Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



sábado, 23 de abril de 2011


Uma Feliz e Santa Páscoa para todos nós!!!
---------------------------------
Não esqueçamos: 1º de Maio - Beatificação do nosso saudoso Papa João Paulo II.
-------------------------------
Continuação: 
Preparativos - Cerimônia de Beatificação de
João Paulo II

Exposição mostra momentos de oração do papa João Paulo II


Pope_John_Paul_IIJoão Paulo II reza absorto na capela, na procissão de Corpus Christi, as luzes, a multidão, o papa-móvel branco que se destaca na imagem. Depois, meditando em Lourdes, na França, diante da gruta, numa de suas últimas peregrinações, doente entre os doentes. E volta-se no tempo no distante 1981, quando é atingido pelos tiros e, depois, com os jovens em Roma enquanto distribui a comunhão.
Essas são algumas das 36 fotos da mostra dedicada ao futuro beato, inaugurada esta semana em Roma, Itália, no Pub GPII dedicado ao papa João Paulo II. A exposição é promovida pela Pastoral Jovem do Vicariato de Roma. O diretor da Pastoral, dom Maurizio Mirilli, explica a proposta. "O tema é João Paulo II e a Eucaristia. Nos últimos dias temos visto com frequência imagens do papa Wojtyla em momentos informais ou durante a jornada mundial da juventude, mas nós quisemos oferecer a imagem de um papa que reza, porque para João Paulo II a oração era o centro, o eixo de sua vida.
Quem teve a sorte de conhecê-lo de perto conta que João Paulo II passava horas e horas de joelhos ou prostrado diante a Eucaristia, numa entrevista íntima e silenciosa com o Senhor. Cada foto é enriquecida com uma reflexão do futuro beato. "Para viver na Eucaristia, nos recorda uma das legendas, deve-se deter-se em adoração. Experiência que eu mesmo faço todos os dias, trazendo força, consolação e sustento".
Uma das últimas imagens é aquela de sua última sexta-feira Santa, com muito sofrimento, enquanto seguia a tradicional Via Sacra por meio de um monitor na sua capela, e nas mãos um crucifixo, força e sustentação até os últimos dias.
Share/Save/Bookmark
João Paulo II e Teresa de Calcutá

Aos dias de sua partida à Casa do Pai, o Papa João Paulo II, amigo pessoal da religiosa, dedicou o rezo dominical do Angelus na Praça São Pedro à madre Teresa de quem disse o seguinte:
"A querida Religiosa reconhecida universalmente como a Mãe dos Pobres, nos deixa o testemunho do amor de Deus. As obras por ela realizadas falam por si mesmas e põem de manifesto diante dos homens de nosso tempo o alto significado que tem a vida".
"Missionária da Caridade. Sua missão começava todos os dias antes do amanhecer, diante da Eucaristia. No silêncio da contemplação, Madre Teresa de Calcutá, escutava o grito de Jesus na Cruz: tenho sede. Esse grito a empurrava para as ruas de Calcutá e de todas as periferias do mundo, à busca de Jesus no pobre, no abandonado, no moribundo".
"Missionária da Caridade, dando um exemplo tão esmagador, que atraiu a muitas pessoas, dispostas a deixar tudo para servir a Cristo, presente nos jovens".
"Ela sabia por experiência que a vida adquire todo seu valor quando encontra o amor e seguindo o Evangelho foi o bom samaritano das pessoas que encontrou, de toda existência em crise e desprezada".

Está vivo


tumulo_da_ressurreicao-theresurrectionofthechr1
O ser humano tem o grande desejo de autoafirmação e realização plena. Para isso ele depende do semelhante e de quem lhe dá segurança de obtenção de seu intento. Muitos desejam conquistá-lo sozinhos. Batem a cabeça na pedra do próprio egoísmo e limite. Infelicitam-se. Às vezes colocam seu objetivo de vida no que é limitado, material  e passageiro. A partir daí se encontram num beco sem saída. A sepultura, no caso, vem demonstrar-lhes a impotência humana de alcançar o infinito e a imortalidade.
Jesus, o Filho de Deus, assumindo nossa natureza humana, mostra-nos o que fazer para conseguirmos realizar o sonho da vida imorredoura, sendo Ele o primeiro exemplo a seguir. Ensina sobre o sentido e a finalidade da vida, com a caminhada terrena. A dependência humana de Deus e a convivência com o semelhante de modo justo e fraterno são condições vitais para conseguirmos atingir a meta da existência. A ciência e todo tipo de saber humano não são capazes de dar consistência imortal a ninguém. Só Deus tem esse poder. O humano é condicionado à matéria, ao tempo e ao espaço. Nem algum fundador de religião nem a própria religião têm força de levar seres limitados, como somos, ao patamar da felicidade com o Ser Divino.

Com a superação da morte o Cristo nos demonstra seu poder divino. Ele se submeteu aos nossos limites, inclusive passando pela sepultura de seu corpo de natureza humana. Seu poder de Deus o fez superar a morte. Também na natureza humana Ele está vivo. Paulo nos lembra: “Se Jesus não tivesse ressuscitado nossa fé seria vã” (Coríntios 15,14). A partir daí acreditamos no seu poder de fazer o milagre também de nossa ressurreição, mas tendo um corpo não mais sujeito à matéria. O mesmo apóstolo afirma: “Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, acreditamos também que aqueles que morreram em Jesus serão levados por Deus em sua companhia... Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós os vivos, que estivermos ainda na terra...” (1 Tessalonicenses 4,14.16.17).

A Páscoa ou a ressurreição de Jesus marca a razão de ser da fé nele. Seu martírio recebeu o triunfo com a vitória  da ressurreição. A redenção, ou superação de todo tipo de morte, acontece para toda a humanidade de todos os tempos. Não é a religião que tem força de salvação. É Deus. Tudo o mais tem o efeito dessa força, quanto mais afinado estiver com os valores éticos, morais, virtuosos e de bondade inerentes a todo o ser humano. A maior precisão de bondade vem do referencial divino. Quanto mais trabalhamos para nos atermos a ela mais facilidade temos de nos encaminhar à ressurreição gloriosa com o Filho de Deus. A instituição de sua Igreja é um instrumento de importância ímpar para termos as melhores condições e os melhores meios de salvação. Quem não os usa sem culpa de não percebê-los tem os efeitos da redenção de Cristo quando vivem os valores assumidos em sã consciência de estar agindo corretamente. Nosso esforço de dar a vida pelos valores de Seu Reino nos dá verdadeira caução ou base para alcançarmos a vida sem limites na felicidade beatífica com Deus na eternidade. Não estaremos mais sujeitos à lei da sepultura. Afinal, a ressurreição de Jesus é nossa vitória!
Dom José Alberto Moura, CSS
Arcebispo de Montes Claros - MG

------------------------------------------------------ 

Meditações de D. Javier Echevarría sobre a Semana Santa.

DOMINGO DE PÁSCOA: 
JESUS VENCEU

Transcorrido o sábado, Maria Madalena, Maria a Mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ir embalsamar Jesus. Muito de madrugada, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, dirigiram-se ao sepulcro. Assim começa São Marcos a narração do sucedido naquela madrugada de há dois mil anos, na primeira Páscoa cristã.

Jesus tinha sido sepultado. Aos olhos dos homens, a sua vida e a sua mensagem tinham terminado com o mais profundo dos fracassos. Os seus discípulos, confusos e atemorizados, tinham-se dispersado. As próprias mulheres que acodem para realizar um gesto piedoso, perguntam-se umas às outras: quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro? "No entanto, faz notar São Josemaria, seguem adiante... Tu e eu, como andamos de vacilações? Temos esta decisão santa, ou temos de confessar que sentimos vergonha ao contemplar a decisão, a intrepidez, a audácia destas mulheres?".

Cumprir a Vontade de Deus, ser fiéis à lei de Cristo, viver coerentemente a nossa fé, pode parecer às vezes muito difícil. Apresentam-se obstáculos que parecem insuperáveis. No entanto, não é assim. Deus vence sempre.

A epopéia de Jesus de Nazaré não termina com a sua morte ignominiosa na Cruz. A última palavra é a da Ressurreição gloriosa. E os cristãos, no Batismo, somos mortos e ressuscitados com Cristo: mortos para o pecado e vivos para Deus. «Oh Cristo – dizemos com o Santo Padre João Paulo II –, como não te dar graças pelo dom inefável que nos ofereces nesta noite! O mistério da tua Morte e da tua Ressurreição infunde-se na água batismal que acolhe o homem velho e carnal, e o faz puro, com a mesma juventude divina» (Homilia, 15-IV-2001).

Hoje a Igreja, cheia de alegria, exclama: este é o dia que o Senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos com ele! Grito de júbilo que se prolongará durante cinqüenta dias, ao longo do tempo pascal, como um eco das palavras de São Paulo: posto que vós ressuscitastes com Cristo, procurai os bens do alto, onde está Cristo sentado à direita de Deus. Ponham todo o coração nos bens do céu, não nos da terra; porque morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

É lógico pensar – e assim o considera a Tradição da Igreja – que Jesus Cristo, uma vez ressuscitado, apareceu em primeiro lugar à sua Santíssima Mãe. O fato de que não apareça nos relatos evangélicos, com as outras mulheres, é – como assinala João Paulo II – um indício de que Nossa Senhora já havia se encontrado com Jesus.

«Esta dedução ficaria confirmada também – acrescenta o Papa – pelo fato de que as primeiras testemunhas da ressurreição, por vontade de Jesus, foram as mulheres, as quais permaneceram fiéis ao pé a Cruz e, portanto, mais firmes na fé» (Audiência, 21-V-1997). Só Maria tinha conservado plenamente a fé, durante as horas amargas da Paixão; por isso é natural que o Senhor tivesse aparecido a Ela em primeiro lugar.

Temos de permanecer sempre junto à Nossa Senhora, mas mais ainda no tempo de Páscoa, e aprender d’Ela. Com que ânsias tinha esperado a Ressurreição! Sabia que Jesus tinha vindo salvar o mundo e que, portanto, devia padecer e morrer; mas também conhecia que não podia ficar sujeito à morte, porque Ele é a Vida.

Uma boa forma de viver a Páscoa consiste em esforçar-nos por fazer os outros participantes da vida de Cristo, cumprindo com primor o mandamento novo da caridade, que o Senhor nos deu na véspera da sua Paixão: nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros. Cristo ressuscitado repete agora a cada um de nós. Diz-nos: amem-se de verdade uns aos outros, esforcem-se todos os dias por servir os outros, estejam atentos aos detalhes mais pequenos, para fazer a vida agradável aos que convivem convosco.

Mas voltemos ao encontro de Jesus com a sua Santíssima Mãe. Que contente estaria Nossa Senhora, ao contemplar aquela Humanidade Santíssima – carne da sua carne e vida da sua vida – plenamente glorificada! Peçamos-lhe que nos ensine a sacrificar-nos pelos outros sem o fazer notar, sem esperar sequer que nos agradeçam: que tenhamos fome de passar inadvertidos, para assim possuirmos a vida de Deus e comunicá-la a outros. Hoje dirigimos-lhe a oração do Regina Caeli, saudação própria do tempo pascal. Rainha do Céu alegrai-vos, aleluia / Porque aquele que merecestes trazer em vosso seio, aleluia / Ressuscitou como disse, aleluia. / Rogai por nós a Deus, aleluia. / Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia / Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia.


----------------------------------------------------

16 Abril 2011 - por cantodapaz

Quaresma, Semana Santa e Páscoa: caminhos de fé
A Páscoa é o ponto máximo do ano litúrgico. Celebra-se a vitória da vida sobre a morte. Humanamente falando, nascemos para morrer. Porém, esta é uma afirmação totalmente derrotista e, se fosse verdadeira, seria desesperadora. É desastrosa conclusão materialista, centrada na singularidade do corpo e desconhecedora da integralidade da pessoa que é dotada de algo mais que apenas a matéria.
Cristo é o revelador do Pai. Por Ele, não só pelas suas palavras, podemos conhecer a verdade sobre a vida, a pessoa humana, a matéria, o mundo e todas as demais coisas. Podemos conhecer a verdade sobre Deus e as criaturas.
A ressurreição de Cristo garante-nos que, no dizer do venerável João Paulo II,  “a última palavra da vida humana não é morte, mas  ressurreição”.  A Páscoa cristã é  celebração da estupenda passagem da morte para a vida indestrutível e eterna.
Simbolizadas nos relatos pascais do povo hebreu, descritos no Antigo Testamento, sobretudo na passagem do anjo exterminador e na travessia do mar vermelho, a Páscoa cristã abre, de uma vez por todas, as portas da compreensão a fim de que vivamos não para morrer, mas para entrar na vida plena criada e desejada por Deus para suas criaturas.
Celebramos isto nos quarenta dias da quaresma, nos sete dias da Semana Santa, e nos cinqüenta dias do tempo pascal. A atemporalidade das coisas celestes está bem presente nestes dias simbólicos de forma que chega a ser emocionante. Tais celebrações olham para o passado, para o presente e para o futuro como numa só visão. Os quarenta dias quaresmais nos recordam as realidades da caminhada do povo hebreu salvo da escravidão do Egito, olha para o tempo de Jesus, no seu jejum e sua oração no deserto, e nos mostra que a caminhada deste mundo é um itinerário de sofrimentos e de lutas contra o mal desafiador, mas ao mesmo tempo de momentos de alegria e vitórias, mostrando que Deus continua andando em nosso meio. Isto tem cume na Semana Santa quando vivenciamos os passos da paixão e morte de Jesus, o acompanhamos até o túmulo, mas ele não permanece na escuridão da sepultura, ao contrário, vem ao nosso encontro ao terceiro dia vivo e real, nos aliviando da derrota, nos mostrando a vitória total. Onde está tua vitória, ó morte!
A partir do Domingo da Ressurreição, começa o Tempo Pascal, como um grande Domingo, o Dia que o Senhor fez para nós, no dizer das Sagradas Escrituras. O tempo da Páscoa que vai do Domingo da Ressurreição até Pentecostes, tempo de festa, de alegria, de paz, de amor divino/humano é antecipação do céu, para onde vamos, se estamos nos passos de Cristo. Quem está em Cristo é nova criatura.
Nesta perspectiva, as celebrações litúrgicas não são somente coisas daqui, mas se perpetuam, não são somente festas terrenas, mas vivência da globalidade da vida humana, que vai para além da morte. Com Cristo celebremos os passos da quaresma, da Semana Santa, para com Ele vivenciarmos as realidades eternas da Páscoa definitiva.
(fonte: www.arquidiocesejuizdefora.org.br)






Nenhum comentário: