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Católicos permanecem sendo maioria,
apontam dados do IBGE
Da Redação, com Arquidiocese do Rio de Janeiro
De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira, 29, os católicos permanecem sendo maioria, embora o número de fiéis tenha sofrido uma redução na última década (passou de 73,6%, em 2000, para 64,6%, em 2010) e haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira.
Dos 64,6% da população que professam a fé católica, 72,2% estão no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.
A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.
O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela CNBB — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:
De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:
“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.
O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.
“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.
Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.
A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.
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A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.
CERIS mostra "Igreja Viva"
O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela CNBB — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:
De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:
“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.
O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.
“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.
Alguns números da pesquisa
Paróquias
Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.
Padres
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.
A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.
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Inédito: Coro da Capela Sistina canta com colegas anglicanos
Da Redação, com Rádio Vaticano
Rádio Vaticano
Coro da Capela Sistina, formado por meninos e homens, canta para o Papa nas Missas mais solenes
Em mais de 500 anos de existência, pela primeira vez o Coro da Capela Sistina, cujos meninos e homens cantam para o Papa nas Missas mais solenes, recebeu hóspedes ilustres nasolenidade litúrgica dos Santos Pedro e Paulo, nesta sexta-feira, 29.
O coro da abadia anglicana de Westminster (Londres), convidado pelo próprio Papa, cantou em uníssono com o coro da Capela Sistina. O evento é visto como histórico, por manifestar um símbolo perfeito de harmonia entre os cristãos.
De renome mundial, o coro anglicano cantou no ano passado no casamento do Príncipe William e Kate Middleton.
Durante a celebração, 44 arcebispos de todo o mundo, incluindo sete brasileiros, receberam o Pálio, insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” da Igreja Católica constituída por uma estola de lã branca com seis cruzes pretas.
O coro da abadia anglicana de Westminster (Londres), convidado pelo próprio Papa, cantou em uníssono com o coro da Capela Sistina. O evento é visto como histórico, por manifestar um símbolo perfeito de harmonia entre os cristãos.
De renome mundial, o coro anglicano cantou no ano passado no casamento do Príncipe William e Kate Middleton.
Durante a celebração, 44 arcebispos de todo o mundo, incluindo sete brasileiros, receberam o Pálio, insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” da Igreja Católica constituída por uma estola de lã branca com seis cruzes pretas.
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Papa faz imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos
Nicole Melhado
Da Redação
Montagem sobre fotos / Rádio Vaticano
A imposião do Pálio foi feita na Basílica Vaticana
Nesta sexta-feira, 29, o Papa Bento XVI fez a imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos nomeados neste último ano. A imposição foi feita durante a Santa Missa na Solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrada na Basílica Vaticana e transmitida ao vivo pela TV Canção Nova às 4h (horário de Brasília).
Dentre os 44 novos arcebispos que receberam o Pálio, sete são brasileiros: Dom Wilson Tadeu Jonck, de Florianópolis (SC); Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI - Solenidade dos Santos Pedro e Paulo - 29/06/201
.: FOTOS da Celebração com o Papa no Vaticano
“Amados Metropolitas, o Pálio, que vos entreguei, recordar-vos-á sempre que estais constituídos no e para o grande mistério de comunhão que é a Igreja, edifício espiritual construído sobre Cristo como pedra angular e, na sua dimensão terrena e histórica, sobre a rocha de Pedro”, disse o Santo Padre.
O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.
São Pedro e São Paulo
Em sua homilia, o Papa explicou que a tradição cristã sempre considerou as figuras de São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo.
O discípulo Pedro, por dom de Deus, pode tornar-se uma rocha firme no qual se edificou a Igreja de Cristo.
“Graças à luz e à força que provêm do Alto, o Papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, salientou Bento XVI.
O Papa lembrou também que a imagem de São Paulo é sempre representada com a espada que simboliza o instrumento do seu martírio, mas também toda a sua missão como evangelizador.
“O Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja”, explicou o Pontífice.
Ecumenismo e fraternidade
Estavam presentes também na celebração embaixadores, autoridades civis e uma delegação do Patriarcado de Constantinopla, recebidos com pelo Papa com “gratidão fraterna e cordial”.
“Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflete também na busca da plena comunhão, à qual anelam o Patriarca Ecumênico e o Bispo de Roma, bem como todos os cristãos”, salientou Bento XVI.
Leia mais
.: Papa destaca progressos no diálogo entre católicos e ortodoxos
Dentre os 44 novos arcebispos que receberam o Pálio, sete são brasileiros: Dom Wilson Tadeu Jonck, de Florianópolis (SC); Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).
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.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI - Solenidade dos Santos Pedro e Paulo - 29/06/201
.: FOTOS da Celebração com o Papa no Vaticano
“Amados Metropolitas, o Pálio, que vos entreguei, recordar-vos-á sempre que estais constituídos no e para o grande mistério de comunhão que é a Igreja, edifício espiritual construído sobre Cristo como pedra angular e, na sua dimensão terrena e histórica, sobre a rocha de Pedro”, disse o Santo Padre.
O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.
São Pedro e São Paulo
Em sua homilia, o Papa explicou que a tradição cristã sempre considerou as figuras de São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo.
O discípulo Pedro, por dom de Deus, pode tornar-se uma rocha firme no qual se edificou a Igreja de Cristo.
“Graças à luz e à força que provêm do Alto, o Papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, salientou Bento XVI.
O Papa lembrou também que a imagem de São Paulo é sempre representada com a espada que simboliza o instrumento do seu martírio, mas também toda a sua missão como evangelizador.
“O Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja”, explicou o Pontífice.
Ecumenismo e fraternidade
Estavam presentes também na celebração embaixadores, autoridades civis e uma delegação do Patriarcado de Constantinopla, recebidos com pelo Papa com “gratidão fraterna e cordial”.
“Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflete também na busca da plena comunhão, à qual anelam o Patriarca Ecumênico e o Bispo de Roma, bem como todos os cristãos”, salientou Bento XVI.
Leia mais
.: Papa destaca progressos no diálogo entre católicos e ortodoxos
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Portal de notícias do Vaticano inaugura página em português
Da Redação, com news.va
Arquivo
A partir de hoje, 28, as informações do news.va podem ser acessadas também em português
Nesta quinta-feira, 28, o portal web de notícias dos meios de comunicação da Santa Sé, news.va, comemora um ano no ar. Completando esses doze meses de atividades, o site inaugurou uma página em português.
"Foi um ano rico porque após a língua italiana criamos a página também em espanhol, inglês e francês. Agora tenho a alegria de anunciar que nesta quinta-feira abrimos também em português”, disse o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Cláudio Maria Celli.
O portal news.va foi criado em 2011 e inaugurado pelo Papa Bento XVI que, com um "tweet", anunciou a iniciativa do referido Pontifício Conselho.
"Foi um ano rico porque após a língua italiana criamos a página também em espanhol, inglês e francês. Agora tenho a alegria de anunciar que nesta quinta-feira abrimos também em português”, disse o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Cláudio Maria Celli.
O portal news.va foi criado em 2011 e inaugurado pelo Papa Bento XVI que, com um "tweet", anunciou a iniciativa do referido Pontifício Conselho.