Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



terça-feira, 30 de junho de 2009

“A MISSA PARTE POR PARTE” – LITURGIA DA PALAVRA

Obs.: "A Missa Parte por Parte" é um trabalho de pesquisa tirado do livro " A Missa Parte por Parte" , cujo autor é o Pe. Luiz Cechinato - Editora Vozes - 34ª Edição.

Iniciei esta pesquisa no blog da TEIA: www.idbrasil.org.br - Nele, vocês encontrarão os seguintes temas comentados:

Visão Geral - Por que ir à Igreja - Gestos e Atitudes - Posições do corpo - O Canto Litúrgico - O Sacerdote, as Vestes e o Altar - Objetos usados na Missa - O Sinal da Cruz - Acolhida e Saudação - Ato Penitencial - Glória a Deus nas Alturas - A Oração "COLETA" e a Liturgia da Palavra, que é o primeiro assunto neste blog.

Fraternalmente,

Lusmar Paz

Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão

Paróquia da Imaculada Conceição - Aracoiaba - Ceará - Brasil.

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Tema: Liturgia da Palavra.

A PALAVRA DE DEUS TEM PODER:

Após o “Amém” da Oração Coleta, a comunidade senta-se. Mas primeiro deve esperar o Presidente dirigir-se à sua cadeira. Só depois que o sacerdote tiver sentado é que a Assembléia pode sentar-se. É uma norma de “educação litúrgica”. Agora terminamos os “Ritos Iniciais” que nos introduzem na Celebração e, com a Primeira Leitura, começa a Liturgia da Palavra.

A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância. Nesta hora, Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como “Povo de Deus” e fala intimamente a cada um dos presentes. E a Palavra de Deus deve ser ouvida com fé. Ela “é viva e eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes (Cf.Hb 4,12). Tem o mesmo poder do Senhor que fala. Jesus disse: “Moço, eu te ordeno, levanta-te! E o morto se levantou e se pôs a falar”. (Cf.Lc 7,14-15).

ANTES E DEPOIS DO CONCÍLIO

Antes do Concílio Vaticano II não se dava muita importância à Liturgia da Palavra. Para muitos, a Missa era só a Liturgia Eucarística. Até chamavam a Liturgia da Palavra de “Antemissa” ou “Missa dos Catecúmenos”. Ainda hoje a Liturgia da Palavra continua sendo uma preparação para a Eucaristia, mas de importância vital, como duas partes que se completam. Santo Antônio já dizia: “A Palavra de Deus” não é menos importante que o Corpo de Cristo”. Hoje até se fala em “Pão da Palavra e Pão da Eucaristia” para se referir à importância das duas partes. Pois o Sacramento sem a Palavra de Deus perderia o sentido e a sua eficácia.

A PALAVRA DE DEUS E A FÉ

Jesus insistia muito na necessidade da fé como meio de salvação. Ao fazer um milagre, Ele dizia: “Seja feito conforme tua fé” (Cf Mt 8,13); ou ainda: “A tua fé te salvou” (Cf Mc 10,52). Disse também o Senhor: “Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado” (Mc 16,16).

Sabemos que a Eucaristia é o“Mistério de nossa fé” e que a fé vem pela Palavra de Deus (Cf Rm 10,14). Daí a importância da pregação. E a nossa fé é em Jesus Cristo, não apenas em verdades abstratas. A fé não é uma teoria , mas é vida. Jesus é a palavra de verdade e a Vida eterna. Ele mesmo diz: “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14,6).

Falando da necessidade de se crer na Palavra e na pessoa de Jesus, São Paulo escreve: “Tu, porém, permanece firme em tudo o que aprendeste e creste. Sabe de quem aprendeste. E desde a infância conheces as Escrituras, e sabes que elas tem o dom de proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito e capacitado para toda boa obra” (2Tm 3,14-17).

São Gregório diz que “ a Bíblia é a carta de amor de nosso Pai, e nós a deixamos fechada no envelope”. O próprio Jesus nos fala esta famosa frase: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4). Ele diz também que suas palavras não são apenas palavras como as nossas, mas são “espírito e vida” (Cf. Jô 6,63)

COMO PROCLAMAR A PALAVRA DE DEUS

Pelo que vimos, a Palavra de Deus merece o máximo de respeito. Na Missa, sobretudo, não é para ser apenas “lida”, mas “proclamada” ou anunciada com o poder do Espírito Santo. Portanto, até a posição do leitor precisa ser digna: jamais com a mão no bolso, coçando a cabeça, de camisa aberta ao peito, ou de qualquer outro modo que não seja condizente com o nobre exercício desse ministério. A proclamação deve ser feita solenemente, com voz clara, pausada, com boa pronúncia, bem ajustada ao microfone, de tal modo que todos possam ouvir e entender.

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Fonte de pesquisa: A Missa Parte por Parte - Autor: Pe. Luiz Cechinato – 34 ª Edição.

O padre tem uma identidade sacral


Jesus disse a Paulo “Quem persegue um dos meus discípulos é a mim que persegue.” Paulo entendeu que estava perseguindo o Cristo, e deve ter sentindo uma grande dor no coração. Tendo a experiência com Jesus, Paulo falou: 'Senhor, o que devo fazer?' Porque quando temos conversão, mudamos nossa atitude, e passamos mudar a nossa vida.
"O padre oferece Deus ao povo e oferece ao povo Deus"
Foto: Elcka Torres

Jesus deu o direcionamento a Paulo para procurar Ananias. E falou também a Ananias para procurar a Saulo; Ananias resistiu, mas foi ao encontro de Saulo que foi batizado por Jesus através dele, e depois da sua conversão, Paulo se transformou e levou o evangelho ao mundo. A conversão de São Paulo foi um milagre.

Este ano sacerdotal não é só para os padres meus filhos, claro que os padres são chamados a refletir sobre o seu sacerdócio. Mas todos são chamados a valorizar o sacerdócio.

A palava "sacerdócio" é latina quer dizer "sacerdote de Deus", um "dom sagrado de Deus".

O padre é presença de Deus no meio do povo. Muitos padres fizeram obras extraordinárias nas suas paróquias. Hospitais, escolas, criaram diversas obras sociais, isso é importante no padre, mas muito mais do que a liderança popular, e do seu espirito de liderança ,o importante é o transparecer de Jesus ao povo.

O padre tem uma identidade sacral. O padre é um sacramento.

O padre oferece Deus ao povo, e oferece ao povo Deus, é uma ponte entre a terra e o céu, através do padre o Cristo desce para está conosco.

Todos devemos celebrar este ano sacerdotal.

Um jornalista uma vez me perguntou se não seria melhor se o pai de família, fosse ordenado padre? Mas Deus quer essa personalidade do padre, seja desposado das coisas do mundo. Até renunciar sua vida com família por causa do povo de Deus. Como um pai de 5 filhos poderia viver em uma paróquia, viveria dividido entre sua casa e a paróquia.

O sacerdócio é um designio de Deus. Não é uma profissão, é uma missão.

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Dom Antônio Afonso de Miranda
(Bispo Emérito de Taubaté)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Solenidade de São Pedro e São Paulo - Evangelho Comentado


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No Brasil esta Solenidade é transferida para o Domingo, a fim de que todos possam participar da Santa Missa. Nos outros Países, no entanto, a celebração permanece no dia 29 de junho. Passemos à leitura do Evangelho:

Evangelho: (Mt 16, 13-19)

Chegando à região de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “Quem as pessoas dizem que é o Filho do homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. Então ele perguntou-lhes: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Em resposta, Jesus disse: “Feliz és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isso, mas o Pai que está nos céus. E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus”

COMENTÁRIO

Ao celebrarmos São Pedro e São Paulo, lembramos com muito carinho do Santo Padre o Papa Bento XVI, o legítimo sucessor de Pedro, aquele que disse a Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo!”

Esta afirmação foi feita pelo Espírito Santo, através de Pedro. Nestas palavras encontramos a grande prova da presença do Espírito Santo entre os apóstolos. O evangelho de hoje sugere que nos deixemos guiar pelo Espírito.

O Espírito abre os nossos corações. O dono de um coração aberto à Palavra de Deus entende e enxerga melhor, tem a mente sã e os olhos aguçados.

Jesus perguntou: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” As respostas foram diversas, Jesus era confundido com João, Elias, Jeremias e tantos outros personagens.

Também hoje, em nossos dias, ouvimos muitas referências a respeito de Jesus. Dois mil anos depois e ainda o chamam de “homem excepcional, o grande mestre, o maior dos profetas”… Muitos o conhecem por diversos títulos, poucos o reconhecem como Verdadeiro Deus.

“Mas, afinal de contas, quem sou eu para vocês?!” E, se hoje Jesus nos dirigisse esta pergunta, o que diríamos? Certamente nossa resposta seria igualzinha àquela de Pedro, “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo!” Sem pestanejar e, talvez, sem muita convicção, gritaríamos essa frase feita.

Provavelmente, Jesus insistiria para obter uma resposta individual e concreta. Talvez dissesse: “é isso mesmo que você pensa, ou é o que você ouve desde pequeno na catequese, nas homilias e, até mesmo, em aulas de teologia?”

“Quero saber mais” – diria. “Quero uma resposta que venha lá do fundo do seu coração. Que influência eu exerço em sua vida e quais as mudanças que essa fé trouxe para a sua vida familiar, profissional e comunitária?” Diria ainda: “Só mais uma perguntinha, o que você tem feito para propagar essa verdade?”

O que responder? Já pensou nisso? É bom estarmos preparados, pois certamente seremos cobrados. Somos batizados, somos Igreja, e como membros dessa Família nós temos que evangelizar, gritar com convicção, para que o mundo todo ouça que Jesus, o Messias, o Verdadeiro Deus, está entre nós.

Feliz aquele que acredita e propaga o que o Pai do Céu revelou. Feliz aquele que assume a sua função na construção do Reino. Sejamos pedra, sejamos Pedro, homem de fé, que apesar dos seus momentos de covardia e de fraquezas, sabia humildemente arrepender-se e recomeçar tudo de novo.

Neste Domingo comemoramos São Pedro e São Paulo Apóstolos. Paulo não fez parte do grupo dos doze, mas foi chamado por Jesus no momento em que se preparava para prender e matar muitos cristãos. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as Palavras de Jesus. Deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se de corpo e alma ao serviço da evangelização.

Paulo mudou, transformou-se, passou de perseguidor a seguidor de Jesus Cristo. Aquele que exterminava os cristãos entregou sua própria vida para levar vida às comunidades cristãs. Foi radical a mudança de Paulo.

É exatamente isso que Jesus espera de nós. Ele quer que nos tornemos “Pedros”, quer ver-nos convertidos em “Paulos”. Jesus quer ver suas ovelhas apascentadas e espera que, como Paulo, também façamos das nossas vidas uma carta viva, com exemplos concretos de como viver o amor.

(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br - autor: Jorge Lorente)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fotos de Minha Terra Natal, Aracoiaba!

Aracoiaba, minha terra querida! No mapa geográfico, tu és pequena, mas no mapa do meu coração és grande demais. A ti, meu berço natal, dedico toda minha afeição e carinho.

Lusmar Paz










Íntegra da carta assinada pelo Cardeal-Prefeito da Congregação para o Clero, Dom Claudio Hummes, por ocasião do Ano Sacerdotal convocado pelo Papa, que terá início em 19 de junho próximo.

Caros Sacerdotes,



O Ano Sacerdotal, anunciado por nosso amado Papa Bento XVI, para celebrar o 150º aniversário da morte de S. João Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, está às portas. O Santo Padre o abrirá a 19 de junho p.f., festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de oração pela santificação dos sacerdotes. O anúncio deste ano especial teve uma repercussão mundial positiva, especialmente entre os próprios sacerdotes. Todos queremos empenhar-nos com determinação, profundidade e fervor, a fim de que seja um ano amplamente celebrado em todo o mundo, nas dioceses, nas paróquias, em cada comunidade local, com envolvimento caloroso do nosso povo católico, que sem dúvida ama seus padres e os quer ver felizes, santos e alegres no trabalho apostólico cotidiano.



Deverá ser um ano positivo e propositivo, em que a Igreja quer dizer antes de tudo aos sacerdotes, mas também a todos os cristãos, à sociedade mundial, através dos meios de comunicação global, que ela se orgulha de seus sacerdotes, os ama, os venera, os admira e reconhece com gratidão seu trabalho pastoral e seu testemunho de vida. Realmente, os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são. Ao mesmo tempo, é verdade que alguns deles apareceram envolvidos em problemas graves e situações delituosas. Obviamente, é preciso continuar a investigá-los, julgá-los devidamente e puni-los.



Estes casos, contudo, dizem respeito somente a uma porcentagem muito pequena do clero. Na sua imensa maioria, os sacerdotes são pessoas muito dignas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que investem toda sua vida na realização de sua vocação e missão, muitas vezes com grandes sacrifícios pessoais, mas sempre com amor autêntico a Jesus Cristo, à Igreja e ao povo, solidários com os pobres e os sofridos. Por isso, a Igreja está orgulhosa de seus sacerdotes em todo o mundo.



Este ano seja também ocasião para um período de intenso aprofundamento da identidade sacerdotal, da teologia do sacerdócio católico e do sentido extraordinário da vocação e da missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade. Isso exigirá congressos de estudo, jornadas de reflexão, exercícios espirituais específicos, conferências e semanas teológicas em nossa faculdades eclesiásticas, pesquisas científicas e respectivas publicações.



O Santo Padre, em seu discurso de anúncio, durante a Assembléia Plenária da Congregação para o Clero, a 16 de março p.p., disse que com este ano especial pretende-se "favorecer esta tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual da qual sobretudo depende a eficácia do seu ministério". Por esta razão, deve ser, de modo muito especial, um ano de oração dos sacerdotes, com eles e por eles, um ano de renovação da espiritualidade do presbitério e de cada presbítero. A adoração eucarística pela santificação dos sacerdotes e a maternidade espiritual de monjas, de religiosas consagradas e de leigas referente a sacerdotes , como já proposto, tempos atrás, pela Congregação para o Clero, poderiam ser desenvolvidas com frutos reais de santificação.



Seja um ano em que se examinem de novo as condições concretas e a sustentação material em que vivem nossos sacerdotes, às vezes submetidos a situações de dura pobreza.



Seja, ao mesmo tempo, um ano de celebrações religiosas e públicas, que levem o povo, as comunidades católicas locais, a rezar, a meditar, a festejar e a prestar uma justa homenagem a seus sacerdotes. A festa na comunidade eclesial constitui uma expressão muito cordial, que exprime e nutre a alegria cristã, uma alegria que brota da certeza de que Deus nos ama e festeja conosco. Será uma oportunidade para desenvolver a comunhão e a amizade dos sacerdotes com a comunidade que lhes foi confiada.



Muitos outros aspectos e iniciativas poderiam ser nomeados para enriquecer o Ano Sacerdotal. Aqui deverá entrar a justa creatividade das Igrejas locais. Por esta razão, convem que cada Conferência Episcopal, cada diocese, cada paróquia e comunidade local estabeleçam, quanto antes, um verdadeiro e próprio programa para este ano especial. Obviamente, será muito importante começar o ano com um evento significativo. No próprio dia da abertura do Ano Sacerdotal em Roma com o Santo Padre, 19 de junho, as Igrejas locais são convidadas a participar, de algum modo, quiçá com um ato litúrgico específico e festivo. Os que puderem vir a Roma para a abertura, venham para manifestar assim a própria participação nesta feliz iniciativa do Papa. Deus, sem dúvida, abençoará este empenho com grande amor. E a Santíssima Virgem Maria, Rainha do Clero, intercederá por todos vós, caros sacerdotes!



Cardeal Dom Cláudio Hummes

Arcebispo Emérito de São Paulo

Prefeito da Congregação para o Clero


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Amanhã, dia 19 de Junho, grande Festa do Sagrado Coração de Jesus. Estejamos preparados!!!

Amanhã a Igreja Católica Apóstólica e Romana, no mundo inteiro, numa só fé e cheia de gratidão a Deus, irá celebrar a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Filhos e filhas de Deus, devotos do Sagrado Coração de Jesus, membros do querido "Apostolado da Oração- Associação espalhada no mundo inteiro" vamos nos unir a Nossa Senhora, a Santa Margarida Maria de Alacoque, a todos os Santos que foram em vida e no céu, são devotos do Coração de Jesus, preparar e vivenciar essa grande festa do Sagrado Coração de Jesus em nossas paróquias...

A Deus,que é Pai, a nossa gratidão filial. Ao Cristo nosso irmão, Salvador e Redentor a nossa gratidão de amor, ao Espírito Santo Santificador a nossa gratidão pela nossa santificação a qual somos chamados.

Viva o Sagrado Coração de Jesus!!!!!

Um abraço a todos os Zeladores e Associados do Apostolado da Oração da minha cidade de Aracoiaba-Ceará e dos meus irmãos e irmãs que fazem parte do Apostolado no mundo inteiro; afinal, somos uma única família.

Um abraço,
Lusmar Paz - Aracoiaba - CE.
Zelador e Formador do Apostolado da Oração
Ministro da Eucaristia

Consagração Individual ao Sagrado Coração de Jesus"

Amanhã, no mundo inteiro será a Grande Festa do Sagrado Coração de Jesus no mundo inteiro. Aí está uma "Consagração Individual para os devotos do Coração de Jesus, principalmente aqueles que fazem parte do Apostolado da Oração. (Lusmar Paz - Zelador do AO na Paróquia da Imaculada Conceição em Aracoiaba - CE.)
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Sagrado Coração de Jesus

Eu (o seu nome), Vos dou e consagro, oh Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.

Tomo-Vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.

Sê, ó Coração de bondade, a minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa cólera.

Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de Vossa bondade! Extingui em mim tudo o que possa desagradar-Vos ou que se oponha à Vossa vontade.

Seja o Vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-Vos nem separar-me de Vós. Suplico-Vos que o meu nome seja escrito no Vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como Vosso escravo.

Amém.

Ato de Consagração das Famílias ao Sagrado Coração de Jesus

(Texto aprovado por São Pio X em 1908)
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SAGRADO CORAÇÃO de Jesus, que manifestastes a Santa Margarida Maria o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós vimos hoje proclamar vossa realeza absoluta sobre a nossa família.

Queremos, de agora em diante, viver a vossa vida, queremos que floresçam, em nosso meio, as virtudes às quais prometestes, já neste mundo, a paz.

Queremos banir para longe de nós o espírito mundano que amaldiçoastes.

Vós reinareis em nossas inteligências pela simplicidade de nossa fé; em nossos corações pelo amor sem reservas de que estamos abrasados para convosco, e cuja chama entreteremos pela recepção freqüente de vossa divina Eucaristia.

Dignai-Vos, Coração divino, presidir as nossas reuniões, abençoar as nossas empresas espirituais e temporais, afastar de nós as aflições, santificar as nossas alegrias, aliviar as nossas penas.

Se, alguma vez, algum de nós tiver a infelicidade de Vos ofender, lembrai-Vos, ó Coração de Jesus, que sois bom e misericordioso para com o pecador arrependido.

E quando soar a hora da separação, nós todos, os que partem e os que ficam, seremos submissos aos vossos eternos desígnios. Consolar-nos-emos com o pensamento de que há de vir um dia em que toda a família, reunida no Céu, poderá cantar para sempre a vossa glória e os vossos benefícios.

Digne-se o Coração Imaculado de Maria, digne-se o glorioso Patriarca São José apresentar-Vos esta consagração e no-la lembrar todos os dias de nossa vida. Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus

166. A sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes a Igreja celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. Não tem dúvida de que a devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e essencial...

167. Como o têm lembrado freqüentemente os Romanos Pontífices, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus, (...) apresenta-se a si mesmo como mestre “manso e humilde de Coração” (Mt. 11, 29). Pode dizer-se que a devoção ao Coração de Jesus é a tradução em termos cultuais do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas as gerações cristãs voltaram para aquele que foi atravessado (cfr. Jo. 19, 27; Zc. 12, 10), isto é, o costado de Cristo atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do “sacramento admirável de toda a Igreja”.

O texto de São João que narra a ostentação das mãos e do costado de Cristo aos discípulos (Cfr. Jo. 20, 20) e o convite dirigido por Cristo a Tomás para que estendesse a sua mão e a introduzisse no seu costado (Cfr. Jo, 20 27), tiveram também um influxo notável na origem e no desenvolvimento da piedade eclesiástica ao Sagrado Coração.

168. Estes textos, e outros (...) foram objeto de assídua meditação por parte dos Santos Padres que desvendaram as riquezas doutrinais e com freqüência convidaram aos fiéis a penetrar no mistério de Cristo pela porta aberta de seu costado. Assim, santo Agostinho diz: “A entrada é acessível: Cristo é a porta. Também se abriu para ti quando o seu costado foi aberto pela lança. Lembra o que dali saiu; portanto olha por onde podes entrar. Do costado do Senhor pendurado que morria na Cruz saiu sangue e água quando foi aberto pela lança. Na água está a tua purificação, no sangue a tua redenção.”

169. A Idade Média foi uma época especialmente fecunda para o desenvolvimento da devoção ao Coração do Salvador. Homens insignes pela sua doutrina e santidade, como São Bernardo (+1153), São Boaventura (+1274) e místicos como Santa Lutgarda (+1246), Santa Matilde de Magdeburgo (+1282), as Santas Irmãs Matilde (+1299) e Gertrudes (+1302) do Mosteiro de Helfta, Ludolfo de Saxónia (+1378), Santa Catarina de Siena (+1380), aprofundaram o mistério do Coração de Cristo no qual percebiam o “refúgio” aonde acolher-se, a sé da misericórdia, o lugar de encontro com Ele, a fonte do amor infinito do Senhor, a fonte da qual brota a água do Espírito, a verdadeira terra prometida e o verdadeiro paraíso.

170. Na época moderna o culto ao Sagrado Coração do Salvador teve novo desenvolvimento. No momento em que o jansenismo proclamava os rigores da justiça divina, a devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia, da qual o Coração é prenda e símbolo. São Francisco de Sales (+1622), que adotou como norma de vida e apostolado a atitude fundamental do Coração de Cristo, ou seja, a humildade, a mansidão, (Cfr. Mt. 11, 29), o amor terno e misericordioso; Santa Margarida Maria Alacoque (+1690), a quem o Senhor mostrou repetidas vezes as riquezas do Seu Coração; São João Eudes (+1680), promotor do culto litúrgico ao Sagrado Coração; São Cláudio de la Colombière (+1682), São João Bosco (+1888) e outros santos têm sido apóstolos insignes da devoção ao Sagrado Coração.

171. As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Sé Apostólica. Entre elas devem ser lembradas: A Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família (...); as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus (...); o Ato de Reparação (...); a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras (...).

É preciso, porém, que se instrua de maneira conveniente os fiéis: sobre o fato de que não se deve pôr nesta prática uma confiança que se converta em vã credulidade que, na ordem da salvação, anule as exigências absolutamente necessárias de Fé operante e do propósito de levar uma vida conforme ao Evangelho; sobre o valor absolutamente principal do domingo, a “festa primordial”, que deve caracterizar-se pela plena participação dos fiéis na celebração eucarística.

173. A piedade popular tende a identificar uma devoção com a sua representação iconográfica. Isto é algo normal, e tem sem dúvida elementos positivos, mas pode dar ensejo a certos inconvenientes: (...) imagens ás vezes adocicadas, inadequadas para manifestar o conteúdo teológico robusto, não favorecem a aproximação dos fiéis ao Mistério do Coração de Jesus. (...)

O Coração Imaculado de Maria
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174. Ao dia seguinte à solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a memória do Coração Imaculado de Maria. A contigüidade das duas celebrações já é, em si mesma, um sinal litúrgico do seu estreito vinculo: o mysterium do Coração do Salvador projeta-se e reflete-se no Coração da Mãe (...)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Símbolos da Festa Junina. Você os conhece?

Símbolos da Festa Junina: você conhece?

Você conhece a origem dos símbolos da festa junina? fogueira? balões? mastro de São João? quadrilha? Abaixo oferecemos a você um artigo explicativo.

"Festa juninas ou santos populares são uma celebração brasileira e portuguesa, de origem européia. Historicamente, está relacionada com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".

Ela festeja no Brasil importantes santos católicos:

Santo Antônio (13 de junho)
São João (24 de junho)
São Pedro (29 de junho)
São Paulo (29 de junho)
São Marçal (30 de Junho)

Em Portugal, estas festas são conhecidas pelo nome de santos populares e correspondem a diferentes feriados municipais: Santo António, em Lisboa, São Pedro no Seixal, São João, no Porto, em Braga e em Almada.

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Portugal, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João européias.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.

O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamento para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos…

Origem da fogueira

Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos (por causa do elevado consumo de bebidas alcoólicas, a porcentagem de acidentes e intervenções policiais no São João finlandês é comparável à do Carnaval brasileiro).

De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

O uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste e em outras partes do Brasil. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista (fogos de artifício podem ser perigosos, por isso tome muito cuidado!!).

Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio (não solte balões!!! no Brasil eles são proibidos e podem tirar vidas inocentes!!!). Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.

Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas e estalinhos.

O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos (São João, São Pedro e São Paulo). Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal passou a ser erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.

A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos…

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.

Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste (indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa."

(fonte: pt.wikipedia.org - Este artigo não cita as suas fontes ou referência. Por este motivo, muito do que aqui se fala pode ser fruto de lendas e folclores populares, sem comprovação histórica)

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ENTÃO, VEJA EM SÍNTESE!

“Coração Santo, Tu reinas; Tu nosso encanto, sempre serás.”

O Apostolado da Oração é uma associação de fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se unem ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção; e assim, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo.

Para ser membro do Apostolado da Oração, a condição fundamental é o amor. Amor que é o próprio Espírito de Cristo atuando através de nós. Amor que leva a ser manso e humilde de coração e ter um coração simples e pequenino, como o das crianças. O amor não tem idade, a oração não tem idade.

História do Apostolado da Oração:

O Apostolado da Oração está intimamente ligado à Ordem dos Jesuítas. Começou em 1884 em um Colégio desta Ordem na França, onde estudantes de filosofia e teologia estavam ansiosos para fazer algum apostolado. Seu orientador lhes fez ver, que enquanto eram estudantes, não tinham condições para fazer pregação e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus estudos, os sacrifícios voluntários e outros atos de piedade. Dois anos depois, este mesmo Padre orientador espiritual publicou um livro chamado O Apostolado da Oração. O livro e a devoção obtiveram a aprovação do Superior Geral da Ordem dos Jesuítas, e o próprio Papa Pio IX o aprovou em 1849. Um bom teólogo, Pe. Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao Apostolado da Oração e daí por diante a devoção se propagou rapidamente.

Em 1861 começou a circular o Mensageiro do Coração de Jesus, como órgão oficial do Apostolado. Passou a ser publicado em várias línguas e a Associação recebeu estatutos próprios e aprovação oficial do Papa. A sede da Associação está em Roma e o Superior Geral dos Jesuítas é também o Superior Geral do Apostolado da Oração. Ele os dirige através de um Delegado e Secretário Geral. A idéia central, da qual nasceu o Apostolado é esta: Todos os batizados são chamados a cooperar na edificação do corpo da Igreja e da Comunidade de Fé. Nem todos o fazem da mesma maneira (Ef 4,16). Nem todos podem trabalhar diretamente como apóstolos e missionários. Mas todos podem e devem fazê-lo por meio da oração e sacrifício. São Paulo diz (Col 1,24) que o Cristão deve completar em sua pessoa o que falta à paixão de Cristo, em favor do corpo de Cristo, a Igreja. Assim, nossa vida torna-se um sacrifício, uma oblação, oferecida com Cristo em Cristo, para a Glória de Deus e salvação do próximo.

O Apostolado da Oração no Brasil:

O Apostolado da Oração começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, pelo Pe.Bartolomeu Tassei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil. Antes disto houve um pequeno centro isolado em Pernambuco, em 1867, mas que não teve projeção nacional.

Em 1888 havia cerca de 300 Centros de AO pelo Brasil inteiro, com mais de 400.000 membros. Com a difusão do AO houve um despertar intenso para a Sagrada Eucaristia e a vida de fé. Atualmente, o Apostolado da Oração continua a crescer em fervor espiritual e apostólico, em todo o território nacional.

Estrutura do Apostolado da Oração:

Para maior eficácia no cumprimento de sua missão pastoral, o Apostolado da Oração tem uma estrutura própria e bem definida. Toda a espiritualidade dos membros do AO ficaria destituída de sentido caso seja individualizada, isto é, transformada em fé particular. A organização deve ser observada criteriosamente, caso contrário transformamo-nos num grupo orante sem objetivos, sem atuação nem participação na comunidade.

Estrutura Geral

DIRETOR GERAL MUNDIAL: é o Padre Geral da Companhia de Jesus.
SECRETÁRIO NACIONAL: Nomeado pelo Diretor Geral Mundial, coordena e orienta o AO no território nacional.
DIRETOR DIOCESANO: Nomeado pelo Bispo Diocesano - deve ser um sacerdote.
DIRETORES LOCAIS: Na comunidade paroquial é o Pároco.

CENTRO PAROQUIAL DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
Formado de: Diretoria
Corpo de Zeladores
Famílias Zeladas

Estrutura de um Centro Paroquial:

As atribuições da Diretoria de um Centro do AO são as mesmas de Diretorias de qualquer outra organização:
DIRETOR:

Acompanha o grupo promovendo sua formação espiritual e apostólica bem como sua participação e entrosamento nas necessidades pastorais da Comunidade. Dirige as reuniões e celebrações.

PRESIDENTE:

Toma todas as providências para o grupo funcionar bem. Distribui as lideranças ou trabalhos, sempre atento às atividades próprias do grupo. Em união com o Pároco, e demais membros da Diretoria, planeja e organiza as Reuniões mensais, Retiros, Celebrações, etc. Geralmente a Presidente é uma Senhora eleita entre as Zeladoras.

VICE-PRESIDENTE:

Substitui o (a) Presidente em sua ausência procurando atuar sempre junto a ele(a)

SECRETÁRIO (A) (1ª e 2ª):

Responsável pelas anotações das principais idéias e avisos nas reuniões, que serão registradas em livro de atas. Responsável pelo registro de nomes e endereços dos Associados - Zeladores e Famílias Zeladas. Deverá também cuidar da correspondência do Centro.

TESOUREIRO (A) (1ª e 2ª):

Cuida da parte financeira devendo ter organizado um Livro Caixa para registrar contribuições dos associados, guardar e depositar dinheiro, registrar todas as despesas do Centro e prestar contas periodicamente à Presidente e demais membros.

Programa do Apostolado da Oração

-A vocação dos fiéis ao Apostolado inclui duas condições básicas: União vital com Cristo (Oração e Eucaristia). -Atividade Externa (ação apostólica).

PROGRAMA PARA A VIDA ESPIRITUAL

- Oferecimento do Dia (súplica e reparação, em união com o Sacrifício Eucarístico).
- Vida Eucarística intensa com participação ativa na Liturgia.
- Devoção intensa ao Espírito Santo.
- Devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
- Devoção especial a Maria Santíssima.
- Vontade de sentir com a Igreja.
- Oração perseverante.

PARA A VIDA APOSTÓLICA


-Formação sólida das Zeladoras e Zeladores (espiritual, bíblica, litúrgica, apostólica), através de:
-Reuniões mensais, Retiros, tardes de reflexão, palestras.
-Co-responsabilidade na salvação do mundo: Cristo e você à serviço da humanidade.
-União da Oração com a ação (fecundidade apostólica).

Objetivos da Ação Pastoral:

Atuação na Base
Irradiação da vida cristã.
Promoção humana e assistência social.
Espiritualização da Comunidade
Evangelização
Pastoral Vocacional.
Colaboração nas atividades Paroquiais.

Formação de um Centro do Apostolado da Oração

Nesta seção são fornecidas as coordenadas básicas para fiéis que desejem fundar e organizar um Centro do Apostolado da Oração em sua Paróquia ou Comunidade.

REUNIR UM GRUPO DE PESSOAS conscientes de sua missão de Cristãos, com disposição para atividade apostólica. Com este grupo inicial será formadas a Diretoria do Centro e o Corpo de Zeladores (ver detalhes na seção de Estrutura).

TOMAR CONHECIMENTO DOS NOVOS ESTATUTOS do AO que rege toda a espiritualidade e ação pastoral da Associação. Para isto poderá ser adquirido o Manual do Coração de Jesus, ou simplesmente o livreto dos novos estatutos.

PROCURAR CONHECER

As Atividades próprias do Grupo: Programa de Vida Espiritual e Apostólica, objetivos da ação pastoral, Reuniões, Celebrações, etc.

A Revista MENSAGEIRO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS que traz orientações e amplo conteúdo para a formação espiritual e apostólica dos associados em linguagem simples e acessível.

BILHETES MENSAIS: pequenos folhetos que receberá cada associado mensalmente, portadores das Intenções do mês (com explicação), Oferecimento do Dia, Calendário e reflexões bíblico-litúrgicas, tesourinho espiritual.

CONDIÇÃO IMPORTANTE: todas estas iniciativas deverão partir do Pe.Vigário ou de religiosos e leigos com sua autorização e total aprovação. COMUNICAR AO DIRETOR DIOCESANO as providências tomadas, marcando com ele dia e hora para a primeira entrevista da Direção Geral com o grupo reunido na Paróquia.

MARCAR UMA DATA COM A COORDENAÇÃO DIOCESANA para a fundação oficial do Centro e posse da Diretoria do mesmo. Nesta data serão também admitidos os Zeladores e associados, mediante a inscrição prévia em um caderno de registro (nome e endereço). A fundação oficial do Centro será feita coma celebração da Eucaristia durante a qual os membros farão a sua Consagração ao Sagrado Coração de Jesus.

SINAIS EXTERNOS: insígnias (fitas ou distintivos), diplomas, bandeiras, etc. embora recomendados serão utilizados conforme o critério da Comunidade.

PODE HAVER MAIS DE UM CENTRO NA PARÓQUIA: Além do Centro Principal na Matriz Paroquial, poderão ser organizados Centros Independentes nas Capelas, Colégios, Hospitais, etc. sempre sob a direção do Pe.Vigário ou alguém por ele indicado.

CRIANÇAS: O Apostolado da Oração para crianças é um Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), antigo Cruzada Eucarística.

Na cidade de Aracoiaba, Ceará, na Paróquia da Imaculada Conceição, temos o Apostolado da Oração em plena atividade apostólica.