Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

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- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Acrescentamos outras novidades do Natal: Menino Jesus e o Papai Noel / Festa Cristã x Festa Pagã / Significado e origem do Presépio de Natal / O papai noel origem e tradição / História e significado da árvore de Natal / Dia de montar a árvore de Natal / Símbolos do Natal e seus significados/ Por que comemorar o Natal se Jesus nunca pediu isso nem ordenou? Jesus nasceu de fato no dia 25 de dezembro? O que a Bíblia diz a respeito do dia do nascimento de Jesus? /


Jesus nasceu!!!


 Deus se fez homem para divinizar o 


homem. 


Jesus, humano e divino, loucura de um Deus 


apaixonado por 


cada um de nós! Muito Obrigado, Jesus!!! Feliz Natal 


turma amiga!!! (Lusmar Paz)



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O MILAGRE DA VIDA ACONTECEU!!! 
JESUS NASCEU!!!

TODO ANO QUE PASSA ESSE MILAGRE SE REPETE, SE RENOVA, QUANDO DEIXAMOS JESUS NASCER EM NOSSOS CORAÇÕES E EM NOSSAS VIDAS.
UM SANTO NATAL PARA TODOS OS AMIGOS DESTE BLOG, DO FACEBOOK E DO SONICO.
São os votos de Lusmar Paz e suas tias-mães Geraldina e Maria Leite.

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O MENINO JESUS E O PAPAI NOEL

Leiam com atenção, amigos(as)! 

Papai Noel, nossas crianças precisam de símbolos, de histórias, do “faz-de-conta”, além de contos de fada, etc. Você, Papai Noel, veio do norte europeu, tinha o nome de São Nicolau, andava distribuindo presentes. Todavia você sabe que as coisas mudaram, na verdade, no passado você representou o Pai que nos deu seu Filho. Precisamos da paternidade.

Hoje, Papai Noel, você não representa mais nada disso. Sei que esta conversa não vai lhe agradar e, por isso, peço desculpas já antecipadamente. Sim, no Natal, o centro é uma criança pobre, humilde, sem teto, desalojada, na periferia, cheirando esterco. “Um Menino nos foi dado” (Is 9,5). O aniversariante, o dono da festa é Jesus nascido em Belém, “cidade do pão”, ou seja, da partilha, da solidariedade.

Você, Papai Noel, veio do comércio, do mercado, é um marqueteiro do consumismo, um sedutor de crianças, porta-voz das vitrines e compras. Ninguém, Papai Noel, é contra a festa, os presentes, a alegria. Mas nossas crianças acabam esquecendo o Menino que colocou a criança no centro de seu reino. Elas, hoje, são fascinadas pelo consumismo e com voracidade viverão seu futuro como escravas da moda, das compras e do desperdício. Jesus foi desalojado e as lojas endeusadas. Desde aquele tempo até hoje, Deus foi despejado, excluído, abandonado: “Não havia lugar para eles.” (Lc 2,7)

Que pena! Muita gente não acredita mais em nada, nem no Menino e muito menos em você, Papai Noel. Nosso Natal cristão virou feriadão. Apagam-se as luzes da fé e acendem-se as do comércio. O Velho matou o Menino. É verdade que temos gestos lindos de solidariedade, encontros familiares, celebrações litúrgicas. Eis o Natal com Jesus, com o aniversariante, com Maria, José, os anjos, os pastores, os magos. Estes últimos abandonaram suas riquezas, horóscopos e adoraram Jesus. Encontraram o verdadeiro caminho: o Menino e sua Mãe.

Papai Noel, você não precisa desaparecer. Mas precisa mudar. Reconhecemos que você faz gestos humanitários nos hospitais, nas fábricas, etc. Faça como o velho Simeão no templo e ajude-nos a dar o Menino Jesus para as crianças. Que o Menino seja conhecido, amado e seguido. Natal é a historia de uma gravidez não abortada, é uma festa de fé, esperança e amor que todos os domingos é celebrada na liturgia.

Natal é festa da encarnação, da salvação, da partilha, da solidariedade. Nasceu o Príncipe da Paz. Seu trono é fundado na justiça e no direito. O Menino de Belém, com Maria e José, abençoem e nos confirmem no verdadeiro espírito de Natal. Com hinos de glória a Deus nas alturas e com gestos de paz, nos tornaremos mais humanos, alegres, verdadeiros, sensíveis, solícitos e bons. Depois que Jesus veio não podemos viver num mundo sem Jesus e numa sociedade pós-humana. Vamos renascer neste Natal, recuperar o que foi perdido e reencantar-nos pelo Menino. 
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FESTA PAGÃ VERSUS FESTA CRISTÃ

Com o mundo se secularizando mais, com o espirito de consumismo e materialismo, pode-se perguntar se, aos poucos, o Natal cristão está perdendo seu sentido e sendo substituído pela festa de Papai Noel. Muita gente nem sabe mais da mensagem do Natal cristão. Está acontecendo o contrário do que ocorreu com a instituição da festa de Natal. Lá no século III existia, no Império Romano, uma festa pagã chamada Festa do Sol. Era celebrada no dia 25 de dezembro quando, no meio do inverno, o sol voltava a aparecer A luz vencia as trevas. O sol era invencível. A Igreja quis dar um sentido novo a essa festa pagã.
O verdadeiro Sol invencível é Jesus. Assim nasceu a festa do Natal cristão. (Não sabemos a data exata do nascimento de Jesus, mas agora a celebramos no dia 25 de dezembro, data daquela festa pagã). Observando o que acontece hoje, parece que a festa pagã do Papai Noel está substituindo a festa do Natal cristão.
Pode-se ainda perguntar: de onde vem aquele legendário Papai Noel? Nos países nórdicos da Europa, se celebra a festa de São Nicolau, no dia 6 de dezembro. Embora fosse um santo bispo, São Nicolau foi revestido de muitas lendas pagãs, originando-se da crença dos antigos povos germânicos de lá. Como um deus, São Nicolau anda nas nuvens, num cavalo branco. São Nicolau traz presentes para as crianças, que ele despeja nas chaminés das casas, porque São Nicolau anda também sobre os telhados das casas. Ele anda sempre vestido como bispo, com mitra, báculo etc. A festa de São Nicolau, até hoje, é celebrada com presentes, comes e bebes especiais, brincadeiras etc. Mas para os não católicos, aquele santo não foi sempre bem aceito e, aos poucos, foi substituído pelo Papai Noel, mais aceitável por todos. E, assim, o velhinho chegou aqui também.
Sempre me pergunto como, na cabecinha das crianças, se combinam Papai Noel e o Menino Jesus. Há aqui algo a esclarecer na catequese, na família? No mês de dezembro, geralmente param os encontros catequéticos que poderiam abordar o assunto. Muito, porém, dependerá da vivência em família. Como é preparada e celebrada a festa de Natal no lar? O acento cai em Papai Noel ou no Menino Jesus? Importantes são os presentes ou o espírito de união, de reflexão eoração?
Não queremos dizer que os presentes não têm sentido no Natal. Podem ter se forem realmente sinais de "presença", deamor. Não são os presentes caros, luxuosos, mas os sinais simples que querem expressar a alegria de estar unidos, do mútuo bem-querer.
O Natal seja realmente a festa de amor, de solidariedade, de perdão e de conversão. Que o grande dom do Pai, o grande "presente" para a humanidade, tenha seu efeito na mudança de conduta, na consolidação da paz na família e na sociedade, no engajamento para a construção de um mundo mais cristão.
(fonte: http://www.loreto.org.br/dez2005_papai_noel.asp  -  autora: Inês Broshuis - membro do Grupo de Reflexão da Catequese da CNBB e da comissão de Catequese do Leste 2)

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Significado do presépio de Natal


O presépio é uma montagem com peças, que faz referência ao

 momento do nascimento de Jesus Cristo. Com o menino Jesus 

na manjedoura ao centro, o presépio apresenta o local  e os 

personagens bíblicos que estavam presentes neste importante 

momento cristão.



Origem do presépio de Natal


De acordo com fontes históricas, o primeiro presépio foi 

montado por São Francisco de Assis no Natal de 1223. O frade 

católico, montou o presépio em argila na floresta de Greccio 

(comuna italiana da região do Lácio). Sua ideia era montar o 

presépio para explicar as pessoas mais simples o significado e 

como foi o nascimento de Jesus Cristo.


No século XVIII, a tradição de montar o presépio, dentro das 

casas das famílias, se popularizou pela Europa e, logo em 

seguida, por outras regiões do mundo.



Tradição da montagem do presépio


É tradição em várias regiões do mundo a montagem do 


presépio na época de Natal. Os presépios podem varias em 

tamanho e materiais usados. Existem presépios minúsculos e 

outros em tamanho real. As peças podem ser feitas de madeira, 

argila, metal ou outros materiais. O mais comum, atualmente, é 

a montagem dentro das casas das famílias cristãs. Porém, 

encontramos também presépios em lojas, empresas, praças, 

escolas e outros locais públicos.

Peças do presépio (personagens representados)


- Menino Jesus (filho de Deus e o Salvador)


- Virgem Maria (mãe de Jesus Cristo)


- José (pai de Jesus Cristo)
Manjedoura com palhas em um curral (local onde nasceu 

Jesus)

Burro e Boi ou ovelhas (animais do curral, representam a 


simplicidade do local onde Jesus nasceu)


- Anjos (responsáveis por anunciar a chegada de Jesus)


- Estrela de Belém (orientou os reis Magos quando Jesus nasceu)

- Pastores (representam a simplicidade das pessoas do local em 

que Jesus nasceu)

Reis Magos (Melquior, Baltazar e Gaspar)


O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada 

num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 

d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as 

pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às 

chaminés das casas. 


Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas 

relatarem milagres atribuídos a ele.


A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu 

na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos 

Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de 

Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.


Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com 

uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 

1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova 

imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e 

branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na 

revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.


Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o 

Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que 

também eram as cores do refrigerante. A campanha 

publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova 

imagem do Papai Noel pelo mundo.
Papai Noel - Natal - festas natalinas Papai Noel no trenó e suas renas


Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das 

crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas 

natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa 

vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as 

crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante 

o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por 

renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. 

Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa.



História e significado da árvore de Natal


Em vários países do mundo, as pessoas montam árvores de 

Natal para enfeitar casas e outros ambientes. Junto com as 

decorações natalinas, as árvores garantem um clima especial 

nesta importante época do ano.

De acordo com pesquisadores das tradições cristãs, a 

montagem de árvore de Natal teve início no ano de 1530, na 

Alemanha, com Martinho Lutero. Numa determinada  noite, 

enquanto andava pela floresta, Lutero ficou impressionado com 

os lindos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu 

ajudaram a formar a imagem que Lutero reproduziu com 

galhos de árvore em sua residência. Além das estrelas, algodão 

e outros ornamentos, Lutero usou velas acesas para mostrar 

aos seus familiares a linda cena que havia visto na floresta.

Esta tradição chegou ao continente americano através de 

alguns alemães, que vieram residir na América durante o 

período colonial.


No Brasil, país em que o cristianismo prevalece, as árvores de 

Natal estão presentes em diversos lugares na época natalina, 

pois, além de decorar, simbolizam paz, alegria e esperança. As 

árvores de Natal também simbolizam a vida, pois em dezembro 

no hemisfério norte, ocorre o inverno e as árvores perdem as 

folhas. Uma árvore frondosa e cheia de enfeites simboliza a vida.



Dia de montar a árvore de Natal


- De acordo com a tradição católica, a árvore de Natal deve ser 

montada a partir do dia 30 de novembro, que é o começo do 

período do advento. Sua montagem deve ser aos poucos, 

intensificando-se a partir de 17 de dezembro (momento em que 

a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus). Em 6 de 

janeiro (Dia de Reis), de acordo com esta tradição, é o dia de 

desmontar a árvore de Natal.



Símbolos do Natal e seus significados

ÁRVORE DE NATAL: na tradição cristã, simboliza vida, 

paz, esperança e alegria 

árvore de Natal
 PRESÉPIO DE NATAL: simboliza o momento e o 

ambiente em que Jesus Cristo nasceu
Presépio de Natal
 PAPAI NOELrepresenta o bom velhinho que dá 

presentes para as crianças no dia de Natal
Papai Noel
 ESTRELA DE NATALguiou os três reis magos até o 

local de nascimento do menino Jesus
 SINOS DE NATALrepresenta o anúncio para a 

humanidade do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador.
sinos de Natal
 GUIRLANDA: usada como enfeite nas portas de 

entrada das residências na época do Natal.
guirlanda natalina

POR QUE COMEMORAR 

O NATAL 

SE JESUS NUNCA 

PEDIU ISSO 


NEM ORDENOU?

Há pessoas e grupos religiosos que fazem da Bíblia um arquivo de 

soluções para todos os problemas e um depósito de respostas para todas 

as questões. De acordo com essas pessoas, tudo o que não se encontra 

nesse arquivo deve ser rejeitado como erro, contrário aos ensinamentos 

da Bíblia. Pode ser que essa pergunta tenha sido feita a partir dessa 

preocupação.

Para aprofundar essa questão,vamos fazer um exemplo. Todos nós 

costumamos celebrar nosso aniversário e o dos outros, não é mesmo? O 

que a Bíblia tem para dizer a esse respeito? Está certo ou está errado 

celebrar o aniversário? Com essa preocupação, algumas pessoas abrem o 

"arquivo das respostas", procurando uma solução definitiva. E acabam 

não encontrando, na Bíblia,nenhuma indicação se se deve ou não 

celebrar a data do nascimento. JESUS NÃO DISSE NADA. OS 

DISCÍPULOS DELE TAMBÉM NÃO.

Aí alguém se lembra de que o rei Herodes celebrou seu aniversário, e foi 

justamente nessa ocasião que a filha de Herodíades pediu num prato a 

cabeça de João Batista (Marcos 6,17-29; Mateus 14,3-12). Herodes 

celebra a própria vida matando aqueles que defendem o povo. Que 

pensar disso?



Se fizéssemos da Bíblia um "arquivo de respostas", provavelmente não 

deveríamos celebrar a data de nascimento. Por quê? Porque, de acordo 

com que vimos, a celebração do aniversário é coisa de gente poderosa 

que trama a morte dos que defendem os interesses do povo. E então, 

como ficamos?

Esse exemplo levanta a questão da inculturação da Palavra de Deus na 

vida de cada povo. Tudo leva a crer que o povo da Bíblia não costumava 

celebrar o aniversário, e isso por razões bem simples: na precariedade dos 

meios, como recordar o dia que alguém nasceu?

Hoje nós temos registro de nascimento e tantos outros documentos que 

comprovam o dia em que nascemos. Mas naquele tempo isso se tornava 

extremamente difícil.



O caminho, portanto, deve ser outro, e parece ser este: celebrar o 

aniversário significa celebrar a vida, louvar a Deus pelo dom da 

existência, festejar com amigos e vizinhois, amar a vida e querer 

viver. E disso a Bíblia fala abundantemente. Ela estimula a celebrar, 

festejar, louvar. Basta, por exemplo, ler alguns Salmos para perceber 

como neles está presente o louvor, a ação de graças, o desejo de viver, o pedido de libertação, o amor à vida etc.



Então podemos afirmar que, embora não mande nem proíba festejar 

o anoversário, a Bíblia, pelo fato de valorizar a vida, nos estimula a 

celebrar nossa data de nascimento e a dos outros, também a de Jesus. 

A Sagrada Escritura deixa de ser, dessa forma, um ' "arquivo de 

respostas" para se tornar uma iluminação, uma proposta, um caminho... 

Em outras palavras, é preciso orientar-se mais pelo espírito do que 

pela letra da Bíblia. Ela não tem respostas para tudo, mas, como luz, 

pode tudo iluminar, indicando um caminho...

Será que Jesus sabia o dia em que nasceu? Será que José e Maria 



guardaram na memória o dia exato do nascimento de Jesus? 

Provavelmente não, pelos motivos que já apresentamos. O povo daquele 

tempo tinha pouco conhecimento de anos, meses, semanas etc. Naquele 

tempo, o máximo que se podia fazer era associar o nascimento de alguém 

a um acontecimento externo, como uma colheita de cereal, ou plantio, ou 

guerra... Nem sequer nós sabemos o dia em que Jesus nasceu. Mas isso 

não é motivo para que não comemoremos seu nascimento. Aliás, se 

quisermos orientar nossa vida exclusivamente pelas ordens explícitas de 

Jesus, pouco conseguiremos fazer. A que horas devemos levantar? A que 

horas devemos comer? A que horas devemos ir dormir? Devemos ir à 

escola ou não? Devemos ir ao médico ou não? De que modo devemos 

nos vestir? Essas e tantas outras perguntas, aparentemente tolas, mostram 

que não podemos fazer da Bíblia um "arquivo de respostas" prontas para 

todas as questões que a vida nos apresenta.



Alguns grupos religiosos fundamentalistas, agarrados à letra e não ao 

espírito da Bíblia, condenam os que celebram o Natal de Jesus justamente 

por ele nunca ter pedido isso nem ordenado. Que dizer disso? Às vezes o 

simples bom senso é suficiente para clarear essas questões. Outras vezes 

é preciso ligar o desconfiômetro: desconfie sempre de quem faz da Bíblia 

um "arquivo de respostas" para todos os problemas; desconfie sempre das 




religiões que se impõem pelo medo; desconfie sempre das religiões que 

crescem à custa da crítica destrutiva das outras religiões.

Fonte / Pesquisa: Livro: "Tire suas dúvidas sobre Bíblia"José 

Bortolini , Editora Paulus págs. 107 e 108.



  * * * * * * 

 JESUS NASCEU DE FATO



NO DIA 



25 DE DEZEMBRO? 



O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DO DIA DO NASCIMENTO 

DE JESUS?

(Obs.: Retrospectiva - Esta matéria foi postada em 12/12/2008)

Ninguém sabe o dia em que jesus nasceu, nem a estação do ano (inverno etc). 
A primeira vez que o dia 25 de dezembro aparece como o dia do 

nascimento de Jesus está registrada num calendário romano do ano 

354.Esse calendário foi preparado por um tal de Filocalo.


A escolha desse dia tem um motivo histórico. Mas, que motivo? Vamos 

conhecer, agora.


Na Roma antiga celebrava-se nesse dia a festa do Sol Invencível. De 

acordo com os 

cálculos daquele tempo, o dia 25 de dezembro marcava o solstício de 

inverno. Ou seja, 


no Hemisfério Norte, é o dia em que o sol parece mais fraco (isso não 

acontece em nosso hemisfério Sul.) O sol é fonte de calor. Nessa época, 

essa força parecia estar vencida e 


a ponto de morrer. Mas, nos dias seguintes, pouco a pouco ia se tornando 

mais forte e brilhante. Isso demonstrava para o povo daquele tempo que o 

sol era forte e invencível. 

No ano 274 da nos



sa era, o imperador romano Aureliano criou a festa do Sol Invencível.


Os cristãos daquele tempo aproveitaram essa idéia e a transformaram 

completamente.


O Natal do Sol Invencível passou a ser o NATAL DE CRISTO. Isso 

porque o simbolismo da 


luz é muito importante na Bíblia. De fato, os primeiros cristãos gostavam 

de chamar Jesus de "SOL DA JUSTIÇA", "ESPLENDOR DO PAI", 

"LUZ DO MUNDO" e outros títulos ligados à luz. 


Aliás, já os profetas do passado falavam desse "sol da justiça" (veja, por 

exemplo, Malaquias 3,20). Eles se perguntavam: "Quem é invencível 

como nosso Senhor, que venceu e conquistou a morte?" De fato, a morte 

de Jesus parecia ter sido o fim. Mas ele 


ressuscitou e venceu a morte para sempre.


Detalhe importante: os primeiros cristãos associavam o nascimento de 

Jesus à sua ressurreição. O Evangelista Lucas ensinou esse caminho. Ele 

diz que, quando Jesus nasceu, Maria "o enfaixou, e o colocou na 

manjedoura" (2,7b). E, depois que Jesus morreu, José de Arimatéia 

enfaixou o corpo de Jesus num lençol e o colocou num túmulo escavado 

na rocha (23,53) 


Com base na data de 25 de dezembro os cristãos criaram outras festas, 

como, por exemplo,a da Anunciação, celebrada no dia 25 de março 

(nove meses antes do nascimento de Jesus).


Espero que você tenha enriquecido mais ainda os seus conhecimentos> 


Gostou?


Os personagens da noite de Natal


'Nazaré'
É impossível ao homem passar pela contemplação da Encarnação de Cristo sem que se deixe tocar por tão maravilhoso mistério. Ele precisa apenas encontrar lugar no coração humano, como encontrou no coração de alguns dos personagens da noite de Natal.
Mas quem foram esses homens e essa única mulher que, de alguma forma, participaram daquela noite diferente de todas as outras? O que eles têm em comum conosco, homens do século XXI? Quais suas características? Será que são espelhos para nós?
Elio Passeto, religioso da Congregação Nossa Senhora de Sion, especializado em cultura judaica e residente há 25 anos na Terra Santa, concedeu uma entrevista exclusiva para o Portal Canção Nova sobre este tema.

'Pintura que retrata o campo dos pastores'
- Elio, quem eram os pastores? Eles eram judeus?
Esses personagens são elementos externos do fato que estava ocorrendo, ou seja, do nascimento de Jesus, da manifestação de Deus de maneira concreta na história. Até porque, eles não eram judeus, não eram aqueles que estavam esperando o Messias.
Eles só aparecem depois do nascimento do Menino e são convidados a anunciar o fato. No fundo, eles são os transmissores da Boa Nova à humanidade. Com os pastores, o nascimento de Jesus sai do particular do povo judeu e vai para o quadro universal, para toda a humanidade.
O interessante é que este fato ocorreu à noite, e os pastores estavam aguardando e guardando algo: o rebanho. No momento em que acontece o nascimento, que Deus se faz presente e se revela, eles são aqueles que percebem, porque estão atentos, em sentinela. Usam  a linguagem simples, num primeiro nível, que é o dialeto do pastor, daquele que cuida, que vela. Por outro lado, usam também o vocabulário teológico que traz em si o significado um pouco mais profundo:  eles aguardam por algo novo que está para acontecer.
Nós devemos ser como os pastores de Belém?

'Belém iluminada'
Os pastores representam as pessoas que estão sempre alerta. O cristão é aquele que deve estar atento à percepção de Deus, saber o que Ele está querendo falar, o momento em que Ele está se manifestando em nossas vidas. O Senhor não se manifesta no espetacular, mas no simples, no dia a dia. Somos chamados como pastores a estarmos atentos para percebermos a forma como Deus se manifesta e anunciar que Ele se manifestou.
- E os Reis Magos? Que teologia eles nos trazem?
Os três Reis Magos representam o Oriente, a tradição que antecede o nascimento de Jesus, a tradição bíblica. A ideia dos Reis Magos nos remete à sabedoria, ao conhecimento de um passado importante, de um conteúdo que está sendo transmitido. Eles trazem todo um conhecimento, uma cultura oriental. A nossa fé não nasce no Ocidente, embora ela se expanda e se desenvolva lá, mas ela nasce no Oriente. Os Magos nos recordam esta profundidade histórica de uma fé que nasce em Abraão e tem seu cume em Cristo.

'Herodion, possível local de sepultamento do rei Herodes'
- O rei Herodes é uma ‘figura inquietante’, mas também está presente na noite de Natal.
É o personagem que circula em torno do nascimento. Para nós que vivemos aqui, percebemos que Herodes foi, de fato, uma pessoa importante. Ele deixou grandes construções, foi um homem de grande capacidade de construção. O reinado dele não foi justificado pelo Judaísmo como Saul, Davi e Salomão, mas ele recebeu o título do Império Romano, e o conquistou por meio de forças políticas.  Casou-se com uma mulher judia chamada Mirian para justificar um pouco a proximidade com o mundo judeu, mas matou sua esposa e os dois filhos que teve com ela.
Com a figura de Herodes vemos dois reinados em discussão, mas qual o verdadeiro: o estabelecido por Deus ou pelo homem? Herodes representa o reinado humano de um anti-Deus. Jesus, que está nascendo, traz um reinado para a humanidade, o qual é estabelecido pelo verdadeiro Rei, Deus que se manifesta em meio aos homens.
- São José era este homem idoso que vemos retratado nas imagens?
Se voltarmos um pouco àquele tempo, vamos nos lembrar que uma menina ou um menino de 12 e 13 anos eram considerados adultos na cultura judaica. Quando José e Maria ficaram noivos, ela teria entre 13, 14 anos. Ele era um pouco mais velho  - por volta dos 30 -, mas não era um idoso, de idade avançada como o vemos, muitas vezes, caracterizado no Ocidente.

'Lugar do nascimento de Jesus Cristo'
Maria é a figura chave de todo o processo do Natal. É importante ressaltar que toda resposta que ela deu a Deus foi particular e livre. Ela poderia ter dito ‘não’ ao chamado do Senhor.
É importante ligarmos esse ‘sim’ de Maria com todos os ‘sins’ da história da Bíblia. Mulher atenta, sempre a espera de Deus, a quem dá uma resposta livre ao chamado e à sua missão. Uma missão que dá ao mundo Jesus, Aquele que nasce na pequena cidade de Belém, na Judeia. É a pátria dos antepassados de Davi e, por isso, também chamada de “A cidade de Davi”.

'Tumba de Davi'
Deus tem a pedagogia de escolher a realidade humana, simples e frágil. Ele transforma o fraco, o pequeno. Davi é o modelo típico do homem que quer muito, tem muita força de vontade e é convicto da sua ideia de Deus, mas cai a toda hora, porém, ele traz em si traços importantes para que o Plano de Deus se realize.
Nós temos, de um lado, Davi lutador; do outro, a tradição guarda um Davi que reza, que se planta diante de Deus e pede perdão. Temos este homem composto de fragilidade, mas que, voltando-se para Deus, torna-se forte.
- E Cristo, o personagem principal da noite de Natal?
Deus que se fez carne. O grande problema que se coloca é este, pois não se sabe o que é mais difícil: se é Deus que se fez homem ou se é ver que este homem é Deus. Somos sempre desafiados. O Evangelho mostra, de forma muito clara, que em todo caminhar de Jesus houve um reconhecimento de que Ele era Deus. Mas, no último momento em que Jesus estava com os discípulos, Pedro, no Galicantu, no último momento de julgamento, ainda não havia percebido essa dimensão profunda do Pai no Filho. É o grande desafio do Natal. A proclamação de que, realmente, o Senhor se manifesta no humano. Nossa fé é pós-pascal, depois da experiência profunda de Deus, uma vez morto e ressuscitado, é que podemos compreender que esse Menino nasceu, que esse Menino é Deus.
- Uma mensagem de Natal
Que este seja um tempo de graça. Que cada um possa experimentar esse Deus em profundidade, Aquele que se faz presente, que se faz Menino. Que este nascimento seja realmente motivo de alegria para todos nós.
Assista o  vídeo: Belém – Santuário da Natividade


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