PENSAMENTO DA SEMANA
"No respeito à natureza, a preservação da vida,
a transformação da terra."
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BATISMO DO SENHOR
É importante ressaltar esse fato. Jesus, o próprio Deus, o mesmo Deus que instituiu o Sacramento do Batismo, fez questão de ser batizado. João não se considerava digno sequer de desatar-lhe a sandália, mesmo assim, Jesus insistiu para ser batizado por João.
Convém lembrar que o batismo de João não é o mesmo Batismo-Sacramento, que foi instituído por Jesus e que nos faz cristãos. Trata-se do batismo de penitência, com que o Batista preparava o povo para a chegada do Messias.
Jesus tinha bons motivos para receber o batismo. Certamente não para converter-se ou tornar-se cristão. Com seu batismo, Jesus manifestou sua aprovação ao trabalho de João. Com seu exemplo, quis valorizar o Sacramento que ainda iria instituir.
O gesto humilde de Jesus, aguardando sua vez para ser batizado é uma cena que não pode ser apagada da nossa memória. Deve ficar gravada em nossa mente para nos questionarmos: Se receber o batismo era, para Jesus, algo importante, imagine então a importância do batismo para nós e nossos filhos.
Batismo é coisa séria, é o sacramento que nos incorpora a Cristo, que nos torna membros da Igreja, templos do Espírito Santo, filhos de Deus e herdeiros do Céu. Portanto, o batismo não pode ser encarado como um simples ato social.
Não podemos batizar só por tradição ou só por batizar. Pais e padrinhos devem estar conscientes de que, naquele momento, seus filhos estão recebendo um Sacramento que nosso Deus também fez questão de receber.
Antes de iniciar sua vida pública, num ato de humildade, Jesus quis ser batizado. Era vontade de Deus que Jesus fosse batizado por João, mesmo que, diante dos homens, Ele fosse confundido com um pecador.
Jesus se mistura com os pecadores, recebe o batismo e o Pai proclama sua filiação divina diante da multidão. A atitude humilde e obediente de Jesus é publicamente recompensada através destas palavras: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer".
No momento do batismo de Jesus, aparecem claramente as três pessoas, distintas, da Santíssima Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Filho é batizado, o Pai apresenta seu Filho e dá testemunho dizendo: "Este é o meu Filho!" E o Espírito Santo desce sobre Jesus em forma de pomba.
Isso não quer dizer que Jesus tenha recebido o Espírito Santo no batismo, como nós o recebemos. O Espírito Santo habitava nele, em plenitude, desde o instante de sua concepção divina. Assim que foi batizado, o Filho de Deus iniciou a sua missão de paz entre os homens. Essa é a lição que nos deixou o Messias, essa é a missão do cristão batizado: em nome da Santíssima Trindade deve promover a paz e evangelizar… deve levar aos povos a Boa Nova.
(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br - autor: Jorge Lorente)
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(Rio Jordão - Neste rio, Jesus foi batizado)
Resposta do Cônego José Luiz Villac - O autor da pergunta faz bem em colocar a questão no campo da alteração dos costumes, porque o aspecto da imoralidade dos trajes é de si tão evidente que dispensaria qualquer comentário. Em todo caso, como hoje até os pontos mais óbvios deixaram de sê-lo, convém dizer aqui uma palavra de esclarecimento sobre o assunto.
Quando vamos a uma igreja, e portanto vamos nos apresentar de modo muito especial diante de Deus, para prestar-Lhe nossas homenagens (nosso culto), ou para pedir-Lhe graças, é claro que não podemos estar vestidos de modo oposto aos princípios de moralidade por Ele estabelecidos já no Paraíso Terrestre, quando velou a nudez de nossos primeiros pais, vestindo-os com túnicas de peles (Gn 3, 21). E também nos Mandamentos da Lei de Deus (o 6º, “não pecar contra a castidade”, e o 9º, “não desejar a mulher do próximo”). E ainda às normas concretas introduzidas pela Igreja, consignadas em todos os Tratados de Teologia Moral que, ao abordar a virtude da Castidade e o 6º Mandamento, determinam em que medida certas partes do corpo devem ser veladas pelo traje e não expostas em razão do estímulo que exercem sobre a sensualidade.
Mas o problema hoje deve ser visto dentro de um panorama mais vasto: não são apenas os indivíduos isolados que desrespeitam as normas da Igreja, mas é toda uma sociedade que perdeu a noção do sacral (sagrado) e está imersa numa atmosfera de secularismo, da qual Deus está parcial ou totalmente ausente ou, mais precisamente, da qual foi expulso!
Expliquemos melhor o sentido de secularismo. Esta palavra deriva obviamente de século, e é tomada aqui no sentido de o presente século (o mundo atual), por oposição ao século futuro, que é a vida eterna no Céu. É contra os princípios, as normas e os costumes deste século que São Paulo nos advertia ao dizer: “Não vos conformeis a este século” (Rom 12, 2). Isto é, não modeleis vossa vida, vosso modo de proceder, de vestir etc., segundo os princípios deste século (deste mundo), que são opostos aos princípios de Deus. É a contraposição que, com outras palavras, Santo Agostinho estabelece entre cidade terrena e cidade celeste.
Isto sempre foi assim, e assim será até o fim do mundo. Mas a expansão dos princípios do Evangelho pode fazer recuar os limites da cidade terrena e dilatar as fronteiras da cidade celeste. Ou seja, fazer com que, na prática de todos os dias -- dos povos como dos indivíduos – os princípios católicos sejam mais amados e seguidos.
O Papa Leão XIII – Quadro de Lenbach: Em sua encíclica Immortale Dei, este Sumo Pontífice pronunciou um dos mais lapidares elogios da Cristandade medieval “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados”, observou o Papa Leão XIII na encíclica Immortale Dei, referindo-se à Idade Média. A Igreja gozava então de enorme prestígio, e suas normas valiam para toda a sociedade. De lá para cá, infelizmente, os princípios do Evangelho foram perdendo força na sociedade, esta foi se secularizando, a Igreja foi sendo paulatinamente marginalizada e com ela a moral. E chegamos aos dias de hoje, em que os princípios do Evangelho só são seguidos, na teoria e/ou na prática, por um número ínfimo de pessoas. Mesmo entre aquelas que freqüentam as igrejas...
À pergunta, pois, se “houve alguma norma da Igreja permitindo essa mudança” deve-se responder que, independente de algum Bispo ou sacerdote que abriu as portas da sua igreja para gente vestida como o consulente descreve, o que houve foi uma invasão tempestuosa dos ventos do secularismo dentro do recinto das igrejas! Sem pedir licença, com a licença ou contra a licença dos responsáveis por nossas igrejas! A cidade terrena - secularizada - dilatou suas fronteiras e invadiu até os limites da cidade celeste. A imoralidade entrou galopante.
De modo que, para consertar tal situação, não bastará revigorar as normas sabiamente emitidas pelas autoridades eclesiásticas de outrora. É preciso banir, teórica e praticamente, os princípios e as normas de conduta impostas pelo secularismo. O que equivale a dizer que é preciso impregnar novamente toda a sociedade com os princípios do Evangelho e recolocar Jesus Cristo e sua Igreja no centro de todas as coisas.
O que não se conseguirá sem um árduo combate dos que permanecerem fiéis aos ensinamentos da Santa Igreja. Mas sobretudo não se conseguirá sem uma intervenção especial da Providência nos acontecimentos humanos, chamando os homens à razão - eventualmente com o desencadeamento de castigos sobre a humanidade prevaricadora - e abrindo os seus corações à ação da graça divina, por meio de uma atuação potentíssima de Nossa Senhora, Medianeira de todas as graças. Sobre como isso possa ocorrer, a Mensagem de Fátima traz esclarecimentos muito confortadores.
Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.
Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos crentes.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
Desta forma, concluímos que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis, como veremos a seguir.
A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.
Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
As Igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) assumiram o compromisso de realizar a nova Campanha da Fraternidade no ano de 2010, com o tema "Economia e Vida" e lema "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mt 6,24).
Sob a responsabilidade do CONIC, a Campanha da Fraternidade 2010 será, portanto, ecumênica, pois estará aberta à participação de todas as denominações cristãs e pessoas de boa vontade que quiserem nela comprometer-se, no espírito do ecumenismo. Para essa finalidade foi constituída uma Comissão responsável pela sua realização, formada por dois delegados de cada Igreja-membro do CONIC.
Ó Deus Criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Causas do Perfeccionismo
O ciclo vicioso do perfeccionismo
Como Mudar
Que fazer com o perfeccionismo
Evangelho: (Lc 3, 15-16.21-22) - EVANGELHO COMENTADO
O povo estava esperando o Messias. E todos se perguntavam se João não seria o messias. Por isso, João declarou a todos: “Eu batizo vocês com água. Mas vai chegar alguém mais forte do que eu. E eu não sou digno nem sequer de desamarrar as correias das sandálias dele. Ele é quem batizará vocês com o espírito santo e com fogo”. Enquanto todo o povo se batizava, também Jesus se batizou; e enquanto orava, o céu se abriu, desceu sobre ele o Espírito Santo em figura corpórea, como uma pomba. E do céu veio uma voz dizendo: “Tu és o meu filho amado! Em ti encontro o meu agrado!”COMENTÁRIO
Na liturgia de hoje celebramos o batismo de Jesus. João relutou, mas diante de tanta insistência, batizou o Mestre. Qual motivo teria levado Jesus ao Batismo?É importante ressaltar esse fato. Jesus, o próprio Deus, o mesmo Deus que instituiu o Sacramento do Batismo, fez questão de ser batizado. João não se considerava digno sequer de desatar-lhe a sandália, mesmo assim, Jesus insistiu para ser batizado por João.
Convém lembrar que o batismo de João não é o mesmo Batismo-Sacramento, que foi instituído por Jesus e que nos faz cristãos. Trata-se do batismo de penitência, com que o Batista preparava o povo para a chegada do Messias.
Jesus tinha bons motivos para receber o batismo. Certamente não para converter-se ou tornar-se cristão. Com seu batismo, Jesus manifestou sua aprovação ao trabalho de João. Com seu exemplo, quis valorizar o Sacramento que ainda iria instituir.
O gesto humilde de Jesus, aguardando sua vez para ser batizado é uma cena que não pode ser apagada da nossa memória. Deve ficar gravada em nossa mente para nos questionarmos: Se receber o batismo era, para Jesus, algo importante, imagine então a importância do batismo para nós e nossos filhos.
Batismo é coisa séria, é o sacramento que nos incorpora a Cristo, que nos torna membros da Igreja, templos do Espírito Santo, filhos de Deus e herdeiros do Céu. Portanto, o batismo não pode ser encarado como um simples ato social.
Não podemos batizar só por tradição ou só por batizar. Pais e padrinhos devem estar conscientes de que, naquele momento, seus filhos estão recebendo um Sacramento que nosso Deus também fez questão de receber.
Antes de iniciar sua vida pública, num ato de humildade, Jesus quis ser batizado. Era vontade de Deus que Jesus fosse batizado por João, mesmo que, diante dos homens, Ele fosse confundido com um pecador.
Jesus se mistura com os pecadores, recebe o batismo e o Pai proclama sua filiação divina diante da multidão. A atitude humilde e obediente de Jesus é publicamente recompensada através destas palavras: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer".
No momento do batismo de Jesus, aparecem claramente as três pessoas, distintas, da Santíssima Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Filho é batizado, o Pai apresenta seu Filho e dá testemunho dizendo: "Este é o meu Filho!" E o Espírito Santo desce sobre Jesus em forma de pomba.
Isso não quer dizer que Jesus tenha recebido o Espírito Santo no batismo, como nós o recebemos. O Espírito Santo habitava nele, em plenitude, desde o instante de sua concepção divina. Assim que foi batizado, o Filho de Deus iniciou a sua missão de paz entre os homens. Essa é a lição que nos deixou o Messias, essa é a missão do cristão batizado: em nome da Santíssima Trindade deve promover a paz e evangelizar… deve levar aos povos a Boa Nova.
(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br - autor: Jorge Lorente)
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(Rio Jordão - Neste rio, Jesus foi batizado)
Modas indecentes nas igrejas
Pergunta - Antigamente as pessoas, quando iam à Igreja, se vestiam com roupas decentes, muitas vezes pobremente vestidas, mas de forma a agradar a Deus. Hoje tudo mudou. A gente vê de tudo nas igrejas: minissaia, short, camiseta, miniblusa, roupas transparentes etc. Inclusive pessoas vestidas com essas roupas indo comungar. Houve alguma norma da Igreja permitindo essa mudança? Como explicar essa alteração dos costumes?Resposta do Cônego José Luiz Villac - O autor da pergunta faz bem em colocar a questão no campo da alteração dos costumes, porque o aspecto da imoralidade dos trajes é de si tão evidente que dispensaria qualquer comentário. Em todo caso, como hoje até os pontos mais óbvios deixaram de sê-lo, convém dizer aqui uma palavra de esclarecimento sobre o assunto.
Quando vamos a uma igreja, e portanto vamos nos apresentar de modo muito especial diante de Deus, para prestar-Lhe nossas homenagens (nosso culto), ou para pedir-Lhe graças, é claro que não podemos estar vestidos de modo oposto aos princípios de moralidade por Ele estabelecidos já no Paraíso Terrestre, quando velou a nudez de nossos primeiros pais, vestindo-os com túnicas de peles (Gn 3, 21). E também nos Mandamentos da Lei de Deus (o 6º, “não pecar contra a castidade”, e o 9º, “não desejar a mulher do próximo”). E ainda às normas concretas introduzidas pela Igreja, consignadas em todos os Tratados de Teologia Moral que, ao abordar a virtude da Castidade e o 6º Mandamento, determinam em que medida certas partes do corpo devem ser veladas pelo traje e não expostas em razão do estímulo que exercem sobre a sensualidade.
Mas o problema hoje deve ser visto dentro de um panorama mais vasto: não são apenas os indivíduos isolados que desrespeitam as normas da Igreja, mas é toda uma sociedade que perdeu a noção do sacral (sagrado) e está imersa numa atmosfera de secularismo, da qual Deus está parcial ou totalmente ausente ou, mais precisamente, da qual foi expulso!
Expliquemos melhor o sentido de secularismo. Esta palavra deriva obviamente de século, e é tomada aqui no sentido de o presente século (o mundo atual), por oposição ao século futuro, que é a vida eterna no Céu. É contra os princípios, as normas e os costumes deste século que São Paulo nos advertia ao dizer: “Não vos conformeis a este século” (Rom 12, 2). Isto é, não modeleis vossa vida, vosso modo de proceder, de vestir etc., segundo os princípios deste século (deste mundo), que são opostos aos princípios de Deus. É a contraposição que, com outras palavras, Santo Agostinho estabelece entre cidade terrena e cidade celeste.
Isto sempre foi assim, e assim será até o fim do mundo. Mas a expansão dos princípios do Evangelho pode fazer recuar os limites da cidade terrena e dilatar as fronteiras da cidade celeste. Ou seja, fazer com que, na prática de todos os dias -- dos povos como dos indivíduos – os princípios católicos sejam mais amados e seguidos.
O Papa Leão XIII – Quadro de Lenbach: Em sua encíclica Immortale Dei, este Sumo Pontífice pronunciou um dos mais lapidares elogios da Cristandade medieval “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados”, observou o Papa Leão XIII na encíclica Immortale Dei, referindo-se à Idade Média. A Igreja gozava então de enorme prestígio, e suas normas valiam para toda a sociedade. De lá para cá, infelizmente, os princípios do Evangelho foram perdendo força na sociedade, esta foi se secularizando, a Igreja foi sendo paulatinamente marginalizada e com ela a moral. E chegamos aos dias de hoje, em que os princípios do Evangelho só são seguidos, na teoria e/ou na prática, por um número ínfimo de pessoas. Mesmo entre aquelas que freqüentam as igrejas...
À pergunta, pois, se “houve alguma norma da Igreja permitindo essa mudança” deve-se responder que, independente de algum Bispo ou sacerdote que abriu as portas da sua igreja para gente vestida como o consulente descreve, o que houve foi uma invasão tempestuosa dos ventos do secularismo dentro do recinto das igrejas! Sem pedir licença, com a licença ou contra a licença dos responsáveis por nossas igrejas! A cidade terrena - secularizada - dilatou suas fronteiras e invadiu até os limites da cidade celeste. A imoralidade entrou galopante.
De modo que, para consertar tal situação, não bastará revigorar as normas sabiamente emitidas pelas autoridades eclesiásticas de outrora. É preciso banir, teórica e praticamente, os princípios e as normas de conduta impostas pelo secularismo. O que equivale a dizer que é preciso impregnar novamente toda a sociedade com os princípios do Evangelho e recolocar Jesus Cristo e sua Igreja no centro de todas as coisas.
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Ano litúrgico
O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.Índice |
Diferença entre o ano civil e o ano litúrgico
Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.
Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos crentes.
Organização do ano litúrgico
Com base no que foi comentado acima, podemos perceber que existiu a necessidade de se organizar essas comemorações. E assim a Igreja fez, ao longo de séculos, estabelecendo um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele.
Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
- Ciclo da Páscoa
- Ciclo do Natal
- Tempo comum
- Ciclo santoral
Tempos litúrgicos
Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Católica. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição que se segue corresponde ao Rito romano.O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.
Tempo do Natal
Tempo da Quaresma
Tríduo Pascal
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal
Tempo Comum
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
Desta forma, concluímos que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis, como veremos a seguir.
- Branco
- Vermelho
- Verde
- Roxo
- Preto
- Rosa
Cálculo do atual ano litúrgico
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.
Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
- 1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
- 1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
- 2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
- 2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
- 2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
- 2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2010
Tema: "Economia e Vida"
Lema: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro".
A Campanha da Fraternidade deste ano será ecumênica, ou seja, envolverá também outras Igreja Cristãs, diferentes da Igreja Católica.As Igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) assumiram o compromisso de realizar a nova Campanha da Fraternidade no ano de 2010, com o tema "Economia e Vida" e lema "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mt 6,24).
Sob a responsabilidade do CONIC, a Campanha da Fraternidade 2010 será, portanto, ecumênica, pois estará aberta à participação de todas as denominações cristãs e pessoas de boa vontade que quiserem nela comprometer-se, no espírito do ecumenismo. Para essa finalidade foi constituída uma Comissão responsável pela sua realização, formada por dois delegados de cada Igreja-membro do CONIC.
ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010:
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Bento XVI já tem diversos
compromissos para 2010
H2oNews, com reportagem de Catholic News Service
Papa tem ''agenda cheia'' neste ano
A última semana foi tranqüila no Vaticano, mas isso deve mudar.
Neste domingo, 10, o Papa Bento XVI batizará um grupo de bebês e, no dia seguinte, se reunirá com mais de 100 diplomatas estrangeiros. Com isso, o novo ano do papa começa outra vez.
Uma grande data do Papa este mês é sua visita à sinagoga de Roma em 17 de janeiro. A relação de Bento XVI com a comunidade judaica tem tido seus altos e baixos, e a visita se realiza poucas semanas depois de o Papa ter avançado a causa de canonização do Papa Pio XII, de quem alguns judeus pensam que não fez o suficiente para protestar contra o Holocausto.
Ao mesmo tempo, o papa Bento XVI quer claramente seguir os passos do seu predecessor, João Paulo II, que estreitou novos laços de amizade com o povo judeu.
O calendário do Papa apresenta uma nova lista das Visitas "ad Limina" dos bispos de todo o mundo. Estas visitas são uma espécie de apresentação de relatórios que se realizam a cada cinco anos. Porém, devido ao crescente número de bispos, se ampliou o tempo para seis ou sete anos.
Pontificado, Sínodo e viagens
Em abril, o Papa celebra o quinto aniversário de sua eleição. Espera-se um concerto ou dois e algumas celebrações simples no Vaticano. A primavera marca também o início da temporada de viagens do Papa, que irá a Malta em abril, ao santuário mariano de Fátima em Portugal em maio, a Chipre no inicio de junho e à Inglaterra em meados de setembro. E também realizará uma peregrinação ao norte da Itália esta primavera, para ver o Santo Sudário de Turim, que será exposto publicamente este ano.
O fato de que todas as viagens do Papa em 2010 serão pela Europa ou pelo Mediterrâneo dá lugar a um recente rumor de que o Papa tenha decidido não realizar mais viagens de longa distancia ou intercontinentais. Mas, como muitos rumores do Vaticano, este tampouco é certo, de acordo com os funcionários do Vaticano com quem falei na semana passada. Eles insinuaram inclusive que algumas viagens mais distantes já estão planificadas para 2011 e 2012. O Papa completará 83 anos em abril e tudo indica que goza de boa saúde.
Em outubro, o Papa presidirá um Sínodo especial dos bispos para o Oriente Médio, que oferecerá novas luzes para as minorias cristãs em uma região geográfica que se estende desde o norte da África ao Iraque. Em breve, o papa também espera publicar um documento importante sobre o último Sínodo realizado em 2008, que explora formas para aproximar os católicos da Bíblia e promover um melhor uso da Escritura em todos os níveis de atividade da Igreja.
Por último, há dois sucessos este ano. Um é a possível beatificação do Papa João Paulo II. Se o Vaticano confirmar o milagre acreditado a sua intercessão, o último Papa poderá ser beatificado a qualquer momento – e muita gente já está pensando que será em outubro.
A segunda questão é um consistório para criar novos cardeais. No final do ano, o papa terá pelo menos 19 vacantes no grupo dos 120 cardeais com menos de 80 anos e com direito a voto em um conclave. Ainda há especulações sobre os nomes dos possíveis cardeais, porém ninguém sabe realmente se o Papa colocou este tema em sua agenda para 2010.
Uma grande data do Papa este mês é sua visita à sinagoga de Roma em 17 de janeiro. A relação de Bento XVI com a comunidade judaica tem tido seus altos e baixos, e a visita se realiza poucas semanas depois de o Papa ter avançado a causa de canonização do Papa Pio XII, de quem alguns judeus pensam que não fez o suficiente para protestar contra o Holocausto.
Ao mesmo tempo, o papa Bento XVI quer claramente seguir os passos do seu predecessor, João Paulo II, que estreitou novos laços de amizade com o povo judeu.
O calendário do Papa apresenta uma nova lista das Visitas "ad Limina" dos bispos de todo o mundo. Estas visitas são uma espécie de apresentação de relatórios que se realizam a cada cinco anos. Porém, devido ao crescente número de bispos, se ampliou o tempo para seis ou sete anos.
Pontificado, Sínodo e viagens
Em abril, o Papa celebra o quinto aniversário de sua eleição. Espera-se um concerto ou dois e algumas celebrações simples no Vaticano. A primavera marca também o início da temporada de viagens do Papa, que irá a Malta em abril, ao santuário mariano de Fátima em Portugal em maio, a Chipre no inicio de junho e à Inglaterra em meados de setembro. E também realizará uma peregrinação ao norte da Itália esta primavera, para ver o Santo Sudário de Turim, que será exposto publicamente este ano.
O fato de que todas as viagens do Papa em 2010 serão pela Europa ou pelo Mediterrâneo dá lugar a um recente rumor de que o Papa tenha decidido não realizar mais viagens de longa distancia ou intercontinentais. Mas, como muitos rumores do Vaticano, este tampouco é certo, de acordo com os funcionários do Vaticano com quem falei na semana passada. Eles insinuaram inclusive que algumas viagens mais distantes já estão planificadas para 2011 e 2012. O Papa completará 83 anos em abril e tudo indica que goza de boa saúde.
Em outubro, o Papa presidirá um Sínodo especial dos bispos para o Oriente Médio, que oferecerá novas luzes para as minorias cristãs em uma região geográfica que se estende desde o norte da África ao Iraque. Em breve, o papa também espera publicar um documento importante sobre o último Sínodo realizado em 2008, que explora formas para aproximar os católicos da Bíblia e promover um melhor uso da Escritura em todos os níveis de atividade da Igreja.
Por último, há dois sucessos este ano. Um é a possível beatificação do Papa João Paulo II. Se o Vaticano confirmar o milagre acreditado a sua intercessão, o último Papa poderá ser beatificado a qualquer momento – e muita gente já está pensando que será em outubro.
A segunda questão é um consistório para criar novos cardeais. No final do ano, o papa terá pelo menos 19 vacantes no grupo dos 120 cardeais com menos de 80 anos e com direito a voto em um conclave. Ainda há especulações sobre os nomes dos possíveis cardeais, porém ninguém sabe realmente se o Papa colocou este tema em sua agenda para 2010.
"Ser perfeccionista não é fazer alguma coisa mais ou melhor, ou buscar sempre a excelência; Mais sim ter a convicção emocional errônea de que a perfeição é o único caminho para a aceitação pessoal. É a convicção de que somente seremos aceitos como pessoas se formos perfeitos."
O QUE É PERFECCIONISMO
Você sente que o que você realiza nunca é bom o bastante? Você sente que deve dar mais de 100 por cento em tudo que você faz ou se sentirá medíocre ou “menos”?
"A principal coisa na vida, é não ter medo de ser humano" - Pablo Casals
Se for assim, mais do que simplesmente estar trabalhando para o seu sucesso, você pode estar tentando ser perfeito. O perfeccionismo aparece como um jogo de pensamentos e de comportamentos de auto derrota, visando alcançar objetivos não realistas e excessivamente elevados. O perfeccionismo freqüentemente é visto equivocadamente em nossa sociedade como desejável ou mesmo necessário para o sucesso. Entretanto, os estudos recentes mostraram que as atitudes perfeccionistas interferem realmente com o sucesso. O desejo de ser perfeito pode transmitir a você um sentimento interno de satisfação pessoal. Porem exteriormente ele pode realizar exatamente o oposto, e fazer com que você não consiga certas realizações tanto quanto as pessoas que tem expectativas mais realistas sobre si mesmas.
Causas do Perfeccionismo
Se você for um perfeccionista, é provável que você tenha aprendido cedo na vida que as pessoas sempre a avaliariam pelo quanto você realizaria ou conseguisse. Em conseqüência disso, você pode ter aprendido a avaliar-se somente na base da aprovação das outras pessoas. Assim sua auto-estima pode estar sendo baseada primeiramente em padrões externos. Isto pode deixá-la vulnerável e excessivamente sensível às opiniões e as criticas dos outros. Na tentativa de proteger-se de tal criticismo, você pode decidir que ser perfeito é sua única defesa.
Os seguintes sentimentos, pensamentos, e opiniões negativas podem estar associados ao perfeccionismo:
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Medo de errar. Os perfeccionistas freqüentemente associam uma falha em conseguir seus objetivos com uma falta pessoal ou de valor.
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Os perfeccionistas comparam freqüentemente erros com falhas. Ao orientar suas vidas em razão de evitar erros, aos perfeccionistas faltam oportunidades de aprender e crescer.
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Medo da desaprovação. Se deixarem os outros verem suas falhas, os perfeccionistas temem freqüentemente que não sejam aceitos. Tentar ser perfeito é uma maneira de tentar proteger-se do criticismo, da rejeição, e da desaprovação.
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Pensamento definitivo. Os perfeccionistas acreditam freqüentemente que são “sem valor” se suas realizações não forem perfeitas. Os perfeccionistas têm dificuldade de enxergar a situações em perspectiva. Por exemplo: um estudante que receba uma nota “B” ao invés de uma nota “A”, pode acreditar: “Eu falhei” (o que se reflete em : “eu sou uma falha total”)
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Super ênfase nos “deveria”. As vidas dos perfeccionistas são estruturadas freqüentemente por uma lista infinita de “deveria”, existem regras rígidas de como suas vidas devem ser conduzidas. Com tal super ênfase nos “deveria”, os perfeccionistas passam a controlar as suas vidas através de regras, ao invés de perceber o que realmente gostam e querem.
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Acreditando que outro é facilmente bem sucedido. Os perfeccionistas tendem a perceber que o sucesso dos outros é conseguido com um mínimo do esforço, poucos erros, baixo stress emocional, e máxima autoconfiança. Ao mesmo tempo, vêem seus próprios esforços como ineficazes e inadequados.
O ciclo vicioso do perfeccionismo
As atitudes de Perfeccionista formam um ciclo vicioso. Primeiramente, os perfeccionistas tem certos objetivos irrealizáveis. Em segundo lugar, muito do que poderia já estar concretizado na sua vida, não se concretizam pela atitude critica que tem em relação a si mesmos, e não porque os seus objetivos eram impossíveis ou difíceis de alcançar. A falha em alcançá-los era assim inevitável. Em terceiro lugar, a pressão constante para conseguir a perfeição e a falha crônica inevitável reduz a produtividade e a eficácia. Em quarto, este ciclo conduz os perfeccionistas a serem auto críticos e auto responsáveis (se culpam, se exigem demais) o que resulta em uma baixa auto-estima. Este comportamento também pode conduzir à ansiedade e a depressão. Neste momento os perfeccionistas podem ter um pensamento do tipo: “Se eu me esforçar mais, fizer mais, ou melhor, vou conseguir”. Este pensamento ajusta o ciclo outra vez.
Este ciclo vicioso pode ser ilustrado olhando a maneira com que os perfeccionistas freqüentemente se comportam com relação aos seus relacionamentos interpessoais. Os perfeccionistas tendem a antecipar a desaprovação e rejeição dos outros por medo. Dado tal medo, os perfeccionistas podem reagir de maneira defensiva ao criticismo, e desse modo afastar os outros. Mesmo sem realizá-los, os perfeccionistas podem também aplicar seus padrões irreais elevados aos outros, tornando-se críticos e exigentes com eles. Além disso, os perfeccionistas podem evitar deixar que outros vejam seus erros, não percebendo assim, que demonstrar as suas fraquezas permite que outros os percebam como mais humanos e assim mais “normais” e agradáveis. Afinal tendemos a gostar menos de pessoas "perfeitas", do que daquelas que nos parecem mais próximas a nós. Por causa deste ciclo vicioso os perfeccionistas têm freqüentemente uma dificuldade de se relacionar com as pessoas.E podem até ter em conseqüência disso relacionamentos interpessoais pouco satisfatórios.
Como Mudar
Os comportamentos adequados para a mudança de comportamento são completamente diferentes do processo de auto derrota do perfeccionista.Os comportamentos saudáveis tendem a buscar objetivos baseados nos seus próprios desejos e vontades em primeiro lugar, ao invés de querer corresponder às expectativas externas. Seus objetivos são geralmente apenas uma etapa além do que você já realizou. Ou seja seus objetivos são realistas, internos, e potencialmente atingíveis e capazes de serem mantidos. Os comportamentos saudáveis têm como foco o prazer no processo de perseguir uma tarefa, ao invés de focalizá-la somente nos resultados de finais. Quando experimentam a desaprovação ou a falha, suas reações geralmente estão limitadas às situações específicas ao invés de generalizadas á você como um todo.
Que fazer com o perfeccionismo
A primeira etapa na mudança das atitudes perfeccionistas é perceber que o perfeccionismo é indesejável. A perfeição é uma ilusão inatingível. A etapa seguinte é desafiar os pensamentos e os comportamentos de auto derrota que abastecem o perfeccionismo. Algumas das seguintes estratégias podem ajudar:
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Ter objetivos realísticos e possíveis de serem realizados sempre tendo como base as suas próprias vontades e necessidades. E levando em conta tudo o que você já realizou no passado. Isto permitirá que você consiga aumentar a sua auto-estima.
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Dê pequenos passos. Pense nos seus objetivos de maneira seqüencial, mas sem rigidez.
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Experiêncie os seus padrões para o sucesso. Escolha uma atividade e em vez de apontar para 100 por cento, tente 90 por cento, 80 por cento, ou nivele 60 por cento de sucesso. Isto a ajudara a perceber que o mundo não termina quando você não é perfeito. E que você pode conseguir e alcançar muita coisa que deseja, sem a necessidade de ser 100% perfeita.
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Focalize no processo de fazer uma atividade não apenas no resultado de final. Avalie seu sucesso não somente nos termos do que você realizou mas também nos termos de quanto você apreciou a tarefa. Reconheça que pode haver um valor no processo de perseguir um objetivo.
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Use seus sentimentos de ansiedade e depressão como oportunidades de perguntar-se: "Eu tenho me colocado expectativas impossíveis para mim mesma nesta situação?"
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Confronte os medos que podem estar atrás de seu perfeccionismo se perguntando: "O que mais me dá medo nesta situação ? Qual é a pior coisa que poderia acontecer?"
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Reconheça que muitas coisas positivas somente podem ser aprendidas cometendo-se erros. Quando você faz um erro pergunte: "O que eu posso aprender desta experiência?" .Mais especificamente, pense em um erro recente n que você fez e liste todas as coisas você pode aprender com ele.
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Evite o pensamento rígido com relação a seus objetivos. Aprenda a discriminar as tarefas que você quer dar uma maior prioridade daquelas tarefas que são menos importantes para você. Com relação às tarefas menos importantes, escolha colocar menos esforço daqui por diante. Uma vez que você tentou estas sugestões, você pode ser capaz de perceber que o perfeccionismo não é uma influencia útil ou necessária na sua vida. Há maneiras alternativas de pensar que são mais benéficas.
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Dê uma chance a si mesma e aos outros que estão ao seu lado; chance de descansar, de aproveitar a vida, de se divertir
Texto: Valéria Lemos Palazzo Psicóloga CRP - 06/35173-8
TIPOS DE PERFECCIONISTAS
Se antes de considerar uma tarefa ou trabalho terminado, você o revisa minuciosamente. A sua obsessão pela perfeição vai obriga-la a ficar dedicada ao trabalho muitas horas a mais que os seus colegas, porem este não é o grande problema. O problema é que jamais você fica satisfeita com o que faz. Sempre, a pessoa perfeccionista pode buscar uma sensação de controle sobre as situações da sua vida, porem se torna "escrava“ dos êxitos e vulnerável a frustração. A pessoa perfeccionista pode ser definida como aquela que se esforça em melhorar o êxito de seu objetivo seguindo um padrão ideal . Este padrão ideal pode estar presente em todas as áreas da vida da pessoa; abrangendo desde os seus bem pessoais, trabalho, relacionamentos e imagem corporal.Estas pessoas tendem a dar uma importância exagerada a tudo e nunca se sentem satisfeitas. Sempre ficam com a sensação de que poderiam ter feito ainda melhor. A maioria das vezes conseguem seu objetivo, porém a energia para alcançá-lo são sufocantes. Podem ser detalhistas, meticulosos e caprichosos frente ao que desejam aperfeiçoar. O problema é que quando alguma coisa fracassa surge à frustração, sentimento que não toleram e que os faz cair numa crise de tristeza, agressividade e culpa. O perfeccionismo costuma ser definido por uma "síndrome depressiva derivada de frustrações e dos fracassos que descompensam". O perfeccionista acaba apresentando uma formação rígida que o impede de adaptar-se a diferentes situações e pessoas. O problema está na personalidade do perfeccionista, e pode ser confundido com o transtorno obsessivo-compulsivo e receber tratamento errôneo. Porém a grande diferença entre eles é que o obsessivo-compulsivo tem uma idéia que considera absurda, irracional e que gera tensão. Por isso, deve realizá-la como um ritual, ou seja, apresentar uma conduta compulsiva. A obsessão deixa sem vontade. Enquanto que o perfeccionista tenta realizar o trabalho sempre da melhor maneira possível, nunca ficando satisfeito com o resultado. A psicóloga americana, Mônica Ramirez Brasco, em seu livro Never Enought. Freing Yourself for the Chairs of perfectionism “(Nunca suficientemente bom: Liberte-se da cadeia do perfeccionismo.), identifica dois tipos de perfeccionistas”:
O perfeccionista espera que todos ao redor sejam perfeitos (de acordo com o SEU modelo “particular de perfeição”) e se incomoda quando não consegue aplicar aos outros suas regras de disciplina. As pessoas do seu convívio não conhecem suas expectativas (porque não vivenciam a mesma necessidade de perfeição), o que gera tensão com sua família, amigos e colegas, e um grande sentimento de raiva. A chave está em entender que não é possível obrigar outras pessoas a ter atitudes perfeccionistas. Ninguém jamais poderá sentir o que você esta sentindo. Cada um de nós está sozinho internamente, com sentimentos e pensamentos únicos, só seus. Você pode usar esse conceito para ter a liberdade, de pôr um ponto final num esforço que pode durar a sua vida inteira; e, que de sobra é inútil, para que as outras pessoas sintam o que você sente. Penando dessa forma você também terá forças para ser você mesmo, de uma forma mais poderosa e positiva. A idéia de que estamos sozinhos com nossos pensamentos e sentimentos, não nos torna uma ilha, incompreendidos ou solitários. Nenhum homem ou mulher é uma ilha, mas, sabemos que em virtude do nosso caráter único e de nossa experiências próprias, que, internamente somos ilhas para nós mesmos, e, que compreender esta idéia nos ajudará a construir pontes para os demais, em vez de erguer barreiras, perturbando-nos, brigando e nos magoando quando vemos que os outros não pensam, nem são como nós. O indivíduo com personalidade perfeccionista pode mudar sua conduta, aos poucos e com êxito. Deve aprender a dar prioridades às suas atividades, sem fazer tudo de um modo extremamente perfeito, já que é isso o que faz perder de vista o objetivo principal de suas ações. Muitas vezes o perfeccionista acaba vivendo “pela metade” já que desperdiça uma série de oportunidades pessoais e de vida.O perfeccionismo é uma fantasia; só se libertando desta idéia você poderá viver a vida de maneira completa. |
ORAÇÕES
Orações que o Anjo da Guarda de Portugal ensinou aos Pastorinhos: Lúcia, Jacinta e Francisca.
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Meu Deus!
Eu creio, adoro, espero e amo-Vos!
Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
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Santíssima Trindade,
Pai,Filho e Espírito Santo!
Ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
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Obs.: Os três pastorinhos já faleceram. A última a falecer foi Irmã Lúcia do Coração Imaculado de Maria.
Jacinta e Francisco foram beatificados pelo saudoso Papa João Paulo II, “O Grande!”
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PENSAMENTOS RELIGIOSOS
Para aqueles que crêem,
nenhuma explicação é necessária!
E para aqueles que não crêem,
nenhuma explicação é possível
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Persevera na oração.
Persevera, ainda que o teu esforço pareça estéril.
A oração é sempre fecunda.
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NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Este acordo foi aprovado pelo Senado brasileiro em 1995 e transformado em lei pelo decreto nº 6.583, de 30/09/2008.
Entrou em vigor a partir de 1º de Janeiro de 2009, mas até 31 de dezembro de 2012, coexistirão a norma ortográfica antiga e a nova.
Vamos começar pelos
ACENTOS
NOVAS REGRAS e EXEMPLOS
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1ª PARTE
CIRCUNFLEXO
COMO ERA COMO FICA
DESAPARECE: sempre que Lêem Leem
há letras dobradas. Vôo Voo
Enjôo Enjoo
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DIFERENCIAL
DESAPARECE em quase todas as palavras:
COMO ERA COMO FICA
Pára Ele não para.
Pêra A pera está madura
Pólo A pilha tem dois polos.
Pêlo O pelo do gato é cinza.
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CONTINUA:
em Pôr (verbo) e pôde NÃO MUDA – Ex.: Vamos pôr os pingos nos is.
Ela não pôde vir ontem.
FACULTATIVO:
em fôrma (de bolo)NÃO MUDA – Ex.: Tire o bolo da forma/fôrma
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AGUDO NO I E U PRECEDIDOS DE DITONGO
(Ditongo: quando há duas vogais na mesma sílaba)
DESAPARECE: Nas paroxítonas (penúltima sílaba mais forte).
COMO ERA COMO FICA
Feiúra Feiura
Taoísta Taoista
Bocaiúva Bocaiúva
___________________________________________________________________________
ATENÇÃO
Piauí,Tuiuiú, Teiú, conservam o acento.
Apesar de as letras I e U serem precedidas de ditongo e terem pronúncia mais forte, elas estão na última sílaba (oxítona)
"de olho” nessa China safada...... Redator de plantão.........
Médicos estão recomendando: Muito cuidado com tudo que for 'Made in China', principalmente produtos que tiverem corantes amarelos. Veja só:
SANDÁLIAS FALSIFICADAS HAVAIANAS 'Made in China' SÃO PINTADAS COM TINTA TÓXICA. O EFEITO É CATASTRÓFICO. ALERTE SEUS AMIGOS E FAMILIARES.
OBSERVAÇÃO: NA PRÓXIMA POSTAGEM DAREMOS CONTINUIDADE COM A 2ª PARTE DE ACENTUAÇÃO...
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