Chegou o dia tão esperado.
Beatificação de Ir. Dulce.
Festa no Céu! Festa na Terra!
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Irmã Dulce é beatificada em Salvador
Ariane Fonseca
Enviada especial a Salvador
Ariane Fonseca
A religiosa será chamada 'Bem-Aventurada Dulce dos pobres' e sua festa será no dia 13 de agosto
“Salve! Salve! Salve, Irmã Dulce do amor”. Enquanto o hino da religiosa era entoado por um coral de mais de 200 vozes, o cardeal Dom Geraldo Majella, representante do Papa Bento XVI na cerimônia, proclamava-a beata. Cerca de 70 mil fiéis acompanharam emocionados o evento no Parque de Exposições de Salvador (BA), munidos de faixas, lenços brancos e imagens da freira. A partir deste domingo, a religiosa será chamada 'Bem-Aventurada Dulce dos pobres'.
A Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger. “O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.
Acesse
.: Veja galeria de fotos da beatificação no Flickr
.: Página especial sobre a beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.
Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão a euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido Francisco Assis de Araújo e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Papa.
Na homília, Dom Geraldo enfatizou que viver a santidade não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo cristão batizado. “Eu não disse alguns, disse todos os cristãos. Estamos celebrando a santidade que o Senhor deseja ver reproduzida em cada um de Seus filhos. Todos os fiéis devem ser santos em sua conduta moral, devem agir em conformidade com que o são: filhos de Deus”, ressaltou.
O prelado também desejou que a beatificação de Irmã Dulce seja um momento de reflexão para que, entregando-se e confiando no Senhor, os cristãos possam viver o amor e a caridade. “Agradecemos de coração comovido ao Santo Padre por ter levado as honras dos altares essa nossa irmãzinha. Que possamos realmente também viver a santidade em nossa vida”.
Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.
A presidente Dilma Rousseff também participou da cerimônia, assim como o senador José Sarney, devoto da freira, o ex-governador de São Paulo, José Serra, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o de Sergipe, Marcelo Déda.
Mensagem do Papa
Após a oração do Regina Coeli, deste domingo, 22, o Papa Bento XVI dirigiu uma saudação aos fiéis de língua portuguesa e recordou a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes. "Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também unir-me à alegria dos pastores e fiéis reunidos em São Salvador da Bahia para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela 'a mãe dos desamparados'", destacou.
Em busca da canonização
Para que Irmã Dulce passe de beata a santa é preciso que outro milagre seja comprovado pela Igreja. Mas, ele só é validado se acontecer a partir de 10 de dezembro do ano passado, quando o Papa Bento XVI assinou a beatificação. Desde o anúncio de que o “Anjo bom da Bahia” seria beatificada, foram enviados para as Obras Sociais Irmã Dulce mais de 400 relatos de graças atribuídas à religiosa.
Infraestrutura
Instalada em uma área de 1.800 metros quadrados, a infraestrutura projetada para o evento contou com um amplo leque de serviços visando à segurança e comodidade dos fiéis. Cerca de 700 policiais militares estiveram no local. A saúde também ganhou uma atenção especial, com a presença, através da Prefeitura de Salvador, de posto médico, além de veículos de urgência e emergência da Samu. O atendimento teve ainda o reforço do Corpo de Bombeiros e de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem das Obras Sociais Irmã Dulce. Houve vagas para ônibus, estacionamento pago com capacidade para 3 mil veículos de passeio, sanitários químicos, lanchonetes, entre outras estruturas.
Assista a homilia na íntegra
A Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger. “O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.
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.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.
Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão a euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido Francisco Assis de Araújo e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Papa.
Na homília, Dom Geraldo enfatizou que viver a santidade não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo cristão batizado. “Eu não disse alguns, disse todos os cristãos. Estamos celebrando a santidade que o Senhor deseja ver reproduzida em cada um de Seus filhos. Todos os fiéis devem ser santos em sua conduta moral, devem agir em conformidade com que o são: filhos de Deus”, ressaltou.
O prelado também desejou que a beatificação de Irmã Dulce seja um momento de reflexão para que, entregando-se e confiando no Senhor, os cristãos possam viver o amor e a caridade. “Agradecemos de coração comovido ao Santo Padre por ter levado as honras dos altares essa nossa irmãzinha. Que possamos realmente também viver a santidade em nossa vida”.
Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.
A presidente Dilma Rousseff também participou da cerimônia, assim como o senador José Sarney, devoto da freira, o ex-governador de São Paulo, José Serra, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o de Sergipe, Marcelo Déda.
Mensagem do Papa
Após a oração do Regina Coeli, deste domingo, 22, o Papa Bento XVI dirigiu uma saudação aos fiéis de língua portuguesa e recordou a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes. "Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, desejo também unir-me à alegria dos pastores e fiéis reunidos em São Salvador da Bahia para a beatificação da Irmã Dulce Lopes Pontes, que deixou atrás de si um prodigioso rastro de caridade ao serviço dos últimos, levando o Brasil inteiro a ver nela 'a mãe dos desamparados'", destacou.
Em busca da canonização
Para que Irmã Dulce passe de beata a santa é preciso que outro milagre seja comprovado pela Igreja. Mas, ele só é validado se acontecer a partir de 10 de dezembro do ano passado, quando o Papa Bento XVI assinou a beatificação. Desde o anúncio de que o “Anjo bom da Bahia” seria beatificada, foram enviados para as Obras Sociais Irmã Dulce mais de 400 relatos de graças atribuídas à religiosa.
Infraestrutura
Instalada em uma área de 1.800 metros quadrados, a infraestrutura projetada para o evento contou com um amplo leque de serviços visando à segurança e comodidade dos fiéis. Cerca de 700 policiais militares estiveram no local. A saúde também ganhou uma atenção especial, com a presença, através da Prefeitura de Salvador, de posto médico, além de veículos de urgência e emergência da Samu. O atendimento teve ainda o reforço do Corpo de Bombeiros e de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem das Obras Sociais Irmã Dulce. Houve vagas para ônibus, estacionamento pago com capacidade para 3 mil veículos de passeio, sanitários químicos, lanchonetes, entre outras estruturas.
Assista a homilia na íntegra
Leia mais
.: Veja a cronologia dos trabalhos sociais de Irmã Dulce
.: Saiba qual é o caminho para se tornar santo
.: Conheça os santos e beatos do Brasil
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Lusmar Paz
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BEATIFICAÇÃO – IRMÃ DULCE
O Anjo BOM DA BAHIA E DO BRASIL!
A partir de hoje caros leitores e seguidores deste blog, postaremos assuntos relativos à Mãe dos Pobres da Bahia e do Brasil, Irmã Dulce. Continuaremos ao mesmo tempo, postando novidades sobre a Mãe de Jesus e nossa Mãe, Maria Santíssima!
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- Para penetrarmos na profundidade do Canto do Magnificat, precisamos partilhar os mesmos sentimentos de gratidão, pela eleição misericordiosa de Deus, que perpassavam a alma de Maria e refletiam o sentimento de todo o povo judeu.
O povo judeu sabia que, dente tantos povos que adoravam outros e diversos deuses, ele havia sido escolhido para ser posse exclusiva do Deus Vivo, seu "povo particular entre todos os povos" (Ex.19,5), através do qual Ele se manifestaria no Messias tantas vezes prometido e tão ansiosamente aguardado através dos séculos.
Educada no Templo aos moldes da pedagogia rabínica, Maria havia decorado as inúmeras profecias que prometiam a vinda do Ungido, assim como os salmos, cânticos e passagens do Antigo Testamento que falavam do poder vitorioso do Deus fiel às suas promessas.
As palavras do Anjo Gabriel na Anunciação ressoavam poderosamente no coração da Virgem, em primeiro lugar, pela ação singular da graça especialíssima que anunciava, mas também porque no coração de Maria estavam guardadas palavras e promessas nas quais confiava e esperava. A estas palavras uniram-se a evidência do milagre em Isabel e sua saudação inspirada, e todo o ser de Maria explodiu na profunda alegria da certeza de que, dentre o povo separado para Deus, dentre aqueles que eram sua propriedade particular, ela, em especial, havia sido escolhida para o maior dos privilégios que qualquer homem jamais poderá experimentar, sem que tivesse sequer sonhado com isso:
"Minha alma glorifica ao Senhor, meu espirito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,"
A alegria de Maria vem de Deus e para Ele remete todo o seu ser virginal. Deus é a razão e a referência última de sua alegria. Ela se alegra e exulta em Deus, por causa de Deus e para glória de Deus, por causa de Deus e para a glória de Deus. Maria sabe bem que foi escolhida gratuitamente, por pura misericórdia daquele cujos desígnios são absolutamente livres. É então a Ele que sua alma e espírito glorificam e Nele que exultam em entrega absoluta movida pelo reconhecimento de sua bondade incomparável e pela gratidão de quem se sabe gratuitamente eleita.
"Porque olhou para sua pobre serva".
Serva. Aquela que vive para fazer a vontade do seu Senhor. Aquela que vê no cumprimento da Sua vontade soberana o único sentido de sua existência. Aquela que jamais sequer cogitaria em viver fora Dele e para outra pessoa a não ser para Ele.
Colocar-se como serva do Senhor é parte essencial de toda a espiritualidade de Nossa Senhora; é a sua maneira de relacionar-se com Deus, de Ter a sua vontade unida à Dele em toda circunstância; é a razão de sua participação na missão redentora de Jesus, o eterno e primeiro Servo. Ser servo é dizer "sim" não só a Jesus, mas com Jesus, dizer "sim" ao Pai. É aceitar percorrer com Jesus o caminho de salvação, paixão, morte e ressurreição por amor ao Pai e para que se cumpra a Sua vontade no coração dos homens. Ser servo é "colocar-se no meio", com Jesus e em Jesus, sendo mediador entre Deus e a humanidade. Ser servo é deixar que o Espírito inflame de amor nosso coração em caridade, cada vez mais ardente, para com Deus e para com os homens a quem Ele ama.
O servo é aquele que encontrou o caminho mais curto e eficaz para o amor concreto. Seu serviço a Deus enche-o de fervorosa caridade para com Ele, a quem obedece em absolutamente tudo, seu serviço aos homens é um trasbordamento amoroso de sua caridade para com Deus e o cumprimento de Sua vontade em Seus filhos. O servo é aquele que segue Jesus e Maria na característica mais singela e, no entanto, mais radical e maura de seu relacionamento para com Deus.
O servo descobre a um tempo o caminho da caridade e da humildade, da perseverança e da fortaleza, da prudência e da obediência, pois seu único referencial é sempre a vontade de Deus, inflamada pelo grande e ardente amor que a Ele o une. A posição de servo, que Jesus assumiu desde toda a eternidade, é a mais segura e mais perfeita imitação dos sentimentos e obras do Redentor e da Co-redentora que, incomparavelmente unida a Ele, mostrou-nos o segredo de em tudo agradar a Deus.
Jesus é o Servo por excelência. Por ser Servo obedeceu até a morte de cruz e nos salvou de nossa desobediência original. Maria é a Serva, perfeita imitadora do Filho, perfeita participante de sua eterna missão intercessora.
" Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é santo".
Meditando esta parte do Magnificat não se pode deixar de admirar o grau de consciência e perfeita aceitação que Maria tinha de sua missão e vocação. Ë certo que não conhecia o correr dos acontecimentos futuros, que deveria viver na obediência diária da fé. No entanto, é evidente que, embora sem saber que acontecimentos envolveriam sua missão, Nossa Senhora tinha perfeita disponibilidade e aceitação do que Deus queria de sua vida.
"Asd gerações todas me proclamarão bem-aventurada porque Deus realizou em mim maravilhas". Fica aqui clara a consciência de sua missão e eleição - "Não haverá jamais alguém tão feliz como eu" e a marca de sua humildade - a missão só se concretizou em virtude do seu livre e contínuo "sim" a Deus.
A bem-aventurada entre todos os homens, durante todas as gerações, prorrompe em louvor terno fervoroso e amoroso ao Deus santo, poderoso, cuja misericórdia faz maravilhas sem nenhuma explicação que não seja própria misericórdia.
" Sua Misericórdia se estende, de geração em geração sobre os que o temem."
Maria ora agora como membro do povo judeu, eleito e temente a Deus. Fala também profeticamente, como membro do novo povo de Deus, povo conquistado ao preço do sangue de Cristo e que a Ele aderiu pela graça da fé. Ao mesmo tempo, a Mãe de Deus proclama um princípio eterno: a abertura e a ação da graça por parte dos que buscam viver segundo a vontade de Deus.
"Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes."
Maria conhecia bem o poder da ação de Deus; sabia do que é capaz o Seu braço quando encontra um coração temente, humilde e disponível; testemunha em seu próprio ser que tudo lhe é submisso.
Maria olha para si mesma uma anawin pobre serva de ahveh e deslumbra-se diante da evidência de que Deus reservou aos mais humildes a mais alta exaltação, que uma criatura humana jamais poderia Ter: ser a mãe do Verbo encarnado. Profetiza, também, que esta pequenez deverá ser característica imprescindível a todo aquele que, de fato, for de Deus. Ela será a primeira entre os humildes que, pequeninos, acolherão a revelação da economia do Reino de Deus.
"Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos."
No Reino não há lugar para os corações soberbos e nem para os que buscam o poder e as honras. A boa Nova não ressoa nos corações ricos de si, apegados a riquezas e prazeres, empanturrados de supérfluos e de aparências, fartos e auto-suficientes.
O Reino é anunciado aos pobres, humildes e vazios de si mesmos, que têm fome e sede de justiça e de paz. Estes têm fome e sede de justiça e de paz. Estes têm fome de Deus. Colocam-se diante Dele como necessitados, famintos, pequenos. Conscientes de sua indigência tudo esperam daquele que é a salvação. Estes, como crianças pequeninas, acolhem a Boa Nova, aceitam-na e a vivem.
Não há como nos desviarmos da verdade evangélica que norteou a vida de absolutamente todos os santos: tudo o que centraliza o homem em si mesmo é riqueza que não se coaduna com a pobreza necessária para a acolhida e vivência da verdade. Toda posse do necessário, ainda que seja um alfinete, é um bloqueio para a ação de Deus na alma que se enriquece e se fecha à graça, porque ama mais a si mesma que Àquele de Quem tudo recebe.
Jesus veio para anunciar a boa nova ao pobres, aos humildes, aos que buscam mais o Senhor que a si próprio. Antes que Ele o dissesse claramente, Sua Mãe, cheia do Espírito, compreendeu que havia sido inaugurada uma nova mentalidade, com características desconcertantes: o Deus Vivo escolhia uma pobre menina moça para, nela, fazer-se um minúsculo ovo; o Deus Todo Poderoso confiava-se a esta mesma jovem e dela dependeria. Antes de qualquer outra pessoa, a Mãe de Jesus aprendera, pelo que Deus fizera, a linguagem da Nova Aliança, onde Deus se faz pequeno e servo e ensina este caminho para que, seguindo-o, os homens sejam felizes.
"Acolheu a Israel, seu sevo, lembrando de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
A que extremos chega a humildade de Maria! Sabemos que foi ela que, consultada por Deus acolheu o Filho do Altíssimo com o seu "fiat. No entanto, ela não vê este momento como uma escolhida que faz de Deus ( ela não se considera digna de tanto!), mas a ocasião onde Deus acolhe Israel, servo, escravo, propriedade Sua, entregue a povos e deuses estranhos, empobrecidos e indigno de aproximar-se do Todo Poderoso. Na ótica de Maria, a Encarnação do Verbo é o momento em que Deus acolhe Israel; o momento da misericórdia absoluta em que Ele se curva sobre a humanidade para receber a posteridade de Abraão, inserindo nela, como Deus e Homem.
Na verdade, haveria maneira mais radical e amorosa de Deus acolher o homem do que se tornando homem sem perder a sua identidade divina para, pela morte e ressurreição do Verbo inseri-lo na vida de Deus e habitar em sua alma para sempre? Era, de fato, a inauguração de uma nova economia. Deus não se limitava mais a dizer "façam isso ou aquilo". Ele agora dizia: "eu me faço um homem, eu tomo a iniciativa, eu mesmo vou fazer no lugar de vocês, eu acolho vocês sendo um de vocês, porque os amo".
Lembrando de sua misericórdia, Deus não trata Israel conforme suas obras, mas segundo o Seu coração compassivo e fiel. Maria compreende, profeticamente, a implicação do seu "cumpra-se em mim" e embora vá continuar a tatear na fé, pela virtude compreende e assume seu papel e missão na Nova e Eterna Aliança. Para ela contribui, humilde e definitivamente, com sua carne e sangue, serviço irrestrito, como mulher e como a Nova Eva que, livre e incomparavelmente feliz, canta as maravilhas do seu Deus. -------------------------------------------------
Explicação do Magnificat
O povo judeu sabia que, dente tantos povos que adoravam outros e diversos deuses, ele havia sido escolhido para ser posse exclusiva do Deus Vivo, seu "povo particular entre todos os povos" (Ex.19,5), através do qual Ele se manifestaria no Messias tantas vezes prometido e tão ansiosamente aguardado através dos séculos.
Educada no Templo aos moldes da pedagogia rabínica, Maria havia decorado as inúmeras profecias que prometiam a vinda do Ungido, assim como os salmos, cânticos e passagens do Antigo Testamento que falavam do poder vitorioso do Deus fiel às suas promessas.
As palavras do Anjo Gabriel na Anunciação ressoavam poderosamente no coração da Virgem, em primeiro lugar, pela ação singular da graça especialíssima que anunciava, mas também porque no coração de Maria estavam guardadas palavras e promessas nas quais confiava e esperava. A estas palavras uniram-se a evidência do milagre em Isabel e sua saudação inspirada, e todo o ser de Maria explodiu na profunda alegria da certeza de que, dentre o povo separado para Deus, dentre aqueles que eram sua propriedade particular, ela, em especial, havia sido escolhida para o maior dos privilégios que qualquer homem jamais poderá experimentar, sem que tivesse sequer sonhado com isso:
"Minha alma glorifica ao Senhor, meu espirito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,"
A alegria de Maria vem de Deus e para Ele remete todo o seu ser virginal. Deus é a razão e a referência última de sua alegria. Ela se alegra e exulta em Deus, por causa de Deus e para glória de Deus, por causa de Deus e para a glória de Deus. Maria sabe bem que foi escolhida gratuitamente, por pura misericórdia daquele cujos desígnios são absolutamente livres. É então a Ele que sua alma e espírito glorificam e Nele que exultam em entrega absoluta movida pelo reconhecimento de sua bondade incomparável e pela gratidão de quem se sabe gratuitamente eleita.
"Porque olhou para sua pobre serva".
Serva. Aquela que vive para fazer a vontade do seu Senhor. Aquela que vê no cumprimento da Sua vontade soberana o único sentido de sua existência. Aquela que jamais sequer cogitaria em viver fora Dele e para outra pessoa a não ser para Ele.
Colocar-se como serva do Senhor é parte essencial de toda a espiritualidade de Nossa Senhora; é a sua maneira de relacionar-se com Deus, de Ter a sua vontade unida à Dele em toda circunstância; é a razão de sua participação na missão redentora de Jesus, o eterno e primeiro Servo. Ser servo é dizer "sim" não só a Jesus, mas com Jesus, dizer "sim" ao Pai. É aceitar percorrer com Jesus o caminho de salvação, paixão, morte e ressurreição por amor ao Pai e para que se cumpra a Sua vontade no coração dos homens. Ser servo é "colocar-se no meio", com Jesus e em Jesus, sendo mediador entre Deus e a humanidade. Ser servo é deixar que o Espírito inflame de amor nosso coração em caridade, cada vez mais ardente, para com Deus e para com os homens a quem Ele ama.
O servo é aquele que encontrou o caminho mais curto e eficaz para o amor concreto. Seu serviço a Deus enche-o de fervorosa caridade para com Ele, a quem obedece em absolutamente tudo, seu serviço aos homens é um trasbordamento amoroso de sua caridade para com Deus e o cumprimento de Sua vontade em Seus filhos. O servo é aquele que segue Jesus e Maria na característica mais singela e, no entanto, mais radical e maura de seu relacionamento para com Deus.
O servo descobre a um tempo o caminho da caridade e da humildade, da perseverança e da fortaleza, da prudência e da obediência, pois seu único referencial é sempre a vontade de Deus, inflamada pelo grande e ardente amor que a Ele o une. A posição de servo, que Jesus assumiu desde toda a eternidade, é a mais segura e mais perfeita imitação dos sentimentos e obras do Redentor e da Co-redentora que, incomparavelmente unida a Ele, mostrou-nos o segredo de em tudo agradar a Deus.
Jesus é o Servo por excelência. Por ser Servo obedeceu até a morte de cruz e nos salvou de nossa desobediência original. Maria é a Serva, perfeita imitadora do Filho, perfeita participante de sua eterna missão intercessora.
" Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é santo".
Meditando esta parte do Magnificat não se pode deixar de admirar o grau de consciência e perfeita aceitação que Maria tinha de sua missão e vocação. Ë certo que não conhecia o correr dos acontecimentos futuros, que deveria viver na obediência diária da fé. No entanto, é evidente que, embora sem saber que acontecimentos envolveriam sua missão, Nossa Senhora tinha perfeita disponibilidade e aceitação do que Deus queria de sua vida.
"Asd gerações todas me proclamarão bem-aventurada porque Deus realizou em mim maravilhas". Fica aqui clara a consciência de sua missão e eleição - "Não haverá jamais alguém tão feliz como eu" e a marca de sua humildade - a missão só se concretizou em virtude do seu livre e contínuo "sim" a Deus.
A bem-aventurada entre todos os homens, durante todas as gerações, prorrompe em louvor terno fervoroso e amoroso ao Deus santo, poderoso, cuja misericórdia faz maravilhas sem nenhuma explicação que não seja própria misericórdia.
" Sua Misericórdia se estende, de geração em geração sobre os que o temem."
Maria ora agora como membro do povo judeu, eleito e temente a Deus. Fala também profeticamente, como membro do novo povo de Deus, povo conquistado ao preço do sangue de Cristo e que a Ele aderiu pela graça da fé. Ao mesmo tempo, a Mãe de Deus proclama um princípio eterno: a abertura e a ação da graça por parte dos que buscam viver segundo a vontade de Deus.
"Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes."
Maria conhecia bem o poder da ação de Deus; sabia do que é capaz o Seu braço quando encontra um coração temente, humilde e disponível; testemunha em seu próprio ser que tudo lhe é submisso.
Maria olha para si mesma uma anawin pobre serva de ahveh e deslumbra-se diante da evidência de que Deus reservou aos mais humildes a mais alta exaltação, que uma criatura humana jamais poderia Ter: ser a mãe do Verbo encarnado. Profetiza, também, que esta pequenez deverá ser característica imprescindível a todo aquele que, de fato, for de Deus. Ela será a primeira entre os humildes que, pequeninos, acolherão a revelação da economia do Reino de Deus.
"Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos."
No Reino não há lugar para os corações soberbos e nem para os que buscam o poder e as honras. A boa Nova não ressoa nos corações ricos de si, apegados a riquezas e prazeres, empanturrados de supérfluos e de aparências, fartos e auto-suficientes.
O Reino é anunciado aos pobres, humildes e vazios de si mesmos, que têm fome e sede de justiça e de paz. Estes têm fome e sede de justiça e de paz. Estes têm fome de Deus. Colocam-se diante Dele como necessitados, famintos, pequenos. Conscientes de sua indigência tudo esperam daquele que é a salvação. Estes, como crianças pequeninas, acolhem a Boa Nova, aceitam-na e a vivem.
Não há como nos desviarmos da verdade evangélica que norteou a vida de absolutamente todos os santos: tudo o que centraliza o homem em si mesmo é riqueza que não se coaduna com a pobreza necessária para a acolhida e vivência da verdade. Toda posse do necessário, ainda que seja um alfinete, é um bloqueio para a ação de Deus na alma que se enriquece e se fecha à graça, porque ama mais a si mesma que Àquele de Quem tudo recebe.
Jesus veio para anunciar a boa nova ao pobres, aos humildes, aos que buscam mais o Senhor que a si próprio. Antes que Ele o dissesse claramente, Sua Mãe, cheia do Espírito, compreendeu que havia sido inaugurada uma nova mentalidade, com características desconcertantes: o Deus Vivo escolhia uma pobre menina moça para, nela, fazer-se um minúsculo ovo; o Deus Todo Poderoso confiava-se a esta mesma jovem e dela dependeria. Antes de qualquer outra pessoa, a Mãe de Jesus aprendera, pelo que Deus fizera, a linguagem da Nova Aliança, onde Deus se faz pequeno e servo e ensina este caminho para que, seguindo-o, os homens sejam felizes.
"Acolheu a Israel, seu sevo, lembrando de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
A que extremos chega a humildade de Maria! Sabemos que foi ela que, consultada por Deus acolheu o Filho do Altíssimo com o seu "fiat. No entanto, ela não vê este momento como uma escolhida que faz de Deus ( ela não se considera digna de tanto!), mas a ocasião onde Deus acolhe Israel, servo, escravo, propriedade Sua, entregue a povos e deuses estranhos, empobrecidos e indigno de aproximar-se do Todo Poderoso. Na ótica de Maria, a Encarnação do Verbo é o momento em que Deus acolhe Israel; o momento da misericórdia absoluta em que Ele se curva sobre a humanidade para receber a posteridade de Abraão, inserindo nela, como Deus e Homem.
Na verdade, haveria maneira mais radical e amorosa de Deus acolher o homem do que se tornando homem sem perder a sua identidade divina para, pela morte e ressurreição do Verbo inseri-lo na vida de Deus e habitar em sua alma para sempre? Era, de fato, a inauguração de uma nova economia. Deus não se limitava mais a dizer "façam isso ou aquilo". Ele agora dizia: "eu me faço um homem, eu tomo a iniciativa, eu mesmo vou fazer no lugar de vocês, eu acolho vocês sendo um de vocês, porque os amo".
Lembrando de sua misericórdia, Deus não trata Israel conforme suas obras, mas segundo o Seu coração compassivo e fiel. Maria compreende, profeticamente, a implicação do seu "cumpra-se em mim" e embora vá continuar a tatear na fé, pela virtude compreende e assume seu papel e missão na Nova e Eterna Aliança. Para ela contribui, humilde e definitivamente, com sua carne e sangue, serviço irrestrito, como mulher e como a Nova Eva que, livre e incomparavelmente feliz, canta as maravilhas do seu Deus. -------------------------------------------------
Confira a programação completa da beatificação de Irmã Dulce
(Canção Nova)
A programação se estende até o dia 28 de maio, com Missas em Ação de Graças pela beatificação do ''Anjo Bom do Brasil''
Acesse
.: Página especial da beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
Na ocasião, Dom Geraldo irá representar o Papa Bento XVI e o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato.
Entre as atrações para o dia da beatificação, está a exibição de um espetáculo artístico sobre a vida de Irmã Dulce. A apresentação, que reunirá dança, música e teatro, será realizada por 700 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), núcleo de educação da Obras Socias Irmãs Dulce (OSID).
E a programação já terá início no sábado, 21. Às 16h, no Santuário de Irmã Dulce, será celebrada uma Missa de preparação e, em seguida, acontecerá a vigília que vai até a manhã seguinte.
Con fira a programação completa que se estenderá até o dia 28/05
21 de maio - sábado
16h – Missa no (Largo de Roma), seguida de vigília
22 de maio - domingo
Cerimônia de Beatificação de Irmã Dulce
Local: Parque de Exposições de Salvador
12h – Abertura dos portões
14h – Apresentação artística sobre a vida e obra de Irmã Dulce
17h – Missa de Beatificação
24 de maio - terça-feira
8h30 – Missa de agradecimento pela beatificação, no santuário de Irmã Dulce, seguida de carreata com a imagem da Bem-aventurada.
26 de maio - quinta-feira
9h – Missa no Centro Educacional Santo Antônio (CESA), em Simões Filho
28 de maio - sábado
8h30 – Missa de consagração e instalação do Santuário de Irmã Dulce
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Irmã Dulce
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De Wiki Canção Nova
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Milagre de beatificação Irmã Dulce |
Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes, professor da Faculdade de Odontologia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, ao nascer em 26 de maio de 1914 em Salvador, Irmã Dulce recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. O bebê veio ao mundo na rua São José de Baixo, 36, no bairro do Barbalho, na freguesia de Santo Antônio Além do Carmo. A menina Maria Rita foi uma criança cheia de alegria, adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol - era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e excluídos sociais que foi o primeiro a romper com o perfil elitista do esporte baiano no início do século XX.
Aos sete anos, em 1921, perde sua mãe Dulce, que tinha apenas 26 anos. No ano seguinte, junto com seus irmãos Augusto e Dulce (a querida Dulcinha), faz a primeira comunhão, na Igreja de Santo Antônio Além do Carmo. A sua vocação para trabalhar em benefício da população carente teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã, Dulcinha.
Aos 13 anos, o destemor e o senso de justiça, traços marcantes revelados quando ainda era muito novinha, faziam com que ela acolhesse mendigos e doentes, transformando a casa da família, na Rua da Independência, 61, no bairro de Nazaré, num centro de atendimento. É nessa época, em que sua casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam à porta, que ela manifesta pela primeira vez o desejo de se dedicar à vida religiosa, após visitar com uma tia áreas onde habitavam pessoas pobres.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora,Maria Rita entrava para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Pouco mais de um ano depois, em 15 de agosto de 1934, era ordenada freira, aos 20 anos de idade, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
A primeira missão de Irmã Dulce como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado para o trabalho com os pobres. Já em 1935, dava assistência à comunidade pobre de Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe. Nessa mesma época, começa a atender também os operários que eram numerosos naquele bairro, criando um posto médico e fundando, em 1936, a União Operária São Francisco – primeira organização operária católica do estado, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia. Em 1937, funda, juntamente com Frei Hildebrando Kruthaup, o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações - o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano. Em maio de 1939, Irmã Dulce inaugurava o Colégio Santo Antônio, escola pública voltada para operários e filhos de operários, no bairro da Massaranduba.
Nesse mesmo ano, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Expulsa do lugar, ela peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários lugares. Por fim, em 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do convento, após autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio.
O incentivo para construir a sua obra, Irmã Dulce teve do povo baiano, de brasileiros dos diversos estados e de personalidades internacionais. Em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra.
Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada, no seu leito de enferma. Cinco meses depois da visita do Papa, os baianos chorariam a morte do Anjo Bom. No velório, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, políticos, empresários, artistas, se misturavam a dor das milhares de pessoas simples, anônimas. Muitas delas, identificadas com o que poderíamos chamar do último nível da escala social, justamente para quem Irmã Dulce dedicou a sua obra.
Referências
- Obras Sociais Irmã Dulce
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Fiéis viajam de todo o Brasil para beatificação de Irmã Dulce
Canção Nova
O processo de beatificação de Irmã Dulce durou 10 anos; a cerimônia acontece neste domingo, 22
O 'Anjo bom da Bahia', como é conhecida Irmã Dulce, já se transformou no 'Anjo bom do Brasil'. Prova disso é que caravanas de 13 estados do país se mobilizam para acompanhar a cerimônia de beatificação da religiosa brasileira, que acontece neste domingo, 22, no Parque de Exposições de Salvador (BA).
Ao todo, são 20 mil pessoas organizadas em cerca de 250 grupos de estados de várias regiões do Brasil e até de Portugal e Espanha, segundo dados do cerimonial das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). A maioria dos fiéis de fora da Bahia vem de Sergipe e Espírito Santo.
Acesse
.: Página especial sobre a beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
Juliana Silva Luz, de 21 anos, vai para o evento com um grupo de 16 pessoas da Paróquia São Francisco de Assis, de Cubatão (SP). Eles viajam na sexta-feira, às 6h da manhã, e retornam na segunda. “A paróquia possui uma Associação de obras assistenciais, que seguem os exemplos de Irmã Dulce. É um desejo do pároco, padre Antônio, ir a essa grande celebração”, partilhou a jovem.
Segundo Luz, a paróquia irá aproveitar a oportunidade para deixar no Memorial de Irmã Dulce uma carta que narra um possível milagre ocorrido com um paroquiano, por intercessão da futura beata. “Valdir tinha uma doença crônica, era ex-usuário de drogas. Seus membros estavam sendo atrofiados em decorrência da doença, tinha muita dificuldade de locomoção. Os médicos informaram que a situação só iria piorar. Padre Antônio, muito comovido com a situação, pediu juntamente com a família de Valdir a intercessão de Irmã Dulce. Hoje, ele consegue se locomover sozinho, dirige e tem uma vida normal”, testemunhou.
A carioca Maria José Sobral, responsável por uma caravana de 32 fiéis, também viaja para agradecer. Coordenadora de peregrinações há 20 anos, ela é devota de Irmã Dulce desde 1987, quando conheceu a religiosa pessoalmente. “Eu gosto muito dela, é uma pessoa que tem um olhar que transforna, de tão diferente e puro. Tenho muito a agradecê-la, meu marido fumava havia 36 anos e, em 2008, depois de pedir a Irmã Dulce a graça, ele parou de fumar”.
Cerca de 1.100 pessoas estão trabalhando desde o ano passado para a realização da cerimônia de beatificação. Entre os responsáveis por fazer a festa acontecer, estão aproximadamente 500 voluntários, com idade entre 15 e 70 anos, que se dividem nos trabalhos das portarias, estacionamentos, altar, acolhida, central de imprensa, coral, ministros da Eucaristia, acólitos, agentes de coleta e médicos.
Para a advogada Maria Amélia Carréra, que viaja com os pais do Espírito Santo para acompanhar o momento, é uma alegria poder participar da beatificação de alguém apresentado como modelo de santidade para o mundo. “A história de Irmã Dulce é muito próxima de nós, minha avó morava em Salvador e ajudava na sua obra, minha tia continua ajudando até hoje. É com muita alegria que vamos participar deste momento e podemos dizer que convivemos com uma verdadeira santa”.
A paróquia da Bahia que mais requisitou ingressos para a beatificação de Irmã Dulce foi a de Nossa Senhora da Luz, localizada no bairro Pituba, em Salvador: foram 2.500 bilhetes distribuídos. Com maioria dos moradores de classe média, Frei Elísio de Jesus atribui a procura pelo desejo dos fiéis de ser solidários. “Irmã Dulce está despertando em nós, baianos, o desejo de ser solidários, de ajudar os pobres. Temos 12 projetos sociais aqui na paróquia, inclusive uma creche; os paroquianos são bem sensíveis quanto a isso”, comentou o religioso, ressaltando ainda que a maior procura por ingressos no local foi entre mulheres e jovens.
Ao todo, são 20 mil pessoas organizadas em cerca de 250 grupos de estados de várias regiões do Brasil e até de Portugal e Espanha, segundo dados do cerimonial das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). A maioria dos fiéis de fora da Bahia vem de Sergipe e Espírito Santo.
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.: Página especial sobre a beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
Juliana Silva Luz, de 21 anos, vai para o evento com um grupo de 16 pessoas da Paróquia São Francisco de Assis, de Cubatão (SP). Eles viajam na sexta-feira, às 6h da manhã, e retornam na segunda. “A paróquia possui uma Associação de obras assistenciais, que seguem os exemplos de Irmã Dulce. É um desejo do pároco, padre Antônio, ir a essa grande celebração”, partilhou a jovem.
Segundo Luz, a paróquia irá aproveitar a oportunidade para deixar no Memorial de Irmã Dulce uma carta que narra um possível milagre ocorrido com um paroquiano, por intercessão da futura beata. “Valdir tinha uma doença crônica, era ex-usuário de drogas. Seus membros estavam sendo atrofiados em decorrência da doença, tinha muita dificuldade de locomoção. Os médicos informaram que a situação só iria piorar. Padre Antônio, muito comovido com a situação, pediu juntamente com a família de Valdir a intercessão de Irmã Dulce. Hoje, ele consegue se locomover sozinho, dirige e tem uma vida normal”, testemunhou.
A carioca Maria José Sobral, responsável por uma caravana de 32 fiéis, também viaja para agradecer. Coordenadora de peregrinações há 20 anos, ela é devota de Irmã Dulce desde 1987, quando conheceu a religiosa pessoalmente. “Eu gosto muito dela, é uma pessoa que tem um olhar que transforna, de tão diferente e puro. Tenho muito a agradecê-la, meu marido fumava havia 36 anos e, em 2008, depois de pedir a Irmã Dulce a graça, ele parou de fumar”.
Cerca de 1.100 pessoas estão trabalhando desde o ano passado para a realização da cerimônia de beatificação. Entre os responsáveis por fazer a festa acontecer, estão aproximadamente 500 voluntários, com idade entre 15 e 70 anos, que se dividem nos trabalhos das portarias, estacionamentos, altar, acolhida, central de imprensa, coral, ministros da Eucaristia, acólitos, agentes de coleta e médicos.
Para a advogada Maria Amélia Carréra, que viaja com os pais do Espírito Santo para acompanhar o momento, é uma alegria poder participar da beatificação de alguém apresentado como modelo de santidade para o mundo. “A história de Irmã Dulce é muito próxima de nós, minha avó morava em Salvador e ajudava na sua obra, minha tia continua ajudando até hoje. É com muita alegria que vamos participar deste momento e podemos dizer que convivemos com uma verdadeira santa”.
Irmã Dulce de todas as classes
A paróquia da Bahia que mais requisitou ingressos para a beatificação de Irmã Dulce foi a de Nossa Senhora da Luz, localizada no bairro Pituba, em Salvador: foram 2.500 bilhetes distribuídos. Com maioria dos moradores de classe média, Frei Elísio de Jesus atribui a procura pelo desejo dos fiéis de ser solidários. “Irmã Dulce está despertando em nós, baianos, o desejo de ser solidários, de ajudar os pobres. Temos 12 projetos sociais aqui na paróquia, inclusive uma creche; os paroquianos são bem sensíveis quanto a isso”, comentou o religioso, ressaltando ainda que a maior procura por ingressos no local foi entre mulheres e jovens.
Irmã Dulce: Amor pelos pobres nasceu já na adolescência
Cançao Nova!
Em 1931, nascia na capital da Bahia uma criança que mais tarde se tornaria uma das religiosas mais conhecidas do país. Seu nome, Irmã Dulce. Às vésperas da cerimônia de beatificação da "Irmã do Pobres", o Canção Nova Notícias apresenta a série “Anjo Bom do Brasil”.
Na primeira reportagem, você vai conhecer a trajetória da Freira que dedicou desde a adolescência a própria vida a serviço dos pobres e marginalizados da Bahia.
Centenas de Igrejas compõem a bela Salvador. Em meio a incontáveis orações elevadas ao céu, a santidade brotou na cidade alta, parte elevada do município. Em 1914, nascia Maria Rita, a segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Entre centenas de igrejas, a de Santo Antonio, foi a escolhida para batizar o bebê.
A mãe Dulce morreu ainda jovem, tinha apenas 26 anos de idade. Maria Rita recebeu sua primeira comunhão também na Igreja de Santo Antonio. Aos sete anos, levava uma vida normal como qualquer outra criança. Mas, uma nova luz estava por brilhar na vida dela.
A realidade das ruas passou a chamar a atenção de Maria Rita, ainda na adolescência. Aos 13 anos de idade, ela começou a se compadecer pelos mais necessitados, e um profundo sentimento de amor ao próximo passou a invadir a alma dela. A ponto de receber na própria casa, moradores de rua. Pessoas que estavam marginalizadas pela sociedade.
Já adolescente sentia o desejo de entrar para o convento. Mas foi contida pelo pai, que acreditava ser apenas um impulso da idade. Prometeu que só depois de formada poderia decidir o futuro. Mas há sentimentos que são como o mar: difícil de conter.
Assim que entrou para o convento Maria Rita renasceu. Passou a se chamar Irmã Dulce, em homenagem à mãe.
Havia muito que se fazer. Pobres e doentes sempre estiveram por todos os cantos de Salvador. Enfermos, livres pelas ruas, presos a uma rede de abandono e preconceito. Não havia dinheiro, nem lugar para tanta gente. Começou a pedir por eles nas ruas, não se intimidava.
A sobrinha de Irmã Dulce, tem o nome de bastismo da tia. Maria Rita se emociona ao ver mãe e tia juntas no retrato da parede. A lembrança de ambas carrega junto do coração, ou, dentro dele. Ela recebeu a incumbência de administrar todo o complexo social criado por Irmã Dulce.
São milhares de pessoas todos os dias à procura de ajuda. A multiplicação do amor de Irmã Dulce pelos pobres foi constante. O hospital é o maior da Bahia.
É o maior de todos os milagres alcançados pela intercessão de Irmã Dulce. Milhares de funcionários se empenham no atendimento. Inclusive anjos. Sim, eles existem. São voluntários como seu Oscarlito que trabalha no balcão de informações. Não ganha nada, apenas, a felicidade.
A natureza e a fé foram generosas com Salvador. A abnegação de Irmã Dulce rompeu preconceitos e barreiras para dar voz aos mais humildes.
No silêncio contemplativo Deus tocou docemente o coração da pequena Maria Rita para nos ensinar que tudo o que é feito por amor, pode ser ouvido em qualquer lugar do mundo.
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Mais novidades Marianas,gente!
(18 de Maio de 1920, às 17h, nascia João Paulo II, o João de Deus!)
Método para rezar o Rosário segundo São Luís Maria de Montfort
Oração inicial para antes do terço
Uno-me a todos os santos que estão no céu, a todos os justos que estão sobre a terra, a todas as almas fiéis que estão neste lugar. Uno-me a vós, meu Jesus, para louvar dignamente Vossa Santa Mãe, e louvar a Vós nEla e por Ela. Renuncio a todas as distrações que me vierem durante este rosário, que quero recitar com modéstia, atenção e devoção, como se fosse o último da minha vida.Eu vos ofereço, Santíssima Trindade, este Credo para honrar todos os mistérios da nossa fé; este Pai Nosso e estas três Ave-Marias para honrar a unidade de vossa essência e a trindade de vossas pessoas. Peço-vos uma fé viva, uma esperança firme e uma caridade ardente.
Amém.
Creio...
Pai Nosso...
Ave-Maria (3 vezes)
Glória ao Pai...
Mistérios Gozosos
(Segunda-feira e sábado)
I - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta primeira dezena para honrar a vossa Encarnação no seio de Maria, e vos pedimos, por este mistério e por sua intercessão uma profunda humildade.Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Encarnação desça sobre nós.
R.: Assim seja.
II - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta segunda dezena para honrar a Visitação de vossa santa Mãe à sua prima Santa Isabel e a santificação de São João Batista; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe santíssima a caridade para com o nosso próximo.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Visitação desça sobre nós.
R.: Assim seja.
III - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta terceira dezena para honrar o vosso Nascimento no estábulo de Belém; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima o desapego dos bens terrenos, o desprezo das riquezas e o amor à pobreza.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério do Nascimento de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
IV - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quarta dezena para honrar a vossa Apresentação no templo e a purificação de Maria, e vos pedimos por este mistério e por sua intercessão uma grande pureza de corpo e alma.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Purificação desça sobre nós.
R.: Assim seja.
V - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quinta dezena para honrar a vossa perda no templo e reencontro por Maria, e vos pedimos por este mistério e por sua intercessão a verdadeira sabedoria.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério do reencontro de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
Mistérios Luminosos
(Quinta-feira)
I - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta primeira dezena para honrar o vosso Batismo no rio Jordão pelas mãos de João Batista; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a renovação em nós da graça do nosso próprio Batismo.Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério do Batismo de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
II - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta segunda dezena para honrar a vossa presença santificante nas Bodas de Caná; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a graça da fidelidade e da união nas nossas famílias.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da presença de Jesus nas Bodas de Caná desça sobre nós.
R.: Assim seja.
III - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta terceira dezena para honrar o vosso empenho na proclamação do Evangelho; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a graça de um fervor renovado no nosso apostolado.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Vida Apostólica de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
IV - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quarta dezena para honrar a vossa Transfiguração no Monte Tabor; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a graça da nossa própria transfiguração através da aceitação dos nossos sofrimentos e da obediência aos vossos mandamentos.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Transfiguração desça sobre nós.
R.: Assim seja.
V - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quinta dezena para honrar a vossa Última Ceia e a instiuição do sacramento da Eucaristia; e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, um amor e reparação cada vez maior ao tesouro da sagrada Eucaristia.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Instituição da Eucaristia desça sobre nós.
R.: Assim seja.
Mistérios Dolorosos
(Terça e sexta-feira)
I - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta primeira dezena para honrar a vossa Agonia mortal no Jardim das Oliveiras, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a contrição de nossos pecados.Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Agonia de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
II - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta segunda dezena para honrar a vossa sangrenta Flagelação, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a mortificação dos nossos sentidos.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Flagelação de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
III - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta terceira dezena para honrar a vossa Coroação de espinhos, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, o desprezo do mundo.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Coroação de espinhos desça sobre nós.
R.: Assim seja.
IV - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quarta dezena para honrar o Carregamento da cruz, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a paciência em todas as nossas cruzes.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério do Carregamento da cruz desça sobre nós.
R.: Assim seja.
V - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quinta dezena para honrar a vossa Crucifixão e morte ignominiosa sobre o Calvário, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, a conversão dos pecadores, a perseverança dos justos e o alívio das almas do purgatório.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da crucifixão de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
Mistérios Gloriosos
(Quarta-feira e domingo)
I - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta primeira dezena para honrar a vossa Ressurreição gloriosa, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, o amor de Deus e o fervor no vosso serviço.Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Ressurreição de Jesus desça sobre nós.
R.: Assim seja.
II - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta segunda dezena para honrar a vossa triunfante Ascensão, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima, um ardente desejo do céu, nossa cara Pátria.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Ascensão desça sobre nós.
R.: Assim seja.
III - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta terceira dezena para honrar o mistério de Pentecostes, e vos pedimos por este mistério e por intercessão de vossa Mãe Santíssima a descida do Espírito Santo em nossas almas.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério de Pentecostes desça sobre nós.
R.: Assim seja.
IV - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quarta dezena para honrar a Ressurreição e a triunfal assunção de vossa Mãe ao céu, e vos pedimos por este mistério e por sua intercessão, uma terna devoção para com tão boa Mãe.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Assunção desça sobre nós.
R.: Assim seja.
V - Nós vos oferecemos, Senhor Jesus, esta quinta dezena para honrar a Coroação gloriosa de vossa Mãe Santíssima no céu, e vos pedimos por este mistério e por sua intercessão, a perseverança na graça e a coroa da glória.
Pai Nosso... 10 Ave-Marias... Glória...
Que a graça do mistério da Coroação gloriosa de Maria desça sobre nós.
R.: Assim seja.
Oração final para cada terço
Ave Maria, Filha bem-amada do eterno Pai, Mãe admirável do Filho, esposa muito fiel do Espírito Santo, templo augusto da Santíssima Trindade; ave soberana Princesa, a quem tudo está submisso no céu e na terra; ave, seguro refúgio dos pecadores, nossa Senhora da misericórdia, que jamais repelistas pessoa alguma. Ainda que pecador, me prostro a vossos pés, e vos peço que me obtenhais de Jesus, vosso amado Filho, a contrição e o perdão de todos os meus pecados e a divina Sabedoria. Eu me consagro todo a vós com tudo o que possuo. Eu vos tomo hoje por minha Mãe e Senhora. Tratai-me, pois, como o último de vossos filhos e o mais obediente de vossos servos. Atendei, minha Princesa, atendei aos suspiros dum coração que deseja amar-vos e servir-vos fielmente. Não se possa dizer que dentre todos que a vós recorreram, seja eu o primeiro desamparado. Ó minha esperança, ó minha vida, ó minha fiel e imaculada Virgem Maria, defendei-me, nutri-me, escutai-me, instruí-me, salvai-me.R.: Assim seja.
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EXPLICAÇÃO BÍBLICA DA LADAINHA DE NOSSA SENHORA
Excelências da Ladainha Lauretana
por Valdis Grinsteins
Muitos católicos costumam rezar, após o Rosário, a Ladainha de Nossa Senhora, mas poucos conhecem bem o grande valor teológico e simbólico de suas invocações
Sábado à tarde, entrei numa igreja de uma pequena cidade do interior. Na penumbra, algumas pessoas que haviam terminado de rezar o Rosário começaram a recitar diversas invocações em honra de Nossa Senhora, seguidas todas elas do pedido "rogai por nós".
Várias das invocações são óbvias, nem precisariam de explicações. Por exemplo: "Santa Mãe de Deus, rogai por nós" ou "Mãe do Criador, rogai por nós". Se Nossa Senhora é Mãe de Jesus Cristo, e Ele é nosso Deus e Criador, é normal invocá-La desse modo.
Mas, confesso, eu passaria por um aperto se me perguntassem: por que Nossa Senhora é invocada como Torre de Davi ou Espelho de Justiça? Por que Torre de Davi e não Torre de Abraão ou de Moisés? Qual a origem dessas invocações? Não seria espiritualmente mais proveitoso repetir uma invocação sabendo seu significado?
Se amanhã, numa reunião com algum alto dignitário, eu tivesse que dizer algo, preparar-me-ia para não repetir mecanicamente coisas ouvidas sem conhecer bem seu sentido. Quando rezamos, em última análise dirigimo-nos a Deus, superior a qualquer dignitário deste mundo; portanto, devemos procurar entender razoavelmente o sentido das preces que fazemos.
É claro que Deus é misericordioso e aceita benignamente as orações feitas com devoção e desejo de agradá-Lo, mesmo se não compreendemos inteiramente o significado delas. Estamos certos de que, se a Santa Igreja colocou em nossos lábios pecadores aquelas orações, é porque elas são agradáveis a Deus.
Mas o próprio desejo de agradar a Deus deve levar-nos a procurar entender com profundidade o significado daquilo que Lhe dizemos, e com isso, também tornar mais eficaz o pedido que fazemos.
Assim sendo, vejamos a procedência de algumas invocações da Ladainha Lauretana, o que certamente resultará em aperfeiçoarmos nossa vida espiritual. Para isso ajudou-me muito o livro "Na escola de Maria", de autoria de André Damino (*)
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Origem das ladainhas
A palavra ladainha vem do grego e significa súplica. Mas desde o início da Igreja ela foi utilizada para indicar não quaisquer súplicas, mas as que eram rezadas em conjunto pelos fiéis que iam em procissão às diversas igrejas. Há, naturalmente, numerosas ladainhas, dependendo do que é pedido nas diversas procissões.
Quando a casa na qual morou Nossa Senhora na Palestina foi transportada milagrosamente para a cidade de Loreto (Itália), em 1291, a feliz novidade espalhou-se rapidamente, dando início a numerosas peregrinações. Com o correr do tempo, uma série de súplicas a Nossa Senhora foi sendo composta pelos peregrinos que ali iam, os quais A invocavam por seus principais títulos de glória. Posteriormente essa ladainha era cantada diariamente no Santuário, e os peregrinos que de lá voltavam a popularizaram em todo o orbe católico. Chama-se lauretana por ter sua origem em Loreto.
Algumas invocações têm sido acrescentadas pelos Papas ao longo dos tempos, outras são agregadas para honrar a proteção de Nossa Senhora a alguma Ordem religiosa, como fazem os carmelitas, os quais rezam a ladainha lauretana carmelitana, com quatro invocações a mais. Mas o corpo central das ladainhas permanece o mesmo.
Composição da Ladainha
No início da Ladainha Lauretana, as invocações não se dirigem a Nossa Senhora, mas a Nosso Senhor e à Santíssima Trindade, pois dizemos Senhor, tende piedade de nós, Jesus Cristo, ouvi-nos, etc. Depois invocamos o Padre Eterno, o Filho e o Espírito Santo. Por quê?
Tudo em Nossa Senhora nos conduz a seu divino Filho, e por meio dEle à Santíssima Trindade, que é nosso fim último. Isto é algo que os protestantes não entendem ou não querem entender: Maria Santíssima é o melhor caminho para se chegar a Deus.
Após essa introdução da ladainha, seguem-se três invocações, nas quais pronunciamos o nome da Virgem (Santa Maria) e lembramos dois de seus principais privilégios: o ser Mãe de Deus e Virgem das virgens. A seguir, há um grupo de 13 invocações para honrarmos a Maternidade de Nossa Senhora, e outras seis para honrar sua Virgindade. Em seguida, 13 figuras simbólicas; quatro invocações de sua misericórdia e, finalmente, 12 invocações dEla enquanto Rainha gloriosa e poderosa.
Em geral, é no grupo das 13 invocações com figuras simbólicas que surgem as maiores dificuldades de compreensão. Nossa civilização fechou-se para o simbolismo, e aquilo que poderia ser até evidente em outras épocas, hoje ficou obscurecido pelo exclusivismo concedido ao espírito prático. A própria vida contemporânea contribui para isto. Assim, por exemplo, como explicar ou ressaltar, a pessoas que ficam fechadas em cidades feias e perigosas, a beleza de uma estrela? Igualmente, o ritmo de vida corrida e excitante de hoje não favorece a meditação ou a contemplação das maravilhas da criação.
Alguns significados
Vejamos então o significado destas 13 invocações simbólicas.
Espelho de Justiça — Justiça, aqui, entende-se em seu sentido mais amplo de santidade. Nossa Senhora é chamada assim, porque Ela é um espelho da perfeição cristã. Toda perfeição pode ser admirada nEla, do mesmo modo como podemos admirar uma luz refletida na água.
Sede da Sabedoria — Nosso Senhor Jesus Cristo é a Sabedoria, pois, enquanto Deus, tudo sabe e tudo conhece. Ora, Nossa Senhora durante nove meses encerrou dentro de si seu divino Filho; Ela foi, portanto, a sede da Sabedoria. E continua a sê-lo, pois é nEla que encontramos infalivelmente a Nosso Senhor.
Causa de Nossa Alegria — a verdadeira alegria não é o riso. Rir muito nem sempre significa felicidade. É muito mais feliz a mãe carregando amorosamente seu filho do que um papalvo que ri à-toa. E a maior alegria que um homem pode ter é a de salvar-se e estar com Deus por toda a eternidade. Ora, antes da vinda de Nosso Senhor, o Céu estava fechado para nós. Foi o sacrifício do Calvário que nos reconciliou com o Criador e nos proporcionou a verdadeira e eterna felicidade. Como foi por meio de Nossa Senhora que o Redentor da humanidade veio à Terra, Maria Santíssima é, pois, a causa de nossa maior alegria.
Vaso Espiritual — Nada tem mais valor do que a verdadeira Fé. Na Paixão e Morte de Nosso Senhor, quando até os Apóstolos duvidaram e fugiram, foi Nossa Senhora quem recolheu e guardou, como num vaso sagrado, o tesouro da Fé inabalável.
Vaso Honorífico — Em nossa época, a honra quase não é considerada. Pelo contrário, muitas vezes a falta de caráter e a sem-vergonhice são louvadas. Mas a honra e a glória, na realidade, valem muito. E Nossa Senhora guardou cuidadosamente em sua alma todas a graças recebidas, e manteve a honra do gênero humano decaído. Se não tivesse existido Nossa Senhora, ficaria faltando na criação quem representasse a perfeição da criatura, fiel até o extremo heroísmo.
Vaso Insigne de Devoção — Devoto quer dizer dedicado a Deus. A criatura que mais se dedicou e viveu em função de Deus foi Nossa Senhora, tendo-o realizado de forma tal, que melhor é impossível.
Rosa Mística — A rosa é a rainha das flores. É aquela que possui de forma mais definida e esplêndida tudo quanto carateriza uma flor. Igualmente Nossa Senhora, no campo da vida espiritual ou mística, possui de forma mais primorosa tudo aquilo que representa a perfeição.
Torre de Davi — Lemos na Sagrada Escritura que o rei Davi tomou a fortaleza de Jerusalém dos jebuseus e edificou a cidade em torno dela. "E Davi habitou a fortaleza, e por isso se chamou cidade de Davi" (Paralipômenos, 11-7). Naturalmente, o rei Davi fortificou a cidade, para torná-la inexpugnável, e a dotou de forte guarnição. A Igreja Católica é a nova Jerusalém, e nela temos uma torre ou fortaleza que nenhum inimigo pode invadir ou destruir, que é Nossa Senhora. Ela constitui o ponto de maior resistência e melhor defesa. Por isso, nesta invocação honramos a Nossa Senhora reconhecendo que nunca houve, nem haverá, quem melhor proteja os fiéis e defenda a honra de Deus do que Ela.
Torre de Marfim — O marfim é um material que tem caraterísticas raras na natureza. Ele é ao mesmo tempo muito forte e muito claro. Igualmente Nossa Senhora é muito forte espiritualmente, a maior inimiga dos inimigos de Deus, e de uma pureza alvíssima. Assim Ela contraria a idéia falsa de que as coisas de Deus devam ser sempre muito doces, suaves e fracas, ou que a verdadeira força têm-na os impuros.
Casa de Ouro — O ouro é o mais nobre dos metais. Por isso, sempre que desejamos dar alguma coisa que seja insuperável, a oferecemos em ouro — uma medalha de ouro numa competição, por exemplo. Se tivéssemos que receber o próprio Deus, procuraríamos fazê-lo numa casa que não fosse superável, neste sentido uma casa de ouro. E a Virgem Santíssima é a casa de ouro que acolheu Nosso Senhor quando veio ao mundo.
Arca da Aliança — No Antigo Testamento, na Arca da Aliança ficavam guardadas as tábuas da lei dadas por Deus a Moisés e um punhado do maná recebido milagrosamente no deserto. Por isso ela lembrava as promessas e a proteção de Deus. Nossa Senhora é, no Novo Testamento, a Arca da Aliança que protege o povo eleito da Igreja Católica e lembra as infinitas misericórdias de Deus.
Porta do Céu — Nossa Senhora é invocada desse modo, pois foi por meio dEla que Jesus Cristo veio à Terra, e é por Ela que nos vêm todas as graças, as quais têm como finalidade nos levar ao Céu, nossa morada eterna. Assim, Ela favorece nossa entrada no Céu, como a porta favorece a entrada num local.
Estrela da Manhã — Pouco antes de nascer o sol, quando a escuridão é maior e vai começar a clarear, aparece no horizonte uma estrela de maior luminosidade. Depois, quando as outras estrelas desaparecem na claridade nascente, ela ainda permanece. Assim foi Nossa Senhora, pois seu nascimento significava que logo nasceria o Sol de Justiça, Nosso Senhor Jesus Cristo. E quando a Fé se perdia até entre o povo eleito, Ela continuava a acreditar e esperar. Ela é o modelo da perseverança na provação e o anúncio da Luz que virá.
Temos assim, resumidamente, algumas explicações das invocações da Ladainha Lauretana. Esperemos que a compreensão delas nos ajude a rezar com maior fervor tão meritória oração.
* André Damino, Na escola de Maria, Ed. Paulinas, 4ª edição, São Paulo, 1962.
--------------------------------94 Anos
Obrigado, Mãe querida!
SÍNTESE
13 de Maio de 1917 - "História das Aparições"
A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado "Segredo de Fátima".
Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.
Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.
Fonte (Página Oficial Santuário de Fátima)
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Orações do Anjo“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam".
"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, pevo-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Oração de Nossa Senhora
A vidente Lúcia (Irmã Lúcia) conta na 4.ª Memória (livro da autoria da Irmã Lúcia) que Nossa Senhora em 13 de Julho de 1917 recomendou:
“Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!”
Na mesma aparição, Nossa Senhora acrescentou:
“Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
Consagração a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo(a) a Vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou Vosso(a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe, Senhora Nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa.
Consagração ao Coração Imaculado de
Maria
Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao Vosso Coração Imaculado nos consagramos, em acto de entrega total ao Senhor. Por Vós seremos levados a Cristo. Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai. Caminharemos à luz da fé e faremos tudo para que o mundo creia que Jesus Cristo é o Enviado do Pai. Com Ele queremos levar o Amor e a Salvação até aos confins do mundo. Sob a protecção do Vosso Coração Imaculado seremos um só povo com Cristo. Seremos testemunhas da Sua ressurreição. Por Ele seremos levados ao Pai, para glória da Santíssima Trindade, a Quem adoramos, louvamos e bendizemos. Amen.
Por volta do ano 800, começou a surgir o costume, entre os leigos, de recitarem 150 “Pai-nossos” (texto bíblico). No início os devotos usavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas para contar as vezes que repetiam a oração. Mais tarde começou a ser usado um cordão com 50 pedacinhos de madeira. É a origem do instrumento que chamamos de terço.
Em 1072 São Pedro Damião menciona que já era costume, em sua época, recitar, em forma de diálogo, 50 vezes a saudação angélica (primeira parte da Ave-Maria).
Durante o Sec. XIII apareceu o costume de se recitar 150 louvores a Maria (breves pensamentos lembrando as virtudes e glórias de Nossa Senhora). Neste período aparece a palavra rosarium que significa buquê de rosas.
Por volta de 1365, Henrique Kalkar agrupou as 150 saudações angélicas em dezenas, intercalando um Pai-Nosso em cada grupo de 10 Ave-Marias. Desta data até 1470 foram feitas outras modificações.
A partir de 1470, apareceram os dominicanos como os grandes propagadores desta forma simples de oração. A cada uma 150 Ave-Marias correspondia um pensamento bíblico.
Por volta de 1500, teve origem a xilogravura. Como o analfabetismo continuava a imperar, usava-se reproduzir em madeira as cenas evangélicas para meditação. Usavam-se 15 cenas bíblicas correspondentes a cada dezena de Ave-Marias.
Durante os séculos XVI e XVII generalizou-se o costume de se explicitarem apenas os 15 pensamentos relativos a cada dezena.
Por volta de 1700, São Luiz de Montfort consagrou a forma de se ler um pensamento mais longo, narrando a cena Bíblica e sugerindo atitudes práticas a cada dezena de Ave-Marias. Convencionou-se chamar cada um destes pensamentos de “mistério”. É a forma mais conhecida hoje, o rosário com 15 mistérios.
Hoje se reza mais o terço, os mistérios foram divididos em quatro partes, cada qual com 5 meditações: nascimento e infância de Jesus (mistérios da alegria), paixão e morte (mistérios dolorosos), ressurreição e ascensão (mistérios gloriosos).
Ao celebrar 24 anos de pontificado, no dia 16/10/2002, o Papa João Paulo II assinou a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae em que acrescenta, ao rosário, os cinco Mistérios da Luz, inspirados na vida pública de Jesus.
O terço nos coloca diante da Santíssima Trindade e de Maria, e é também uma oração inspirada na Bíblia, como podemos observar: reza-se 5 vezes o Pai-Nosso (ensinado por Jesus) e 50 vezes a Ave-Maria (que contém a saudação do anjo e de Izabel a Maria). A oração central do terço é Jesus.
No terço não se trata de repetição mecânica de palavras. O grande segredo do terço está na meditação dos mistérios de nossa redenção, vividos por Jesus e Maria. Os grandes Santos rezavam o terço. O Papa reza. A Igreja recomenda a todos. A Bíblia não se opõe em aspecto nenhum com relação ao terço, ainda mais sendo Jesus a oração central dele.
Procissão das Velas - Santuário de Nossa Senhora de Fátima à noite - no dia 13 Maio.
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O Rosário é uma oração católica em honra da Santíssima Virgem Maria formado tradicionalmente por três terços. Recentemente houve o acréscimo de mais um terço pelo Papa João Paulo II. Cada terço compreende cinco mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Nossa Senhora. Os mistérios são formados basicamente por um Pai-Nosso e dez Ave-Marias. Cada mistério recorda uma passagem importante da história da salvação, segundo a doutrina católica, e cada terço é constituído por cinco mistérios.
Segundo uma tradição a Igreja católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem teria aparecido a São Domingos e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. É uma antiga devoção católica que a Virgem Maria revelou que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como sendo a mais importante. Em quase todas as Suas Aparições,Maria Santíssima exibiu e estimulou a devoção do Rosário;numa delas chegou mesmo a oferecê-lo,a uma jovem leiteira(Aparições de Argoncilhe,Portugal).
O tema é a concepção, nascimento e infância de Jesus Cristo. Esses mistérios são:
São aqueles acrescentados há pouco tempo pelo Papa João Paulo II e abordam a vida do Filho de Deus, seus milagres, pregações e feitos importantes:
Neles medita-se a Paixão e Morte do Senhor, da mesma forma divididas em cinco mistérios:
Antes, porém, do início da oração, convém fazer a
Invocação do Espírito Santo e o Oferecimento do terço/Rosário
Costuma-se rezar diariamente um desses conjuntos de cinco mistérios. A Igreja, reconhecendo a importância dessa prática de piedade, concede indulgência plenária a quem reza o terço em família, nas condições habituais.
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Explicação:
Mensagem de Fátima | ||
A Mensagem de Fátima é um convite e uma escola de salvação. Foi iniciada pelo Anjo da Paz (1916) e completada por Nossa Senhora (1917). Foi vivida de maneira histórica pelos Três Pastorinhos – Lúcia, Francisco e Jacinta.
A mensagem de Fátima sublinha os seguintes pontos:
- a conversão permanente;
- a oração e nomeadamente o rosário,
- o sentido da responsabilidade colectiva e a prática da reparação.
A aceitação desta mensagem traz consigo a Consagração ao Coração Imaculado de Maria, que é símbolo de um compromisso de fidelidade e de apostolado. As orações ensinadas em Fátima pelo Anjo e Nossa Senhora ajudam a viver a Mensagem, que, como disse João Paulo II, em Fátima em 1982, é a conversão e a vivência na graça de Deus.
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Mensagem de Fátima (Segredo) |
Explicação:
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ - A MENSAGEM DE FÁTIMA
Postaremos o trecho da Mensagem-Segredo, - Mensagem longa - Segunda-feira, dia 16 de Maio.
Mensagem de Fátima - Orações |
Mensagem de Fátima - Orações
Orações do Anjo
"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, pevo-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Oração de Nossa Senhora
A vidente Lúcia (Irmã Lúcia) conta na 4.ª Memória (livro da autoria da Irmã Lúcia) que Nossa Senhora em 13 de Julho de 1917 recomendou:
“Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!”
Na mesma aparição, Nossa Senhora acrescentou:
“Quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
Consagração a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo(a) a Vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou Vosso(a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe, Senhora Nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa.
Consagração ao Coração Imaculado de
Maria
Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao Vosso Coração Imaculado nos consagramos, em acto de entrega total ao Senhor. Por Vós seremos levados a Cristo. Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai. Caminharemos à luz da fé e faremos tudo para que o mundo creia que Jesus Cristo é o Enviado do Pai. Com Ele queremos levar o Amor e a Salvação até aos confins do mundo. Sob a protecção do Vosso Coração Imaculado seremos um só povo com Cristo. Seremos testemunhas da Sua ressurreição. Por Ele seremos levados ao Pai, para glória da Santíssima Trindade, a Quem adoramos, louvamos e bendizemos. Amen.
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Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados
Cinco Primeiros Sábados
Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfémias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que Vos consolássemos e desagravássemos.
Ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.
Dum modo especial Vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem Vos querem aceitar como terna Mãe dos homens. Outros, não Vos podendo ultrajar directamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.
Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, nós Vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prome¬temos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.
Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predilecções, nem Vos honrámos e amámos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão.
Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio durante a vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja.
Cinco Primeiros Sábados
I – A DEVOÇÃO DOS PRIMEIROS SÁBADOS
Na Aparição do dia 13 de Julho anunciou Nossa Senhora em Fátima: “Para impedir a guerra virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”.
Esta última devoção veio pedi-la, aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. Disse então: “Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”.
Nª Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos actos de desagravo para Lhos tirar, com a devoção reparadora dos cinco Primeiros Sábados. Em recompensa, promete-nos "todas as graças necessárias para a salvação”.
Jesus nos dois anos seguintes, 15 de Fevereiro de 1926 e 17 de Dezembro de 1927, insiste para que se propague esta devoção. Lúcia escreveu: “Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”.
Esta última devoção veio pedi-la, aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. Disse então: “Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”.
Nª Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos actos de desagravo para Lhos tirar, com a devoção reparadora dos cinco Primeiros Sábados. Em recompensa, promete-nos "todas as graças necessárias para a salvação”.
Jesus nos dois anos seguintes, 15 de Fevereiro de 1926 e 17 de Dezembro de 1927, insiste para que se propague esta devoção. Lúcia escreveu: “Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”.
II – CINCO, POR QUÊ?
São cinco os Primeiros Sábados por, segundo revelou Jesus, serem “cinco as espécies de ofensas e blasfémias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.
1. – As blasfémias contra a Imaculada Conceição,
1. – As blasfémias contra a Imaculada Conceição,
2. – Contra a sua Virgindade;
3. – Contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;
4. – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5. – Os que A ultrajem directamente nas suas sagradas imagens”.
III – CONDIÇÕES
As condições para ganhar o privilégio dos Primeiros Sábados são quatro:
1. Confissão. Para cada Primeiro Sábado é precisa uma confissão com intenção reparadora. Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou depois do Primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de graça.
A vidente perguntou: – “Meu Jesus, as (pessoas) que se esquecerem de formar essa intenção (reparadora)? Jesus respondeu – Podem formá-la na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”.
As outras três condições devem cumprir-se no próprio Primeiro Sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que se possam fazer no domingo a seguir.
2. A Comunhão Reparadora.
3. O Terço.
4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar.
Em todas estas quatro práticas deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.
A devoção dos 5 Primeiros Sábados foi aprovada pelo Bispo de Leiria a 13-9-1939, em Fátima.
A vidente perguntou: – “Meu Jesus, as (pessoas) que se esquecerem de formar essa intenção (reparadora)? Jesus respondeu – Podem formá-la na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”.
As outras três condições devem cumprir-se no próprio Primeiro Sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que se possam fazer no domingo a seguir.
2. A Comunhão Reparadora.
3. O Terço.
4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar.
Em todas estas quatro práticas deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.
A devoção dos 5 Primeiros Sábados foi aprovada pelo Bispo de Leiria a 13-9-1939, em Fátima.
ACTO DE CONSAGRAÇÃO E DESAGRAVO
Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfémias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que Vos consolássemos e desagravássemos.
Ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.
Dum modo especial Vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem Vos querem aceitar como terna Mãe dos homens. Outros, não Vos podendo ultrajar directamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.
Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, nós Vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prome¬temos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.
Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predilecções, nem Vos honrámos e amámos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão.
Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio durante a vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja.
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Cinco, porquê?
O Padre José Bernardo Gonçalves (1894-1966) propôs em Maio de 1930 à Irmã Lúcia, de quem foi confessor, seis perguntas para as quais pedia esclarecimento.
Eis o que se refere à quarta, com a respectiva resposta dada por escrito:
«Porque hão-de ser ‘5 sábados’ e não 9 ou 7 em honra das dores de Nossa Senhora?
Ficando na capela com Nosso Senhor parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930, e falando a Nosso Senhor das duas perguntas 4.ª e 5.ª, senti-me de repente possuída intimamente da divina presença; e, se não me engano, foi-me revelado o seguinte:
‘Minha filha, o motivo é simples: são 5 as espécies de ofensas e blasfémias contra o Imaculado Coração de Maria:
1.ª – As blasfémias contra a Imaculada Conceição.
2.ª – Contra a Sua virgindade.
3.ª – Contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4.ª – Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5.ª – Os que A ultrajam directamente nas suas sagradas Imagens.
Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação; e, em atenção a ela, mover a minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender».
Primeira ofensa: negação da Imaculada Conceição.
A 8 de Dezembro de 1854, definiu o Papa Pio IX: «Declaramos, pronunciamos e definimos, que a doutrina que sustenta que a bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, foi por graça e privilégio singular de Deus Todo-Poderoso... preservada e imune de toda a mancha do pecado original, foi revelada por Deus e como tal deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis».
Recusam este privilégio várias confissões protestantes, os racionalistas, e implicitamente aqueles que negam o pecado original, pois que a Imaculada Conceição é precisamente a isenção dessa mancha, que em tal hipótese não exisitria.
Segunda ofensa: negação da Virgindade perpétua de Maria.
A 6 de Novembro de 1982 disse João Paulo II no Santuário do Pilar em Saragoça, Espanha: «De modo virginal ‘sem intervenção de varão, e por obra do Espírito Santo, Maria deu a natureza humana ao Filho Eterno do Pai. De modo virginal nasceu de Maria um corpo santo. É a fé que...o Papa Paulo IV articulava na forma ternária de Virgem ‘antes do parto, no parto e perpetuamente depois do parto’. É a mesma que ensina Paulo VI: ‘Cremos que Maria é Mãe sempre Virgem do Verbo encarnado».
Opõem-se a esta verdade os que negam que a Conceição e o parto de Jesus não foram virginais, e que Maria não conservou no parto a sua integridade, assim como aqueles que afirmam que Ela teve mais filhos além de Jesus.
Terceira ofensa: negação da maternidade divina e espiritual de Maria.
Declarou o III Concílio de Constantinopla no ano de 680: «Nosso Senhor Jesus Cristo – nasceu do Espírito Santo e de Maria Virgem, que é, segundo a humanidade, própria e verdadeiramente Mãe de Deus».
É também Mãe espiritual dos homens, pela sua participação no Mistério da Encarnação e Co-redenção.
Quarta ofensa: ódio para com a Imaculada Mãe de Deus.
A ideologia Marxista-comunista procurou eliminar todos os vestígios de religião, a começar pelas crianças. O Ministério da Educação soviética declarou nesses tempos: «A educação comunista tem como fim principal eliminar todos os vestígios da religião». Ensinava-se às crianças o racionalismo puro e, além disso, em certa nação, os pequeninos aprendiam «ladaínhas» de injúrias contra a Mãe de Deus.
Quinta ofensa: ultrajes às sagradas imagens.
Chegou-se ao descaramento de destruir e ultrajar as imagens de Nossa Senhora, sobretudo quando expostas em público. Certamente também desgostam a Maria Santíssima aqueles que tiram dos templos as suas imagens ou as reduzem ao mínimo, contrariando o Concílio Vaticano II. «Observem religiosamente aquelas coisas que nos tempos passados foram decretadas acerca do culto das imagens de Cristo, da Bem-aventura Virgem e dos Santos».
Eis o que se refere à quarta, com a respectiva resposta dada por escrito:
«Porque hão-de ser ‘5 sábados’ e não 9 ou 7 em honra das dores de Nossa Senhora?
Ficando na capela com Nosso Senhor parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930, e falando a Nosso Senhor das duas perguntas 4.ª e 5.ª, senti-me de repente possuída intimamente da divina presença; e, se não me engano, foi-me revelado o seguinte:
‘Minha filha, o motivo é simples: são 5 as espécies de ofensas e blasfémias contra o Imaculado Coração de Maria:
1.ª – As blasfémias contra a Imaculada Conceição.
2.ª – Contra a Sua virgindade.
3.ª – Contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4.ª – Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5.ª – Os que A ultrajam directamente nas suas sagradas Imagens.
Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação; e, em atenção a ela, mover a minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender».
Primeira ofensa: negação da Imaculada Conceição.
A 8 de Dezembro de 1854, definiu o Papa Pio IX: «Declaramos, pronunciamos e definimos, que a doutrina que sustenta que a bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, foi por graça e privilégio singular de Deus Todo-Poderoso... preservada e imune de toda a mancha do pecado original, foi revelada por Deus e como tal deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis».
Recusam este privilégio várias confissões protestantes, os racionalistas, e implicitamente aqueles que negam o pecado original, pois que a Imaculada Conceição é precisamente a isenção dessa mancha, que em tal hipótese não exisitria.
Segunda ofensa: negação da Virgindade perpétua de Maria.
A 6 de Novembro de 1982 disse João Paulo II no Santuário do Pilar em Saragoça, Espanha: «De modo virginal ‘sem intervenção de varão, e por obra do Espírito Santo, Maria deu a natureza humana ao Filho Eterno do Pai. De modo virginal nasceu de Maria um corpo santo. É a fé que...o Papa Paulo IV articulava na forma ternária de Virgem ‘antes do parto, no parto e perpetuamente depois do parto’. É a mesma que ensina Paulo VI: ‘Cremos que Maria é Mãe sempre Virgem do Verbo encarnado».
Opõem-se a esta verdade os que negam que a Conceição e o parto de Jesus não foram virginais, e que Maria não conservou no parto a sua integridade, assim como aqueles que afirmam que Ela teve mais filhos além de Jesus.
Terceira ofensa: negação da maternidade divina e espiritual de Maria.
Declarou o III Concílio de Constantinopla no ano de 680: «Nosso Senhor Jesus Cristo – nasceu do Espírito Santo e de Maria Virgem, que é, segundo a humanidade, própria e verdadeiramente Mãe de Deus».
É também Mãe espiritual dos homens, pela sua participação no Mistério da Encarnação e Co-redenção.
Quarta ofensa: ódio para com a Imaculada Mãe de Deus.
A ideologia Marxista-comunista procurou eliminar todos os vestígios de religião, a começar pelas crianças. O Ministério da Educação soviética declarou nesses tempos: «A educação comunista tem como fim principal eliminar todos os vestígios da religião». Ensinava-se às crianças o racionalismo puro e, além disso, em certa nação, os pequeninos aprendiam «ladaínhas» de injúrias contra a Mãe de Deus.
Quinta ofensa: ultrajes às sagradas imagens.
Chegou-se ao descaramento de destruir e ultrajar as imagens de Nossa Senhora, sobretudo quando expostas em público. Certamente também desgostam a Maria Santíssima aqueles que tiram dos templos as suas imagens ou as reduzem ao mínimo, contrariando o Concílio Vaticano II. «Observem religiosamente aquelas coisas que nos tempos passados foram decretadas acerca do culto das imagens de Cristo, da Bem-aventura Virgem e dos Santos».
São estas cinco ofensas a Maria que devemos reparar nos cinco primeiros sábados.
Textos P. Fernando Leite, sj
O Rosário
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O Rosário
Não há nenhuma devoção da Igreja que tenha sido tão recomendada pelos Papas como esta.
A devoção do Rosário é uma das devoções mais insistentemente pedidas na Mensagem de Fátima. A Virgem Maria nas suas aparições em Fátima pediu que se rezasse o terço/rosário todos os dias. Logo na primeira aparição, a 13 de Maio de 1917, Nossa Senhora disse: "Rezem o Terço todos os dias".
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O Rosário
Rosário com os Pastorinhos.
Movimento da Mensagem de Fátima convida as crianças a rezarem o Terço
foto de arquivo (Out. 2007)
Desde há vários anos a esta parte, mas com regularidade mensal desde 2006, mais de 300 crianças que frequentam os nove centros de catequese na Paróquia de Fátima têm recitado o Rosário, na Capelinha das Aparições, pelas 18h30.
A recitação pelos mais novos da oração que Nossa Senhora pediu em Fátima que fosse rezada "todos os dias" tem depois uma maior amplitude, uma vez que este Rosário, de segunda a sexta-feira, é transmitido pela Rádio Renascença e, mais recentemente, também pela TV Canção Nova e pela Telepace. Também a Radiotelevisão da Diocese de Toledo (Espanha) iniciará entretanto a transmissão em directo.
Cada centro de catequese se organiza, à vez, com o empenho dos catequistas e o apoio dos capelães e do pároco da Paróquia de Fátima para, uma vez por mês, levar as crianças junto do altar da Capelinha das Aparições para rezarem junto à imagem de Nossa Senhora de Fátima.
A iniciativa, chamada de "Rosário com os Pastorinhos", é promovida pelo Movimento da Mensagem de Fátima, associação canónica de fiéis com estatutos aprovados pela conferência episcopal portuguesa, que colabora na preparação de cada recitação. "Nossa Senhora pediu às crianças que rezassem o terço. O que ela pediu não é para situar só nos Pastorinhos mas para se estender a todos as crianças, e a todas as pessoas. A mensagem de Fátima deve ser comunicada ao mundo. Por isso, pensámos em mais esta iniciativa", referiu o Padre Manuel Antunes, assistente nacional do MMF e director dos Serviços de Doentes e de Associações do Santuário de Fátima.
Também desde 2006, a oração tem contado, neste dia em que são as crianças de Fátima responsáveis pela recitação, com a participação do grupo coral infantil do Santuário de Fátima – Schola Cantorum Os Pastorinhos de Fátima.
"Pedimos aos pais, avós e catequistas que falem deste Rosário às crianças e as convidem nesses dias a rezar com os seus colegas de Fátima", convida o Movimento da Mensagem de Fátima nas edições do jornal "Voz da Fátima" e no guião anual publicado pelo associação.
Em continuidade com o trabalho de catequese desenvolvido pelo Santuário de Fátima, numa coordenação do Movimento da Mensagem de Fátima, com o grande empenho dos grupos de catequese da Paróquia de Fátima, convidam-se as outras crianças a acompanharem os seus amigos de Fátima. Não seria bonito rezarem aí nas vossas casas em união com eles? Basta ligar a rádio ou televisão!
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O Rosário
Os Mistérios do Rosário |
MISTÉRIOS DA ALEGRIA (gozosos)
(Segundas e Sábados)
1.º Mistério
A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. (Lc 1, 26-38)
2º Mistério
A Visitação de Nossa Senhpra a santa Isabel. (Lc 1, 39-56)
3º Mistério
O Nascimento de Jesus no presépio de Belém. (Lc 2, 1-20)
4º Mistério
A Apresentação do Menino Jesus no Templo. (Lc 2, 22-38)
5º Mistério
O Encontro do Menino Jesus no Templo, entre os Doutores. (Lc 2, 41-50)
MISTÉRIOS DA DOR (dolorosos)
(Terças e Sextas)
1.º Mistério
Oração e Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras. (Mt 26, 36-46)
2º Mistério
A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Mt 27, 24-26)
3º Mistério
O Coroação de espinhos. (Mt 27, 27-31)
4º Mistério
Jesus a caminho do Cálvário e o encontro com Sua Mãe. (Lc 23, 26-32)
5º Mistério
A Cruxificação e Morte de Jesus . (Jo 19, 17-30)
MISTÉRIOS DA GLÓRIA (gloriosos)
(Quartas e Domingos)
1.º Mistério
A Ressurreição de Jesus Cristo. (Mt 28, 1-10)
2º Mistério
A Ascensão de Jesus ao Céu. (Act 1, 6-11)
3º Mistério
A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, reunidos no Cenáculo. (Act 1, 12-14 e 2, 1-4)
4º Mistério
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma. (1Cor 15, 12-23)
5º Mistério
A Coroação de Nossa Senhora, como Rainha do Céu e da Terra. (Ap 12, 1-17)
MISTÉRIOS DA LUZ (luminosos)
(Quinta-feira)
1.º Mistério
O Baptismo de Jesus no Rio Jordão. (Mt 3, 13-17)
2º Mistério
A Revelação de Jesus nas Bodas de Caná. (Jo 2, 1-11)
3º Mistério
O Anúncio do Reino de Deus. Um convite à conversão (Mt 4, 12-17-23)
4º Mistério
A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor. (Lc 9, 28-36)
5º Mistério
A Última Ceia de Jesus com os Apóstolos e a Instituição da Eucarístia. (Lc 22, 14-20)
Movimento da Mensagem de Fátima
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Nossa Senhora de Fátima no Mundo |
O Santuário de Fátima, através do Serviço de Estudos e Difusão (SESDI), está a proceder a um levantamento, tão completo quanto possível, das manifestações de culto a Nossa Senhora de Fátima e das instituições em que se põe em prática a sua mensagem, em todo o mundo. A partir das fontes mais diversas, recolhem-se todos os elementos que podem ser localizados no espaço e no tempo, elaboram-se fichas individuais e guardam-se os documentos em ficheiros e arquivadores, ordenados por continentes, países, dioceses, paróquias e localidades, ao mesmo tempo que se informatizam esses mesmos dados.
Tipificámos as referências em 16 capítulos que aqui indicamos, por ordem alfabética: actividades diversas, altares, associações, comunicação social, dioceses, ensino (instituições), igrejas e capelas, imagens, institutos de vida consagrada, monumentos, paróquias, pastoral (instituições), santuários, saúde (instituições), solidariedade social (instituições), toponímia (nomes de localidades, bairros, praças, largos, avenidas, alamedas, ruas, travessas, etc., relacionados com Fátima).
Até 11 de março de 2004, já se preencheram 6.306 fichas, com a seguinte distribuição: África, 411; Ásia, 321; América, 1.995; Europa, 3.533; Oceânia, 46. Num inquérito sobre festas populares, realizado em Portugal (1986-1992), foram registadas em 3.337 das 4.327 paróquias portuguesas: 3.860 imagens de Nossa Senhora de Fátima.
Estes números estão extraordinariamente incompletos. Basta saber que haverá muitos milhares de imagens de Nossa Senhora de Fátima em tudo o mundo: por exemplo, nos Estados Unidos da América, eram contabilizadas, em Dezembro de 1953, mais de 2.000 imagens esculpidas pelo escultor José Ferreira Thedim.
Por isso, pedimos aos leitores desta página que enviem todas as informações úteis sobre instituições e manifestações do culto de Nossa Senhora de Fátima, no mundo, para: Serviço de Estudos e Difusão (SESDI) Santuário de Fátima 2496-908 FÁTIMA (PORTUGAL); fax: 249539600; e. mail (correio electrónico): sesdi@santuario-fatima.pt
Tipificámos as referências em 16 capítulos que aqui indicamos, por ordem alfabética: actividades diversas, altares, associações, comunicação social, dioceses, ensino (instituições), igrejas e capelas, imagens, institutos de vida consagrada, monumentos, paróquias, pastoral (instituições), santuários, saúde (instituições), solidariedade social (instituições), toponímia (nomes de localidades, bairros, praças, largos, avenidas, alamedas, ruas, travessas, etc., relacionados com Fátima).
Até 11 de março de 2004, já se preencheram 6.306 fichas, com a seguinte distribuição: África, 411; Ásia, 321; América, 1.995; Europa, 3.533; Oceânia, 46. Num inquérito sobre festas populares, realizado em Portugal (1986-1992), foram registadas em 3.337 das 4.327 paróquias portuguesas: 3.860 imagens de Nossa Senhora de Fátima.
Estes números estão extraordinariamente incompletos. Basta saber que haverá muitos milhares de imagens de Nossa Senhora de Fátima em tudo o mundo: por exemplo, nos Estados Unidos da América, eram contabilizadas, em Dezembro de 1953, mais de 2.000 imagens esculpidas pelo escultor José Ferreira Thedim.
Por isso, pedimos aos leitores desta página que enviem todas as informações úteis sobre instituições e manifestações do culto de Nossa Senhora de Fátima, no mundo, para: Serviço de Estudos e Difusão (SESDI) Santuário de Fátima 2496-908 FÁTIMA (PORTUGAL); fax: 249539600; e. mail (correio electrónico): sesdi@santuario-fatima.pt
A Mensagem de Fátima no mundo inteiro
Logo que a mensagem de Fátima se tornou conhecida, principalmente depois da declaração oficial do Bispo de Leiria, de 1930, e das viagens da Virgem Peregrina, surgiram no mundo inteiro milhares de igrejas, santuários e simples altares e, seguramente, dezenas de milhares de imagens de Nossa Senhora de Fátima.
Também foram dedicadas a Nossa Senhora, sob esta invocação, algumas dioceses: Leiria Fátima (Portugal), Benguela (Angola), Nampula (Moçambique), Imperatriz, Jardim, Paulo Afonso e Propriá (Brasil), Nueve de Julio e San Francisco (Argentina), Zacapa (Guatemala), Warangal (Índia), e centenas de paróquias.
Com inspiração na mensagem de Fátima, foram fundados institutos de vida consagrada, confrarias, associações, movimentos, alguns dos quais têm dimensão internacional: a Pia União dos Cruzados de Fátima (actualmente Movimento da Mensagem de Fátima), que tem cerca de 200 mil membros em Portugal que lêem o mesário “Voz da Fátima”, fundado em Outubro de 1922; o Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima (actualmente designado por Apostolado Mundial de Fátima), surgido nos Estados Unidos da América (1947) e que actualmente congrega vários milhões de pessoas em todo o mundo; a Cruzada Reparadora do Rosário para a paz no mundo, criada na Áustria (1947), também com alguns milhões de associados; o Círculo dos Amigos de Fátima, na Alemanha (Colónia), com 12.000 membros naquele país e muitos noutros países; a Liga de Orações e Sacrifícios para a canonização dos Pastorinhos de Fátima, com sede em Fátima (1963) e com 62.500 associados, a quem é enviado um boletim.
Conhecem se actualmente os seguintes institutos e congregações religiosas, inspirados na mensagem de Fátima:
Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Santa Tecla, El Salvador, 1955; Guatemala, Nicarágua)
Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Yauco, Porto Rico, 1949);
Filhas de Nossa Senhora de Fátima (Benevento, Itália, 1942);
Filhas de Nossa Senhora de Fátima (Santana, Brasil, 1956);
Filhas do Coração Imaculado de Maria (Glen Cowie, África do Sul, 1948);
Filhas do Coração Imaculado de Maria (Porto Amélia, Moçambique, 1960);
Instituto das Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima (Niterói, Brasil, 1964; Portugal Espanha, Itália e Israel);
Irmãs de Nossa Senhora de Fátima (Poona, India, 1950);
Irmãs de Nossa Senhora de Fátima (Reggio Calabria, Itália, 1964);
Irmãs de Nossa Senhora de Fátima (Shendam, Nigéria, 1965);
Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima (Ambolotara, Madagáscar, 1976);
Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores de Fátima (Fátima, Portugal, 1949);
Missionárias Auxiliares de Nossa Senhora de Fátima (Avellaneda, Argentina, 1986);
Missionárias de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (México);
Missionárias Filhas de Nossa Senhora de Fátima (La Paz, Bolívia, 1956 1975);
Missionárias Franciscanas de Nossa Senhora de Fátima (Campos do Jordão, Brasil, 1966);
Missionários de Nossa Senhora de Fátima (Avellaneda, Argentina, 1986);
Oblatas de Maria Virgem de Fátima (San Vittorino, Itália, 1978);
Oblatos de Maria Virgem de Fátima (San Vittorino, Itália);
Servas de Nossa Senhora de Fátima (Santarém, Portugal, 1939, Bélgica, Luxemburgo, Moçambique);
Servos do Coração Imaculado de Maria (San Vittorino, Itália, 1993; Portugal).
Também foram dedicadas a Nossa Senhora, sob esta invocação, algumas dioceses: Leiria Fátima (Portugal), Benguela (Angola), Nampula (Moçambique), Imperatriz, Jardim, Paulo Afonso e Propriá (Brasil), Nueve de Julio e San Francisco (Argentina), Zacapa (Guatemala), Warangal (Índia), e centenas de paróquias.
Com inspiração na mensagem de Fátima, foram fundados institutos de vida consagrada, confrarias, associações, movimentos, alguns dos quais têm dimensão internacional: a Pia União dos Cruzados de Fátima (actualmente Movimento da Mensagem de Fátima), que tem cerca de 200 mil membros em Portugal que lêem o mesário “Voz da Fátima”, fundado em Outubro de 1922; o Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima (actualmente designado por Apostolado Mundial de Fátima), surgido nos Estados Unidos da América (1947) e que actualmente congrega vários milhões de pessoas em todo o mundo; a Cruzada Reparadora do Rosário para a paz no mundo, criada na Áustria (1947), também com alguns milhões de associados; o Círculo dos Amigos de Fátima, na Alemanha (Colónia), com 12.000 membros naquele país e muitos noutros países; a Liga de Orações e Sacrifícios para a canonização dos Pastorinhos de Fátima, com sede em Fátima (1963) e com 62.500 associados, a quem é enviado um boletim.
Conhecem se actualmente os seguintes institutos e congregações religiosas, inspirados na mensagem de Fátima:
Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Santa Tecla, El Salvador, 1955; Guatemala, Nicarágua)
Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Yauco, Porto Rico, 1949);
Filhas de Nossa Senhora de Fátima (Benevento, Itália, 1942);
Filhas de Nossa Senhora de Fátima (Santana, Brasil, 1956);
Filhas do Coração Imaculado de Maria (Glen Cowie, África do Sul, 1948);
Filhas do Coração Imaculado de Maria (Porto Amélia, Moçambique, 1960);
Instituto das Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima (Niterói, Brasil, 1964; Portugal Espanha, Itália e Israel);
Irmãs de Nossa Senhora de Fátima (Poona, India, 1950);
Irmãs de Nossa Senhora de Fátima (Reggio Calabria, Itália, 1964);
Irmãs de Nossa Senhora de Fátima (Shendam, Nigéria, 1965);
Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima (Ambolotara, Madagáscar, 1976);
Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores de Fátima (Fátima, Portugal, 1949);
Missionárias Auxiliares de Nossa Senhora de Fátima (Avellaneda, Argentina, 1986);
Missionárias de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (México);
Missionárias Filhas de Nossa Senhora de Fátima (La Paz, Bolívia, 1956 1975);
Missionárias Franciscanas de Nossa Senhora de Fátima (Campos do Jordão, Brasil, 1966);
Missionários de Nossa Senhora de Fátima (Avellaneda, Argentina, 1986);
Oblatas de Maria Virgem de Fátima (San Vittorino, Itália, 1978);
Oblatos de Maria Virgem de Fátima (San Vittorino, Itália);
Servas de Nossa Senhora de Fátima (Santarém, Portugal, 1939, Bélgica, Luxemburgo, Moçambique);
Servos do Coração Imaculado de Maria (San Vittorino, Itália, 1993; Portugal).
P. Luciano Cristino
Director do SESDI
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Director do SESDI
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Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria
A Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria, teve lugar na praça de S. Pedro, no Vaticano, em 25 de Março de 1984. Para esse efeito, o Papa João Paulo II pediu a presença da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, venerada na Capelinha das Aparições. Diante da Imagem, o Papa repetiu o Acto de Entrega que havia feito em Fátima em 13 de Maio de 1982. A 1 de Abril de 1984, na edição semanal em Português do jornal do Vaticano "L´Osservatore Romano" é feito o relato da presença da Imagem no Vaticano: A Imagem chegou ao Vaticano, directamente da Capelinha das Aparições, no dia 24 de Março, levada por D. Alberto Cosme do Amaral, Bispo de Leiria. À chegada foi acolhida no Pátio de S. Dâmaso e, logo depois, levada em procissão até à Capela Paulina, no Palácio Apostólico, onde permaneceu até às 21h00, e onde recebeu a homenagem de muitos fiéis. Às 21h00 foi levada para a Capela dos aposentos pontifícios. Na manhã seguinte, a celebração do Jubileu para as famílias, iniciou com a entrada processional de Nossa Senhora de Fátima na Praça de S. Pedro. Após a saudação do Papa aos peregrinos, e após a liturgia da Palavra foi feita a homilia e, ao termino da cerimónia, à hora do "Angelus", João Paulo II recitou junto da Imagem o Acto de Entrega do mundo e dos Povos. De seguida, o Acto de Entrega a Nossa Senhora: Acto de Entrega – 25 de Março de 1984 A família é o coração da Igreja. Eleve-se hoje deste coração um acto de particular entrega ao Coração da Mãe de Deus. No Ano Jubilar da Redenção queremos confessar que o Amor é maior que o pecado e que todos os males que ameaçam o homem e o mundo. Com humildade invocamos este Amor: 1. “À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus”! Ao pronunciar estas palavras da antífona com que a Igreja de Cristo reza há séculos, encontramo-nos hoje diante de Vós, ó Mãe, no Ano Jubilar da nossa Redenção. Estamos aqui unidos com todos os pastores da Igreja por um vínculo particular, pelo qual constituímos um corpo e um colégio, do mesmo modo que os Apóstolos, por vontade de Cristo, constituíram um corpo e um colégio com Pedro. No vínculo desta unidade, pronunciamos as palavras do presente Acto, no qual desejamos incluir, uma vez mais, as esperanças e as angústias da Igreja pelo mundo contemporâneo. Há quarenta anos atrás, e depois ainda passados dez anos, o Vosso servo o Papa Pio XII, tendo diante dos olhos as dolorosas experiências da família humana, confiou e consagrou ao Vosso Coração Imaculado todo o mundo e especialmente os Povos que, pela situação em que se encontram, são particular objecto do Vosso amor e da Vossa solicitude. É este mundo dos homens e das nações que nós temos diante dos olhos também hoje: o mundo do Segundo Milénio que está prestes a terminar, o mundo contemporâneo, o nosso mundo! A Igreja, lembrada das palavras do Senhor: “Ide… e ensinai todas as nações… Eis que eu estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt. 28, 19-20), reavivou, no Concilio Vaticano Segundo, a consciência da sua missão neste mundo. Por isso, ó Mãe dos Homens e dos povos, Vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Vós que sentis maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o nosso mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos directamente ao Vosso Coração; e abraçai, com o amor da Mãe e da Serva do Senhor, este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. De modo especial Vos entregamos e consagramos aqueles homens e aquelas nações, que desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade. “À Vossa protecção nos acolhemos Santa Mãe de Deus!” Não desprezeis as nossas súplicas que a vós elevamos, nós que estamos em provação! 2. Encontrando-nos hoje diante de Vós, Mãe de Cristo, diante do Vosso Coração Imaculado, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos com a consagração que, por nosso amor, o Vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Por eles eu consagro-me a Mim mesmo – foram as suas palavras – para eles serem também consagrados na verdade (Jo. 17,19). Queremos unir-nos ao nosso Redentor, nesta consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no seu Coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e de conseguir a reparação. A força desta consagração permanece por todos os tempos e abrange todos os homens, os povos e as nações; e supera todo o mal, que o espírito das trevas é capaz de despertar no coração do homem e na sua história, e que, de facto, despertou nos nossos tempos. Oh! quão profundamente sentimos a necessidade de consagração, pela humanidade e pelo mundo: pelo nosso mundo contemporâneo, em união com o próprio Cristo! Na realidade, a obra redentora de Cristo deve ser pelo mundo participada por meio da Igreja. Manifesta-o o presente Acto da Redenção; o Jubileu extraordinário de toda a Igreja. Sede bendita, neste Ano Santo, acima de todas as criaturas, Vós, Serva do Senhor, que obedecestes da maneira mais plena ao chamamento divino! Sede louvada, Vós que estais inteiramente unida à consagração redentora do Vosso Filho! Mãe da Igreja! Iluminai o Povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade! Iluminai de modo especial os povos dos quais esperais a nossa consagração e a nossa entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo pela inteira família humana do mundo contemporâneo. 3. Confiando-Vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, nós vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no Vosso Coração materno. Oh, Coração Imaculado! Ajudai-nos a vencer a ameaça do mal que tão facilmente se enraíza nos corações dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a nossa época e parece fechar os caminhos do futuro! Da fome e da guerra livrai-nos! Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável e de toda a espécie de guerra, livrai-nos! Dos pecados contra a vida do homem desde os seus primeiros instantes, livrai-nos! Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos! De todo o género de injustiças na vida social, nacional e internacional, livrai-nos! Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos! Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos! Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos! Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos! Acolhei, ó Mãe de Cristo, este clamor carregado de sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades inteiras! Ajudai-nos com a força do Espírito Santo a vencer todos os pecados: o pecado do homem e o "pecado do mundo", enfim, o pecado em todas as suas manifestações. Que se revele, uma vez mais, na história do mundo a infinita potência salvífica da Redenção: a força infinita do Amor Misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no Vosso Coração Imaculado, a luz da Esperança! Recorda ainda a mesma publicação oficial que, na tarde desse Domingo 25 de Março, o Santo Padre João Paulo II, antes de se dirigir à Sala Paulo VI para se encontrar com as famílias, desceu à Basílica de S. Pedro para prestar as suas homenagens a Nossa Senhora, antes de a Imagem ser levada para a Basílica de São João de Latrão, onde permaneceria toda a noite em uma vigília de oração promovida pelos movimentos marianos de Roma. João Paulo II, após uns momentos de prece diante de Nossa Senhora, dirigiu-se aos fiéis ali presentes e teceu palavras de agradecimento a Nossa Senhora pela visita, agradecimento que estendeu a D. Alberto Cosme do Amaral por ter levado a Imagem, recordou todos os passos da Imagem durante os dois dias e conceu uma bênção a todos os que ali se encontravam e à Igreja inteira de Roma. |
Carta del Santo Padre a todos los obispos de la iglesia - 8 de diciembre de 1983 | ||||
Imagens Peregrinas de Nossa Senhora de Fátima
Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi oferecida pelo Sr. Bispo de Leiria e coroada solenemente pelo Sr. Arcebispo de Évora, a 13 de Maio de 1947. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.
Tudo começou em 1945, pouco depois do final da 2ª Guerra Mundial, quando um pároco de Berlim propôs que uma imagem de Nossa Senhora de Fátima percorresse todas as capitais e as cidades episcopais da Europa até à fronteira da Rússia. A ideia foi retomada em Abril de 1946, por um representante do Luxemburgo no Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina e, no ano seguinte, no mesmo dia da sua coroação, teve início a primeira viagem. Depois de mais de meio século de peregrinação, em que a Imagem visitou 64 países dos vários continentes, alguns deles por diversas vezes, a Reitoria do Santuário de Fátima entendeu que ela não deveria sair mais habitualmente, mas só por alguma circunstância extraordinária. Em Maio de 2000 foi colocada na exposição «Fátima Luz e Paz», onde foi venerada por dezenas de milhares de visitantes. Passados três anos, mais precisamente no dia 8 de Dezembro de 2003, solenidade da Imaculada Conceição, a Imagem foi entronizada na Basílica do mesmo Santuário de Fátima, tendo sido colocada numa coluna junto do Altar Mor.
Tudo começou em 1945, pouco depois do final da 2ª Guerra Mundial, quando um pároco de Berlim propôs que uma imagem de Nossa Senhora de Fátima percorresse todas as capitais e as cidades episcopais da Europa até à fronteira da Rússia. A ideia foi retomada em Abril de 1946, por um representante do Luxemburgo no Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina e, no ano seguinte, no mesmo dia da sua coroação, teve início a primeira viagem. Depois de mais de meio século de peregrinação, em que a Imagem visitou 64 países dos vários continentes, alguns deles por diversas vezes, a Reitoria do Santuário de Fátima entendeu que ela não deveria sair mais habitualmente, mas só por alguma circunstância extraordinária. Em Maio de 2000 foi colocada na exposição «Fátima Luz e Paz», onde foi venerada por dezenas de milhares de visitantes. Passados três anos, mais precisamente no dia 8 de Dezembro de 2003, solenidade da Imaculada Conceição, a Imagem foi entronizada na Basílica do mesmo Santuário de Fátima, tendo sido colocada numa coluna junto do Altar Mor.
A fim de dar resposta aos imensos pedidos, foram, entretanto, feitas várias réplicas da primeira Imagem Peregrina.
De todos os lados nos chegam relatos extraordinários pela presença da Imagem nas suas terras, das multidões que acorreram à sua passagem, de participações nunca antes verificadas nas várias celebrações, de um grande número de penitentes que se abeiraram do Sacramento da Reconciliação, da presença de pessoas que há muito não iam às igrejas, da afluência de gente de todo o tipo, das crianças, jovens, adultos e idosos, dos trabalhadores mais simples, dos pescadores, operários, artistas, desportistas, doentes, estudantes, presos, militares, políticos, presidentes, dos católicos, maometanos, protestantes, pagãos, das ruas engalanadas, dos lindíssimos ramos de flores, dos grandiosos cortejos, das pombas brancas que sobrevoaram e poisaram no andor, de milagres, da paz e do amor, de grandes frutos pastorais e de abundantes graças alcançadas.
António Valinho
Jacinta e Francisco - Foto abaixo:
A História do Terço
Chama-se terço (5 dezenas) porque é a terça parte do rosário (15 dezenas). Vejamos um pouco da história do rosário: segundo consta, o rosário teve suas origens na Irlanda, no século IX. Naquela época, os 150 salmos de Davi eram uma das formas mais usadas de oração entre os monges. Os leigos, não sabendo ler, contentavam-se em ouvir a recitação dos Salmos.
Por volta do ano 800, começou a surgir o costume, entre os leigos, de recitarem 150 “Pai-nossos” (texto bíblico). No início os devotos usavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas para contar as vezes que repetiam a oração. Mais tarde começou a ser usado um cordão com 50 pedacinhos de madeira. É a origem do instrumento que chamamos de terço.
Em 1072 São Pedro Damião menciona que já era costume, em sua época, recitar, em forma de diálogo, 50 vezes a saudação angélica (primeira parte da Ave-Maria).
Durante o Sec. XIII apareceu o costume de se recitar 150 louvores a Maria (breves pensamentos lembrando as virtudes e glórias de Nossa Senhora). Neste período aparece a palavra rosarium que significa buquê de rosas.
Por volta de 1365, Henrique Kalkar agrupou as 150 saudações angélicas em dezenas, intercalando um Pai-Nosso em cada grupo de 10 Ave-Marias. Desta data até 1470 foram feitas outras modificações.
A partir de 1470, apareceram os dominicanos como os grandes propagadores desta forma simples de oração. A cada uma 150 Ave-Marias correspondia um pensamento bíblico.
Por volta de 1500, teve origem a xilogravura. Como o analfabetismo continuava a imperar, usava-se reproduzir em madeira as cenas evangélicas para meditação. Usavam-se 15 cenas bíblicas correspondentes a cada dezena de Ave-Marias.
Durante os séculos XVI e XVII generalizou-se o costume de se explicitarem apenas os 15 pensamentos relativos a cada dezena.
Por volta de 1700, São Luiz de Montfort consagrou a forma de se ler um pensamento mais longo, narrando a cena Bíblica e sugerindo atitudes práticas a cada dezena de Ave-Marias. Convencionou-se chamar cada um destes pensamentos de “mistério”. É a forma mais conhecida hoje, o rosário com 15 mistérios.
Hoje se reza mais o terço, os mistérios foram divididos em quatro partes, cada qual com 5 meditações: nascimento e infância de Jesus (mistérios da alegria), paixão e morte (mistérios dolorosos), ressurreição e ascensão (mistérios gloriosos).
Ao celebrar 24 anos de pontificado, no dia 16/10/2002, o Papa João Paulo II assinou a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae em que acrescenta, ao rosário, os cinco Mistérios da Luz, inspirados na vida pública de Jesus.
O terço nos coloca diante da Santíssima Trindade e de Maria, e é também uma oração inspirada na Bíblia, como podemos observar: reza-se 5 vezes o Pai-Nosso (ensinado por Jesus) e 50 vezes a Ave-Maria (que contém a saudação do anjo e de Izabel a Maria). A oração central do terço é Jesus.
No terço não se trata de repetição mecânica de palavras. O grande segredo do terço está na meditação dos mistérios de nossa redenção, vividos por Jesus e Maria. Os grandes Santos rezavam o terço. O Papa reza. A Igreja recomenda a todos. A Bíblia não se opõe em aspecto nenhum com relação ao terço, ainda mais sendo Jesus a oração central dele.
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Procissão das Velas - Santuário de Nossa Senhora de Fátima à noite - no dia 13 Maio.
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Santo Rosário
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Série de artigos sobre Mariologia católica |
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Maria, mãe de Jesus |
Devoção Hiperdulia • Companhia de Maria • Imaculado Coração • Sete Dores • Títulos • Santo Rosário • Direito Canônico |
Orações marianas famosas Ave Maria • Magnificat • Angelus • Infinitas graças vos damos • Lembrai-vos • Salve Rainha |
Dogmas e Doutrinas Mãe de Deus • Pérpetua Virgindade • Imaculada Conceição • Assunção • Mãe da Igreja • Medianeira • Corredentora • Rainha do Céu |
Aparições Crenças reconhecidas ou dignas de culto Guadalupe • Medalha Milagrosa • La Salette • Lourdes • Fátima • Caravaggio • Prouille |
Doutrina da Igreja Católica |
O Rosário é uma oração católica em honra da Santíssima Virgem Maria formado tradicionalmente por três terços. Recentemente houve o acréscimo de mais um terço pelo Papa João Paulo II. Cada terço compreende cinco mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Nossa Senhora. Os mistérios são formados basicamente por um Pai-Nosso e dez Ave-Marias. Cada mistério recorda uma passagem importante da história da salvação, segundo a doutrina católica, e cada terço é constituído por cinco mistérios.
Índice |
Origem
A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como "Saltério" dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai-Nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.Segundo uma tradição a Igreja católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem teria aparecido a São Domingos e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. É uma antiga devoção católica que a Virgem Maria revelou que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como sendo a mais importante. Em quase todas as Suas Aparições,Maria Santíssima exibiu e estimulou a devoção do Rosário;numa delas chegou mesmo a oferecê-lo,a uma jovem leiteira(Aparições de Argoncilhe,Portugal).
Oração e Meditação
A meditação de cada mistério acha sua base na Sagrada Escritura: é opcional a leitura do trecho que narra o que será contemplado, ou a divisão de um ou mais trechos em dez pedaços, de forma que seja lido parte a parte antes de cada Ave-Maria. Em sua maioria, as leituras são dos Evangelhos, mas também há trechos do Antigo Testamento que ajudam a compreender o que se passa na ocasião, ou comentários doutrinários sobre elas contidos nas epístolas. Os dois últimos mistérios (Assunção e coroação) não são do Evangelho, mas profetizados: por exemplo, no Livro de Judite, uma mulher salva o povo; nos Salmos, há freqüentes elogios a uma figura feminina, presentes também no Cântico dos Cânticos; e, definitivamente, no Apocalipse, um sinal nos céus apresenta uma mulher como Rainha, que a Tradição Apostólica, desde os primeiros tempos, afirmou tratar-se de Maria.Os terços e seus "mistérios"
Mistérios Gozosos
(segundas e sábados)
- a "A Virgem Maria foi saudada pelo anjo e lhe foi anunciado que havia de conceber e dar à luz Cristo, nosso Redentor (Lc 1,26-39);
- a Visitação de Maria a sua prima, Isabel;
- o Nascimento do Filho de Deus;
- a Apresentação do Menino Jesus no Templo ou a Purificação de Maria;
- e, por fim, a Perda e o reencontro do Menino-Deus no Templo.
Mistérios Luminosos
(quintas-feiras)
- seu Batismo no rio Jordão (Lc 2,41-50);
- Auto-revelação nas Bodas de Caná (Jo 2,1-12);
- o Anúncio do Reino de Deus e convite à conversão (Mc 1,15; Lc 7,47-48 e Jo 20,22-23);
- a Transfiguração (Lc9,35);
- e a Instituição da Eucaristia (Jo 13,1).
Mistérios Dolorosos
(terças e sextas-feiras)
Neles medita-se a Paixão e Morte do Senhor, da mesma forma divididas em cinco mistérios:
- a Agonia do Senhor no Horto das Oliveiras;
- a Flagelação de Jesus;
- a Coroação de espinhos;
- Jesus carregando a Cruz até o Calvário;
- e a Crucificação e morte do Senhor.
Mistérios Gloriosos
(quartas-feiras e domingos)
- a Ressurreição triunfante do Senhor;
- a gloriosa Ascensão do Senhor aos céus;
- a Vinda do Espírito Santo (ver Pentecostes);
- a Assunção da Virgem Maria aos céus;
- e a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Céus e da Terra.
Forma de rezar o Santo Rosário de Nossa Senhora
O terço (no sentido de objeto usado para contar as orações) é formado por contas grandes e pequenas. Após cada dezena de contas pequenas, há uma grande, e assim, cinco dezenas. O fio no qual ficam as contas dá uma volta, ficando a quinta junto à primeira dezena, preparando para iniciar um novo terço. Antes da contemplação dos mistérios, há uma parte inicial constituído por duas contas grandes, três pequenas e um crucifixo. Existem algumas variações nas formas de se rezar o terço, de acordo com as devoções religiosas, mas em geral se faz da forma seguinte:Antes, porém, do início da oração, convém fazer a
Invocação do Espírito Santo e o Oferecimento do terço/Rosário
- Segurando a cruz, se faz o "Sinal da Cruz" e reza-se o Creio.
- Nas contas grandes, começam-se os mistérios com o Pai-Nosso.
- Nas contas pequenas, rezam-se as Ave-Marias.
- Ao final de cada dezena reza-se o Glória. Podem-se, também, acrescentar jaculatórias entre o Glória e o Pai-Nosso. Costuma-se rezar a Ó meu Jesus e pedir a intercessão do/a(s) santo/a(s), Nossa Senhora e/ou pessoa da Santíssima Trindade a que o terço se dedica, por exemplo: Divino Espírito Santo, tende piedade de nós, Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós, Santo Expedito, rogai por nós. Nos terços pelas almas do Purgatório, reza-se também o Requiem.
- Por fim, reza-se a Salve Rainha, antes da qual é facultativa a Infinitas graças vos damos. Estas orações são acrescentadas de acordo com costumes e devoções locais, mas não fazem parte integrante do Rosário.
Costuma-se rezar diariamente um desses conjuntos de cinco mistérios. A Igreja, reconhecendo a importância dessa prática de piedade, concede indulgência plenária a quem reza o terço em família, nas condições habituais.
Festividade
O dia 7 de outubro é dedicado à Virgem do Rosário. "O Rosário - diz Bento XVI - é o meio que nos dá a Virgem para contemplar a Jesus e, meditando sua vida, amá-lo e seguí-lo sempre fielmente". [1]O uso do terço
No dia a dia, o uso do terço pode ser visto em casamentos, protegendo, segundo a tradição católica, o sacramento matrimonial, e como acessório, geralmente amarrado no pulso ou pendurado no pescoço. Muitos fiéis defendem o uso do terço como uma espécie de amuleto. A Igreja não condena a popularização do terço como adorno desde que o símbolo não seja associado a atos que contradigam as leis bíblicas.Documentos pontifícios
Em todos os tempos os papas aconselharam a prática da devoção do Santo Rosário. Nos últimos dois séculos foram publicados os seguintes documentos sobre esta devoção:- Rosarium Virginis Mariae (16 de outubro de 2002): Carta Apostólica de João Paulo II.
- Marialis Cultus (2 de fevereiro de 1974): Exortação Apostólica de Paulo VI.
- Christi Matri (15 de setembro de 1966): Carta Encíclica de Paulo VI.
- Grata Recordatio (26 de setembro de 1959): Carta Encíclica de João XXIII.
- Ingruentium Malorum (15 de setembro de 1951): Carta Encíclica de Pio XII.
- Magnae Dei Matris (8 de Setembro de 1892): Carta Encíclica de Leão XIII.
- Superiore Anno (30 de agosto de 1884): Carta Encíclica de Leão XIII.
- Supremi Apostolatus Officio (1 de setembro de 1883): Carta Encíclica de Leão XIII.
Jornal na época do milagre em Fátima -Portugal
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Oração do Angelus
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
- Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
- Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
- Ave Maria…
R. E habitou entre nós.
- Ave Maria…
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas para que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação de vosso Filho bem-amado, cheguemos por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Glória ao Pai...
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Oração do Angelus em latim
V. Angelus Domini nuntiavit Mariæ.R. Et concepit de Spiritu Sancto.
- Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum. Benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui, Iesus. Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen.
V. Ecce Ancilla Domini.
R. Fiat mihi secundum Verbum tuum.
- Ave Maria…
V. Et Verbum caro factum est.
R. Et habitavit in nobis.
- Ave Maria…
V. Ora pro nobis, Sancta Dei Genetrix.
R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi.
Per eumdem Christum Dominum nostrum. Amen.
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No Tempo Pascal, substitui-se
o Angelus pela oração da Regina Cœli
Rainha do Céu, alegrai-Vos, aleluia! Porque aquele que merecestes trazer no seio, aleluia!Ressuscitou como disse, aleluia! Rogai por nós a Deus, aleluia!
Alegrai-Vos e exultai, ó Virgem Maria, aleluia! Pois o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!
Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, concedei-nos, Vos suplicamos, a graça de alcançarmos pela protecção da Virgem Maria, Sua Mãe, a glória da vida eterna. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.
Glória ao Pai… (repete-se 3 vezes)
EXPLICAÇÃO DO ANGELUS
A oração do Ângelus é uma meditação a respeito do Natal, feita através de três pontos essenciais, com muita brevidade. Ela é eminentemente lógica e bem construída.
Porém, em todas as coisas da Igreja, por cima de uma estrutura lógica e coerente, resplandece um universo de imponderáveis de unção e sacralidade que é uma verdadeira beleza, e que formam um todo com essa estrutura lógica e racional.
Vejamos como é a História do Natal no Ângelus:
1º ponto: O Anjo do senhor anunciou a Maria, e Ela concebeu do Espírito Santo;
2º ponto: Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Sua vontade;
3º ponto: O Verbo Divino se encarnou e habitou entre nós.
São três aspectos do Natal:
O primeiro glorifica a mensagem angélica.
O segundo, a atitude de Nossa Senhora de inteira obediência a essa mensagem.
O terceiro glorifica o fato do Verbo não só se ter encarnado, mas ter habitado entre nós.
Nesses três pontos está condensada toda a História do Natal de uma forma tão sintética, breve, lógica e densa, que não se devia acrescentar nada.
Cada ponto é seguido da recitação de uma Ave-Maria, que é uma glorificação de Nossa Senhora, por esse aspecto daquela verdade que o anjo anunciava.
Esse é o maior fato da História da humanidade, e a maior honra para o gênero humano é o Verbo se ter encarnado e habitado entre nós.
Por isso, se tornou hábito na piedade católica, pela aurora, ao meio-dia e depois, pelo crepúsculo, recitar o Ângelus.
Nas três etapas principais do dia, repetir essas verdades e louvar Nossa Senhora a respeito dessas verdades, e pedindo-lhe graças a propósito dessas verdades.
Como fica bonito o Ângelus rezado pela manhã, no meio-dia e no fim do trabalho às 6 horas da tarde!
Tem-se a impressão de um vitral que vai mudando de colorido, o Angelus também vai mudando de matizes: como é diferente entre o Ângelus rezado ao meio-dia, quando o ritmo de trabalho é intenso, e o Ângelus rezado no crepúsculo, quando tudo se reveste de uma suavidade, de uma espécie de começo de recolhimento.
A Igreja criou essa joia, que é o Angelus, e a promove nas várias horas do dia, para tirar dela toda a beleza.
As coisas católicas são todas construídas na Fé com uma espécie de instinto do Espírito Santo para se fazer bem feitas. Nelas se encontra um mundo de harmonias.
No Ângelus há a harmonia admirável entre a maior clemência, simplicidade, profundeza de conceitos, e uma beleza indefinível que tem enfeites poéticos, literários, que não entra em choque com a Fé, mas, pelo contrário, são um complemento dela.
Imaginem que o Ângelus tivesse sido encomendado por um ministro ou presidente da República: decreto nº X mil e tanto: componha-se uma oração para ser recitada de manhã, ao meio-dia e à tarde de todos os dias, todos os anos, todos os séculos. Viria uma oraçãozinha relâmpago, com uma bobagem qualquer, vazia, seca. Poderia aparecer tudo, mas não apareceria o Ângelus.
Exatamente falta ao homem de hoje essa plenitude de espírito por onde as coisas se ordenam na linha da lógica, da coerência, da beleza com tanta naturalidade que a gente nem percebe o que está por detrás disso de bem pensado, de bem sentido, de bem realizado, de bem rezado e, sobretudo, de bem acreditado.
Procuremos, então, o espírito da Igreja Católica em todas as coisas da vida. Dos bons tempos da Igreja, da tradição da Igreja.
E sujeitando tais coisas a uma análise racional, saem sóis de dentro, saem belezas umas depois das outras, que é, exatamente, a riqueza inexaurível do espírito católico.
Então, qualquer coisa simples se mostra uma verdadeira maravilha.
O Ângelus rezado pelo camponês, pelo padre, pelo cruzado, pelo guerreiro da Reconquista da Espanha, pelo trapista: cada um dá um dos mil coloridos de um vitral. É tão simples, tão fácil, tão normal que, por isso mesmo, é uma verdadeira jóia.
Isso nos deve levar a ser cada vez mais devotos do Ângelus, não o omitindo em nenhuma ocasião, lembrá-lo em nossa oração matinal, lembrando de tudo quanto existe no Ângelus.
Residência dos videntes Jacinta e Francisco - 1917.
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Rosto de Jacinta, quando seu corpo foi exumado...
Lúcia, Jacinta e Francisco
Foto - Época das Aparições - 1917
Foto - Irmã Lúcia, vidente de N. Sra. de Fátima
João Paulo II e a Irmã Lúcia, numa de suas visitas a cidade de Fátima-Portugal.
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Irmã Lúcia, última vidente a falecer...
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TERÇO DOS HOMENS DA MÃE RAINHA
Movimento Apostólico de Schoenstatt O Movimento Apostólico de Schoenstatt, fundado pelo Pe. José Kentenich em 18 de outubro de 1914, em Schoenstatt, na Alemanha. Essa fundação se origina na experiência da Aliança de Amor que um grupo de seminaristas, convidados pelo Pe. José Kentencih, selam com Maria; convidando a Virgem Santíssima a se estabelecer na pequena capela e fazer daquele lugar um Santuário de Graças. A resultante dessa consagração a MARIA, é o crescimento que houve em torno do Santuário, agregando novos aliados e se tornando o centro de irradiação e fonte de graças para toda a obra de Schoenstatt. A Aliança de Amor é um meio de melhor viver a nossa aliança batismal, e assim crescer numa profunda fé na Divina Providência e lutar pela santidade da vida diária. O Movimento Apostólico de Schoenstatt tem sua unidade central na Aliança de Amor com a Mãe e Rainha Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, na vinculação ao Santuário e na fidelidade ao Fundador da Obra Pe. José Kentenich O Terço dos Homens Mãe Rainha Iniciativa Divina que atrai multidões de homens às Igrejas Os planos da Providência são insondáveis. Até conseguem confundir as próprias autoridades eclesiásticas. As suas mensagens, mesmo as de maior importância, podem chegar até nós pelos os meios mais inverossímeis. São casos evidentes, Lurdes e Fátima. Aqui, foram escolhidas crianças, de 7, 9, e 12 que transformaram esse local desconhecido e pedregoso, num lugar famoso de peregrinações, hoje reconhecido como o Altar do Mundo. Esses meninos eram analfabetos e sem qualquer preparo espiritual. No entanto, foi por seu intermédio que a igreja recebeu uma das maiores correntes de vida e de graça que atraem a Fátima multidões e onde acontecem os maiores milagres. E qual foi o pedido que Nossa Senhora lhes fez? Que rezassem freqüentemente o terço e fizessem penitência. Assim ajudariam a salvar muitas almas e terminaria a 1º grande guerra mundial (1914 a 1918) como na realidade aconteceu meses depois. Um caso semelhante, ainda que noutra escala, vai acontecer com as origens do Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR) que tive a graça de acompanhar desde os seus começos. A Providência Divina aproveitou a iniciativa de um pequeno grupo de homens que rezavam o terço na rua, enquanto suas esposas participavam de reuniões do Movimento de Schoenstatt. Isto acontecia mensalmente, junto à Casa Santuário Mãe Rainha, na paróquia de Nª.Sª. de Lurdes, na cidade de Maceió. Durou pouco esta devoção, não conseguindo congregar muitos participantes. Mas a iniciativa não se perdeu, graças à fé e ao olhar perspicaz de uma pernambucana coordenadora da Mãe Rainha. Ela aproveitou este exemplo e falando com o seu pároco convenceu-o a fazer uma experiência. E foi sob a orientação do Pe. Américo Vasconcelos, salesiano, e do zelo desta senhora, Oneida Araújo da Silva que germinou a 05 de Março de 97 a primeira semente do Terço dos Homens a nível paroquial, em Jaboatão dos Guararapes Este começo deu-se na capela de Nª. Sª do Livramento, transformada em Santuário Paroquial. Era um grupo de 15 homens, a maioria já falecido hoje. Restam, Antônio dos Santos, Amaro Bezerra e Rivaldo Bezerra. Mas o passo mais importante veio mais tarde, quando um sacerdote de Schoenstatt, Pe. José Pontes, tomou contato com a realidade desta paróquia, onde um grupo de homens rezava o terço. Achou a iniciativa interessante e resolveu experimentá-la no Santuário da Nova Evangelização, em Olinda. Foi aí que o Terço teve a sua grande valorização, integrando-se na fecundidade do Santuário e na força do seu Movimento. Vários anos se passaram para que ele se inculturasse e se organizasse devidamente. Em Maio de 1998, surge uma decisiva mudança. Por inspiração de Carlos Alves e apoio dos restantes elementos, foi decidido que o Terço passasse a ser semanal em vez de mensal. E é com este ritmo que ele vai explodir para novos Horizontes. É justo destacar o nome dos homens pioneiros que com a sua fé e persistência, conseguiram implantar o nosso Terço no Santuário: Medeiros, Valmy, Sr. João, Francisco, Nelson, Marcos Filinto, Rubens Rosa e Jairo. |
Estruturação do Terço dos Homens Mãe Rainha O Terço dos Homens é um movimento leigo, ligado ao Movimento apostólico de Schoenstatt, tendo como dirigente espiritual o pároco, a ele devendo obediência, e procurando se harmonizar com os demais serviços da paróquia. Estruturação da Equipe Coordenadora A Equipe Coordenadora deverá ser formado por uma equipe de coordenação geral e uma equipe de apoio. a) Equipe de coordenação - deverá ser formada por até sete membros com as seguintes funções:
b) Equipe de apoio - deverá ser formada por pessoas, para cada dirigente, com as seguintes funções:
Como fazer uma reunião da Equipe de Coordenação e Apoio
Programar as reuniões de oração Programar as reuniões de oração (terço)
Sugestões de assuntos gerais
Como organizar a Equipe Coordenadora
Outros assuntos Outros assuntos Obs.: nunca deixar de contar as presenças, como também de incentivar que os mesmos tragam mais um para o próximo.Periodicamente, se comunicar com a Equipe da Coordenação Nacional, que é a responsável pelo bom andamento do Terço, onde o mesmo estiver implantado, informando alguma dificuldade, dando-nos sugestões, se houver, e, nos informando o número de presenças para que possamos ter um controle geral sobre quantas pessoas rezam o Terço na semana em todo o País. Sempre que possível contar com a presença de uma pessoa que possa conduzir a parte musical, e informar aos presentes qual a página e a música que será cantada no momento. É também, de suma importância que o condutor do Terço faça uso do microfone, somente na introdução das orações como, por exemplo, no Oferecimento do Terço. O mesmo da o início e deixa que a assembléia dê continuidade para servir de incentivo a participação de todos. Assim deverá ser em todas as outras orações, como também, deverá haver incentivo a que todos participem dos cantos. Poderá também ser concedido no final do Terço um espaço de tempo para alguém que tenha um testemunho a dar, desde que este testemunho seja relacionado ao Terço e que não seja muito longo para não passar do tempo de duração que deverá ser de uma hora, como já foi dito. Procurar sempre que possível cumprir com o tempo estipulado. Como diz no Manual do Terço, o Evangelho poderá ser substituído algumas vezes, por um texto que sirva de reflexão para todos e que tenha cunho religioso. Importante Importante Sempre no final, pedir às pessoas que se encontram pela primeira vez que levantem o braço e fazer uma saudação com canto e palmas. É importante como incentivo, e pedir que sempre tragam mais um. | ||
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NOVIDADES DO TERÇO DOS HOMENS
Fortaleza-CE.
A Santa Missão de Nossa Senhora em prol da Família | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Diante da sugestão acima, pedimos aos Coordenadores que, ao receberem suas nomeados oficiais pelos Arce(Bispos) nos envie uma cópia autenticada do documento para colocarmos no site. modelo sugerido para nomeação Nomeações Oficiais já recebidas - clique aqui | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O Terço (Rosário) dos Homens não exige nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus participantes, o que faz com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as transformações se sucederem de modo espontâneo causado pelo contato que os mesmos passam a ter com Deus por intercessão de Maria Santíssima que sempre foi e será nossa Mãe. |
Formações
Terço dos homens
Uma prática que representa um bem para si mesmo, para sua família
Sob o aspecto pastoral, outubro é o mês missionário; em relação à devoção mariana, é o mês do Rosário. Em seu calendário santoral, no dia 7 a Igreja celebra a liturgia de Nossa Senhora do Rosário, lembrando a libertação dos cristãos na batalha de Lepanto no século XVI. "Esta designação de "rosário" pode ter origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os cristãos transferiram este costume a Maria, a rainha do céu e da terra, oferecendo-lhe uma coroa de 150 rosas – Ave-Marias". É importante recordar que o rosário é uma oração bíblica, cristocêntrica, pois, os mistérios contemplados são os mistérios centrais da história da salvação, da nossa fé. As orações que se rezam são tiradas da Sagrada Escritura. Na oração do Rosário, são lembradas as alegrias, dores e glórias de Jesus e de Maria. O papa João Paulo II acrescentou aos mistérios gozozos, dolorosos e gloriosos, os mistérios luminosos que contemplam o período da vida pública de Jesus.
Missão e oração são práticas indissociáveis na vida de Jesus, de seus primeiros apóstolos e de todos os seus discípulos ao longo dos séculos. A prática da oração faz parte da vida de pessoas religiosas, independentemente da religião que pratiquem. Para os cristãos, a oração é a melhor forma de se estabelecer uma união verdadeira com Deus. Quando estão em oração, as pessoas se encontram com Deus e consigo. Conforme o Evangelho, Jesus recolheu-se em oração muitas vezes, notadamente em momentos importantes de sua missão. Deu o exemplo de oração e mostrou que ela é necessária na vida de seus discípulos. Ao observarem a sua prática de oração, eles pediram que lhes ensinasse a rezar. Atendendo ao seu pedido, ensinou-lhes a oração do Pai Nosso.
Os católicos rezam individualmente, em grupo e em comunidade. Jesus revelou o valor de cada uma dessas formas de oração, mas, sem dúvida, a oração em comum é mais rica de sentido. “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê o escondido, te dará a recompensa. (Mt 6,6) É o caso de oração individual. “Eu vos digo isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.” (Mt 18,19-20) É uma forma de oração em grupo. “Depois de prender Pedro, Herodes lançou-o na prisão, guardado por quatro soldados. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a Deus por ele.” (At 12,4-5) É um exemplo de oração da comunidade.
A oração é feita de maneira silenciosa ou com palavras, de maneira espontânea ou com a recitação de fórmulas consagradas. Os católicos cultivam uma forma de oração muito comum, que é a oração oral e com fórmulas conhecidas como o Pai Nosso, a Ave Maria, o Creio, a Salve Rainha, o Santo Anjo do Senhor, a Ladainha de Nossa Senhora e muitas orações que alimentam a sua vida espiritual. A recitação do Terço ou do Rosário de Nossa Senhora ocupa um lugar especial entre estas orações da devoção e da piedade dos católicos.
Na Igreja Católica do Brasil, desenvolve-se, em muitas dioceses, uma prática de oração de grupo que é o Terço dos homens. Pouco a pouco, essa prática vai animando a oração dos homens nas paróquias de diversas dioceses. Cada homem que participa do Terço sabe, por experiência, que essa prática representa um bem para si mesmo, para sua família e para a comunidade cristã. Cada homem dá um exemplo de oração a outros homens, cada um se torna um missionário junto a muitos amigos e companheiros que estão distantes de Deus e da Igreja Católica.
Missão e oração são práticas indissociáveis na vida de Jesus, de seus primeiros apóstolos e de todos os seus discípulos ao longo dos séculos. A prática da oração faz parte da vida de pessoas religiosas, independentemente da religião que pratiquem. Para os cristãos, a oração é a melhor forma de se estabelecer uma união verdadeira com Deus. Quando estão em oração, as pessoas se encontram com Deus e consigo. Conforme o Evangelho, Jesus recolheu-se em oração muitas vezes, notadamente em momentos importantes de sua missão. Deu o exemplo de oração e mostrou que ela é necessária na vida de seus discípulos. Ao observarem a sua prática de oração, eles pediram que lhes ensinasse a rezar. Atendendo ao seu pedido, ensinou-lhes a oração do Pai Nosso.
Os católicos rezam individualmente, em grupo e em comunidade. Jesus revelou o valor de cada uma dessas formas de oração, mas, sem dúvida, a oração em comum é mais rica de sentido. “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê o escondido, te dará a recompensa. (Mt 6,6) É o caso de oração individual. “Eu vos digo isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.” (Mt 18,19-20) É uma forma de oração em grupo. “Depois de prender Pedro, Herodes lançou-o na prisão, guardado por quatro soldados. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo depois da festa da Páscoa. Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente a Deus por ele.” (At 12,4-5) É um exemplo de oração da comunidade.
A oração é feita de maneira silenciosa ou com palavras, de maneira espontânea ou com a recitação de fórmulas consagradas. Os católicos cultivam uma forma de oração muito comum, que é a oração oral e com fórmulas conhecidas como o Pai Nosso, a Ave Maria, o Creio, a Salve Rainha, o Santo Anjo do Senhor, a Ladainha de Nossa Senhora e muitas orações que alimentam a sua vida espiritual. A recitação do Terço ou do Rosário de Nossa Senhora ocupa um lugar especial entre estas orações da devoção e da piedade dos católicos.
Na Igreja Católica do Brasil, desenvolve-se, em muitas dioceses, uma prática de oração de grupo que é o Terço dos homens. Pouco a pouco, essa prática vai animando a oração dos homens nas paróquias de diversas dioceses. Cada homem que participa do Terço sabe, por experiência, que essa prática representa um bem para si mesmo, para sua família e para a comunidade cristã. Cada homem dá um exemplo de oração a outros homens, cada um se torna um missionário junto a muitos amigos e companheiros que estão distantes de Deus e da Igreja Católica.
Bispo Diocesano de Palmares - PE
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COMO REZAR O TERÇO BIZANTINO?
"O Terço Bizantino vem, justamente, ao encontro disso, tanto no que se refere à busca de nosso Deus como ao verdadeiro lugar de Deus em nosso dia-a-dia."
Os dois parágrafos acima foram extraídos do site do Padre Marcelo Rossi e são de sua autoria em seu livro: "Rezando o Terço Bizantino", que pode ser adquirido em livrarias ou lido em seu site oficial - http://www.padremarcelorossi.org.br/ - clicando no item "Reze o Terço Bizantino".
Você pode rezar o Terço Bizantino via internet, acompanhando as orações da semana: visite o site oficial do Padre Marcelo Rossi - http://www.padremarcelorossi.org.br/ - clique no item "Reze o Terço Bizantino" e você poderá rezar com ele assistindo ao programa do dia com as orações da semana.
Chamado terço ou rosário por semelhança, na realidade ele é chamado "Cikotki" pela liturgia bizantina. Originalmente é um rosário de lã com 100 contas, onde em cada conta se diz: "Senhor Jesus Cristo do Deus Vivo Tende piedade de mim, pecador".
A oração através deste terço é uma forma de se chegar à libertação que o nome de Jesus pronunciado constantemente traz ao nosso ser em sua totalidade.
Terço Bizantino - "Cikotki"
Você não precisa necessariamente ter o terço bizantino para rezá-lo. Um terço comum serve. O importante é a sua fé. Depois de escolhido o tema, você repetirá dez vezes cada jaculatória (frase).
Exemplo: Jesus, me ajude (repita dez vezes); Jesus, me cure (repita dez vezes) e assim até terminar os 5 mistérios do terço.
Conheça agora as orações e deixe que a verdade de Deus penetre em sua vida. Abaixo do texto você também pode acessar os arquivos de áudio com as orações do Terço Bizantino para cada dia da semana.
1) Como Instrumento de CURA FÍSICA
* Jesus, me ajude;
* Jesus, me cure;
* Eu te amo, Jesus;
* Fica comigo, Jesus;
* Obrigado, Senhor!
* Jesus, me ajude;
* Jesus, me cure;
* Eu te amo, Jesus;
* Fica comigo, Jesus;
* Obrigado, Senhor!
2) RENOVAÇÃO (Para a segunda-feira)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, liberta-me do desânimo e mau humor;
* Senhor Jesus Cristo, abençoa-me nesta segunda-feira;
* Senhor Jesus Cristo, renova e alegra-me nesta segunda-feira;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, liberta-me do desânimo e mau humor;
* Senhor Jesus Cristo, abençoa-me nesta segunda-feira;
* Senhor Jesus Cristo, renova e alegra-me nesta segunda-feira;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
3) DEPRESSÃO (Para a terça-feira)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta terça-feira, liberta-me da depressão;
* Senhor Jesus Cristo, preencha todas as áreas da minha mente com seu amor;
* Senhor Jesus Cristo, equilibra a minha mente;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta terça-feira, liberta-me da depressão;
* Senhor Jesus Cristo, preencha todas as áreas da minha mente com seu amor;
* Senhor Jesus Cristo, equilibra a minha mente;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
4) ANGÚSTIA (Para a quarta-feira)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta quarta-feira, liberta-me de toda angústia;
* Senhor Jesus Cristo, preencha todas as áreas do meu ser com paz;
* Senhor Jesus Cristo, equilibra-me com seu amor;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta quarta-feira, liberta-me de toda angústia;
* Senhor Jesus Cristo, preencha todas as áreas do meu ser com paz;
* Senhor Jesus Cristo, equilibra-me com seu amor;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
5) ENFERMIDADE (Para a quinta-feira)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta quinta-feira, liberta-me de toda e qualquer enfermidade;
* Senhor Jesus Cristo, visita o mais íntimo de mim e no seu amor cura-me;
* Senhor Jesus Cristo, equilibra-me fisicamente;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta quinta-feira, liberta-me de toda e qualquer enfermidade;
* Senhor Jesus Cristo, visita o mais íntimo de mim e no seu amor cura-me;
* Senhor Jesus Cristo, equilibra-me fisicamente;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
6) TRABALHO (Para sexta-feira)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta sexta-feira, abençoa o meu trabalho e empreendimentos;
* Senhor Jesus Cristo, que eu possa me realizar no meu trabalho;
* Senhor Jesus Cristo, pelo teu amor, que eu possa prosperar;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, nesta sexta-feira, abençoa o meu trabalho e empreendimentos;
* Senhor Jesus Cristo, que eu possa me realizar no meu trabalho;
* Senhor Jesus Cristo, pelo teu amor, que eu possa prosperar;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
7) ESTRESSE (Para o sábado)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, neste sábado, liberta-me do esgotamento e do estresse;
* Senhor Jesus Cristo, que eu possa descansar neste final de semana;
* Senhor Jesus Cristo, reanima-me com teu amor;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, neste sábado, liberta-me do esgotamento e do estresse;
* Senhor Jesus Cristo, que eu possa descansar neste final de semana;
* Senhor Jesus Cristo, reanima-me com teu amor;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
8) FAMÍLIA (Para o domingo)
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, neste domingo, tem misericórdia de minha família;
* Senhor Jesus Cristo, salva minha família;
* Senhor Jesus Cristo, que minha família cresça no teu amor;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
* Senhor Jesus Cristo;
* Senhor Jesus Cristo, neste domingo, tem misericórdia de minha família;
* Senhor Jesus Cristo, salva minha família;
* Senhor Jesus Cristo, que minha família cresça no teu amor;
* Obrigado, Senhor Jesus Cristo!
Padre Marcelo Rossi
"Terço Bizantino, a oração simples que chega ao céu"
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MAIO - MÊS DE MARIA
Mãe de Deus e nossa Mãe!!!
30 ANOS DO ATENTADO
CONTRA A VIDA DE
João Paulo II
CONTRA A VIDA DE
João Paulo II
Cidade do Vaticano, 13 mai (RV) - Hoje, dia 13 de maio, festa de Nossa Senhora de Fátima, a Igreja e o mundo recordam o 30º aniversário do atentado sofrido pelo Papa João Paulo II, em plena Praça São Pedro, quando o Pontífice foi alvejado pelo turco Ali Agca.
No ano sucessivo, na mesma data _ 13 de maio de 1982 _ o Santo Padre fez uma peregrinação ao santuário mariano de Fátima, para dar graças à Virgem, por sua vida ter sido poupada.
( Coroa em que se encontra a bala que feriu o Papa João Paulo II - )
A bala que feriu o Papa encontra-se hoje, na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima.
O “L’Osservatore Romano” recorda, em sua edição de hoje, que o atentado “não deve ser considerado um episódio ocorrido por casualidade e já arquivado”.
O editorial do Diretor do jornal, Mario Agnes, afirma que “não se pode prescindir daquele ato sangrento para “ler” este pontificado”. “Para compreender o mistério de um homem cujo sangue banhou a praça que leva o nome de Pedro.”
Em 2001 a Itália extraditou Ali Agca à Turquia, depois que o Papa intercedera por ele junto ao Presidente da Itália. Agca havia passado 20 anos na prisão na Itália e agora cumpre uma sentença na Turquia pelo assassinato do diretor de um jornal, em 1979. (MT)
Em 2001 a Itália extraditou Ali Agca à Turquia, depois que o Papa intercedera por ele junto ao Presidente da Itália. Agca havia passado 20 anos na prisão na Itália e agora cumpre uma sentença na Turquia pelo assassinato do diretor de um jornal, em 1979. (MT)
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A mão de Nossa Senhora desviou o projétil para
que João Paulo II não morresse...
“totus tuus”
Todo teu sou, ó Maria!
O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.
Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.Os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.[44]
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O "segredo" de Fátima
"O convite insistente de Maria Santíssima à penitência não é senão a manifestação da sua solicitude materna"
A Mensagem de Nossa Senhora, revelada aos três pastorinhos na cidade de Fátima/Portugal, interpretada pela Igreja é antes de tudo um sinal da proteção de Nossa Senhora e um convite à conversão.
"No final da solene Concelebração Eucarística presidida por João Paulo II em Fátima, o Cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado, pronunciou em português as palavras seguintes:
Tal texto constitui uma visão profética comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em consequência, a chave de leitura do texto só pode ser de carácter simbólico.
A visão de Fátima refere-se sobretudo à luta dos sistemas ateus contra a Igreja e os cristãos e descreve o sofrimento imane das testemunhas da fé do último século do segundo milénio. É uma Via Sacra sem fim, guiada pelos Papas do século vinte.
Segundo a interpretação dos pastorinhos, interpretação confirmada ainda recentemente pela Irmã Lúcia, o « Bispo vestido de branco » que reza por todos os fiéis é o Papa. Também Ele, caminhando penosamente para a Cruz por entre os cadáveres dos martirizados (bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares), cai por terra como morto sob os tiros de uma arma de fogo.
Consagração do mundo a Nossa Senhora de Fátima
Depois do atentado de 13 de Maio de 1981, pareceu claramente a Sua Santidade que foi « uma mão materna a guiar a trajectória da bala », permitindo que o « Papa agonizante » se detivesse « no limiar da morte » [João Paulo II, Meditação com os Bispos Italianos, a partir da Policlínica Gemelli, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XVII-1 (Città del Vaticano 1994), 1061]. Certa ocasião em que o Bispo de Leiria-Fátima de então passara por Roma, o Papa decidiu entregar-lhe a bala que tinha ficado no jeep depois do atentado, para ser guardada no Santuário. Por iniciativa do Bispo, essa bala foi depois encastoada na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima.
Depois, os acontecimentos de 1989 levaram, quer na União Soviética quer em numerosos Países do Leste, à queda do regime comunista que propugnava o ateísmo. O Sumo Pontífice agradece do fundo do coração à Virgem Santíssima também por isso. Mas, noutras partes do mundo, os ataques contra a Igreja e os cristãos, com a carga de sofrimento que eles provocam, infelizmente não cessaram. Embora os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do « segredo » de Fátima pareçam pertencer já ao passado, o apelo à conversão e à penitência, manifestado por Nossa Senhora ao início do século vinte, conserva ainda hoje uma estimulante actualidade. « A Senhora da Mensagem parece ler com uma perspicácia singular os sinais dos tempos, os sinais do nosso tempo. (...)
O convite insistente de Maria Santíssima à penitência não é senão a manifestação da sua solicitude materna pelos destinos da família humana, necessitada de conversão e de perdão » [João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial do Doente - 1997, n. 1, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIX 2 (Città del Vaticano 1996), 561].
Para consentir que os fiéis recebam melhor a mensagem da Virgem de Fátima, o Papa confiou à Congregação para a Doutrina da Fé o encargo de tornar pública a terceira parte do « segredo », depois de lhe ter preparado um adequado comentário.
Irmãos e irmãs, damos graças a Nossa Senhora de Fátima pela sua protecção. Confiamos à sua materna intercessão a Igreja do Terceiro Milénio.
Sub tuum præsidium confugimus, Sancta Dei Genetrix! Intercede pro Ecclesia. Intercede pro Papa nostro Ioanne Paulo II. Amen.
Fátima, 13 de Maio de 2000.”
(Comunicação de sua Eminência, o Card. Ângelo Sodano, Secretário de Estado de Sua Santidade)
No site do Vaticano, você pode ver a trajetória dos Papas em busca da interpretação da mensagem de Fátima, comentários teológicos, e cópia dos manuscritos de Irmã Lúcia.
Fonte: Vaticano"No final da solene Concelebração Eucarística presidida por João Paulo II em Fátima, o Cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado, pronunciou em português as palavras seguintes:
Tal texto constitui uma visão profética comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em consequência, a chave de leitura do texto só pode ser de carácter simbólico.
A visão de Fátima refere-se sobretudo à luta dos sistemas ateus contra a Igreja e os cristãos e descreve o sofrimento imane das testemunhas da fé do último século do segundo milénio. É uma Via Sacra sem fim, guiada pelos Papas do século vinte.
Segundo a interpretação dos pastorinhos, interpretação confirmada ainda recentemente pela Irmã Lúcia, o « Bispo vestido de branco » que reza por todos os fiéis é o Papa. Também Ele, caminhando penosamente para a Cruz por entre os cadáveres dos martirizados (bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares), cai por terra como morto sob os tiros de uma arma de fogo.
Consagração do mundo a Nossa Senhora de Fátima
Depois, os acontecimentos de 1989 levaram, quer na União Soviética quer em numerosos Países do Leste, à queda do regime comunista que propugnava o ateísmo. O Sumo Pontífice agradece do fundo do coração à Virgem Santíssima também por isso. Mas, noutras partes do mundo, os ataques contra a Igreja e os cristãos, com a carga de sofrimento que eles provocam, infelizmente não cessaram. Embora os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do « segredo » de Fátima pareçam pertencer já ao passado, o apelo à conversão e à penitência, manifestado por Nossa Senhora ao início do século vinte, conserva ainda hoje uma estimulante actualidade. « A Senhora da Mensagem parece ler com uma perspicácia singular os sinais dos tempos, os sinais do nosso tempo. (...)
O convite insistente de Maria Santíssima à penitência não é senão a manifestação da sua solicitude materna pelos destinos da família humana, necessitada de conversão e de perdão » [João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial do Doente - 1997, n. 1, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIX 2 (Città del Vaticano 1996), 561].
Para consentir que os fiéis recebam melhor a mensagem da Virgem de Fátima, o Papa confiou à Congregação para a Doutrina da Fé o encargo de tornar pública a terceira parte do « segredo », depois de lhe ter preparado um adequado comentário.
Irmãos e irmãs, damos graças a Nossa Senhora de Fátima pela sua protecção. Confiamos à sua materna intercessão a Igreja do Terceiro Milénio.
Sub tuum præsidium confugimus, Sancta Dei Genetrix! Intercede pro Ecclesia. Intercede pro Papa nostro Ioanne Paulo II. Amen.
Fátima, 13 de Maio de 2000.”
(Comunicação de sua Eminência, o Card. Ângelo Sodano, Secretário de Estado de Sua Santidade)
No site do Vaticano, você pode ver a trajetória dos Papas em busca da interpretação da mensagem de Fátima, comentários teológicos, e cópia dos manuscritos de Irmã Lúcia.
EXPLICAÇÃO DA ORAÇÃO SALVE RAINHA
PARTE POR PARTE
Salve Rainha é uma oração bem antiga, e que tem uma estrutura impressionantemente lógica.PARTE POR PARTE
Poderíamos esquematizá-la nos seguintes tópicos:
1- Introdução, invocando a Virgem Maria como soberana Mãe de Deus e nossa;
2- Exposição de nossas necessidades espirituais;
3- Apresentação de nosso pedidos.
4- Saudação final.
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1ª Parte
1- Introdução, invocando a Virgem Maria como soberana Mãe de Deus e nossa.
A Salve Rainha principia, então, -- como é necessário e conveniente -- com a invocação da Virgem Maria, citando alguns de seus atributos:
"Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve!"
Assim como a "Ave Maria", a "Salve Rainha" saúda a Virgem Maria com o brado de "Salve", recordando que ela também, embora a mais alta de todas as criaturas, foi salva por Cristo, isto é, que todos os seus privilégios, dons e graças lhe foram concedidos na previsão dos méritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Salve Rainha...
O primeiro título que damos a Maria nessa oração é o de Rainha. Fazemos isso para como que forçá-la a nos ajudar, já que ela tem todo o poder no céu e na terra. Só Deus é onipotente. Mas Cristo quis dar a Ela a onipotência suplicante. O que Ela Lhe pedir, Ele lho concederá, pois Cristo nada recusa à sua divina Mãe.
É o que ficou provado em Caná da Galiléia.
É o que ficou ainda mais provado, quando Ela pedia a Deus que mandasse à terra o Messias Salvador: sua oração foi tão poderosa, que alcançou que Deus se encarnasse:
"Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo", disse-lhe o anjo. E disse-lhe mais: "Não temas Maria, porque achaste graça diante de Deus" (Luc. I, 28-29).
Maria é a Rainha dos anjos e dos santos , pois é Mãe de Deus, soberano absoluto. Mas nem tanto adiantaria, para nós, que Maria fosse Rainha do céus e da terra, se Ela não fosse também nossa Mãe, e Mãe plena de Misericórdia. Que nos adiantaria ser Ela nossa Mãe, se não tivesse poder? E de que adiantaria ter poder, se não fosse também nossa Mãe?
Mãe de Misericórdia...
E o segundo de seus títulos que é lembrado é que ela é nossa Mãe de Misericórdia.
E isto de dois modos: em primeiro lugar, porque, sendo a Virgem Maria, a Mãe de Jesus Cristo, nosso Divino Redentor, ela é realmente a Mãe da Misericórdia, já que Cristo se encarnou por Misericórdia de nós, pobres mortais.
Os anjos e os homens podem ter a virtude da misericórdia, mas Cristo é A Misericórdia, pois que é Deus, e, em Deus, todas as qualidades e virtudes existem em grau infinito. Deus é A Bondade, A Justiça, A Misericórdia, A Beleza, por excelência, enquanto as criaturas apenas podem ter essas qualidades em graus maiores ou menores, mas não são essas qualidades.
Em segundo lugar, Nossa Senhora é Mãe de Misericórdia, porque ela é a criatura que possui essa qualidade no mais alto grau possível, para uma criatura, e porque, sendo nossa Mãe, ela, como modelo de todas as mães, não pode deixar de ter compaixão de nós, que somos seus filhos, por nossas misérias e fraquezas.
Vida...
A seguir se lhe diz que ela é vida.
Como dissemos, somente Deus é A Vida. Jesus, filho de Maria, disse de Si mesmo: "Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida" (Jo. XIV, 6). Deus é que nos concedeu a vida, que só Ele é. Mas, no mistério da encarnação do Verbo, Maria Virgem teve o privilégio de conceber, em seu seio virginal e puríssimo, por obra do Espírito Santo, o Verbo de Deus encarnado. Ela foi a Mãe de Deus, a mãe dA Vida. E mãe é aquela que dá a vida. Maria deu vida à Vida, assim como ensinou o Verbo de Deus a falar. Ela deu vida a Cristo, enquanto homem, a Ele que era A Vida, em Deus. Ela ensinou Cristo a falar, a Cristo, Verbo de Deus, enquanto homem. Ela deu palavra àquele que era a Palavra infinita, em Deus, enquanto Deus.
Nossa Senhora é chamada ainda de "vida" porque só por meio dela recebemos a vida da graça em nossas almas.
Deus poderia ter vindo ao mundo por muitos meios. Ele, Sabedoria infinita,-- nos ensina São Luis Maria Grignion de Montfort -- Ele escolheu o melhor meio, o mais sábio, o mais perfeito, o mais curto de todos os caminhos, para vir a este mundo. E esse caminho melhor, o mais perfeito, o mais sábio e o mais curto, foi vir até nós por meio da Virgem Maria, encarnando-se em seu seio.
Cristo é A VIDA, e veio para nos dar vida. Nos dar a vida da graça, que é participação na vida infinita da Santíssima Trindade. Porque, no universo criado, há seres que têm graus diversos de vida. As plantas têm vida apenas vegetativa. Os animais têm vida com mobilidade e sensações. Os homens têm vida racional. Os anjos, seres puramente espirituais, têm vida mais elevada que a humana, pois que a sua vida angélica é vida puramente espiritual. Deus é a VIDA.
Deus livremente quis nos comunicar uma participação em sua Vida divina, isto é, elevar-nos a uma Vida mais alta que a vida angélica, vivendo Ele, em nossas almas, por meio da graça santificante. Essa participação na Vida divina se faz pela graça habitual, ou graça santificante, que recebemos no Batismo, instituído por Cristo. O Batismo nos perdoa o pecado original, nos faz membros da Igreja, herdeiros do céu, e filhos adotivos de Deus, participantes de sua Vida infinita. Pelo batismo, somos capazes de ser como Deus, e tendo méritos infinitos.
Assim como o ferro posto no fogo adquire qualidades do fogo -- luz e calor -- continuando a ser simples ferro, assim nós, pelo Batismo, adquirimos qualidades divinas, continuando a ser puramente humanos. Ora, essa vida divina que recebemos no Batismo, pela aplicação dos méritos infinitos da redenção de Cristo, na Cruz, nós só pudemos obtê-la, porque Maria Santíssima aceitou ser Mãe de Deus encarnado, Mãe da Vida. Portanto, só participamos da Vida divina por causa de Nossa Senhora, que foi o meio que Deus quis usar para vir ao mundo, para nos salvar. Maria é, pois, a causa instrumental de nossa vida mais alta e mais perfeita, que é a vida sobrenatural, que nos foi obtida por Cristo. Por isso, nós a chamamos de vida, na Salve Rainha, porque toda nossa vida sobrenatural, que nos foi dada por Cristo, chegou até nós pelo canal de Maria.
Assim como é o sol que nos permite ver, a luz de Deus, A Verdade, Cristo, sol de Deus, só chegou até nós por Maria. O olho humano foi feito para a luz, para o sol, mas não consegue contemplar diretamente o sol. A alma humana foi feita para ver a luz de Deus, para a Verdade, mas não nos é possível ver ou compreender Deus.
Por isso, a Idade Média inventou o vitral que permite ao olho humano contemplar o sol sem ser ferido por sua luz esplendorosa, e ver a luz do sol plena de cores.
Assim também, Deus quis vir até nós por meio do vitral que é a Virgem Maria, e nós que não podíamos ver a Deus, fomos capazes de vê-Lo, como um Menino, e Ele era "cheio de graça e de verdade"(Jo. I,14). E assim como a luz passa pelo vitral sem quebrá-lo, assim Deus nasceu de Maria sem que ela perdesse a virgindade. E do mesmo modo que a luz, a mais simples das criaturas, é dividida pelo prisma, e dele ganha beleza, pois que o prisma "explicita" as suas cores, assim Deus que é simplicidade absoluta, colocou todas as suas graças em Maria, que como prisma de Deus, nos reparte as suas graças. Daí Maria ser a Medianeira de todas as graças.
Doçura...
Maria é para todos os homens a doçura.
Chamamos de doce tudo o que nos agrada suavemente. Não só um alimento é doce ao paladar . Há músicas doces aos ouvidos. Há palavras doces ao coração. Há veludos doces ao tato, como há perfumes doces ao olfato. Há movimentos doces de uma gaivota no ar, e é possível existir um andar doce e calmo por alamedas em doces ladeiras. Doce é, sobretudo, a amizade fundamentada na verdade. (E como é amargo perder um amigo que Deus nos deu, afastado por um conselho imprudente e político). Doce é tudo o que é proporcionado aos sentidos. Doce é tudo o que é proporcionado a nós. E nada é tão proporcionado ao ser humano, qualquer seja ele, do que Maria, o ser puramente humano, o mais perfeito que possa existir, porque Cristo, embora homem, é também Deus infinito. Maria é a doçura da humanidade.
Face a Maria Santíssima não temos temor. Ela é nossa Mãe plena de doçura. Por isso São Luís de Montfort lembra que, se Jesus é nosso Redentor e nosso apoio, ela, por ser nossa mãe, será sempre nossa força.
"Vous êtes Vierge Mère, ( Vós sois, ó Virgem Mãe
après Dieu mon suport. depois de Deus, o meu apoio.
Je sais qu"íl est mon Père, Eu se que Ele é meu Pai,
mais vous êtes montfort". mas vós sois meu forte")
(São Luís de Montfort, canção "Je mets ma confiance"-- "Coloco minha confiança").
Esperança...
A Salve Rainha lembra ainda a Nossa Senhora, quando a invocamos, que ela é a nossa esperança. Isso nós dizemos a ela, porque sabemos que ela tudo alcança de Jesus, seu Filho e Deus onipotente. De Deus, que tanto ofendemos, por vezes, temos receio de não mais poder esperar senão castigos. Mas de Maria, nossa Mãe, cheia de misericórdia, esperamos que rogue por nós, evidentemente, não porque ela seja mais bondosa do que Deus, mas porque é natural que a mãe peça por filhos, ainda que maus. Não pediu ela pelos noivos de Caná: "Eles não têm mais vinho"(Jo. II, 3).
E quantas vezes já não temos mais vinho em nossas almas, e só a pedido de Maria, Cristo transmuda nossa água maldosa em vinho de boas obras!
Ela é nossa esperança que a ninguém falece. Por isso São Bernardo nos lembra que, quando tudo está perdido e o barco de nossa alma está prestes a soçobrar, levantemos os olhos, contemplemos Maria. Pois não há pecador que Ela não socorra.
Salve!
Este segundo "salve", encerrando a invocação inicial, é uma confirmação do primeiro "salve" e, ao mesmo tempo, uma exclamação de alegria pelos títulos de Maria Santíssima, que acabaram de ser lembrados, e que nos dão a confiança necessária, a nós pobres pecadores, de recorrer a Mãe tão bondosa quanto poderosa.
2ª Parte da Salve Rainha
Apresentação de nossas necessidades espirituais
Finda a invocação, começa a exposição de nossas misérias à Mãe de Misericórdia.
Lembramos a Ela, em primeiro lugar, que somos "exilados filhos de Eva".
"A ti clamamos, exilados filhos de Eva".
Clamamos, não só pedimos. "Clamar" é gritar por um excesso de aflição e de dor. Clama quem está nos extremos da resistência a um mal, e que já não encontra, em si mesmo, as forças necessárias para resistir, e se salvar. Lembramos a Ela que somos "filhos de Eva", isto é, que somos maus, mas que herdamos a culpa original, que nos impele ao mal. Lembramos a Ela -- a Ela que foi o oposto de Eva -- que nos alcance o bem, quando nossa primitiva mãe terrena nos deu o pecado original. Lembramos a Ela que somos seres humanos como Ela, descendentes de Eva, e que, por isso, Ela é nossa Irmã. E Irmã privilegiada, que não herdou a culpa de Eva. Ela, Imaculada, concebida sem pecado, que tenha pena de seus irmãozinhos concebidos no pecado.
E prosseguimos, dizendo a Maria Santíssima:
"A ti suspiramos, gemendo e chorando, nesse vale de lágrimas".
Lembramos a Maria nossa penosa e miserável situação espiritual, dizendo-lhe que suspiramos pelo bem perdido, gememos pelos justos castigos que merecemos, choramos pela culpa nossa, -- culpa toda nossa, nossa máxima culpa -- "nesse vale de lágrimas".
Vale de lágrimas, porque todos os prazeres deste mundo são ilusórios, e todos os seus bens são passageiros, e toda a sua glória como a flor do campo. "Secou-se o feno, e caiu a flor" (Is. XL, 7). E nossa vida passa como uma sombra, como o pássaro, que, na noite, atravessa, um momento, a claridade da fogueira. Vale de ilusões, que queremos contemplar irisado por nossas lágrimas doloridas.
Vale de lágrimas, que a mentira da Modernidade quer transformar em Reino de Deus na terra, cultuando o Príncipe deste Mundo, isto é, o antigo e mentiroso Júpiter, deus do universo, e não a "Deus Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis".
Visto, então, que Maria é tão poderosa e tão bondosa. Visto também que somos tão miseráveis e tão necessitados filhos dEla, nada mais lógico do que recorrer a Ela, dizendo-lhe a conclusão do raciocínio posto na oração.
3ª Parte
Apresentação de nosso pedidos.
Essa apresentação é dividida em duas partes.
Primeiramente, rogamos que Nossa Senhora olhe para nós.
"Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei".
Nós a chamamos de advogada nossa. E Ela de fato o é. Advogada significa chamada a ser aquela que fala por nós, que nos defende. Ela, por ser nossa Mãe misericordiosa, está sempre pronta a interceder a Deus por nós, para que nos perdoe. Foi o próprio Deus que a constituiu como nossa advogada, porque o Deus infinitamente misericordioso se compraz em nos fazer misericórdia, atendendo aos pedidos dEla.
Que Ela mesma veja, por si mesma, com seus próprios olhos bondosos, a nossa grande miséria e nossa situação moral terrível.
E, em seguida, lhe pedimos o fundamental, o essencial:
"E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre".
Depois de nossa morte, depois da terrível hora de nossa morte, que Ela nos mostre Jesus.
"Mostrai-nos Jesus", isto é, que vejamos a Deus Nosso Senhor em sua glória, Ele que é o fruto bendito do seio virginal de Maria. Que contemplemos, enfim a Jesus, o mesmo Jesus manso e misericordioso para com os pecadores arrependidos, o mesmo Jesus que perdoou a Maria Madalena e ao bom ladrão, e não o Juiz inexoravelmente justo dos pecadores empedernidos.
4ª Parte
Conclusão
"O clemente , ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria".
Essas três exclamações de amor foram acrescentadas, ao final da Salve Rainha, por São Bernardo, quando entrou na Catedral de Spira, ao pregar a Segunda Cruzada. Porque essa é a verdade histórica: os Santos pregavam Cruzadas e aprovavam as fogueiras inquisitoriais, porque faziam justiça e paz.
Ao pregar a segunda Cruzada em Spira, São Bernardo fez dezenas de milagres, numa só manhã, e, com eles e com sua palavra ardente arrastou a nobreza e o Imperador a se decidirem a partir para a Palestina, a combater os turcos maometanos.
Porque não há amor ao bem sem ódio ao mal. E quem ama, combate.
Como uma tocha ardente de fogo do amor à verdade e ao bem, São Bernardo havia pregado a Cruzada contra o Islam, clamando em Vézelay, citando o Profeta Jeremias:
"Maldito aquele que não ensangüentar a sua espada" (Jer. XLVIII, 10).
Depois, em Spira, tendo conseguido arrastar a nobreza e o Imperador à Cruzada, -- o que era mais do que mover montanhas -- São Bernardo, entrando na Catedral de Spira ao cântico da Salve Regina, com o coração ardendo em fogo de amor pela Rainha do Céu e da Terra, Ele exclamou, compondo os versos finais, que, desde então, foram acrescentados à essa oração sublime, ajoelhando-se São Bernardo a cada adjetivo que ele cantava à medida que percorria o corredor central da catedral, em direção ao altar-mor:
"Ó Clemens,
Ó pia,
ó dulcis
Maria".
Na catedral de Spira, três placas de bronze marcam os três lugares em que o Doutor Melífluo se ajoelhou, cantando essas três exclamações da glória de Maria.
Que Ela nos guarde a nós todos, a seu serviço, é o que rogo,
in Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.
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Lusmar Paz
Aracoiaba-Ceará-Brasil.
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Durante a coletiva desta terça-feira, 10, os bispos se mostraram favoráveis à abertura do processo de beatificação da Zilda Arns, a fundadora da Pastoral da Criança. A médica morreu durante o terremoto que atingiu o Haiti, em 2010, quando participava no país de um encontro com líderes religiosos para iniciar os trabalhos da pastoral entre as crianças haitianas.
Acesse
.: Editoria especial da Assembleia da CNBB
.: Fotos da 49ª Assembleia da CNBB no Flickr
"Depois de cinco anos*, eu serei um ardoroso defensor da causa de beatificação da Drª. Zilda Arns", declarou o Bispo Emérito de Blumenau (SC), Dom Angélico Sândalo. O bispo denonimou a médica como um "trator de Deus" pela sua dedicação e doação pelo Evangelho.
O Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer, ressaltou que ela morreu em missão de paz e explicou ainda que o processo é aberto na diocese onde a pessoa morreu, no caso Porto Príncipe. Contudo, evidentemente, que será solicitado ao bispo local que o processo tenha início no Brasil.
Bispos eméritos
Em sua colocação, Dom Angélico Sândalo anunciou que os bispos reunidos na Assembleia aprovaram o pedido à Santa Sé de alteração no Código de Direito Canônico (CDC) para que os bispos eméritos continuem como participantes das Conferências Episcopais, mesmo com atuações mais restritas. "Continuamos a ser os mensageiros do Evangelho", acrecentou Dom Angélico.
O prelado representa hoje 150 bispos eméritos do país e enfatizou que os bispos eméritos não desejam ocupar cargos de direção, mas apenas continuar colaborando com a Conferência Episcopal.
O atual Código de Direito Canônico afirma que o bispo, após completar 75 anos de idade, apresente a carta de renuncia de seu cargo à Santa Sé. Sendo aceita pelo Papa, o bispo se torna emérito, deixando a administração da diocese e deixando também de pertencer à Conferência Episcopal de seu país (cânon 401 do CDC).
Nova evangelização
"A Igreja Católica não está apagando a sua chama". Com esta o Arcebispo de São Paulo reforçou o trabalho da Igreja em todo mundo de anunciar a Palavra de Deus e destacou a criação do novo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização no ano passado.
Dom Odilo, que é membro do novo Pontifício Conselho, declarou também que o organismo, sem dúvida nenhuma, se valerá das novas tecnologias como meio de evangelização, conforme frisou o Papa Bento XVI na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações deste ano.
"A internet está, sem dúvida, entre os novos modos de evangelizar, nos novos espaços de encontro e interação entre as pessoas. Mas, quanto às decisões específicas é precoce ainda lançar afirmações porque não fizemos a reunião ainda", adiantou o arcebispo ao mencionar a primeira reunião do dicastério no fim deste mês.
Ecumenismo
Um outro tema tratado ainda na coletiva de hoje foi o diálogo entre os cristãos. O Bispo de Chapecó (SC), Dom Manoel João Francisco, falou sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano. O evento acontecerá nos dias 5 a 12 de junho em todo o Brasil. “Uma das atribuições do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil é unir os povos cristãos, em especial rezando juntos.
A Semana de Oração sempre antecede a Solenidade de Pentecostes no hemisfério sul e o tema deste ano é "Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações".
Dom Manoel foi escolhido, no último dia 12 de março, como novo presidente do CONIC. Ele foi eleito durante a 14ª Assembleia Geral do Conselho, que aconteceu no Rio de Janeiro (RJ).
O CONIC, que é composto pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Igreja Presbiteriana Unida, é uma associação fraterna de Igrejas que tem como finalidade a promoção do ecumenismo, ou seja, da unidade entre os cristãos e da união entre as Igrejas. “Além disso, pretende também fazer com que essas Igrejas-membro se comprometam com as causas sociais e tomando a defesa dos direitos e das justiças”, disse o novo presidente da entidade.
Felipe Aquino
Ariane Fonseca
Duas explicações -
Origem da Oração Salve RainhaSalve Rainha
Primeira:
A linda oração da SALVE-RAINHA nasceu pelo ano mil, quando o monge beneditino Germano, filho do conde de Weringen, vivia num mosteiro situado na fronteira da Suíça com a Alemanha, e, estando doente, com reumatismo, inutilizado fisicamente, sofria dores atrozes. Não passava um dia sem que Germano, arrastando-se, fosse duas ou três vezes da cela do templo, rezar demoradamente a Nossa Senhora. Foi junto ao altar da Virgem que, de palavra em palavra, ele compôs a SALVE-RAINHA no decurso de longos anos de sofrimento. Verdadeiro trapo humano, tinha os músculos contraídos e os ombros inertes, não chegou a concluí-la. Estava escrevendo estas palavras: ...”e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus”... , quando a morte o levou.
Pelos meados do século XII, na véspera do Natal de 1.146, São Bernardo chegou a Spira, cidade Imperial da Alemanha, na qualidade de delegado apostólico para pregar a segunda Cruzada. Foi recebido com solenidade extraordinária... Conduziram-no aos sons dos sinos e dos hinos sagrados, através da cidade até a catedral, onde o Imperador e os príncipes o esperavam e o acolheram com toda honra. A multidão estava ansiosa por ver o santo pregar. O cortejo avançava pela grande porta da catedral em direção ao côro e entoava a SALVE-RAINHA, oração essa que já era de domínio público em todo país.
São Bernardo ao lado do Imperador, seguia por entre o povo aglomerado. Quando os últimos acordes da bela invocação cessaram: “ Nobis post hoc exilium ostende” tão arrebatado ficou o grande sacerdote e por um ímpeto de amor, fez três genuflexões, com os olhos fitos na imagem da Virgem Maria, completando a prece do monge Germano exclamando: ...“ ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.
Estas palavras foram esculpidas em lâminas de bronze no assoalho da catedral e depois introduzidas na oração da SALVE-RAINHA.
Fonte : livro : SIM SENHORA
Autor : padre OLÍVIO REATO
Editora : Raboni
Ano : 1.994
Segunda:
A linda oração da SALVE-RAINHA nasceu pelo ano mil, quando o monge beneditino Germano, filho do conde de Weringen, vivia num mosteiro situado na fronteira da Suíça com a Alemanha, e, estando doente, com reumatismo, inutilizado fisicamente, sofria dores atrozes. Não passava um dia sem que Germano, arrastando-se, fosse duas ou três vezes da cela do templo, rezar demoradamente a Nossa Senhora. Foi junto ao altar da Virgem que, de palavra em palavra, ele compôs a SALVE-RAINHA no decurso de longos anos de sofrimento. Verdadeiro trapo humano, tinha os músculos contraídos e os ombros inertes, não chegou a concluí-la. Estava escrevendo estas palavras: ...”e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus”... , quando a morte o levou.
Pelos meados do século XII, na véspera do Natal de 1.146, São Bernardo chegou a Spira, cidade Imperial da Alemanha, na qualidade de delegado apostólico para pregar a segunda Cruzada. Foi recebido com solenidade extraordinária... Conduziram-no aos sons dos sinos e dos hinos sagrados, através da cidade até a catedral, onde o Imperador e os príncipes o esperavam e o acolheram com toda honra. A multidão estava ansiosa por ver o santo pregar. O cortejo avançava pela grande porta da catedral em direção ao côro e entoava a SALVE-RAINHA, oração essa que já era de domínio público em todo país.
São Bernardo ao lado do Imperador, seguia por entre o povo aglomerado. Quando os últimos acordes da bela invocação cessaram: “ Nobis post hoc exilium ostende” tão arrebatado ficou o grande sacerdote e por um ímpeto de amor, fez três genuflexões, com os olhos fitos na imagem da Virgem Maria, completando a prece do monge Germano exclamando: ...“ ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”.
Estas palavras foram esculpidas em lâminas de bronze no assoalho da catedral e depois introduzidas na oração da SALVE-RAINHA.
Fonte : livro : SIM SENHORA
Autor : padre OLÍVIO REATO
Editora : Raboni
Ano : 1.994
Segunda:
A Origem da oração mariana da Salve Raínha
A “Salve Rainha” é uma da orações mais populares entre os católicos. De tão repetida, é rezada às vezes, de forma maquinal, sem que se sinta da profunda emoção que a percorre do princípio ao fim. Por isso, para recuperar toda sua vibração original, pode ser útil analisar, uma por uma, as estremecidas palavras que a conformam.
Quem compôs esta prece tinha uma experiência muito viva das misérias da vida humana. Nesta prece “bradamos” como “degredados”, “suspiramos gemendo e chorando”, vemos o mundo como “um vale de lágrimas”, como um “desterro”... Entretanto, essa melancólica visão da vida acaba dissolvendo-se num sentimento de doce esperança que a ultrapassa e domina. Com efeito, se ao considerar a condição humana, o autor da prece só vê motivos de tristeza, ao fixar sua atenção naquela a quem a dirige, mostra-se animado por um horizonte de expectativas reconfortantes e consoladoras, pois ela, a Virgem Maria, é “mãe de misericórdia”... “vida, doçura, esperança”... “advogada” de “olhos misericordiosos”...
Captaremos melhor o estado de ânimo de que brotou esta comovente oração se lembrarmos quem a compôs e em que circunstâncias. Ela é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por volta de 1.050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha. Eram tempos terríveis aqueles na Europa central: sucessivas calamidades naturais, destruindo as colheitas, epidemias, miséria, fome e morte por toda parte... e, como não se bastasse, a ameaça contínua dos povos bárbaros do Leste que invadiam os povoados, saqueando e matando, destruindo tudo, inclusive igrejas e conventos... Frei Contrat tinha consciência da infortunada época em que vivia, mas tinha outras razões, além das agruras da vida de seus contemporâneos, para a aflição e o desconsolo. E não podia fechar os olhos para elas, pois as carregava no seu corpo: ele nascera raquítico e deforme; adulto, mal conseguia andar e escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos das suas mãos...
Foi no fundo de todas as misérias, as próprias e as alheias, que a alma de Frei Contrat elevou à Rainha dos céus essa maravilhosa prece, carregada de sofrimento e esperança, que é a “Salve Rainha”. Mas, se foi capaz de fazê-lo foi porque, no mais íntimo de seu ser cintilava, sobre a paisagem desolada do mundo, a figura esplendorosa e amável da Mãe de Jesus... Contam que, no dia do seu nascimento, ao constatarem o raquitismo e mal formação do bebê, seus pais caíram em prantos. Sua mãe Miltreed, mulher muito piedosa, ergueu-se então do leito e, lá mesmo, consagrou o menino à Mãe de Deus. Consagrado a Ela, foi educado no amor e na confiança em relação à Ela. E foi com essa bagagem na alma que anos mais tarde foi levado (de liteira, pois continuava sendo um deficiente físico) até o mosteiro de Reichenan, onde com o tempo chegou a ser mestre dos noviços, pois o que tinha de inapto seu corpo, tinha de perspicaz seu espírito.
Quando veio a ser conhecida pelos fiéis a “Salve Rainha” teve um sucesso enorme e logo era rezada e cantada por toda parte. Um século mais tarde, ela foi cantada também na catedral de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades importantes, entre elas, a do imperador Conrado e a do famoso São Bernardo, conhecido como o “cantor da Virgem Maria”, pelos incendidos louvores que lhe dedicava nos seus sermões e escritos (ele foi um dos primeiros a chamá-la de “Nossa Senhora”). Dizem que foi nesse dia e lugar que, ao concluir o canto da “Salve Rainha” (cujas últimas palavras eram “mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre”), no silêncio que se seguiu, ouviu-se a voz potente de São Bernardo que, num arrebato de entusiasmo pelo mãe do Senhor, gritou, sozinho, no meio da catedral: “ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”... E a partir dessa data estas palavras foram incorporadas à “Salve Rainha” original.
Nos quase mil anos que se passaram desde que Herman Contrat compôs a “Salve Rainha” uma multidão incontável de fiéis tem se identificado como os sentimentos que ela expressa, vivendo desde sua aflição a doce esperança que inspira sempre a figura amável e amada da Mãe do nosso Salvador.
-------------------------------------------Quem compôs esta prece tinha uma experiência muito viva das misérias da vida humana. Nesta prece “bradamos” como “degredados”, “suspiramos gemendo e chorando”, vemos o mundo como “um vale de lágrimas”, como um “desterro”... Entretanto, essa melancólica visão da vida acaba dissolvendo-se num sentimento de doce esperança que a ultrapassa e domina. Com efeito, se ao considerar a condição humana, o autor da prece só vê motivos de tristeza, ao fixar sua atenção naquela a quem a dirige, mostra-se animado por um horizonte de expectativas reconfortantes e consoladoras, pois ela, a Virgem Maria, é “mãe de misericórdia”... “vida, doçura, esperança”... “advogada” de “olhos misericordiosos”...
Captaremos melhor o estado de ânimo de que brotou esta comovente oração se lembrarmos quem a compôs e em que circunstâncias. Ela é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por volta de 1.050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha. Eram tempos terríveis aqueles na Europa central: sucessivas calamidades naturais, destruindo as colheitas, epidemias, miséria, fome e morte por toda parte... e, como não se bastasse, a ameaça contínua dos povos bárbaros do Leste que invadiam os povoados, saqueando e matando, destruindo tudo, inclusive igrejas e conventos... Frei Contrat tinha consciência da infortunada época em que vivia, mas tinha outras razões, além das agruras da vida de seus contemporâneos, para a aflição e o desconsolo. E não podia fechar os olhos para elas, pois as carregava no seu corpo: ele nascera raquítico e deforme; adulto, mal conseguia andar e escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos das suas mãos...
Foi no fundo de todas as misérias, as próprias e as alheias, que a alma de Frei Contrat elevou à Rainha dos céus essa maravilhosa prece, carregada de sofrimento e esperança, que é a “Salve Rainha”. Mas, se foi capaz de fazê-lo foi porque, no mais íntimo de seu ser cintilava, sobre a paisagem desolada do mundo, a figura esplendorosa e amável da Mãe de Jesus... Contam que, no dia do seu nascimento, ao constatarem o raquitismo e mal formação do bebê, seus pais caíram em prantos. Sua mãe Miltreed, mulher muito piedosa, ergueu-se então do leito e, lá mesmo, consagrou o menino à Mãe de Deus. Consagrado a Ela, foi educado no amor e na confiança em relação à Ela. E foi com essa bagagem na alma que anos mais tarde foi levado (de liteira, pois continuava sendo um deficiente físico) até o mosteiro de Reichenan, onde com o tempo chegou a ser mestre dos noviços, pois o que tinha de inapto seu corpo, tinha de perspicaz seu espírito.
Quando veio a ser conhecida pelos fiéis a “Salve Rainha” teve um sucesso enorme e logo era rezada e cantada por toda parte. Um século mais tarde, ela foi cantada também na catedral de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades importantes, entre elas, a do imperador Conrado e a do famoso São Bernardo, conhecido como o “cantor da Virgem Maria”, pelos incendidos louvores que lhe dedicava nos seus sermões e escritos (ele foi um dos primeiros a chamá-la de “Nossa Senhora”). Dizem que foi nesse dia e lugar que, ao concluir o canto da “Salve Rainha” (cujas últimas palavras eram “mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre”), no silêncio que se seguiu, ouviu-se a voz potente de São Bernardo que, num arrebato de entusiasmo pelo mãe do Senhor, gritou, sozinho, no meio da catedral: “ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”... E a partir dessa data estas palavras foram incorporadas à “Salve Rainha” original.
Nos quase mil anos que se passaram desde que Herman Contrat compôs a “Salve Rainha” uma multidão incontável de fiéis tem se identificado como os sentimentos que ela expressa, vivendo desde sua aflição a doce esperança que inspira sempre a figura amável e amada da Mãe do nosso Salvador.
Bispos defendem beatificação de Zilda Arns
Clarissa Oliveira/CN
A coletiva foi conduzida pelo porta-voz da Assembleia, Dom Orani João Tempesta
Acesse
.: Editoria especial da Assembleia da CNBB
.: Fotos da 49ª Assembleia da CNBB no Flickr
"Depois de cinco anos*, eu serei um ardoroso defensor da causa de beatificação da Drª. Zilda Arns", declarou o Bispo Emérito de Blumenau (SC), Dom Angélico Sândalo. O bispo denonimou a médica como um "trator de Deus" pela sua dedicação e doação pelo Evangelho.
O Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer, ressaltou que ela morreu em missão de paz e explicou ainda que o processo é aberto na diocese onde a pessoa morreu, no caso Porto Príncipe. Contudo, evidentemente, que será solicitado ao bispo local que o processo tenha início no Brasil.
Bispos eméritos
Em sua colocação, Dom Angélico Sândalo anunciou que os bispos reunidos na Assembleia aprovaram o pedido à Santa Sé de alteração no Código de Direito Canônico (CDC) para que os bispos eméritos continuem como participantes das Conferências Episcopais, mesmo com atuações mais restritas. "Continuamos a ser os mensageiros do Evangelho", acrecentou Dom Angélico.
O prelado representa hoje 150 bispos eméritos do país e enfatizou que os bispos eméritos não desejam ocupar cargos de direção, mas apenas continuar colaborando com a Conferência Episcopal.
O atual Código de Direito Canônico afirma que o bispo, após completar 75 anos de idade, apresente a carta de renuncia de seu cargo à Santa Sé. Sendo aceita pelo Papa, o bispo se torna emérito, deixando a administração da diocese e deixando também de pertencer à Conferência Episcopal de seu país (cânon 401 do CDC).
Nova evangelização
"A Igreja Católica não está apagando a sua chama". Com esta o Arcebispo de São Paulo reforçou o trabalho da Igreja em todo mundo de anunciar a Palavra de Deus e destacou a criação do novo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização no ano passado.
Dom Odilo, que é membro do novo Pontifício Conselho, declarou também que o organismo, sem dúvida nenhuma, se valerá das novas tecnologias como meio de evangelização, conforme frisou o Papa Bento XVI na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações deste ano.
"A internet está, sem dúvida, entre os novos modos de evangelizar, nos novos espaços de encontro e interação entre as pessoas. Mas, quanto às decisões específicas é precoce ainda lançar afirmações porque não fizemos a reunião ainda", adiantou o arcebispo ao mencionar a primeira reunião do dicastério no fim deste mês.
Ecumenismo
Um outro tema tratado ainda na coletiva de hoje foi o diálogo entre os cristãos. O Bispo de Chapecó (SC), Dom Manoel João Francisco, falou sobre a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano. O evento acontecerá nos dias 5 a 12 de junho em todo o Brasil. “Uma das atribuições do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil é unir os povos cristãos, em especial rezando juntos.
A Semana de Oração sempre antecede a Solenidade de Pentecostes no hemisfério sul e o tema deste ano é "Unidos no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações".
Dom Manoel foi escolhido, no último dia 12 de março, como novo presidente do CONIC. Ele foi eleito durante a 14ª Assembleia Geral do Conselho, que aconteceu no Rio de Janeiro (RJ).
O CONIC, que é composto pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Igreja Presbiteriana Unida, é uma associação fraterna de Igrejas que tem como finalidade a promoção do ecumenismo, ou seja, da unidade entre os cristãos e da união entre as Igrejas. “Além disso, pretende também fazer com que essas Igrejas-membro se comprometam com as causas sociais e tomando a defesa dos direitos e das justiças”, disse o novo presidente da entidade.
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Nossa Senhora e a Eucaristia
Como Maria, podemos cantar o 'Magnificat'
O Papa João Paulo II escreveu o documento Ecclesia de Eucharistia falando da extrema ligação de Nossa Senhora com a Eucaristia. Há um nexo profundo entre Maria Santíssima e a Eucaristia; o próprio beato afirma que ela foi o primeiro sacrário do mundo, por essa razão, ela em tudo tem a ver com Jesus Eucarístico. A primeira coisa que o saudoso Pontífice nos recorda é que a Virgem Maria não estava presente no momento da instituição da Eucaristia, na Santa Ceia, pois não era o papel dela estar lá, mas, por intermédio de sua intercessão, realizou-se o milagre da transubstanciação pelo poder do Espírito Santo.
O que faz um homem ser homem? É a beleza física? A cor dos seus cabelos? O formato de sua orelha? Nada disso. O que o faz ser homem é algo que não se vê, é a alma! É a essência de alguém que o faz ser quem é. Assim, quando vemos a hóstia branca, redonda, de diversos tamanhos, não fazemos conta da essência, da substância, e é isso que acontece no momento da transubstanciação, ou seja, a transformação da substância vinho e pão para Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus se torna acessível às pessoas na comunhão. Todos podem receber a Eucaristia, independentemente de sua condição física ou psicológica. Deus quis que você recebesse o Corpo, a Alma e a Divindade de Cristo. É Jesus, que se esconde e se aniquila por meio da Eucaristia.
Só há um caso em que o Senhor não está na hóstia: é quando o trigo ou o vinho se estragam, deixando de ser pão e vinho,não tem como ser Jesus. O Senhor não "está" no pão, Jesus é o Pão Consagrado. Quantas vezes, Ele entra na boca de um bêbado e até de alguém que não está preparado para recebê-Lo na comunhão.
Quando compreendermos o amor de Jesus Cristo por nós, nosso desejo pela Eucaristia será maior. Hóstia significa “vítima oferecida em sacrifício”. Cristo deu o poder aos sacerdotes para consagrarem a substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue d’Ele por inteiro, é a palavra de Cristo pelo sacerdote. O sacramental é aquilo que depende de nossa fé; mas o sacramento é diferente, pois, por exemplo, no sacramento do batismo a criança não precisa ter fé para acontecer a graça, pois é Deus quem opera.
Todos nós conhecemos a passagem bíblica que narra as Bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12). Naquele momento, o Senhor mudou tanto a aparência como a substância do líquido, diferentemente do que acontece durante a consagração, na celebração da Santa Missa. A essência do trigo é o próprio Corpo de Cristo; a essência do vinho é Seu próprio Sangue.
Assim como Jesus se fez presente no seio da Santíssima Virgem Maria durante a gestação, quando O recebemos na Hóstia Consagrada Ele está presente dentro em nós. Então, como Maria, podemos cantar o "Magnificat". Nosso Senhor Jesus Cristo se encarna no corpo de cada um de nós, nessa hora, também com o desígnio de nos salvar. Ele tem uma paixão enorme pela nossa essência, a nossa alma, por isso, tenta de todas as maneiras salvá-la. Diante disso, cabe a nós olharmos para Cristo, na Eucaristia, com a mesma adoração que Isabel recebeu Maria, quando grávida, ao visitá-la (cf. Lucas 1,39-56).
Assim como a Igreja e a Eucaristia não se separam; a Virgem Maria e a Eucaristia também não se separam. Quem entra na comunhão com Cristo, entra na escola de Maria, pois ela tem muito a nos ensinar!
10 curiosidades sobre a vida e obra de Irmã Dulce
Ariane Fonseca
Da Redação
Obras Sociais Irmã Dulce
Irmã Dulce conheceu o Papa João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, teve uma vida peculiar. Começou a praticar caridade com 13 anos, entrou para o convento com 19 e dedicou todos seus 77 anos de trajetória à caridade. Prestes a ser beatificada – a cerimônia acontece no dia 22 de maio, em Salvador (BA) –, o Canção Nova Notícias apresenta 10 curiosidades sobre seu apostolado. Confira:
1) Por causa de um enfisema pulmonar, Irmã Dulce viveu os últimos 30 anos da sua vida com a saúde abalada seriamente - tinha 70% da capacidade respiratória comprometida e chegou a pesar 38 quilos. Entretanto, nem mesmo a doença a impediu de construir e manter uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país. Morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos.
2) Irmã Dulce foi uma criança cheia de alegria, adorava brincar com sua boneca inseparável Celica, empinar pipa e tinha especial predileção pelo futebol - era torcedora do Esporte Clube Ipiranga, time formado pela classe trabalhadora, o primeiro a romper com o perfil elitista do esporte baiano no início do século XX.
3) Irmã Dulce começou a praticar caridade aos 13 anos, acolhendo mendigos e doentes em sua casa. Nessa época, sua residência ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam no local. Quando entrou no Convento de Nossa Senhora do Carmo, aos 19 anos, escolheu o nome de Irmã Dulce (seu nome verdadeiro é Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes), em homenagem à mãe.
4) Por causa do grande número de operários no bairro de Itapagipe, a religiosa criou, em 1936, a União Operária São Francisco - primeira organização operária católica do estado, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia. O movimento era mantido com a arrecadação de três cinemas construídos por meio de doações - o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano.
5) Para abrigar doentes que recolhia nas ruas, a religiosa chegou a invadir cinco casas na Ilha dos Ratos, em 1937. Expulsa do lugar, ela peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários lugares. Por fim, em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, com autorização da sua superiora, para abrigar os primeiros 70 doentes. Hoje, no local, está o Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia.
6) Em julho de 1979, Madre Teresa de Calcutá recebeu convite de Dom Avelar para ir a Salvador fundar uma casa da Ordem Missionária da Caridade, no bairro de Alagados. Irmã Dulce quis conhecer a famosa religiosa, que receberia o Prêmio Nobel da Paz naquele ano. Com dificuldades para manter as obras, devido à doença, Irmã Dulce chegou a oferecê-las para a colega.
7) Em 1988, Irmã Dulce foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Ela não o venceu, entretanto teve o trabalho mais reconhecido. Quem levou a premiação foram as 'Forças de Paz das Nações Unidas' (conhecidas como 'Capacetes azuis'), pelos seus esforços a serviço da preservação da paz.
8) Em sua segunda visita ao Brasil, em 20 de outubro de 1991, o Papa João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada, no seu leito de enferma. Cinco meses depois da visita do Pontífice, os brasileiros chorariam a morte do 'Anjo bom da Bahia'. No velório, cerca de 50 pessoas desmaiaram e o cenário se dividiu entre pobres e grandes personalidades do país.
9) Na exumação do seu corpo, em junho de 2010, os representantes do Vaticano e pessoas presentes se mostraram impressionados com a mumificação natural do corpo, 18 anos após a morte da religiosa. A exumação é a penúltima etapa do processo de beatificação. “A roupa estava conservada mesmo após 18 anos, apesar de um pouco escura. O semblante dela é muito sereno, não há odor”, disse a sobrinha e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, em entrevista à imprensa na época.
10) No dia 22 de maio, Irmã Dulce será a terceira religiosa, natural do Brasil, a ser beatificada. No hall das beatas brasileiras, já temos Albertina Berkenbrock e Lindalva Justo de Oliveira. A única beata estrangeira, mas com missão no país, é a austríaca Bárbara Maix.
---------------------------------1) Por causa de um enfisema pulmonar, Irmã Dulce viveu os últimos 30 anos da sua vida com a saúde abalada seriamente - tinha 70% da capacidade respiratória comprometida e chegou a pesar 38 quilos. Entretanto, nem mesmo a doença a impediu de construir e manter uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país. Morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos.
Acesse
.: Editoria especial da beatificação de Irmã Dulce
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
.: Veja qual é o caminho para se tornar santo
.: Conheça os santos e beatos do Brasil
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.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa
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.: Conheça os santos e beatos do Brasil
2) Irmã Dulce foi uma criança cheia de alegria, adorava brincar com sua boneca inseparável Celica, empinar pipa e tinha especial predileção pelo futebol - era torcedora do Esporte Clube Ipiranga, time formado pela classe trabalhadora, o primeiro a romper com o perfil elitista do esporte baiano no início do século XX.
3) Irmã Dulce começou a praticar caridade aos 13 anos, acolhendo mendigos e doentes em sua casa. Nessa época, sua residência ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam no local. Quando entrou no Convento de Nossa Senhora do Carmo, aos 19 anos, escolheu o nome de Irmã Dulce (seu nome verdadeiro é Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes), em homenagem à mãe.
4) Por causa do grande número de operários no bairro de Itapagipe, a religiosa criou, em 1936, a União Operária São Francisco - primeira organização operária católica do estado, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia. O movimento era mantido com a arrecadação de três cinemas construídos por meio de doações - o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano.
5) Para abrigar doentes que recolhia nas ruas, a religiosa chegou a invadir cinco casas na Ilha dos Ratos, em 1937. Expulsa do lugar, ela peregrinou durante uma década, levando os seus doentes por vários lugares. Por fim, em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, com autorização da sua superiora, para abrigar os primeiros 70 doentes. Hoje, no local, está o Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia.
6) Em julho de 1979, Madre Teresa de Calcutá recebeu convite de Dom Avelar para ir a Salvador fundar uma casa da Ordem Missionária da Caridade, no bairro de Alagados. Irmã Dulce quis conhecer a famosa religiosa, que receberia o Prêmio Nobel da Paz naquele ano. Com dificuldades para manter as obras, devido à doença, Irmã Dulce chegou a oferecê-las para a colega.
7) Em 1988, Irmã Dulce foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Ela não o venceu, entretanto teve o trabalho mais reconhecido. Quem levou a premiação foram as 'Forças de Paz das Nações Unidas' (conhecidas como 'Capacetes azuis'), pelos seus esforços a serviço da preservação da paz.
8) Em sua segunda visita ao Brasil, em 20 de outubro de 1991, o Papa João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada, no seu leito de enferma. Cinco meses depois da visita do Pontífice, os brasileiros chorariam a morte do 'Anjo bom da Bahia'. No velório, cerca de 50 pessoas desmaiaram e o cenário se dividiu entre pobres e grandes personalidades do país.
9) Na exumação do seu corpo, em junho de 2010, os representantes do Vaticano e pessoas presentes se mostraram impressionados com a mumificação natural do corpo, 18 anos após a morte da religiosa. A exumação é a penúltima etapa do processo de beatificação. “A roupa estava conservada mesmo após 18 anos, apesar de um pouco escura. O semblante dela é muito sereno, não há odor”, disse a sobrinha e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, em entrevista à imprensa na época.
10) No dia 22 de maio, Irmã Dulce será a terceira religiosa, natural do Brasil, a ser beatificada. No hall das beatas brasileiras, já temos Albertina Berkenbrock e Lindalva Justo de Oliveira. A única beata estrangeira, mas com missão no país, é a austríaca Bárbara Maix.
- Às minhas tias-mães, Geraldina
e Maria.
- E a todas as mães do mundo.
e Maria.
- E a todas as mães do mundo.
PARABÉNS!!!
OBRIGADO POR TUDO!!!
( Lusmar Paz)
OBRIGADO POR TUDO!!!
( Lusmar Paz)
2 comentários:
Vimos sua materia no blog de Jorge Castro, sobre a visita do Papa João Paulo II, e na mesma declaraste que foi seminarista da Diocese de Brejo, naquele período. Pensavamos que ninguém de nossa diocese tivesse tido essa oportunidade. Por isso parabenizamos por ter representado a nossa diocese. Somos James e Aristone seminaristas da Diocese de Brejo. Gostamos deste seu resgate!
Muito lhes agradeço pela atenção e palavras sinceras.
Sim, fui seminarista da Diocese de Brejo dos Anapurus, sob o pastoreio de Dom Válter Carrijo. O novo bispo de vocês, foi meu colega de seminário em São Luis-Maranhão. Fiquei feliz pelo Papa Bento XVI o ter colocado frente a Diocese de Brejo.
Meus irmãos gostaria que vocês visitassem meu blog http://lusmarpazleite.blogspot.com e se possível me enviassem o e-mail de vocês.
Deus lhes ajude no discernimento e fidelidade à vocação sacerdotal.
Um grande abraço!
Lusmar Paz
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