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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Quaresma e Campanha da Fraternidade/ 2015.


Bom dia, turma amiga!


Hoje, estamos celebrando o 1º DOMINGO DA QUARESMA, portanto, DIA DE PARTICIPARMOS DA SANTA MISSA!
Jesus nos espera!
Um abraço,
Lusmar Paz



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Se você está muito distante da Igreja ou num hospital, ou coisa parecida? 
Veja a novidade abaixo.
Acompanhe a transmissão da Santa Missa ao direto da Matriz de Aracoiaba. Às 19h pelos blogues: 
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LITURGIA DIÁRIA DESTE DOMINGO, DIA  22  DE FEVEREIRO DE 2015.


Primeira Leitura (Gn 9,8-15)

Leitura do Livro do Gênesis:
8Disse Deus a Noé e a seus filhos: 9“Eis que vou estabelecer minha aliança convosco e com vossa descendência, 10com todos os seres vivos que estão convosco: aves, animais domésticos e selvagens, enfim, com todos os animais da terra, que saíram convosco da arca. 11Estabeleço convosco a minha aliança: nunca mais nenhuma criatura será exterminada pelas águas do dilúvio, e não haverá mais dilúvio para devastar a terra”.
12E Deus disse: “Este é o sinal da aliança que coloco entre mim e vós, e todos os seres vivos que estão convosco, por todas as gerações futuras: 13ponho meu arco nas nuvens como sinal de aliança entre mim e a terra. 14Quando eu reunir as nuvens sobre a terra, aparecerá meu arco nas nuvens. 15Então eu me lembrarei de minha aliança convosco e com todas as espécies de seres vivos. E não tornará mais a haver dilúvio que faça perecer nas suas águas toda criatura”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Responsório (Sl 24)


— Verdade e amor, são os caminhos do Senhor.
— Verdade e amor, são os caminhos do Senhor.

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,/ e fazei-me conhecer a vossa estrada!/ Vossa verdade me oriente e me conduza,/ porque sois o Deus da minha salvação.
— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura/ e a vossa compaixão que são eternas!/ De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia,/ e sois bondade sem limites, ó Senhor!
— O Senhor é piedade e retidão,/ e reconduz ao bom caminho os pecadores./ Ele dirige os humildes na justiça,/ e aos pobres ele ensina o seu caminho.
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Segunda Leitura (1Pd 3,18-22)

Leitura da Primeira Carta de São Pedro:
Caríssimos: 18Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.
19No Espírito, ele foi também pregar aos espíritos na prisão, 20a saber, aos que foram desobedientes antigamente, quando Deus usava de longanimidade, nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas  oito  foram salvas por meio da água.
21À arca corresponde o batismo, que hoje é a vossa salvação. Pois o batismo não serve para limpar o corpo da imundície, mas é um pedido a Deus para obter uma boa consciência, em virtude da ressurreição de Jesus Cristo.
22Ele subiu ao céu e está à direita de Deus, submetendo-se a ele anjos, dominações e potestades.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Anúncio do Evangelho (Mc 1,12-15)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 12o Espírito levou Jesus para o deserto. 13E ele ficou no deserto durante quarenta dias, e aí foi tentado por Satanás. Vivia entre animais selvagens, e os anjos o serviam.
14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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HOMILIA DIÁRIA OU EXPLICAÇÃO DO EVANGELHO

Deixemo-nos tocar pelo apelo de mudança que Deus nos faz

O Evangelho é a Boa Nova anunciada por Cristo para nos converter.
“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Marcos 1, 15).

Hoje é o primeiro domingo da Quaresma, estamos neste tempo forte de conversão, de apelo de Deus para repensarmos nossas atitudes e aquilo que está dentro de nós. Por isso, Jesus foi ao deserto, o deserto é lugar do encontro consigo mesmo, do encontro com a realidade mais profunda.
No deserto vamos ver nosso interior abençoado e iluminado pela presença de Deus e os anjos estarão ao nosso serviço. Mas, no deserto, estaremos também entre os animais selvagens, as feras dentro de nós clamando por aqueles sentimentos negativos como a ira, a raiva, o ressentimento, o medo, a sensualidade, a gula.
É por intermédio dessas feras, dentro de nós, que muitas vezes o tentador vem ao nosso encontro para nos fazer propostas, oferecer caminhos diferentes daqueles que Deus nos apontou. Por isso, a ida para o deserto é uma oportunidade de conhecermos as nossas fraquezas e limites, de conhecermos aquilo que nós somos e precisa de mudança.
O deserto é também o lugar do encontro com Deus, é lá que podemos nos rever e sermos refeitos pela Palavra d’Ele. Depois de passar quarenta dias no deserto, de ser tentado pelo inimigo, Jesus foi para a Galiléia anunciar o Reino de Deus, manifestar que o Reino do Senhor já estava presente e que era necessário se converter e crer no Evangelho.
Precisamos aprender, no deserto da vida, que a nossa conversão é diária e precisamos realmente converter nossa mente, aquilo que está dentro de nós para que nossos pensamentos e sentimentos sejam do Senhor. Por isso é necessário crer no Evangelho e fazer dele a força que move nossa vida, que modela nossas ações. O Evangelho é a Boa Nova anunciada por Cristo para nos converter.
Nestes quarenta dias da Quaresma, somos chamados a ter atitudes e a primeira delas é a oração. Oração do recolhimento e da vida interior na qual vamos para o silêncio do nosso quarto ou para uma casa de retiros, para um lugar onde possamos encontrar com nós mesmos sem medo da solidão e do deserto para que ali possamos nos purificar dos nossos pecados, combater as tentações e deixar que o Evangelho nos converta.
Deus abençoe você!
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Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn 

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Hoje a Igreja celebra a Festa da Cátedra de São Pedro


É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: “E vós, quem dizei que eu sou?” São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus então lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus”.
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.
São Pedro, rogai por nós!



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O verdadeiro jejum vem do coração, diz Papa na Quaresma






Na homilia de hoje, Santo Padre abordou a prática da penitência, comum no tempo quaresmal; ele também advertiu sobre usar Deus para cobrir injustiças
Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco fala sobre o verdadeiro jejum, que é um compromisso também para com o outro, não só com Deus / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco fala sobre o verdadeiro jejum, que é um compromisso também para com o outro, não só com Deus / Foto: L’Osservatore Romano
Os cristãos, especialmente na Quaresma, são chamados a viver coerentemente o amor a Deus e ao próximo. Essa foi uma das passagens-chave da homilia do Papa Francisco nesta sexta-feira, 20, na Casa Santa Marta. O Santo Padre destacou que o verdadeiro jejum vem do coração, além de alertar sobre a atitude de ajudar a Igreja e, pelas costas, ser injusto com o próximo.
O Papa se inspirou na Primeira Leitura extraída do Livro de Isaías, em que o povo se lamenta a Deus por não ouvir seus jejuns. Francisco destacou que é preciso distinguir entre o “formal” e o “real”, pois, para Deus, não é jejum deixar de comer carne e depois brigar e explorar os trabalhadores. Jesus condenou os fariseus, porque faziam tantas observações exteriores, mas sem a verdade do coração.
O jejum que Jesus quer, segundo o Papa, é aquele que dissolve as cadeias injustas, liberta os oprimidos, veste os nus e faz justiça. Isso porque o verdadeiro jejum vem do coração, não é somente externo. “O amor a Deus e o amor ao próximo são uma unidade, e se você quer fazer penitência, real e não formal, deves fazê-la diante de Deus e também com o seu irmão, com o próximo”.
Fé sem obras é fé morta
O Santo Padre também recordou que a pessoa pode até ter fé, mas, como diz o apóstolo Tiago, se não faz obras é uma fé morta. Assim, se alguém vai à Missa todos os domingos e comunga, pode-se perguntar como é sua relação, por exemplo, com os funcionários: se os paga de maneira irregular, com um salário justo e assistência de saúde.
“Quantos homens e mulheres têm fé, mas dividem as tábuas da lei: ‘Sim, eu faço isso’. ‘Mas você dá esmolas?’. ‘Sim, sim, sempre mando um cheque para a Igreja’. ‘Ah, então tá. Mas, na sua Igreja, na sua casa, com quem depende de você (filhos, avós, funcionários), você é generoso, é justo?’. Não se pode fazer ofertas à Igreja e pelas costas ser injusto com seus funcionários. Este é um pecado gravíssimo: usar Deus para cobrir a injustiça”.
Francisco citou ainda o que diz o profeta Isaías: “Não é um bom cristão quem não faz justiça com as pessoas que dependem dele”. E não é um bom cristão aquele que não se despoja de algo necessário para dar ao próximo, que precisa.
O caminho da Quaresma é duplo: a Deus e ao próximo, lembrou o Papa; é um caminho real, não simplesmente formal. “Não é somente deixar de comer carne sexta-feira, fazer alguma coisinha e, depois, deixar aumentar o egoísmo, a exploração do próximo, a ignorância dos pobres”.
Alguns – contou o Papa –, quando precisam se curar, vão ao hospital, e por ter um plano de saúde, obtém a consulta rápido. “É uma coisa boa – comentou Francisco – agradeça ao Senhor. Mas, diga-me, você pensou naqueles que não têm esta facilidade e quando vão ao hospital devem esperar 6, 7, 8 horas para uma coisa urgente?”.
Abraçar quem errou
O Santo Padre mencionou, por fim, a necessidade de aproveitar o tempo quaresmal para se aproximar daqueles que ainda não seguem os mandamentos, que erraram e até mesmo dos que estão  presos.
“’Como será a sua Quaresma?’, pergunta Francisco. ‘Graças a Deus tenho uma família que cumpre os mandamentos, não temos problemas’. Mas, nesta Quaresma – pergunta o Papa –, em seu coração existe ainda lugar para quem não cumpriu os mandamentos? Que cometeram erros e estão encarcerados?”.
Se uma pessoa não está encarcerada, é porque Deus a ajudou a não cair, disse o Papa, por isso ela precisa dar lugar no seu coração aos presos, rezar por eles.
“Em seu coração, os presos têm um lugar? Você reza por eles, para que o Senhor lhes ajude a mudar de vida? Acompanha, Senhor, o nosso caminho quaresmal, para que a observância exterior corresponda a uma profunda renovação espiritual. Assim rezamos. Que o Senhor nos dê essa graça”.

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Bom dia, turma amiga!
Estamos vivenciando a QUARESMA e a CAMPANHA DA FRATERNIDADE.
Nesta quarta-feira de Cinzas, entramos no Período Quaresmal e na Campanha da Fraternidade.
Este início de Caminhada Quaresmal é expressão do nosso desejo de conversão e vida nova. O apelo feito pela Campanha da Fraternidade deste ano é norteado pelo tema "Fraternidade: Igreja e sociedade" e pelo lema, que nos convida ao serviço: "Eu vim para servir" (Mc 10,45). A campanha propõe o aprofundamento da relação entre Igreja e a Sociedade em nosso contexto atual, à luz do Evangelho.




ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE.
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, / vós conduzis a Igreja, servidora da vida,/ nos caminhos da história. / A exemplo de Jesus Cristo/ e ouvindo sua palavra que chama à conversão, / seja vossa Igreja testemunha viva/ de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. / Enviai o vosso Espírito da Verdade/ para que a sociedade se abra / à aurora de um mundo justo e solidário,/ sinal do reino que há de vir./ Por Cristo, Senhor Nosso. Amém!


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CNBB abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2015








Cerimônia em Brasília abriu oficialmente a CF 2015 que, durante a Quaresma, irá refletir sobre a relação entre a Igreja e a sociedade
Kelen Galvan
Da redação
abertura_campanhaA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu oficialmente a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano em cerimônia solene, na manhã desta quarta-feira, 18, na sede da instituição em Brasília.
A cerimônia, presidida pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, começou com a leitura da mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2015. O texto foi lido pelo secretário executivo nacional da campanha, padre Luiz Carlos Dias.
Em seguida, a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, enfatizou que o tema da campanha deste ano “Fraternidade: Igreja e sociedade” coloca como uma das ações missionárias, a necessidade de promover o debate sobre os valores éticos e sobre o papel missionário dos cristãos de serem um espaço seguro para a discussão ampla e aberta de temas causadores de conflito, sofrimento e morte.
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“O tema deste ano nos desafia para uma ética global de responsabilidades, que fortaleça os direitos dos povos, privilegie a solidariedade internacional e supere os egoísmos confessionais e nacionais. Liberdade, direito, razão e dignidade humana fazem parte do nosso papel missionário. E o tema nos ajuda a refletir sobre o nosso papel enquanto Igrejas e religiões”, destacou Bencke.
O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, que também participou da cerimônia, destacou o trecho do hino da campanha que diz “lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois eu vim para servir”.
Ele afirmou que essa luta é o “elo que deve nos unir. Efetivamente, quando se fala em igualdade se busca justamente, não apenas o tratamento igualitário de todos perante a lei, mas a busca por uma igualdade concreta, material, que se visualiza na proteção do mais necessitado, do mais pobre, que são medidas urgentes para que possa ter uma igualdade real, que todos buscamos”.
Marcus Vinícius reforçou ainda o compromisso e disposição da OAB na relação histórica com a CNBB, que tem resultado em grandes conquistas e certamente neste ano dará a oportunidade de ver implementado uma reforma política democrática no Brasil.
Por sua vez, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias de Sousa, referiu-se ao lema da campanha “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45), afirmando que essas palavras de Jesus colocam em face das relações humanas e, por conseguinte, da política, pois os apóstolos discutiam quem ali era o maior. “Aqui a política emerge como serviço às pessoas, à sociedade, especialmente aos mais pobres”, disse.
Segundo ele, a opção preferencial pelos pobres implica um compromisso com sua emancipação. “Defendemos os pobres, não a pobreza. Queremos que os pobres se libertem da pobreza e possam assumir plenamente suas vidas. Queremos o desenvolvimento das pessoas, das comunidades locais, até chegar a grande comunidade nacional”.
Em seguida, ele recordou a participação na política e enfatizou que é preciso avançar, dentro do ensinamento de Jesus, para uma nova compreensão política, dentro da dimensão da democracia participativa. “Possibilitar que as pessoas possam exercer plenamente os seus direitos e deveres de cidadania, sua dimensão política, possibilitando que elas desenvolvam, como quer o Evangelho, seus talentos e potencialidades”.
Por fim, Dom Leonardo enfatizou que os cristãos são convidados a ser testemunhas na sociedade, da possibilidade de uma vida nova, de um reino novo.
“Como cristãos, católicos, estarmos ali no meio da sociedade ajudando os menores a serem realmente filhos de Deus, combatendo esse desejo de diminuir a maioridade penal, estarmos aí para defender os pequenos, para ajudarmos a dar dignidade aqueles que são desprezados nas nossas ruas, sermos aqueles que sabem acolher e consolar os que ninguém quer, sermos, portanto, como cristãos, pessoas de fermento na massa. Este é o desejo do texto da Campanha da Fraternidade deste ano”, explicou.
A cerimônia foi concluída com a oração proposta no livreto da campanha, que estará disponível em todas as dioceses do país.

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