Hoje, 24 de novembro, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, REI DO UNIVERSO!
Neste final de semana o pensamento da Igreja é voltado para as festividades de Cristo Rei, refletindo que tipo de reinado Cristo assume. Mesmo estando na terra, os seus objetivos não são daqui. São de vida, a ponto de dar a vida por todos.
A realeza de Jesus tem como objetivo dar testemunho da verdade. Ele é a manifestação da fidelidade de Deus ao longo da história. E deu a vida por isto, chegando até a morte cruel na cruz, revelando a autenticidade de sua vida.
Aderir a Jesus Cristo é dar testemunho da verdade, tendo coragem de enfrentar o mundo da mentira proclamado e anunciado pela cultura secularizada. Existem hoje forças hostis ao projeto da caridade na verdade.
Celebrar Cristo Rei significa reanimar a resistência das novas comunidades para enfrentar o mundo da violência, da infidelidade e do poder econômico excludente, que não leva em conta o valor da vida e da dignidade humana.
Ser cristão hoje é ser sinal de contradição e de luta pela construção de um reino diferente do mundo globalizado, que massifica e coloca as pessoas perdidas na sua identidade. É o mundo da competição, da riqueza, do ter, do poder e do prazer.
Para construir o Reino de Deus é preciso dar passos com paciência e perseverança. São exigências fundamentais a vida, a partilha, a paz, a justiça, a solidariedade. Isto exige esforço, empenho e engajamento total. Supõe ruptura com o sistema que cria vítimas inocentes e indefesas.
Hoje, também, encerramos o Ano da Fé .
Ano da Fé entra na reta final
2013-11-12 Rádio Vaticana
A Carta Apostólica “Porta Fidei”, com a qual Bento XVI convocou este ano, nos acompanhou durante todo o percurso.
Na iminência de concluir este “Ano da Fé” – nota o Bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini, nos damos conta que a palavra “porta” se presta bem, não só para celebrar um ano, mas para designar o novo espírito, a nova postura, o novo clima de relacionamento e de confiança, trazido para dentro da Igreja, muito além das expectativas iniciais do Ano da Fé.
“Vivemos agora sob o signo da porta aberta. Se Bento 16, com a promulgação do Ano da Fé usou as chaves de Pedro para abrir de novo a porta da fé, o Papa Francisco veio escancarar todas as portas.
De fato, a Igreja é desafiada hoje a abrir as portas, sem receio de ser invadida e perder sua identidade. Ao contrário, a Igreja se sente desafiada a acolher todos os clamores que surgem das situações concretas. A Igreja se vê na obrigação, como portadora do Evangelho, de ter para com todas as pessoas uma palavra de ânimo, de esperança, e da certeza do amor de Deus.”
E nada melhor do que a paróquia para abrir as portas à comunidade, através da catequese. Para o Arcebispo de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes Peixoto, a palavra-chave deste Ano foi “revitalizar”.
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Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/11/21/transmiss%C3%B5es_conclusivas_do_ano_da_f%C3%A9._confira!/bra-748594
do site da Rádio Vaticano
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Papa Francisco assegura um tempo de surpresas e novos horizontes de esperança", disse o Cardeal Ouellet ao concluir encontro continental em Guadalupe
Cidade do México (RV) - “O sinal da Nova Evangelização deve se manifestar através da solidariedade das Igrejas com sua presença nas periferias da solidão ou das misérias que afligem o Continente Americano”. Foi o que afirmou o Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), Cardeal canadense Marc Ouellet, na Missa conclusiva da Peregrinação e Encontro “Nossa Senhora de Guadalupe, Estrela da Nova Evangelização no Continente Americano”, realizada na Cidade do México, de 16 a 19 de novembro.
Na solene celebração pela “Evangelização dos Povos”, realizada na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, o Cardeal recordou que o Ano da Fé, que será concluído no próximo domingo (24) foi marcado por surpresas, como "a renúncia do Papa Bento XVI, que desejou um sucessor mais jovem para exercer o ministério petrino".
“O gesto de humildade de Bento XVI – observou o Cardeal – foi seguido pela eleição do Papa Francisco, que ao iniciar a condução da barca de Pedro com mãos firmes, assegura um tempo de surpresas e novos horizontes de esperança. “Agradecemos pelos sucessores de Pedro, os bons pastores que Deus tem nos concedido”, recordando ainda as figuras dos Papas João XXIII e João Paulo II, a serem canonizados no dia 27 de abril de 2014.
“Aos pés de Nossa Senhora de Guadalupe, rezemos, de todo o coração, por Francisco, o primeiro Pontífice Latino-americano”, pediu o Cardeal Ouellet, assegurando ainda que o seu pontificado seguirá surpreendendo o mundo. “Tenhamos confiança no Espírito Santo”, por uma renovação de toda a Igreja e, especialmente, a da família, exercício que compete ao próximo Sínodo dos Bispos, marcado para outubro de 2014.
Ao ver a fé e o interesse de Zaqueu, disse o cardeal, recordando a leitura do Evangelho, Jesus o chama pelo nome e, num gesto de inclusão, visita a sua casa, o que demonstra que Ele veio salvar os pecadores.
“O Papa Francisco, com seus gestos de misericórdia e palavras inesperadas, vai além do círculo limitado das fronteiras da Igreja para alcançar os indiferentes, os excluídos, incomodando quem ainda está apegado a outro estilo papal. Ele que caminha como pastor vive a Nova Evangelização. Por isso, inspiramo-nos nele”, pontuou o Cardeal.
O Cardeal Ouellet pediu então, que o “Espírito Santo fecunde os atos de fé realizados até agora e que envie novamente a todos em missão, onde for de Sua vontade”. A Nossa Senhora de Guadalupe, pediu a graça e a energia para o compromisso missionário: “Que a sua imagem seja gravada em nossos corações assim como povo está gravado nas pupilas de seus olhos. Para que possamos levar a alegria e a salvação do Evangelho para toda a América”.
Ao concluir, o Cardeal recordou os missionários que colaboraram na evangelização da América, citando Alberto Hurtado, Rosa de Lima, Frei Galvão e Kateri Tekakwitha. A exemplo deles, desejou um grande sopro missionário em toda a América, com laços profundos de evangelização nas regiões menos favorecidas. “Ao concluir o Ano da Fé, tenhamos o mesmo gesto de esperança do grito dos mártires deste povo: Viva Cristo Rei!”
(C.A.M - JE / Foto: Carlos A. Moioli)
Rádio Vaticano
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