiedade ou sob formas mais graves. Estamos tentando aprofundar esses contornos. É certo que o aborto, além de matar um homem inocente, afeta profundamente a consciência da mulher que o pratica. Assim, é uma questão que não pode ser ignorada, especialmente a partir do ponto de vista pastoral.
Há, pois, outro aspecto a se considerar nessas patologias, que, para nós, é muito mais perigoso. Fala-se pouco sobre ele e, por conseguinte, preocupa menos a opinião pública, mas também aquela científica. É o grave problema do costume à prática do aborto. O problema já nos é proposto em toda a sua gravidade há cerca de vinte anos, quando, após o terremoto que devastou a Armênia (aquele de 1998), uma equipe de médicos do Policlínico Gemelli, da Università Cattolica del Sacro Cuore, ofereceu-se voluntariamente para ajudar as populações afetadas e constatou que muitíssimas mulheres já haviam abortado mais de vinte vezes. E, para elas, abortar havia se tornado um hábito como ir tomar um café. Os médicos falaram acerca de um fenômeno dramático de completo cancelamento da sensibilidade moral quando se tratava de abortar. Um drama ao qual a recente comercialização da pílula RU486 pode expor as populações europeias.
Não há dúvida de que facilitar a prática pode significar a banalização do aborto e, então, transformar a gravidez indesejada quase como que em um irritante resfriado, a se eliminar com o comprimido. Desejo dizer que, tudo o que aconteceu nestes Países, pode facilmente acontecer nos europeus. Por isso, estamos pensando em um documento de aprofundamento. Quando se fala de aborto, infelizmente, provocam-se tantas problemáticas que suscitam sempre um debate acalorado, por vezes também no interior do mundo católico.
L'Osservatore Romano: Como se pretende difundir esse estudo?
Monsenhor Ignacio: Buscaremos informar as pessoas sobre esse risco; daremos, além disso, referências muito precisas. No que diz respeito, pois, às indicações pastorais, há organismos mais competentes que os nossos. Daremos-lhes toda a nossa cooperação. Para informar e fornecer pontos de referência científica. Esse é o papel da Pontifícia Academia. Buscaremos ir sempre além da polêmica para refletir sobre todos os aspectos singulares desse assunto, ainda que incômodo de se afrontar. E o debate, interno ou externo, não nos assusta, mas nos enriquece.
L'Osservatore Romano: Poderia nos dar previsões?
Monsenhor Ignacio: Também neste caso é impossível. Estamos trabalhando nisso há muito tempo. Se deverá esperar, portanto, neste caso, pelo menos até o final do ano letivo.
L'Osservatore Romano: Então, não esperamos nada para logo?
Monsenhor Ignacio: Temos uma longa lista de assuntos a se abordar e é possível que alguns sejam concluídos em breve. Mas ainda é cedo para dizer quais. Acredito que temos cerca de setenta colaboradores mais assíduos, e a possibilidade de constatar tantos outros a qualquer momento. Então, trata-se somente de escolhas a se fazer em função das necessidades que são expressas.
L'Osservatore Romano: Nos últimos tempos, por exemplo, muito se falou também sobre o fim da vida e sobre todas as problemáticas a isso relacionadas. Pode ser uma urgência?
Monsenhor Ignacio: É um argumento muito delicado, sobre o qual é preciso lançar luz rapidamente, assim como foi feito com relação à eutanásia. Entretanto, hoje se fala cada vez menos da eutanásia, ou pelo menos não se fala mais tanto. Mas não porque a ideia de eutanásia tenha perdido força, mas sim que a linguagem foi transformada. Então, falamos sobre a suspensão dos meios de subsistência vital, de colocar fim à alimentação, à hidratação artificial, de ordenar a suspensão do tratamento. E muita confusão persiste sobre a individualização do momento exato do fim da vida: quando o coração para de bater? A morte cerebral? Para dar uma resposta a esses importantes elementos, é necessário refletir, estudar, aprofundar sobre bases científicas, mas também sobre bases éticas, morais e naturais. E tudo isso requer um estudo muito, muito cuidadoso e escrupuloso. O trabalho já está em andamento há algum tempo, trata-se de continuar.
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com
Domingo,1 de Agosto de 2010
18º Domingo Comum
Primeira leitura (Eclesiastes 1,2; 2,21-23)
Domingo, 1 de Agosto de 2010
18º Domingo Comum
Leitura do Livro do Eclesiastes:
2“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2,21Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça.
22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
------------------------------------------
Salmo (Salmos 89)
Domingo, 1 de Agosto de 2010
18º Domingo Comum
— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.
— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!
— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,/ quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”/ Pois mil anos para vós são como ontem,/ qual vigília de uma noite que passou.
— Eles passam como o sono da manhã,/ são iguais à erva verde pelos campos:/ de manhã ela floresce vicejante,/ mas à tarde é cortada e logo seca.
— Ensinai-nos a contar os nossos dias,/ e dai ao nosso coração sabedoria!/ Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?/ Tende piedade e compaixão de vossos servos!
— Saciai-nos de manhã com vosso amor,/ e exultaremos de alegria todo o dia!/ Que a bondade do Senhor e nosso Deus/ repouse sobre nós e nos conduza!/ Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.
— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!
— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,/ quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”/ Pois mil anos para vós são como ontem,/ qual vigília de uma noite que passou.
— Eles passam como o sono da manhã,/ são iguais à erva verde pelos campos:/ de manhã ela floresce vicejante,/ mas à tarde é cortada e logo seca.
— Ensinai-nos a contar os nossos dias,/ e dai ao nosso coração sabedoria!/ Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?/ Tende piedade e compaixão de vossos servos!
— Saciai-nos de manhã com vosso amor,/ e exultaremos de alegria todo o dia!/ Que a bondade do Senhor e nosso Deus/ repouse sobre nós e nos conduza!/ Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.
-----------------------------------------------------
Segunda leitura (Colossenses 3,1-5.9-11)
Domingo, 1 de Agosto de 2010
18º Domingo Comum
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.
4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.
5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.
9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.
11Aí não se faz distinção entre judeu e grego, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.
5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.
9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.
11Aí não se faz distinção entre judeu e grego, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
----------------------------------------------------------------------------------
Evangelho (Lucas 12,13-21)
Domingo, 1 de Agosto de 2010
18º Domingo Comum
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.
14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”
15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.
18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’
20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’
21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”
15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.
18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’
20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’
21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
---------------------------------------------------------
02 Explicações Opcionais:
1ª Explicação do Evangelho
Acumulamos aquilo que amamos!
Postado por: padrepacheco
Neste final de semana abre-se em toda a Igreja o mês das vocações. Vocação, chamado que Deus faz a cada um de nós para que venhamos a segui-Lo em um estado específico de vida.
Independente do estado de vida para o qual fomos chamados, o primeiro chamado não consiste em realizarmos algo, a começar pela evangelização, por exemplo; o Senhor nos chamou para estarmos com Ele, para sermos íntimos d’Ele e, consequentemente, Ele nos dirá o que temos que ser, para depois fazermos algo, no caso, evangelizar.
A grande pergunta para cada um de nós, na liturgia deste final de semana, é esta: de quem será o que foi acumulado por cada um de nós? O que estamos acumulando?
O ser humano traz algo dentro de si que é interessantíssimo. Sempre, quando nos deparamos com algo de que gostamos muito, logo nos perguntamos: “Por que não possuir isso?” Esta pergunta, muitas e muitas vezes, é feita de forma inconsciente. A causa disso é que nós sempre vamos querer acumular aquilo que amamos ou passamos a amar; queremos trazer dentro de nós, sempre, aquilo e aqueles que amamos.
Mas a questão fundamental é esta – e aí está a loucura que Jesus aponta -: nada daquilo que acumulamos poderá de ir conosco ou permanecer eternamente após o término da nossa vida na terra. Segundo a Palavra de Deus, o homem que mandou construir celeiros para armazenar os seus bens não imaginava que iria partir ainda naquela noite e que nada poderia ir conosco e permanecer eternamente neste mundo.
Só há uma realidade que permanece eterna e vai conosco após nossa partida deste mundo: só ficarão, e será isso que poderemos apresentar diante de Deus: os valores e as virtudes que tivermos vivido. Perpetuamos os valores e as virtudes à medida que nos ocupamos com isso, educando as pessoas que estão sob a nossa responsabilidade, para que vivendo, propaguem o amor pelo bem que são e propagam.
O que estamos acumulando em nossa vida? São pessoas e bens materiais ou são valores e virtudes, realidades estas que jamais morrerão? Não nos esqueçamos jamais disso: acumulamos aquilo que amamos; amemos o Senhor de forma concreta e objetiva: sendo homens e mulheres apaixonados pelos valores e virtudes, visto que não há maior valor do que sermos de Deus e termos vindo d’Ele.
Tudo nos será tirado; só permanecerá a melhor parte, aquela que nunca nos será tirada: a vida vivida em Deus e por Deus, fundamentada nos valores e nas virtudes!
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
2ª Explicação do Evangelho
Comentado por Frei Jorge Morente.
Jesus não quis se envolver com problemas de herança, mas não perdeu a oportunidade para mostrar o valor da herança espiritual. Usou como exemplo o comportamento desses irmãos para mostrar para toda multidão que, não são os bens materiais que trazem segurança e felicidade.
Pouco sabemos sobre ele, porém podemos concluir que não lembrou-se dos necessitados, nem quis saber dos miseráveis e famintos. Certamente sentia-se isento de culpa pela péssima distribuição de renda e não se achava responsável pelos desempregados e sem terras que, certamente, já existiam naquela época.
Esta parábola deve servir de alerta para cada um de nós. Ninguém está proibido de trabalhar e de poupar para o futuro, porém é preciso lembrar que o nosso tempo de vida não é proporcional ao volume de dinheiro e de bens que acumulamos.
O rico perante Deus é aquele que não acumula riquezas para si, mas sim para o bem do próximo. Trabalha de sol a sol para o bem comum, não é avarento e muito menos esbanjador. Sabe valorizar seus bens, porque são necessários para a sobrevivência e para uma vida digna.
11.Recenseadores do IBGE visitarão 58 milhões de casas em todo o país
Helen Bernardes Canção Nova Notícias, DF
Nos próximos dias um recenseador do IBGE pode bater à sua porta. Isso porque já começou em todo país o Censo 2010. Até outubro, mais de 190 mil recenseadores vão percorrer 58 milhões de casas, em todos os municípios brasileiros. Assista à reportagemLeia mais
.: IBGE alerta que pesquisa do Censo não é feita por cartas ou e-mails
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com
12 A. Novidade na Psicologia: TIMIDEZ
| ||
O que é timidez? Na prática, todos somos afetados pela timidez em alguns momentos de nossas vidas, uma vez que ela funciona como um "regulador social" para evitar os excessos que transformariam nossa sociedade em um verdadeiro caos. A timidez pode ser situacional ou crônica: Timidez situacional: a inibição se manifesta em ocasiões específicas, e portanto o prejuízo é localizado. Por exemplo, a pessoa não experimenta dificuldades no amor, mas morre de medo de falar em público. A timidez situacional é a mais fácil de ser vencida, pois neste caso o indivíduo já possui mais habilidades sociais do que o tímido crônico, e grande parte do tratamento consistirá no aprimoramento das habilidades já existentes. Timidez crônica: a pessoa experimenta dificuldades em praticamente todas as áreas do convívio social. Ela não consegue falar com estranhos, fazer amigos, paquerar, falar em público, enfim, o prejuízo é generalizado. Nesse caso é necessário um desenvolvimento completo dos recursos necessários para a interação com o mundo. Quando a timidez se torna patológica passa a ser denominada fobia social. A timidez patológica ou fobia social tem todas as características da timidez crônica, porém é ainda mais intensa, fazendo com que a pessoa passe a evitar a maior parte das situações que exijam exposição social (comer em restaurantes, usar banheiros públicos, freqüentar piscinas) e quando submetida a tais situações apresente sintomas como tremores intensos, sudorese, taquicardia náuseas e desconforto abdominal. Com o que não deve ser confundida A timidez não deve ser confundida com: Fobia social, pois ela acarreta maiores prejuízos à vida do indivíduo e seus sintomas são mais intensos e incapacitantes; Antipatia, visto que quando a esfera da timidez é ultrapassada, e a situação de ansiedade é superada o indivíduo pode se mostrar muito afável; Personalidade anti-social, pois a timidez incomoda o indivíduo justamente por ela afetar seu relacionamento com outras pessoas, o que é indiferente para uma pessoa anti-social. Sintomas Inibição e passividade; Auto-Imagem negativa (pensamentos negativos sobre si mesmo e as situações); Baixa auto-estima e autoconfiança Medo de avaliação negativa e de parecer "bobo" diante dos outros; Insegurança (medo de fracassar, de ser rejeitado e parecer ridículo); Preocupação excessiva com as opiniões e julgamentos alheios; Pouco contato visual, baixo volume de voz, rubor e gagueira; Reduzida expressão corporal; Dificuldade de se apresentar; Necessidade constante de inventar desculpas e de recusar convites; Sentimentos de vergonha, tristeza e solidão; Conseqüências mais comunsDificuldade em fazer amigos, círculo social extremamente reduzido; Dificuldade em arrumar parceiros amorosos, início tardio da vida amorosa; Dificuldade em apresentar trabalhos no colégio, faculdade ou serviço; Dificuldade em participar de reuniões e apresentar seu ponto de vista. Tratamento O tratamento para a timidez é a psicoterapia, onde são atacados de maneira sistemática e objetiva os sintomas mencionados anteriormente, promovendo uma alteração na maneira como o indivíduo encara cada situação ao mesmo tempo em que se desenvolvem ou aprimoram-se habilidades sociais. Somente nos casos de fobia social o tratamento medicamentoso é imprescindível. |
-------------------------------------------------------------------------
12. B. Psicologia: Como ultrapassar a
Timidez e Criar Coragem
Christian H. Godefroy
Índice
Como ultrapassar a Timidez e Criar
Coragem..............................................2
TESTE: Qual é o seu tipo de timidez?
......................................................3
Resultados..................................................................................................7
1.° Passo: Identifique o seu inimigo
..........................................................9
EXERCÍCIO: DIVIDA A SUA
PERSONALIDADE...........................9
As quatro causas principais da timidez:
...............................................11
Como atacar a raiz do
problema...........................................................12
Compreender melhor os outros
............................................................12
2.° Passo: Faça um balanço
contabilístico...............................................13
3.° Passo: Elimine as imagens negativas.................................................14
EXERCÍCIO: ANÁLISE DO
CUSTO-BENEFÍCIO..........................15
EXERCÍCIO: DIÁLOGO
INTERIOR.................................................17
4.° Passo: Não está
só!.............................................................................19
EXERCÍCIO: LEVANTAMENTO
.....................................................20
Os outros não se sentem mais à vontade do que você
.........................21
Aperfeiçoe as suas aptidões sociais......................................................22
Uma sensação profunda de
segurança..................................................22
Resumo
....................................................................................................23
Como ultrapassar a
Timidez e Criar Coragem
Quantas vezes já se sentiu a tremer, com o coração a
bater,
com fraqueza nas pernas, ou a corar por ter de
enfrentar um
colega, o seu patrão, um professor, um polícia de
trânsito ou,
simplesmente, alguém do sexo oposto?
A timidez pode paralisar pessoas de qualquer idade.
Pode
causar ansiedade, pesadelos, indigestão e, quando a
ocasião para
se ser forte e afirmativo já passou, remorsos
infinitos.
Pensa que já não há remédio?
Se acha que sim, engana-se. A timidez pode ser tratada.
Talvez
não saiba que a maior parte dos psicólogos que
publicaram
trabalhos sobre este assunto eram, de início, muito
tímidos. Quem
poderá estar interessado na timidez e escrever
centenas de páginas
sobre o assunto senão uma pessoa tímida?
Aqueles que nunca foram tímidos são incapazes de
compreender quanto a timidez pode arruinar as nossas
vidas e
tornar-nos infelizes.
As principais qualidades de uma personalidade
magnética são a
auto-segurança, a confiança e a facilidade de
expressão. Se o
facto de ser tímido o força a esconder-se por detrás
de uma casca,
está a perder a oportunidade de viver as belezas da
existência.
Deite fora a casca e aprenda a viver uma vida cheia
e realizada.
TESTE: Qual é o seu tipo de timidez?
Não se trata de uma brincadeira. Existem vários
graus e
inúmeros tipos de timidez. O teste que se segue irá
determinar a
que categoria pertence.
1. E convidado a ir a uma festa com 30 pessoas e só
conhece
uma delas:
a) Não larga essa pessoa toda a noite.
b) Fala com uma ou duas pessoas que também parecem
estar sozinhas.
c) Vai passando de grupo em grupo, aproveitando a
oportunidade para conhecer pessoas novas.
2. Tem de ir a uma entrevista para um emprego:
a) Não dorme toda a noite antes da entrevista.
b) Tem dificuldade em adormecer, pois está
convencido de
que os outros candidatos têm maiores probabilidades
de
conseguir o emprego.
c) Dorme muito bem, com confiança nas suas
capacidades e
habilitações.
3. Chega atrasado a uma conferência e apercebe-se de
que a
entrada fica de frente para a audiência:
a) Entra sem hesitações.
b) Fica no corredor à espera que apareça outra
pessoa para
entrar com ela.
c) Espera pelo intervalo para entrar.
4. Durante uma discussão de grupo, pedem-lhe que dê
a sua
opinião acerca de um assunto que conhece bem:
a) Sente-se pouco à vontade porque todos estão a
olhar para
si, mas consegue dar uma explicação aceitável.
b) É tomado de surpresa e não consegue exprimir-se
com
coerência.
c) Consegue dar uma explicação clara e concisa, sem
se
atrapalhar.
5. Numa reunião em que os participantes devem
exprimir os
seus pontos de vista:
a) Nunca diz nada porque acha que não tem nada de
importante para dizer.
b) Fala sempre que tem uma sugestão.
c) Antes de falar de forma clara e concisa, diz uma
piada.
6. As opiniões dos seus colegas:
a) Por vezes fazem-no mudar de atitude, para lhes
agradar.
b) Não têm qualquer efeito sobre si.
c) Por vezes não o deixam dormir.
7. Está numa bicha e umas pessoas metem-se à sua
frente:
a) Coloca-se à frente delas automaticamente.
b) Pede-lhes com firmeza, mas também com delicadeza
que
se ponham no fim da bicha.
c) Tem medo de que elas se tornam agressivas e não
diz
nada.
8. Está a discutir um assunto acerca do qual sabe
pouco, com
um grupo de especialistas no assunto:
a) Fica muito impressionado e sente-se pouco à
vontade.
b) Evita dizer muita coisa, porque sabe pouco acerca
do
assunto, mas não se sente inferior porque tem muita
experiência noutros campos.
c) Admite a sua ignorância e mostra que quer
aprender
mais.
9. Encontra-se no meio de um grupo de pessoas um
tanto
pretenciosas:
a) Mostra-lhes que não é nenhum parvo.
b) Tenta ser pretencioso como elas.
c) Fica de tal maneira impressionado que não ousa
dizer
nada com receio de se ridicularizar.
10. O seu chefe culpa-o de ter feito exactamente o
que lhe
tinha pedido para fazer:
a) Pede desculpa e sente-se culpado.
b) Pede desculpa e explica que teve dificuldade em
compreender as instruções que ele lhe deu.
c) Recorda-lhe as ordens que recebeu, delicadamente
mas
com firmeza.
11. Está na sala de espera de um médico especialista
em
doenças venérias:
a) Fica a pensar no que estarão os outros a pensar
de si.
b) Comporta-se como se estivesse noutra qualquer
sala de
espera.
c) Tenta explicar aos outros que não tem esse tipo
de
problema.
12. Usa óculos escuros:
a) Nunca.
b) As vezes.
c) Frequentemente.
13. Quando tem de fazer um discurso ou uma
apresentação:
a) Concentra-se apenas naquilo que vai dizer e não
ouve os
discursos dos outros.
b) Ouve mais ou menos os outros, mas está distraído.
c) Ouve os outros com atenção e adapta o seu
discurso
àquilo que foi dito previamente.
14. Tem a impressão de que os outros:
a) O tratam como igual.
b) O tratam com condescendência
c) Fazem troça de si.
15. Quando alguém o elogia:
a) Sente-se pouco à vontade e diz umas palavras “entredentes”
como resposta.
b) Transfere o crédito para outra pessoa e muda de
assunto
rapidamente.
c) Agradece o elogio.
16. Quando alguém fala mal de si:
a) Não é capaz de responder imediatamente e passa as
2
horas seguintes com remorsos de não ter respondido
nada.
b) Sente-se rejeitado, mal compreendido e acha que
não
gostam de si.
c) Responde imediatamente.
17. Acha que os outros sabem o quanto é tímido?
a) Um pouco.
b) Absolutamente.
c) De todo.
18. Quando alguém que não conhece levanta a voz
perto de si:
a) Sente-se culpado imediatamente.
b) Acha que essa pessoa precisa de aprender a
controlar-se.
c) Ri-se porque, qualquer que seja a razão, não é
consigo.
19. Está de férias e alguém o convida para jantar
com um
grupo:
a) Recusa porque não conhece ninguém e acaba por
comer
sozinho.
b) Recusa a princípio, mas depois sente-se na
obrigação de
aceitar quando a pessoa insiste.
c) Aceita ou recusa dependendo da sua disposição,
sem se
sentir incomodado de todo.
20. A sua timidez:
a) Impede-o de dizer o que pensa.
b) Fá-lo dizer coisas que não são o que pensa.
c) Não o impede de se exprimir.
Resultados
Pergunta Pontos marcados
1 a = 5 b = 3 c = 0
2 a = 5 b = 3 c = 0
3 a = 0 b = 3 c = 5
4 a = 3 b = 5 c = 0
5 a = 5 b = 0 c = 3
6 a = 3 b = 0 c = 5
7 a = 3 b = 0 c = 5
8 a = 5 b = 3 c = 0
9 a = 0 b = 3 c = 5
10 a = 5 b = 3 c = 0
11 a = 5 b = 0 c = 3
12 a = 0 b = 3 c = 5
13 a = 5 b = 3 c = 0
14 a = 0 b = 3 c = 5
15 a = 5 b = 3 c = 0
16 a = 3 b = 5 c = 0
17 a = 0 b = 5 c = 3
18 a = 5 b = 3 c = 0
19 a = 3 b = 5 c = 0
20 a = 5 b = 3 c = 0
Se marcou entre 70 e 100 pontos:
É profunda e obsessivamente tímido. Naturalmente,
desistiu de
tentar vencer a sua timidez, que lhe arruinou a vida
e o impediu
de se realizar, há já muito tempo. Os outros talvez
o achem
simpático embora um pouco distante. Quando está na
presença de
pessoas que não conhece, disfarça a sua timidez,
pondo-se à
distância, o que, infelizmente, o faz parecer
arrogante.
Se marcou entre 40 e 70 pontos:
É decerto tímido, mas consegue escondê-lo
frequentemente.
Tem muita consciência dos seus próprios actos e
esforça-se
constantemente por se exprimir e obter o respeito
dos outros.
Normalmente, isto funciona bem e aqueles que não o
conhecem
são facilmente enganados. Deve ter uma série de “truques”
que
criam a ilusão de estar seguro de si e de ter
coragem. Esconde a
sua timidez.
Se marcou menos de 40 pontos:
Sofre de pequenos acessos de timidez, mas não são
suficientemente frequentes para afectar a sua vida e
aprendeu a
fazer o esforço necessário para ultrapassar os
acessos que possam
causar-lhe problemas. Pode ter-se tornado mais
seguro de si, à
medida que foi amadurecendo, ou talvez os seus
êxitos o tenham
ajudado a melhorar a sua auto-imagem a dar-lhe a
confiança que
lhe faltava. Ou talvez apenas se sinta bem fazendo
aquilo de que
gosta. Seja qual for a razão, só ligeiramente
tímido, de vez em
quando.
1.° Passo: Identifique o seu inimigo
Para lutar contra um inimigo, tem de saber primeiro
quem ou o
que é. Portanto, o objectivo do primeiro exercício é
o de estudar a
sua timidez objectivamente. Durante os próximos dias,
observe a
sua timidez em acção, fria e clinicamente, como se
fosse um
especialista a examinar uma espécie pré-histórica
interessante,
que todos pensavam estar extinta havia milhares de
anos.
EXERCÍCIO: DIVIDA A SUA PERSONALIDADE
1. Ponha-se à vontade, em frente de um espelho e
olhe para si
mesmo com atenção. A pessoa que está à sua frente é
desconhecida
e é a primeira vez que a vê. Observe-a com
curiosidade. Absorva a imagem que tem na sua frente.
Deve
mantê-la sempre em mente.
2. De agora em diante, irá dividir-se em duas
pessoas: um
“actor”, que o leva através das acções diárias e um
“observador”, que se põe à distancia e examina
cuidadosamente cada acção e gesto. Tente ver-se tal
como
se viu ao espelho. Não se perca de vista.
3. Pegue num bloco de notas e tenha-o sempre à mão
durante
as próximas duas semanas.
4. Durante duas semanas, observe-se a levantar-se de
manhã, a
tomar duche, a vestir-se, a tomar o pequeno-almoço e
a ir
para o trabalho. Olhe para si próprio andando pela
rua,
apanhando o transporte, a fazer compras, etc.
5. A certa altura, durante o dia, irá confrontar-se
com a sua
timidez. Mas não imediatamente. Demore tempo a
observar-se a levar a cabo actividades familiares e
mundanas que não exigem grande esforço. Após algumas
horas, o mecanismo de se dividir e de se observar
virá com
naturalidade. E é então que lhe será pedido algo que
o
forçará a tomar a responsabilidade por si próprio.
Pode ser
uma reunião com o seu chefe, um pedido que tem de
fazer a
alguém que não conhece ou a tentativa de obter um
reembolso de um fornecedor, etc.
6. Sempre que sentir um acesso de timidez a
aproximar-se faça
imediatamente a si mesmo as seguintes perguntas e
escreva
as respostas no seu bloco de notas:
Tenho medo de quê, neste momento? De que a pessoa
com quem tenho de lidar me ache ridículo? De não
estar
suficientemente bem vestido? Ou de que a minha
maquilhagem se tenha estragado com a chuva que
apanhei?
De que eles sejam agressivos? De que o meu chefe me
chame ao seu gabinete para criticar o meu trabalho?
Talvez
aquilo que tenho vestido o faça sentir-se pouco à
vontade? E
por aí fora.
Se é realmente tímido, não terá qualquer dificuldade
em
identificar este tipo de perguntas e em
responder-lhes
imediatamente, porque a situação não Ihe é estranha.
No
entanto, esta será a primeira vez que analisa o seu
próprio
comportamento de uma forma objectiva.
7. Todas as noites, passe alguns minutos a estudar
as respostas
que anotou no seu bloco. Transforme os pensamentos
passivos (“O que querem de mim? Sou tímido, pois,
mas a
culpa não é minha...”) em pensamentos activos (“Sou
tímido, pois, mas estou a fazer algo para combater
isso...”)
8. Procure uma solução para cada razão que apontou
sobre a
sua timidez, como por exemplo:
“Senti-me intimidado porque tinha medo de que o meu
chefe me criticasse. Mas que razão teria ele para me
criticar? Fiz algo de errado? Se fiz, como posso
rectificá-lo?”
“Não gosto de andar por este corredor porque está
cheio
de pessoas sentadas a ver o que se passa. E depois?
Devo ter
vergonha da minha aparência? Das minhas roupas? Do
meu
cabelo? Porquê? Que passos concretos posso tomar
para
deixar de ter vergonha? E se é tudo produto da minha
imaginação? E se não está ninguém a olhar para mim?”
As quatro causas principais da timidez:
Se se aplicar, não deverá levar mais do que duas
semanas a
determinar as causas da sua timidez e os tipos de
situação em que
se torna mais tímido. Não se preocupe, não são
tantas assim! Na
generalidade a timidez é causada por:
• Vergonha da nossa aparência física, ou do nosso
corpo, ou das
nossas roupas.
• Medo da agressividade de pessoas desconhecidas, a
fazer
troça de nós ou a ralhar.
• Medo de ser rejeitado por pessoas que consideramos
importantes (na vida privada ou profissional).
• Um sentido de superioridade (ah, pois!) que nos
leva a
aprisionarmo-nos dentro de nós próprios como numa “torre
de
marfim”.
Ao fim de duas semanas a fazer este exercício,
reparará que o
seu poder de observação aumentou. Verificará que
reage de forma
diferente a situações que acha terríveis ou que o
fazem sentir-se
pouco à vontade. Sentirá que fez progressos, sem
saber muito
bem onde.
Como atacar a raiz do problema
Na verdade, o que aconteceu foi que desdramatizou a
sua
timidez. É muito difícil afligir-se com uma situação
que consegue
analisar objectivamente.
Enquanto a sua timidez se manteve como uma forma de
inimigo, vago mas omnipresente, um dragão misterioso
e
assustador que levantava a cabeça nas profundidades
da sua
imaginação de vez em quando, era um pesadelo. Mas,
assim que
conseguiu determinar a raiz do problema, através de
respostas
objectivas a perguntas que aprendeu a fazer a si
próprio, já
caminhou muito em direcção à vitória.
Não está completamente curado, claro! A timidez que
tem
carregado consigo durante 10, 20 ou até 30 anos não
desaparece
assim em duas semanas. Ainda é tímido e poderá ser
sempre um
pouco tímido.
Compreender melhor os outros
Um elemento importante do caminho que acabou de
tomar é a
lucidez que lhe foi automaticamente atribuída. O
papel de
observador que desempenhou nas últimas semanas, não
só lhe
permitiu identificar as suas próprias motivações
como adquirir
alguma sensibilidade para as motivações dos outros.
Não existe
qualquer mistério.
Aperfeiçoando a percepção que tem de si próprio,
também se
livrou da apreensão que o impedia de ver os outros
tal como são,
à luz do dia. Onde antes via uma espécie de papão,
vê agora um
ser humano normal. E agora alguém que lhe parecia
arrogante e
assustador, parece-lhe inseguro, escondendo os seus
complexos
de inferioridade atrás de uma personalidade
agressiva.
Irá precisar de mais algumas semanas de disciplina,
assim
como de uma razoável dose de introspecção e
honestidade. Mas já
passou a parte mais difícil do teste: está apto a
confrontar a sua
timidez.
Mesmo que permaneça um tanto reservado e pouco à
vontade
quando está em foco, durante o resto da sua vida,
não se
preocupe. Ser-se um pouco tímido não é um defeito,
pelo
contrário, a maioria de nós não gosta de pessoas
muito arrogantes,
muito seguras de si, que se impõem aos outros sem
sequer pensar
em que eles podem não gostar. Modéstia, tacto e
sensibilidade são
qualidades que devem ser cultivadas.
2.° Passo: Faça um balanço contabilístico
Chegou o momento de fazer um balanço contabilístico
das
observações de que tomou nota durante o período de
duas
semanas em que tinha a “personalidade dividida”.
Ponha-se à vontade com o seu bloco de notas à mão e
faça as
seguintes perguntas:
• Acha que se conhece melhor?
• Acha que controla melhor a sua imaginação?
• As suas faculdades de observação melhoraram?
• Ri-se mais frequentemente?
• Acha que tem agora menos probabilidade de ser
desastrado
nas suas actividades diárias?
• Acha que conseguiu chegar à raiz da sua timidez?
• Sente-se tão assustado com as pessoas como dantes?
Logicamente, deve verificar uma melhoria
significativa.
Agora, a pergunta que se segue é muito importante.
Se conseguir
responder honestamente na afirmativa, muito bem. Se
este não for
o caso, deve continuar a fazer o exercício da “personalidade
dividida” – volte ao princípio e recomece.
• Tem uma maior compreensão daquilo que motiva os
outros?
3.° Passo: Elimine as imagens negativas
O método precedente foi planeado para o ajudar a
confrontar a
sua timidez e a analisá-la a partir de diversos
ângulos. Foi um
método genérico. Porque não adicionar mais alguns
exercícios,
que são mais precisos e concebidos para ultrapassar
certos
aspectos específicos da sua timidez?
Não tem nada a perder
e tudo a ganhar !
E provável que esteja convencido de que o facto de
ser tímido
faz com que seja um ser inferior. Para combater esta
imagem
negativa que tem de si próprio, abra o seu bloco de
notas e faça o
seguinte exercício.
EXERCÍCIO: ANÁLISE DO CUSTO-BENEFÍCIO
Durante este exercício, vai fazer uma lista das
vantagens e
desvantagens da imagem negativa que tem de si
próprio. Está
convencido de que a sua timidez é prejudicial ao seu
valor como
pessoa. Esta convicção tem as suas vantagens e
desvantagens.
Escreva-as em duas colunas e depois faça o cálculo
da
percentagem de vantagens contra as desvantagens.
Depois faça exactamente a mesma coisa, mas usando a
auto-imagem positiva como base, por exemplo: “O
facto de eu ser
tímido não significa que seja inferior, sou apenas
humano,
vulnerável e sensível.”
Aqui tem um exemplo de algumas das coisas que
poderia
escrever durante este excelente exercício:
Ideia negativa: A minha timidez
desvaloriza-me como pessoa.
As vantagens desta convicção são:
1. Esta atitude força-me a controlar os meus
sentimentos e a
esconder as minhas fraquezas.
2. Se eu esconder bem os meus sentimentos, as
pessoas não
saberão o quanto me sinto mal comigo mesmo e não me
rejeitarão.
33%
As desvantagens desta convicção são:
1. Tentar esconder a minha verdadeira pessoa, apenas
faz
realçar a minha timidez.
2. A minha timidez cria a impressão de que nada à
minha volta
épositivo e de que sou incapaz do fazer seja o que
for.
3. A minha auto-estima é nula.
4. Estou só porque não consigo partilhar os meus
sentimentos
com as outras pessoas.
67%
Imagem positiva: A minha timidez
simplesmente faz parte de ser
humano, sou vulnerável e sensível como
todos.
As vantagens desta imagem são:
1. Posso deixar de me odiar porque não tenho razão
para
duvidar do meu valor próprio.
2. Agora sei que posso curar a minha timidez. Sou
perfeitamente capaz de o fazer.
3. Terei menos medo de falar com os outros, porque
não existe
qualquer razão para pensarem que sou estúpido ou um
fracassado.
75%
As desvantagens desta imagem são:
1. Por causa de tomar riscos com outras pessoas,
arrisco-me a
ser rejeitado.
25%
Mais uma vez aqui, clareza e objectividade são os
melhores
aliados.
Analisando com frieza as vantagens e desvantagens da
imagem
que tem de si próprio, pode exorcizar o demónio que
o tem
assombrado durante tanto tempo. Mas deve lembrar-se
de que a
completa honestidade é essencial para ter esperança
de ser bem
sucedido.
Agora é a sua vez.
EXERCÍCIO: DIÁLOGO INTERIOR
O próximo exercício também foi concebido para o
ajudar a
combater a auto-imagem negativa que tem enraizada em
si. Irá,
mais uma vez, utilizar a técnica da personalidade
dividida, uma
vez que vai fazer perguntas e também dar respostas.
1. Escreva, por dia, três pensamento negativos que o
fazem ser
tímido .
2. Em seguida, procure pensamentos positivos para
contrabalançar estas ideias negativas.
3. Faça-o durante duas semanas.
Seguem-se alguns exemplos do tipo de diálogo
interior que
deve desenvolver. Não deve ter quaisquer problemas
em
utilizá-los como um modelo para identificar as suas
próprias
ansiedades:
Ideia negativa:
“Sinto-me muito atraído por esta pessoa, mas não
sinto que
este seja o lugar adequado para começar uma
conversa.”
Ideia positiva:
“Se tenho vontade de conversar com alguém, o lugar
não tem
importância.”
Ideia negativa:
“Não ouso andar por este corredor porque está sempre
cheio de
pessoas.”
Ideia positiva:
“Devo ser muito egocêntrica para pensar que estas
pessoas não
têm nada de melhor a fazer do que olhar para mim e
criticar-me.”
Ideia negativa:
“Não devia ter de me esforçar por arranjar amigos,
isso devia
acontecer naturalmente por si.”
Ideia positiva:
“Na vida, nada acontece por si. Não há nada de mal
em fazer
um esforço para arranjar amigos e travar amizades
duradouras.”
Ideia negativa:
“Se falo com alguém que não conheço, essa pessoa
pensará
imediatamente que estou a querer alguma coisa dela.”
Ideia positiva:
“Se essa pessoa é incapaz de distinguir entre uma
conversa
amigável e uma proposta interesseira, o problema é
dela.”
4.° Passo: Não está só!
As pessoas tímidas são frequentemente arrogantes.
“O quê?”, oiço-o dizer, “Mas isso não é uma
contradição?”.
Pois é, leu correctamente. As pessoas tímidas são
arrogantes,
porque imaginam – e isto é uma das causas
subjacentes da
timidez – que são únicas, que mais ninguém na terra
é tão tímida
como elas.
Se isso não é arrogância, então o que é?
Engana-se ao pensar que é a única pessoa tímida à
face da
terra, que mais ninguém fica com a boca seca, com o
coração a
bater violentamente e com um nó no estômago quando
tem de
enfrentar uma autoridade.
Para se convencer, faça o seguinte exercício.
EXERCÍCIO: LEVANTAMENTO
Este exercício ira expandir consideravelmente os
seus
horizontes. Tal como o nome indica, vai fazer um
levantamento
entre os seus amigos e conhecidos. Diga-lhes que
está interessado
no assunto e que gostaria que eles o ajudassem a
fazer um
levantamento sobre a timidez.
Copie o seguinte questionário e peça ao máximo
número de
pessoas possível para responder por escrito, com
honestidade.
Pode acrescentar e adaptar quaisquer outras
perguntas que lhe
passe pela cabeça.
Levantamento
1. Alguma vez se sentiu nervoso ao falar com uma
pessoa do
sexo oposto pela primeira vez?
2. Sente que tem de fazer esforço para convidar
alguém por
quem se sente atraído para sair consigo?
3. Fica nervoso e ansioso quando tem de falar em
público?
4. Em que tipo de situações se sente mais tímido ou
pouco à
vontade?
5. Tem sintomas físicos quando tem de fazer um exame
oral
ou ir a uma entrevista para um emprego?
6. Acha que as pessoas tímidas são inferiores?
Que conclusões pode tirar deste exercício?
Este exercício irá provar que um grande número de
pessoas,
mesmo aquelas que parecem ter mais confiança em si
próprias,
uma vez ou outra durante as suas vidas tiveram
sintomas de
timidez idênticos aos seus. Esta descoberta deve
tranquilizá-lo e
ajudar a erradicar a sensação terrível de solidão
que
frequentemente perturba as pessoas tímidas.
De agora em diante, o facto de saber que não está só
representará um grande passo para ultrapassar a sua
timidez por
completo.
Os outros não se sentem mais à vontade do
que você
Lembre-se dos dias em que era um jovem estudante.
Alguma
vez chegou à escola de manhã com os seus trabalhos
de casa
incompletos por não saber a resposta a um problema
de
matemática ou de física? Provavelmente o seu coração
batia
ansiosamente. Timidamente, começava a perguntar aos
seus
colegas se eles sabiam a resposta.
Para seu grande alívio, descobria que os seus
colegas também
não sabiam a resposta. Ninguém tinha conseguido
encontrar a
solução. “Ena, não fui o único!” pensava, e de
repente as suas
ansiedades desapareciam.
É exactamente o que lhe irá acontecer quando se
aperceber de
que não é a única pessoa à face da terra que sofre
de timidez.
Faça os seus exercícios diariamente durante pelo
menos seis
meses, em fases de duas semanas de cada vez. Verá
que a sua
timidez diminui gradualmente, permitindo aos outros
que se
sintam mais à vontade consigo. Esta será uma vitória
a alcançar,
uma vez que você e todos aqueles com quem tiver
contacto irão
beneficiar.
Aperfeiçoe as suas aptidões sociais
Um último conselho para o ajudar a combater a
timidez perante
outras pessoas: leia um livro sobre como aperfeiçoar
as suas
aptidões sociais.
Isto não é uma piada.
Apesar de muitos destes livros estarem
desactualizados e se
referirem a estilos de vida há muito ultrapassados,
os livros mais
modernos contêm um número de conselhos úteis sobre
as atitudes
que deve adoptar e sobre como se deve comportar na
companhia
dos outros. Fornecem respostas às perguntas que
estamos sempre
a fazer a nós próprios mas que tememos perguntar aos
outros,
com medo de parecermos ignorantes ou ingénuos.
Uma sensação profunda de segurança
Não é necessário seguir os conselhos do autor à
letra: use o seu
senso comum. Logo se aperceberá de que o facto de
saber
exactamente o que deve e não deve fazer numa dada
situação – o
que é e não é aceitável – lhe dará uma sensação
profunda de
segurança. Porque, quando está na companhia de
outros, a timidez
é normalmente provocada ou agravada pela sua
ignorância acerca
das formas aceitáveis de comportamento social, por
exemplo,
pelo seu receio de fazer algo estúpido ou de parecer
desastrado e
mal-educado.
Livre-se deste aspecto da sua timidez! É fácil de
eliminar;
então por que não fazê-lo? Descubra como deve
comportar-se nos
seus encontros diários. Em breve adquirirá um grau
de
autoconfiança que o surpreenderá!
Resumo
A timidez que lhe arruinou a vida até agora não é
uma inimiga
invencível. Nem sequer é tão poderosa como pensava.
O método extremamente simples que aprendeu neste
livro
baseia-se em três princípios. O primeiro, consiste
em analisar
objectivamente a sua timidez e os pensamentos
negativos que tem
sobre si próprio. Isto permite-lhe ver o seu inimigo
tal como é.
De seguida, fá-lo lutar contra as ideias adquiridas
que são
frequentemente a causa de raiz da sua timidez.
Através da análise
das vantagens e desvantagens destas ideias
adquiridas,
aperceber-se-á de que é mais lucrativo livrar-se
delas do que
arrastá-las consigo, como se fossem pesos
acorrentados aos pés.
Não é a única pessoa que desenvolve sintomas
psicológicos e
físicos desagradáveis quando se encontra em
determinadas
situações. Pelo contrário – todos os têm até certo
ponto. Junte-se à
raça humana, e deixe de se esconder na torre de
marfim da
timidez.
Finalmente, leia um livro sobre ética social – irá
fornecer-lhe
uma maravilhosa sensação de segurança. Nada há de
melhor para
inspirar a autoconfiança que saber exactamente o que
fazer ou
dizer.
|
15.Calendário Eclesiástico (Festas fixas e móveis)
INTRODUÇÃO
É o calendário oficial da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo adotado, via de regra, em todos os países católicos e também em alguns protestantes. Ele é misto, sendo regulado tanto pelo ano solar como pelo lunar, dando origem às festas móveis. CALENDÁRIO DAS FESTAS MÓVEIS - ANO 2004 a 2010
Observações: 1) A Festa do Sagrado coração de Jesus Comemora-se sempre no 2º. Domingo após Pentecostes 2) * "Paixão", acima, refere-se à sexta feira que antecede a Páscoa. Não confundir com "Domingo da Paixão" (hoje o 5º. Domingo da Quaresma) que é o Domingo que antecede Ramos. Clique aqui para visualizar esta grade. POR QUÊ A IGREJA ESTABELECEU AS FESTAS MÓVEIS? Nos tópicos seguintes iremos estudar por quê a Quarta-Feira de Cinzas e a Páscoa não possuem data fixa de comemoração. Todas as festas da Igreja que tem como ponto de referência a Páscoa, são denominadas festas móveis porque baseadas no calendário lunar (judaico) e adaptadas ao nosso calendário (gregoriano). Comecemos relembrando, em resumo, o significado da Páscoa Judaica e da Páscoa Cristã: PASCOA JUDAICA (breve resumo) - No Antigo Testamento, sabemos que Moisés, sob a guia divina, tornou-se chefe do povo oprimido que encontrava-se sob o jugo dos egípcios, adversários do povo eleito, sob o comando do Faraó que usava de seus poderes terrenos para contrariar os planos divinos. Deus manifesta seu poder através de Moisés, mediante diversos sinais e castigos, mas o coração endurecido do Faraó não acena com nenhum sinal de arrependimento. Durante a libertação do povo guiado por Moisés, Deus institui a celebração da Páscoa através de Moisés e Aarão, mandando dizer a toda a assembléia de Israel que tomasse um cordeiro que deveria ser imolado em data determinada, devendo seu sangue ser tomado, posto sobre as duas ombreiras e sobre a verga da porta da casa. Deus disse ainda que naquela noite passaria através do Egito para exercer sua justiça, ferindo de morte os filhos primogênitos dos Egípcios, mas que passaria adiante das casas marcadas com o sangue do cordeiro. E Deus mandou seu Anjo, e assim foi feito. "Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua" (Ex 12, 14) Desta forma ficou instituída a a festa da Páscoa, comemorada até os dias atuais pelo povo judeu. O extermínio dos filhos dos egípcios testemunha que o povo eleito, libertado, terá que viver daí em diante, no temor de Deus e reconhecido o seu grande benfeitor. (Veja tudo sobre a instituição da Páscoa no Livro do Êxodo, cap. 12) PÁSCOA CRISTÃ (breve esumo) - A instituição da Páscoa Cristã encontra-se na imolação de Cristo. Enquanto na primeira festa de Páscoa Deus liberta o povo da escravidão e proclama a sua Aliança com o povo de Israel, na segunda, o próprio Deus torna-se o Cordeiro Imolado para libertar o povo do jugo do pecado e do demônio. Desta vez, o Sangue de Jesus, do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, definitivamente liberta toda a humanidade com sua Paixão, Morte e Ressurreição. "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado". (I Cor 5, 7) * * * * * * * * * Recordando: Memorizados os aspectos centrais da Páscoa Judaica e da Páscoa Cristã, recordemos que Jesus veio ao mundo em cumprimento das Escrituras e por Seu desígnio foi crucificado justamente no dia da preparação da festa da Páscoa, para que, a partir de sua Paixão, Morte e Ressureição fosse instituída a Nova Aliança. Para que fosse instituída a grande e solene Páscoa, como num reflexo pleno da primeira festa de Páscoa. CONCLUINDO: Como a festa da Páscoa Judaica, coincide exatamente com o dia da imolação de Cristo, estabeleceu-se já naquele momento, por desígnio de Deus, o dia 14 de Nisã (do calendário judaico ou hebraico), como data de referência à comemoração da Páscoa Cristã. (Encontro da Primeira com a Segunda Aliança) Assim, a Páscoa judaica é sempre celebrada na 1ª. lua cheia da primavera do hemisfério norte, na noite de 14 para 15 de Nisã . A Páscoa Cristã ficou fixada como o 1ª Domingo posterior à referida 1ª lua cheia, ou seja, no primeiro domingo após a comemoração da Páscoa dos Judeus. Como o calendário judaico é baseado nos ciclos da lua, explica-se os motivos da variação em nosso calendário, que é solar e por isso, para nós, o Domingo de Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril. Fixado, assim, a festa da Páscoa para determinado ano, todas as outras festas também se movem desde a septuagésima até Corpus Christi, conforme a tabela do início deste artigo. Em síntese: É usado como referência não o nosso calendário, mas sim o judaico. Fixada a data da Páscoa pelo calendário judaico, adaptamos tal data ao nosso para que a partir daí, possamos estabelecer as datas, desde a septuagésima até Corpus Christi, conforme da grade abaixo. Estabelecido o dia da Páscoa, aí sim, todas as outras festas móveis o acompanham. O Carnaval apesar de ser uma festa pagã, também se move com o calendário eclesiástico e é sempre comemorado sete domingos antes do Domingo de Páscoa. As festas são permitidas até a quarta-feira de cinzas, quando inicia-se a Quaresma, tempo de 40 dias de jejum e abstinência em preparação à festa da Páscoa, ou seja, data que celebramos a Ressurreição de Cristo.
Obs: A Festa do Sagrado coração de Jesus Comemora-se sempre no 2º. Domingo após Pentecostes PRINCIPAIS FESTAS FIXAS Como o próprio nome sugere, "festas fixas" são aquelas cujas datas de comemoração não variam, permanecem sempre imutáveis conforme estabelece o Calendário Romano Geral. São tipificadas por festa ou solenidade. As demais comemorações que não pertençam à grade abaixo, por exemplo, de um santo padroeiro, são tipificadas em memória.
|