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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

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Quinta-feira, 30 de agosto de 2012, 08h49

Por que a política deve interessar os cristãos?

Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
Para padre José Ernanne, os leigos cristãos podem e devem ser candidatos na política, assumindo sua missão de transformação da sociedade
Promessas e mais promessas. Isso é o que marca o período eleitoral, em que a população se prepara para escolher, como será nas próximas eleições do dia 7 de outubro, por exemplo, seus representantes municipais. Com uma tarefa importante nas mãos, nada melhor do que os cristãos se interarem também dos assuntos políticos, buscando formação e informação para um voto consciente.

E para quem pensa que o papel do leigo católico é passivo, restringindo-se a fazer uma escolha entre as opções oferecidas, padre José Ernanne Pinheiro diz o contrário. Ele é diretor executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP) e destacou a possibilidade dos leigos serem também candidatos, assumindo sua missão de transformação da sociedade.

“Não só podem (ser candidato), mas devem. No nosso Centro de Fé e Política, na nossa 4ª turma agora nós temos vários candidatos a vereador e a prefeito, porque nós estamos exatamente formando cristãos para assumir uma política com critérios éticos”, disse.

Ele informou que o CEFEP preparou uma cartilha, intitulada "Eleições municipais 2012: cidadania para a democracia", em que se insiste que as eleições municipais são uma grande oportunidade dos cristãos atuarem com dignidade.

“Porque estão (os cristãos) mais próximos dos candidatos, então têm mais possibilidades de fazer chegar as suas opções, a defesa dos seus projetos, tendo consciência, do que nos dizia Paulo VI, de que a política é uma forma sublime de exercício da caridade”.

política x Política

Ainda falando sobre a importância dos cristãos se interessarem por assunto políticos, padre José Ernanne destacou uma distinção feita no "Documento de Puebla" (fruto da 3ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe - CELAM - em 1979) , uma observação importante que poderia passar despercebida.

“O documento de Puebla nos traz uma distinção importante: Política, com “p” maiúsculo, e política, com “p” minúsculo. Não quer dizer que uma é melhor do que a outra, mas se complementam. Política, com “p” maiúsculo, é a perspectiva do bem comum, da sociedade digna para a pessoa humana. A política, com “p” minúsculo seriam os partidos políticos. A posição nossa enquanto cristãos é na perspectiva do bem comum, de trazer valores para a sociedade”.

E para exercer esse papel de atuar buscando o bem comum, o padre revelou que a cartilha elaborada pelo CEFEP para as eleições segue o método “ver, julgar e agir” e no “agir”, foram elencados alguns critérios básicos.

“Quando se apresenta esse critério do ‘agir’, naturalmente é para fazer brotar todas as questões fundamentais. Essa cartilha que nós estamos divulgando tem feito muito bem, porque realmente parte da necessidade de criarmos um Estado mais digno para os brasileiros, depois fundamenta isso na Palavra de Deus e apresenta a proposta do agir”

Política e Doutrina Social da Igreja


Padre Ernanne destacou que os valores pertencentes ao Reino de Deus, como a verdade, a justiça, o bem comum e a fraternidade, devem ser buscados. Ele informou que o documento de preparação para o Sínodo traz uma frase que lhe chamou a atenção, dizendo que não é possível distinguir entre o espiritual, o temporal e o material porque Cristo veio salvar o mundo todo, Cristo é a unidade, Ele nos ama na unidade.

“Então me parece que a questão da Doutrina Social da Igreja são luzes, é essencial na missão, instrumento missionário para realmente construir essa nova sociedade e essa nova pessoa humana com que todos nós sonhamos para que concretizemos a aliança de Deus com a humanidade que é chamada ‘as bem aventuranças’”.


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Tags: eleições 2012 politica cristãos consciencia noticias cancaonova Canção Nova

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Pela primeira vez, eleitores saberão quem financia campanhas


MCCE


Após a efetivação da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro de 2012, agora o povo brasileiro poderá comemorar outro avanço histórico no campo eleitoral.

Pela primeira vez, os eleitores poderão consultar a lista de doadores dos candidatos antes das eleições.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, em cumprimento à Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11), determinou, que os dados apresentados pelos candidatos e partidos na primeira prestação de contas devam ser acessados no site do Tribunal.

Agora, a prestação de contas de quem financia as campanhas será pública, tornando a eleição mais transparente quanto aos valores que entram para cada candidato. Diferentemente do ocorrido em eleições anteriores, quando os eleitores tinham acesso à lista de doadores e fornecedores apenas após a realização do pleito, na entrega da prestação de contas final.

A ação do TSE veio depois da mobilização do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) junto àquela corte superior.

O MCCE deu apoio oficial a um provimento do Juiz Eleitoral Márlon Reis, da Comarca de João Lisboa no Maranhão, que determinou que a prestação de contas fosse antecipada a todos os candidatos que concorrem às eleiçoes municipais deste ano. Assim, o MCCE aproveitou o exemplo do magistrado e sugeriu ao TSE (via ofício) que seguisse seu modelo.

Segundo a diretoria do MCCE, trata-se de um momento histórico para a democracia eleitoral brasileira que saberá pela primeira vez os valores investidos nas campanhas eleitorais.




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Quarta-feira, 29 de agosto de 2012, 12h10

"Oração não é tempo perdido", diz Papa

Jéssica Marçal, com colaboração de Taysi Santos
Da Redação


Reuters
''João Batista não é apenas um homem de oração, de contato constante com Deus, mas também um guia para este relacionamento'', destacou o Papa
O Papa Bento XVI dedicou a catequese desta quarta-feira, 29, à memória litúrgica a São João Batista. Bento XVI destacou que a celebração do martírio de São João Batista ajuda os cristãos a se lembrarem do compromisso com o amor de Cristo, e que esta fidelidade só pode acontecer se for sólido o relacionamento com Deus, de forma que a oração não é tempo perdido.

Acesse.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 29/08/2012
“Oração não é tempo perdido, não é tirar o tempo das nossas atividades, incluindo as apostólicas, é exatamente o contrário: só se formos capazes de ter uma fiel vida de oração, constante, confiante, será o próprio Deus a nos dar força e capacidade para viver de modo feliz e sereno, superar as dificuldades e testemunhá-Lo com coragem”

O Pontífice lembrou que a oração sempre perpassou a vida de São João Batista, sendo a fonte desse exemplo de força e vida reta e coerente, gasta por Deus para preparar o caminho para Jesus. “Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus. (...) Mas João Batista não é apenas um homem de oração, de contato constante com Deus, mas também um guia para este relacionamento”.

O Papa lembrou ainda que as pregações de João Batista procuravam convidar as pessoas não só ao arrependimento,  a fim de preparar o caminho para acolher o Senhor, mas também para reconhecer Jesus como o Cordeiro de Deus. “Tem em si a profunda humildade de mostrar Jesus como o verdadeiro Mensageiro de Deus, colocando-se à parte para que Cristo possa crescer, ser escutado e seguido”.

Após a catequese, Bento XVI fez uma saudação aos peregrinos de diversas línguas, entre eles os de Brasil e Portugal:

“Amados peregrinos de Portugal e do Brasil, e demais pessoas de língua portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular aos fiéis de Chã Grande, Natal e do Rio de Janeiro. Que o exemplo e a intercessão de São João Batista vos ajudem a viver a vossa entrega a Deus sem reservas, sobretudo por meio da oração e da fidelidade ao Evangelho, para que Cristo cresça em vós, guiando os vossos pensamento e ações. Com estes votos, de bom grado a todos abençôo” 




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FORMAÇÕES

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O dom da amizade

Muitas amizades terminam, porque nunca começaram de verdade

Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro 'O Pequeno Príncipe', escreve: "Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo". Muitas vezes, vivemos em meio a multidões e nos sentimos sozinhos. Falta-nos a presença de um amigo que ouça nossas dores e cure, com o bálsamo das palavras de conforto, as feridas de nossa alma. Amigo verdadeiro sabe cuidar do outro sem deixar de cuidar de si mesmo. Somente quem descobriu, na vida, uma verdadeira amizade saberá valorizar este dom tão precioso e valioso quanto um diamante.

A melhor definição do que seja amizade encontramos nas Sagradas Escrituras: "Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor achará esse amigo. Quem teme o Senhor terá também uma excelente amizade, pois o seu amigo lhe será semelhante" (Eclo 6,14ss). As verdadeiras amizades são tão preciosas que são comparadas pelo Autor Sagrado como um tesouro. Algo valioso que, uma vez encontrado, deve ser cuidado e valorizado.

Amigos nascem de muitas semelhanças, mas também de diferenças. Na escola da vida aprendemos a reconhecer um amigo pela presença silenciosa nos momentos de dor. Amigo verdadeiro sabe se alegrar com as nossas conquistas. Amizade que cultiva a inveja perde o seu sentido e sufoca a raiz do amor gratuito que fortalece a árvore da partilha que cultivamos.

Amizade verdadeira constrói pontes e derruba os muros que separam e dividem. Um amigo de verdade sabe caminhar conosco nas noites sem as estrelas da esperança, e nos guia com a luz do seu amor pelo caminho do bem e da verdade. Amigo sincero fala-nos com carinho, mas não deixa de nos dizer a verdade, mesmo que, muitas vezes, não estejamos dispostos a ouvir.

Assista também: "O dom de ser anjo!", com padre Fábio de Melo


Amigo verdadeiro sabe respeitar o nosso tempo e não nos sufoca com seu excesso de proteção. Ele sabe que estar longe e tão importante quanto estar perto. Ele nos compreende quando preferimos o silêncio das reflexões ao barulho das palavras sem sentido.

Uma amizade madura nasce no tempo e se cultiva por toda a vida. No tesouro da vida, a amizade deve ser cuidada com carinho e ternura. Quem descuida de um amigo abandona um tesouro valioso e deixa de lado um pouco de si mesmo que foi guardado no coração da outra pessoa. A melhor maneira de valorizarmos uma amizade é ser presença e não ser inconveniente.

Muitas amizades terminam, porque nunca começaram de verdade. São relações interpessoais cultivadas de maneira superficial. Amizade que tem sua base no amor conhece a história do outro e, por isso mesmo, sabe ser misericordioso com quem nos confia partes de sua vida em retalhos de lágrimas e sorrisos.

Jesus confiou tão verdadeiramente em Seus discípulos que não os chamava mais de servidores, mas sim de amigos: “Eu já não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai” (cf. Jo 15,15). A vida e a missão de Jesus não eram segredos para aqueles que conviviam com Ele diariamente. Jesus sabia que somente aqueles que acolhem a vida do outro na sua própria vida são amigos verdadeiros. O amor de Jesus por cada amigo foi tão grande que a Sua vida já não seria mais Sua, mas continuaria para sempre viva no coração de cada um daqueles que o seguiam, e, no paraíso, esta vida doada e partilhada seria contemplada em um abraço amigo que iria durar toda uma eternidade.

Na amizade de Jesus
 por cada um de nós encontramos o caminho para uma amizade verdadeira que se doa, gratuitamente, por aqueles que fazem parte de nossa história. Amizade verdadeira tem em Cristo o seu fundamento de amor, caridade, entrega e partilha.  
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Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
Facebook.com/padreflaviosobreiroe http://www.flaviosobreiro.com



FORMAÇÕES

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Falando de fé

Deus age na nossa história, mas precisamos responder a essa ação

Fala-se muito de fé e sobre a fé em nosso meio, mas, afinal, o que é mesmo fé? O que precisamos conhecer de verdade sobre ela? Quando falamos sobre isso, é necessário considerar dois aspectos diferentes que estão interligados e não podem ser separados entre si. 

De fato, se formos levar em conta a teologia na Idade Média, essa reflexão é confirmada. Tal teologia dizia que a fé indica as verdades em que se creem; e que, por sua vez, se professam pela fé; ao mesmo tempo, para indicar a atitude pessoal em que ela consiste, isto é, o abandono total e a confiança da pessoa no encontro e na comunhão com Deus. Esse último aspecto é o verdadeiro fundamento e a substância daquilo que chamamos de fé. 

O primeiro aspecto é, em certo sentido, a consequência disso. Agora, como entender melhor tudo isso? Imagino o povo continuamente distraído pelas sequências de vida da sociedade. Como esse povo pode fazer uma experiência de vida diferente, concentrada em um abandono total a Deus? Como fazer o encontro e a relação com Ele no dia a dia do nosso cotidiano? Como entender melhor tudo isso?

A comunicação nos ensina que a melhor recepção das mensagens tem de partir da realidade e do contexto dos envolvidos. Nesse caso, dos fiéis. O Mestre Jesus nos ensinou muito bem, por meio dos Evangelhos, a opção do gênero literário mediado pelos exemplos, isto é, as parábolas. Eu também quero desfrutar essa linguagem da realidade para poder penetrar no grande mistério da fé na nossa vida. 

Assista também: "A graça presente no sofrimento", com Márcio Mendes


Um jovem casal, com dois filhinhos, profissionalmente afirmado e com futuro mais promissor ainda, conduzia a vida normalmente, conforme os parâmetros de sucesso da nossa sociedade. Ah, sim, para melhor definir esse perfil, o casal, às vezes, tinha ainda um tempinho para ir à igreja, sobretudo por certas ocasiões sociais. Uma vida normal, conforme os dias de hoje. De repente, aconteceu aquilo que nunca se espera. Eles, acidentalmente, sem culpa nenhuma, perderam a filha menor. Uma desgraça que foi além da própria família. Parentes, amigos, conhecidos e colegas de profissão se sentiram todos abalados. Todos, por sua vez, tentavam mostrar a sua solidariedade, dando até conselhos mais impensáveis. Alguns, inclusive, chegaram a pensar coisas mais tristes, porque perder uma filhinha assim pode gerar somente desespero. Um túnel sem saída. 

No entanto, o jovem casal enfrentou a dura realidade e se deixou questionar pelo dramático evento da vida que aconteceu com ele, isto é, não soube somente chorar, mas soube se interpelar. A linda filhinha, sim, morreu, mas ela se tornou mais viva nos dois, conduzindo-os para profundas reflexões; uma delas foi constatar como ele, casal, por exemplo, nunca tinha tempo para ir à igreja nem para rezar um pouquinho mais ou aprofundar mais sobre a própria conduta religiosa e familiar. 

A partir do trágico episódio, o jovem casal começou a se colocar em questão. Daí em diante, com grande e resoluta firmeza, eles se engajaram mais na vida da igreja para promover a pessoa da fé. De fato, o casal não perde mais uma missa aos domingos, participa toda semana do estudo bíblico e é solidário com aqueles que mais necessitam. 

O trágico evento provocou o casal a fazer uma experiência diferente, de confiança total na busca de Deus, porque viu que esta vida foge do nosso controle. Por isso, pude ver, nesse caso, como a fé se tornou operante, como esse casal soube reconhecer que não somos nós que garantimos a vida, embora possamos ter todo o poder e riqueza desse mundo.


Assim, começou no casal uma relação de confiança em Deus, mediado pelo encontro com Jesus. Tudo isso mudou o olhar deles sobre a realidade, a concepção dos valores, o mundo dos desejos e nada ficou como antes; a vida interior desse casal e mesmo o comportamento são submetidos a um processo de conversão. Portanto, esse processo de fé começou com o evento da vida (a história) e lhe permitiu favorecer o encontro com Deus por meio de Jesus, e de fazê-lo amadurecer numa relação mais profunda e continuada na vida do jovem casal. Essa experiência de fé, com certeza, abriu-lhe novos horizontes de vida, os quais, dificilmente, se podem entender sem essa ótica de conversão. 

Enfim, Deus age na nossa história, nas nossas realidades, mas, ao mesmo tempo, também nós precisamos agir respondendo a essa ação. Sem essa colaboração, é difícil fazer uma experiência de fé, porque Deus pode agir, mas se nós não respondermos, tudo se torna em vão. 
Padre Cláudio Pighin
Doutor em teologia, mestrado em missiologia e comunicação
27/08/2012 - 08h00

O sofrimento nos leva ao caminho de salvação

Mensagem do missionário Márcio Mendes, no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta quarta-feira, dia 29 de agosto de 2012.



"Toda dor é suportável quando não temos de enfrentá-la sozinhos", afirma Márcio
Foto: Wesley Almeida


Hoje, a Palavra de Deus é direcionada especialmente para quem passa por um momento de dor e angústia. É o próprio Senhor quem fala ao seu ouvido.

Uma das coisas mais ricas, nessa passagem, é que ela nos revela como Deus age na nossa vida. Todos nós, um dia, vamos passar pela realidade de dor e sofrimento. Isso é inevitável, pois é uma condição humana, mas quando descobrimos que o Senhor está ao nosso lado para nos ajudar, tudo fica mais fácil.

Quem percebe que a dor faz parte da vida humana deixa de ser infeliz por causa do sofrimento, pois consegue suportá-la com a esperança de que tudo vai passar. Muitas vezes, o que causa sofrimento são as expectativas que criamos achando que Deus vai, simplesmente, nos tirar a dor, mas o Seu caminho habitual não é esse. Existe um caminho que o Senhor quer nos mostrar, por isso vamos passar por várias situações dolorosas.

O mais importante aqui é o que Deus nos oferece por meio da Palavra. Ele nos dá força e sabedoria para enfrentarmos qualquer dor e nos mostra o caminho para a salvação.

Apoiados em Deus, o sofrimento pode trazer crescimento e amadurecimento, mas sem Ele a pessoa caminha para a desgraça, pois não consegue suportá-lo. As dores podem ser iguais, mas a maneira que se sofre é diferente.

O sofrimento nos leva ao caminho de salvação quando nos deixamos levar pela inspiração divina.

O próprio Deus vem nos dizer: “Não tenhas medo, que eu estou contigo. Não te assustes, que sou o teu Deus. Eu te dou coragem, sim, eu te ajudo. Sim, eu te seguro com minha mão vitoriosa.” Deus é Aquele que nos pega pela mão quando nos sentimos perdidos e nos conduz pelo caminho da salvação e da libertação.

Se você quer crescer e ser mais feliz, confie no Senhor e tenha paciência para que o Espírito Santo desmantele tudo o que lhe faz sofrer e liberte o seu coração. Você precisa confiar que Ele lhe conduzirá em meio ao sofrimento e acreditar que essa dor irá passar e que você irá vencer.

Normalmente, em uma situação de grande sofrimento, nós nos sentimos sós e incompreendidos, então deduzimos que estamos abandonados, inclusive por Deus. Isso não é falta de fé nem pecado; muito pelo contrário, isso é normal do ser humano. As grandes dores nos fazem experimentar a sensação de solidão. Até Jesus passou por isso, pois Ele se sentiu abandonado. Mesmo assim, Ele recorreu a Deus.

Quando Jesus estava no Monte das Oliveiras, em meio ao sofrimento e chorando lágrimas de sangue, Deus mandou um anjo para consolá-Lo.

Toda dor é suportável quando não temos que enfrentá-la sozinhos. O sofrimento vivido sozinho se multiplica, mas se tivermos alguém ao nosso lado, ele se divide.

Agarre-se em Deus quando estiver sofrendo, peça a ajuda d'Ele. A dor é muito maior quando O deixamos por último. Quando você estiver sofrendo, busque o Senhor em primeiro lugar, porque Ele o atenderá. Essa é a promessa do Pai para você nessa manhã.

Vence a dor quem não a enfrenta sozinho. Você não precisa carregar esse peso sozinho, pois Deus quer ajudá-lo nesse momento. Ele nunca nos dá um fardo maior do que podemos carregar. Se a dor é muito grande, ou Ele tira o excesso ou aumenta as nossas forças para suportá-la. Ele prometeu estar ao seu lado e não falhará.

Se você perguntava a Deus como iria enfrentar e suportar o que está lhe causando angústia, a resposta é: "Não tenhas medo, que eu estou contigo. Não te assustes, que sou o teu Deus. Eu te dou coragem, sim, eu te ajudo".

Deus está com você. Se você perder o equilíbrio, Ele vai segurá-lo. Tenha coragem, avance. A dor pode ser grande, mas não é maior que a força que Ele lhe dá. No sofrimento, volte-se para o Senhor, Ele o agirá e não falhará.

Obrigado Deus por essa Palavra, pois ela é a mais importante no dia de hoje, quando o Senhor mesmo nos diz: “Eu o ajudarei”. Não importa como essa ajuda virá, eu sei que ela virá em Seu nome.

Obrigado, Senhor, porque, nessa manhã, temos com quem contar. Glórias e louvores Lhe sejam dados!
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Débora Ferreira


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