Sob as bênçãos de Deus,
seja bem-vindo
Mês de Agosto de 2012.
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Por que existe o sofrimento?
Como entender isso?
O
sofrimento faz parte da vida do homem, contudo, este se debate diante
disso. E o que mais o faz sofrer é sofrer inutilmente, sem sentido.
Saber sofrer é saber viver. Os que sofrem fazem os outros sofrer também. Por outro lado, os que aprendem a sofrer podem ver um sentido tão grande no sofrimento que podem até amá-lo.
No entanto, só Jesus Cristo pode nos fazer compreender o significado do sofrimento. Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentá-lo [sofrimento] e dar-lhe um sentido transcendente. Ninguém o enfrentou com tanta audácia e coragem como Ele.
Há uma distância infinita entre o Calvário de Jesus Cristo e o nosso; ninguém sofreu tanto e tão injustamente como Ele. Por isso, Ele é o “Senhor do Sofrimento”, como disse Isaías, “o Homem das Dores”.
Só a fé cristã pode ajudar o homem a entender o padecimento e a se livrar do desespero diante dele.
Muitos filósofos sem fé fizeram muitos sofrer. Marcuse levou muitos jovens ao suicídio. Da mesma forma, Schopenhauer, recalcado e vítima trágica das decepções, levou o pessimismo e a tristeza a muitos. Zenão, pai dos estóicos, ensinava diante do sofrimento apenas uma atitude de resignação mórbida, que, na verdade, é muito mais um complexo de inferioridade. O mesmo fez Epícuro, que estimulava uma fantasia prejudicial e vazia, sem senso prático. Da mesma forma, o fazia Sêneca. E Jean Paul Sartre olhava a vida como uma agonia incoerente vivida de modo estúpido entre dois nadas: começo e fim; tragicomédia sem sentido à espera do nada definitivo.
Os materialistas e ateus não entendem o sofrimento e não sabem sofrer; pois, para eles o sofrer é uma tragédia sem sentido. Os seus livros levaram o desespero e o desânimo a muitos. O “Werther”, de Goethe, induziu dezenas de jovens ao suicídio. “A Comédia Humana”, de Balzac, levou muitos a trágicas condenações. Depois de ler “A Nova Heloísa”, de Rosseau, uma jovem estourou os miolos numa praça de Genebra. Vários jovens também se suicidaram, em Moscou, depois de ler “Os sete que se enforcaram”, de Leonid Andreiv.
Um dia Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. Para muitos esta é a alternativa que resta.
Esses filósofos, sem fé, levaram muitos à intoxicação psicológica, ao desespero e à depressão, por não conseguirem entender o sofrimento à luz da fé.
Quem nos ensinará sobre o sofrimento? Somente Nosso Senhor Jesus Cristo e aqueles que viveram a Sua doutrina. Nenhum deles disse um dia: “O Senhor me enganou!” Não. Ao contrário, nos lábios e na vida de Cristo encontraram força, ânimo e alegria para enfrentar o sofrimento, a dor e a morte.
Alguns perguntam: se Deus existe, então, como Ele pode permitir tanta desgraça, especialmente com pessoas inocentes?
Será que o Todo-poderoso não pode ou não quer intervir em nossa vida ou será que não ama os Seus filhos? Cada religião dá uma interpretação diferente para essa questão. A Igreja, com base na Revelação escrita e transmitida pela Sagrada Escritura, nos ensina com segurança. A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274): "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Enchiridion, c. 11; ver Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2).
Como entender isso?
Deus, sendo por definição o Ser Perfeitíssimo, não pode ser causa do mal, logo, esta é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como o seu Criador. Deus não poderia ter feito uma criatura ser perfeita, infalível, senão seria outro deus.
Na verdade, o mal não existe, ensina a filosofia; ele é a carência do bem. Por exemplo, a doença é a carência do estado de saúde; a ignorância é a carência do saber, e assim por diante.
Por outro lado, o mal pode ser também o uso errado, mau, de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas na mão do assassino... Até mesmo a droga é boa, na mão do anestesista.
O Altíssimo permite que as criaturas vivam conforme a natureza de cada uma; permite, pois, as falhas respectivas. Toda criatura, então, pelo fato de ser criatura, é limitada, finita e, por isso, sujeita a erros e a falhas, os quais acabam gerando sofrimentos. Assim, o sofrimento é, de certa forma, inerente à criatura. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre esse tema disse que: “O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem” (Dor Salvífica, nº 2). “De uma forma ou de outra, o sofrimento parece ser, e de fato é, quase inseparável da existência terrestre do homem” (DS, nº 3).
Ouça podcast do padre Eliano:
Saber sofrer é saber viver. Os que sofrem fazem os outros sofrer também. Por outro lado, os que aprendem a sofrer podem ver um sentido tão grande no sofrimento que podem até amá-lo.
No entanto, só Jesus Cristo pode nos fazer compreender o significado do sofrimento. Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentá-lo [sofrimento] e dar-lhe um sentido transcendente. Ninguém o enfrentou com tanta audácia e coragem como Ele.
Há uma distância infinita entre o Calvário de Jesus Cristo e o nosso; ninguém sofreu tanto e tão injustamente como Ele. Por isso, Ele é o “Senhor do Sofrimento”, como disse Isaías, “o Homem das Dores”.
Só a fé cristã pode ajudar o homem a entender o padecimento e a se livrar do desespero diante dele.
Muitos filósofos sem fé fizeram muitos sofrer. Marcuse levou muitos jovens ao suicídio. Da mesma forma, Schopenhauer, recalcado e vítima trágica das decepções, levou o pessimismo e a tristeza a muitos. Zenão, pai dos estóicos, ensinava diante do sofrimento apenas uma atitude de resignação mórbida, que, na verdade, é muito mais um complexo de inferioridade. O mesmo fez Epícuro, que estimulava uma fantasia prejudicial e vazia, sem senso prático. Da mesma forma, o fazia Sêneca. E Jean Paul Sartre olhava a vida como uma agonia incoerente vivida de modo estúpido entre dois nadas: começo e fim; tragicomédia sem sentido à espera do nada definitivo.
Os materialistas e ateus não entendem o sofrimento e não sabem sofrer; pois, para eles o sofrer é uma tragédia sem sentido. Os seus livros levaram o desespero e o desânimo a muitos. O “Werther”, de Goethe, induziu dezenas de jovens ao suicídio. “A Comédia Humana”, de Balzac, levou muitos a trágicas condenações. Depois de ler “A Nova Heloísa”, de Rosseau, uma jovem estourou os miolos numa praça de Genebra. Vários jovens também se suicidaram, em Moscou, depois de ler “Os sete que se enforcaram”, de Leonid Andreiv.
Um dia Karl Wuysman, escritor francês, entre o revólver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. Para muitos esta é a alternativa que resta.
Esses filósofos, sem fé, levaram muitos à intoxicação psicológica, ao desespero e à depressão, por não conseguirem entender o sofrimento à luz da fé.
Quem nos ensinará sobre o sofrimento? Somente Nosso Senhor Jesus Cristo e aqueles que viveram a Sua doutrina. Nenhum deles disse um dia: “O Senhor me enganou!” Não. Ao contrário, nos lábios e na vida de Cristo encontraram força, ânimo e alegria para enfrentar o sofrimento, a dor e a morte.
Alguns perguntam: se Deus existe, então, como Ele pode permitir tanta desgraça, especialmente com pessoas inocentes?
Será que o Todo-poderoso não pode ou não quer intervir em nossa vida ou será que não ama os Seus filhos? Cada religião dá uma interpretação diferente para essa questão. A Igreja, com base na Revelação escrita e transmitida pela Sagrada Escritura, nos ensina com segurança. A resposta católica para o problema do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274): "A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem" (Enchiridion, c. 11; ver Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2).
Como entender isso?
Deus, sendo por definição o Ser Perfeitíssimo, não pode ser causa do mal, logo, esta é a própria criatura que pode falhar, já que não é perfeita como o seu Criador. Deus não poderia ter feito uma criatura ser perfeita, infalível, senão seria outro deus.
Na verdade, o mal não existe, ensina a filosofia; ele é a carência do bem. Por exemplo, a doença é a carência do estado de saúde; a ignorância é a carência do saber, e assim por diante.
Por outro lado, o mal pode ser também o uso errado, mau, de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas na mão do assassino... Até mesmo a droga é boa, na mão do anestesista.
O Altíssimo permite que as criaturas vivam conforme a natureza de cada uma; permite, pois, as falhas respectivas. Toda criatura, então, pelo fato de ser criatura, é limitada, finita e, por isso, sujeita a erros e a falhas, os quais acabam gerando sofrimentos. Assim, o sofrimento é, de certa forma, inerente à criatura. O Papa João Paulo II, em 11/02/84, na Carta Apostólica sobre esse tema disse que: “O sentido do sofrimento é tão profundo quanto o homem mesmo, precisamente porque manifesta, a seu modo, a profundidade própria do homem e ultrapassa esta. O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem” (Dor Salvífica, nº 2). “De uma forma ou de outra, o sofrimento parece ser, e de fato é, quase inseparável da existência terrestre do homem” (DS, nº 3).
Ouça podcast do padre Eliano:
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor FelipeSite do autor: www.cleofas.com.br
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Por que as crianças e os inocentes sofrem?
Muitos perguntam por que as crianças, tão inocentes, sofrem e se Deus não estaria sendo injusto por permitir isso.
Deus
não pode ser injusto, senão não seria Deus. As crianças e os inocentes
sofrem porque participam da dignidade humana e compartilham a sorte da
humanidade. Não é preciso inventar teorias complicadas para explicar o
sofrimento; nem mesmo culpar a Deus pelo erro que é nosso.
O
Todo-poderoso não interfere no sofrimento da criança, fazendo milagres
para impedir o mal a todo instante, a fim de não destruir a ordem
natural que Ele mesmo criou. O Senhor não quis fazer o homem e o mundo
como um teatro de marionetes, teleguiado por Ele, não. Ele lhe impôs
leis que regulam a vida e a natureza.
Em
consequência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história
de todos os homens, inocentes ou pecadores. Muitas vezes, um inocente
morre por causa de um pecador. Os acidentes das estradas comprovam isso
todos os dias; e ninguém pode culpar ao Senhor por isso, mas sim, aos
verdadeiros culpados, que são os maus.
São
Paulo ensina que “o salário do pecado é a morte” (cf. Rm 6,23); e esta
pode atingir a todos, inocentes e culpados, porque a humanidade é
solidária; é unida. Cada pecado atinge todos os homens; assim como cada
ato bom também os atinge.
A
fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus Cristo,
resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma
ressuscitar um dia com Cristo.
Não
devemos nos esquecer de que os primeiros mártires da Igreja são os
inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (cf. Jr 31,15).
Hoje são santos mártires da Igreja. O sofrimento destes não foi em vão.
Não podemos olhar os fatos só com os olhos deste mundo; é preciso
vê-los à luz da fé.
A
Paixão e Morte de Jesus Cristo resgatou o mundo. Ouvi uma história
muito bela que não sei se é verídica, mas que nos faz pensar.
Em
algumas cidades americanas há aquelas pontes sobre um largo rio,
formadas por duas partes que se abrem e levantam quando passam sob elas
os navios. Havia uma dessas construções, que além de tudo, continha uma
estrada de ferro sobre ela. Um homem a operava. Quando vinha o trem
ele baixava a ponte para este passar, quando vinha um navio, ele a
levantava comandando máquinas e engrenagens enormes, que ficavam sob os
seus pés. Certo dia, o seu filho, pequeno, foi visitá-lo, com uma bola
nas mãos. Ao brincar com esse objeto, este escapou-lhe e caiu lá no
meio das engrenagens. Logo o garoto desceu os degraus para pegar a
bola, sem que o pai pudesse impedi-lo, e se meteu no meio das grandes
engrenagens. E eis que o trem estava vindo; e ele teria de baixar logo a
ponte sabendo que o filho estava lá em baixo correndo risco. Gritou,
desesperado, para que o filho deixasse a bola e subisse, mas este não o
ouvia. Eis que o trem se aproximava rápido, e o homem sentiu que não
teria tempo de ir buscar o garoto antes de o trem passar… Ficou com o
coração na mão… O dilema era enorme: se baixasse a ponte as engrenagens
matariam o seu filho, se não a baixasse seria uma enorme tragédia e
muitas pessoas pereceriam no acidente. Não teve alternativa, com o
coração sangrando e os olhos cheios de lágrimas, baixou a ponte… o trem
passou, e as pessoas, como faziam de costume, lhe abanavam os lenços e
lhe davam adeus e sorrisos…
O
Pai entregou Jesus por nós assim… Ainda duvidaremos do Seu amor? Por
isso, diante da dor e da morte, mesmo de uma criança inocente, façamos
silêncio e jamais ousemos culpar a Deus; não somos dignos nem capazes de
compreender os Seus santos desígnios. É melhor não crer em Deus do que
crer em um Deus que seja malvado.
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Hoje, 04 de Agosto, Dia do Padre!
Hoje, dia 4 de Agosto,1º sábado do mês,Celebração da Santa Missa no Santuário Mãe das Dores, no Alto Santo, às 18h - Aracoiaba .
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Patrono de todos os vigários
Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.
Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).
João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia "pagã", chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: "Neste meio, tenho medo até de me perder". Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação. Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão).
Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.
São João Maria Vianney, rogai por nós!
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São João Maria Vianney
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1ª Sexta-feira do Mês de Agosto!
Apóstolos e Apóstolas do Apostolado da Oração e do MEJ, hoje é um dia especial para todos vocês!!!
1ª Sexta-feira do Mês, consagrada ao Sagrado Coração de Jesus.
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Intenções do Papa Bento XVI para o Apostolado da Oração - Agosto / 2012
Intenção Geral: Para que os prisioneiros sejam tratados com justiça e sua dignidade humana seja respeitada.
Intenção Missionária: Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, proclamem e deem testemunho do Evangelho até os confins da terra.
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> ORAÇÕES AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.
A Primeira Sexta-feira de cada Mês.
INTRODUÇÃO.
Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.
Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, “Haurietis aquas”, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:
“Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30)
Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da sociedade moderna.
A chamada Grande Revelação foi feita a Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Cristhi)de 1675.
“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”. “Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.
Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)
“Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.
“O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”. “Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu intermédio o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.
“Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (…) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de graça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.
“Confirmou-me o contentamento que recebe em ser amado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.
“Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.
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São João Maria Vianney
Por Ana Meneses, missionária da Canção Nova na França
São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, nasceu em 08 de maio de 1786, na França, numa cidade perto de Lyon.
Desde sua infância trazia em si um grande
amor à Virgem Maria, quando pequeno ganhou de sua mãe uma imagem de
Nossa Senhora da qual ele nunca se separava, onde quer que fosse, a
levava consigo.
São João Maria Vianney tinha um amor
preferencial pelos pobres, pelos abandonados, pelos excluídos, e a todos
que encontrava pelas ruas, bosques, levava-os para casa, e seus pais
admirados da sua caridade, à todos acolhiam.
Aos 13 anos fez sua primeira comunhão, e nesse dia em oração, disse a Deus e a si mesmo: Eu serei Padre! Eu serei Padre!
Trazia em si o desejo de ser padre, mas
tinha muitas dificuldades com os estudos. Foi rejeitado três vezes no
seminário, mas com a ajuda do padre Balley, teve uma segunda chance, e
com grande esforço, venceu todos os desafios, e foi então ordenado, após
se tornar sacerdote permaneceu como padre auxiliar ao lado do tão
querido padre Balley, tempo onde pode rever a Teologia, e em seguida
foi enviado como pároco para a cidade de Ars, onde ficou até sua morte.
A cidade de Ars, vivia uma grande
indiferença referente à religião. São João Maria Vianney ao perceber o
combate espiritual, pôs-se em luta, suas armas foram a oração, a
penitência e as homilias.
Fixou residência na matriz e sua primeira
ocupação era rezar pela conversão dos seus paroquianos. Desde a manhã à
noite, com pequenas interrupções, ficava de joelhos diante do altar do
Santíssimo Sacramento.
Em suas homilias, sempre denunciou o
pecado, e proclamou a salvação em Nosso Senhor Jesus, e aos poucos pode
ver a conversão dos habitantes de Ars.
São João Maria Vianney sofreu perseguição
da parte dos homens, e também um grande e árduo combate espiritual,
este combate durou cerca de 35 anos, a noite o santo sofria com
pesadelos assustadores e até mesmo ataques diretos do demónio.
Sempre apoiado na graça divina, e
recorrendo à especial proteção da Virgem Maria, São João Maria Vianney,
saiu vitorioso de todos os assaltos do maligno.
A vida, a pregação, a humildade do santo
pároco de Ars, começaram a atrair fiéis de todas as partes da França e
do mundo, que desejavam ouvir o santo pároco e se confessar. Por duas
vezes, para poder se isolar um pouco, e estar a sós com Deus, São João
Maria Vianney tentou deixar a paróquia, mas os fiéis não permitiram indo
o buscar e o levando de volta para a Igreja.
Em 04 de agosto de 1859 faleceu, foi
beatificado por São Pio X, em 5 de janeiro de 1905, e canonizado por Pio
XI no dia 31 de maio de 1925.
Seu corpo repousa na Igreja dedicada à Santa Filomena, sua santa de devoção, na cidade de Ars.
A cidade é hoje um dos grandes lugares de peregrinação no mundo.
São João Maria Vianney, rogai por nos!-----------------------------------------------------
1ª Sexta-feira do Mês de Agosto!
Apóstolos e Apóstolas do Apostolado da Oração e do MEJ, hoje é um dia especial para todos vocês!!!
1ª Sexta-feira do Mês, consagrada ao Sagrado Coração de Jesus.
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Intenções do Papa Bento XVI para o Apostolado da Oração - Agosto / 2012
Intenção Geral: Para que os prisioneiros sejam tratados com justiça e sua dignidade humana seja respeitada.
Intenção Missionária: Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, proclamem e deem testemunho do Evangelho até os confins da terra.
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DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 1ª SEXTA-FEIRA DO MÊS.
O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.
A Primeira Sexta-feira de cada Mês.
INTRODUÇÃO.
Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.
Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, “Haurietis aquas”, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:
Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da sociedade moderna.
A GRANDE REVELAÇÃO.
Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:
Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)
“Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.
“O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”. “Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu intermédio o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.
“Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (…) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de graça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.
“Confirmou-me o contentamento que recebe em ser amado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.
“Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.
“Este amável Coração reinará, apesar de Satanás. Isto me arrebata de alegria.” “Afinal reinará, este amável Coração, apesar de todos os que se quererão opor. Satã e todos os seus seguidores serão confundidos”.
AS DOZE PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO.
A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE.
- A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
- Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
- Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
- Eu os consolarei em todas as suas aflições.
- Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente
na hora da morte. - Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
- Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
- As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
- As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
- Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
- As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
- A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.
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Papa conclui terceiro volume da obra “Jesus de Nazaré”
Boletim da Santa Sé
Arquivo
Papa conclui terceiro volume do livro "Jesus de Nazaré"
O Santo Padre Bento XVI concluiu, nestes dias, a escrita do terceiro volume da obra Jesus de Nazaré, dedicada às histórias da Infância de Jesus (Die Kindheitsgeschichten). Este volume é a conclusão dos dois anteriores.
Agora está sendo feita a tradução para várias línguas, o que vai ser conduzido diretamente a partir do original, em alemão. Espera-se que a publicação do livro aconteça nas línguas de maior difusão, o que exigirá um espaço de tempo apropriado para uma tradução apurada de um texto que é importante e esperado.
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Bento XVI Livro Jesus de Nazaré livro do Papa livro Bento XVI Jesus de Nazaré Jesus Cristo Igreja doutrina Santa Sénoticias cancaonovaAgora está sendo feita a tradução para várias línguas, o que vai ser conduzido diretamente a partir do original, em alemão. Espera-se que a publicação do livro aconteça nas línguas de maior difusão, o que exigirá um espaço de tempo apropriado para uma tradução apurada de um texto que é importante e esperado.
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O que é o Apostolado da Oração?
O que é o Apostolado da Oração (AO)?
No livro dos estatutos do AO, encontramos esta definição: "O AO constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se juntam ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção, e desta forma, pela união vital de Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo".
Em resumo,
O APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
• Propõe um caminho rumo à santidade
• A partir do oferecimento diário
• Que transforma nossa vida
• E nos coloca em comunhão universal de preces
• Pela força do Espírito Santo que habita em nossos corações,
• E nos impele a vivenciar os mesmos sentimentos do Coração de Jesus
• Para que, alimentados e modelados por Ele na Eucaristia,
• E reconciliados com Ele pelo sacramento da Reconciliação,
• Possamos colocar-nos plenamente, de coração inteiro, a seu serviço e a serviço da Igreja, a exemplo de Maria, para que seu Reino venha a nós, hoje, amanhã e sempre.
O que é ser um membro do AO?
É ser uma pessoa associada ao AO com o desejo de viver esta espiritualidade.
Quantos associados tem o AO no mundo?
O AO tem aproximadamente 50 milhões de associados no mundo, dos quais 6 a 7 milhões no Brasil.
Em quantos países do mundo o AO está presente?
O AO está presente em 70 países do mundo.
Como funciona, na prática, o AO?
A prática básica é o nosso oferecimento diário ao Pai, nas intenções do Santo Padre, e a colaboração na Missão de Cristo.
História do AO
O AO está intimamente ligado à ordem dos jesuítas, a Companhia de Jesus. Começou em 1884 em um Colégio dessa ordem na França, onde estudantes de filosofia e teologia estavam ansiosos para fazer algum apostolado. Seu orientador lhes fez ver que enquanto eram estudantes não tinham condições para fazer pregação e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus estudos, os sacrifícios voluntários e outros atos de piedade. Dois anos depois, este mesmo padre orientador espiritual publicou um livro chamado O Apostolado da Oração. O livro e a devoção obtiveram a aprovação do superior geral da ordem dos jesuítas, e o próprio papa Pio IX aprovou-os em 1849. Um bom teólogo, padre Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao AO, e daí por diante a devoção se propagou rapidamente. Em 1861 começou a circular o Mensageiro do Coração de Jesus, como órgão oficial do AO. Passou a ser publicado em várias línguas, e a associação recebeu estatutos próprios e a aprovação oficial do papa.
A sede da associação está em Roma e o superior geral dos jesuítas é também o superior geral do AO. Ele os dirige por intermédio de um delegado e um secretário-geral.
A ideia central, da qual nasceu o AO, é esta: todos os batizados são chamados a cooperar na edificação do Corpo da Igreja e da comunidade de fé. Nem todos o fazem da mesma maneira (Ef 4,16). Nem todos podem trabalhar diretamente como apóstolos e missionários. Mas todos podem e devem fazê-lo por meio da oração e do sacrifício. São Paulo diz (Cl 1,24) que o cristão deve completar em sua pessoa o que falta à Paixão de Cristo, em favor do Corpo de Cristo, a Igreja. Assim, nossa vida torna-se um sacrifício, uma oblação oferecida com Cristo, em Cristo, para a Glória de Deus e a salvação do próximo.
O AO no Brasil
O AO começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, por iniciativa do padre Bartolomeu Taddei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil. Antes disto houve um pequeno centro isolado em Pernambuco, em 1867, mas que não teve projeção nacional. Em 1888 havia cerca de trezentos centros de AO pelo Brasil inteiro, com mais de 400 mil membros. Com a difusão do AO houve um despertar intenso para a Sagrada Eucaristia e a vida de fé. Atualmente, o AO continua a crescer em fervor espiritual e apostólico, em todo o território nacional.
Trechos extraídos do livro de Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ, Apostolado da Oraçãoe MEJ em perguntas e respostas, Edições Loyola, 2011
Arquivo do Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ
1. Reunir um grupo de pessoas conscientes de sua missão de cristãos.
2. Procurar conhecer as atividades próprias de um grupo do AO: programa de vida espiritual e apostólica, objetivos da ação pastoral, reuniões, celebrações, novos estatutos do AO que regem toda a espiritualidade e ação pastoral da Associação e que estão no Manual do Coração de Jesus (Edições Loyola). Formar a diretoria provisória do Centro e o grupo inicial de Zeladores(as).
3. Fazer, quando possível, a assinatura da revista Mensageiro do Coração de Jesus, que traz orientações e amplo conteúdo para a formação espiritual e apostólica dos Associados e dos não Associados. É uma ferramenta para o Apostolado!
4. Assinar os Bilhetes Mensais: folhetos que cada associado receberá mensalmente, com as Intenções do mês (explicadas), o Oferecimento diário, o Calendário, as Reflexões e outras informações úteis. Eles custam mais barato, folha por folha, do que qualquer cópia xerox!
5. Condição importante: todas essas iniciativas deverão começarem comunhão com o Pároco, pois dependem dele a autorização e a total aprovação. O mesmo Pároco deve assumir ou indicar um Diretor Espiritual que assuma o acompanhamento do grupo.
6. Comunicar-se com o Diretor Diocesano do AO, para marcar a primeira visita dele ao grupo reunido na Paróquia. Não havendo Direção ou Coordenação Diocesana na Diocese, recorrer ao Secretariado Nacional do AO.
7. Marcar uma data para a fundação oficial com a Coordenação Diocesana e o Pároco, já com a posse da Diretoria, admissão de Zeladores e Associados, mediante a inscrição no Livro de Registro. A fundação do Centro será feita durante a celebração da Eucaristia, com a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus. Comunicar a fundação do Centro ao Secretariado Nacional. Nosso Mensageiro terá alegria em noticiá-la!
8. Sinais externos: insígnias (fitas ou distintivos), diplomas, bandeiras etc., embora muito recomendados, serão utilizados conforme critério e possibilidades do novo grupo.
9. Pode haver mais de um Centro na Paróquia. Além do Centro principal na matriz, poderão ser organizados Centros interdependente sem capelas, colégios, hospitais.
10. Crianças e jovens: o AO para crianças e jovens é o MEJ (Movimento Eucarístico Jovem), antiga Cruzada Eucarística. Contudo, nada impede que um jovem mais maduro faça parte do AO.
Quem faz correr as fontes é saciado pelo vinagre
1. Nas primeiras sextas-feiras de cada mês, sempre consagradas ao Coração sacratíssimo do Redentor, temos o costume de nos deter num aspecto particular da trajetória de Cristo Jesus em seu amor pelos homens. A contemplação dos mistérios do Salvador, mormente de seu coração aberto, fonte de vida, nos leva ao agradecimento reconhecido e, ao mesmo tempo, somos convidados a não perder o zelo pastoral. Trabalhamos para que esse que nos amou até o fim, seja por todos reconhecido e amado. Diante de nossos olhos temos um texto belíssimo de João Crisóstomo, que descreve tudo aquilo que sofreu o Deus livre, bom e belo quando quis nos tirar do abismo: “A paz do céu é entregue pelo beijo de um traidor, prende-se aquele que rege o universo, algema-se o elo de toda a criação, arrasta-se aquele que atrai o mundo inteiro, a verdade é acusada pela mentira, faz-se comparecer a juízo aquele diante de quem todas as coisas se curvam. Os judeus o entregam aos pagãos, os pagãos o devolvem aos judeus; Pilatos o envia a Herodes, Herodes o devolve a Pilatos. A piedade torna-se um comércio de impiedade, a santidade é objeto de negócio cruel. A bondade é flagelada, o perdão condenado, a majestade escarnecida, a virtude ridicularizada. Sobre o dispensador das chuvas, chovem os escarros. Pregos de ferro cravam aquele que estende os céus. Aquele que dá mel é alimentado pelo fel; o que faz correr as fontes é saciado com vinagre e, ao se esgotarem todas as penas, a morte se afasta, a morte tarda, por compreender que aí não há nada para ela”.
2. Belíssima descrição dos últimos momentos da vida do condenado de Nazaré, daquele que chamamos de Mártir do Calvário! Ali, suspenso entre o céu e a terra, confiante no Pai, entregando-se ao Pai, temos um “trapo”, mas um ser que guarda sua dignidade até o fim. Um dos seus o trai com um beijo, aquele que é liberdade é preso com pregos, a verdade é acusada pela mentira, a bondade é machucada, o belo e digno ridicularizado. Nunca é demais meditar e refletir no abaixamento a que submeteu aquele que é nosso Mestre, esse que, ressuscitado, vive na Igreja, nos fala através das Escrituras, nos alimenta pela Eucaristia. Nunca é demais nos deter nesta cena de total aniquilamento e tanto amor tão bem descrita pelo Crisóstomo. O resultado só pode ser o do nascimento de uma compunção em nosso coração e o desejo de fazer com que nosso serviço de apostolado não seja medíocre, meramente funcional e friamente burocrático, mas cheio de ardor agradecido. Esta a finalidade de insistirmos tanto na contemplação do Coração do Senhor. A Igreja não pode ser outra coisa senão a reunião daqueles que contemplam até onde foi o amor do Crucificado.
3. João Crisóstomo fala daquele que faz correr as fontes, sendo que no momento de sua paixão tem sua sede saciada com o vinagre. E, depois de todos os passos da paixão, depois de tudo consumado, aquele que veio saciar nossas sedes mais profundas permitiu que o soldado lhe abrisse o lado e desse lado jorrou uma fonte nova: águia e sangue, alimento e bebida de vida, de vida eterna. A água que lava e o sangue que alimenta. A água na qual se afoga o homem velho e o sangue que nutre a vida mais profunda. Batismo e Eucaristia estão simbolizados nas águas do peito do Senhor, Aquele que na sua sede recebeu vinagre, morrendo, deu-nos as fontes de vida que nos saciam a sede e alimentam em nossa caminhada. O Deus que fez a terra e as águas, aquele que inventou um jardim bem irrigado, aquele que louco de sede recebeu uma esponja ensopada em vinagre abriu as comportas do Coração e cobriu de bens e graças os que contemplam seu peito dilacerado.
Frei Almir Ribeiro Guimarães
O que é o Apostolado da Oração?
No livro dos estatutos do AO, encontramos esta definição: "O AO constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se juntam ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção, e desta forma, pela união vital de Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo".
Em resumo,
O APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
• Propõe um caminho rumo à santidade
• A partir do oferecimento diário
• Que transforma nossa vida
• E nos coloca em comunhão universal de preces
• Pela força do Espírito Santo que habita em nossos corações,
• E nos impele a vivenciar os mesmos sentimentos do Coração de Jesus
• Para que, alimentados e modelados por Ele na Eucaristia,
• E reconciliados com Ele pelo sacramento da Reconciliação,
• Possamos colocar-nos plenamente, de coração inteiro, a seu serviço e a serviço da Igreja, a exemplo de Maria, para que seu Reino venha a nós, hoje, amanhã e sempre.
O que é ser um membro do AO?
É ser uma pessoa associada ao AO com o desejo de viver esta espiritualidade.
Quantos associados tem o AO no mundo?
O AO tem aproximadamente 50 milhões de associados no mundo, dos quais 6 a 7 milhões no Brasil.
Em quantos países do mundo o AO está presente?
O AO está presente em 70 países do mundo.
Como funciona, na prática, o AO?
A prática básica é o nosso oferecimento diário ao Pai, nas intenções do Santo Padre, e a colaboração na Missão de Cristo.
História do AO
O AO está intimamente ligado à ordem dos jesuítas, a Companhia de Jesus. Começou em 1884 em um Colégio dessa ordem na França, onde estudantes de filosofia e teologia estavam ansiosos para fazer algum apostolado. Seu orientador lhes fez ver que enquanto eram estudantes não tinham condições para fazer pregação e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus estudos, os sacrifícios voluntários e outros atos de piedade. Dois anos depois, este mesmo padre orientador espiritual publicou um livro chamado O Apostolado da Oração. O livro e a devoção obtiveram a aprovação do superior geral da ordem dos jesuítas, e o próprio papa Pio IX aprovou-os em 1849. Um bom teólogo, padre Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao AO, e daí por diante a devoção se propagou rapidamente. Em 1861 começou a circular o Mensageiro do Coração de Jesus, como órgão oficial do AO. Passou a ser publicado em várias línguas, e a associação recebeu estatutos próprios e a aprovação oficial do papa.
A sede da associação está em Roma e o superior geral dos jesuítas é também o superior geral do AO. Ele os dirige por intermédio de um delegado e um secretário-geral.
A ideia central, da qual nasceu o AO, é esta: todos os batizados são chamados a cooperar na edificação do Corpo da Igreja e da comunidade de fé. Nem todos o fazem da mesma maneira (Ef 4,16). Nem todos podem trabalhar diretamente como apóstolos e missionários. Mas todos podem e devem fazê-lo por meio da oração e do sacrifício. São Paulo diz (Cl 1,24) que o cristão deve completar em sua pessoa o que falta à Paixão de Cristo, em favor do Corpo de Cristo, a Igreja. Assim, nossa vida torna-se um sacrifício, uma oblação oferecida com Cristo, em Cristo, para a Glória de Deus e a salvação do próximo.
O AO no Brasil
O AO começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, por iniciativa do padre Bartolomeu Taddei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil. Antes disto houve um pequeno centro isolado em Pernambuco, em 1867, mas que não teve projeção nacional. Em 1888 havia cerca de trezentos centros de AO pelo Brasil inteiro, com mais de 400 mil membros. Com a difusão do AO houve um despertar intenso para a Sagrada Eucaristia e a vida de fé. Atualmente, o AO continua a crescer em fervor espiritual e apostólico, em todo o território nacional.
Trechos extraídos do livro de Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ, Apostolado da Oraçãoe MEJ em perguntas e respostas, Edições Loyola, 2011
Como criar um Centro do
APOSTOLADO DA ORAÇÃO
Arquivo do Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ
2. Procurar conhecer as atividades próprias de um grupo do AO: programa de vida espiritual e apostólica, objetivos da ação pastoral, reuniões, celebrações, novos estatutos do AO que regem toda a espiritualidade e ação pastoral da Associação e que estão no Manual do Coração de Jesus (Edições Loyola). Formar a diretoria provisória do Centro e o grupo inicial de Zeladores(as).
3. Fazer, quando possível, a assinatura da revista Mensageiro do Coração de Jesus, que traz orientações e amplo conteúdo para a formação espiritual e apostólica dos Associados e dos não Associados. É uma ferramenta para o Apostolado!
4. Assinar os Bilhetes Mensais: folhetos que cada associado receberá mensalmente, com as Intenções do mês (explicadas), o Oferecimento diário, o Calendário, as Reflexões e outras informações úteis. Eles custam mais barato, folha por folha, do que qualquer cópia xerox!
5. Condição importante: todas essas iniciativas deverão começarem comunhão com o Pároco, pois dependem dele a autorização e a total aprovação. O mesmo Pároco deve assumir ou indicar um Diretor Espiritual que assuma o acompanhamento do grupo.
6. Comunicar-se com o Diretor Diocesano do AO, para marcar a primeira visita dele ao grupo reunido na Paróquia. Não havendo Direção ou Coordenação Diocesana na Diocese, recorrer ao Secretariado Nacional do AO.
7. Marcar uma data para a fundação oficial com a Coordenação Diocesana e o Pároco, já com a posse da Diretoria, admissão de Zeladores e Associados, mediante a inscrição no Livro de Registro. A fundação do Centro será feita durante a celebração da Eucaristia, com a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus. Comunicar a fundação do Centro ao Secretariado Nacional. Nosso Mensageiro terá alegria em noticiá-la!
8. Sinais externos: insígnias (fitas ou distintivos), diplomas, bandeiras etc., embora muito recomendados, serão utilizados conforme critério e possibilidades do novo grupo.
9. Pode haver mais de um Centro na Paróquia. Além do Centro principal na matriz, poderão ser organizados Centros interdependente sem capelas, colégios, hospitais.
10. Crianças e jovens: o AO para crianças e jovens é o MEJ (Movimento Eucarístico Jovem), antiga Cruzada Eucarística. Contudo, nada impede que um jovem mais maduro faça parte do AO.
Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ,
Secretário Nacional do Apostolado da Oração
Secretário Nacional do Apostolado da Oração
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Mês vocacional 2012
CARTAZ:
Quando se aproxima agosto, “Mês Vocacional”, surge a pergunta: O que podemos fazer para dinamizá-lo?
A proposta deve ser que justamente neste mês todas as comunidades possam perceber a importância da identidade e da missão vocacional de cada um de nós e, com isto, possam trabalhar com afinco a “vocacionalização” durante o restante do ano.
A missão da Pastoral Vocacional / Serviço de Animação Vocacional (PV/SAV) se exprime em quatro verbos: despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação cristã e as vocações específicas a serviço da comunidade eclesial.
É em vista disso que estas sugestões foram preparadas.
Assim, durante o “Mês Vocacional” se aprofunda a consciência da responsabilidade de todos com esta união para que ela possa ser vivenciada com entusiasmo ao longo do ano.
Na medida do possível, todas as comunidades deveriam se envolver na dimensão vocacional.
Por isso o planejamento e a execução das atividades serão eficazes quanto mais houver a participação de todos.
Há algumas orientações práticas para iluminar nossos trabalhos:
- Antes o “Mês Vocacional” era tido como celebração a partir das seguintes referências:
- o 1º Domingo: “Dia do Padre”;
- o 2º Domingo: “Dia dos Pais”;
- o 3º Domingo: “Dia das Religiosas”;
- e o 4º Domingo: “Dia das(os) Catequistas”.
Com a indicação da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CMOVC/CNBB), reelabora-se esta distribuição nos domingos, ampliando a dimensão eclesiológica da vocação.
Ficou assim estabelecido:
- 1º Domingo celebramos a Vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos);
- 2º Domingo celebramos a Vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família);
- 3º Domingo celebramos a Vocação da Vida Consagrada (religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados);
- 4º Domingo celebramos a Vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).
O tema escolhido foi “Chamados(as) à vida plena em Cristo”,
com o lema: “Eis que faço novas todas as coisas!” (Ap 21,5).
Agradecemos, de modo especial, a todas as pessoas que colaboraram para que este material fosse compilado. Nossa gratidão e também nossas preces.
Tenhamos um mês de agosto bem animado, dinâmico, forte na oração e nas atitudes vocacionais.
Pleno de criatividade e que nos faça corresponder, com força e dignidade, ao chamamento que o Senhor nos dirige.
(Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada - CNBB)
Fonte: Semeando Catequese.
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CNBB divulga subsídio
para o Mês Vocacional 2012
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, divulga o material para ser utilizado em todas as (arq)dioceses do Brasil no Mês Vocacional, em agosto. O tema deste ano é “Chamados (as) à vida plena em Cristo” e o lema: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5).
O subsídio contém sugestões litúrgicas para as Celebrações Eucarísticas, além de roteiros com Celebrações da Palavra e o cartaz. O material tem como finalidade preparar, dinamizar e incentivar as comunidades a viverem com mais ardor este mês tão especial na vida da Igreja.
Durante o mês de Agosto, ao longo de cada semana, haverá reflexão sobre uma vocação específica. O material elaborado está distribuído da seguinte forma: primeira semana, Vocação dos Ministros Ordenados: bispos, padres e diáconos; segunda semana, Vocação da Vida em Família; terceira semana, Vocação da Vida Consagrada: religiosos (as) leigos (as) consagrados (as); quarta semana, Vocação dos Ministros não ordenados: todos os cristãos leigos e leigas.
O subsídio contém sugestões litúrgicas para as Celebrações Eucarísticas, além de roteiros com Celebrações da Palavra e o cartaz. O material tem como finalidade preparar, dinamizar e incentivar as comunidades a viverem com mais ardor este mês tão especial na vida da Igreja.
Durante o mês de Agosto, ao longo de cada semana, haverá reflexão sobre uma vocação específica. O material elaborado está distribuído da seguinte forma: primeira semana, Vocação dos Ministros Ordenados: bispos, padres e diáconos; segunda semana, Vocação da Vida em Família; terceira semana, Vocação da Vida Consagrada: religiosos (as) leigos (as) consagrados (as); quarta semana, Vocação dos Ministros não ordenados: todos os cristãos leigos e leigas.
Faça download dos materiais clicando nos links abaixo:
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Pesquias:
Datas comemorativas – Mês de Agosto
01 • Dia Nacional do Selo /03 • Dia do Tintureiro/05 • Dia Nacional da Saúde/08 • Dia do
Pároco/08 • Dia dos Pais/11 • Dia da
Televisão/11 • Dia do Advogado/11 • Dia do Estudante/11 • Dia do Garçom/1 • Dia
Internacional da Logosofia/12 • Dia Nacional das Artes/13 • Dia do Economista/15 • Assunção de Nossa Senhora/15 • Dia
da Informática/15 • Dia dos Solteiros/16 • Dia do Filósofo/19 • Dia do Artista
de Teatro/19 • Dia Mundial da Fotografia/20 • Dia dos Maçons/22 • Dia do
Folclore/23 • Dia da Injustiça/24 • Dia da Infância/24 • Dia dos Artistas/24 •
Dia de São Bartolomeu/25 • Dia do Feirante/25 • Dia do Soldado/27 • Dia do
Corretor de Imóveis/27 • Dia do Psicólogo/28 • Dia da Avicultura/28 • Dia dos
Bancários/29 • Dia Nacional do Combate
do Fumo/31 • Dia da Nutricionista
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MÊS DE AGOSTO
MÊS DE AGOSTO
Agosto, do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto.[1] Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi batizado o mês de julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo (calendário romano).
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Histórias do mês de agosto
Não há nenhuma explicação para o mês de agosto ter
se tornado o mês do desgosto em tantas culturas.
O mês de agosto é popularmente conhecido como o mês
do desgosto, ou do azar. Mas você sabe por quê?
Os romanos deram ao oitavo mês do ano o nome de
agosto, numa homenagem ao Imperador Augusto, quando estavam acontecendo os mais
importantes fatos de sua vida, destacando-se, dentre os principais, a conquista
do Egito e sua elevação à dignidade de cônsul. Porque, como e quando agosto
começou a ser um mês azarento é que ninguém sabe explicar.ÿ
As mulheres portuguesas não casavam nunca no mês de
agosto, época em que os navios das expedições zarpavam à procura de novas
terras. Casar em agosto significava ficar só, sem lua-de-mel e, às vezes, até
mesmo viúva. Os colonizadores portugueses trouxeram esta crença para o Brasil.ÿ
Na Alemanha, entretanto, as mulheres não acreditam
no poder mágico da superstição. Enquanto em muitos países maio é o mês das
noivas, lá as moças sonham casar no mês de agosto. Na Argentina, não é
aconselhável lavar a cabeça durante todo o mês de agosto. Quem lava a cabeça em
agosto está chamando a morte.
A verdade é que a crença popular de que agosto é o
mês de desgosto não é somente um ditado popular que rima; é, também, uma
superstição internacional de grande aceitação entre nós, principalmente na zona
rural do país, destacando-se, de modo muito particular, em todo o Nordeste,
onde o processo de colonização foi homogeneamente português.ÿ
Mas, apesar de muita gente se dizer incrédulo nos
azares próprios do mês de agosto, muitos não se casam, não se mudam, não viajam
e não fazem negócios em agosto. A verdade é que as pessoas - acreditando ou não
- preferem não brincar com o mágico, com as coisas do sobrenatural.
Existem muitos registros históricos de desastres e
outros fatos ruins ocorridos durante o mês de agosto. Conheça algumas dessas
datas:
No dia 24 de agosto de 1572 Catarina
de Medici ordenou o massacre de São Bartolomeu, que ceifou milhares de vidas.
No dia 14 de agosto de 1831 os
poloneses foram vencidos pelos russos na chamada revolta de Varsóvia e muita
gente morreu sonhando com a liberdade.
No dia 14 de agosto de 1844 a
França invadiu Marrocos.
No dia 11 de agosto de 1863 a
França dominou o Cambodja.ÿ
Na cidade de Nova York, no dia 6 de agosto
de 1890, o primeiro homem foi eletrocutado numa cadeira elétrica, como se o
governo americano, arvorando-se em defensor de sua sociedade, achasse justo
tirar a vida de um homem que tirou a vida de outro, isto é, fazendo a mesma
coisa.
Em 24 de agosto de 1910, o Japão
invadiu a Coréia, às custas de muito sangue, de muitas lágrimas.
No dia 1º de agosto de 1914 começou
a 1? Grande Guerra Mundial.
A Itália se apoderou, pela força das armas, da ilha
de Corfu no dia 27 de agosto de 1923.
Com a morte de Hinderiburgo ocorrida no dia 2
de agosto de 1932, Hitler assume o governo da Alemanha.
A cidade de Pequim é invadida pelos japoneses no
dia 8 de agosto de 1937.
Não satisfeitos com milhões de vítimas causadas
pela I Grande Guerra Mundial iniciada no dia 1º de agosto de 1914,
os homens iniciam a II Grande Guerra Mundial em agosto de 1939.
Mais de duzentas mil pessoas morreram nos
dias 6 e 9 de agosto de 1945, quando as cidades de Hiroshima e
Nagazaki foram destruídas pela bomba atômica, deixadas cair pelos pilotos
Thomas Ferrebre e W. Copoeland.
No dia 13 de agosto de 1961 foi
iniciada a construção de um muro, em Berlim, depois mais conhecido como o Muro
da Vergonha.
O Paquistão e a Öndia começaram a lutar no
dia 25 de agosto de 1965.
O Exército Vermelho invadiu a Tchecoslováquia no
dia 21 de agosto de 1968.
Na Irlanda do Norte, no dia 12 de agosto de
1968, católicos e protestantes começaram a se matar em nome de Deus.
No dia 8 de agosto de 1974 Richard
Nixon renunciou à presidência dos Estados Unidos, em conseqüência dos
escândalos de Watergate.
Em agosto de 1943 o navio
"Cidade de São Paulo" chocou-se com uma das alas da Escola Naval.
Dezoito pessoas morreram, inclusive Dom José da Afonseca e Silva, arcebispo de
São Paulo, além de muitos feridos.
Durante o mês de agosto de 1952 caiu
um DC-3 em Goiás, matando vinte e quatro pessoas e, em São Paulo, caiu um avião
President com um saldo de quarenta e seis mortos e trinta feridos.
Em agosto de 1963 dez pessoas
morreram em conseqüência de um choque entre aviões da Força Aérea Brasileira,
em Viçosa, Alagoas.ÿ
Um DC-8, no dia 21 de agosto de 1963,
quando tentava vôo com destino à Europa, caiu no Galeão matando doze pessoas.ÿ
No dia 4 de agosto de 1963 dois
aviões de treinamento da FAB se chocaram em Jacarepaguá ocasionando a morte de
seis aspirantes da ãronáutica.ÿ
Em agosto de 1965, um avião da TAP caiu
em Cuiabá, fazendo oito vítimas.
Em agosto de 1965 o navio
"Duque de Caxias" pegou fogo em Cabo Frio, quando trinta pessoas
perderam a vida.
Em agosto de 1955 cinco pessoas
morreram no incêndio da boate Vogue, dentre elas o cantor americano Warren
Hayes.
Em agosto de 1958, uma violenta
explosão seguida de um pavoroso incêndio, num paiol de pólvora do Exército em
Marechal Deodoro, matou dezenas de pessoas, deixando milhares de desabrigados.
Em agosto de 1959, um incêndio que
destruiu uma fábrica de tintas, no Rio de Janeiro, fez cinco vítimas, entre as
quais três bombeiros.
Como resultado de uma crise política que assolou o
país, suicidou-se, às 08:30 horas do dia 24 de agosto de 1954, no
Rio de Janeiro, o então presidente da República Getúlio Vargas, renunciando,
assim, não somente à presidência da República como também à vida.Forças
estranhas fizeram com que o presidente Jânio Quadros renunciasse à presidência
da República no dia 25 de agosto de 1961.
Vítima de um desastre automobilístico, Juscelino
Kubitscheck faleceu no dia 22 de agosto de 1976.
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