Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

28 de Agosto, a Igreja celebra o Dia de Santo Agostinho.


Santo Agostinho Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:“…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.
Santo Agostinho, rogai por nós!

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Evangelho do Dia 28/08.

Santo Agostinho – Quarta-feira 28/08/13

Evangelho (Mt 23,27-32)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça.
29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, con­fessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Com­pletai, pois, a medida de vossos pais!”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

Sua alma anda inquieta?
A alma que anda inquieta precisa encontrar um repouso, um sentido para tudo aquilo que faz. Que o nosso coração inquieto repouse no coração do Pai.
Celebramos, na liturgia de hoje, Santo Agostinho. Lembrávamos, no dia de ontem, a mãe dele, Santa Mônica, e também vimos que tudo o que ele é, foi e será para a Igreja é graças às lágrimas e às orações convincentes de Mônica.
Santo Agostinho andou perdido nos caminhos da vida e deu muito trabalho para sua mãe. Ele viveu distante, longe como um filho errante, perdido nas estradas da vida.

Quando lemos a grande obra escrita por ele, a qual retrata sua vida e lembra as lágrimas de sua mãe, chamada ‘As confissões’, o santo mesmo se manisfesta: “O meu coração estava inquieto, enquanto não repousava em Deus”. Mas que inquietação era essa? De uma alma que buscava, nos prazeres, nas satisfações da vida, nas alegrias do mundo, o sentido para a sua vida, mas nunca o encontrava.
“Eram prazeres momentâneos”, recorda Santo Agostinho em sua obra ‘As confissões’. “Eram prazeres de horas, coisas que me faziam curtir a vida, no entanto, ela só encurtava e eu não encontrava nenhum sentido e nenhuma direção.”
A alma que anda inquieta, perturbada, encontra-se sem sentido muitas vezes; faz muitas coisas, corre para lá e para cá, mas precisa encontrar um repouso, precisa encontrar um sentido para tudo aquilo que faz. E foi no coração de Deus, no coração de Jesus que Agostinho encontrou seu referencial.
Foi o coração do Senhor que converteu o coração do jovem Agostinho. Aquilo que antes para ele era prazeroso, tornou-se algo fatigante; aquilo que antes lhe causava repugnância e não o fazia sentir nenhum prazer pelas coisas de Deus, tornou-se o sentido e o prazer para sua vida.
Por isso Agostinho consagrou a sua vida inteiramente a Deus, tornou-se bispo de Hipona. Ele trouxe ensinamentos iminentes para a Igreja da sua época e para a Igreja de todos os tempos.
A Igreja bebe da sabedoria que vem do coração convertido deste santo, um coração que experimentou as doçuras de Deus e, por isso, sua alma tornou-se um referencial para todos nós.
Nós que estamos no caminho da conversão, da mudança de vida, precisamos, a cada dia, nos encontrarmos com o Senhor. Que o nosso coração inquieto, perturbado, repouse no coração do Pai.
Deus abençoe você.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Hoje, 27/08, o Santo do dia: Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho...

EVANGELHO DO DIA 27 / AGOSTO / 2013


Evangelho (Mt 23,23-26)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 23Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e afidelidade. Vós deveríeis praticar isto, sem contudo deixar aquilo.
24Guias cegos! Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. 25Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós limpais o copo e o prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça. 26Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

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 Explicação do Evangelho:Comentário: Fr. Austin NORRIS .
«Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo»

Hoje, temos a impressão de “pilhagem” a Jesus em um arrebato de mau humor, realmente alguém o tem feito se sentir molestado e 
irritado. Jesus Cristo se sente incomodado com a falsa religiosidade, as petições pomposas e a piedade egoísta. Ele tem notado um vazio de amor, a saber, esta em falta “a justiça, a misericórdia e a fé” (Mt 23,23) com as ações superficiais, as quais tratam de cumprir a Lei. Jesus encarna essas qualidades em sua pessoa e ministério. Ele era a justiça e a misericórdia. Suas ações, milagres, curas e palavras escorriam estes verdadeiros fundamentos, que fluem de seu coração amoroso. Para Jesus Cristo não se tratava de uma questão de “Lei”, mais sim, de um assunto de coração...

Inclusive nas palavras de castigo, vemos em Deus um toque de amor, importante para quem quer voltar ao básico “Foi indicado, homem, que é bom e que exige de ti o Senhor: nada mais que praticar a justiça, amar a fidelidade e caminhar humildemente com teu Deus” (Miq 6,8). O Papa Francisco disse: “Um pouco de misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo”. Necessitamos compreender bem esta misericórdia de Deus, este Padre misericordioso que tem tanta paciência... Recordemos ao profeta Isaias, quando afirma que, embora nossos pecados sejam escarlates, o amor de Deus os transformará em brancos como a neve. É harmonioso, isto da misericórdia”.

“Purifica primeiro por dentro da taça, para que também fique pura por fora” (Mt 23,26). Quanto é certo para cada um de nós! Sabemos como a limpeza pessoal nos faz sentir frescos e vibrantes por dentro e por fora. Mas mesmo no âmbito espiritual e moral de nosso interior, nosso espírito, se está limpo e são, brilhará em boas obras e ações que honrem a Deus e lhe rendam uma verdadeira homenagem (cf. Jn 5,23). Fixemo-nos no marco maior do amor, da justiça e da fé e nos perdemos em ninharias que consomem nosso tempo, nos apequenamos e que nos fazem exigente. Mergulhemos no vasto oceano do amor de Deus e não nos conformemos com riachos e mesquinharias!

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Outro comentário do Evangelho de hoje:Ir. Lluís SERRA i Llançana (Roma, Italia)
Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo
Hoje, Jesus faz claramente uma denúncia: «Ai de vós (...)! Ai de vós (...)!» (Mt 23,23.25). Seu alvo são os mestres da Lei e os fariseus, representantes das classes poderosas que exercem seu domínio espiritual e moral sobre o povo. Como podem orientar as pessoas sendo? guias cegos? Sua cegueira consiste na incoerência de cumprir escrupulosamente pequenos detalhes, que tem lá sua importância, mas deixar de lado coisas fundamentais, como a justiça, o amor e a fidelidade. Cuidam de sua imagem, que não corresponde ao seu interior, cheios «de roubo e cobiça» (Mt 23,25). Curiosamente, Jesus emprega termos relativos a aspectos econômicos.

O Evangelho de hoje é um convite às pessoas e aos grupos que desempenham papéis relevantes nas comunidades cristãs, ou seja, seus líderes, para que façam um exame de consciência. Respeitamos os valores fundamentais? Valorizamos mais as normas do que as pessoas? Impomos aos demais aquilo que nós mesmos não somos capazes de fazer? Falamos a partir da presunção de nossas ideias ou da humildade de nosso coração? Como dizia Dom Hélder Câmara: «Quisera ser uma poça d'água para refletir o céu». As pessoas vêem, nos seus pastores, homens de Deus que diferenciam o supérfluo do essencial? A fraqueza merece a compreensão, a hipocrisia provoca rejeição.

Ao escutar o Evangelho de hoje podemos cair numa cilada. Jesus disse aos mestres da Lei e aos fariseus que eram hipócritas. Também havia os que eram sinceros. Nós podemos pensar que este texto também se aplica atualmente aos bispos e sacerdotes. Certamente, como guias das comunidades cristãs, devem estar atentos para não cair nas atitudes que Jesus denuncia, mas há que se recordar que todo homem ou mulher-crente pode guardar em seu interior um "fariseu cego". Jesus nos convida: «Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo» (Mt 23,26). A espiritualidade tem suas raízes no interior do coração.

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Hoje é Dia de Santa Mônica, Mãe de Santo Agostinho



 Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração.” Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.

Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.

Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.

Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

Santa Mônica, rogai por nós!

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MULHER, SE VOCÊ SOFRE,...JAMAIS PERCA A ESPERANÇA!

Peço a Santa Mônica que interceda por vc, mulher, interceda pelas suas lágrimas, pelas suas dores. Nunca perca a esperança, porque o Senhor está contigo.

Mulher, jamais perca a esperança

Estou pedindo a Santa Mônica que interceda por você, mulher, interceda pelas suas lágrimas, pelas suas dores. Nunca perca a esperança, porque o Senhor está contigo.
A liturgia de hoje nos apresenta a intercessão de Santa Mônica, mãe de Agostinho.
Hoje, as mulheres têm em Santa Mônica um exemplo de mãe, esposa e mulher de Deus acima de tudo. Santa Mônica tem as virtudes que uma mulher precisa ter no exercício da sua missão, e a primeira delas é a paciência. Como ela foi paciente com os sofrimentos que teve com o marido que não quis saber de Deus! Paciência com o filho que se perdeu ao longo da vida, apesar de toda boa educação que Mônica lhe deu! Ele se perdeu nos caminhos da vida. Quantas lágrimas, quanto suor, quanto trabalho esse filho deu ao coração dessa mãe!
Mônica é o exemplo da mãe paciente, mas é também o exemplo da mulher de fé. Nunca desanimou, nunca se desesperou, nunca perdeu a sua confiança em Deus; ela acreditou que a hora da graça poderia chegar e, por isso, intensificou suas orações. E quanto mais ela rezava, mais as coisas pareciam piorar. Nem por isso ela desanimou. Suas lágrimas, convertidas em oração de fé e confiança, trouxeram a conversão do seu marido no leito ainda da cama, quando ele aceitou o Senhor na sua vida. Trouxe, sobretudo, a conversão do seu filho, Santo Agostinho, o qual se tornou uma das maiores referências da Igreja.
Quero olhar, hoje, para o coração de cada mãe, daquelas que estão tristes, desanimadas, que se desesperam diante das situações dos seus filhos, e dizer a elas: “Mãe, não desanime, porque Deus está contigo. Mãe, o Senhor é a sua luz, sua segurança. Olhe para Ele”.
Ainda que a situação em sua casa seja difícil, ainda que o seu marido não a ajude nesse trabalho, conte com a graça de Deus. Estou pedindo a Santa Mônica que interceda por você, mulher, interceda pelas suas lágrimas, pelas suas dores. Nunca perca a esperança, porque o Senhor está contigo. Ele é a sua luz, a sua proteção, é Aquele guia sua vida. Não importa quantos anos você tem passado em oração, pedindo pela conversão da sua casa e da sua família, o importante é continuar sendo canal da graça d’Aquele que traz luz, que traz a graça de Deus para dentro da sua casa.
Que o Senhor abençoe nossas mulheres, que Ele conceda a cada uma delas a graça da paciência, da fé e da confiança n’Ele.
Deus abençoe você!


sábado, 24 de agosto de 2013

Um mês de Jornada Mundial da Juventude

Dias inesquecíveis


“Nós vimos Deus agir. Ele atuou no meio de nós. O Senhor nos surpreendeu”
Por Daniel Machado
A Igreja celebra, hoje, um mês da Jornada Mundial da Juventude, do encontro do Papa com os jovens do mundo inteiro, que aconteceu entre os dias 23 a 27 de julho, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O evento foi considerado um sucesso pelos organizadores, pelo poder público e, principalmente, pelos participantes.
Alguns números indicam o êxito da JMJ, entre eles está o número de pessoas, divulgado um dia depois do evento, com 3,7 milhões presente na Missa final em Copacabana. Com esse público, a JMJ Rio 2013 entra para a história com o 2º maior público da história das Jornadas, ficando atrás apenas da JMJ de Manila (Filipinas), em 1995, cujo público foi de 4 milhões de pessoas.

Veja, no infográfico abaixo, alguns números da JMJ Rio 2013
Os gastos públicos com a organização da Jornada foi um dos pontos polêmicos levantados antes do evento. Mas o “motim”, levantado pela imprensa brasileira, foi logo silenciado com o estudo da Secretaria Estadual de Turismo junto com a Universidade Federal Fluminense, os quais indicaram uma injeção de R$ 1, 8 bilhões na economia da cidade.
Segundo o Ministério do Turismo, o fluxo de turistas que visitaram o Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, também foi o maior já registrado, sendo que 72,7% destes visitavam o país pela pela primeira vez e 93% disseram ter intenção de retornar. Com relação ao evento, 89% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com a JMJ Rio 2013.

Sucesso para além dos números
O maior sucesso da Jornada Mundial Rio 2013, no entanto, não pode ser medido pelos números. A experiência com Deus, a fraternidade e a eclesialidade vivida, nesses dias, superam qualquer estatística, pois jamais poderá ser medida.
“Nós vimos Deus agir. Ele atuou no meio de nós. O Senhor nos surpreendeu. Foi muito além do que planejamos. Temos visto, na história, como Deus tem atuado. Não tem outra explicação!”, disse o arcebispo do Rio, em coletiva, no dia 28 de julho.
Milhões de jovens revolucionários, impulsionados pelas palavras do Sucessor de Pedro, renovados na fé e na esperança para serem construtores de uma sociedade mais justa e fraterna; este sim é o grande sucesso da JMJ Rio 2013.
Vídeo: Melhores imagens da JMJ

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Nova "Encíclica" do Papa Francisco a caminho... Tema: “Beati pauperes” (Beatos os pobres)

Francisco aproveita férias para preparar próxima encíclica e exortação

Esboços e manuscritos

Nova exortação deve sair até 24 de novembro, na conclusão do Ano da Fé
Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco aproveita férias para preparar próxima encíclica e exortaçãoO Papa Francisco tem aproveitado esse período de verão no Vaticano para escrever. Tendo renunciado às férias em Castel Gandolfo, o Santo Padre se dedica aos esboços de uma nova exortação apostólica, sobre a nova evangelização, e ao projeto de uma nova encíclica sobre a pobreza: “Beati pauperes”.
A exortação deve sair até 24 de novembro, quando se conclui o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Emérito Bento XVI. O documento retoma o conteúdo e o esboço da exortação pós-sinodal da Assembleia Geral dos bispos sobre a nova evangelização, realizada no Vaticano em outubro passado.
Como revelado pelo próprio Francisco, o tema será abordado num contexto mais amplo, inspirando-se na “Evangelii nuntiandi“, exortação de Paulo VI, de 1975; uma firme referência para o Papa.
Já a nova encíclica, a “Beati pauperes” (Beatos os pobres) será centrada no tema da pobreza – tão querido ao Papa da “Igreja pobre e para os pobres”. O texto não deve interpretar a pobreza no sentido ideológico ou político, mas evangélico, como disse Francisco recentemente. O próprio título é extraído das Beatitudes evangélicas e do “discurso da montanha”: as beatitudes que Francisco, em seu tuíte de quinta-feira, 22, propõe como um “ótimo programa de vida para todos nós”.
Enquanto os textos são preparados, a primeira encíclica de Francisco faz sucesso na Itália. Em um mês, a “Lumen fidei” já vendeu mais de 200 mil cópias. A encíclica publicada recentemente conta com as reflexões de Bento XVI, que iniciou sua escrita.
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FORMAÇÕES

Imagem de Destaque

Mês vocacional

Deus quis precisar de nós

Agosto é considerado o Mês Vocacional, dedicado à reflexão sobre as vocações em geral. Neste mês, costuma-se celebrar as diferentes vocações por semana:

Primeiro domingo: vocação sacerdotal;

Segundo domingo: vocação familiar, dos pais;

Terceiro domingo: vocação à vida consagrada dos religiosos e das religiosas;

Quarto domingo: vocação do laicato na Igreja, ministérios leigos e catequistas.

Deus quis precisar de nós. Como em Jeremias 1,5 - “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes do teu nascimento, eu já te havia consagrado” -, Deus espera de nós uma resposta a Seu chamado. É esta a vocação de cada um. 

Assista: A descoberta da vocação 
 


No mês dedicado por excelência à reflexão sobre o serviço na Igreja, tomamos consciência de que o Reino de Deus se faz pela providência infinita do Pai, mas também com a participação de cada um de nós.

Quando refletimos sobre a vocação, chegamos à conclusão de que o Senhor nos criou para um objetivo específico: todos nós somos chamados a participar, com nossos dons e talentos, na edificação do Reino.

O mais profundo e tocante em tudo isso é que, mesmo Deus não precisando de nossa ajuda, Ele quis precisar, quis contar conosco.

Se formos sensíveis em perceber esse desejo de Deus é impossível sermos indiferentes.

Viver a vocação é consagrar a nossa vida a um ideal. A nossa realização pessoal reside em entender qual é a nossa vocação e agir de acordo com os ditames de Deus que fala ao nosso coração.

Que Ele nos fortaleça para que tenhamos a disponibilidade e a coragem de dizer “sim” ao Seu projeto, mesmo diante de nossas limitações, das nossas dificuldades, do nosso comodismo, dos nossos medos.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Hoje, 20 de Agosto, - FESTA do meu ANIVERSÁRIO NATALÍCIO, - agradeço ao bom Deus pelo DOM DE MINHA VIDA e a Nossa Senhora, minha Mãe Intercessora!!!


Ao mesmo tempo, agradeço aos meus pais biológicos Antônio Júlio e Maria Socorro (in memoriam) , minhas tias-mães Geraldina e Maria,meus irmãos, familiares, catequistas, professores dos cursos fundamental e médio, sacerdotes amigos de minha terra natal e de outras cidades, religiosos(as) de várias ordens e congregações, em particular e as queridas irmãs Josefinas.
Sou grato também aos colegas de seminário, aos professores dos cursos universitários de filosofia e pedagogia,  madrinhas de seminário, meus alunos e ex-alunos, colegas no magistério,pessoas amigas,amigos no facebook, o povo bom e amado de Aracoiaba, o povo acolhedor das cidades onde morei como seminarista, dentre elas, Juazeiro do Norte-CE., Fortaleza-CE., Teresina-PI., São Luis-MA., São Roque-SP., Caratinga-MG, e  todos as pessoas que colaboraram no processo educativo, social e cristão em minha vida!
A todos, o meu abraço carregado de gratidão e preces!
Obrigado pelas felicitações recebidas... Deus lhes pague!
Continuem rezando por mim!!!
Francisco Lusmar Paz - Aracoiaba-CE.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A  Assunção Gloriosa de Nossa Senhora




15 de agosto de 2013

Texto de apologética provando a assunção de Nossa Senhora aos céus, de corpo e alma.

A Assunção Gloriosa de Nossa Senhora aos Céus.
Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.
Os protestantes acreditam que a Mãede Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermes, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.
Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.
Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.
Ela terminou sua “carreira mortal” na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.
A morte de Nossa Senhora foi suave, chamada de “dormição”.
Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a “dormição” de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de S. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.
Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.
S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.
Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.
S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.
Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!
Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.
Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.
Como Nossa Senhora era isenta do ‘pecado original’, ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à “árvore da vida” (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma “morte suave” ou uma “dormição”.
Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à “árvore da vida”.
Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.
Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem“.
É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.
Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?
Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:
1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.
2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.
3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.
4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.
Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à “Árvore da vida”), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.
Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.
Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!
Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.
A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.
Depois, a morte, como diz o ditado latino: “Talis vita, finis ita“, é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.
Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de suaMãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece “Honrar Pai e Mãe“.
Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: “Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma” (Luc. 2, 34, 45).
Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. “Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius” – o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.
Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
Tudo isso se levanta dos Evangelhos.
A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.
Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.
Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.
Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra… Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: “mãe de Deus e a mãe dos homens“.
Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: “Sentada à direita de seu Filho querido” (3 Reis, 2, 19), “revestida do sol” (Apoc. 12, 1), cercada de glória “como a glória do Filho único de Deus” (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!