DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR.
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Sentido do Domingo de Ramos.
Início da Semana Santa.
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DOMINGO DE RAMOS, a Igreja inicia a SEMANA SANTA, a Grande Semana, a Semana do AMOR de um Deus que nos ama de maneira apaixonada.
Com este DOMINGO inicia-se a "Grande Semana". Nesse dia, a Igreja faz memória da entrada do Cristo Senhor em Jerusalém para aí realizar seu Mistério Pascal.
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Ob,: Este é o único domingo no qual se faz memória tal memória da Paixão do Senhor (Cf. Cristo, Festa da Igreja)
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A CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS CONSTA DE DUAS PARTES:
1ª Comemoração da entrada de Jesus em Jerusalém, com a bênção dos Ramos;
2ª Celebração da Eucaristia, com a narração da Paixão.
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PRIMEIRA PARTE - EXPLICAÇÃO DE FORMA SIMPLES.
(Comemoração da entrada de Jesus em Jerusalém, com a bênção dos Ramos)
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Jesus entra na cidade e é aclamado como rei. Apresenta-se como homem simples, humilde e pacífico. Ele salvará o povo não por meio da violência e do sacrifício de vidas humanas, mas com a doação de sua própria vida. Ele é o rei-messias que traz a verdadeira justiça e a paz.
Em sinal de reconhecimento e gratidão pelas maravilhas que Jesus havia realizado, o povo o aclama com ramos nas mãos e com mantos estendidos à sua passagem. As autoridades, no entanto, consideram Jesus um tropeço. Sentem-se, pois, estimuladas a aproveitar a ocasião para acabar com a vida dele.
PROCISSÃO DE RAMOS - SEU SENTIDO:
Significa ato de avançar. É o caminhar da pessoa rumo a Deus. Nesta celebração, as pessoas se unem e, com ramos nas mãos, sinal de alegria e fé, louvam e aclamam Jesus em sinal de reconhecimento e gratidão pelas maravilhas que Ele realiza em favor do seu povo.
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SEGUNDA PARTE: EXPLICAÇÃO MAIS APROFUNDADA.
(Celebração da Eucaristia, com a narração da Paixão)
O Domingo de Ramos nos introduz na Semana da Paixão do Senhor. A Liturgia de hoje nos oferece dois evangelhos de Mateus; um para a bênção dos ramos (Mt 21,1-11) e outro para a Liturgia da Palavra (Mt 26,14-27,66). Para nossa meditação, vamos nos ater ao evangelho da bênção dos ramos que relata a entrada triunfal de Jesus em Belém. Uma grande multidão se apresenta empunhando ramos de palmeira e de oliveira. Gritam hosanas e aclamam: “Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Filho de Davi!”
Quando Jesus entrou em Jerusalém, a cidade ficou agitada e todos perguntavam: “Quem é este homem?” Jesus, ao contrário dos reis que andavam em carros de guerra, em imponentes cavalos, entra em Jerusalém montado num jumentinho. Jesus é um Rei manso, humilde e pacífico. Mas, ao mesmo tempo, esse Rei é também forte e firme. Jesus faz justiça devolvendo vida aos excluídos, humildes e necessitados. E o povo o reconhece como seu Rei, seu Salvador. Por isso, estende seus ramos e seus mantos à sua passagem. Enquanto o povo gritava “Hosana!” - “Salva-nos!” os poderosos ficaram preocupados e agitados.
A presença de Jesus é uma ameaça para aqueles que vivem a custa do suor do povo. A simples presença de Jesus já é motivo para sonharmos com a liberdade. Onde Jesus está presente, a opressão está ausente. As atividades libertadoras realizadas por aquele chamado de: o profeta Jesus de Nazaré da Galileia desafia o poder opressor. A vinda do Rei-pobre exige opção, exige uma definição, ou o recusamos ou o aceitamos, não existe meio termo.
Esse é o grande desafio. Ficar com o verdadeiro ou com o falso.
Ficar com o antigo ou aceitar a Nova Aliança. Jesus molda-se ao nosso modo de ser. É como um sapato confortável e, ao mesmo tempo, é também como aquela pedrinha incômoda que aparece não sabemos de onde. Para estar com ele é preciso abrir mão do poder e assumir o serviço. É dificílima essa decisão, por isso ainda hoje essa dúvida nos incomoda.
Não é fácil aceitar a proposta do Salvador. Todos aguardavam um rei vingador e rodeado de soldados para exterminar os inimigos do povo. A decepção é geral, o Rei se apresenta exigente, sem armas e com propostas de mudanças. Mudanças radicais que se trouxermos para os dias de hoje significam abrir mão dos grandes lucros e pensar mais seriamente nos desempregados, nos aposentados, nos idosos e menores abandonados.
O Rei exige preocupação com os índios, com os enfermos, e com os preços abusivos dos remédios e impostos. Todas essas mudanças exigem muito de cada um de nós.
Exigem desprendimento e renúncia. Exigem humildade, solidariedade e amor ao próximo. Exigem adesão e muito cuidado para não repetirmos a mesma cena daquela época. Aderir ao Cristo significa mudar e cuidar para não assumirmos a mesma postura daqueles a quem criticamos, e chamamos de assassinos.
É bom lembrar que os mesmos que exaltaram Jesus, também o condenaram. Mudar significa gritar a Boa Nova da presença de Deus entre nós. É recusar ou aceitá-lo. Quem não muda e não assume o compromisso batismal é como aquele que hoje estende o seu manto e grita “Hosana! Hosana!” e que alguns dias depois, lá está, no meio da multidão e gritando:
“Crucifica-o! Crucifica-o!”
Um comentário:
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