Pe. Zezinho está internado após sofrer isquemia cerebral
Está internado desde a noite desta quarta-feira, 19 de setembro, o
padre José Fernandes de Oliveira, conhecido Pe. Zezinho, cantor,
compositor e professor de comunicação. Ele sofreu um isquemia
cerebral e está hospitalizado em São José dos Campos (SP).
Em um comunicado divulgado por Paulinas Editora na tarde desta
quinta-feira, o Pe. Zezinho está se recuperando bem, mas seguirá
internado, para observação, sem previsão de alta.
Aos 71 anos, Pe. Zezinho atua como professor, apresentador de
programas para televisão e rádio, além de intensa agenda de shows.
Eventos que estavam marcados para o próximo final de semana, em
Mossoró e em Natal (RN), foram cancelados.
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Formações
Como escolher um bom candidato?
Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos
Estamos
num momento significativo na história da sociedade. Teremos de votar
novamente, colocando em prática nosso direito de cidadãos brasileiros.
Com isto, vamos escolher todos os nossos próximos representantes no
poder executivo e legislativo dos diversos municípios. Cada eleito vai agir como nosso porta-voz e em nome do povo de seu município.
É hora de pensar em duas palavras decisivas: fé e fidelidade. Isto significa autenticidade, fato que não tem sido levado em conta em nosso país. Muitos políticos não são tementes a Deus, mas infiéis, carreiristas e não se colocam a serviço do bem comum. O povo sofre com isto e acaba assistindo às atitudes de desonestidade. O poder, verdadeiramente constituído, vem de Deus, mas isto passa pela ação livre dos eleitores. Significa que a autoridade escolhida não tem real poder se foi eleita por quem não tenha agido, na hora de votar, com plena liberdade. Comprar e vender o voto não significa liberdade plena, não é ato totalmente divino e não é voto com nobreza e consciência madura.
É hora de pensar em duas palavras decisivas: fé e fidelidade. Isto significa autenticidade, fato que não tem sido levado em conta em nosso país. Muitos políticos não são tementes a Deus, mas infiéis, carreiristas e não se colocam a serviço do bem comum. O povo sofre com isto e acaba assistindo às atitudes de desonestidade. O poder, verdadeiramente constituído, vem de Deus, mas isto passa pela ação livre dos eleitores. Significa que a autoridade escolhida não tem real poder se foi eleita por quem não tenha agido, na hora de votar, com plena liberdade. Comprar e vender o voto não significa liberdade plena, não é ato totalmente divino e não é voto com nobreza e consciência madura.
Assista também: "Eleições: escolher um candidato segundo a Igreja", com prof. Felipe Aquino
Todo candidato, nas eleições, procura se apresentar bem, com boa aparência e propósitos muito firmados. Mas acontece que há uma mentalidade de triunfo e muito individualista. Ela esconde interesses que não são os do povo. É como falar de fé sem obras, aparências que tentam convencer, mas privilegiam interesses próprios ou de grupos particulares.
Na
verdade, ser porta-voz é ser luz para o povo. Isto é diferente de ser
opressor, que tira a esperança e a alegria das pessoas. Por outro lado, o
povo quase não acompanha nem é resistente diante das atitudes dos
políticos eleitos. É cômodo ser passivo, porque agir supõe coragem e
enfrentamento. Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos e
intenções, porque a fé exige fidelidade e compromisso bem definidos,
principalmente nos momentos decisivos da sociedade. Não basta confessar a
fé, como o fez Pedro diante de Cristo. Temos de enfrentar as diversidades e maldades que impedem a realização do bem. É um caminho de cruz, de maturidade e coragem.
Arcebispo de Uberaba - MG
17/09/2012 - 08h00
Tags: eleição voto cristão cruz fidelidade
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