No México, Bento XVI realizará um sonho de João Paulo II
Mirticeli Medeiros com Rádio Vaticano em italiano
Da Redação CN
Arquivo
Bento XVI cumpre no México sua 23ª viagem apostólica internacional
Em entrevista à rede de televisão mexicana Televisa, o secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, explicou o que levou o Papa a escolher tal destino.
"A escolha pelo Mexico, sem duvida, é um grande ato de amor do Papa pelo país, este grande país da América Latina, um grande país católico, uma país em pleno desenvolvimento, mas que ao mesmo tempo atravessa problemas e desafios, sobretudo os desafios da violência, os desafios da corrupção, do narcotráfico, que exigem o empenho de todos (...) O Papa quer levar uma mensagem de encorajamento diante de tudo isso e quer falar sobretudo aos jovens para que eles não desanimem", explicou.
Bento XVI visitará o estado de Guanajuato, considerado o coração geográfico e espiritual do México. O cardeal revela que Bento XVI escolheu a cidade motivado por um sonho antigo de João Paulo II.
"Sabemos os motivos desta escolha do Papa. Uma escolha, confesso, extraordinária, que me tocou desde quando soube das motivações do Papa. João Paulo II, recordamos, desejava muito ir em peregrinação àquele santuário e não poderia fazê-lo por muitos motivos. Sendo assim, Bento XVI disse: 'Eu devo realizar este desejo de João Paulo II e ir lá, como seu sucessor, àquele Santuário que é o coração da fé heróica do povo mexicano' ", afirmou Bertone.
Saiba mais
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O que prova o poder intercessor de Maria?
Jéssica Marçal
Da Redação CN
'A figura, a pessoa, o papel de Nossa senhora é inseparável da redenção de Jesus', diz padre Antônio
Mas até que ponto vai a intercessão de Maria? O diretor da Academia Marial, padre Antônio Clayton Sant’Anna, explicou que Jesus é o único mediador e Nossa Senhora exerce um papel maternal subordinado.
“Ela não é a intercessora essencial, ela o é enquanto essa figura, esse papel. Essa função de Nossa Senhora, na obra de Cristo, foi conhecida e, aos poucos, sendo adotada, assimilada, compreendida pelas comunidades cristãs do início da Igreja. Ela [Maria] não tem poder nenhum por si mesma, ela tem poder subordinado conforme a missão que Deus lhe pediu e ela se dispôs a aceitar”, explicou.
Padre Antônio ressaltou, no entanto, que a figura de Nossa Senhora é inseparável da redenção de Jesus. “Esses fundamentos teológicos e pastorais da intercessão de Nossa Senhora estão presentes no Evangelho, portanto, têm uma fonte bíblica, eles estão presentes também na tradição”.
O sacerdote destacou que existe um grupo interessado no diálogo ecumênico e, com isso, a Santíssima Virgem está sendo mais reconhecida. De acordo com ele, Maria, além de ser honrada como a Mãe do Filho de Deus, também é modelo de discípula e de mulher de fé. “O que foi Abraão para o povo eleito, Maria o é para o novo povo, para a Igreja”, exemplificou.
A intercessão de Maria, de fato, existe?
Quando indagado sobre as provas que ratificam o poder intercessor de Nossa Senhora junto a Jesus Cristo, O diretor da Academia Marial enfatizou que não existem provas concretas, mas sim fontes elucidativas e interpretações.
“Não existe prova por ‘A+B’. A intercessão de Maria não é um dogma, como a presença de Cristo na Eucaristia, ela não precisou ser definida como dogma, ela entrou na vivência da fé cristã". Na crença católica, o sacerdote citou quatro aspectos que provam essa intercessão. São eles:
- Passagem bíblica que retrata o episódio das Bodas de Caná (cf. Jo 2, 1-11). “Para nossa interpretação, é uma prova. Maria intercedeu a Jesus e Ele adiantou a sua hora. Então, por que isso está lá no Evangelho?”, disse o padre.
- Ave Maria. “O anjo que diz ‘Ave Maria’ (cf. Lc 1, 28), extasiado com a graça de Nossa Senhora. Para nós é uma prova”, comentou.
- A narrativa da encarnação (cf. Lc 1, 26-38).
- A passagem bíblica que retrata Nossa Senhora junto à cruz. "'Mulher, eis aí teu filho. Filho, eis aí Tua mãe'. Ele a levou para casa (cf. Jo 19, 26-27). Essa é uma prova escriturística para nós no pensamento católico, cristão, do papel de Maria", destacou o sacerdote.
Importância do congresso
Diante da crença católica na intercessão de Maria desde os primórdios da Igreja, padre Antônio acredita que o congresso vá ajudar as pessoas a refletirem sobre como e até que ponto esse poder intercessor existe no projeto de Deus. “É necessário cultivar a mariologia, o estudo de Maria, para descobrirmos cada vez mais sobre ela”, frisou.
O diretor da Academia Marial também comentou que, quanto mais se aprofundou na Igreja o pensamento a respeito da redenção de Jesus, tanto mais, ao mesmo tempo, se aprofundou a questão mariana, o papel da Santíssima Virgem Maria junto a esse pensamento e vice-versa.
"Há um teólogo que afirma: 'Não é Maria que explica o mistério de Cristo, é Cristo que explica o mistério de Maria'. Então essas reflexões são para nós não provas propriamente ditas, mas fontes elucidativas disso que nós queremos quando dizemos 'rogai por nós, Santa Mãe de Deus'", finalizou.
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Papa nomeia bispos auxiliares para o Brasil e faz transferência
Da Redação, com CNBB
Montagem sobre fotos / CNBB
A direita, acima, Dom Adriano Ciocca. Ao lado, monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos. E abaixo, monsenhor Giovanni Crippa
Dom Adriano Ciocca é bispo de Floresta desde o dia 2 de maio de 1999. Ele é italiano de Borgosesia, Vercelli. Foi nomeado bispo em 3 de março de 1999, pelo Papa João Paulo II. Sua ordenação aconteceu em sua terra natal, em 2 de maio de 1999. Até a 49ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em 2011, era membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, como bispo responsável pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) no Brasil.
São Felix do Araguaia
A prelazia de São Felix estava vacante desde o dia 21 de setembro de 2011, quando Bento XVI transferiu o bispo prelado, Dom Leonardo Ulrich Steiner, para auxiliar a arquidiocese de Brasília (DF). O bispo de Goiás, Dom Eugênio Rixen esteve à frente da prelazia como administrador apostólico enquanto o Sumo Pontífice definia quem seria o sucessor de Dom Leonardo.
São Felix do Araguaia é famosa, entre outros motivos, por ter tido Dom Pedro Casaldáliga como seu primeiro bispo. Dom Pedro, espanhol de nascimento, é conhecido no Brasil e no mundo, por seu trabalho em defesa da vida, da natureza e dos direitos dos menos favorecidos. Foi perseguido durante a ditadura militar que, por cinco vezes, foi alvo de processos de expulsão do Brasil. Sofreu diversos atentados contra sua vida, mas prosseguiu lutando, até que, em 2005, com a saúde debilitada, apresentou sua renúncia ao então Papa João Paulo II. Dom Pedro é autor de vários livros, como “Creio na Justiça e na Esperança”; “Sonetos neobíblicos, precisamente”; “Espiritualidade da libertação”; “Murais da libertação”; “Ameríndia, morte e vida” e “Orações da caminhada”.
Fortaleza
A nomeação do monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos, segundo a Nunciatura Apostólica, acolheu a solicitação do arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, de contar com a colaboração de mais um bispo auxiliar.
Monsenhor José Luiz é atualmente reitor do Seminário Maior de Caruaru, em Pernambuco. Nasceu em Garanhuns (PE), em maio de 1963. Estudou Filosofia e Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP). Como aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, obteve diploma de mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Desde o ano passado, monsenhor José Luiz é presidente do Regional Nordeste 2 da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB).
Salvador
Também atendendo ao pedido do arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, o Papa nomeou monsenhor Giovanni Crippa, atualmente pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Feira de Santana (BA), como bispo auxiliar de Salvador.
Monsenhor Crippa é italiano de nascimento (Besana im Brianza – Milão), e é padre desde 1985. É bacharel em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e é mestre e doutor em História da Igreja, também pela Universidade Gregoriana.
Na Itália, monsenhor Giovanni Crippa foi animador missionário e vocacional, em Turim, e membro da Equipe de Coordenação do Departamento Histórico do Instituto Missões Consolata.
No Brasil, foi vigário paroquial da paróquia Santíssima Trindade; Diretor Espiritual do Seminário Santana Mestra e professor na Faculdade Católica, tudo isso em Feira de Santana. Além disso, foi por duas vezes conselheiro da Província dos Missionários da Consolata, no Brasil, e membro do Conselho Presbiteral da arquidiocese de Feira de Santana.
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