Hoje nosso blog começa a contagem regressiva para a Cerimônia de Beatificação do
Papa João Paulo II.
(Aracoiaba,CE., Brasil - Sexta-feira,29 de Abril de 2011)
(Aracoiaba,CE., Brasil - Sexta-feira,29 de Abril de 2011)
---------------------------------------------
Site da Canção Nova
nos presenteia com este maravilhoso relato. Veja-o!
Amigo inseparável de JPII fala sobre os 40 anos ao lado do Papa
Leonardo Meira
Da Redação
Arquivo
Stanislaw Dziwisz foi secretário pessoal de Karol Wojtyla durante quase 40 anos, entre Cracóvia e Roma
Foram quase 40 anos de estreita convivência com João Paulo II (Karol Wojtyla) - 12 em Cracóvia, na Polônia, e mais 27 em Roma, na Itália.
Stanislaw Dziwisz queria que os últimos momentos ao lado do Papa durassem até o infinito: "Era a última vez que eu via seu rosto... Sim, é claro, depois eu o reveria tantas outras vezes, a cada hora, cada dia. Eu o reveria com os olhos da fé. E naturalmente o reveria com os olhos do coração, da memória. Assim como continuaria a sentir sua presença, mesmo se de uma maneira diferente daquela à qual estava habituado. Por sorte, me vieram ajudar aquelas palavras: 'Meu Deus, que o rosto dele veja agora Teu rosto paterno, que o rosto dele que nos foi subtraído contemple a Tua beleza'".
Dziwisz foi nada mais, nada menos que o secretário particular do Bispo de Roma durante seus quase 27 anos de pontificado. Mais que assessorar a agenda e compromissos, Dziwisz teve a chance de partilhar a vida com seu conterrâneo polonês, que deu nova envergadura ao papel da Igreja no alvorecer do terceiro milênio. Hoje, Dziwisz é o Cardeal Arcebispo de Cracóvia, ocupando a sede que já foi de responsabilidade do amigo Wojtyla.
A amizade entre os dois é relatada no livro Uma vida com Karol, que recolhe as memórias do secretário e foi lançado no Brasil pela Editora Objetiva. Uma comunhão de almas que começou muitos anos atrás, em terras polonesas, mais precisamente em 8 de outubro de 1966.
Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII
.: Amigo JPII: conheça a bela história de amizade entre Wanda e o Papa
Naquela data, o então Arcebispo de Cracóvia, Dom Wojtyla, convocou o jovem sacerdote Stanislaw para ir até o Arcebispado. Com 27 anos, Dziwisz ouviu da boca do pastor da Arquidiocese o convite para ser seu secretário particular:
"Logo que cheguei à sua presença, o arcebispo me olhou fixamente e me disse: 'Virá ficar comigo. Aqui poderá prosseguir os estudos e me ajudará'. Perguntei: 'Quando?'. Respondeu-me: 'Pode vir hoje'. Virou-se na direção da janela e se deu conta de que já era noite: 'Vá até o conselheiro para que ele lhe mostre as acomodações'. E eu: 'Venho amanhã'. Olhou-me sair um pouco curioso, mas percebi que sorria".
A vida com Karol
Stanislaw recorda que o Bispo Wojtyla nunca perdia tempo quando saía para uma visita pastoral em alguma paróquia ou celebração em alguma igreja. No caminho, sempre rezava e meditava. Durante as celebrações das Santas Missas, também procurava evitar ao máximo celebrar sozinho: "Queria ser fiel ao princípio de que a Eucaristia não é celebrada exclusivamente pelo sacerdote, mas junto com o povo de Deus que dela participa: por Cristo e com Cristo", narra o Cardeal Dziwisz.
Ainda quando padre, em meados dos anos 1950, Wojtyla reunia um grupo de universitários do qual era chefe e guia espiritual, mesmo com todos os riscos implicados pelo rígido controle e espionagem comunista. "Era o famoso 'apostolado da excursão', e para não ser notado pela Segurança, vestia roupas civis, e os jovens o chamavam de 'Wujek', tio", conta Stanislaw.
Também durante o período do Concílio Vaticano II o então padre Dziwisz esteve próximo de Wojtyla, que teve especial participação na estruturação da Constituição Pastoral Gaudium et Spes - sobre a Igreja no mundo atual.
À frente da Arquidiocese de Cracóvia, Wojtyla não se poupou a comprar briga com os comunistas. Esses acusaram-no de antipatriótico, devido ao respaldo que deu a uma carta enviada pelo episcopado polonês aos bispos alemães, pedindo o perdão recíproco para se curarem as feridas ainda oriundas da II Guerra Mundial.
Em 1966, durante as cerimônias da grande festa do Milênio, que celebraram o milenar aniversário do "batismo" da Polônia - na pessoa do rei Mieszko I - e da fundação do Estado Nacional, os comunistas também não cederam: buscaram atrapalhar de todas as formas possíveis as celebrações e ofuscar a data através da implantação de outras comemorações.
Também houve a tentativa de implantar intrigas entre Wojtyla e o Primaz da Polônia, o Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Stefan Wyszyński, apesar de ambos serem grandes amigos e parceiros na luta por ressaltar as raízes cristãs daquele país europeu.
Stanislaw Dziwisz queria que os últimos momentos ao lado do Papa durassem até o infinito: "Era a última vez que eu via seu rosto... Sim, é claro, depois eu o reveria tantas outras vezes, a cada hora, cada dia. Eu o reveria com os olhos da fé. E naturalmente o reveria com os olhos do coração, da memória. Assim como continuaria a sentir sua presença, mesmo se de uma maneira diferente daquela à qual estava habituado. Por sorte, me vieram ajudar aquelas palavras: 'Meu Deus, que o rosto dele veja agora Teu rosto paterno, que o rosto dele que nos foi subtraído contemple a Tua beleza'".
Dziwisz foi nada mais, nada menos que o secretário particular do Bispo de Roma durante seus quase 27 anos de pontificado. Mais que assessorar a agenda e compromissos, Dziwisz teve a chance de partilhar a vida com seu conterrâneo polonês, que deu nova envergadura ao papel da Igreja no alvorecer do terceiro milênio. Hoje, Dziwisz é o Cardeal Arcebispo de Cracóvia, ocupando a sede que já foi de responsabilidade do amigo Wojtyla.
A amizade entre os dois é relatada no livro Uma vida com Karol, que recolhe as memórias do secretário e foi lançado no Brasil pela Editora Objetiva. Uma comunhão de almas que começou muitos anos atrás, em terras polonesas, mais precisamente em 8 de outubro de 1966.
Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII
.: Amigo JPII: conheça a bela história de amizade entre Wanda e o Papa
Naquela data, o então Arcebispo de Cracóvia, Dom Wojtyla, convocou o jovem sacerdote Stanislaw para ir até o Arcebispado. Com 27 anos, Dziwisz ouviu da boca do pastor da Arquidiocese o convite para ser seu secretário particular:
"Logo que cheguei à sua presença, o arcebispo me olhou fixamente e me disse: 'Virá ficar comigo. Aqui poderá prosseguir os estudos e me ajudará'. Perguntei: 'Quando?'. Respondeu-me: 'Pode vir hoje'. Virou-se na direção da janela e se deu conta de que já era noite: 'Vá até o conselheiro para que ele lhe mostre as acomodações'. E eu: 'Venho amanhã'. Olhou-me sair um pouco curioso, mas percebi que sorria".
A vida com Karol
Stanislaw recorda que o Bispo Wojtyla nunca perdia tempo quando saía para uma visita pastoral em alguma paróquia ou celebração em alguma igreja. No caminho, sempre rezava e meditava. Durante as celebrações das Santas Missas, também procurava evitar ao máximo celebrar sozinho: "Queria ser fiel ao princípio de que a Eucaristia não é celebrada exclusivamente pelo sacerdote, mas junto com o povo de Deus que dela participa: por Cristo e com Cristo", narra o Cardeal Dziwisz.
Ainda quando padre, em meados dos anos 1950, Wojtyla reunia um grupo de universitários do qual era chefe e guia espiritual, mesmo com todos os riscos implicados pelo rígido controle e espionagem comunista. "Era o famoso 'apostolado da excursão', e para não ser notado pela Segurança, vestia roupas civis, e os jovens o chamavam de 'Wujek', tio", conta Stanislaw.
Também durante o período do Concílio Vaticano II o então padre Dziwisz esteve próximo de Wojtyla, que teve especial participação na estruturação da Constituição Pastoral Gaudium et Spes - sobre a Igreja no mundo atual.
À frente da Arquidiocese de Cracóvia, Wojtyla não se poupou a comprar briga com os comunistas. Esses acusaram-no de antipatriótico, devido ao respaldo que deu a uma carta enviada pelo episcopado polonês aos bispos alemães, pedindo o perdão recíproco para se curarem as feridas ainda oriundas da II Guerra Mundial.
Em 1966, durante as cerimônias da grande festa do Milênio, que celebraram o milenar aniversário do "batismo" da Polônia - na pessoa do rei Mieszko I - e da fundação do Estado Nacional, os comunistas também não cederam: buscaram atrapalhar de todas as formas possíveis as celebrações e ofuscar a data através da implantação de outras comemorações.
Também houve a tentativa de implantar intrigas entre Wojtyla e o Primaz da Polônia, o Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Stefan Wyszyński, apesar de ambos serem grandes amigos e parceiros na luta por ressaltar as raízes cristãs daquele país europeu.
Arquivo
"Chorávamos. Como se podia não chorar? Eram, ao mesmo tempo, lágrimas de dor e de alegria", conta
Para além de todos os acontecimentos históricos, Dziwisz revela um coração agradecido a Deus pela graça de ter podido conviver com uma das maiores personalidades de todos os tempos. É com emoção que relembra a noite de 2 de abril de 2005, quando João Paulo II morreu:
Chorávamos. Como se podia não chorar? Eram, ao mesmo tempo, lágrimas de dor e de alegria. E foi então que se acenderam todas as luzes da casa... Depois não lembro mais. Era como se tivesse descido repentinamente a escuridão. A escuridão acima de mim, dentro de mim.
Sabia bem o que acontecera, mas era como se, depois, não conseguisse aceitar. Ou não conseguisse entender. Colocava-me nas mãos do Senhor, mas quando pensava ter acalmado o coração, voltava a escuridão. Até que chegou o momento da despedida.
Havia toda aquela gente. Todas aquelas pessoas importantes vindas de longe. Mas, principalmente, havia o seu povo. Havia os seus jovens. Havia aquelas escritas, tão significativas e tão impacientes. Na Praça de São Pedro havia uma grande luz. E agora também havia luz dentro de mim.
Concluindo a homilia, o Cardeal Ratzinger fez aquela referência à janela e disse que com certeza ele estava lá, nos vendo, nos abençoando. Eu também me virei, não pude evitar, mas não consegui olhar para cima
No final, quando chegaram à entrada da basílica, os que carregavam o caixão o giraram lentamente. Como se para lhe permitir um último olhar em direção à sua praça. A despedida definitiva dos homens, do mundo.
Mas também de mim? Não, de mim não. Naquele momento, não pensei em mim. Vivi-o junto com todos os outros. E todos estavam abalados, perturbados. Mas, para mim, foi algo que nunca poderei esquecer.
Nesse ínterim, o cortejo estava entrando na basílica, tinham de levar o caixão até a tumba. E então, justamente então, comecei a pensar...
Agora, na hora da morte, ele foi sozinho. Sempre o acompanhei, mas daqui ele partiu sozinho. E o fato de não poder acompanhá-lo me tocou muito. Sem dúvida, ele não nos abandonou. Sentimos sua presença, e também as tantas graças conseguidas através dele. E, afinal, eu o acompanhei até este ponto da Igreja.
Mas, a partir daqui, foi sozinho.
Quem é Stanislaw?
Stanislaw nasceu no ano de 1939, em Raba Wyzna, um vilarejo aos pés da grande cadeia montanhosa da Polônia, chamada Tatra. Foi o quinto de sete filhos, cinco homens e duas mulheres. O pai, de quem herdou o nome, trabalhava como operário nas ferrovias. A mãe, Zofia, cuidava da casa e da criação dos filhos. O pai morreu quando Stanislaw não tinha ainda nove anos.
A família manteve na própria casa um judeu escondido durante a II Guerra, sob o constante risco de serem descobertos pelos alemães. A encarnação da caridade evangélica, ensinada no dia a dia da família.
Após concluir o ensino médio, entrou no seminário. O ano era 1957. E foi então que encontrou pela primeira vez o padre Karol Wojtyla, que era professor de moral. "Impressionou-me logo, acima de tudo por sua grande piedade, por sua sabedoria, pelas magníficas aulas que nos dava, mas também pela facilidade com que estabelecia contatos pessoais", testemunha Dziwisz.
Em 1958, Wojtyla é nomeado Bispo auxiliar de Cracóvia. Em 1963, o Papa Paulo VI nomeia-o Arcebispo da mesma Arquidiocese. Foi exatamente neste ano, em 23 de junho, que Stanislaw foi ordenado sacerdote pelo seu ex-professor de moral.
Em 1985, o Papa João Paulo II conferiu-lhe o título de Prelado de Sua Santidade e, em 1996, o encargo de Protonotário Apostólico. Em 7 de fevereiro de 1998, o Santo Padre nomeia-o Bispo Titular de San Leone e Prefeito Adjunto da Casa Pontifícia - foi sagrado Bispo pelo Papa em 19 de março do mesmo ano. Escolheu como lema de vida episcopal: Sursum corda! (Corações ao alto!). Em 29 de setembro de 2003 foi elevado à dignidade de Arcebispo.
Em 3 de junho de 2005, o Papa Bento XVI nomeou-o como Arcebispo Metropolitano de Cracóvia, da qual tomou posse no dia 27 de agosto de 2005, com entrada solene na Catedral de Wawel e celebrando Missa na praça central. Aos 4 de novembro de 2005, inicia em Cracóvia o processo rogatório sobre as heroicidades e sobre as virtudes do Servo de Deus João Paulo II (Karol Wojtyła). Uma das importantes decisões do novo arcebispo é a fundação em Cracóvia do Centro João Paulo II - Non abbiate paura (Não tenhais medo), que funciona junto ao Santuário da Divina Misericórdia, em Łagiewniki, na Polônia.
Foi criado cardeal por Bento XVI aos 24 de março de 2006, com o título da Igreja de Sancta Maria del Popolo. No Vaticano, é membro da Congregação para a Educação Católica e do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.
Conteúdo relacionado
» Sangue de João Paulo II será apresentado para veneração
» Jornal vaticano publicará revista especial sobre João Paulo II
» Canção Nova lança página para cobertura da beatificação de JPII
» JPII: o Papa que aprendeu a chamar Nossa Senhora de mãe e amiga
» Confira como será a cobertura da TVCN na beatificação de JPII
» Jornal vaticano publicará revista especial sobre João Paulo II
» Canção Nova lança página para cobertura da beatificação de JPII
» JPII: o Papa que aprendeu a chamar Nossa Senhora de mãe e amiga
» Confira como será a cobertura da TVCN na beatificação de JPII
-------------------------------------
O BLOG COMUNIDADE CATÓLICA GRATIDÃO, também nos presenteia com essa autêntica e justa matéria!
Eis a matéria na íntegra:
"Contagem regressiva para a beatificação do Papa João Paulo II"
Hoje nosso blog começa a contagem regressiva para a beatificação do Papa João Paulo II, nosso baluarte!
Dia 1° de Maio será um dia de grande festa para nós, geração João Paulo II. Abaixo, um texto que explica um pouco sobre essa geração:
Dia 1° de Maio será um dia de grande festa para nós, geração João Paulo II. Abaixo, um texto que explica um pouco sobre essa geração:
Somos a geração João Paulo II
Nos últimos tempos, muito se fala sobre conflitos de gerações e de como nascer em um período histórico específico influencia a vida de qualquer pessoa. Uma geração é influenciada por fatos e acontecimentos, mas, principalmente, por pessoas. Uma grande figura, cheia de carisma e popularidade, pode levar uma multidão de pessoas a uma nova forma de pensar, de agir, de ver o mundo. Nós que nascemos após os anos 70 somos exemplo disso, pois fomos marcados pela vida de um grande homem, por isso, nossa geração tem um nome: "geração João Paulo II". E ele, o Papa que conquistou o coração de católicos e não católicos em todo o mundo, será beatificado no próximo dia 1º de maio.
Nos últimos tempos, muito se fala sobre conflitos de gerações e de como nascer em um período histórico específico influencia a vida de qualquer pessoa. Uma geração é influenciada por fatos e acontecimentos, mas, principalmente, por pessoas. Uma grande figura, cheia de carisma e popularidade, pode levar uma multidão de pessoas a uma nova forma de pensar, de agir, de ver o mundo. Nós que nascemos após os anos 70 somos exemplo disso, pois fomos marcados pela vida de um grande homem, por isso, nossa geração tem um nome: "geração João Paulo II". E ele, o Papa que conquistou o coração de católicos e não católicos em todo o mundo, será beatificado no próximo dia 1º de maio.
Diante dessa afirmação, poderíamos nos questionar o que o Papa João Paulo II fez para marcar uma geração. Como um homem idoso e com uma saúde tão debilitada influenciou uma geração inteira de homens e mulheres? Talvez as nossas perguntas estejam mal formuladas. Não adianta pensar no que ele fez ou como ele fez, mas é preciso observar o que ele foi.
João Paulo II foi um defensor incansável da Verdade. Não de uma verdade para um grupo religioso, mas da grande Verdade, buscada por toda a humanidade, mesmo que de formas diferentes e até mesmo preocupantes. Foi firme, defendendo a Verdade com a vida, para assim defender o homem dele mesmo. Por isso foi acusado e tachado de tantos rótulos, mas, ao mesmo tempo, suas palavras eram aguardadas e ouvidas atentamente por todo o mundo, como que expressando o desejo oculto e presente em todos da Verdade.
Da mesma forma foi um homem de unidade. Karol Wojtyla foi capaz de reunir amigos, inimigos, credos, raças, nações. Ele era uma “ponte viva”, incansável em ligar distâncias humanas, mas, acima de tudo, em ligar corações. Para isso não teve medo de reconhecer os erros dos filhos da Igreja e de pedir perdão publicamente. Uniu cristãos e não cristãos em torno dos mesmos ideais, para demonstrar em fatos que os laços que nos unem são muito maiores que os que nos separam.
Foi um homem jovem, cheio de alegria, motivado pela certeza de que um mundo melhor é possível, mas antes de tudo pela esperança de um mundo novo que virá. Por esse motivo atraiu uma multidão de jovens em todos os lugares por que passou, dando a eles a certeza de que há uma Verdade para ser vivida e seguida. João Paulo II, mesmo com o corpo curvado e os cabelos brancos, devolveu a esperança a tantos jovens de que vale a pena viver se essa vida for vivida em vista do que virá.
Mas João Paulo II foi antes de qualquer coisa um homem de verdade. Não teve medo de demonstrar sua fragilidade, sua dor, seu sofrimento ao mundo inteiro. Tampouco teve medo de se alegrar, de chorar, de demonstrar que o papado não tirou a sua humanidade; pelo contrário, o tornou ainda mais homem. Mostrou ao mundo seu amor pelas artes, pelos esportes, pelas nações, pelos povos, pela humanidade. Por isso lutou pela paz, pela liberdade, pela dignidade do homem; lutou para que a humanidade conhecesse a Verdade, para que conhecesse a Jesus Cristo, porque sabia que só dessa forma o homem poderia encontrar a verdadeira felicidade.
Por fim, por ser um homem de verdade, João Paulo II foi um grande santo do nosso tempo. A santidade que ele pregou como vocação de toda a humanidade não parou nas suas palavras aos outros, mas foi se traduzindo em sua vida, contagiando multidões, levando muitos de volta a uma vida nova, cheia da presença de Deus. Seu testemunho de santidade rompeu os “muros” da Igreja Católica e atingiu o mundo, que representado na Praça de São Pedro, nos dias de seu funeral, gritava: “Santo já!”. Nele a santidade se mostrou acessível a todos os que se abrissem à graça de Deus e por ela lutassem.
Poderíamos escrever muito mais sobre o Papa mais popular da história, mas o que está aqui já é o suficiente para entendermos por que ele marcou uma geração inteira. Foi por esse motivo que o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonan Abib, deu o nome de "Fundação João Paulo II" à mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação. O exemplo foi deixado por ele para nós como uma herança sem tamanho. Sua vida encarnou não somente o que ele acreditava, mas Quem ele seguia. A Verdade pela qual ele tanto lutou tinha um Nome, um Rosto, era uma Pessoa: Jesus Cristo. Por isso, não nos basta ter o nome de "geração João Paulo II", mas precisamos seguir o seu exemplo e também testemunhar com a vida, com santidade, que seguimos Aquele que é a Verdade.
Renan Félix
Seminarista da Comunidade Canção Nova
1 comentários:
- Lindo, profundo, verdadeiro, digno de aplausos esse comentário sobre a figura singular do nosso saudoso Papa João Paulo II. Joaõ Paulo II nos mostrou o rosto de Jesus e nos ensinou a viver o Evangelho do Amor nos dias de hoje. Eu tive a alegria de receber Jesus Hóstia Santa das mãos do Beato João Paulo II no ano de 1991, na cidade de São Luis-MA.,em sua 2ª visita ao Brasil. Na época eu era seminarista ligado a Diocese de Brejo dos Anapurus-MA. Foi um momento inesquecível, uma graça de Deus!!! Parabéns, caro Renan Félix. Deus abençoe sua vida seminarística! No futuro,seja um sacerdote segundo o Coração de Jesus! Peço sua autorização para publicar esse seu rico comentário no meu blog http://lusmarpazleite.blogspot.com
Ei-las:
--------------
--------------------
-----------------------
-----------------------
----------------------
---------------------
---------------------
------------------------
--------------------------------
-------------------------
---------------------
Nossa expectativa continua firme e forte para a Cerimônia de Beatificação do
Papa João Paulo II, o João de Deus!!!
Aracoiaba-CE., Brasil, sexta-feira, 29 de Abril de 2011
|
----------------------------------------------------------------------------------------------------------- | |
João Paulo II, homem de oração!
-------------------------------------
Homem de vida eucarística. Homem de Deus apaixonado pela Eucaristia!
João Paulo II ,homem do perdão!
----------------------------------------------
O Papa apaixonado por Nossa Senhora, Mãe de Cristo e nossa Mãe!
---------------------------------------------------------
Peregrinos chegam em massa a Roma para beatificação de João Paulo II
Daniel Machado
Enviado especial a Roma
Gilberto Maia - Canção Nova/Roma
Peregrinos chegam à Praça de São Pedro, no Vaticano
A cidade de Roma já está em festa, envolvida pelo clima da beatificação do Papa João Paulo II que acontece neste domingo, 1º, na Praça de São Pedro em Roma. É grande a presença dos peregrinos que chegam sem parar em grupos de religiosos, jovens, famílias e representantes de todo mundo.
Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII
.: Confira como será a cobertura da TVCN na beatificação de JPII
A Praça São Pedro já está decorada com um telão gigante que emite durante 24h imagens do pontificado de João Paulo II em suas diversas viagens. Além disso, nas colunatas da Praça podemos ver 27 banneres, um alusivo ao dia de seu funeral e os outros 26 alusivos a cada ano de seu pontificado.
O Aeroporto Internacional de Roma já registra um movimento acima do normal além de estar decorado com banneres e frases do Papa em suas ultimas palavras dirigidas aos jovens antes de morrer: “Eu fui até vocês e hoje vocês vem a mim, por isso agradeço”.
Segundo o diretor da sala de imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, em entrevista ao repórter Ronaldo Silva da Canção Nova, ainda não se sabe o número exato de peregrinos que estarão em Roma, nestes dias. “Não tem como fazer uma estimativa de público já que se trata de um evento aberto, mas esperamos muita gente”, esclarece.
E certamente virá muita gente para esta grande festa, pois em Roma já não há vagas em hotéis. Os peregrinos que chegam buscam hospedagem em cidades vizinhas, como Assis. Entre os peregrinos que já chegaram, um destaque especial para os cofundadores da Canção Nova, Luzia Santiago e Wellington da Silva jardim (Eto), que representam toda a família Canção Nova espalhada pelo Brasil e o mundo. “Levar o evangelho a todas as partes do mundo é o nosso ponto em comum com João Paulo II”, disse Luzia.
---------------------
João Paulo II e sua grande amiga Ir. Teresa de Calcutá, a mãe dos pobres da Índia, a mãe dos pobres da Terra.
-------------------------------------------------------------------------------------------
Confira como será a cobertura da TV Canção Nova na beatificação de JPII
TV Canção Nova prepara quatro dias de programação especial para a cobertura da beatificação do Papa João Paulo II
Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII
Além de transmissões ao vivo da Missa de beatificação e da Missa de ação de graças, haverá flashes durante todo o dia com novas informações sobre o evento que espera reunir mais de um milhão de pessoas em Roma.
O telespectador poderá ainda, assistir a diversos programas especiais sobre a vida e o pontificado de João Paulo II.
Confira o cronograma
Sexta-feira, 29/04
- 10h15 (15h15 em Roma) - Flash
- 13h00 (18h em Roma) - Flash
- 13h53 (18h53 em Roma) - Flash
- 18h30 (23h30 em Roma) - Flash
- 19h30 (24h30 em Roma) - Telejornal com as informações sobre o dia
Sábado, 30/04
- 07h00 - Especial João Paulo II
- 10h30 (15h30 em Roma) - Flash
- 13h00 - Documentário "Um santo entre nós"
- 13h55 (18h55 em Roma) - Flash
- 18h00 (23h00 em Roma) - Vigilia
- 19h53 (24h53 em Roma) - flash
- 20h00 - Programa especial João Paulo II
Domingo, 01/05
- 05h00 (10h00 em Roma) - Missa beatificação *transmissão ao vivo
- 10h30 (14h30 em Roma) - flash
- 13h00 (18h00 em Roma) - flash
- 14h55 (19h55 em Roma) - flash
- 17h30 - Programa ao vivo - Melhores momentos e testemunhos
Segunda, 02/05
- 05h30 (10h30 em Roma) - Missa em ação de gracas *transmissão ao vivo
- 08h30 (13h30 em Roma) - flash
- 10h15 (15h15 em Roma) - flash
- 13h53 (18h53 em Roma) - flash
- 19h30 - Telejornal com as informações sobre a beatificação
------------------------------------------
-------------------------------------
João Paulo II e sua grande amiga Ir. Lúcia do Imaculado Coração de Maria.
Lúcia, a vidente que viu, ouviu e falou com Nossa Senhora na cidade de Fátima,Portugal em 1917.-------------------------------------
Quarta-feira, 27 de abril de 2011, 10h01
Cidade de Roma homenageará JPII com selo, medalha e estátua
Da Redação, com Rádio Vaticano
Por ocasião da beatificação de João Paulo II, o correio italiano preparou um selo oficial do evento, que será será emitido em Roma, nesta sexta-feira, 29.
Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII
Além do selo, uma parceria entre a Diocese de Roma, Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano, Instituto Poligráfico e Casa da Moeda do Estado promoveu a cunhagem de uma medalha oficial do evento, que estará à disposição, a partir de 1° de maio, em Roma, em três versões: ouro, prata e bronze.
Um das faces da medalha apresentará a inscrição Beatificatio Joannes Paulus II e a outra uma foto do Papa de autoria do jornalista polonês Grzegorz Galazka.
A apresentação oficial do selo e da medalha acontecerá no Palácio Maffei Marescotti do Vicariato, no mesmo dia 1°.
Estátua de JPII
A estação ferroviária Termini, a principal da capital italiana, terá uma estátua do Papa João Paulo II a partir de 18 de maio, informou o prefeito da cidade, Gianni Alemanno.
De acordo com o governante, a intenção é que a estação seja reconhecida culturalmente como "Termini João Paulo II".
Em entrevista, o prefeito revelou que as autoridades estão trabalhando para garantir a segurança de todos os fiéis que comparecerem à cerimônia de beatificação.
“Vivemos um momento de grande tensão internacional. Riscos sempre existem. Haverá milhões de peregrinos aqui. Também neste caso, recordamos as palavras de João Paulo II: 'Não tenham medo'. Por isso, participem todos deste evento maravilhoso”, sugeriu.
O prefeito garantiu que estão sendo adotadas medidas para evitar que as instalações turísticas e comerciantes imponham preços abusivos aos fiéis: “Estamos mobilizados contra fraudes”.
“Não se pode cometer o erro que, para ganhar 100 euros a mais, a imagem turística da cidade seja comprometida”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário