PENSAMENTO DA SEMANA
PROFESSOR(a),
"Tenha consciência de estar
ensinando muito mais que uma matéria.
Está abrindo mentes e corações,está formando vidas".
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MES DE FEVEREIRO - 2009
Intenções do Mês para o Apostolado da Oração e para toda a Igreja.
1) Intenção Geral: Por todos os cientistas e pessoas de cultura, para que possam chegar ao conhecimento do único e verdadeiro Deus por meio da busca sincera da verdade.
2) Intenção Missionária: Para que a Igreja, consciente da própria identidade missionária, se empenhe em seguir Cristo fielmente, proclamando o evangelho a todos os povos.
COMEMORAÇÕES DO MÊS
02. Aresentação do Senhor
03. São Brás
05. Santa Águeda
06. Santos Paulo Miki e companheiros
07. Domingo Comum 5
08. Santo Jerônimo Emiliani, Santa Josefina Bakita
10. Santa Escolástica
11. Nossa Senhora de Lourdes / Dia do Enfermo
14. Domingo Comum 6
17. Quarta-feira de Cinzas
Obs.: Neste blog você irá encontrar explicações sobre "Quarta-feira de Cinzas", "Quaresma", "Semana Santa" e a grande "Festa da Páscoa".
21. Domingo da Quaresma 1
22. Cátedra de São Pedro
23. São Policarpo
28. Domingo da Quaresma 2
_______ BODAS DE OURO - BODAS DE PRATA
IRMÃS PAULINAS
___________ INÍCIO:
BODAS DE OURO DE VIDA RELIGIOSA PAULINA
50 ANOS
A mão do Senhor
Sempre esteve sobre nós!
(Cf.Ez,1,3)
IR.LETÍCIA PILECCO
IR. Albina Paludo
IR.Benigna Maria Breda
Ir.INês pissini
ir.Lucila bavaresco
ir.maria therezinha martins
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bodas de prata de vida religiosa paulina
25 ANOS
... para onde nos conduz o Senhor!Ir.Clarice JOsefa wisniewski
IR.jurema andreolla
IR.mônica welfer
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Minha homenagem à
Ir. Letícia Pilleco
50 Anos de Vida Religosa!!!
Ir. Letícia nos seus primeiros anos na Ordem das Irmãs Paulinas
Foto atual: Irmã Letícia Pilecco
Síntese do nascimento da minha amizade com esta grande religiosa,mulher de Deus!(Lusmar paz)
Conheci a Irmã Letícia em São Luis-Maranhão , em 1991, na época, como seminarista ligado a Diocese de Brejo dos Anapurus.
Certa vez, visitando a Loja das Irmãs Paulinas, fui acolhido de maneira muito fraternal por esta religiosa.
Ali, naquele momento, através de um simples e frutuoso bate-papo, iniciava-se uma amizade que se mantém firme e sólida até hoje sob as bênçãos de Deus.
Residência das Irmãs Josefinas em São Luís - MA, em 1991.
Das poucas vezes que visitei a residência das Irmãs Paulinas em São Luís-Maranhão, fui muito bem recebido pelas religiosas.
Nesta foto estão: O seminarista Júnior Noleto (atualmente sacerdote; grande amigo); Irmã Iracema(in memoriam), Irmã Ester, Irmã Letícia e a minha pessoa. (Não me recordo o nome da Religiosa que está a minha direita.)
Residência das Irmãs Paulinas - São Luís-Maranhão.
Sintetizando essa história abençoada por Deus, comecei a trabalhar com a Irmã Letícia nos finais de semana fazendo pastoral catequética no Sítio Conceição e Vila Maranhão, junto as famílias humildes daqueles duas comunidades. Eram dias dedicados a evangelização daquele povo querido e hospitaleiro.
Fotos:Comunidades do Sítio Conceição e Vila Maranhão; pessoas queridas que recebiam orientações catequéticas ...
Comunidade Sítio Conceição
Dom Paulo (in memoriam) Pe. Levesque (in memoriam) Irmã Letícia, os seminaristas Lusmar e Nonato e os jovens crismandos da Comunidade Sítio Conceição.Aprendi muito com as pessoas amigas do Sitio Conceição e Vila Maranhão. Guardo grandes recordações daquele tempo de catequese e evangelização ao lado da Irmã Letícia
Irmã Letícia muito me ajudou no seminário. Foi amiga, conselheira espiritual, madrinha e mãe.
Nos dois anos e cinco meses que permaneci em São Luis -MA., pude contar com essa grande mulher, verdadeiro "anjo da guarda" em minha vida seminarística.
Deus me ensinou e me fez aprender muito com o testemunho de vida desta religiosa autêntica em sua fé na pessoa divina de Jesus Cristo, na Igreja por Ele fundada, e na Ordem das Irmãs Paulinas. Mulher de oração, humilde, corajosa, determinada, apaixonada por Jesus e pelos pobres.
Mulher de fé que vive trabalhando e se doando pelo Reino de Deus há 50 Anos!...
Esta mulher de Deus chama-se "Irmã Leticia".
Esta mulher de Deus chama-se "Irmã Leticia".
Durante esses anos 19 anos que não a vejo, a chama da nossa amizade continuou acesa através de nossas orações até hoje...
A amizade da Irmã Letícia foi e continua sendo um presente de Deus para mim, presente muito valioso!!!
Letícia, sei que a senhora vai ler este meu relato e na sua humildade, vai dizer:
“não sou nada disso que o meu amigo está dizendo”.
E eu respondo:
A senhora é tudo isso que acabo de afirmar, pois as pessoas humildes não atribuem qualidades a si mesmas. Portanto, eu trabalhei com a senhora e tive o privilégio de conhecer de perto suas virtudes e qualidades.
_________
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Ir. Letícia, receba as orações e a gratidão minha e de minhas tias-mães,
como também os nossos aplausos
por tudo que a senhora fez ao londo desses 50 anos em prol da evangelização no Reino de Deus.
P A R A B É N S!!!
Irmã Tecla Merlo - Co- Fundadora das Irmãs Paulinas
PALAVRAS DA IRMÃ TECLA
"Pensai que vossos passos são todos contados
e é preciso que todos vos levem ao Paraíso.
Por isso, uni-vos aos passos de Jesus que passava,
de cidade em cidade, fazendo o bem" .
Ir. Letícia,atualmente trabalha nas Missões em nossa grande Pátria Brasileira.
TERAPIA DO PROFESSOR
APRESENTAÇÃO
Nos Estados Unidos existe um ditado forçado que afirma que as três melhores coisas do ensino são junho, julho e agosto (meses do verão e das férias...). Os professores sabem que, às vezes essa regra não é bem uma piada.
O ensino – corretamente conduzido – é árduo. Cada aluno é absolutamente único, com diferentes modos de aprendizagem e capacidades, interesses, experiências, motivações. Cada um apresenta-lhe exigências que pedem uma resposta sua por inteiro – corpo, alma e espírito.
Não espanta que o ensino seja mais uma vocação do que um trabalho, requerendo tanto talento e habilidade como qualquer arte. Tampouco espanta que você por vezes sinta um esgotamento e um cansaço daqueles.
Terapia do professor não afugentará os tempos árduos. Não reduzirá o tamanho de sua turma, nem corrigirá seus questionários, preparará suas aulas ou emenderá seus alunos.
Mas oferece, sim, conselhos acertados e realistas – para cuidar de si, para extrair o melhor de quem você ensina, para reconhecer e respeitar esse seu poder de transformar vidas.
Com suas palavras inspiradoras... este instigante diálogo... renovará o entusiasmo que estalou em seu coração desde quando percebeu que era para você ser professor ou professora.
Karen Katafiasz
Paulus – 2006
www.paulus.com.br / editorial@paulus
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INÍCIO DA TERAPIA DO PROFESSOR
1.
A maior das realizações
é passar a vida fazendo
o que importa.
O ensino é importante
2.
Recorde-se dos professores
que influenciaram sua vida
para o bem. O que fizeram?
Como lhe proporcionaram o necessário?
Siga-lhes o exemplo.
3.
Tenha consciência de estar
ensinando muito mais que uma
matéria. Está abrindo mentes e corações, está formando vidas.
4.
Irradie entusiasmo por seus alunos, pelo ensino, pela vida – e por atrair alunos à educação e à vida.
Seus alunos – e você – serão muito mais valiosos.
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(Próxima semana voltaremos com “A Terapia do Professor”)
Aracoiaba, minha terra querida!...
Foto: DeassisLINGUA PORTUGUESA
Com Luiz Antonio Sacconi
Com Luiz Antonio Sacconi
- “QUE” horas começa o jogo?
Quem sabe das coisas pergunta diferente: A que começa o jogo? O jogo começa às 21h.*** A que horas chegaremos a Salvador? Chegaremos a Salvador à meia-noite.*** A que horas você costuma se levantar? Costumo me levantar às 6h.
- Quando “munto” a cavalo, eu soo feito uma bica!
Frase dolorosa! Primeiro, porque o verbo montar tem a forma monto no presente do indicativo (eu); segundo, o verbo suar tem a forma suo no mesmo tempo, modo, número e pessoa.
Já ouvi muita gente dizer, ainda: Ela “soa” como uma bica!
É sua vez, caro leitor, de comentar.
- Afinal, leio notícias “em” Veja ou na Veja?
Caro leitor, leia sempre a Veja, esteja sempre com a Veja nas mãos, que se trata, sem dúvida, da melhor revista do Brasil – disparado.
Se, porém, quiser fazer referência a um conhecido ( e também bom) produto de limpeza, use apenas Veja. Por isso, compre a Veja nas bancas e Veja na mercearia, na quitanda , nos supermercados.
Todo e qualquer nome de revista deve ser usado com o artigo: a Placar, a Carinho, a Capricho, a Contigo, a Caras, a Tudo, a ISTO É, a Época, etc
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Dom Shamaaoun Nona chega a Mosul, Iraque, como o mais novo arcebispo da Igreja Católica. Com apenas 42 anos de idade, o prelado ocupa uma sede vacante há dois anos, desde o assassinato de seu predecessor, Dom Paulos Faraj Rahho, sequestrado e encontrado morto 10 dias depois.
O novo arcebispo toma posse do governo de uma arquidiocese na qual palavras como assassinato, sequestro, explosão, bombas e perseguição são frequentemente proferidas e executadas contra os cristãos.
Dom Nona – que até sua nomeação para a Arquidiocese de Mosul era sacerdote na Diocese de Qosh – disse à "Ajuda à Igreja que Sofre": "Minha nova missão é dar esperança e confiança aos cristãos de Mosul, a fim de que tomem consciência de que têm um homem da Igreja a seu lado, nesta difícil situação".
Para o novo arcebispo de Mosul, "a única coisa certa é que os fieis continuam aderindo à Igreja, representada pela pessoa do arcebispo, que tem que cuidar de seu rebanho e ajudá-los a se sentirem seguros de si, em razão da presença de seu pastor entre eles".
Um dos maiores desafios que o jovem arcebispo terá de enfrentar é a fuga de cristãos do Iraque: um processo que teve início quase sete anos atrás e que ainda continua. Nesse êxodo, a comunidade cristã perdeu cerca de um terço de seus membros. De fato, atualmente, os cristãos no Iraque são cerca de cinco mil.
O arcebispo latino de Bagdá, Dom Jean Sleiman, também denunciou o silencio dos meios de comunicação em relação à perseguição contra a Igreja no Iraque. Em declarações feitas nos dias passados, o prelado afirmou: "Vamos romper o muro de silencio que envolve o assassinato dos cristãos em Mosul e em todo o Iraque. As forças de segurança que atuam nos locais onde ocorrem os atentados contra os cristãos parecem os três macaquinhos: não veem, não ouvem e não falam!"
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"Diante do Holocausto, os Aliados e todos os outros foram silenciosos, mas apenas se pedem explicações sobre Pio XII, os outros nunca vêm para a mesa de discussão". O Cardeal Achille Silvestrini, testemunha e, por muitos anos, protagonista da diplomacia vaticana, em uma entrevista ao La Stampa de 1º de fevereiro, reage dessa forma à enésima acusação contra o Papa Pacelli.
A "novidade" do momento seria composta por dois documentos provenientes, até onde se sabe, dos arquivos britânicos de Kew Gardens: um telegrama de 19 de Outubro de 1943 e uma carta de 10 de Novembro de 1944.
No primeiro documento, a cargo do representante dos Estados Unidos na Santa Sé, Harold Tittmann, se descreve o cuidado formal de Pio XII após a deportação de judeus romanos. Mas ele se esforçou logicamente a não quebrar o respeito demonstrado pela Santa Sé, até aquele momento, pelos alemães. "Naquele período trágico, o Papa tinha a preocupação de que os alemães deixassem Roma tranquila e respeitassem o seu caráter sagrado", destaca o Cardeal Silvestrini. E isso não se tratava de uma escolha contra os judeus. Ao contrário. Era a atitude prudente que permitiria agir de forma eficaz e concreta. Para os judeus e para muitos outros perseguidos. Todo o gesto dramático de protesto ou revolta teria sido contraproducente.
"Ao mesmo tempo, o Papa trabalhou a fim de que as igrejas e instituições católicas acolhessem quantos judeus fosse possível (...) mas um protesto explícito traria mais prejuízos que benefícios", complementa Silvestrini. O Papa Pacelli conhecia a situação melhor que muitos outros, defende o cardeal. Pio XII havia sido núncio em Mônaco e em Berlim de 1917 a 1929, e era favorável à República de Weimar. Ele sabia bem o que era o nazismo.
No outro documento, do outono de 1944, relata uma conversa entre o embaixador britânico Francis D'Arcy Osborne e Pio XII, sobre o massacre dos judeus da Hungria, promovido pelos nazistas exatamente nos dias em que a Santa Sé recebia demandas constantes de denúncia dos crimes stalinistas nos Países bálticos e na Polônia. Enquanto o embaixador defendia uma denúncia pública das atrocidades nazistas, sugeria a ser omisso quanto aos acontecimentos produzidos pelos aliados soviéticos. Ao invés disso, o Papa preferiu manter coerentemente sua linha de prudência.
"Pio XII considerava o que aconteceu aos bispos holandeses como um aviso a não fazer o mesmo. O episcopado da Holanda tinha escrito uma carta em que condenava 'o tratamento cruel e injusto reservado aos judeus'. Aquele documento foi lido nas igrejas holandesas em julho de 1942. As intenções eram boas, mas os resultados foram desastrosos. Exatamente nos países em que os sacerdotes tinham mais duramente denunciado a perseguição aos judeus é que foram maiores as deportações, mais que em qualquer outro país da Europa Ocidental", finaliza o Cardeal Silvestrini.
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Leonardo Meira
O prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, Dom Sergio Pagano, informou nesta sexta-feira, 29, que os registros referentes ao pontificado de Pio XII (1939-1958) estarão disponíveis para o acesso de estudiosos no prazo de cinco anos.
Em entrevista ao jornal "Il Messaggero", Dom Pagano explicou que os arquivos permanecem secretos por "motivos técnicos" e não por razões "políticas".
Segundo ele, o Vaticano trabalha na "preparação, sistematização, inventário, e numeração de um complexo muito amplo de documentos - mais de 16 milhões de textos - aos quais se dedicam somente 55 funcionários".
"A Santa Sé tem todas as vantagens na abertura dos registros do pontificado de Pio XII, que foi crucial por muitos aspectos, mas dos quais nada tem a temer", acrescentou o prelado.
No último dia 17, quando Bento XVI visitou a Sinagoga de Roma, o rabino-chefe da capital italiana, Riccardo Di Segni, pediu a abertura dos arquivos secretos do Vaticano e de todas as instituições católicas que abrigaram judeus durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
O livre acesso a esses documentos é uma demanda antiga dos membros da comunidade judaica e do Governo de Israel. Os textos referentes a Pio XII têm ainda mais importância, porque este Papa foi acusado pelos judeus de ter-se omitido diante da morte de milhões de judeus no episódio conhecido como Holocausto.
Em dezembro, o porta-voz da Chancelaria israelense, Igal Palmor, reiterou a solicitação de abertura dos registros secretos de Pio XII, a fim de que os historiadores pudessem "avaliar" seu comportamento durante a II Guerra Mundial.
Para o prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, "será necessária uma longa investigação de historiadores sérios - os quais sabem bem que os documentos para serem verificados são muitos - de diversas fontes, de diferentes tradições e qualidades".
Para chegar a um julgamento do mérito "de um problema tão grave" - sublinhou Dom Pagano - será preciso tempo e escrúpulos".
Leonardo Meira
A organização norte-americana Pave The Way Foundation, que promove a paz e o diálogo entre as religiões, anunciou ontem, 16, que pedirá à direção do Yad Vashem, museu de Jerusalém dedicado ao Holocausto, a concessão do título "Justo entre as Nações" ao Papa Pio XII.
A iniciativa foi comunicada ao Papa Bento XVI na Audiência Geral desta quarta-feira pessoalmente por Gary Lewis Krupp, fundador e presidente da entidade.
Krupp ainda presenteou o Pontífice com um livro sobre Pio XII. A obra, de 255 páginas, reproduz fotos e cerca de três mil documentos sobre o papa, fruto de anos de pesquisas.
"Trata-se de um agradecimento pelas iniciativas de Bento XVI em favor do diálogo entre católicos e judeus", explicou Krupp após entregar o presente.
Se o reconhecimento for concedido a Pio XII, seu nome ficará registrado no Jardim dos Justos do Museu do Holocausto, junto ao de personalidades que também foram consideradas "Justas entre as Nações".
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Capelinha das Aparições de Nossa Senhora das Dores em Aracoiaba.
Bairro: Arraial Santa Isabel - Local: Alto Santo - Aracoiaba - Ceará.
Venha visitar essa terra sagrada e receber o beijo maternal de nossa Mãe e Mãe de Deus!
MANUAL DO CRISTÃO – ORAÇÕES DIÁRIAS
Pe.Antônio Lúcio da Silva, SSP
28ª Edição - Paulus 1999
SINAL-DA-CRUZ
+ Pelo sinal da santa cruz, + livrai-nos, Deus Nosso Senhor, + dos nossos inimigos.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
OFERECIMENTO DO DIA
Adoro-Vos, meu Deus, amo-vos de todo o meu coração. Agradeço-vos porque me criastes, me fizestes cristão, me conservastes a vida e a saúde.
Ofereço-vos o meu dia: que todas as minhas ações correspondam à vossa vontade. E que eu faça tudo para a vossa glória e a paz dos homens. Livrai-me do pecado, do perigo e de todo o mal. Que a vossa graça, bênção, luz e presença permaneçam sempre comigo e com todos aqueles que eu amo. Amém.
Oração do Pai-Nosso...
Oração da Ave-Maria
Glória ao Pai...
Salve Rainha
Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia,pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria!
- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
CREIO EM DEUS PAI...
ANJO DE DEUS
Anjo de Deus, que sois a minha guarda, e a quem fui confiado por celestial piedade, iluminai-me, guardai-me, protegei-me, governai-me. Amém.
ANJO DA GUARDA
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém!
Ó MEU JESUS
Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livra-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.
EU PECADOR
Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
Obs.: Numa outra oportunidade você receberá as diversas orações complementares.
CATECISMO ABREVIADO
(Para preparação à Primeira Comunhão precoce)
Livreto: 73ª Edição. – Editora Vozes - Petrópolis
O SINAL DA CRUZ
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Pai-Nosso...
Ave-Maria...
Credo...
Salve-Rainha
Confissão
Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso, a bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado S. Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado S. João Batista, aos santos apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os santos ( e a vós, padre), porque pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos apóstolos S.Pedro e São Paulo, a todos os santos (e a vós, padre), que rogueis por mim a deus nosso Senhor.
Atos de fé, esperança e caridade
Meu Deus, creio em vós porque sois a mesma verdade.
Espero em vós, porque sois fiel às vossas promessas.
Amo-vos de todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e amável. E amo a meu próximo como a mim mesmo por amor de vós.
Obs.: Numa outra oportunidade você receberá as diversas orações_____________________
Campo Santo em Aracoiaba - Ceará - Foto: Diassis
(Neste cemitério ,encontram-se os restos mortais de minha mãe biológica ,Maria Socorro)
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DATAS COMEMORATIVAS - MÊS DE FEVEREIRO
01. Dia do Publicitário
02. Dia de Iemanjá
07. Dia do Gráfico
11. Dia da Casa da Moeda
14. Dia da Amizade
16. Dia do Repórter
19.Dia do Esportista
27. Dia dos Idosos
Iraque terá o arcebispo
mais novo da Igreja Católica
Rádio Vaticano
Dom Shamaaoun Nona chega a Mosul, Iraque, como o mais novo arcebispo da Igreja Católica. Com apenas 42 anos de idade, o prelado ocupa uma sede vacante há dois anos, desde o assassinato de seu predecessor, Dom Paulos Faraj Rahho, sequestrado e encontrado morto 10 dias depois.
O novo arcebispo toma posse do governo de uma arquidiocese na qual palavras como assassinato, sequestro, explosão, bombas e perseguição são frequentemente proferidas e executadas contra os cristãos.
Dom Nona – que até sua nomeação para a Arquidiocese de Mosul era sacerdote na Diocese de Qosh – disse à "Ajuda à Igreja que Sofre": "Minha nova missão é dar esperança e confiança aos cristãos de Mosul, a fim de que tomem consciência de que têm um homem da Igreja a seu lado, nesta difícil situação".
Para o novo arcebispo de Mosul, "a única coisa certa é que os fieis continuam aderindo à Igreja, representada pela pessoa do arcebispo, que tem que cuidar de seu rebanho e ajudá-los a se sentirem seguros de si, em razão da presença de seu pastor entre eles".
Um dos maiores desafios que o jovem arcebispo terá de enfrentar é a fuga de cristãos do Iraque: um processo que teve início quase sete anos atrás e que ainda continua. Nesse êxodo, a comunidade cristã perdeu cerca de um terço de seus membros. De fato, atualmente, os cristãos no Iraque são cerca de cinco mil.
O arcebispo latino de Bagdá, Dom Jean Sleiman, também denunciou o silencio dos meios de comunicação em relação à perseguição contra a Igreja no Iraque. Em declarações feitas nos dias passados, o prelado afirmou: "Vamos romper o muro de silencio que envolve o assassinato dos cristãos em Mosul e em todo o Iraque. As forças de segurança que atuam nos locais onde ocorrem os atentados contra os cristãos parecem os três macaquinhos: não veem, não ouvem e não falam!"
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A propósito do debate sobre Pio XII
L'Osservatore Romano, com tradução de CN NotíciasNovidades que não são nada novas
L'Osservatore Romano - Edizione Quotidiana em italiano - Terça-feira, 02 de fevereiro de 2010
por Raffaele Alessandrini
por Raffaele Alessandrini
"Diante do Holocausto, os Aliados e todos os outros foram silenciosos, mas apenas se pedem explicações sobre Pio XII, os outros nunca vêm para a mesa de discussão". O Cardeal Achille Silvestrini, testemunha e, por muitos anos, protagonista da diplomacia vaticana, em uma entrevista ao La Stampa de 1º de fevereiro, reage dessa forma à enésima acusação contra o Papa Pacelli.
A "novidade" do momento seria composta por dois documentos provenientes, até onde se sabe, dos arquivos britânicos de Kew Gardens: um telegrama de 19 de Outubro de 1943 e uma carta de 10 de Novembro de 1944.
No primeiro documento, a cargo do representante dos Estados Unidos na Santa Sé, Harold Tittmann, se descreve o cuidado formal de Pio XII após a deportação de judeus romanos. Mas ele se esforçou logicamente a não quebrar o respeito demonstrado pela Santa Sé, até aquele momento, pelos alemães. "Naquele período trágico, o Papa tinha a preocupação de que os alemães deixassem Roma tranquila e respeitassem o seu caráter sagrado", destaca o Cardeal Silvestrini. E isso não se tratava de uma escolha contra os judeus. Ao contrário. Era a atitude prudente que permitiria agir de forma eficaz e concreta. Para os judeus e para muitos outros perseguidos. Todo o gesto dramático de protesto ou revolta teria sido contraproducente.
"Ao mesmo tempo, o Papa trabalhou a fim de que as igrejas e instituições católicas acolhessem quantos judeus fosse possível (...) mas um protesto explícito traria mais prejuízos que benefícios", complementa Silvestrini. O Papa Pacelli conhecia a situação melhor que muitos outros, defende o cardeal. Pio XII havia sido núncio em Mônaco e em Berlim de 1917 a 1929, e era favorável à República de Weimar. Ele sabia bem o que era o nazismo.
No outro documento, do outono de 1944, relata uma conversa entre o embaixador britânico Francis D'Arcy Osborne e Pio XII, sobre o massacre dos judeus da Hungria, promovido pelos nazistas exatamente nos dias em que a Santa Sé recebia demandas constantes de denúncia dos crimes stalinistas nos Países bálticos e na Polônia. Enquanto o embaixador defendia uma denúncia pública das atrocidades nazistas, sugeria a ser omisso quanto aos acontecimentos produzidos pelos aliados soviéticos. Ao invés disso, o Papa preferiu manter coerentemente sua linha de prudência.
"Pio XII considerava o que aconteceu aos bispos holandeses como um aviso a não fazer o mesmo. O episcopado da Holanda tinha escrito uma carta em que condenava 'o tratamento cruel e injusto reservado aos judeus'. Aquele documento foi lido nas igrejas holandesas em julho de 1942. As intenções eram boas, mas os resultados foram desastrosos. Exatamente nos países em que os sacerdotes tinham mais duramente denunciado a perseguição aos judeus é que foram maiores as deportações, mais que em qualquer outro país da Europa Ocidental", finaliza o Cardeal Silvestrini.
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Pio XII foi "silencioso" para diminuir
prejuízos do Holocausto
Leonardo Meira
Da Redação
Andrea Caranti
O Cardeal Achille Silvestrini explica que Pio XII buscou diminuir os prejuízos ao povo judaico
"O Papa trabalhou a fim de que as igrejas e instituições católicas acolhessem quantos judeus fosse possível, [...] mas um protesto explícito traria mais prejuízos que benefícios", defende o Cardeal Achille Silvestrini sobre o papel de Pio XII durante o Holocausto.
Silvestrini foi testemunha e, por muitos anos, protagonista da diplomacia vaticana. A entrevista foi veiculada na edição em italiano do Jornal L'Osservatore Romano, periódico oficial do Vaticano, nesta terça-feira, 2.
Com o subtítulo "Novidades que não são nada novas", o cardeal italiano fala sobre dois documentos provenientes dos arquivos britânicos de Kew Gardens. Os textos em foco são um telegrama de 19 de Outubro de 1943 e uma carta de 10 de Novembro de 1944, que "comprovariam" a omissão do Papa durante o nazismo."Diante do Holocausto, os Aliados e todos os outros foram silenciosos, mas apenas se pedem explicações sobre Pio XII, os outros nunca vêm para a mesa de discussão", salienta Silvestrini.
Ao falar sobre os dois documentos, o cardeal explica que Pio XII conhecia muito bem o que era o nazismo, já que havia sido núncio na Alemanha entre 1917 e 1929.
"Pio XII considerava o que aconteceu aos bispos holandeses como um aviso a não fazer o mesmo. O episcopado da Holanda tinha escrito uma carta em que condenava 'o tratamento cruel e injusto reservado aos judeus'. Aquele documento foi lido nas igrejas holandesas em julho de 1942. As intenções eram boas, mas os resultados foram desastrosos. Exatamente nos países em que os sacerdotes tinham mais duramente denunciado a perseguição aos judeus é que foram maiores as deportações, mais que em qualquer outra nação da Europa Ocidental", destaca o cardeal.
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Arquivos sobre Pio XII
serão abertos em cinco anos,
diz Vaticano
Rádio Vaticano
O prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, Dom Sergio Pagano, informou nesta sexta-feira, 29, que os registros referentes ao pontificado de Pio XII (1939-1958) estarão disponíveis para o acesso de estudiosos no prazo de cinco anos.
Em entrevista ao jornal "Il Messaggero", Dom Pagano explicou que os arquivos permanecem secretos por "motivos técnicos" e não por razões "políticas".
Segundo ele, o Vaticano trabalha na "preparação, sistematização, inventário, e numeração de um complexo muito amplo de documentos - mais de 16 milhões de textos - aos quais se dedicam somente 55 funcionários".
"A Santa Sé tem todas as vantagens na abertura dos registros do pontificado de Pio XII, que foi crucial por muitos aspectos, mas dos quais nada tem a temer", acrescentou o prelado.
No último dia 17, quando Bento XVI visitou a Sinagoga de Roma, o rabino-chefe da capital italiana, Riccardo Di Segni, pediu a abertura dos arquivos secretos do Vaticano e de todas as instituições católicas que abrigaram judeus durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
O livre acesso a esses documentos é uma demanda antiga dos membros da comunidade judaica e do Governo de Israel. Os textos referentes a Pio XII têm ainda mais importância, porque este Papa foi acusado pelos judeus de ter-se omitido diante da morte de milhões de judeus no episódio conhecido como Holocausto.
Em dezembro, o porta-voz da Chancelaria israelense, Igal Palmor, reiterou a solicitação de abertura dos registros secretos de Pio XII, a fim de que os historiadores pudessem "avaliar" seu comportamento durante a II Guerra Mundial.
Para o prefeito do Arquivo Secreto Vaticano, "será necessária uma longa investigação de historiadores sérios - os quais sabem bem que os documentos para serem verificados são muitos - de diversas fontes, de diferentes tradições e qualidades".
Para chegar a um julgamento do mérito "de um problema tão grave" - sublinhou Dom Pagano - será preciso tempo e escrúpulos".
Documento prova ajuda
de Pio XII
aos judeus
Rádio Vaticano
O renomado historiador jesuíta Pe. Peter Gumpel confirmou ontem, 4, em entrevista à Rádio Vaticano, que foi encontrado um documento escrito que testemunha a obra de Pio XII em favor dos judeus durante a perseguição nazista.Na nota, extraída do Memorial das Religiosas Agostinianas do Mosteiro dos Santíssimos Quatro Coroados de Roma, consta a frase: "O Santo Padre quer salvar seus Filhos, inclusive os judeus, e ordena que os Mosteiros dêem hospitalidade a estes perseguidos". Datado de novembro de 1943, o documento traz uma lista de 24 pessoas que o Mosteiro hospedou, atendendo ao desejo do papa Pacelli.
Pe. Peter Gumpel, relator da causa de beatificação de Pio XII, afirma que o memorial é um 'raro testemunho'. O documento lhe foi entregue pessoalmente pelas Irmãs Agostinianas. Não é a única prova da ação do pontífice em defesa dos judeus, pois há numerosos depoimentos verbais de religiosas, sacerdotes e leigos, inclusive judeus, neste sentido.
Até agora, ainda segundo o jesuíta, o que não havia eram declarações escritas sobre a atuação de Papa Pacelli neste contexto. Isso pode ser explicado considerando que naqueles tempos de perseguição e em situações como a que se vivia em Roma na época, as pessoas não costumavam 'colocar as coisas preto no branco', por prudência. "Havia o risco que caíssem em mãos inimigas e fossem tomadas medidas hostis contra a Igreja Católica".
"A obra de salvação levada a cabo por Pio XII foi feita através de mensageiros pessoais, sacerdotes enviados a instituições e casas católicas, universidades, seminários, paróquias, conventos, casas de religiosos". Pe. Gumpel espera que esta nova prova possa acelerar o processo de beatificação de Papa Pacelli: "Estamos aguardando a assinatura do decreto por parte de Bento XVI", diz.
Mostra reúne fotos de Papa
que guiou Igreja
na II Guerra Mundial
Rádio Vaticano
Foram apresentadas, esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé, duas iniciativas, por ocasião dos 50 anos de morte do Servo de Deus, Pio XII.
A primeira iniciativa consiste num Encontro sobre o Magistério do Papa Pio XII em duas Universidades Pontifícias de Roma: na Lateranense e na Gregoriana, de 6 a 8 de novembro próximo. A segunda será uma exposição fotográfica, intitulada: "Pio XII: o homem e o pontificado" no Braço Carlos Magno, na Praça São Pedro, no Vaticano, de 21 de outubro a 6 de janeiro de 2009.
A coletiva de imprensa foi presidida pelo Reitor da Pontifícia Universidade Leteranense, Dom Rino Fisichella; pelo Reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, Padre Gianfranco Ghirlanda; pelo Presidente do Pontifício Comitê das Ciências Históricas, Padre Walter Brandmüller; pelo Diretor dos jornal L’Osservatore Romano, Prof. Giovanni Maria Vian; e pelo Presidente da Fundação para os Bens e as atividades Artísticas da Igreja, Giovanni Morello.
Este ano, pelo 50.º aniversário da sua morte, julgou-se oportuno aproveitar para promover algumas iniciativas, como as citadas acima, que levem a um maior conhecimento da figura e da espiritualidade de Pio XII, um Papa que marcou a história da Igreja moderna e guiou a Igreja durante a II Guerra Mundial.
Simpósio sobre Pio XII
Amanhã, ao término da Audiência Geral, o Papa Bento XVI vai receber um grupo de judeus sobreviventes do holocausto, que estão participando, em Roma, de um simpósio sobre Pio XII. Eles querem agradecer, pessoalmente, ao Papa pela intervenção da Igreja Católica, que salvou suas vidas durante a II Guerra Mundial.
O simpósio e o encontro com o Papa estão sendo promovidos pela Fundação "Pave the Way" ("Aplainar o Caminho"), com sede em Nova Iorque, que vai organizar, em Roma, outro simpósio sobre o Pontificado de Pio XII, que se realizará de 15 a 18 de setembro.
Segundo seu presidente, Gary Krupp, a Fundação apresentará ao público uma série de gravações de testemunhos, que mostram as atividades secretas do Papa e de membros da Casa Pontifícia para salvar as vidas de judeus durante a guerra. O simpósio pretende, segundo o Presidente da Fundação, oferecer relatos jornalísticos da época, assim como documentos e testemunhos de pessoas que ainda vivem.
Foram convidadas cerca de 100 pessoas para participar do Simpósio, em sua maior parte líderes religiosos e educativos de comunidades judaicas de todo o mundo; foram convidados também representantes dos mais importantes centros de estudo sobre o holocausto.
"Esperemos", conclui o Presidente da Fundação 'Pave the Way', "que o simpósio ajude a melhorar as tensões entre judeus e católicos sobre a figura de Pio XII".
A Fundação “Pave the Way” dedica-se à promoção da tolerância e da compreensão entre as religiões, através do intercâmbio cultural e intelectual, da realização de gestos de boa vontade e de solidariedade, sobretudo entre a Igreja Católica e o mundo judaico. (MT)
A primeira iniciativa consiste num Encontro sobre o Magistério do Papa Pio XII em duas Universidades Pontifícias de Roma: na Lateranense e na Gregoriana, de 6 a 8 de novembro próximo. A segunda será uma exposição fotográfica, intitulada: "Pio XII: o homem e o pontificado" no Braço Carlos Magno, na Praça São Pedro, no Vaticano, de 21 de outubro a 6 de janeiro de 2009.
A coletiva de imprensa foi presidida pelo Reitor da Pontifícia Universidade Leteranense, Dom Rino Fisichella; pelo Reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana, Padre Gianfranco Ghirlanda; pelo Presidente do Pontifício Comitê das Ciências Históricas, Padre Walter Brandmüller; pelo Diretor dos jornal L’Osservatore Romano, Prof. Giovanni Maria Vian; e pelo Presidente da Fundação para os Bens e as atividades Artísticas da Igreja, Giovanni Morello.
Este ano, pelo 50.º aniversário da sua morte, julgou-se oportuno aproveitar para promover algumas iniciativas, como as citadas acima, que levem a um maior conhecimento da figura e da espiritualidade de Pio XII, um Papa que marcou a história da Igreja moderna e guiou a Igreja durante a II Guerra Mundial.
Simpósio sobre Pio XII
Amanhã, ao término da Audiência Geral, o Papa Bento XVI vai receber um grupo de judeus sobreviventes do holocausto, que estão participando, em Roma, de um simpósio sobre Pio XII. Eles querem agradecer, pessoalmente, ao Papa pela intervenção da Igreja Católica, que salvou suas vidas durante a II Guerra Mundial.
O simpósio e o encontro com o Papa estão sendo promovidos pela Fundação "Pave the Way" ("Aplainar o Caminho"), com sede em Nova Iorque, que vai organizar, em Roma, outro simpósio sobre o Pontificado de Pio XII, que se realizará de 15 a 18 de setembro.
Segundo seu presidente, Gary Krupp, a Fundação apresentará ao público uma série de gravações de testemunhos, que mostram as atividades secretas do Papa e de membros da Casa Pontifícia para salvar as vidas de judeus durante a guerra. O simpósio pretende, segundo o Presidente da Fundação, oferecer relatos jornalísticos da época, assim como documentos e testemunhos de pessoas que ainda vivem.
Foram convidadas cerca de 100 pessoas para participar do Simpósio, em sua maior parte líderes religiosos e educativos de comunidades judaicas de todo o mundo; foram convidados também representantes dos mais importantes centros de estudo sobre o holocausto.
"Esperemos", conclui o Presidente da Fundação 'Pave the Way', "que o simpósio ajude a melhorar as tensões entre judeus e católicos sobre a figura de Pio XII".
A Fundação “Pave the Way” dedica-se à promoção da tolerância e da compreensão entre as religiões, através do intercâmbio cultural e intelectual, da realização de gestos de boa vontade e de solidariedade, sobretudo entre a Igreja Católica e o mundo judaico. (MT)
Papa é amigo do povo judeu,
indica comunicado da Santa Sé
Leonardo Meira
Da Redação, com Rádio Vaticano e Vatican Information Service
Arquivo
Pontificado de Pio XII durou de 1939 a 1958
A grande amizade e respeito do Papa Bento XVI em relação ao povo judaico é incontestável. É isso que garante uma nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé na manhã desta quarta-feira, 23.
O comunicado é uma reação às polêmicas suscitadas após o Papa ter assinado o decreto que atesta as virtudes heroicas do Papa Pio XII, que governou a Igreja durante os turbulentos anos em que o nazismo vigorava na Alemanha.
O diretor da Sala de Imprensa, padre Federico Lombardi, atesta que a nota merece explicações para um público mais amplo, em especial os judeus, de modo compreensível muito sensíveis nos assuntos relacionados à Segunda Guerra Mundial e ao Holocausto.
"As disposições de grande amizade e respeito do Papa Bento XVI em relação ao povo hebraico já foram testemunhadas muitissima vezes e encontram no seu próprio trabalho teológico um testemunho incontestável. Portanto, é claro que a recente assinatura do decreto, de maneira nenhuma, deve ser lida como um ato hostil contra o povo judaico e deseja-se que não seja considerada um obstáculo no caminho do diálogo entre o judaísmo e a Igreja Católica.
Pelo contrário, espera-se que a próxima visita do Papa à Sinagoga de Roma seja ocasião para reafirmar e saldar com grande cordialidade estes laços de amizade e de estima", precisa o padre Lombardi no comunicado.
Com isso, não se pretenderia limitar a discussão das opções concretas que Pio XII tomou na situação em que se encontrava. Por sua parte, a Igreja afirma que essas decisões foram tomadas com a pura intenção de desenvolver o melhor possível o serviço de altíssima e dramática responsabilidade do Pontífice.
Em todo caso, a atenção e preocupação de Pio XII pelo destino dos judeus - algo que certamente é relevante para a avaliação de suas virtudes - são amplamente reconhecidas e atestadas por numerosos judeus, destaca padre Lombardi.
"Por tanto, segue aberta também no futuro a investigação e avaliação dos historiadores em seu campo específico. No caso concreto, se compreende os pedidos de ter abertas todas as possibilidades de investigação sobre os documentos. [...] Para a abertura completa dos arquivos - como já se disse outras vezes -, é necessário a organização e catalogação que exige un tempo técnico de vários anos".
Já no que diz respeito ao fato de os decretos sobre as virtudes heroicas de João Paulo II e Pio XII terem sido assinados no mesmo dia, a Sala de Imprensa da Santa Sé indica: "não significa que as duas causas foram 'acopladas', já que são totalmente independentes e cada uma seguirá seu próprio caminho. Não há nenhum motivo para pensar em uma eventual beatificação simultânea".
Significado do decreto
A nota vaticana explica o significado de um Papa assinar o decreto sobre as virtudes heroicas de um Servo de Deus.
"Confirma uma positiva avaliação da Congregação para a Causa dos Santos. [...] Naturalmente, tem-se em conta nesta avaliação as circunstâncias em que a pessoa viveu; é necessário, pois, um exame atento desde o ponto de vista histórico, mas a avaliação se refere essencialmente ao testemunho de vida cristã oferico por aquela pessoa (sua intensa relação com Deus e a contínua busca de perfeição evangélica) [...] e não a avaliação do alcance histórico de todas suas decisões operativas".
Na ocasião em que foram beatificados João XXIII e Pio XI, João Paulo II disse: "A santidade vive na história e todo o santo não está isento dos limites e condicionamentes próprios de nossa humanidade. Beatificando a um de seus filhos, a Igreja não celebra as opções históricas particulares que tenham efetuado, mas, sim, lhe indica para imitação e veneração por suas virtudes no louvor da graça divina que resplandece neles".
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O comunicado é uma reação às polêmicas suscitadas após o Papa ter assinado o decreto que atesta as virtudes heroicas do Papa Pio XII, que governou a Igreja durante os turbulentos anos em que o nazismo vigorava na Alemanha.
O diretor da Sala de Imprensa, padre Federico Lombardi, atesta que a nota merece explicações para um público mais amplo, em especial os judeus, de modo compreensível muito sensíveis nos assuntos relacionados à Segunda Guerra Mundial e ao Holocausto.
"As disposições de grande amizade e respeito do Papa Bento XVI em relação ao povo hebraico já foram testemunhadas muitissima vezes e encontram no seu próprio trabalho teológico um testemunho incontestável. Portanto, é claro que a recente assinatura do decreto, de maneira nenhuma, deve ser lida como um ato hostil contra o povo judaico e deseja-se que não seja considerada um obstáculo no caminho do diálogo entre o judaísmo e a Igreja Católica.
Pelo contrário, espera-se que a próxima visita do Papa à Sinagoga de Roma seja ocasião para reafirmar e saldar com grande cordialidade estes laços de amizade e de estima", precisa o padre Lombardi no comunicado.
Com isso, não se pretenderia limitar a discussão das opções concretas que Pio XII tomou na situação em que se encontrava. Por sua parte, a Igreja afirma que essas decisões foram tomadas com a pura intenção de desenvolver o melhor possível o serviço de altíssima e dramática responsabilidade do Pontífice.
Em todo caso, a atenção e preocupação de Pio XII pelo destino dos judeus - algo que certamente é relevante para a avaliação de suas virtudes - são amplamente reconhecidas e atestadas por numerosos judeus, destaca padre Lombardi.
"Por tanto, segue aberta também no futuro a investigação e avaliação dos historiadores em seu campo específico. No caso concreto, se compreende os pedidos de ter abertas todas as possibilidades de investigação sobre os documentos. [...] Para a abertura completa dos arquivos - como já se disse outras vezes -, é necessário a organização e catalogação que exige un tempo técnico de vários anos".
Já no que diz respeito ao fato de os decretos sobre as virtudes heroicas de João Paulo II e Pio XII terem sido assinados no mesmo dia, a Sala de Imprensa da Santa Sé indica: "não significa que as duas causas foram 'acopladas', já que são totalmente independentes e cada uma seguirá seu próprio caminho. Não há nenhum motivo para pensar em uma eventual beatificação simultânea".
Significado do decreto
A nota vaticana explica o significado de um Papa assinar o decreto sobre as virtudes heroicas de um Servo de Deus.
"Confirma uma positiva avaliação da Congregação para a Causa dos Santos. [...] Naturalmente, tem-se em conta nesta avaliação as circunstâncias em que a pessoa viveu; é necessário, pois, um exame atento desde o ponto de vista histórico, mas a avaliação se refere essencialmente ao testemunho de vida cristã oferico por aquela pessoa (sua intensa relação com Deus e a contínua busca de perfeição evangélica) [...] e não a avaliação do alcance histórico de todas suas decisões operativas".
Na ocasião em que foram beatificados João XXIII e Pio XI, João Paulo II disse: "A santidade vive na história e todo o santo não está isento dos limites e condicionamentes próprios de nossa humanidade. Beatificando a um de seus filhos, a Igreja não celebra as opções históricas particulares que tenham efetuado, mas, sim, lhe indica para imitação e veneração por suas virtudes no louvor da graça divina que resplandece neles".
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Organização pede
que Papa PioXII
seja condecorado por judeus
Rádio Vaticano
A organização norte-americana Pave The Way Foundation, que promove a paz e o diálogo entre as religiões, anunciou ontem, 16, que pedirá à direção do Yad Vashem, museu de Jerusalém dedicado ao Holocausto, a concessão do título "Justo entre as Nações" ao Papa Pio XII.
A iniciativa foi comunicada ao Papa Bento XVI na Audiência Geral desta quarta-feira pessoalmente por Gary Lewis Krupp, fundador e presidente da entidade.
Krupp ainda presenteou o Pontífice com um livro sobre Pio XII. A obra, de 255 páginas, reproduz fotos e cerca de três mil documentos sobre o papa, fruto de anos de pesquisas.
"Trata-se de um agradecimento pelas iniciativas de Bento XVI em favor do diálogo entre católicos e judeus", explicou Krupp após entregar o presente.
Se o reconhecimento for concedido a Pio XII, seu nome ficará registrado no Jardim dos Justos do Museu do Holocausto, junto ao de personalidades que também foram consideradas "Justas entre as Nações".
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