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Povo bom e acolhedor de Aracoiaba-CE.!
Comunicamos o falecimento de D. Alzira Martins Régis, mãe da Profa. Helena Régis, acontecido ontem em nossa cidade.
A Santa Missa com o corpo presente de D. Alzira será celebrada hoje, dia 27/12, às 16h na Igreja Matriz de Aracoiaba. Após a Santa Missa acontecerá o sepultamento no Cemitério São João Batista da mesma cidade.
Aos familiares de D. Alzira, a nossa solidariedade e orações. À D. Alzira a nossa gratidão pelo bem que ela fez à família e ao povo aracoiabense.
Comunicamos o falecimento de D. Alzira Martins Régis, mãe da Profa. Helena Régis, acontecido ontem em nossa cidade.
A Santa Missa com o corpo presente de D. Alzira será celebrada hoje, dia 27/12, às 16h na Igreja Matriz de Aracoiaba. Após a Santa Missa acontecerá o sepultamento no Cemitério São João Batista da mesma cidade.
Aos familiares de D. Alzira, a nossa solidariedade e orações. À D. Alzira a nossa gratidão pelo bem que ela fez à família e ao povo aracoiabense.
Vejam as leituras e a explicação do Evangelho da Missa do Natal , 25/12.
Vejam também a Liturgia Cmplementar do tempo do Natal e as palavras do Papa Bento XVI em sua homilia natalina.
(Tudo isso no final desta página)----------------
25 de Dezembro de 2011
A FESTA DO NATAL CHEGOU!!!!
O clima litúrgico dessa noite é de extrema alegria e de profunda gratidão pelo amor infinito de Deus revelado por meio do recém-nascido em Belém da Judeia.
A salvação prometida por Deus
aos homens em suas mensagens aos patriarcas e profetas, torna-se realidade
concreta na vinda de Jesus o salvador. O eterno Filho de Deus, feito homem, é a
mensagem conclusiva de Deus aos homens: Ele é aquele que salva.
Obrigado por tudo que recebemos de Vós, neste ano de 2011: “bondade, misericórdia, perdão, paciência, carinho de pai , amor redobrado!”... Obrigado de Coração, por tudo!!!
Parabéns,
Jesus!!!
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Que o Deus-menino, no Mistério do Natal, continue nascendo em seus corações no cotidiano da vida!
Um Santo Natal !
Obrigado a todos vocês que visitaram meu blog neste ano que está terminando.
Obrigado por tudo!
O amigo,
Lusmar Paz.
Aracoiaba - CE.
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Liturgia Diária Comentada 25/12/2011
Liturgia Diária Comentada 25/12/2011
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 52,7-10
Salmo: 97,1.2-3ab.3cd-4.5-6 (R.3c)
Segunda Leitura: Carta aos Hebreus 1, 1-6
Evangelho segundo João 1,1-18
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Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 52,7-10
Todos os confins da terra hão de ver
a salvação que vem do nosso Deus
a salvação que vem do nosso Deus
Como
são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a
paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a Sião: “Reina teu
Deus!” Ouve-se a voz de teus vigias, eles levantam a voz, estão
exultantes de alegria, sabem que verão com os próprios olhos o Senhor
voltar a Sião.
Alegrai-vos
e exultai ao mesmo tempo, ó ruínas de Jerusalém, o Senhor consolou seu
povo e resgatou Jerusalém. O Senhor desnudou seu santo braço aos olhos
de todas as nações; todos os confins da terra hão de ver a salvação que
vem do nosso Deus. - Palavra do Senhor.
Salmo: 97,1.2-3ab.3cd-4.5-6 (R.3c)
Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação,
e às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!
Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa
e da cítara suave!
Aclamai, com os clarins e as trombetas,
ao Senhor, o nosso Rei!
Segunda Leitura: Carta aos Hebreus 1, 1-6
Deus falou-nos por meio de seu Filho
Muitas
vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos
profetas; nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do
Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual
também ele criou o universo.
Este
é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o
universo com o poder de sua palavra. Tendo feito a purificação dos
pecados, ele sentou-se à direita da majestade divina, nas alturas. Ele
foi colocado tanto acima dos anjos quanto o nome que ele herdou supera o
nome deles.
De
fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez: “Tu és o meu Filho, eu
hoje te gerei?” Ou ainda: “Eu serei para ele um Pai e ele será para mim
um Filho?” Mas, quando faz entrar o Primogênito no mundo, Deus diz:
“Todos os anjos devem adorá-lo!” - Palavra do Senhor.
Evangelho segundo João 1,1-18
A Palavra se fez carne e habitou entre nós
No
princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era
Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela, e sem
ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a
luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram
dominá-la.
Surgiu
um homem enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha,
para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio
dele. Ele não era a luz, mais veio para dar testemunho da luz: daquele
que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
A
Palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela - mas o
mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a
acolheram. Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se
tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, pois
estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do
varão, mas de Deus mesmo.
E
a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua
glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e
de verdade.
Dele,
João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que
vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de
mim”. De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois por
meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram
através de Jesus Cristo.
A Deus ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer. - Palavra da Salvação.
Comentando o Evangelho
(Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança):
A
antiga profecia falava de uma Virgem que daria à luz um menino, como
sinal de que Deus estava presente e acompanhava os caminhos do povo da
Aliança. E o nome do menino seria Emanuel, isto é, Deus conosco. É comum
traduzir este nome profético (pois aponta a descida do Verbo ao nosso
mundo) apenas em sentido social: Deus entre nós, no meio do povo. Mas é
muito mais amplo e profundo o sentido do nome Emanuel: Deus-conosco quer
dizer Deus-em-nós, na carne dos humanos. Com certeza, desde a
Anunciação – quando Maria ouviu do Anjo Gabriel: “O Senhor está contigo”
-, tão logo disse seu sim, Maria teve consciência de que Deus estava em
seu íntimo de forma palpável. Estava cumprida a promessa do Emanuel...
Diferente
da outra forma de “presença” do Antigo Testamento, quando Deus se
“mostrava” na sarça ardente, na nuvem luminosa, nos trovões do Sinai,
agora se trata de uma presença corporal, pois o Filho de Deus se
encarnou e nasceu de Mulher.
Não
podemos imaginar o cenário de Belém, quando dormia sobre a palha da
manjedoura um Menino que era Deus, mas tinha um corpo de homem. Não
sabemos recuperar aquele olhar de Maria sobre o recém-nascido, pura
contemplação do Deus encarnado. No máximo, nos aproximamos disso, quando
fitamos Jesus eucarístico presente na Hóstia consagrada. De qualquer
modo, o verbo grego que traduzimos por “habitou entre nós” – eskénosen –
esconde em seu interior a palavra “tenda” – skéne. E eu gosto de pensar
que Deus se agradou de nós a tal ponto, que veio acampar conosco,
fincando definitivamente em nosso solo humano a sua barraca, a sua
tenda.
LITURGIA COMPLEMENTAR
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
1ª Semana do Saltério - Ano Litúrgico “B”
Prefácio do Natal – Ofício da Solenidade – Glória
Antífona:
Isaias
9,6 Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O poder repousa
nos seus ombros. Ele será chamado “Mensageiro do Conselho de Deus”.
Oração do Dia:
Ó
Deus, que admiravelmente criastes o ser humano e mais admiravelmente
restabelecestes a sua dignidade, dai-nos participar da divindade de
vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
INTENÇÕES PARA O MÊS DE DEZEMBRO
Geral: A paz entre os povos - Para que todos os povos da terra, através do conhecimento e do respeito recíprocos, cresçam na concórdia e na paz.
Missionária: Crianças e Jovens -
Para que as crianças e os jovens sejam mensageiros do Evangelho e para
que sua dignidade seja sempre respeitada e preservada de toda a
violência e abuso.
Cor Litúrgica: BRANCO
- Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de
Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo
amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
Tempo do Natal:
A
salvação prometida por Deus aos homens em suas mensagens aos patriarcas
e profetas, torna-se realidade concreta na vinda de Jesus o salvador. O
eterno Filho de Deus, feito homem, é a mensagem conclusiva de Deus aos
homens: ele é aquele que salva.
O nascimento histórico de Jesus em Belém é o sinal de nosso misterioso nascimento à vida divina. O Filho de Deus se fez homem
para que os homens se pudessem tornar filhos de Deus. Este nascimento é
o início de nossa salvação, que se completará pela morte e ressurreição
de Jesus. No pano de fundo do Natal já se entrevê o mistério da Páscoa.
Os dias que vão do Natal à Epifania e ao Batismo do Senhor devem
ajudar-nos a descobrir em Jesus Cristo a divindade de nosso irmão e a
humanidade de nosso Deus. Os textos litúrgicos deste tempo convidam à
alegria, mas apresentam também riqueza de doutrina. Convidam-nos
constantemente a dar graças pelo misterioso intercâmbio pelo qual
participamos da vida divina de Cristo. Enquanto nos faz participantes do
amor infinito de Deus, que se manifestou em Jesus, a celebração do
Natal abre-nos à solidariedade profunda com todos os homens.
Para a celebração
Tempo
de Natal começa com as primeiras Vésperas de Natal e termina no domingo
depois da Epifania, ou seja, o domingo que cai após o dia 6 de janeiro.
A
liturgia do Natal do Senhor caracterizada pela celebração das três
Missas natalinas (meia-noite, de manhã. durante o dia), inicia-se com a
Missa vespertina "na vigília", que faz parte da solenidade.
A
solenidade do Natal prolonga sua celebração por oito dias contínuos,
que são indicados como Oitava de Natal. Esta é assim ordenada:
· No
domingo imediatamente após o Natal celebra-se a festa da sagrada
Família; nos anos em que falta esse domingo, celebra-se esta festa a 30
de dezembro;
· 26 de dezembro é a festa de santo Estevão, protomártir;
· 27 de dezembro é o dia da festa de são João, apóstolo e evangelista;
· 28 de dezembro celebra-se a festa dos Santos Inocentes;
· os dias 29, 30 e 31 de dezembro são dias durante a oitava, nos quais ocorrem também memórias facultativas;
· no
dia 1º de janeiro, oitava de Natal, celebra-se a solenidade de Maria,
Mãe de Deus, na qual também se comemora a imposição do santo nome de
Jesus.
As
festas acima enumeradas, quando caem em domingo, deixam o lugar à
celebração do domingo; se, porém, em algum lugar forem celebradas como
"solenidades", neste caso têm precedência sobre o domingo. Fazem exceção
as festas da sagrada Família e do Batismo do Senhor; que tomam o lugar
do domingo.
Os
dias de 2 de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor
(domingo depois da Epifania) são considerados dias do Tempo de Natal.
Entre 2 e 5 de janeiro cai, habitualmente, o II domingo depois de Natal;
a 6 de janeiro celebra-se a solenidade da Epifania do Senhor. Nas
regiões em que esta solenidade não é de preceito, sua celebração é
transferida para 2 e 8 de janeiro, conforme normas particulares anexas a
essa transferência.
Com
a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) termina o
Tempo natalino e principia o Tempo comum (segunda-feira da 1ª semana);
portanto, omitem-se as férias que naquele ano não podem ter celebração.
Para a celebração da Eucaristia nas férias do Tempo natalino:
· os
dias 29, 30 e 31 de dezembro (que fazem parte da oitava de Natal) tem
formulário próprio para cada dia (Oracional + Lecionário). A memória
designada para esses dias (29 e 31) no calendário perpétuo pode achar
lugar na Missa da oitava, substituindo a coleta dessa Missa pela do
santo (ver n. 3);
· os
dias de 2 de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor
têm um Oracional próprio (Missal), disposto segundo os dias da semana
(isto é da segunda-feira ao sábado), com um ciclo fixo de leituras
(Lecionário) que segue os dias do calendário; a "coleta" muda conforme a
indicação lá referida.
Diz-se
o Glória nas Missas durante a oitava de Natal. O Prefácio que dá início
à Oração eucarística (I,II, III) é próprio do Tempo do Natal-Epifania:
· o de Natal (com três textos à escolha) é rezado durante a oitava e nos outros dias do Tempo natalino;
· o
da Epifania diz-se nos dias que vão da solenidade da Epifania ao sábado
que precede a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania).
A cor das vestes litúrgicas nas Missas feriais do Tempo natalino é a branca.
Fonte: CNBB – Missal Cotidiano
Adaptação: 33catolico / Ricardo Ferreira
Comunidade São Paulo Apóstolo
Leonardo Meira
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A Canção Nova nos presenteia com as palavras do Papa Bento XVI na Missa do Natal.
Para encontrar Deus, é preciso descer do cavalo da razão, diz Papa
Leonardo Meira
Da Redação
Arquivo / Getty Images
''Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens'': certeza nova e consoladora do Natal
O Papa Bento XVI
presidiu a Santa Missa da Noite na Solenidade do Natal do Senhor neste
sábado, 24. A celebração aconteceu na Basílica Vaticana, às 22h (horário
de Roma - 19h no horário de Brasília).
Na homilia, o Pontífice recordou que na igreja da Natividade de Jesus, em Belém, o portal de cinco metros e meio de altura foi em grande parte tapado, restando apenas uma entrada com metro e meio de altura. Isso foi feito sobretudo com a intenção de evitar que se entrasse a cavalo na casa de Deus.
"Quem deseja entrar no lugar do nascimento de Jesus deve inclinar-se. Parece-me que nisto se encerra uma verdade mais profunda, pela qual nos queremos deixar tocar nesta noite santa: se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão 'iluminada'. Devemos depor as nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos impede de perceber a proximidade de Deus", destacou.
Nessa perspectiva, a atitude correta é daquele que se inclina, caminhar espiritualmente, por assim dizer, a pé, para poder entrar pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diferente dos preconceitos e opiniões humanas.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI no Natal do Senhor
A partir da palavra inicial da leitura litúrgica da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito - apparuit - manifestou-se -, Bento XVI destacou que essa é uma palavra programática escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal. Na Igreja antiga, a grande alegria do Natal era exatamente afirmar que Deus se manifestou, já não é mais apenas uma ideia.
"Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é? Deus é pura bondade. [...] 'Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens': eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal. Deus manifestou-Se... como menino. É precisamente assim que Ele Se contrapõe a toda a violência e traz uma mensagem de paz", disse.
Nesse sentido, o Natal é epifania - a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para toda a humanidade.
O Bispo de Roma recordou ainda que, em 1223, Francisco de Assis celebrou em Greccio (Itália) o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornando visível uma nova dimensão do mistério do Natal e iniciando a tradição do presépio.
"Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre".
Por sua vez, hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios que esconde o mistério da humildade de Deus, que também convida o homem à humildade e à simplicidade.
"Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrirmos a autêntica alegria e a verdadeira luz".
Enfim, o Bispo de Roma exortou a rezar também e sobretudo por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal às margens da sociedade.
"Na pobreza, no sofrimento, na condição de emigrante, pedindo que se lhes manifeste a bondade de Deus no seu esplendor, que nos toque a todos, a eles e a nós, aquela bondade que Deus quis, com o nascimento de seu Filho no estábulo, trazer ao mundo".
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Na homilia, o Pontífice recordou que na igreja da Natividade de Jesus, em Belém, o portal de cinco metros e meio de altura foi em grande parte tapado, restando apenas uma entrada com metro e meio de altura. Isso foi feito sobretudo com a intenção de evitar que se entrasse a cavalo na casa de Deus.
"Quem deseja entrar no lugar do nascimento de Jesus deve inclinar-se. Parece-me que nisto se encerra uma verdade mais profunda, pela qual nos queremos deixar tocar nesta noite santa: se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão 'iluminada'. Devemos depor as nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos impede de perceber a proximidade de Deus", destacou.
Nessa perspectiva, a atitude correta é daquele que se inclina, caminhar espiritualmente, por assim dizer, a pé, para poder entrar pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diferente dos preconceitos e opiniões humanas.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI no Natal do Senhor
A partir da palavra inicial da leitura litúrgica da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito - apparuit - manifestou-se -, Bento XVI destacou que essa é uma palavra programática escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal. Na Igreja antiga, a grande alegria do Natal era exatamente afirmar que Deus se manifestou, já não é mais apenas uma ideia.
"Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é? Deus é pura bondade. [...] 'Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens': eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal. Deus manifestou-Se... como menino. É precisamente assim que Ele Se contrapõe a toda a violência e traz uma mensagem de paz", disse.
Nesse sentido, o Natal é epifania - a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para toda a humanidade.
O Bispo de Roma recordou ainda que, em 1223, Francisco de Assis celebrou em Greccio (Itália) o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornando visível uma nova dimensão do mistério do Natal e iniciando a tradição do presépio.
"Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre".
Por sua vez, hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios que esconde o mistério da humildade de Deus, que também convida o homem à humildade e à simplicidade.
"Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrirmos a autêntica alegria e a verdadeira luz".
Enfim, o Bispo de Roma exortou a rezar também e sobretudo por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal às margens da sociedade.
"Na pobreza, no sofrimento, na condição de emigrante, pedindo que se lhes manifeste a bondade de Deus no seu esplendor, que nos toque a todos, a eles e a nós, aquela bondade que Deus quis, com o nascimento de seu Filho no estábulo, trazer ao mundo".
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