Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Homenagem aos "Facilitadores e a Turma do Curso de Cerimonial Público e Privado"; Agradecimento à Sra. Prefeita de Aracoiaba; Nossos Facilitadores no Curso; Fotos dos Facilitadores e da Turma do Curso; Conteúdo Programático do Curso; Liturgia Diária; Língua Portuguesa; Pensamento do Dia; Rir é o melhor remédio; Minutos de Sabedoria: Vaticano publica normas para o regresso dos anglicanos; Líderes Mundiais celebram 20 anos da queda do Muro de Berlim; Personalidade e Maturidade...



(Lusmar Paz - Mestre de Cerimônias -Aracoiaba - CE.)
(Foto tirada no Gabinete do Presidente do Círculo Militar de Fortaleza)
 

Homenagem aos “Facilitadores e a Turma”
do “Curso de Cerimonial Público e Privado”,
ocorrido na sede do Círculo Militar de Fortaleza,
Ceará, nos dias 06 e 07 de Novembro de 2009.
 
Dois funcionários da Prefeitura Municipal de Aracoiaba-CE., participaram desse Curso: Lusmar Paz (Mestre de Cerimônias) e Valdson Aquino (Chefe de Gabinete).
Somos gratos à Sra. Prefeita Municipal de Aracoiaba, Dra. Marilena Campêlo Nogueira , pelo apoio e pela apresentação dos nossos nomes para esse tão bem conceituado curso.


NOSSOS FACILITADORES NO CURSO



Somos gratos pelas ricas orientações que recebemos de vocês!
De fato, vocês são autênticos e dinâmicos facilitadores em sala de aula.Parabéns!!!


Contato com os facilitadores: (085) 3205-5050
barretotrb@hotmail.com
carlos.castro@terra.com.br

Em dois dias, recebemos sábias aulas de dois competentes e seguros facilitadores:
Antônio Carlos Pontes Barreto e Antônio Carlos Santiago de Castro.

Somos gratos pelas ricas orientações que 
                                                      recebemos de vocês! 

FOTO OFICIAL DA TURMA


Torquato, Jardel, Aldenir, Givana, Francilda, 
Kátia. Ingrid, Fernanda, Raquel, Wylna, 
Nilto, Valdson Aquino, Machado, 
Lusmar Paz, Matos.




Valdson Aquino - Chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal de Aracoianba.
(Foto tirada no Gabinete do Presidente do Cículo Militar de Fortaleza)






OBSERVAÇÃO:

No final destas postagens vocês verão outras fotos da Turma do Curso de Cerimonial Público e Privado, ocorrido em Fortaleza - CE.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
DO CURSO


1º Dia – SEXTA-FEIRA – 06 de NOVEMBRO



Noções Gerais – 1 hora – Barreto
- Histórico
- Conceituação: Cerimonial, Protocolo, Etiqueta Social.
- Competência do Cerimonial
- Qualificações do Profissional de Cerimonial.

EVENTOS E SOLENIDADES – 1 ¹/² hora – Barreto
- Planejamento, organização e execução.
- Inaugurações e Lançamento de Pedra Fundamental
- Aposição de fotos e Entronização de bustos


SÍMBOLOS NACIONAIS – 1 ¹/² hora – Barreto
- Bandeiras
- Hino Nacional
- Selo e Armas Nacionais



CONVITES – 1 hora – A. Carlos
- Formas de tratamento, modelos e envelopes
- Lista de convidados
- Trajes


ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA- 2 horas – A. Carlos
Decreto nº 70.274


COMPOSIÇÃO DE MESA – 2 horas – A. Carlos


2º Dia – Sábado – 07 de Novembro


- Vídeos de Solenidades – 1 hora – Barreto e A. Carlos
- Visita e Etiqueta Social – 2 horas – Barreto
- Planejamento e Execução


Almoços / Jantares – 1 hora – A. Carlos


- Assessoria de Cerimonial – 1 hora – Barreto
- Chefe, Assistente e Mestre de Cerimônias
- Setores específicos


Exercícios Práticos – 4 horas – Barreto e A. Carlos


- Hasteamento de Bandeiras
- Aposição de fotografia
- Solenidade de Encerramento.


OBSERVAÇÃO:


A turma recebeu uma Apostila  contendo todos esses assuntos; uma apostila menor, contendo os assuntos: Posses no Poder Legislativo; Posses no Poder Executivo; Posses no Poder Judiciário; Lançamento da Pedra Fundamental; Inauguração de Salas e Novas Instalações, Aposição de Retrato em Galeria de Personalidades e Entregas de Comendas(Medalhas).
A turma recebeu também: uma pasta social com a inscrição “Cerimonial”;um caderno de exercícios; uma foto colorida da turma; um convite para a solenidade de entrega de certificados e o Diploma devidamente preenchido e assinado pelos dois facilitadores.

LITURGIA DIÁRIA

Segunda-feira, dia 09/11   e Terça-feira,dia 10/11

Segunda-feira – 09/11/2009

Basílica de Latrão

Comentário Inicial da Liturgia:
A Igreja nos apresenta hoje a Festa da Dedicação da Basílica de Latrão. A basílica lateranense, catedral da Igreja de Roma, fundada pelo Papa Melquíades (311-314), é considerada a mãe de todas as igrejas. Comemora-se em todas as comunidades de rito romano sua dedicação ao divino Salvador.

Comentário das leituras:
O templo sagrado, onde a comunidade se reúne para celebrar, é símbolo da presença de Deus. Jesus ressuscitado é o novo templo onde Deus se manifesta.

Leitura: Ezequiel 47,1-2.8-9.12  Salmo: 45(46) Evangelho: 2,13-22

Terça-feira – 10/11/2009
São Leão Magno – Papa e Doutor

Comentário Inicial da Liturgia:
Leão (Itália,séc, V), bispo de Roma, mereceu o título de Grande (Magnus) pela grandeza de sua obra e de seu magistério. Durante os 21 anos de pontificado (440-461), realizou a unidade da Igreja, dialogando com o Ocidente e o Oriente.

Comentário das Leituras:
Um dia, os justos brilharão como centelhas e reinarão sobre os povos. O serviço da evangelização não visa à obtenção de prêmios, méritos ou promoções.

Leitura: Sabedoria 2,23-3,9 Salmo: 33(34) Evangelho: Lucas 17,7-10


LÍNGUA PORTUGUESA

1. Nunca diga : menas verdade. Menos não tem feminino.
Ex. Menos verdade; não foi assim.

2. Evite dizer: estou meia desconfiada.
O certo é: meio desconfiada. (Um pouco desconfiada). Meio aí é advérbio; não tem feminino.
Só diga meia, quando for metade.
Ex.: A janela está meia aberta; (a metade aberta).

3. Não diga: é necessário a tua presença. Esta palavra tem feminino.
Diga: é necessária a tua presença.
Se não houver o artigo antes, então você diz necessário. É necessário tua presença.
A mesma regra serve para a palavra proibido. É proibida a tua presença aqui. É proibido tua entrada aqui.

4. O verbo haver é impessoal, quando indica tempo.
Diga: Houve festas e não, houveram festas.
O verbo existir, porém é pessoal, isto é, pode ser conjugado. Ex.: Existem fatos que comprovam isso. Não diga: existe fatos. Assim, você dá um erro de concordância.

5. Os verbos que indicam fenômeno da natureza são impessoais. Chover, trovejar, nevar, etc. Se são usados no sentido que não é real, isto é, sentido figurado, então podem ir para o plural. Ex.: choveram bênçãos do céu sobre o Brasil.

6. Não confunda: poder e puder.
Ex.: Querer é poder. Se eu puder, irei. Puder indica futuro.

PENSAMENTO DO DIA

Nunca houve uma noite ou um problema que pudesse derrotar o nascer do sol ou a esperança.

RIR É O MELHOR REMÉDIO

O Padre está andando no deserto e vê um leão se aproximar. O padre se ajoelha e reza para que a fera não faça mal. Depois de um tempo, olha para o leão e fica admirado por vê-lo rezando.
- Você é católico? – pergunta o padre.
- Não – responde o leão. – Mas sempre rezo antes das refeições.
A. de Carpentier, Holanda.

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Telefonema desesperado recebido pela Redação de um grande jornal:
- Pelo amor de Deus, me informem onde posso conseguir dez mil baratas.
- Mas por que o senhor precisa de dez mil baratas?
- É que está terminando meu contrato de aluguel e aqui está escrito que eu tenho de devolver a casa exatamente como a encontrei.
Adelmir Paulo Dias, Ribeirão Preto(SP)

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MINUTOS DE SABEDORIA

Cada um recebe de acordo com o que dá.
Se você der atenção e carinho, há de ver-se cercado de afeto e amor.
Ninguém se aproxima do espinheiro, por causa dos espinhos, nem do lodo, porque suja.
Mas todos apreciam permanecer perto das flores, que espalham beleza e perfume.
Cada um recebe de acordo com o que dá.

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“Bons alunos se preparam para receber um diploma, alunos fascinantes se preparam para a vida.”
 Dr. Augusto Cury

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“A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade de inestimável valor; é o próprio Filho de Deus que a oferece.”
São João Maria Vianney



Vaticano publica normas para o regresso dos anglicanos

Da Redação, com agências


O Vaticano publicou nesta segunda-feira, 9, a Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus, que apresenta as normas para o regresso dos grupos anglicanos à Igreja Católica, assim que os mesmos o solicitem.

O documento havia sido anunciado no dia 20 de outubro pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada. Na ocasião, ele destacou os “numerosos pedidos” de grupos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam “entrar em comunhão plena e visível” com Roma.

A Constituição Apostólica introduz uma estrutura canônica que possibilita uma “reunião corporativa”, estabelecendo ordinariatos pessoais. Sendo assim, os fiéis anglicanos poderão entrar na Igreja Católica e preservar os elementos específicos de sua liturgia e espiritualidade.

Sacerdotes

Este modelo prevê que os sacerdotes anglicanos já casados poderão tornar-se sacerdotes católicos, enquanto os bispos não deverão ser casados.

O documento cita a Encíclica Sacerdotalis Caelibatus, de Paulo VI (1967), em que se admitia “o estudo das condições peculiares de sacerdotes casados, membros de Igrejas ou comunidades cristãs ainda separadas da comunhão católica, os quais desejando aderir à plenitude desta comunhão e nela exercer o sagrado ministério, forem admitidos às funções sacerdotais”.

Isso não significa uma mudança na disciplina da Igreja Católica quanto ao “celibato” dos padres. O Papa Bento XVI afirma que a regra será a admissão de “celibatários” como padres, no futuro, embora admita que se possa solicitar a admissão de homens casados, verificando “caso por caso”.

O entendimento foi conseguido de comum acordo com a Comunhão Anglicana e trata-se de um desenvolvimento do caminho ecumênico que a Igreja Católica está decididamente intencionada a prosseguir na estrada traçada pelo Concilio Vaticano II.

Quanto aos seminaristas, serão formados “juntamente” com os da Diocese, especialmente nas áreas doutrinais e pastorais, mas prevê que os futuros padres dos ordinariatos pessoais agora criados tenham uma formação no “patrimônio anglicano”.

Diálogo ecumênico

A Congregação para a Doutrina da Fé publicou um conjunto de normas complementares, que irão guiar a implementação desta Constituição. Para o Vaticano, este documento de Bento XVI abre “uma nova avenida para a promoção da unidade dos cristãos”, assegurando, ao mesmo tempo, a “legítima diversidade” na expressão da fé comum.

É sublinhado que não se trata de uma iniciativa da Santa Sé, mas de um “resposta generosa do Santo Padre às legítimas aspirações destes grupos anglicanos”.

Líderes mundiais celebram 20 anos da queda do muro de Berlim




Angela Merkel e Mikhail Gorbachev caminham ao longo da Ponte de Bornholmer, em Berlim, durante a comemoração do 20º aniversário da queda do muro.
Líderes mundiais se reuniram na capital alemã nesta segunda-feira, 9, para comemorar o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim, que levou à reunificação da Alemanha e acelerou o fim da União Soviética.

Imagens da noite histórica de 9 de novembro de 1989 - quando os berlinenses do Leste presos atrás da barreira de concreto de 3,6 metros de altura correram aos postos de fiscalização para forçar a abertura deles - dominaram a cobertura da TV e dos jornais alemães na última semana.


Como parte das comemorações de segunda-feira, mil peças gigantes de dominó foram colocadas ao longo do trecho de 1,5 quilômetro do caminho original do Muro, perto do Portão de Brandenburgo.


Elas serão derrubadas na noite desta segunda, na presença dos líderes atuais da Grã-Bretanha, da França e da Rússia, numa encenação simbólica do dia histórico.

"A sua majestade consiste não na presença de uma estrutura, mas na ausência dela", disse o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, em trechos já divulgados do discurso que pronunciaria na noite de segunda. "O muro se foi. Duas Berlim são uma. Duas Alemanhas são uma. Duas Europas são uma".


Milhares de turistas viajaram a Berlim para participar do evento. Personalidades da época, como o ex=presidente da antiga União Soviética, Mikhail Gorbachev, e o ex-líder sindicalista polonês Lech Walesa, também estão presentes.


Gorbachev, o ex-chanceler alemão Helmut Kohl e o ex-presidente norte-americano George Bush (pai), que lideravam seus países em novembro de 1989, apareceram num anúncio de jornal de página dupla na Alemanha.


"Nenhum muro jamais é forte o suficiente para sufocar o espírito humano," disse Bush ao posar para foto com os dois.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, também está em Berlim e nesta segunda vai se encontrar com a chanceler alemã, Angela Merkel, a primeira líder alemã a crescer atrás do Muro, na Alemanha do Leste, comunista. Merkel, que trabalhava como pesquisadora na Berlim Oriental há 20 anos, chamou a queda do Muro de "o dia mais feliz na história recente da Alemanha".



Apoiada pela União Soviética, o governo da Alemanha Oriental começou a erguer sua "barreira de proteção antifascista", nas primeiras horas de 13 de agosto de 1961, para pôr fim a uma fuga em massa de seus cidadãos para Berlim Ocidental, capitalista.


Inicialmente, havia uma cerca temporária de arame farpado. Aos poucos, ela foi se tornando uma barreira imponente que cercava os três setores ocidentais da cidade e era patrulhada por guardas de fronteira que tinham ordens de atirar em qualquer pessoa que tentasse fugir.


De acordo com um estudo publicado este ano, ao menos 136 pessoas morreram no Muro de Berlim entre 1961 e 1989 enquanto tentavam fugir.


Outras milhares de pessoas conseguiram escapar das minas, dos cães de guarda e das torres de vigilância, usando artifícios como túneis e compartimentos ocultos em carros para chegar ao Ocidente.


O Muro caiu depois que o membro do Politburo e porta-voz Guenter Schabowski disse numa entrevista coletiva que os cidadãos da Alemanha Oriental poderiam atravessar as fronteiras imediatamente.


Ele não sabia que a decisão não deveria ser anunciada antes das 4h da manhã seguinte. Visto por milhares de pessoas na televisão, ele provocou uma corrida à fronteira que, despreparados, os guardas orientais foram incapazes de conter.


Para algumas pessoas, a reunificação do país em 1990 permanece um ponto dolorido. Uma pesquisa com mais de mil alemães para o diário Leipziger Volkszeitung indicou que um em cada oito gostaria que o Muro fosse reerguido. Os números são quase iguais no Leste e no Oeste.


Imagem de Destaque

Personalidade e maturidade

É muito comum a confusão que se faz com os termos
O que podemos entender sobre personalidade? Existem muitas linhas de estudo na psicologia e cada uma delas mostra um “conceito” sobre o que é personalidade. Em linhas gerais, personalidade é definida pela totalidade dos traços emocionais e de comportamento de um indivíduo, ou seja, seu caráter. Seria como se traduzíssemos aquele jeito de ser da pessoa, o modo de sentir as emoções ou agir do outro.

É muito comum a confusão que fazemos com tantos termos utilizados nos meios de comunicação, entre amigos, nos bate-papos, feitos até mesmo de forma inadequada. Já pensou quanta coisa você já ouviu dizer? Temperamento, personalidade e caráter são palavras utilizadas com frequência há muito tempo, mas quase sempre de forma confusa ou mesmo errônea.

Mas, então, qual a diferença entre temperamento e personalidade?

Temperamento representa a peculiaridade e intensidade individual dos afetos psíquicos e da estrutura dominante de humor e motivação. Foi um dos primeiros estudos na medicina sobre a correlação entre os humores corporais com as reações humanas, divididos entre fleumático, colérico, sanguíneo e melancólico. Entende-se ainda como uma disposição inata e particular de cada pessoa, pronta a reagir aos estímulos ambientais; é a maneira interna de ser e agir de uma pessoa, geneticamente determinado.

Personalidade é formada durante as etapas do desenvolvimento psico-afetivo pelas quais passa a criança desde a gestação. Para a sua formação incluem tanto os elementos geneticamente herdados (temperamento) como também os adquiridos do meio ambiente no qual a criança está inserida.

Existe uma citação bibliográfica que comenta a complexidade de compreender os aspectos do comportamento humano, que vale a pena compartilhar: “Compreender os aspectos e a dinâmica da personalidade humana não é tarefa simples, vista a complexidade e variedade de elementos que a circundam, gerados por diversos fatores biológicos, psicológicos e sociais. Com relação aos aspectos sociais, quanto mais complexa e diferenciada for a cultura e a organização social em que a pessoa estiver inserida, mais complexa e diferenciada será a personalidade. Do ponto de vista biológico, a pessoa já traz consigo, em seus genes, diferentes tendências, interesses e aptidões que também são formados pela combinação dinâmica entre diversos fatores hereditários e uma infinidade de influências sóciopsicológicas que ela recebe do meio ambiente” (FERNANDES FILHO, 1992).

A personalidade é única, adaptável, mutável, dinâmica e ligada numa estrutura biopsicossocial. Mesmo que tenhamos traços parecidos com os de outra pessoa, somos únicos, porque vivemos de forma diferenciada cada fase de nossa vida, somos apresentados a estímulos (escola, lazer, religião, etc.) de uma forma particular, e isto, em sua totalidade, nos dá esta vivência.

Alguns fatores, chamados de hereditários, determinam nossa forma de ser desde nossa concepção. Estatura, reflexos, temperamento e toda a herança genética dos pais colaboram com a personalidade. Mas, convivendo em sociedade, temos nossa personalidade influenciada por aspectos ambientais, ou seja, aqueles ligados à cultura, hábitos familiares, grupos sociais, escola, responsabilidade, moral, ética, entre outros. Tais experiências vivenciadas pela criança, vão, portanto, formando sua personalidade.

Alguns aspectos diferenciam o que se percebe que está relacionado ao temperamento e à personalidade.

Temperamento

É biologicamente determinado.
Características temperamentais podem ser identificadas já cedo, na infância.
Diferenças individuais com características temperamentais como ansiedade,
extroversão-introversão, também são observados em animais.
Apresenta-se como “estilos de pessoa”; estilo do melancólico, colérico, etc.

Personalidade

É fruto de um ambiente social.
É moldada durante os períodos do desenvolvimento infantil.
É a prerrogativa de seres humanos.
Contém aspectos do comportamento.
Refere-se à função de integrativa do
comportamento humano.

Ao passo que as características temperamentais podem ser identificadas, já cedo, na infância, a personalidade é moldada durante os períodos de desenvolvimento infantil. Através do caráter de cada um, que é composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão consistente de respostas para várias situações, que incluem aqui as atitudes e valores conscientes, o estilo de comportamento (timidez, agressividade e assim por diante) e as atitudes físicas (postura, hábitos de manutenção e movimentação do corpo), notamos o desenvolvimento humano. Ou seja, o caráter é a forma com que a pessoa se mostra ao mundo, com seu temperamento e sua personalidade; é a expressão do temperamento e da personalidade por meio das atitudes de uma pessoa. Quando conhecemos o caráter do outro, notamos claramente a manifestação da personalidade e o temperamento da pessoa; conhecemos, então, aquilo que essencialmente determina os atos de uma pessoa.

A maturidade se faz na personalidade quando o indivíduo é capaz de:
Compreender sua história familiar, aceitando-a e convivendo com ela.
Compreender suas emoções: saber distinguir entre certo e errado, sobre o que devo ou não fazer, sobre o fim de um relacionamento ou aquela paciência que se desenvolve entre os casais, entre as pessoas que se amam.
Administrar suas responsabilidades e ter senso crítico sobre aquilo que assume, seja no trabalho, nos relacionamentos, no ambiente social do qual participa.
Aceitar-se tal como você é: com seus talentos, com suas limitações, com sucessos ou insucessos, com as habilidades ou limitações físicas; isso permite conviver e desenvolver aquilo que for necessário.
Autoconhecimento: chave para que todos nossos conteúdos se integrem e que nossa vivência social se torne mais adequada em cada momento de nossa vida.
Para tudo isso, não há uma fórmula mágica, mas as experiências sociais, religiosas, vivência de modo geral, auxiliarão de modo particular esse processo. E assim a maturidade, nossa percepção, crescerá gradualmente.
Elaine Ribeiro – Psicóloga

O PURGATÓRIO



                                              
                                                 O mês de novembro é dedicado às Almas do Purgatório. A doutrina da Igreja Católica sobre o Purgatório compreende três pontos: 1º  O Purgatório existe; 2º Nele as almas serão purificadas; 3º Os fiéis da Igreja militante, podem, pelas orações e obras meritórias, aliviar as penas das almas do Purgatório.

                                                 1º.  O purgatório existe deveras - Deus revelou esta verdade no Antigo Testamento. “ É um pensamento santo e salutar orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados”. (2  Macab.  12,  46). Destas palavras devemos deduzir que já no Antigo Testamento se acreditava num lugar expiatório, em que as almas dos defuntos eram detidas, até que fossem absolvidas dos pecados.
                                                 Jesus Cristo fala de pecados que “não serão perdoados nem aqui, nem no outro mundo”. (Mt.  12,  13). Logo, para certos pecados, há possibilidade de serem perdoados ainda no outro mundo. O lugar onde estes pecados serão expiados, é o Purgatório.
                                                 A Igreja ensina, com toda a precisão, a existência do Purgatório. Assim, escreve São Gregório Magno: “Sei que alguns devem fazer penitência ainda depois desta vida, nas chamas do Purgatório”. –  “Uma coisa é esperar o perdão – diz São Cipriano – e outra entrar na eterna glória;  uma coisa é ser metido no cárcere e dele não sair, enquanto não for pago o último ceitil, e  outra coisa é receber imediatamente a recompensa da fé e da virtude; uma coisa é penar muito tempo e purificar-se nas chamas do Purgatório e outra coisa é ter removido todos os pecados, pelo martírio”.
                                                 Os Concílios ecumênicos de Cartago, Lyon, Florença e Trento definiram bem claramente a fé na existência do Purgatório. Nas antiqüíssimas orações litúrgicas, a Igreja pede a Deus que “absterja as manchas que ainda aderirem às almas dos fiéis defuntos” – que “delas se compadeça e lhes conceda o lugar da paz e da luz” – "que as tire das tristes moradas e as faça gozar da sorte dos justos”.
                                                 Esta doutrina da Igreja está muito de acordo com a razão. Se é certo que no céu entrarão somente as almas purificadas; se é certo que poucos homens na hora do trânsito estão isentos da mais leve culpa, certo é também que, com pouquíssimas exceções, os homens ficariam sempre excluídos do céu, se não houvesse na eternidade um lugar de expiação, salvo se Deus, na sua misericórdia, perdoasse sumariamente todos os pecados e as respectivas penas na hora da morte, o que não acontece. Na eternidade Deus “dará a cada um a paga, segundo as suas obras”. (Mt. 16, 27). Negar a existência do Purgatório equivaleria à exclusão do gênero humano quase inteiro da eterna bem-aventurança, o que seria contra a fé e a razão.
                                                 2º.   No Purgatório serão purificadas as almas dos justos -  O Purgatório é um lugar, onde não prevalece a misericórdia, mas a justiça divina. As penas das almas devem ser de natureza a satisfazerem plenamente à justiça divina. É claro que devem estar em proposição exata com a gravidade da ofensa, que Deus pelo pecado sofreu. Quem poderá aliviar a gravidade da ofensa, que uma pobre criatura se atreva a fazer ao Criador ? “Terrível é cair nas mãos de Deus vivo” . (Hebr. 10,  31).
                                                 O Purgatório é um lugar de penitência, que igual não tem aqui na terra. A razão é clara. Toda a penitência feita aqui, por mais rigorosa que seja, tem por fim preservar o homem da penitência futura na eternidade. Se assim é, a penitência a fazer-se na eternidade deve ser extremamente dolorosa. Se os maiores Santos castigavam o corpo com tanto rigor; se os primeiros cristãos prontamente tomavam sobre si as disciplinas mais duras e humilhantes, não era para outro fim, senão para deste modo se livrarem das penas temporais na eternidade. Se os rigores dos Santos, se as penitências públicas que estavam em uso no tempo da Igreja primitiva, não suportam comparação com as penitências do Purgatório, forçoso é concluir que estas devem ser mui dolorosas.
                                                 3º.   Natureza das penas -  O Purgatório é um lugar de purificação, que assustaria, porém, os maiores penitentes, os mais dedicados amigos da Cruz. Por quê ? Porque a purificação realizada no Purgatório é inteiramente diferente daquela que Deus costuma aplicar nesta vida. A purificação feita aqui é meritória, em atenção à Paixão e Morte de Jesus Cristo.  A purificação, porém, no Purgatório é um sofrimento que não oferece o menor merecimento; são penas de que a alma, contra a vontade de Deus, se tornou merecedora pelos pecados. Davi pediu a Deus: “ Senhor, não me arguas em teu furor, nem me castigues na tua ira”;  isto, segundo a explicação de Santo Agostinho, quer dizer: Assisti-me, ó meu Deus, para que não mereça vossa ira, isto é, as penas do purgatório.
                                                 Quem são aquelas almas que penam no Purgatório ?  Pela maioria não são nossas conhecidas, mas entre todas nenhuma há que nos seja estranha. Todas elas, sem exceção alguma, são unidas a nós pelo laço da graça santificante: são portanto nossas irmãs em Jesus Cristo. Como não negamos o nosso socorro ao nosso irmão grandemente necessitado, não devemos negá-lo às pobres almas, que sofrem incomparavelmente mais, sem a possibilidade de melhorar a sua sorte, ainda mais, quando temos em nossas mãos meios poderosos para aliviar-lhes as dores. Não haverá entre as almas uma ou outra, que nos deva  interessar mais de perto ?   Descendo em espírito às trevas do Purgatório, lá não descobriremos talvez as almas de nossos pais, parentes, amigos e benfeitores ? A caridade, a gratidão não exigem de nós, que lhes prestemos o nosso auxílio ? Não têm elas direito à nossa intervenção, ainda mais quando as penas lhe foram causadas por pecados que cometeram talvez por nossa culpa ? 
                                                 É natural e justo que devemos expansão à nossa dor, quando um dos nossos queridos entes nos é arrebatado pela morte; o verdadeiro amor, porém, exige de nós alguma coisa mais. Cumpre que unamos as nossas lágrimas ao sacrifício de Jesus Cristo no Gólgota; cumpre que a nossa dor seja uma dor ativa, como ativa foi também a dor que Jesus Cristo sentiu junto ao túmulo do amigo Lázaro. A nossa dor pela perda dos nossos pais, parentes e amigos não se deve limitar a manifestações exteriores. Por mais ricas que sejam as coroas depositadas nos túmulos dos nossos mortos; por mais vistosos que se apresentem os monumentos que lhes erigimos sobre os restos mortais, não preservam o corpo da decomposição, nem defendem a alma contra os tormentos do Purgatório. Não querendo fazer-nos culpados de ingratidão e inconsciência, é mister que empreguemos os meios que a Igreja tão generosamente nos oferece, como sejam: a recepção dos santos Sacramentos, em particular a SS. Eucaristia, o santo sacrifício da Missa, obras de penitência e caridade, as santas indulgências, etc. Um Pai Nosso rezado com devoção e humildade pelas almas, vale mais que muitas coroas; uma santa Missa celebrada pelo descanso eterno de uma alma, aproveita-lhes infinitamente mais que um suntuoso monumento, porque a santa Missa é o sacrifício expiatório por excelência.
                                                 O espírito pagão, que, com sua ostentação vaidosa e balofa, se infiltrou em todas as camadas da nossa sociedade, procura também se insinuar no santuário, o que em grande parte já conseguiu. Como são diferentes os enterros de hoje, daqueles que os primeiros cristãos faziam nas catacumbas !  Naquele tempo havia muita devoção e pouca flor; hoje há pelo contrário, uma imensidade de flores e coroas e pouca ou nenhuma devoção. Os primeiros cristãos levavam os defuntos ao cemitério, cantando salmos e recitando orações; os cristãos de hoje acompanham os enterros por simples formalidade, sem lhes vir a idéia de rezar uma Ave Maria sequer pelo descanso do falecido; os primeiros cristãos confiavam os defuntos com muito carinho à terra, como uma semente preciosa da futura ressurreição gloriosa; os enterros de hoje são quase destituídos por completo de tudo que possa lembrar as verdades eternas.
                                                 Como é bela a devoção às almas do Purgatório! Agradável a Deus, proveitosa às pobres almas, é utilíssima a nós mesmos. Não fechemos o nosso ouvido aos gemidos dos nossos irmãos, que padecem no Purgatório. Eles levantam as mãos para nós, suplicando o nosso auxílio. Talvez sejam nossos pais; um pai amoroso, que nos dedicava os seus cuidados, dia e noite;  talvez a mãe, que nos amava tão ternamente; irmãos, cuja morte tanto nos entristeceu;  filhos, que eram o encanto da nossa vida; o esposo, sempre tão dedicado e fiel cumpridor dos deveres; a esposa, a fiel companheira, o anjo do lar. Todos sofrem, sofrem penas amargas, impossibilitados de melhorar a sorte. A nós se dirigem suplicantes:  “Compadecei-vos de mim, ao menos vós, que sois meus amigos, porque a mão do Senhor me tocou” . (Job.  19,  21).
Reflexões:
Há pessoas que não temem o Purgatório e tampouco cuidam de dar a Deus a necessária satisfação das suas culpas. Dou-me por muito satisfeito, assim dizem, se Deus não me condenar. Outros há que confiam nas orações e sufrágios dos parentes e amigos ou nas santas Missas, para cuja celebração providenciaram no testamento. Aqueles se convençam de que impunemente ninguém ofende a Deus e que o pecado leve é caminho seguro para culpas graves.  Os outros leiam e ponderem as seguintes palavras de Tomás a Kempis: “ Não te fies demais nos amigos e parentes e não proteles tua salvação para mais tarde; mais depressa que pensas, se esquecerão de ti os homens. – É melhor providenciar em tempo e despachar já de antemão boas obras para a eternidade, do que confiar no auxílio de outros depois da morte. Se não providenciares em teu interesse quem o fará por ti?”.  Só por estas palavras, não deveríamos nós,  tomarmos consciência quanto à nossa responsabilidade em elevar diariamente nossas orações e sacrifícios,  mandar celebrar missas pelo menos às almas dos nossos parentes e amigos que partiram para a eternidade? Aproveitemos o pouco tempo que nos resta para socorrer as almas do purgatório, pois nós também precisaremos em breve desse precioso auxílio, especialmente da intercessão das almas que de lá forem libertadas com a nossa ajuda.  

Fotos da Turma do Curso 
de 
Cerimonial Público e Privado
Fortaleza - Ceará






 



 
 
 
 



 
 
 
 

 
Gostaria de ter colocado todas as fotos da turma neste blog, porém, algumas delas não tinham nitidez nas imagens. Apresento minhas desculpas.
Um forte abraço pra todos vocês !
O amigo,

Lusmar Paz
Aracoiaba - CE.

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