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domingo, 21 de outubro de 2012

2012 - Um ANO muito 
RICO para a IGREJA CATÓLICA:

- Abertura da Ano da Fé.
- 20 Anos - Lançamento do Catecismo da Igreja Católica
- 50 Anos - Aniversário do Concílio Vaticano II 
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Ano da Fé:

 Vaticano divulga Carta Apostólica de Bento XVI

Leonardo Meira
Da Redação



''A porta da fé está sempre aberta para nós'', escreve o Papa na Carta Apostólica

O Vaticano divulgou a Carta Apostólica com a qual o Papa Bento XVI proclama o Ano da Fé. O documento, intitulado Porta Fidei - A porta da Fé, foi assinado pelo Pontífice em 11 de outubro, mas foi divulgado na manhã desta segunda-feira, 17.


"A PORTA DA FÉ, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma", indica o Santo Padre no início do texto.

"Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo", salienta.

Acesse


O Ano da Fé iniciará em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. "Será um momento de graça e de empenho para uma sempre mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo", explicou o Papa durante a Missa de encerramento do Encontro Novos Evangelizadores para a Nova Evangelização, que presidiu neste domingo, 16, na Basílica Vaticana.

Bento XVI salienta que atravessar a porta da fé é embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. "Este caminho tem início com o Batismo, pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna", indica.

De fato, desde o início de seu ministério como Sucessor de Pedro, o atual Pontífice sublinha a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. "Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos", adverte na Porta Fidei.


Ano da Fé


Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. Já o Servo de Deus Papa Paulo VI, em 1967, proclamou um ano semelhante, para celebrar o 19º centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo.

"Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, 'não perdem o seu valor nem a sua beleza'. [...] Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: 'Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja'", escreve Bento XVI na Carta Apostólica divulgada nesta segunda-feira.

Em 11 de Outubro de 2012, além dos 50 anos da convocação do Vaticano II, também se completarão 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo Beato Papa João Paulo II. Conforme Bento XVI, este Ano deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo a sua síntese sistemática e orgânica.

"Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural. [...] Com tal finalidade, convidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas indicações para viver, nos moldes mais eficazes e apropriados, este Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar", revela.

Da mesma forma, será decisivo repassar a história da fé, que faz ver o mistério insondável da santidade entrelaçada com o pecado. O Ano da Fé também será uma ocasião propícia para intensificar o testemunho da caridade. "A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho. [...] Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. [...] À Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça", escreve.

Arquivo
Bento XVI: "O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele"
O Bispo de Roma convida também seus Irmãos Bispos de todo o mundo a comemorar o dom precioso da fé. "Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia. [...] Esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano".


Desafios


O Papa analisa que nos dias atuais, mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm de uma mentalidade que  reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. "Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade", ensina.


Da mesma forma, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. "O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este 'estar com Ele' introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um ato da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita".

A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: "de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou", adverte.

Por fim, Bento XVI lembra que Jesus Cristo, em todo o tempo, convoca a Igreja, confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo.

"Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar.[...] Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus".



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Aniversário de Lançamento:

20 Anos da Lançamento do Catecismo da Igreja Católica 
 - pelo saudoso Papa João Paulo II

O Catecismo da Igreja Católica

Dom Orani João Tempesta*


A Igreja comemora, agora em 2012, os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica! Este momento vem ao encontro do Ano da Fé, anunciado e aberto, no passado dia 11 de outubro, pelo papa Bento XVI, que pede a retomada catequética juntamente com uma vida de sincera conversão. Torna-se oportuno aproveitar estas comemorações para recordar os fundamentos da nossa fé e os valores que os sacramentos imprimem em nossa vida.
Neste tempo de tantas possibilidades e ofertas, não podemos nos esquecer de que precisamos voltar nosso olhar e interesse pelas coisas de Deus. Por isso, torna-se mais do que necessário retomar a leitura da publicação do Catecismo da Igreja Católica, aprovado a partir da Fidei depositum, (11 de outubro de 1992, do Beato João Paulo II) atualizado após o Concílio Ecumênico Vaticano II.
Guardar o depósito da fé é a missão que Jesus Cristo deixou como legado à sua Igreja. Este legado a acompanha em todos os tempos. Nós, seguidores de Cristo, estamos inseridos neste tempo e somos responsáveis pela missão. Portanto, hoje, novamente se faz necessário reconhecer seus ensinamentos e comunicá-los aos que ainda nele não creem. Nisto acontece o resplendor do anúncio do Evangelho! Celebrar este aniversário é rememorar os valores da nossa vida cristã e a nossa fidelidade a Cristo. Recordando nosso olhar para a vida do homem, nós conseguimos reconhecer a Deus. Enquanto homens que nos identificamos com ele, vivemos e transmitimos a fé. Daí a importância da nossa catequese.
O Catecismo da Igreja Católica é um instrumento para orientar todos os fiéis no caminho de Cristo, que, consequentemente, os leva no caminho ao encontro com os irmãos. Deve-se reconhecer que o Catecismo é denso, refletindo em toda a primeira parte a Profissão de fé do batizado. Há ali uma reciprocidade entre a revelação de Deus para o homem e a resposta humana de fidelidade. Ali se dá também a articulação dos “três capítulos”: a fé na Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. Já em seguida se estuda como se dá a ação de Deus (para manifestar a Salvação) na realização das obras de Jesus Cristo e da ação do Espírito Santo, também hoje pronunciadas e manifestadas nas liturgias que são celebradas. Por isso, a liturgia é o pedestal da vivência dos sacramentos da fé.
São “bem-aventurados” os que se identificam numa ação livre e despojada, munidos pela fé e graça de Deus, em favor dos pobres e descrentes. Aí se manifesta a caridade, que acontece a partir dos Mandamentos de Deus. Porém, toda a ação do cristão, mesmo fundamentada na catequese, se torna fraca se não for alimentada pela oração. Daí a importância da oração contínua na vida de fé. O Catecismo da Igreja Católica foi assim pensado para condensar a doutrina e os valores da fé católica. Em sua linguagem encontramos inúmeras referências bíblicas. Algumas não são citadas, mas o estudo e a reflexão apresentados vêm ao encontro do que Jesus ensinou aos seus discípulos e às multidões que o seguiam, presentes na Sagrada Escritura. Os Evangelhos registram o que Jesus falou e fez em favor dos que querem seguir e estar com Deus. Este “estar com Deus” se inicia no aqui e agora toda vez que vivemos plenamente os valores por ele ensinados.
O Ano da Fé nos aproxima oportunamente e convida a reler o Catecismo da Igreja Católica para sermos mais santos, fraternos e humanos. Deus abençoe a todos na recuperação do estudo do Catecismo da Igreja Católica!
* Dom Orani João Tempesta, cisterciense, é arcebispo do Rio de Janeiro.


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Igreja comemora 50 anos

 do Concílio Vaticano II

 O Concílio Vaticano II, realizado em 1962, iniciou uma nova etapa na Igreja. A política, as questões sociais, culturais e religiosas motivaram a convocação da Igreja.

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Concílio Vaticano II: "uma grande pintura feita pelo Espírito Santo"

Na audiência geral, Bento XVI indica quatro constituições conciliares como pontos cardeais da Igreja


Luca Marcolivio
VATICANO, quarta-feira, 10 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - Uma audiência geral das mais importantes do pontificado de Bento XVI: na manhã de hoje, véspera da abertura do Ano da Fé e do 50º aniversário da abertura do concílio Vaticano II, o tema escolhido pelo Santo Padre para a catequese foi uma reflexão sobre os documentos conciliares.
O concílio Vaticano II nos aparece como "um grande afresco”, propôs o papa, “pintado na sua grande multiplicidade e variedade de elementos sob a orientação do Espírito Santo". Um trabalho de "extraordinária riqueza", do qual ainda é possível "redescobrir passagens particulares, fragmentos, matizes".
O Santo Padre mencionou em seguida o seu antecessor, o beato João Paulo II, que chamava o concílio Vaticano II de "grande graça para a Igreja do século XX", bem como "bússola segura para nos orientar nos caminhos do século que se abre"(Novo millennio ineunte, 57). Uma bússola que permite que "o navio da Igreja avance em mar aberto, tanto em meio a tempestades quanto a ondas calmas e tranquilas, para navegar com segurança e chegar a bom porto".
Bento XVI recordou, depois, a sua própria experiência no concílio, do qual participou acompanhando o então arcebispo de Colônia, cardeal Frings, que designara o jovem Joseph Ratzinger, à época professor de Teologia Fundamental na Universidade de Bonn, como seu consultor teólogo. Pouco mais adiante, Ratzinger tornou-se perito conciliar.
"Poucas vezes na história”, disse o papa, “foi possível, como então, quase tocar concretamente a universalidade da Igreja, em um momento da grande realização da sua missão de levar o Evangelho até os confins da terra em todos os tempos". Por causa do grande acúmulo de esperança que difundiu, o concílio foi um "evento de luz que irradia até hoje".
Quando o concílio foi convocado pelo beato papa João XXIII, em 1959, três anos antes da abertura dos trabalhos, não havia na Igreja "nenhum erro particular de fé a ser corrigido ou condenado, nem questões específicas de doutrina ou de disciplina a ser esclarecidas". Grande, portanto, foi a surpresa dos cardeais diante do anúncio do papa João XXIII.
Em seu discurso de abertura do concílio, em 11 de outubro, João XXIII manifestou a necessidade de falar da fé "de uma forma renovada" e "mais incisiva", num mundo que estava mudando rapidamente, "mesmo mantendo intactos os seus conteúdos perenes, sem cessões nem arranjos".
Era preciso fazer uma "reflexão mais profunda sobre a fé" e sobre a sua relação com o pensamento moderno, "não para se adaptar a ele, mas para apresentar ao nosso mundo, que tende a se afastar de Deus, a necessidade do Evangelho em toda a sua grandeza e em toda a sua pureza".
De resto, como disse Paulo VI na sua homilia de encerramento do concílio, em 7 de dezembro de 1965, já naquela época "o esquecimento de Deus" se tornava "normal" e a pessoa humana tendia a "reivindicar a sua autonomia absoluta, liberando-se de toda lei transcendente".
Ao mesmo tempo, Paulo VI lembrava que o homem, "quando se esforça para fixar a mente e o coração em Deus na contemplação, realiza o ato mais elevado e mais pleno da sua alma, o ato que ainda hoje pode e deve ser o culminar dos inumeráveis campos da atividade humana, a partir do qual essas atividades conquistam a sua dignidade".
O concílio Vaticano II, portanto, salientou a centralidade de um Deus que "está presente, que se ocupa de nós e nos responde". Quando a fé falta, junto com ela "colapsa o que é essencial, porque o homem perde a sua dignidade profunda e aquilo que torna grande a sua humanidade, contra todo reducionismo", destacou Bento XVI.
Tarefa da Igreja, reafirma o concílio, é "transmitir a palavra do amor de Deus que salva, para que seja ouvido e recebido o apelo divino que traz em si mesmo a nossa felicidade eterna".
A este respeito, o Santo Padre mencionou quatro constituições conciliares a ser consideradas como uma espécie de "quatro pontos cardeais da bússola que pode nos orientar": a Sacrosanctum Concilium, que enfatiza a "centralidade do mistério da presença de Cristo"; a Lumen Gentium, que salienta como compromisso fundamental da Igreja "o de glorificar a Deus"; a Dei Verbum, em que "a Palavra viva de Deus convoca a Igreja e a vivifica ao longo de toda a sua jornada através da história”; e a Gaudium et Spes, sobre a forma como a Igreja "leva ao mundo a luz que recebeu de Deus, para que Ele seja glorificado".
O concílio Vaticano II é, em última análise, "um forte apelo a redescobrir todos os dias a beleza da nossa fé". O papa, para terminar, invocou a proteção da Virgem Maria para que "ela nos ajude a compreender e levar a cumprimento o que os padres conciliares guardavam no coração, inspirados pelo Espírito Santo: o desejo de que todos possam conhecer o evangelho e conhecer o Senhor Jesus como caminho, verdade e vida".

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Palavras de Sabedoria!!!



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Não devemos esquecer a Misericórdia de Deus por nós!!!


Jesus misericordioso, eu confio em Vós!!!

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Conselho aos jovens!...


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A Mãe de Deus é também nossa Mãe!!!



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Encontramos Jesus presente na Eucaristia...


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