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sábado, 20 de dezembro de 2014

Na Missa da Meia noite de Natal, costuma-se chamar de Missa do Galo. / A origem da Árvore de Natal./ Origem do Presépio...

Hoje, VÉSPERA DE NATAL!



Quanta alegria! Quanta emoção e espírito de fé, turma amiga! 
Quero compartilhar minha alegria com vocês, "fazendo minhas" as palavras do Papa Emérito Bento XVI, ao falar da humildade e do amor de Deus por nós: " O sinal de Deus é a simplicidade. O sinal de Deus é o Menino. O sinal de Deus é que Ele faz-se pequeno para nós. Este é o seu modo de reinar."




Desejo que Deus nasça na gruta do coração de cada um de nós.
Um Santo Natal e um abraço do amigo,
Lusmar Paz.


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A Terra toda foi renovada

Pode haver ser humano mais frágil do que uma criança, habitação mais simples do que uma gruta e berço mais precário do que uma manjedoura? Entretanto, a Criança que contemplamos deitada sobre palhas na gruta de Belém haveria de alterar completamente o rumo dos acontecimentos terrenos.
Afirma o historiador austríaco João Batista Weiss: “Cristo é o centro dos acontecimentos da História. O mundo antigo O esperou; o mundo moderno e todo o porvir descansam sobre Ele. A Redenção da humanidade por Cristo é a maior façanha da História universal; sua Vida, a memória mais alta e bela que possui a humanidade; sua doutrina, a medida com que se há de apreciar todas as coisas”.4
Difícil é, num mundo marcado pelo relativismo e pelo laicismo — quando não pelo ateísmo —, ter bem presentes o verdadeiro significado do Santo Natal e o benefício incomensurável que representou para os homens a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Cristo era o varão prometido a Adão logo depois de sua queda, o Messias anunciado durante séculos pelos profetas. Mas a realidade transcendeu qualquer imaginação humana: quem poderia excogitar que Ele seria o próprio Deus encarnado? A vinda de Jesus ao mundo não só abriu-nos as portas do Céu e nos trouxe a Salvação, mas também renovou toda a Terra. Diz São Tomás que Nosso Senhor quis ser batizado, entre outras razões, para santificar as águas.5 E o mesmo aconteceu com todos os outros elementos: a terra foi santificada porque seus divinos pés a pisaram; o ar, porque Ele o respirou; o fogo ardeu com maior vigor e pureza. Podemos sem dúvida dizer que este nosso mundo nunca mais foi o mesmo depois de nele ter vivido, feito homem, o próprio Criador.
Não é por acaso que se contam os anos a partir do nascimento de Cristo, pois Ele, realmente, divide a História em duas vertentes. Antes dEle a humanidade era uma, e depois passou a ser diametralmente outra. São duas histórias. Quase poderíamos afirmar serem dois universos! (Revista Arautos do Evangelho, Dez/2009, n. 96, p. 19 à 21)






Neste último Domingo do Advento, estamos encerrando a 

grande preparação para a Festa do Natal do 

Senhor. Então, preparemos as manjedouras dos nossos 

corações para que Jesus nasça e nos encha de 

entusiasmo na Fé e no Amor a Deus e aos irmãos!

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Bom dia, turma amiga!

O Natal tá chegando...



Papa Francisco disse-nos que temos três realidades para celebrarmos e vivermos bem 
o Natal de Jesus:

1º A Oração;
2º A Gratidão;
3º A Ajuda ao próximo (Caridade)

- Natal é tempo de ORAÇÃO, de colóquio, de comunhão com Deus;
- Natal é tempo de GRATIDÃO, agradecer a Deus pelo grandioso amor que Ele tem com a humanidade, por nos ter dado de presente o Seu filho Jesus.
- Natal é tempo de AJUDAR as pessoas, está solidário com os pobres, marginalizados e esquecidos da sociedade. É bom e salutar que no Natal presenteemos uma família pobre com uma cesta básica, ou roupas ou calçados.

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NOVIDADES NATALINAS...

Na Missa da Meia noite de Natal, costuma-se chamar de
 Missa do Galo.
Vamos entender esta história e tradição:

Bom dia, turma amiga!
NOVIDADE:
Na Missa do Meia noite de Natal, costuma-se chamar de Missa do Galo.
Vamos entender esta história e tradição:

Canto Missa do Galo é o nome dado pelos católicos à missa celebrada na Véspera de Natal que começa à meia noite de 24 para 25 de Dezembro. A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.

Uma outra lenda, de origem espanhola, conta que antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de Dezembro, cada lavrador da província de Toledo, em Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte. A ave era depois levada para a Igreja a fim de ser oferecida aos pobres, que viam assim, o seu Natal melhorado. Era costume em algumas aldeias espanholas e portuguesas, levar o galo para a Igreja para este cantar durante a missa, significando isto um prenúncio de boas colheitas.

Outra origem da expressão é citada em o De onde vem as palavras, de Deonísio da Silva (Editora A Girafa): como o fato de a Missa de Natal normalmente terminar muito tarde "quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando".

O galo também anuncia o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do sol após o longo período de inverno.

O Natal significa o nascimento de Cristo, que se revive numa celebração próxima da meia noite, pela convicção de que o nascimento teria ocorrido por essa hora. Por tradição se associa a época natalina à família, pois o nascimento de uma criança é sempre motivo de reunião e celebração.

Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo foi instituída no século V, após o Concílio de Éfeso (431 D.C.), começando a ser celebrada oficialmente na basílica erigida no monte Esquilino pelo o papa Sisto III, dedicada a Nossa Senhora - posteriormente denominada Basílica de Santa Maria Maior. É celebrada à meia noite do dia 24 de dezembro para o dia 25, tendo recebido tal nome por se acreditar que por volta deste horário, há 2013 anos atrás, um galo cantou fortemente anunciando a vinda do Messias. O galo foi escolhido como símbolo desta celebração porque, historicamente e tradicionalmente, representa vigilância, fidelidade e testemunho cristão.

Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome "Missa do Galo" teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão. Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina.

Nos primeiros séculos, as vigílias festivas eram dias de jejum. Os fiéis reuniam-se na Igreja e passavam a noite a rezar e a cantar. A Igreja era toda iluminada com lâmpadas de azeite e com tochas. A iluminar a Palavra de Deus havia círios e tochas junto do altar, enquanto que as paredes eram revestidas de panos e tapetes. O templo era perfumado com alecrim, rosmaninho e murta. Em alguns locais mais frios, era costume deitar palha no chão para aquecer o ambiente.

O jejum da vigília conduzia ao desprendimento e contemplação do mistério religioso. Quando se aboliu o jejum, o povo continuou a chamar consoada à ceia de Natal, embora fosse mais abundante. Como era costume comer peixe, esta tradição continuou. O termo “consoada”, que significa pequena refeição, surgiu no Séc. XVII, mas só se divulgou quando a classe mais rica começou a realizar uma pequena refeição após a missa da vigília do Natal.
Canto Missa do Galo é o nome dado pelos católicos à missa celebrada na Véspera de Natal que começa à meia noite de 24 para 25 de Dezembro. A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.
Uma outra lenda, de origem espanhola, conta que antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de Dezembro, cada lavrador da província de Toledo, em Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte. A ave era depois levada para a Igreja a fim de ser oferecida aos pobres, que viam assim, o seu Natal melhorado. Era costume em algumas aldeias espanholas e portuguesas, levar o galo para a Igreja para este cantar durante a missa, significando isto um prenúncio de boas colheitas.
Outra origem da expressão é citada em o De onde vem as palavras, de Deonísio da Silva (Editora A Girafa): como o fato de a Missa de Natal normalmente terminar muito tarde "quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando".
O galo também anuncia o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do sol após o longo período de inverno.
O Natal significa o nascimento de Cristo, que se revive numa celebração próxima da meia noite, pela convicção de que o nascimento teria ocorrido por essa hora. Por tradição se associa a época natalina à família, pois o nascimento de uma criança é sempre motivo de reunião e celebração.
Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo foi instituída no século V, após o Concílio de Éfeso (431 D.C.), começando a ser celebrada oficialmente na basílica erigida no monte Esquilino pelo o papa Sisto III, dedicada a Nossa Senhora - posteriormente denominada Basílica de Santa Maria Maior. É celebrada à meia noite do dia 24 de dezembro para o dia 25, tendo recebido tal nome por se acreditar que por volta deste horário, há 2013 anos atrás, um galo cantou fortemente anunciando a vinda do Messias. O galo foi escolhido como símbolo desta celebração porque, historicamente e tradicionalmente, representa vigilância, fidelidade e testemunho cristão.
Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome "Missa do Galo" teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão. Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina.
Nos primeiros séculos, as vigílias festivas eram dias de jejum. Os fiéis reuniam-se na Igreja e passavam a noite a rezar e a cantar. A Igreja era toda iluminada com lâmpadas de azeite e com tochas. A iluminar a Palavra de Deus havia círios e tochas junto do altar, enquanto que as paredes eram revestidas de panos e tapetes. O templo era perfumado com alecrim, rosmaninho e murta. Em alguns locais mais frios, era costume deitar palha no chão para aquecer o ambiente.

O jejum da vigília conduzia ao desprendimento e contemplação do mistério religioso. Quando se aboliu o jejum, o povo continuou a chamar consoada à ceia de Natal, embora fosse mais abundante. Como era costume comer peixe, esta tradição continuou. O termo “consoada”, que significa pequena refeição, surgiu no Séc. XVII, mas só se divulgou quando a classe mais rica começou a realizar uma pequena refeição após a missa da vigília do Natal.
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Vamos conhecer hoje e agora a ORIGEM DO PRESÉPIO?
Quem primeiro fez o presépio? - Foi São Francisco de Assis. Vejamos a história:


Foi na cidade italiana de Gréccio, na noite de Natal de Jesus no ano 1223 que São Francisco criou o primeiro presépio, com uma representação cênica do nascimento de Jesus numa manjedoura de palhas, acompanhado pelos animais. Era um lugar simples mais enriquecido com muita ternura e amor. Depois São Francisco chamou os moradores próximos para que estivessem no local, para que assim relembrassem a noite do nascimento em Belém do Menino-Deus.
O nascimento de Jesus num estábulo junto com os animais, Deus nos quis dar um recado claro e sem duvidas sobre a humildade e a beleza da pobreza quando é uma alternativa de vida. Abandonando o materialismo que nos subverte da condição humana em seres predadores da natureza e da vida.
O presépio nos mostra a luz e a beleza na representação do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo. Com isso São Francisco iluminou e reacendeu a fé que estava adormecida entre o povo naquela época, um costume que perpetuou na Igreja até os nossos dias.
O Natal do Nosso Senhor aconteceu numa conjunção entre a vida, representada pelos animais: boi, burro e o universo representado pela estrela guia. Foi um momento extraordinário da revelação do Verbo que se fez carne, Cristo tornou-se condição de homem para estar entre os homens. E como filho de Deus nos ensinou a verdade sobre a essência humana nos diferenciando dos animais em muitos aspectos: centralizado na consciência o nosso comportamento como seres racionais.
Na ternura do presépio notamos a força divina daquele momento do nascimento do Senhor, São Francisco levou isso ao povo para estimular o renascimento no coração de muitos que o já havia esquecido. Uma encenação que se perpetuou até os dias de hoje e corre pelo mundo ainda com o mesmo objetivo: relembrar o singelo momento do nascimento do Salvador...
Confira o texto histórico que narra como São Francisco preparou o Natal
"Sua maior intenção, seu desejo principal e plano supremo era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os "passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina".
Estava sempre meditando em suas palavras e recordava seus atos com muita inteligência. Gostava tanto de lembrar a humildade de sua encarnação e o amor de sua paixão, que nem queria pensar em outras coisas.
Precisamos recordar com todo respeito e admiração o que fez no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte. Havia nesse lugar um homem chamado João, de boa fama e vida ainda melhor, a quem São Francisco tinha especial amizade porque, sendo muito nobre e honrado em sua terra, desprezava a nobreza humana para seguir a nobreza de espírito. Uns quinze dias antes do Natal, São Francisco mandou chamá-lo, como costumava, e disse: "Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro".Ouvindo isso, o homem bom e fiel correu imediatamente e preparou o que o santo tinha dito, no lugar indicado.
Aproximou-se o dia da alegria e chegou o tempo da exultação. De muitos lugares foram chamados os irmãos: homens e mulheres do lugar, de acordo com suas posses, prepararam cheios de alegria tochas e archotes para iluminar a noite que tinha iluminado todos os dias e anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeito. Fizeram um presépio, trouxeram palha, um boi e um burro. Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade.
A noite ficou iluminada como o dia e estava deliciosa para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em sua alegria toda nova.
O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros.
Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor e a noite inteira se rejubilava. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de piedade e de alegria. A missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote que a celebrou sentiu uma piedade que jamais experimentara até então. O santo vestiu dalmática, porque era diácono, e cantou com voz sonora o santo Evangelho. De fato, era "uma voz forte, doce, clara e sonora", convidando a todos às alegrias eternas. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas maravilhosas sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Muitas vezes,-quando queria chamar o Cristo* de Jesus, chamava-o também com muito amor de "menino de Belém", e pronunciava a palavra "Belém" como o balido de uma ovelha, enchendo a boca com a voz e mais ainda com a doce afeição. Também estalava a língua quando falava "menino de Belém" ou "Jesus", saboreando a doçura dessas palavras.
Multiplicaram-se nesse lugar os favores do Todo-Poderoso, e um homem de virtude teve uma visão admirável. Pareceu-lhe ver deitado no presépio um bebê dormindo, que acordou quando o santo chegou perto. E essa visão veio muito a propósito, porque o menino Jesus estava de fato dormindo no esquecimento de muitos corações, nos quais, por sua graça e por intermédio de São Francisco, ele ressuscitou e deixou a marca de sua lembrança. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa.
Guardaram a palha usada no presépio para que o Senhor curasse os animais, da mesma maneira que tinha multiplicado sua santa misericórdia. De fato, muitos animais que padeciam das mais diversas doenças naquela região comeram daquela palha e tiveram um resultado feliz. Da mesma sorte, homens e mulheres conseguiram a cura das mais variadas doenças.
O lugar do presépio foi consagrado a um templo do Senhor e no próprio lugar da manjedoura construíram um altar em honra de nosso pai Francisco e dedicaram uma igreja, para que, onde os animais já tinham comido o feno, passassem os homens a se alimentar, para salvação do corpo e da alma, com a carne do cordeiro imaculado e não contaminado, Jesus Cristo Nosso Senhor, que se ofereceu por nós com todo o seu inefável amor e vive com o Pai e o Espírito Santo eternamente glorioso por todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia, Aleluia.
Tomás de Celano - Primeiro Livro (Fontes Franciscanas).

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Origem da Árvore de Natal



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Árvore de Natal.
árvore de Natal é uma das mais populares tradições associadas com a celebração do Natal. É normalmente uma árvore conífera de folhas perenes (um pinheiro) ou uma árvore artificial. Como parte da tradição, enfeita-se a árvore com bolas coloridas e outros adornos natalinos, como o sino de Natal.

História

Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milénio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles cultivam-nas e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.
Na Assíria a deusa Semiramis havia feito uma promessa aos assírios, de que quem montasse uma árvore com enfeites e presentes em casa no dia do nascimento dela, ela iria abençoar aquela casa para sempre.
Entre os egípcios, o cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.
Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí aÁrvore de Natal.1
Acredita-se também que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Há outras versões, porém, a moderna árvore de Natal teria realmente surgido na Alemanha entre os séculos XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a católicosprotestantes e ortodoxos.

Montagem da árvore de Natal

O dia de montar as decorações natalinas varia em cada país.2 Enquanto nos Estados Unidos se monta a árvore de Natal no Dia de Ação de Graças, no Brasil o dia certo para montar a árvore de Natal é no 4° domingo antes do Natal, dia que marca o início doAdvento. Já em Portugal a tradição diz que deve ser montada a 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição. A festa cristã relata que no dia 6 de janeiro, em que se comemora o Dia de Reis, data que assinala a chegada dos Três Reis Magos a Belém, encerrando as festas do Natal, quando a árvore de Natal e demais decorações natalinas são desfeitas.3

Acessórios

  • Pisca-pisca - é um acessório resumido em um fio com diversas lâmpadas que é utilizado para decoração de casas e árvores de Natal representando as estrelas.
  • Bolas de Natal - são esferas decoradas e coloridas que são usadas nas árvores de Natal simbolizando os bons frutos.
  • Papai Noel - são mini bonecos usados nas árvores de Natal representando a bondade.
  • Ponteira - podem ser estrelas ou objetos em forma circular que ficam no ponto mais alto da árvore representando a estrela principal.

Árvores de Natal no mundo

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