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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Os católicos podem 'curtir' o carnaval?

 Como fazê-lo?

CNBB

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
O carnaval pode ser vivido de diversas maneiras. Não teve sua origem no Brasil, como muitos pensam, mas na Grécia. Era uma festa de alegria pagã. No Brasil, o carnaval é coisa séria. Há quem fale que o ritmo normal da vida no país só começa após o carnaval. É tempo do vale tudo. Vale mergulhar fundo no prazer sem freios, na bebida, nas drogas. E isso tudo equivocadamente é em nome da alegria. Que alegria é essa, que, no final da folia, se acaba?

Há, porém, o Carnaval verdadeiro, marcado por uma alegria verdadeira. Nesse Carnaval é dispensado o prazer irresponsável, a bebida, as drogas, para se celebrar a vida.  O católico pode comemorar o carnaval, desde que respeite os princípios cristãos, sem se entregar aos excessos permissivos tão difundidos em nossos dias. Quem não participa das festividades públicas, procure se alegrar junto a sua família e amigos. Isso precisa ser resgatado.

As Dioceses, as Paróquias e as Comunidades deste país promovem um carnaval diferente, repleto de alegria, a qual Deus quer para todos os seus filhos. Em todo caso, é carnaval. Quem vai fazer festa que faça com respeito ao próximo e aos valores. Muitos decidem passar o Carnaval na tranquilidade do campo, da praia. Outros em retiro espiritual, numa experiência de Deus, profunda e transformadora. Outros ainda vão ficar em casa e assistir ao espetáculo de criatividade, de luz e de cores, promovido pelas escolas de samba.

Passados os dias de Carnaval tem início o tempo da Quaresma com a imposição das cinzas sobre nossas cabeças e ouvindo este apelo de Jesus: “convertei-vos e crede no Evangelho!” Estas palavras, indicam um inteiro programa de vida, preparando-nos para celebrar a Páscoa. Assim, na oração, no jejum, no exercício da caridade fraterna, na penitência, caminhamos ao encontro do Cristo pascal.

Na Quaresma nos exercitamos na revisão de vida e na conversão nas nossas práticas religiosas, para que elas não sejam apenas manifestações formais e exteriores de religiosidade – “para serem vistos pelos homens” – mas sejam a expressão de uma vida que se volta sinceramente para Deus. E, durante a Quaresma, realizamos a Campanha da Fraternidade. Esta indica uma reflexão específica para nos exercitarmos na caridade; neste ano, é a juventude. Queremos juntos encontrar caminhos para acolher e integrar nossa juventude. Nossa resposta generosa ao chamado deve ser: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Convertamo-nos, e nos desafios deste mundo, tornemo-nos missionários a serviço da juventude.

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena

Bispo de Guarabira (PB)

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11 de Fevereiro - Dia de Nossa Senhora de Lourdes.


Mãezinha do Céu e da Terra, aumentai a nossa Fé, a nossa Esperança, aumentai o nosso amor pelo teu divino Filho,Jesus!
Fazei-nos homens e mulheres de ORAÇÃO!
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Domingo, 10 de fevereiro de 2013, 11h37

É preciso confiar sempre mais na misericórdia de Deus, diz Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


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'O homem não é o autor da própria vocação, mas dá resposta à proposta divina', disse Bento XVI antes do Angelus deste domingo, 10
O Papa Bento XVI reuniu-se com os fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano, neste domingo, 10, para rezar o Angelus. Antes da oração mariana, o Pontífice fez uma breve reflexão sobre a liturgia do dia, que apresenta o relato do chamado dos primeiros discípulos.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA – Palavras do Papa antes do Angelus


Bento XVI lembrou que o chamado de Deus não olha tanto para a qualidade dos eleitos, mas para a sua fé, como aquela de Simão, que diz:  “Por causa de tua palavra, lançarei a rede” (Lc 5, 5). Essa imagem da pesca, segundo explicou o Papa, refere-se à missão da Igreja. Ele destacou que a experiência de Pedro, certamente única, representa o chamado de cada apóstolo do Evangelho, que nunca deve se desencorajar no anunciar Cristo a todos os homens.

“O homem não é o autor da própria vocação, mas dá resposta à proposta divina; e a fraqueza humana não deve ter medo se Deus chama. É preciso ter confiança na sua força que atua precisamente na nossa pobreza; temos de confiar sempre mais no poder da sua misericórdia, que transforma e renova”, disse.

O Pontífice disse ainda que essa Palavra de Deus reaviva nas comunidades a coragem, confiança e entusiasmo para anunciar e testemunhar o Evangelho. Ele convidou todos a confiarem também na intercessão da Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos. “Com sua ajuda materna, renovemos a nossa disponibilidade de seguir Jesus, Mestre e Senhor”.

Após rezar a oração mariana, o Santo Padre dirigiu um pensamento aos povos do Extremo Oriente, que hoje festejam o ano novo lunar. Ele disse que paz, harmonia e agradecimento ao Céu são os valores universais que se celebram nesta ocasião e que são desejados por todos para construir a própria família, a sociedade e a nação.

“Desejo que se possa realizar para aqueles povos as aspirações de uma vida feliz e próspera. Envio uma saudação especial aos católicos daqueles países, para que neste Ano da Fé se deixem guiar pela sabedoria de Cristo”, disse.

Bento XVI lembrou ainda que nesta segunda-feira, 11, a Igreja celebra o Dia Mundial do Enfermo, data em que também se faz memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. Ele recordou que haverá uma celebração solene no Santuário mariano de Altötting, na Baviera. “Com a oração e com afeto estou próximo de todos os doentes e me uno espiritualmente a todos que se reunirão naquele Santuário, a mim particularmente querido”.

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A Igreja confia nos jovens e precisa deles, destaca Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


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Bento XVI destacou que a Igreja precisa dos jovens para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo

Uma mensagem de estímulo para a juventude de todo o mundo. Esse é o teor do discurso do Papa Bento XVI dirigido aos participantes da plenária do Pontifício Conselho da Cultura nesta quinta-feria, 7, no Vaticano. O Santo Padre reiterou que a Igreja renova a sua fé nos jovens e os vê como um ponto de referência para seu trabalho pastoral.

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.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa

A plenária do Pontifício Conselho deste ano tem como tema “culturas juvenis emergentes”, abordando a relação entre a Igreja e o mundo juvenil. Com relação a esta temática, o Pontífice lembrou que há um clima de instabilidade que toca as esferas cultural, política e econômica, sendo que esta última é marcada pela dificuldade dos jovens em encontrar um emprego.

Diante de situações como estas, segundo disse o Papa, a fragilidade e a marginalidade acabam resultando, por exemplo, nos fenômenos da dependência das drogas e a violência. Mas ainda há fenômenos positivos. Como exemplo, Bento XVI citou a generosidade e coragem de jovens voluntários, que se esforçam em prol dos mais necessitados e dão testemunho de sua participação no trabalho da Igreja de construir uma sociedade capaz de respeitar a dignidade humana, começando pelos mais necessitados.

“Tudo isso nos conforta e nos ajuda a desenhar uma imagem mais precisa e objetiva das culturas juvenis. Nós não podemos, no entanto, nos contentar com uma visão dos fenômenos da cultura juvenil ditada por paradigmas estabelecidos, que tornaram-se clichês, analisá-los com métodos que não são mais úteis, com ultrapassadas e inadequadas categorias culturais”, disse.

O Santo Padre lembrou ainda que a realidade com a qual se depara hoje é extremamente complexa, mas fascinante, e deve ser bem entendida com espírito de empatia. E apesar das situações problemáticas, ele reiterou que a Igreja renova a sua fé nos jovens.

“A Igreja tem confiança nos jovens, ela espera neles e em suas energias, ela precisa deles e da sua vitalidade, para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo. Espero sinceramente, portanto, que o Ano da Fé seja, mesmo para as jovens gerações, uma preciosa oportunidade para redescobrir e fortalecer nossa amizade com Cristo, que traz alegria e entusiasmo para transformar profundamente as culturas e sociedade”, enfatizou.


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