Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Sagrado Coração de Jesus: História.
Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).
Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).
No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.
Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.
O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.
A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".
A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.
Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).
E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).
Fonte: http://www.acidigital.com/fiestas/sagrado/historia.htm
Fonte: http://www.acidigital.com/fiestas/sagrado/historia.htm
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Cerimônia de Ordenação Sacerdotal do Papa Bento XVI, 29 de Junho de 1951
"Pude dedicar-me totalmente, pelo menos nos últimos dois meses, à preparação para o grande passo: a ordenação sacerdotal, que recebemos na Sé Catedral de Freising das mãos do Cardeal Faulhaber, na festa de São Pedro e São Paulo, no ano de 1951. Éramos mais de quarenta candidatos; quando fomos chamados respondemosAdsum,'Eis-me aqui'. Era um esplêndido dia de Verão, que se tornou inesquecível como o momento mais importante da minha vida. Não devemos ser supersticiosos, mas no instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um pássaro – talvez uma calhandra – levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: está tudo bem, escolheste a estrada certa.Seguiram-se depois quatro semanas de Verão, que foram uma grande festa. No dia da Missa Nova, a nossa igreja paroquial de São Osvaldo estava iluminada em todo o seu esplendor, e a alegria que a enchia, quase materialmente, envolveu todos naquela ação sagrada, na forma intensa de uma participação ativa, que não necessitava de um ordenamento exterior especial. Éramos convidados a levar todas as casas a bênção da Missa Nova e fomos acolhidos em todo o lado, inclusive por pessoas de todo desconhecidas, com uma cordialidade que até aquele momento nem sequer teria imaginado.Desse modo, experimentei muito diretamente as expectativas e a esperança que os homens depositam num sacerdote, aquilo que esperam da sua bênção, que resulta da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa ou da pessoa do meu irmão; que significado podiam ter dois jovens, como nós, para tantas pessoas que encontrávamos? Eles viam em nós pessoas a quem Jesus Cristo tinha confiado a missão de levar a Sua presença aos homens. E precisamente por não sermos nós os protagonistas é que nasciam tão rapidamente relações amigáveis."
Joseph Ratzinger. A minha vida: autobiografia
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PEDRO E PAULO, TESTEMUNHAS DO EVANGELHO
Comemoramos, nesta semana, a festa dos Santos Apóstolos, Pedro e Paulo, colunas da Igreja que eles, juntamente com os outros Apóstolos e sob a primazia de Pedro, ergueram pelo Espírito Santo depois de nascida no Sangue Redentor derramado na cruz.
“Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.”(Cf. Mt. 16,18). “Este homem é para mim um instrumento de escol para levar o meu nome diante das nações pagãs, dos reis e dos filhos de Israel.”(Cf. At. 9,15)
Paulo, escrevendo aos Gálatas (Cf. 1,15-17), nos fala de sua vocação, de seu chamado pela graça para revelar aos gentios a salvação. E conclui “não consultei carne nem sangue, nem subi a Jerusalém”. Dispôs-se totalmente, entregou-se inteiramente a Cristo.
Bem antes, junto ao mar da Galiléia, dois pescadores, um de nome Simão, ouviram também um chamado, mais simples do que ouvira Paulo na estrada de Damasco (Cf. Marcos 1,16, Lucas 5,11, Mateus 4, 18-20) e, deixando as redes, o barco e o pai, partiram.
Que há de comum entre esses dois homens, de origem e cultura tão diferentes, um na simplicidade e rudeza de sua profissão de pescador, galileu e o outro culto, fariseu, instruído por um mestre da lei, Gamaliel, senão a disponibilidade de um coração sincero, aberto à voz de Deus nos acontecimentos de cada dia?
O Evangelista João (Cf. Jo. 1, 41) nos detalha o encontro de Simão com Jesus: “Tu es Simão, o filho de João; chamar-te-ás Cefas”(que quer dizer Pedra).
Nos Atos dos Apóstolos (Cf. At.9), Cristo enfrenta seu perseguidor: “Saul, Saul por que me persegues?”Não o chama diretamente. Ordena-lhe: “Entra na cidade e lá te dirão o que deves fazer.”
Todos conhecemos a vida desses dois Apóstolos até a sua consumação pelo martírio, em Roma, quando cheios de zelo pelo Evangelho e vivendo o amor eterno, receberam a coroa da glória que lhes estava reservada (Cf. 2 Tim. 4, 6-8).
Em ambos ressalta o imenso amor a Cristo. Em ambos, a sinceridade de sua conversão e de suas vidas.
Os Evangelistas nos relatam que após ter negado o Mestre por três vezes, Pedro chorou amargamente e, no encontro com o Ressuscitado, reconheceu sua fraqueza, respondendo-lhe com toda a humildade, contendo o ardor de seu coração: “Senhor, tu sabes que eu te amo”(Cf. Jo.21, 11-20)
Paulo penitencia-se diante dos Coríntios (Cf. Cor.15,9): “Pois sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça não foi estéril em mim.”
Pedro, uma vez convertido (Cf. Lc. 22,32), confirma seus irmãos. É o primeiro a proclamar a ressurreição do Mestre e a convidar o povo de Israel a uma verdadeira conversão no reconhecimento do plano salvífico do Redentor: “Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes”(Cf. At.2,36).
Não mais teve medo, como na noite tempestuosa em que a barca quase submergia. (Cf. Mc. 4, 35-41). Timoneiro experiente, acreditava na graça, e com segurança norteou e dirigiu a nova Barca que lhe fora agora confiada, reconhecendo valores e o arrojo de tripulantes, como o de Paulo, respeitando a prudência e firmeza de Tiago, dando segurança e tranqüilidade a todos.
Como homem precisava também do auxílio e colaboração dos irmãos, por isso, não se insurgiu contra a censura de Paulo diante de sua fraqueza pessoal. Aceitou-a dignamente.
Não foi arrogante diante dos irmãos. Mostrou-se sempre como o foi na vivência com o Salvador, um apaixonado, de grande coração, que daria a vida, mil vidas se tivesse, pelo seu ideal e pelo seu Mestre. Por isso, como a Madalena, muito lhe seria perdoado porque muito amou.
De Paulo não poderíamos falar diversamente. Constrangido a fazer o seu próprio elogio, diante de acusações ao seu ministério, deixa-nos uma página belíssima sobre sua vida apostólica: “Oxalá pudésseis suportar um pouco de loucura de minha parte”(Cf. 2Cor 11, 1). As fadigas, os açoites, as cadeias, os perigos das viagens, a preocupação por todas as Igrejas.”Quem fraqueja que eu também não me sinta fraco. Quem cai, sem que eu também não me sinta febril?”.
Sentia-se também sujeito a fraquezas. Comprazia-se na lei do Senhor, mas sentia em si outra lei que pelejava contra a lei de sua razão: “Infeliz de mim! Quem me libertará deste corpo de morte? (Cf. Rm.7,24). Mas sabia em quem acreditara.
Todos os dias, como Sucessor dos Apóstolos e Pastor próprio desta querida Igreja Arquidiocesana de Juiz de Fora, invoco os santos Apóstolos, sobretudo, Pedro e Paulo, agradecendo a Deus que, por eles nos deu a graça da fé e de conhecer a revelação de sua face no seu Filho.
Agradeço por estar na Barca de Pedro, instruído pela doutrina apostólica de que são um manancial as cartas de Paulo. E rezo pela Igreja, por nossos Pastores sob o primado de Bento, que continuam o ministério apostólico para mantermos o vínculo da unidade no mesmo Espírito do Senhor Jesus, para a glória do Pai.
“Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.”(Cf. Mt. 16,18). “Este homem é para mim um instrumento de escol para levar o meu nome diante das nações pagãs, dos reis e dos filhos de Israel.”(Cf. At. 9,15)
Paulo, escrevendo aos Gálatas (Cf. 1,15-17), nos fala de sua vocação, de seu chamado pela graça para revelar aos gentios a salvação. E conclui “não consultei carne nem sangue, nem subi a Jerusalém”. Dispôs-se totalmente, entregou-se inteiramente a Cristo.
Bem antes, junto ao mar da Galiléia, dois pescadores, um de nome Simão, ouviram também um chamado, mais simples do que ouvira Paulo na estrada de Damasco (Cf. Marcos 1,16, Lucas 5,11, Mateus 4, 18-20) e, deixando as redes, o barco e o pai, partiram.
Que há de comum entre esses dois homens, de origem e cultura tão diferentes, um na simplicidade e rudeza de sua profissão de pescador, galileu e o outro culto, fariseu, instruído por um mestre da lei, Gamaliel, senão a disponibilidade de um coração sincero, aberto à voz de Deus nos acontecimentos de cada dia?
O Evangelista João (Cf. Jo. 1, 41) nos detalha o encontro de Simão com Jesus: “Tu es Simão, o filho de João; chamar-te-ás Cefas”(que quer dizer Pedra).
Nos Atos dos Apóstolos (Cf. At.9), Cristo enfrenta seu perseguidor: “Saul, Saul por que me persegues?”Não o chama diretamente. Ordena-lhe: “Entra na cidade e lá te dirão o que deves fazer.”
Todos conhecemos a vida desses dois Apóstolos até a sua consumação pelo martírio, em Roma, quando cheios de zelo pelo Evangelho e vivendo o amor eterno, receberam a coroa da glória que lhes estava reservada (Cf. 2 Tim. 4, 6-8).
Em ambos ressalta o imenso amor a Cristo. Em ambos, a sinceridade de sua conversão e de suas vidas.
Os Evangelistas nos relatam que após ter negado o Mestre por três vezes, Pedro chorou amargamente e, no encontro com o Ressuscitado, reconheceu sua fraqueza, respondendo-lhe com toda a humildade, contendo o ardor de seu coração: “Senhor, tu sabes que eu te amo”(Cf. Jo.21, 11-20)
Paulo penitencia-se diante dos Coríntios (Cf. Cor.15,9): “Pois sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça não foi estéril em mim.”
Pedro, uma vez convertido (Cf. Lc. 22,32), confirma seus irmãos. É o primeiro a proclamar a ressurreição do Mestre e a convidar o povo de Israel a uma verdadeira conversão no reconhecimento do plano salvífico do Redentor: “Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes”(Cf. At.2,36).
Não mais teve medo, como na noite tempestuosa em que a barca quase submergia. (Cf. Mc. 4, 35-41). Timoneiro experiente, acreditava na graça, e com segurança norteou e dirigiu a nova Barca que lhe fora agora confiada, reconhecendo valores e o arrojo de tripulantes, como o de Paulo, respeitando a prudência e firmeza de Tiago, dando segurança e tranqüilidade a todos.
Como homem precisava também do auxílio e colaboração dos irmãos, por isso, não se insurgiu contra a censura de Paulo diante de sua fraqueza pessoal. Aceitou-a dignamente.
Não foi arrogante diante dos irmãos. Mostrou-se sempre como o foi na vivência com o Salvador, um apaixonado, de grande coração, que daria a vida, mil vidas se tivesse, pelo seu ideal e pelo seu Mestre. Por isso, como a Madalena, muito lhe seria perdoado porque muito amou.
De Paulo não poderíamos falar diversamente. Constrangido a fazer o seu próprio elogio, diante de acusações ao seu ministério, deixa-nos uma página belíssima sobre sua vida apostólica: “Oxalá pudésseis suportar um pouco de loucura de minha parte”(Cf. 2Cor 11, 1). As fadigas, os açoites, as cadeias, os perigos das viagens, a preocupação por todas as Igrejas.”Quem fraqueja que eu também não me sinta fraco. Quem cai, sem que eu também não me sinta febril?”.
Sentia-se também sujeito a fraquezas. Comprazia-se na lei do Senhor, mas sentia em si outra lei que pelejava contra a lei de sua razão: “Infeliz de mim! Quem me libertará deste corpo de morte? (Cf. Rm.7,24). Mas sabia em quem acreditara.
Todos os dias, como Sucessor dos Apóstolos e Pastor próprio desta querida Igreja Arquidiocesana de Juiz de Fora, invoco os santos Apóstolos, sobretudo, Pedro e Paulo, agradecendo a Deus que, por eles nos deu a graça da fé e de conhecer a revelação de sua face no seu Filho.
Agradeço por estar na Barca de Pedro, instruído pela doutrina apostólica de que são um manancial as cartas de Paulo. E rezo pela Igreja, por nossos Pastores sob o primado de Bento, que continuam o ministério apostólico para mantermos o vínculo da unidade no mesmo Espírito do Senhor Jesus, para a glória do Pai.
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO, ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
O Coração de Jesus O amor abre-nos a porta do Coração de Jesus. Entremos n'Ele, O amemos e O adoremos.
Permaneça alguns instantes em silêncio, olhando para Jesus na Hóstia Consagrada, adorando-O, pedindo-Lhe perdão ao nosso amável Salvador. Olhe para Ele e deixe o seu coração falar. Lá de Seu trono de amor e de graças, Ele também olha para você com muito amor. Aproveite bem estes momentos de graça. É uma hora de intimidade com o seu Deus!
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho do livro "Uma visita ao Santíssimo Sacramento" de monsenhor Jonas Abib)
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Leonardo Meira
Assista a Bento XVI fazendo o lançamento do portal (em italiano)
Bento XVI escreve seu primeiro tweet e lança portal news.va
Leonardo Meira
Da Redação, com informações do Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e L'Osservatore Romano
Fonte de Pesquisa: SIte Canção Nova.
Através de um simples clique e uma mensagem no twitter, Bento XVI deu início na noite (hora local) desta terça-feira, 28, a uma nova aventura extraordinária para os meios de comunicação do Vaticano.
A partir do Palácio Apostólico, o Pontífice lançou o novo portal noticioso do vaticano, www.news.va, e também acolheu a proposta de abençoar os usuários da rede através de uma mensagem no twitter.
A ideia foi do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli. "Devo dizer que o Papa aceitou imediatamente e de bom grado [abençoar os usuários da rede e lançar o portal]. Além disso, ele estima muitíssimo a comunicação e, sobretudo, deseja que a Igreja esteja presente lá onde o homem vive e se encontra", disse Dom Celli à edição em italiano do jornal oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano.
O foco das notícias serão as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligados às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora.
Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Após o término do verão europeu, haverá a primeira remodelação e abertura do site em ao menos uma outra língua, provavelmente espanhol. No entanto, também se deseja que haja disponibilidade em francês e português.
Leia mais
.: Portal de notícias do Vaticano é apresentado a jornalistas
A partir do Palácio Apostólico, o Pontífice lançou o novo portal noticioso do vaticano, www.news.va, e também acolheu a proposta de abençoar os usuários da rede através de uma mensagem no twitter.
A ideia foi do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli. "Devo dizer que o Papa aceitou imediatamente e de bom grado [abençoar os usuários da rede e lançar o portal]. Além disso, ele estima muitíssimo a comunicação e, sobretudo, deseja que a Igreja esteja presente lá onde o homem vive e se encontra", disse Dom Celli à edição em italiano do jornal oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano.
O foco das notícias serão as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligados às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora.
Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Após o término do verão europeu, haverá a primeira remodelação e abertura do site em ao menos uma outra língua, provavelmente espanhol. No entanto, também se deseja que haja disponibilidade em francês e português.
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Assista a Bento XVI fazendo o lançamento do portal (em italiano)
A secular devoção ao Perpétuo Socorro de Maria
Novena perpétua
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro já era conhecida no Brasil antes da chegada dos Redentoristas. Com a chegada deles em 1894, essa devoção expandiu-se por todos os Estados, sobretudo através da Novena Perpétua. Essa novena é conhecida com o nome de perpétua porque é celebrada num dia fixo de todas as semanas do ano.
A tradição de celebrar a Novena Perpétua de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem origem na Província Redentorista de São Luís, nos Estados Unidos, em 1927. Com o passar do tempo, essa devoção propagou-se pelo mundo todo. Venha rezar conosco um dia por semana e para toda a vida, venha contemplar Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É toda em nosso favor! Toda por nós e para nós: Face, mãos, olhar e expressão!
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Papa entregará pálio a novos Arcebispos brasileiros
Leonardo Meira
Da Redação, com Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e Nunciatura Apostólica do Brasil
(Fonte de pesquisa: Canção Nova)Os sete novos Arcebispos Metropolitanos brasileiros nomeados ao longo do último ano estão na lista dos que receberão a imposição do pálio das mãos do Papa Bento XVI na próxima quarta-feira, 29, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo.
Os prelados são:
- Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger;
- Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães;
- Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergmann;
- Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Hélio Adelar Rubert;
- Arcebispo de Passo Fundo (RS), Dom Pedro Ercílio Simon;
- Arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa;
- Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha.
O Pontífice presidirá à Santa Missa na Basílica de São Pedro, às 9h30 (hora local). A cerimônia também marca o feliz acontecimento do 60° aniversário da Ordenação presbiteral de Bento XVI. Concelebrarão os Cardeais que assim o desejarem e os novos Metropolitas.
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Os prelados são:
- Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger;
- Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães;
- Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergmann;
- Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Hélio Adelar Rubert;
- Arcebispo de Passo Fundo (RS), Dom Pedro Ercílio Simon;
- Arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa;
- Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha.
O Pontífice presidirá à Santa Missa na Basílica de São Pedro, às 9h30 (hora local). A cerimônia também marca o feliz acontecimento do 60° aniversário da Ordenação presbiteral de Bento XVI. Concelebrarão os Cardeais que assim o desejarem e os novos Metropolitas.
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Aniversário sacerdotal do Papa Bento XVI.
Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951
A Igreja espera que o 60º aniversário de sacerdócio de Bento XVI seja um momento de oração e compromisso, para que Deus abençoe a humanidade com vocações sacerdotais, segundo explicou o porta-voz da Santa Sé.
Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951, junto ao seu irmão Georg, na catedral de Frisinga, por sua eminência o cardeal Michael von Faulhaber. Por este motivo, no mundo inteiro, a Igreja se prepara para comemorar este aniversário na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, recorda, no último editorial de Octava Dies, do Centro Televisivo Vaticano, que “as conferências episcopais, incentivadas pela Congregação para o Clero, convidam a celebrações de agradecimento e de oração pelas vocações, centradas sobretudo na adoração eucarística, para pedir ao Senhor da messe que envie novos operários à sua vinha”.
“A vida de Bento XVI é, na verdade, uma vida integralmente sacerdotal – acrescenta o Pe. Lombardi. Vocação em idade muito jovem, formação no seminário interrompida somente pelas dramáticas experiências da guerra, ordenação aos 24 anos de idade, junto ao seu irmão mais velho e a um denso grupo de jovens bem provados na fidelidade a Deus e à Igreja.”
“Eles tinham modelos como o jovem sacerdoteAlojs Andritzki, assassinado aos 31 anos em Dachau, em 1943, e proclamado beato há poucos dias, quem, no início da sua prisão, havia jurado: ‘Não esqueceremos nem sequer por um instante do nosso sacerdócio’.”
O Pe. Lombardi, em seu editorial, convida toda a Igreja a unir-se espiritualmente à oração do Papa, “pedindo que o exemplo da sua humildade e fidelidade alegre no serviço deste Deus audaz seja um estímulo eficaz para o nascimento de novas vocações e para a santidade de todos os sacerdotes”.
A Igreja espera que o 60º aniversário de sacerdócio de Bento XVI seja um momento de oração e compromisso, para que Deus abençoe a humanidade com vocações sacerdotais, segundo explicou o porta-voz da Santa Sé.
Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951, junto ao seu irmão Georg, na catedral de Frisinga, por sua eminência o cardeal Michael von Faulhaber. Por este motivo, no mundo inteiro, a Igreja se prepara para comemorar este aniversário na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951, junto ao seu irmão Georg, na catedral de Frisinga, por sua eminência o cardeal Michael von Faulhaber. Por este motivo, no mundo inteiro, a Igreja se prepara para comemorar este aniversário na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, recorda, no último editorial de Octava Dies, do Centro Televisivo Vaticano, que “as conferências episcopais, incentivadas pela Congregação para o Clero, convidam a celebrações de agradecimento e de oração pelas vocações, centradas sobretudo na adoração eucarística, para pedir ao Senhor da messe que envie novos operários à sua vinha”.
“A vida de Bento XVI é, na verdade, uma vida integralmente sacerdotal – acrescenta o Pe. Lombardi. Vocação em idade muito jovem, formação no seminário interrompida somente pelas dramáticas experiências da guerra, ordenação aos 24 anos de idade, junto ao seu irmão mais velho e a um denso grupo de jovens bem provados na fidelidade a Deus e à Igreja.”
“Eles tinham modelos como o jovem sacerdoteAlojs Andritzki, assassinado aos 31 anos em Dachau, em 1943, e proclamado beato há poucos dias, quem, no início da sua prisão, havia jurado: ‘Não esqueceremos nem sequer por um instante do nosso sacerdócio’.”
“A vida de Bento XVI é, na verdade, uma vida integralmente sacerdotal – acrescenta o Pe. Lombardi. Vocação em idade muito jovem, formação no seminário interrompida somente pelas dramáticas experiências da guerra, ordenação aos 24 anos de idade, junto ao seu irmão mais velho e a um denso grupo de jovens bem provados na fidelidade a Deus e à Igreja.”
“Eles tinham modelos como o jovem sacerdoteAlojs Andritzki, assassinado aos 31 anos em Dachau, em 1943, e proclamado beato há poucos dias, quem, no início da sua prisão, havia jurado: ‘Não esqueceremos nem sequer por um instante do nosso sacerdócio’.”
O Pe. Lombardi, em seu editorial, convida toda a Igreja a unir-se espiritualmente à oração do Papa, “pedindo que o exemplo da sua humildade e fidelidade alegre no serviço deste Deus audaz seja um estímulo eficaz para o nascimento de novas vocações e para a santidade de todos os sacerdotes”.
Zenit
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SOLENIDADE
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Corpus Christi
O nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece numa quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.
O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.
Compôs o hino Lauda Sion Salvatorem (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes. A procissão com a hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que lea se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ale é alimentado com o próprio corpo de Cristo.
Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Santa Juliana de Cornillon - Virgem
Comemoração litúrgica 05 de abril. Também nesta data: S. Vicente Ferrer, S. Zeno e Santa Catarina Tomás
Santa Juliana nasceu no ano de 1193, numa aldeia denominada Retinne, situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica. Conviveu pouco tempo com os pais, pois ficou órfã com apenas cinco anos de idade. Em decorrência disso, Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam esmerada educação e viveram piedosamente. Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na comunidade das irmãs agostinianas.
Desde a mais tenra infância, sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.
Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta. Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado: “A lua representa a Igreja e suas festas, e a incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e do Meu Sangue.”
Persuadida a realizar a vontade de Deus, porém, no momento em que julgou apropriado, Juliana indicou às autoridades religiosas a missão que havia recebido. Comunicou as aparições a Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh; também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).
Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo, onde requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade. Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.
Muitos religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação; mediante diversas articulações e mentiras, instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior Geral Roger, que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana. Mais tarde o Superior perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon. No ano seguinte, porém, Roger foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur.
Apesar destas articulações, o Cardeal Cher, que era dominicano, decidiu instituir alguns anos depois em toda a diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus. A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.
Santa Juliana estava repleta de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja, mas não viveu o suficiente para isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.
No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja, sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado, havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo. Sucede que, no segundo ano de seu pontificado, junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma, ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A veneranda relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo. O Santo Padre, então, determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de 08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes. Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício, designando São Boaventura e São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum Ergo Sacramentum). Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse feita a escolha definitiva. No dia indicado, na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado, tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços.
Reflexões
Santa Juliana enfrentou diversos obstáculos para ver instituída a Solenidade de Corpus Christi. Foi colocada às mais duras provas, não só pela perseguição perpetrada pelos membros da comunidade leiga, mas também do clero e da sua própria organização religiosa. Deus permitiu que tal testemunho chegasse aos ouvidos do então bispo diocesano, que viria a se tornar o Papa Urbano IV. No curso deste pontificado, Deus fez impulsionar de forma extraordinária a devoção ao Corpo de Cristo, através do milagre eucarístico de Bolsena. O Papa Urbano IV, então, obteve a definitiva confirmação da versão de Santa Juliana, que narrou o pedido de Jesus pela instituição da solenidade. Estendeu, assim, por decreto, a comemoração da festa à toda a Igreja.
Durante o curso da história, Deus concedeu uma infinidade de graças e milagres extraordinários a fim de reavivar a fé nos homens. O milagre, para o católico, representa um meio e não um fim absoluto para que possa crer na Palavra de Deus. A origem da fé não está nos milagres, pois para os corações endurecidos, nos diz Jesus, ainda que ressuscitasse um morto, não acreditariam. Mas para quem crê, os milagres são manifestações gloriosas, que renovam as forças daqueles que buscam a verdade, a perfeição cristã. Peçamos ao Senhor, sobretudo, que nos conceda um coração de carne, e que nos aperfeiçoe cada vez mais no caminho da fé.
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"
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Milagre Eucarístico de Lanciano
A leste de Roma, bem próximo ao mar Adriático, encontra-se a cidade de Lanciano, pequena cidade italiana. Ali nasceu Longino, o centurião que deu o golpe de lança no lado de Cristo crucificado e que, posteriormente, se converteu ao cristianismo.
No Século VIII, havia naquela localidade, num mosteiro, um monge basilicano que passou a duvidar da presença real de Cristo na Eucaristia, ou seja, duvidou que houvesse transubstanciação das frações do pão e do vinho ao Corpo e Sangue de Cristo, no ato da consagração. Durante uma celebração da Missa, foi surpreendido por gotas de sangue caindo sobre o altar, enquanto em suas mãos a Hóstia elevada transformou-se em carne viva, um círculo de carne em torno do pão. O vinho do cálice, transformou-se em sangue visível. A carne permaneceu intacta, enquanto o sangue do cálice dividiu-se em cinco coágulos distintos.
Era uma manhã do ano 700. Diante do milagre, os fiéis permaneceram estáticos por uns segundos, tendo o sacerdote em seguida começado a chorar incontrolavelmente, cheio de alegria e agradecimento. "Venham irmãos", disse ele, "maravilhem-se diante de nosso Deus e contemplem a Carne e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo!". As pessoas se apressaram para ir ao altar para presenciar o milagre e passaram a clamar por perdão e misericórdia. Muitos batiam no peito e confessavam publicamente seus pecados, declarando-se indignos em presenciar tão grande milagre. O fato espalhou-se rapidamente entre a população local e povos circunvizinhos.
Posteriormente, os próprios monges testemunharam mais um sinal extraordinário daquele milagre. Ao pesarem os fragmentos de sangue coagulado (todos de tamanhos diferentes), observou-se que, pesadas uma a uma separadamente ou todas juntas, totalizavam sempre o mesmo peso.
O fato foi uma comprovação sobrenatural da presença real de Jesus na Eucaristia e, desde então, peregrinos do mundo inteiro passaram a visitar o local para venerar a Hóstia, que permaneceu alojada no mosteiro, sob a guarda dos monges e seus sucessores durante mais de 1200 anos, sem qualquer substância conservadora. Tais amostras foram, em 1970 submetidas à intensas avaliações científicas, sob rigorosas condições.
Sob orientação do Professor Odoardo Linoli, chefe da Unidade de Anatomia e Histologia Patológica e Citogenética do Hospital de Arezzo, durante quatro meses foram feitos criteriosos exames biológicos, microquímicos, cromatográficos, imunológicos e eletroforéticos da carne e do sangue, seguindo criteriosa metodologia científica e com todas as etapas rigorosamente documentadas. Os resultados foram surpreendentes:
1º) O sangue é de espécie humana, do grupo AB.
2º) A carne é de músculo cardíaco humano, sem qualquer ação de produtos químicos preservantes, evidenciando ter sido colhida viva e agora se apresentando mumificada pela ação do tempo, sem contudo decompor-se. Nela são evidenciados o miocárdio, o endocárdio, vasos e nervos cardíacos. O grupo sanguíneo da carne é o mesmo das gotas de sangue.
3º) Macroscopicamente, é uma fatia vertical de um coração humano, com as cavidades direita e esquerda bem individualizadas. Suas características fazem supor uma dissecação anatômica perfeita, atividade somente iniciada no ano 1300. Portanto, impossível de ter sido feita no século VIII, época reconhecida e documentada do surgimento dessa peça. A carne era realmente carne.
4º) Evidenciaram-se estruturas vasculares de tipo arterioso e venoso normais, que não apresentam alterações estruturais, que pertencem a um indivíduo são e jovem.
5º) Quanto às análises direcionadas a precisar revelação de substâncias mumificantes, concluiu-se que a antiga carne de lanciano pertence a um coração. Um coração sadio.
6º) Da análise eletroforética das proteínas dos fragmentos de sangue, constatou-se que a composição percentual das proteínas no líquido, correspondem exatamente às proteínas do sangue humano normal.
Constatou-se ainda que a Hóstia Eucarística que permaneceu no centro da carne desapareceu e que o recipiente, não estava hermeticamente lacrado. Quanto aos coágulos de sangue, relativos ao milagre do peso dos fragmentos (constatados na época pelos monges), nenhuma diferença de peso incomum foi notada.(Para a capacidade científica de cada época, revelou Deus diferentes milagres em tempos distintos).
“Um fragmento de miocárdio e de coágulos hemáticos, deixados em estado natural durante séculos, além de expostos à ação dos agentes físicos atmosféricos, ambientais e parasitosos, chegaram até nós depois de mais de um milênio, para ser submetido as atuais investigações científicas, inexplicavelmente inalterados.” (Comentário final da monografia de Linolli)
O professor Linoli, autor da sua monografia de 1970 e revisada em 1991, descreve minuciosamente todos os detalhes científicos da pesquisa. (Veja a monografia e os estudos no site http://www.corazones.org/sacramentos/eucaristia/milagro_lanciano_ciencia.htm - em espanhol).
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Comemoração litúrgica - Quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade
A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.
A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.
A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.
O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.
No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Reflexões
Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.
Ao contrário do que se imagina, a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho. Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida". Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus; todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?". No que São Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68). Portanto, é absolutamente claro que: "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo" (Livro Oriente)
Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 21, 29)
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"
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