Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



sábado, 30 de junho de 2012

Notícias!!!


Católicos permanecem sendo maioria,



 apontam dados do IBGE


Da Redação, com Arquidiocese do Rio de Janeiro


De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira, 29, os católicos permanecem sendo maioria, embora o número de fiéis tenha sofrido uma redução na última década (passou de 73,6%, em 2000, para 64,6%, em 2010) e haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira.

Dos 64,6% da população que professam a fé católica, 72,2% estão no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.

A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.



CERIS mostra "Igreja Viva"

O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela CNBB — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:

De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:

“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.

O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.

“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.



Alguns números da pesquisa

Paróquias

Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.

Padres

Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.

A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.

http://img.cancaonova.com/noticias/portal/twitter_cn.jpg  http://img.cancaonova.com/noticias/portal/iphone_noticias.jpg   Curta nossa página no Facebook    
Tags: IBGE Censo Igreja católica Sacerdotes cristãos Católicos noticias cancaonova Canção Nova 




----------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------- 





Inédito: Coro da Capela Sistina canta com colegas anglicanos


Da Redação, com Rádio Vaticano


Rádio Vaticano
Coro da Capela Sistina, formado por meninos e homens, canta para o Papa nas Missas mais solenes
Em mais de 500 anos de existência, pela primeira vez o Coro da Capela Sistina, cujos meninos e homens cantam para o Papa nas Missas mais solenes, recebeu hóspedes ilustres nasolenidade litúrgica dos Santos Pedro e Paulo, nesta sexta-feira, 29.

O coro da abadia anglicana de Westminster (Londres), convidado pelo próprio Papa, cantou em uníssono com o coro da Capela Sistina. O evento é visto como histórico, por manifestar um símbolo perfeito de harmonia entre os cristãos.

De renome mundial, o coro anglicano cantou no ano passado no casamento do Príncipe William e Kate Middleton.

Durante a celebração, 44 arcebispos de todo o mundo, incluindo sete brasileiros, receberam o Pálio, insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” da Igreja Católica constituída por uma estola de lã branca com seis cruzes pretas.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 


-------------------------------------- 

----------------------

Papa faz imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos

Nicole Melhado
Da Redação


Montagem sobre fotos / Rádio Vaticano
A imposião do Pálio foi feita na Basílica Vaticana
Nesta sexta-feira, 29, o Papa Bento XVI fez a imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos nomeados neste último ano. A imposição foi feita durante a Santa Missa na Solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrada na Basílica Vaticana e transmitida ao vivo pela TV Canção Nova às 4h (horário de Brasília).

Dentre os 44 novos arcebispos que receberam o Pálio, sete são brasileiros: Dom Wilson Tadeu Jonck, de Florianópolis (SC); Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO);  Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

Acesse 
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI - Solenidade dos Santos Pedro e Paulo - 29/06/201

.: FOTOS da Celebração com o Papa no Vaticano

“Amados Metropolitas, o Pálio, que vos entreguei, recordar-vos-á sempre que estais constituídos no e para o grande mistério de comunhão que é a Igreja, edifício espiritual construído sobre Cristo como pedra angular e, na sua dimensão terrena e histórica, sobre a rocha de Pedro”, disse o Santo Padre.

O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

São Pedro e São Paulo

Em sua homilia, o Papa explicou que a tradição cristã sempre considerou as figuras de São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo. 

O discípulo Pedro, por dom de Deus, pode tornar-se uma rocha firme no qual se edificou a Igreja de Cristo. 

“Graças à luz e à força que provêm do Alto, o Papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, salientou Bento XVI.

O Papa lembrou também que a imagem de São Paulo é sempre representada com a espada que simboliza o instrumento do seu martírio, mas também toda a sua missão como evangelizador.

“O Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja”, explicou o Pontífice.


Ecumenismo e fraternidade

Estavam presentes também na celebração embaixadores, autoridades civis e uma delegação do Patriarcado de Constantinopla, recebidos com pelo Papa com “gratidão fraterna e cordial”.

“Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflete também na busca da plena comunhão, à qual anelam o Patriarca Ecumênico e o Bispo de Roma, bem como todos os cristãos”, salientou Bento XVI. 

Leia mais
.: Papa destaca progressos no diálogo entre católicos e ortodoxos


-------------------------------------------------------- 

------------------------------------






--------------------------- 


----------------------------------------------------

Portal de notícias do Vaticano inaugura página em português


Da Redação, com news.va


Arquivo
A partir de hoje, 28, as informações do news.va podem ser acessadas também em português

Nesta quinta-feira, 28, o portal web de notícias dos meios de comunicação da Santa Sé, news.va, comemora um ano no ar. Completando esses doze meses de atividades, o site inaugurou uma página em português.

"Foi um ano rico porque após a língua italiana criamos a página também em espanhol, inglês e francês. Agora tenho a alegria de anunciar que nesta quinta-feira abrimos também em português”, disse o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Cláudio Maria Celli.

O portal news.va foi criado em 2011 e inaugurado pelo Papa Bento XVI que, com um "tweet", anunciou a iniciativa do referido Pontifício Conselho.





terça-feira, 19 de junho de 2012

Matérias desta semana:Língua Portuguesa / Na Rio+20, Dom Odilo destaca valorização da pessoa humana / Igreja não é indiferente à qualidade de vida das pessoas, diz Papa / Bullying: um desafio para a educação. / Rio + 20, um jogo de interesses?

Cristo continua nos dizendo:
 "Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância!!!



 A VIDA É UM DOM DE DEUS, PORTANTO, PRECIOSA!!! (Lusmar)



+ + + 

Olhemos para esta foto. 
Ela tem muito a nos dizer... 



-----------------------------------------------


FESTAS JUNINAS.

23 de Junho, véspera da Festa de São João


Muitos costumes e tradições vão se perdendo ao longo do tempo e dando lugar a novos costumes. As festas juninas são um exemplo disso. Nos dias atuais, as fogueiras quase não são  mais vistas, principalmente em áreas urbanas, onde a vida é agitada e as novas invenções e descobertas preenchem o dia a dia de cada um.

As quadrilhas ainda estão presentes nos colégios e em outras instituições, mas são diferentes: usa-se pouco a roupa de chita, fitas coloridas e tranças nos cabelos. No lugar delas, roupas mais elaboradas e com muito brilho. A maquiagem também mudou. Quase não se vê os chapéus de palha, calças remendadas e camisa de estampado colorido.

Nas coreografias, não mais os tradicionais passos (trancelim,jabaculiê e outros.) Ao chamados marcadores não gritam para ordenar os passos, apenas dão um sinal, geralmente através de um apito. As comidas típicas (pamonha, canjica, bolo de milho) estão sendo substituídas pelo bolo de chocolate e salgadinhos. As simpatias, adivinhações, o caritó, quase sumindo. Nem as pessoas passam fogo e somem os compadres, padrinhos e afilhados de fogueira.
As quermesses não são mais apenas para festejar São Pedro, Santo Antônio e São João, mas para fins lucrativos, e as competições estimulam a inovação das modalidades... E muito da identidade destas festas vai ficando apenas a lembrança!
Aninha Martins
Ipu,Ceará
Fonte de Pesquisa: Jornal “Mundo Jovem”,junho, 2012.

.

 ------------------------------------
 ------------------------------
ATENÇÃO, TURMA DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO.

Oferecimento Diário – Junho/2012 – APOSTOLADO DA ORAÇÃO.

Deus, nosso Pai, eu te ofereço
todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e minhas palavras, minhas alegrias e meus sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia, para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês: para que os fiéis saibam reconhecer na Eucaristia a presença viva do Ressuscitado, que os acompanha na vida diária. E que os cristãos na Europa redescubram sua própria identidade e participem, com empenho, no anúncio do Evangelho.
--------------------------------------

Na Rio+20, Dom Odilo destaca valorização da pessoa humana


Arquidiocese de São Paulo


O chefe da Delegação da Santa Sé na Rio+20, Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, fez uma intervenção oficial na Conferência nesta sexta-feira, 22. O Cardeal destacou a importância do cuidado e da valorização da pessoa humana, dizendo que este é o momento de se comprometer com “uma distribuição mais justa dos abundantes bens deste mundo e com a busca de um desenvolvimento mais integral, que corresponda à dignidade de todo ser humano”, disse.


A Santa Sé é um dos 193 países presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (chamada Rio+20, por acontecer 20 anos após a Eco92). Na Organização das Nações Unidas (ONU), a Santa Sé é um Estado membro, com cadeira de observador.


No seu discurso, o legado pontifício destacou que, para a aplicação de uma “economia verde”, é preciso respeitar os princípios da dignidade humana. O cardeal destacou sete pontos importantes:


1- a responsabilidade, inclusive, quando devem ser feitas mudanças nos padrões de produção e consumo;


2- a promoção e partilha do bem comum;


3- o acesso a bens primários, incluindo aqueles bens que são essenciais e fundamentais, como nutrição, saúde, educação, segurança e paz;


4- a solidariedade de âmbito universal, capaz de reconhecer a unidade da família humana;


5- a proteção da criação, em vista da equidade entre as gerações;


6- o destino universal dos bens e dos frutos da atividade humana;


7- e o correlato princípio de subsidiariedade, que permite às autoridades públicas, em todos os níveis, atuarem de forma eficaz para a promoção de todas e cada uma das pessoas e comunidades.


Dom Odilo afirmou que a preservação ambiental passa pela preservação da vida humana e que não se pode falar de desenvolvimento sustentável, sem respeitar o direito à vida, principalmente a vida dos mais frágeis e necessitados.


“Uma sentença de morte imposta sobre vidas humanas mais vulneráveis – ou seja, aquelas que estão no santuário mais seguro que é o útero de suas mães - não pode, sob nenhuma hipótese, ser apresentada sob a nomenclatura de ‘cuidados de saúde’ ou simplesmente ‘saúde’. Isto não realiza um verdadeiro serviço ao desenvolvimento humano autêntico nem ao seu verdadeiro apreço; antes, constitui a maior violação da dignidade humana e um desserviço injustificável, uma vez que o desenvolvimento, em todas as fases da vida, está ao serviço da vida humana”, disse.
 ---------------------------- 

Igreja não é indiferente

 à qualidade de vida das pessoas, 

diz Papa

Nicole Melhado
Da Redação


Rádio Vaticano
Bento XVI recebeu, em audiência, representantes da Confederação Nacional “Coldiretti” recedidos no Vaticano.
O Papa Bento XVI disse nesta sexta-feira, 22, que a sociedade, a economia e o trabalho não representam somente ambientes  seculares, mas são espaços que devem ser fecundados com a mensagem do Evangelho.

“A Igreja, de fato, não é nunca indiferente à qualidade de vida das pessoas, às suas condições de trabalho e adverte a necessidade de tomar cuidado com o homem nos contextos no qual ele vive e produz, a fim de que sejam sempre mais lugares autenticamente humanos e humanizados”, destacou Bento XVI.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa aos agricultores e piscultores - 22/06/2012

O discurso foi feito a 100 representantes da Confederação Nacional “Coldiretti” recedidos no Vaticano. A “Coldiretti” é uma organização sindical do setor agrícola presente em toda Itália e da qual fazem parte cerca de 600 mil empresas agrícolas.

Bento XVI pediu que cada um deles se empenhe, no papel que desenvolve, para defender os interesses legítimos das categorias que representam, trabalhando sempre com paciência e clarividência, com o objetivo de realçar os aspectos mais nobres e distintos da pessoa humana: o sentido do dever, a capacidade de partilhar e de se sacrificar, a solidariedade, a observação às justas exigências do descanso e regeneração corporal e também espiritual.

O respeito à dignidade da pessoa, a busca do bem comum, a honestidade e a transparência na gestão dos serviços, a segurança alimentar, o cuidado com o meio ambiente e a promoção do espírito de solidariedade também foram destacados pelo Santo Padre.

Crise economica

Para Bento XVI, a contínua crise economica-financeira que afeta, sobretudo, a Europa coloca os empreendedores agrícolas e piscicultores diante de desafios inéditos e certamente difíceis e eles são chamados a afrontá-los como cristãos, cultivando um renovado e profundo senso de responsabilidade, dando prova de solidariedade.

“Da mesma forma, tendo em consideração as dificuldades econômicas há uma crise moral, trabalhem com solicitude a fim de que as exigências éticas mantenham a primazia de qualquer outra exigência”, pediu o Pontífice.

Segundo ele,  é preciso levar a solução onde está a raiz da crise, favorecendo a redescoberta daqueles valores espirituais aos quais, depois, assegurarão as ideias, os projetos e os trabalhos.

“Seja vosso anseio trabalhar não só pelos empreendimentos agrícolas e pela defesa dos direitos, mas também para que sejam implementadas políticas sociais válidas em favor da pessoa e de seu profissionalismo, considerando especialmente o papel crucial da família para toda sociedade”, enfatizou.

----------------------------------------- 

Continuação : 
ERROS de português

Português é complicado. Quantas vezes já fizemos ou já ouvimos esse comentário? Complicado ou não, o certo é que o nosso idioma é extremamente rico e, por isso mesmo, cheio de segredos e sutilezas.


Os brasileiros querem explorar a Antártida. Vai dar certo?

Se depender da língua, vai dar errado. Convém que eles mudem o rumo e se dirijam à Antártica, que é região existente no planeta. Ir à Antártida é fria...

Podemos dizer que a Nicarágua tem uma  presidenta?

 
Sem dúvida. Existem quatro nomes que podem va­riar ou não, em gênero:presidente, governante, hóspede e pa­rente. Sendo assim, tanto faz usarmos a presidente quanto a presidenta; a governante quanto a governanta; a hóspede quan­to a hóspeda;a parente quanto a parenta.

Dou marcha-ré ou marcha à ré?

Dê sempre marcha à ré. Anote mais estas ortografias: alto-falante, alto mar (sem hifem), disco-voador (com hifem), ano-novo (e não: Ano Novo), ano-bom (e não: Ano Bom), papel-almaço, papel-carbono, aeroclube (e não: Aero Clube).

Mulher, quando agradece, diz obrigado?
 
Não. Mulher, quando agradece, deve dizer obrigada, embora muitas digam apenas brigado, cometendo dois erros de uma só vez. É muita economia.
A pessoa a quem se agradece deve responder por nada, e não de nada. Alguns se limitam a responder nada.
Muitos, ainda, em vez de por nada, respondem: obrigado(a) você, que não significa absolutamente coisa nenhuma. Não quer dizer por nada?
 Diga,então,obrigado(a),digo eu. A língua e o bom-senso agradecem...

Uso televisar ou televisionar?

Use televisionar, que é a melhor forma, apesar da observação de alguns dicionários. Use, ainda: televisionamento, televisionado, que são formas melhores que televisamento, televisado.
Quem usa televisar, que use também questar, sançar, impulsar, em vez de questionar, sancionar, impulsionar!
 
Existe a imprensa falada, escrita e televisionada?

Não. O que existe são as imprensas falada, escrita e televisionada: o substantivo deve estar no plural, pois se refere a vários adjetivos. Outros exemplos: as administrações direta e indireta (e não: a administra­ção direta e indireta); os setores público e privado (e não: o setor público e privado); as polícias civil e militar (e não: a polícia civil e militar); pagamento em médio e longo prazos (e não: paga­mento em médio e longo prazo).  

Posso ficar de bruço?
 
Não, prefira ficar sempre de bruços, que não terá cãi­bras... Também não fique de cocre; fique só de cócoras.

Cãimbra ou  câimbra?
 
Tanto faz. Anote mais estas formas variantes: pendu­rar e dependurar, entoação e entonação, lambuzar e enlambuzar, hidroelétrica e hidrelétrica, hidroavião e hidravião, heml e heinl, hemorróidas e hemorróides (sempre com s final), samambaia e sambambaia, geringonça e gerigonça, empanturrar e empaturrar.

Afinal, escrevo  alibi ou álibi?
 
Escreva sempre álibi. Alguns dizem, em tom profes­soral: "Latinismos não têm acento gráfico". pergunte­mos-lhes, então: "E grátis? E mapa-múndi? E  álbum? E cútis?".  Todos são latinismos.

Posso dizer que expludo de alegria quando estou em Salvador?
 
Não: a forma expludo não existe. Quanto ao verbo explodir e demais defectivos, também não existe exploda, como se ouve muito: "Quero que ela exploda" . A língua, assim, explode antes...

É verdade que o alface está caro?


Não sei, mas a alface está caríssima! Nunca vi uma al­face tão cara quanto a brasileira.  
Confesso não conhecer nenhuma verdura digestível que" atenda" pelo nome de o alface...

É verdade que a inflação foi só de 1.2 %?


Não: a inflação pode ter sido de 1,2%. Há, contu­do, os que dizem: "A inflação foi de um ponto dois por cento". Isto é: mentem duas vezes...
Quem não é chegado a mentiras, diz melhor: "A inflação foi de oitenta e um vírgula dois por cento", pois não se usa ponto por vírgula.

Qual o nome correto: Hortência ou Hortênsia?     
     
Hortênsia, escreva sempre com s. Anote mais estes nomes: Persival, Moji, Queirós, Hiroxima, Nagasáqui.
 

Devo perguntar: que horas chegaremos? ou a que horas chegaremos?

Pergunte, sempre com o a antes do que: A que horas chegaremos? (E não: Que horas chegaremos? A que horas começa o programa? (E não: Que horas começa o programa?)  Também não pergunte: "Que horas tem aí?". Va­lha-se da pergunta antiga, que ainda é a melhor: "Que horas são?".

 
Meu filho é de menor?

Não. Seu filho é menor, ou seja, é menor de idade. 
O meu, todavia, é maior, maior de idade. Quem diz "de menor", "de maior", não fala como gente grande. Nem como gente que entende.

Devo comprar carro à álcool?


Não, compre carro a álcool: antes de palavra masculina não use à. Pode comprar carro à gasolina: antes de palavra feminina, numa locução, usamos à. Hoje, todavia, há pessoas que, em vez de comprarem carro a álcool ou carro à gasolina, estão preferindo andar a pé e até a cavalo...

Existe febre alta?

Nem baixa. A temperatura do corpo é que fica alta ou baixa; a febre é intensa, amena, etc. Ninguém tem, ainda, muita ou pouca febre. Febre não se mede; ignorância, talvez...
Compro tudo a vista ou à vista?

Compre tudo à vista, e não à prestação. Como afirmamos, antes de palavra feminina, numa locução iniciada por a, usamos o acento. Por isso é que devemos lavar roupa à mão, ouvir rádio à pilha, escrever à máquina, fechar o portão à chave e, também, matar alguém à bala, praticar atentado à bomba, atirar à queima-roupa. Repetimos: todo a que inicia locução com palavra feminina deve ser acentuado. A  única exceção fica por conta de a distância, quando a distância não for determinada. Ex.: Os policiais ficaram observando a manifestação a distância. Havendo determinação, o acento aparece: Os policiais ficaram observando a manifestação à distância de cem metros.

Ignorância é assim fácil de medir?

Ignorância, muitas vezes, é muito fácil de medir...
Após fácil de, difícil de, duro de, gostoso de, bom de, ruim de, não se usa se. Por isso é que existe remédio duro de tomar, automóvel gostoso de dirigir e sogra difícil de agüentar...

Aids é o quê, afinal?

É uma sigla inglesa. Os portugueses e os povos de língua espanhola, os quais nós, brasileiros, deveríamos seguir, não dizem aids, mas sida, já que se trata de síndrome da imunodeficiência adquirida. Note: sempre com inicial minúscula; os jornalistas brasileiros, além de usarem uma sigla alienígena, ainda escrevem com inicial maiúscula. Por que não escrevem também Diabetes, Câncer, Tuberculose, Diverticulite? Ora, inicial maiúscula em nome de doença ou síndrome...

Diz-se que os anos sessenta foram ótimos!

Melhores foram os anos sessentas. Muito melhores que os anos setentas (que tiveram a crise do petróleo), muito melhores que os anos oitentas (que tiveram Sarney) e - com certeza - muito melhores que os anos noventas.
Nesse caso, quem usa o singular comete erro de concordância, semelhante a nós foi e a eu pôs. Os jornalistas brasileiros escrevem e dizem como?

Toco acordeom ou acordeão?

A questão aqui é apenas saber tocar. Sabendo tocar, a língua nos oferece opção de uso: acordeão ou acordeom, esta sempre com m final, e não com n, a exemplo de batom, cupom, garçom, guidom, jetom, marrom, moletom, pistom, etc.

Quer dizer que Leblom também se escreve com m  final?

Não só Leblom, mas Calmom, Saigom, Ramom, Simom, Trianom; enfim, todas as palavras oxítonas terminadas com tal som devem ser grafadas com m final, e não com n.


Eu se perdi inteiramente.

Eu combinando com se!? Onde? Em que língua?
Eu combina com me, assim como nós combina com nos:
Eu me perdi inteiramente.
Nós nos perdemos inteiramente. (E não: Nós se perdemos inteiramente.)
Dia desses, ouvimos de um político: "Nós se preocupamos muito com o futuro do Brasil". Estamos vendo... 
Pela televisão, declara uma futura mãe: "Se um dia eu tivesse um filho guei ou uma filha sapatão, eu se matava." E agora?

+ + +

ERROS DE PORTUGUÊS

 Erros de Português   


Português é complicado. Quantas vezes já fizemos ou já ouvimos esse comentário? Complicado ou não, o certo é que o nosso idioma é extremamente rico e, por isso mesmo, cheio de segredos e sutilezas.
O Prof. Sacconi, uma das maiores autoridades em língua portuguesa, tem um modo todo especial de transmitir os conhecimentos sobre o assunto, tornando o conceito de complicado inteiramente ultrapassado. Afinal, aprender a nossa língua já não significa, necessariamente, perder o bom-humor.
( Retirado do Livro 1000 erros de português  - Autor Prof. Luiz Antonio Sacconi )

 

Como devo abreviar hora ou horas?

Usando h, sem s nem ponto: 15h, 20h, 18h15min, 22h05min, etc., e não: 15:00,20 hs., 18:15 hrs., 22:05 h. Quem separa as horas dos minutos usando dois pontos são os ingleses.

O primeiro dia do mês é primeiro ou posso dizer também um?

O primeiro dia do mês é sempre primeiro. O caro lei­tor já imaginou alguém, no dia primeiro de abril, pregando uma mentira e saindo-se com esta: "Um de abril!" ? Que mentira mais sem graça!...

O nome é Rubem ou Rubens?

Rubem é o nome rigorosamente correto, mas alguns pais acharam que seus filhos eram mais que um, eram realmente fantásticos. Então, puseram neles o nome Rubens. Note, entretanto, que temos Rubem Braga, Rubem Berta, Rubem Fonseca, todos corretos.

A palavra vestibulando é boa?

É boa, porque já está consagrada essa aberração,que surgiu por analogia com doutorando e formando (palavras boas, pois vêm de verbos: doutorar e formar).
Vestibulando surgiu, assim, por analogia com essas boas formações. Daí passaram a usar também agronomando, economando, engenheirando, farmacolando, odontolando, professorando, etc., que são excrescências toleradas pela língua.


Posso dizer que valo muito?

Quem diz "valo muito" não vale coisa nenhuma. quem diz "valho muito" pode até valer. Espero que, de fato, valha.
Certa vez pegamos em flagrante uma garota per­guntando ao espelho nestes termos,depois de olhar-se de  alto a baixo, contemplando o seu belo corpo: "Será que  não valo nada?".  Valia ?

Palavra correta:.. enfarte ou infarto?

As duas, mas há leve preferência pela segunda. Os jornalistas brasileiros, porém, criaram uma terceira forma: infarte, que só colabora com que professores de português tenham infartos...


Alguém pode ter ameaça de infartar?

Não. Ameaça (no singular) somente há quando está associada a intimidação: ameaça de greve, ameaça de para­lisação, ameaça de golpe, etc. Se não for assim, o que há são ameaças ou ameaços: ameaças de infarto, ameaços de enfarte, etc.

Posso pedir o mais absoluto silêncio?

Não; porque aí há redundância. Em absoluto já existe a idéia de maior, o mais. Por isso, prefira pedir absoluto silêncio, que o silêncio se fará.
Eis outras expressões redundantes: emulsão de óleo, novidade inédita, plebiscito popular, manter o mesmo time, problema individual de cada um. Tudo isso é coisa de demente mental. . .

Existe raio X?

Não. O que o mundo conhece é outra coisa: raios X. Há, todavia, muito médico por este Brasil afora que afixa uma enorme placa à frente do consultório: RAIO X. São confiáveis?

Os brasileiros querem explorar a Antártida. Vai dar certo?

Se depender da língua, vai dar errado. Convém que eles mudem o rumo e se dirijam à Antártica, que é região existente no planeta. Ir à Antártida é fria...


Podemos dizer que a Nicarágua tem uma  presidenta?

Sem dúvida. Existem quatro nomes que podem va­riar ou não, em gênero:presidente, governante, hóspede e pa­rente. Sendo assim, tanto faz usarmos a presidente quanto a presidenta; a governante quanto a governanta; a hóspede quan­to a hóspeda;a parente quanto a parenta.

Dou marcha-ré ou marcha à ré?

Dê sempre marcha à ré. Anote mais estas ortografias: alto-falante, alto mar (sem hifem), disco-voador (com hifem), ano-novo (e não: Ano Novo), ano-bom (e não: Ano Bom), papel-almaço, papel-carbono, aeroclube (e não: Aero Clube).

Mulher, quando agradece, diz obrigado?

Não. Mulher, quando agradece, deve dizer obrigada, embora muitas digam apenas brigado, cometendo dois erros de uma só vez. É muita economia.
A pessoa a quem se agradece deve responder por nada, e não de nada. Alguns se limitam a responder nada.
Muitos, ainda, em vez de por nada, respondem: obrigado(a) você, que não significa absolutamente coisa nenhuma. Não quer dizer por nada?
Diga,então,obrigado(a),digo eu. A língua e o bom-senso agradecem...

Uso televisar ou televisionar?

Use televisionar, que é a melhor forma, apesar da observação de alguns dicionários. Use, ainda: televisionamento, televisionado, que são formas melhores que televisamento, televisado.
Quem usa televisar, que use também questar, sançar, impulsar, em vez de questionar, sancionar, impulsionar!

Obs.: Na próxima semana voltaremos ao assunto ERROS de PORTUGUÊS.
 -----------------------

OS REFUGIADOS E A NOSSA CONFIANÇA SOLIDÁRIA


Desde 1947, Ajuda à Igreja que Sofre vela por quem foi forçado a deixar sua terra
ROMA, quinta-feira, 21 de junho de 2012 (ZENIT.org) - Era 1947 quando o padre Werenfried começou a bater às portas flamengas implorando ajuda para os 14 milhões de alemães que fugiam da Alemanha Oriental. Desde então, em 65 anos de história, a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) jamais se esqueceu daqueles que são forçados a fugir das próprias casas.
Etiópia, Tunísia, Israel, Mianmar. Só nos últimos quatro anos, a fundação pontifícia doou para projetos em prol dos refugiados mais de 600 mil euros. São ajudas de emergência, mas elas também apoiam o cuidado pastoral e a educação. É o caso de "Salve o Salvável", iniciativa histórica da AIS, programa escolar nascido em 1986 para as crianças dos campos de refugiados em Cartum, no Sudão.
No Dia Mundial do Refugiado, muitos se lembraram e manifestara a sua gratidão. "Em nome de todos os nossos alunos, agradeço à AIS e a todos os seus benfeitores", escreve do Cairo o padre Jamel Araya, missionário comboniano da Igreja do Sagrado Coração. Na capital egípcia, os combonianos promovem há vários anos um programa educacional para jovens refugiados sudaneses -e agora também sul-sudaneses- de 5 a 19 anos. "A educação é um fator-chave para o desenvolvimento humano", diz o clérigo, acrescentando orgulhosamente que "neste ano tivemos mais de 1.200 matrículas nas nossas três escolas".
Os centros educacionais se localizam nos bairros mais pobres da cidade, onde os refugiados vivem, e envolvem, entre professores e funcionários, quase uma centena de refugiados sudaneses. A AIS apoia as atividades interculturais que põem os alunos em contato com os seus homólogos egípcios. "Assim, os jovens compartilham as suas culturas e aprendem a se abrir uns para os outros. E os nossos jovens alunos conseguem se integrar mais facilmente à sociedade em que vivem".
Em Mianmar, a fundação enviou no ano passado ajudas de emergência para refugiados nas dioceses de Myitkyina e Banmaw. Na Tunísia, vem apoiando os refugiados líbios.
Em 2012, os projetos implementados pela AIS para os refugiados, somando cerca de 230 mil euros, responderam aos acontecimentos mais recentes e trágicos. É essencial o apoio ao Sudão, em particular às dioceses de El Obeid e Kosti, que receberam duas das maiores doações, assim como à Síria, com a sua região de Wadi Alnasara, que em árabe significa precisamente "Vale dos cristãos": lá, depois da explosão de violência em Homs e nas aldeias circundantes, milhares de pessoas estão refugiadas.
As necessidades dos sírios se juntam às dos iraquianos refugiados no país. Desde 2003, eles atravessam a fronteira às multidões e se abrigam em cidades como Damasco e Aleppo. A AIS nunca lhes deixou faltar o seu apoio.
Em Istambul, a fundação ajuda o programa dos padres salesianos para as crianças iraquianas refugiadas, assim como as suas famílias. Muitas crianças não sabem ler nem escrever, já que no Iraque, por causa da violência, os pais optaram por não mandá-las para a escola. Com professores iraquianos, os religiosos dão aulas para mais de cem alunos, enquanto dirigem juntamente com voluntários um centro para a juventude. "Nada disto seria possível sem a Ajuda à Igreja que Sofre", diz dom Andres Calleja, reitor dos padres salesianos de Istambul. "Ela é para nós uma mão amiga que alivia o nosso sofrimento e nos dá esperança, desejo de lutar e fé na humanidade".
(Trad.ZENIT)










 -----------------------

Na oração é preciso também agradecer, salienta Bento XVI

Nicole Melhado
Da Redação


Rádio Vaticano
O Papa recebeu nesta quarta-feira os fiéis e peregrinos na sala Paulo VI
Nesta quarta-feira, 20, na audiência geral na sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa Bento XVI continuou seu ciclo de catequeses sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo.  O Pontífice salientou que a Carta de São Paulo aos Efésios mostra que a oração deve ser sobretudo um agradecimento pelas bênçãos recebidas.

“A nossa oração muitas vezes é um pedido de ajuda às necessidades. E é também normal para o homem, porque precisamos de ajuda, precisamos dos outros, precisamos de Deus. É normal que na oração peçamos alguma coisa, mas não deveria ser exclusivamente assim. Existe ainda motivo de agradecimento e devemos ser um pouco atentos para ver que de Deus recebemos tantas coisas boas”, disse.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI: Oração nas Cartas de Paulo - 20/06/2012


Assim, o Santo Padre ressalta que a oração deve ser também um louvor, afinal, se o coração está aberto, é possível ver, mesmo diante de todos os problemas, também a beleza de Sua criação. Portanto, é preciso não só pedir, mas também louvar e agradecer: somente assim a oração está completa.

“Na oração constante, no relacionamento cotidiano com Deus, aprendemos também nós, como São Paulo, a ver cada vez mais claramente os sinais deste projeto e desta ação: na beleza do Criador que tudo criou”, ressaltou o Papa.

Bento XVI lembrou que é importante estar atento justamente agora, no período de férias, à beleza da criação e ver transparecer nesta beleza o rosto de Deus.

Também na oração “devemos nos habituar a estar com Deus. Isso é muito importante, que aprendamos a estar com Deus e, assim, vemos como é lindo estar com Ele, que é a redenção”, salientou ainda o Pontífice.

Desta forma, concluiu o Papa, a oração gera homens e mulheres inspirados não pelo egoísmo, pelo desejo de possuir, pela sede de poder, mas pela gratuidade, pelo desejo de amar, pela sede de servir, inspirados, isto é, por Deus, e somente assim podem levar a luz à escuridão do mundo.

Após a Catequese, o Papa fez um apelo para que cessem os ataques contra cristãos na Nigéria.

Saudação aos brasileiros

No fim da audiência, o Papa saudou os peregrinos em diversos idiomas e especificamente aos brasileiros disse: “A minha saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis brasileiros da Arquidiocese de Campinas, a quem encorajo a intensificar a vida de oração para vos tornardes homens e mulheres movidos pelo desejo de amar, fazendo brilhar a luz de Deus na escuridão do mundo. E que Ele vos abençoe!”

         -------------------------------------------------------------------------------------- 

Campanha da Fraternidade 2012 tem avaliação positiva da CNBB


CNBB


Chega ao fim a reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu na sede do episcopado brasileiro, em Brasília (DF).


A reunião foi convocada para avaliar a Campanha da Fraternidade de 2012, que teve como tema “Fraternidade e Saúde Pública”.

Segundo o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, a CF foi avaliada positivamente. “A reunião avaliou a CF 2012 e foi apresentada uma síntese a partir de 58 dioceses que a avaliaram. De modo geral, a Campanha foi bem avaliada e gerou muitas ações que beneficiaram milhares de pessoa no país”, disse.

Os bispos definiram ainda o cartaz e a oração da Campanha de 2013 e escolheram o tema da Campanha da Fraternidade de 2014.

http://img.cancaonova.com/noticias/portal/twitter_cn.jpg  http://img.cancaonova.com/noticias/portal/iphone_noticias.jpg   Curta nossa página no Facebook      
----------------------------------------------------------------------- 



 JORNAL MUNDO JOVEM
Um Jornal de Ideias

Lendo "O Jornal Mundo Jovem", vi várias matérias, dentre


elas:


- O BULLYING


-  Rio + 20 - A natureza não está à venda.  




Então, colegas 

professores, mãos à obra na

 pesquisa. Valeu!


Psicopedagogia

Bullying: um desafio para a educaçãop. 4
Apelidar e comentar sobre alguém se tornou uma forma de agressão verbal que pode resultar em violência física ou psicológica, ao expor uma pessoa de forma intencional e repetitiva, com a intenção de ridicularizar. Onde podemos perceber esse fenômeno? Quais são as possíveis causas? Como prevenir? Que papel tem a educação frente ao bullying?
José Roberto Gomesfilósofo e psicopedagogo, Bayeux, PB.
  • Sugestão de Leitura:
    Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola, de Marie Nathalie Beaudoin e Maureen Taylor. Editora Artmed, 2006.
  • Sugestão de Filme:
    Bullying: provocações sem limites (2009). Jordi é um adolescente que perdeu recentemente seu pai e muda de cidade com a mãe. Tudo parece bem até ele começar a frequentar a escola. Direção de Josetxo San Mateo. 93 min.

O bullying escolar deve ser prevenido e combatido pela escola


Rio de Janeiro 5 março 2012 




O bullying escolar é uma situação antiga, já bem conhecida por pais e professores. Não se sabia de suas consequências que, às vezes, são graves e para toda a vida. Ninguém dava importância, porque ninguém estava informado. Não havia um nome, um conceito. Não se sabia da importância da sua prevenção por todas as escolas.


Prevenir e combater o bullying na escola é de responsabilidade de toda a escola, envolvendo funcionários, professores, diretoria, alunos e pais de alunos. Não se resolve o bullying escolar na polícia ou na Justiça, últimas instâncias a serem procuradas, se todo o resto falhou.

Esperamos estar atendendo com essa opinião a muitas pessoas que nos mandam e-mails querendo soluções fora da escola, aparentemente porque a escola não teria tomado providências.


Em alguns estados brasileiros, leis já foram sancionadas determinando que as escolas desenvolvam programas de prevenção e combate ao bullying. Veja a notícia. Realmente o bullying pode doer no bolso das escolas, conforme já divulgamos em artigo no site.


Cuidem-se, portanto, as escolas que não dão atenção ao sofrimento daqueles que sofrem o bullying e desconhecem que no bullying escolar a atenção deve ser dada não só às vítimas, mas às testemunhas silenciosas, que assistem e nada fazem, e àqueles que praticam o bullying.

Mas o que desejamos sempre é que essas situações sejam antes de tudo prevenidas e, se necessário, combatidas na escola com a participação de todos.


Às escolas, eu diria que divulguem amplamente, antes do início do ano letivo, quando da matrícula, que lá não se admite o bullying.

Para os alunos eu diria: "Não sofra sozinho. Você tem o direito de ser feliz na sua escola. Fale. Conte o que está acontecendo".


Para os pais eu recomendaria que não se preocupem apenas com os resultados do aprendizado dos seus filhos. Tão importante quanto verificar as notas obtidas é saber se o seu filho está socialmente bem na escola.


Lauro Monteiro

Pediatra / Editor

------------------------ 

Educação Ambiental

Rio+20, um jogo de interesses?p. 12 e 13
Vinte anos depois da Eco 92, o Brasil é sede da Conferência Rio+20, que tem como temas a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza e estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Segundo Lúcia Ortiz, de Florianópolis, SC, representante da Federação Internacional Amigos da Terra, os objetivos da conferência foram invertidos em favor da economia e contrariam a defesa do meio ambiente.
Lúcia Ortizde Florianópolis, SC, representante da Federação Internacional Amigos da Terra.

+ + + + + + + + 

Rio+20, um jogo de interesses?




entrevista com Lúcia Ortiz, publicada na edição nº 427, junho de 2012.
Lúcia Ortiz
Lúcia Ortizde Florianópolis, SC, representante da Federação Internacional Amigos da Terra.
Vinte anos depois da Eco 92, o Brasil é sede da Conferência Rio+20, que tem como temas a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza e estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.


Segundo Lúcia Ortiz, de Florianópolis, SC, representante da Federação Internacional Amigos da Terra, os objetivos da conferência foram invertidos em favor da economia e contrariam a defesa do meio ambiente.

  • Em que contexto surge a Rio+20?
    A Rio+20 surge como uma proposta, inclusive feita pelo ex-presidente Lula à ONU, sugerindo um evento que avaliasse 20 anos de implementação dos acordos firmados na Rio 92, que eram acordos sobre desenvolvimento sustentável. Então o objetivo inicial seria de avaliação dessas lacunas: por que se fizeram tantos acordos internacionais e se continua deteriorando a qualidade de vida, o clima, a biodiversidade? O que acontece é que esse objetivo foi colocado de lado, uma vez que, sem uma análise profunda, estabeleceu-se que os acordos feitos entre os Estados para cuidar do meio ambiente eram falhos. E então a conferência coloca na frente do objetivo principal a chamada economia verde, que diz que os Estados são falhos para cuidar do meio ambiente. Sobra o mercado para dar conta da gestão ambiental e da qualidade de vida das pessoas. E estabelece uma agenda de implementação e consolidação dessa economia verde.
  • E o que seria essa economia verde?
    A economia verde não é nova no sentido de modelo, porque é a própria economia capitalista que explora não só as pessoas, os trabalhadores, mas explora a natureza. Agora, com novos instrumentos de contabilidade da natureza, se diz que só cuidaremos se dermos valor monetário. Ou seja, ao invés de tentarmos aproximar cada vez mais o ser humano da natureza, ter o entendimento de que o ser humano é parte da natureza e que a natureza não é um objeto a ser explorado, ela, ao contabilizar a natureza, separa ainda mais a relação do ser humano com a natureza. Então estamos vendo para a Rio+20 toda a imposição de uma agenda ideológica para gerar mais acumulação, mais lucro na mão de poucos, às custas da privatização, da mercantilização e da financeirização da natureza.
  • Mas o sistema capitalista não está em 
    crise?
    Vimos que a crise financeira de 2008 foi criada a partir dos títulos de hipotecas das casas das pessoas, principalmente nos Estados Unidos. Então o Pat Money, o grupo ETC usou uma metáfora muito interessante: era como se aquelas mesmas instituições financeiras que destruíram ou fizeram as pessoas perderem suas casas agora fossem convidadas para brincar no jardim, para fazer com o jardim o mesmo que elas fizeram com as casas. Ou seja, de onde se planta, onde tem água, onde tem biodiversidade, de onde as pessoas tiram o seu sustento, e não apenas os bens comuns, mas também o que criamos em nossas relações sociais, e nas relações da humanidade com a natureza, que são as formas de viver, e que não são baseadas no lucro e na acumulação. Nem todas as pessoas no mundo e na história viveram sempre acumulando infinitamente como se o planeta fosse infinito. O capitalismo está em crise. Temos que mudar esse paradigma. Temos que ver outras formas de viver, e não tentar trazer para o mercado tudo aquilo que é verde, tudo aquilo que é construção social. As pessoas não têm que entrar no mercado para serem felizes. Temos que valorizar as formas de vida em sociedade baseadas em outros valores que não advêm do lucro. E, visibilizando essas experiências, essas alternativas, mostrar que é possível mudar esse sistema que está causando os problemas e as crises ambientais que nós estamos vivendo hoje.
  • Quem propõe a economia verde?
    As propostas da economia verde estão implícitas em várias discussões oficiais. Ela foi adotada como agenda da Conferência Rio+20 por conta de um documento de uma agência das Nações Unidas que trata do tema do meio ambiente. Mas, antes disso, se formos ver toda a visibilidade que teve a Convenção do Clima, em Copenhague, observa-se que ela já começou a deteriorar os princípios acordados em 1992 e avançar cada vez mais em mecanismos de mercado para tentar solucionar o problema. Além disso, a Conferência da Biodiversidade, também firmada em 1992, comemorou um avanço em 2010, porque se chegou a um acordo. Mas um acordo que só foi estabelecido quando os países em desenvolvimento concordaram em mercantilizar os componentes da biodiversidade. É a denominada Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade, que é essa contabilização, seja dos componentes da biodiversidade, seja dos serviços ambientais. E isso está provocando uma série de alterações nas leis em vários países. E o Brasil está sendo protagonista desse ajuste neoliberal das leis do país. As leis do meio ambiente, hoje, não servem para assegurar os direitos da Constituição a um meio ambiente equilibrado. Não está escrito que o Estado deve assegurar isso aos cidadãos. Estão mudando leis, tirando do Estado o papel de regulador da biodiversidade, da água, da polinização, do mercado de carbono etc. O mercado, então, passa a ter este papel de regulador da gestão ambiental. Já vimos isso acontecer com a privatização da água, dos serviços públicos, da educação, da saúde, da eletricidade.
  • E como a sociedade e os movimentos 
    sociais reagem a isso?
    Os movimentos que lutaram contra um livre comércio, contra a Alca na América Latina, foram vitoriosos ao se contraporem a esse modelo, porque conseguiram bloquear, em certa medida, o avanço dessa privatização e dessa mercantilização da vida. Hoje, há um desafio: de os movimentos se unirem contra essa proposta da economia verde e dar um basta ao capitalismo, qualquer que seja sua cor, porque já são 99% afetados por esse modelo de desenvolvimento. São pessoas que estão não só descontentes, mas também preocupadas com o futuro, com a incerteza sobre para onde isso vai nos levar. Vamos degradar todas as nossas fontes de vida e com essa escassez gerar um alto preço pelas mercadorias, para no final ver que dinheiro não se come? Então esse é o tamanho da batalha que estamos vivendo hoje. Quando se fala em Rio+20 parece uma conferência de meio ambiente, mas na verdade o que está em jogo é uma reinvenção, uma reformulação do sistema econômico nas mesmas bases de acumulação do lucro capitalista, da concentração nas mãos de transnacionais, usando para isso a mercantilização da vida. É transformar em moeda tudo aquilo que não estava ainda ao alcance dessas corporações financeiras.
  • A Eco 92 proporcionou avanços. Por que 
    esses avanços não continuam?
    O que se teve de avanços a partir de 1992 foi o reconhecimento de alguns princípios. Um é o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, que foi ratificado na Convenção do Clima. Ele diz que, historicamente, há países responsáveis pelo problema, e que têm que tomar as medidas necessárias mais urgentes para conter e/ou resolver o problema, sem transferir essa carga histórica de responsabilidade para os países do Sul. Mas aí se criaram esses mercados de carbono. Os países apontados não estão tomando essas medidas: estão querendo se beneficiar do mercado de carbono, que é justamente uma forma de transferir a responsabilidade para os povos mais vulneráveis. Para resolver o problema, apresentam falsas soluções que, na realidade, não resolvem nada, não mudam o sistema, não reduzem os padrões de produção e consumo, tão degradantes à natureza e com seus benefícios tão concentrados nas mãos de poucos. Existem, portanto, causas estruturais de por que os avanços não seguiram e está se perdendo espaço no que diz respeito às conquistas acordadas na época. Se diz que o Estado não tem nenhum papel; que o mercado é que vai resolver a questão. Mas teria que ser o contrário. Deveríamos retomar a relação do Estado com o povo que o elege, porque é o povo que elege o seu governo, e não continuar com essa política de priorização às corporações que financiam as campanhas, que é o que vem acontecendo.
  • Na metodologia da Rio+20, quais seriam os 
    espaços para que a sociedade possa 
    interferir e reverter esse processo?
    Está sendo feito um trabalho para que toda a população, através das mídias livres, das televisões, do jornalismo mundial, possa tornar visível o recado das populações que já estão sendo diretamente atingidas, seja pelo avanço da energia nuclear, pela construção de grandes barragens, pela mineração, pela poluição ou pelo avanço das falsas soluções. Queremos que vejam e reflitam a respeito de como vivem as pessoas que têm o seu território totalmente mercantilizado e até mesmo militarizado para cuidar da biodiversidade, porque ela vale algum título numa bolsa de valores que pertence a alguma elite financeira. O que isso representa? Mostrar isso durante a Rio+20 para a população em geral e apontar alternativas, formas de organização de vida comunitária, de viver com outros valores que não o do lucro, que não esses da economia verde, é tentar mostrar soluções para os povos. Certamente haverá um espaço durante a Cúpula dos Povos, que é um evento paralelo à Rio+20, para que também se dê visibilidade a isso.


Não somos escravos do consumo





Se conseguimos alguma coisa nestes últimos 20 anos, foi uma maior consciência, porque quem é afetado por esse modelo de desenvolvimento, quem não está feliz com isso é a maioria das pessoas. As pessoas estão angustiadas. E esse sentimento gera indignação do povo com relação aos governos que não atendem aos seus apelos. Como é que as corporações mandam na vida das pessoas? As pessoas não querem ser escravas da propaganda veiculada na televisão, trabalhar para consumir e resumir o sentido da vida nisso.
Por mais que a propaganda incentive e diga que todos querem ser consumidores, e divulga isso como o grande sonho de felicidade da humanidade, vemos que na verdade a vida das pessoas está a serviço de um modelo de crescimento econômico infinito, e isso tem que acabar. E a juventude certamente se solidariza com isso, porque não consegue ver muitas perspectivas para o seu futuro. Isso faz com que a juventude se integre, troque ideias, retome a criatividade. Se o governo não tem ou não usa a criatividade para resolver o problema, vamos mostrar que ela existe, está nas pessoas. E é hora de trocar isso em praças públicas, em movimentos de ocupação, sentar para discutir e mostrar isso em ações concretas.
Existe a ação da discussão dos espaços e também ações diretas que têm sido feitas pelos movimentos, seja através da rte, da cultura ou ações direcionadas a um alvo específico. Por exemplo, no Rio de Janeiro, existe uma bolsa verde, como uma bolsa de valores, que disse que vai vender água, a polinização das abelhas, a biodiversidade. Como é que as pessoas vão ficar caladas a respeito disso?


+++++++++++++++++++


Publicaremos ainda nesta semana:


- De olho no céu para entender o planeta terra;


- Propagandas: arte de encantar, artimanha de seduzir.


- Podemos crescer com nossas relações afetivas.