Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



quinta-feira, 29 de março de 2012

Neste blog postaremos "o significado" dos dias da Semana Santa.



Atenção, turma!

 A partir de Domingos de Ramos iniciaremos oficialmente a Semana Santa.
Acompanharemos todos os dias desta “Grande Semana”, explicando o significado dos dias santos...
-------------------------
Estamos chegando ao final da “Quaresma”.
Então, vamos relembrar o sentido do período quaresmal...
Ah, apresentamos também nesta reflexão pistas para se fazer uma boa confissão.

O que é a Quaresma

O tempo quaresmal é o tempo litúrgico de conversão estabelecido pela Igreja para que nos preparemos para a grande festa da Páscoa. É tempo de nos arrependermos dos nossos pecados e de mudar algo em que precisamos ser melhores para viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo desse período, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e o chamado de verdadeiros filhos de Deus. A cor litúrgica desse período é o roxo, que significa luto e penitência. É um período de reflexão, de penitência, de conversão espiritual em preparação para o mistério pascal. Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver esse tempo como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Ela nos convida a viver atitudes cristãs a fim de que nos pareçamos mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo especial do perdão e da reconciliação fraterna. A cada dia, durante a vida, devemos retirar de nosso coração o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem ao nosso amor a Deus e aos irmãos. Nesse tempo, aprendemos a conhecer e a apreciar a cruz de Jesus. Com isso aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.
Vídeos sobre a Quaresma


Duração da Quaresma

A duração do período quaresmal está baseada no símbolo que envolve o número quarenta na Bíblia, na qual são narrados os quarenta dias do dilúvio, os quarenta anos da peregrinação do povo judeu pelo deserto, os quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, os quarenta dias em que Jesus passou no deserto antes de começar Sua vida pública, os 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido do número zero significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades. A vivência da Quaresma data do século IV, quando esse tempo passa a ser dedicado, de forma especial, à penitência e à renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do Oriente, a prática penitencial desse período tem sido cada vez mais abrandado no Ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.

O Tempo da Quaresma

Um tempo com características próprias.

A Quaresma é o tempo que precede e nos prepara para a celebração da Páscoa. Período de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de vivência mais frequente e aprofundada das armas da penitência cristã: a oração, o jejum e a esmola (cf. Mt 6,1-6.16-18).
De maneira semelhante ao povo de Israel, que partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na Terra Prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um período triste e depressivo. Trata-se de uma época especial de purificação e de renovação da vida cristã para podermos participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.
A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Esse caminho supõe que cooperemos com a graça divina para que o "homem velho", existente em nosso interior, morra gradativamente. De forma a rompermos com o pecado, que habita em nossos corações, e nos afastarmos de tudo aquilo que nos separa do plano de Deus, e por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.
A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ser refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, tanto mais intensamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.
Portanto, é preciso se esforçar, entre outras coisas, para entender e viver bem esse tempo:
- Para que se compreenda que, neste tempo, são distintos tanto o enfoque das leituras bíblicas (na Santa Missa praticamente não há leitura contínua), como os textos eucológicos (próprios e determinados quase sempre de modo obrigatório para cada uma das celebrações).
- Para que os cantos sejam totalmente distintos dos habituais e reflitam a espiritualidade penitencial, própria desse período.
- Por obter uma ambientação sóbria e austera, refletindo o caráter de penitência quaresmal.

Sentido da Quaresma

A primeira coisa a ser dita a respeito desse tempo litúrgico é que a finalidade da Quaresma é ser um tempo de preparação para a Páscoa. Por isso é definida “como caminho para a Páscoa”. Esse tempo não é um período fechado em si mesmo ou um tempo “forte” ou importante em si mesmo.
É, antes de tudo, um tempo de preparação para a Páscoa. O tempo quaresmal, como preparação para a Páscoa, se apoia em dois pilares: de um lado, a contemplação da Páscoa de Jesus; de outro, a participação pessoal na Páscoa do Senhor por intermédio da penitência e da celebração e da preparação dos sacramentos pascais –batismo, confirmação, reconciliação, Eucaristia-, com os quais incorporamos nossa vida à Páscoa do Senhor Jesus.
O ato de nos incorporarmos ao “mistério pascal” de Cristo supõe participar do mistério de Sua Morte e Ressurreição. Não esqueçamos que o batismo nos configura com a Morte e Ressurreição do Senhor. A Quaresma procura fazer com que essa dinâmica batismal (morte para a vida) seja vivida mais profundamente nesse tempo, para que o nosso pecado vá morrendo e sejamos ressuscitados com Cristo para a verdadeira vida, pois o Senhor nos assegura que se o grão de trigo morrer dará fruto.
A esses dois aspectos há que se acrescentar outro ponto mais eclesial: a Quaresma é tempo apropriado para cuidar da catequese e oração das crianças e jovens que se preparam para a confirmação e a primeira comunhão e para que toda a Igreja ore pela conversão dos pecadores.

Vivendo a Quaresma

Durante esse tempo especial de purificação e santificação, contamos com diversos meios propostos pela Igreja que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.
Antes de tudo, a vida de oração é condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, quando o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, a graça divina penetra em seu coração e, a semelhança da Virgem Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (cf.Lc 1,38).
Como também devemos intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência frequente ao sacramento da reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.
A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias de nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são incômodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos são apresentados no dia a dia. Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas nos ajuda a viver o desapego e o desprendimento. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: "Estes dias de Quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Páscoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados".
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro "o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã" (João Paulo II)

Como viver a Quaresma

1. Arrepender-se dos pecados e confessar-se
Pensar em que ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-Lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.
2. Lutar para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em que está falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos. Deve-se subir as escadas degrau por degrau, não se pode subi-la de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Seu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.
3. Fazer sacrifícios:
A palavra "sacrifício" vem do latim sacrum-facere e significa "fazer sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, por amá-Lo, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida todos os dias. Se oferecemos isso a Deus por amor, estamo fazendo um sacrifício.
4. Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizer que O ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com esse período.

Jejum e abstinência

Jejum.jpg
O jejum consiste em fazer uma só refeição completa ao dia. A abstinênica consiste em não comer carne. A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são dias de abstinência e jejum, que é obrigatória a partir dos quatorze anos e o jejum dos dezoito aos cinquenta e nove anos de idade.
O objetivo dessas práticas cristãs é fazer com que todo nosso ser (alma e corpo) participe de um ato por meio do qual reconheça a necessidade de fazer obras com as quais reparemos o dano causado com nossos pecados e para o bem da Igreja.
O jejum e a abstinênica podem ser trocados por outro sacrifício, dependendo do que ditem as Conferências Episcopais de cada país, pois elas têm autoridade para determinar as diversas formas de penitências cristãs.
Vídeos sobre a Quaresma


Por que o jejum?

É necessário dar uma profunda resposta a esta pergunta, para que fique clara a relação entre o jejum e a conversão, isto é, a transformação espiritual que aproxima o homem de Deus.
O abster-se de comida e bebida tem com como fim introduzir na existência do homem não somente o equilíbrio necessário, mas também o desprendimento do que se poderia definir como "atitude consumística".Tendo em vista que o consumismo é uma das características mais marcantes da civilização ocidental. O homem, cada vez mais voltado para os bens materiais, muito frequentemente abusa deles. Essa civilização consumista faz uso dos bens materiais não somente para que estes lhe sirvam para o desenvolvimento de atividades criativas e úteis, mas cada vez mais para satisfazer-lhes os sentidos, a excitação que deriva deles, o prazer, uma multiplicação de sensações cada vez mais intensas.
O homem de hoje precisa abster-se de muitos meios de consumo, de estímulos, de satisfação dos sentidos para voltar a ser como Deus o criou. Jejuar significa abster-se de algo. O homem cresce e adquire autodomínio ao dizer a si mesmo: "Não".
Não é uma renúncia simplesmente; o objetivo dessa prática é o desenvolvimento mais equilibrado de si mesmo para a vivência mais aprofundada dos valores superiores e a conquista do autocontrole.
Tipos info.jpg

Exame de consciência

Precisamente por sermos pecadores, ficamos cegos diante de nossos pecados. Satanás quer nos fazer ver que não há mal no que fazemos. Então o coração se endurece, torna-se insensível às exigências do amor. Por isso é tão importante a conversão do coração.
"Por isso, como diz o Espírito Santo: "Se escutardes hoje MINHA voz, não endureceis o coração... Atenção irmãos! Que nenhum de vós tenhais um coração mau e incrédulo [...]" (Hb 3).
Deus é um Pai amoroso que nos faz ver o pecado para nos dar a graça do arrependimento e nos perdoar. Porque nos quer livres. No entanto, o demônio não quer que vejamos nosso pecado. Mas se procurarmos o caminho de Deus, o maligno tratará de nos acusar com nossos pecados para que desanimemos e voltemos atrás. Podemos discernir então a diferença. Deus mostra o pecado para libertar e perdoar; o demônio o esconde, mas quando o mostra é para que nos desesperemos e nos distanciemos de Senhor. Devemos rejeitar energicamente estes pensamentos e ir à confissão com toda confiança no perdão de Deus Pai. Deus SEMPRE nos perdoa quando há arrependimento.
É muito proveitoso fazer exame de consciência diário e também, com toda humildade, nos abrir a que pessoas próximas de nós nos corrijam. "Se examinássemos a nós mesmos, não seríamos condenados" (I Cor. 11, 31)
O exame se faz diante de Deus, escutando Sua voz na consciência.

Preparação para a confissão

  • Preparação remota: Educamo-nos na fé pelo estudo da Palavra de Deus, do Catecismo e demais obras e documentos da Igreja, assim como com a leitura e a imitação da vida dos santos, a vivência dos sacramentos, a participação na Santa Missa e o seguimento aos ensinamentos de Cristo.
  • Preparação imediata: Fazer o exame de consciência antes da confissão. Ir a um lugar tranquilo, preferivelmente diante do sacrário, para orar. Só Deus pode iluminar nossa realidade e nos dar os meios para responder à graça.
Contemplamos a vida de Jesus e Seu amor manifesto na cruz. "Contemplai ao que transpassaram" (cf. Jo 19,37). Como tenho respondido a tanto amor e a tantas graças? Examinamos nossa vida diante da lei de Deus. Por isso ajuda fazer um exame escrito que nos recorde o que esquecemos. Recordamos que não se trata de sugestões, Deus nos deu MANDAMENTOS. Quebrá-los é quebrar nossa aliança com Deus e cair em pecado.
Não se trata tão somente de enumerar pecados, mas sim de descobrir a atitude do coração e com dor por nossos pecados, FAZER O FIRME PROPÓSITO DE NÃO VOLTAR A COMETÊ-LOS.
Sempre há áreas nas quais somos mais fracos e requerem atenção especial, mas se compreendermos que Cristo - não a cultura - é o exemplo que debvemos seguir –, veremos que em tudo temos muito o que crescer.
A confissão só pode ser feita diante de um sacerdote.


Exame de conciência com base nas três rupturas

Examine-se - ajudado por estas perguntas - quais pecados você cometeu desde sua última confissão? Trate de não ficar no exterior, mas sim nas atitudes do coração e as omissões.


  • Ruptura com Deus: Amo verdadeiramente a Deus com todo meu coração ou vivo mais apegado às coisas materiais? Preocupei-me por renovar minha fé cristã com a ajuda da oração, da participação ativa e atenta da Santa Missa dominical, a leitura da Palavra de Deus, etc.? Guardo os domingos e dias de festa da Igreja? Cumpri com o preceito anual da confissão e a comunhão pascal? Tenho uma relação de confiança e amizade com Deus, ou cumpro somente com ritos externos? Professei sempre, com vigor e sem temores, minha fé em Deus? manifestei minha condição de cristão na vida pública e privada? Ofereço ao Senhor meus trabalhos e alegrias? Recorro a Ele constantemente, ou só O busco quando necessito d'Ele? Tenho reverência e amor para o nome de Deus ou O ofendo com blasfêmias, falsos juramentos ou usando Seu santo nome em vão?


  • Ruptura comigo mesmo: Sou soberbo e vaidoso? Considero-me superior a outros? Procuro aparentar algo que não sou para ser valorizado pelos outros? Aceito a mim mesmo ou vivo na mentira e no engano? Sou escravo de meus complexos? Que uso tenho feito do tempo e dos talentos que Deus me deu? Eu me esforço por superar os vícios e inclinações más como a preguiça, a avareza, a gula, a bebida, a droga? Caí na luxúria com palavras e pensamentos impuros, com desejos ou ações impuras? Realizei leituras ou assisti a espetáculos que reduzem a sexualidade a um mero objeto de prazer? Caí na masturbação ou a fornicação? Cometi adultério? Recorri a métodos artificiais para o controle da natalidade?


  • Ruptura com os irmãos e com a criação: Amo de coração o meu próximo como a mim mesmo e como o Senhor Jesus me pede que O ame? Em minha família colaboro em criar um clima de reconciliação com paciência e espírito de serviço? Tenho sido um filho obediente a meus pais, prestando-lhes respeito e ajuda em todo momento? Preocupo-se em educar na vida cristã meus filhos e de respirá-los em seu compromisso de vida com o Senhor Jesus? Abusei de meus irmãos mais fracos e indefesos, usando-os para meus interesses? Insultei meu próximo? Escandalizei-o gravemente com palavras ou com ações? Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo rancor e desejo de vingança? Compartilho meus bens e meu tempo com os mais pobres, ou sou egoísta e indiferente à dor de outros? Participo das obras de evangelização e promoção humana da Igreja? Eu me preocupo pelo bem e a prosperidade da comunidade humana em que vivo ou passo a vida preocupado tão somente comigo mesmo? Tenho cumprido com meus deveres cívicos? Pago meus tributos? Sou invejoso? Sou fofoqueiro e enganador? Difamei ou caluniei alguém? Violei segredos? Fiz julgamentos temerários sobre outros? Sou mentiroso? Causei algum dano físico ou moral a outros? Inimizei-me com ódios, ofensas ou brigas com meu próximo? Tenho sido violento? Procurei ou induzi alguém ao aborto? Tenho sido honesto em meu trabalho? Usei corretamente a criação ou abusei dela com fins egoístas? Roubei? Sou justo na relação com meus subordinados tratando-os como eu gostaria de ser tratado por eles? Participei do negócio ou consumo de drogas? Caí na fraude ou estelionato? Recebi dinheiro ilícito?
-------------------------------------------

Postamos: 
1.- Entenda o significado do Domingo de Ramos
2.- Últimos dias de Jesus...

--------------------------------------------

Entenda o significado do Domingo de Ramos


O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".


Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

Professor Felipe Aquino

----------------------------------------------------- 

Imagem de Destaque

Últimos dias de Jesus

Seguir Jesus é estar disposto a transformar o mundo


Cada um de nós tem lá suas ideias a respeito de como deve se apresentar e como deve ser tratada uma pessoa importante. Acabamos projetando em Jesus essas concepções. É natural! Faz parte da nossa maneira de entender a vida. Por isso, quando se faz um filme da vida de Cristo, tudo é muito bonito e respeitoso. Até a crucificação é filmada com certa grandiosidade, colorido e iluminação adequada, para solenizar o momento sagrado.
Será que já nos demos conta de que os últimos dias da vida de Jesus não foram exatamente assim? Conseguimos imaginar o Senhor sendo torturado numa delegacia de hoje, sem cenário solene, tratado como “Zé-ninguém”, na crueza do dia a dia da violência humana? Entre a entrada festiva como rei em Jerusalém e o deboche da flagelação e da coroação de espinhos e da inscrição na cruz (Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus), somos levados a pensar: Que tipo de rei o povo queria? E que tipo de rei Jesus, de fato, foi?
O povo ansiava por um Messias, mas cada um o imaginava de um jeito: poderia ser um rei, um guerreiro forte que expulsasse os romanos, um “ungido de Deus”, capaz de resolver tudo com grandes milagres. É verdade que havia também textos que falavam do Messias sofredor, que iria carregar os pecados do povo. Mas essa ideia tão estranha não tinha assim muito apelo. Talvez o povo pensasse como muita gente de hoje: “De sofredor já basta eu! Quero alguém que saiba vencer”.
Deus, como de costume, exagera na surpresa. O Messias, além de não vir alardeando poder, entra na fila dos condenados. Para quem não olhasse a história com os olhos de hoje, não haveria muita diferença entre as três cruzes no alto do Monte Calvário. O processo, a condenação e a execução de Nosso Senhor Jesus Cristo foram uma grande coleção de desrespeitos aos direitos humanos. O julgamento foi rápido, sem provas suficientes, sem direito de defesa. A tortura precede a morte, e a humilhação faz parte da pena.


Como logo depois vem a ressurreição, ascensão, glória etc... esquecemos depressa a imagem de Jesus como servo indefeso, como um judeu sem importância a quem as autoridades mandaram para a morte com aquele pouco caso com que costumam, tantas vezes, ser tratados até hoje os direitos dos pobres, especialmente, quando estes são acusados de algum delito, falso ou verdadeiro. “Este homem era realmente o Filho de Deus”. Esta é a conclusão do centurião que comandou a crucificação. Isso sabemos nós hoje, à distância de mais de dois mil anos, acostumados a honrar Jesus de todas as formas.
Que estranho rei e Filho de Deus é esse que se submete à tortura, que se deixa confundir com os dois ladrões que morrem a Seu lado? Percebemos que Deus está assumindo aí todos os nossos pecados e todas as nossas tragédias? Que está participando do destino de todos os que sofrem, inocentes e culpados? Quem está tomando posição diante da dor humana?
Não basta trazer flores para o crucifixo, louvar a Cristo com ramos bentos, fazer questão de ser chamado de cristão. Será que Jesus se contenta com isso tudo se não tivermos solidariedade com aqueles que hoje são companheiros de cruz de Nosso Senhor e nossos ritos não traduzirem nossa fé?
Estamos já no século XXI. São dois milênios em que nos acostumamos com o Cristo aclamado, nos habituamos com o símbolo da cruz, oramos ao Cristo poderoso nas necessidades. Será que não está na hora de perceber e viver melhor o apelo que nos vem do Filho de Deus, que aceitou ser um judeu sem defesa, a quem os poderosos trataram como um malfeitor?
Precisamos ser, como Jesus, uma Igreja servidora, missionária, evangelizadora e solidária com os que sofrem, compassiva com os caídos, disposta a transformar a injustiça do mundo, confiando mais na força do amor do que no poder.
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG)
30/03/2012 - 08h00
Tags: Domingo Ramos Jesus crucificacao povo Igreja
 

sábado, 24 de março de 2012

Bento XV em Cuba...


Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:

“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está  na verdade” (CIC § 851).
E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).

O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).

O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".

Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".


A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.

E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”.
Podcast: "A instituição da Igreja", com professor Felipe Aquino





Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br
-------------------------------------
Feliz e Abençoado Aniversário, 
Ir. Letícia Pilecco!

Parabéns!!!

--------------------------------------------- 

--------------------------------- 

-----------------

Bento XVI chega ao México e é recebido calorosamente pelo povo

Mirticeli Medeiros
Da Redação/CN


AFP
Bento XVI ao lado do presidente do México Felipe Calderón acompanhado de sua mulher Margarita Savala
O avião da ALITALIA que conduziu o Papa Bento XVI de Roma à cidade de León, no México, aterrisou no país por volta das 19h20 horário do Brasil (16h20 no horário do México). Após receber as honras de chefe de estado, o Santo Padre foi acolhido pelo arcebispo de León, Dom José Guadalupe Martín Rábago e o presidente do país, Felipe Calderón, o qual esteve acompanhado de sua mulher, Margarita Savala.
No início da cerimônia de boas vindas foram entoados os hinos do Vaticano e do México, conforme manda o protocolo oficial. Logo em seguida, o presidente mexicano fez o discurso de acolhida ao Sumo Pontífice, onde expressou o amor do povo mexicano pela figura do Papa.

"Sua visita nos traz alegria nestes momentos de grande tribulação. O senhor encontrará um povo nobre, acolhedor e que tem muita estima pelo Sumo Pontífice", ressaltou Calderón.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI - Cerimônia de boas vindas no aeroporto internacional de León, México - 23/03/2012
.: Confira programação da viagem do Papa a Cuba e ao México

.: Todas as matérias sobre a visita do Papa ao México

Ainda no discurso, o chefe de estado mexicano falou sobre a violência proveniente do crime organizado que assola o país, mas acrescentou que diante das dificuldades, o povo mexicano 'manteve-se de pé'.
"Sua visita particularmente nestas circunstâncias é um gesto de solidariedade com nosso povo", afirmou.
Ao tomar a palavra, Bento XVI revelou que a visita ao México faz parte da concretização de um sonho.
"Estou feliz de estar aqui e agradeço a Deus por permitir que eu realizasse um desejo que está no meu coração há muito tempo", salientou o Pontífice.
Falando sobre a dignidade da pessoa humana, o Papa destacou que também o direito à liberdade religiosa enquadra-se como direito fundamental.
"Baseada na inigualável dignidade de toda pessoa humana, criada por Deus e que ninguém tem o direito de duvidar ou depreciar. Esta dignidade se expressa de maneira eminente no direito fundamental à liberdade religiosa, em seu genuíno sentido e em sua plena integridade", enfatizou.
Após o término do discurso, Bento XVI saudou os bispos do país, a delegação que acompanhou o presidente da república mexicana e várias crianças que se concentraram no aeroporto para acolher o Papa. Antes de ir para o Colégio Miraflores, local onde ficará hospedado durante sua estadia no México, o Santo Padre fez o trajeto em papamóvel pelas ruas da cidade.
Amanhã, 24, o Pontífice fará uma visita de cortesia ao presidente federal na Casa do Conde Rul de Guanajuato e saudará as crianças na Plaza de la Paz de Guanajuato.
Leia mais
.: Bento XVI parte da Itália rumo ao México
.: Católicos são maioria no México e em Cuba

.:Papa fala sobre combate às drogas e situação política de Cuba 

"Vós ocupais um lugar muito importante em meu coração", diz Papa

Mirticeli Medeiros
Da Redação


UnoTV
'Vim para que sintais o meu afeto. Cada um de vós é um presente de Deus para o México e para o mundo', disse Papa às crianças
Na Plaza de La Paz, em Guanajuato, México, uma festa caracterizada pelo colorido das bandeiras e muita música tradicional mexicana, aguardava a chegada do Papa Bento XVI neste sábado, 24.

Após o encontro privado com o presidente do México, Felipe Calderón, o Santo Padre encontrou-se com milhares de crianças de todo o México por volta das 22h30 (19h30 no horário do México) para dirigir-lhes palavras de esperança e demonstrar o seu apreço por aqueles que ele considerou 'seus amiguinhos', durante o discurso.

"Vós ocupais um lugar muito importante no coração do Papa; e isto mesmo queria que o soubessem todas as crianças do México, neste momento, particularmente as que suportam o peso do sofrimento, o abandono, a violência ou a fome, que nestes meses, por causa da seca, se fez sentir
intensamente em algumas regiões", ressaltou.
Acesse
.: Discurso de Bento XVI - Saudação às crianças na Plaza de La Paz - 24/03/2012
: Confira programação da viagem do Papa a Cuba e ao México
.: Todas as matérias sobre a visita do Papa ao México


Ainda se voltando às crianças, o Pontífice salientou que o discípulo de Cristo é chamado a um modo de vida diferenciado.

"O discípulo de Jesus não responde ao mal com o mal, mas sempre é instrumento do bem, arauto do perdão, portador da alegria, servidor da unidade. Jesus quer escrever em cada uma das vossas vidas uma história de amizade", enfatizou.

O Papa encerrou o discurso chamando as crianças de 'meus amiguinhos' e chegou a expressar o desejo de permanecer com elas por mais tempo.

"Bem gostava de ficar mais tempo convosco, mas tenho de partir. Continuaremos unidos na oração. Por isso, convido-vos a não deixardes de rezar, mesmo em casa; assim experimentareis a alegria de falar com Deus em família. Rezai por todos; por mim também. Eu rezarei por vós, para que o México seja um lar onde todos os seus filhos vivam com serenidade e harmonia", concluiu.
Próximos compromissos do Santo Padre

Neste domingo, 25, o Santo Padre cumpre outros três compromissos: celebração da Santa Missa no Parque do BIcentenário de León, recitação da tradicional oração mariana do Angelus e celebração das Vésperas com os Bispos do México e da América Latina na Catedral da Mãe Santíssima da Luz de León.
Leia mais
.: Bento XVI chega ao México e é recebido calorosamente pelo povo
.: Conheça as curiosidades de Guanajuato
.: Papa fala sobre combate às drogas e situação política de Cuba
 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Morre Chico Anysio aos 80 anos!

 Chico Anysio: de Maranguape-CE. para o mundo


O Professor Raimundo foi um dos personagens mais incônicos do humorista
Divulgação
Em 80 anos de história, Chico Anysio representou o humor da televisão brasileira. Comediante, ator, dublador, escritor, compositor e até mesmo pintor, ele se tornou um ícone e dedicou quase toda a vida a alegrar o público.

> Chico Anysio morre aos 80 anos
> Governo do Estado declara luto de três dias

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, popularmente conhecido como Chico Anysio, nasceu em Maranguape, no Ceará, no dia 12 de abril de 1931. "Maranguape foi um paraíso, o Éden da minha infância durante sete gloriosos anos", orgulhava-se. Aos oito anos de idade, mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro onde iniciou sua carreira. Com 17 anos, começou a trabalhar na rádio Guanabara. Lá, ele foi locutor, rádio-ator, redator e comentarista esportivo.

Estreia na TV 
Em 1957, o cearense estreou na TV Rio, iniciando assim sua carreira como ator. Sua estreia na Rede Globo aconteceu em 1968, com o programa Chico Especial. Em toda sua carreira ele fez mais de 10.000 shows e criou mais de 200 personagens. “O mundo é a minha inspiração”, afirmava. Além de atuar no teatro, filmes e novelas, Chico trabalhou na TV em programas humorísticos, como Chico Total, Chico Anysio Show e A Escolinha do Professor Raimundo, onde se consagrou como um dos mais famosos e respeitados humoristas do Brasil.

Família
Durante a vida, Chico Anysio casou seis vezes e teve oito filhos. Seu primeiro casamento foi com a atriz Nanci Wanderley, com quem teve o ator Lug de Paula. No casamento com a atriz Rose Rondelli, Chico foi agraciado com mais dois filhos: o comediante Nizo Neto e o diretor Rico Rondelli. Da união com Regina Chaves, nasceu Cícero Chaves. O ator e comediante Bruno Mazzeo é fruto da união com a ex-modelo e atriz Alcione Mazzeo. Ele também é pai adotivo do comediante André Lucas e teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória.

O comediante era irmão da atriz Lupe Gigliotti, com quem já contracenou em trabalhos na TV, do cinesta Zelito Viana e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Ele também era tio do ator Marcos Palmeira e da atriz e diretora Cininha de Paula, além de tio-avô da atriz Maria Maya.

Malga Di Paula
Atualmente, o humorista era casado com a empresária Malga di Paula. O relacionamento dos dois durou 13 anos. Malga esteve ao seu lado durante todo o período em que Chico passou internado no hospital. Ela ficou conhecida por sempre informar, através do Twitter, o estado de saúde do marido enquanto ele estava internado.

Artistas lamentam morte de Chico Anysio



Tom Cavalcante e Chico Anysio se cumprimentam no camarim momentos antes do espetáculo que comandaram juntos, o "Chico.Tom", em 2007
Crédito: Folhapress
 
Após a notícia da morte de Chico Anysio, o humorista cearense Lailtinho afirmou que Chico foi e é a inspiração de todo artista de humor cearense. "Através do seu humor inteligente ele criou personagens que retratavam o cotidiano", declarou Lailtinho se referindo a personagens de Chico como o Professor Raimundo, a velha Salomé e o ex-jogador Azambuja.

> Chico: de maranguape para o mundo

Lailtinho comentou que foi através da aparição de Chico nos programas de televisão que os humoristas da sua época começaram a reverenciar, se inspirar e criar coragem para viver do humor. "Quando a gente chega no Sudeste as pessoas acreditam que o nosso humor é bom porque pessoas como o Chico vieram primeiro e nivelaram o humor do Ceará por cima", comenta Lailtinho.
No Twitter, Tom Cavalcante, amigo pessoal de Chico, declarou "Meu Deus. Anjos e espíritos do bem manifestai-vos, nosso Chico se foi". Após alguns minutos, Tiririca divulgou: "Chico fez o mundo sorrir por muitos anos e hoje fez o mesmo mundo chorar. Vai com Deus meu mestre, você merece um bom lugar no céu".

Por meio de nota oficial, o grupo de humor Risadaria, declarou "Os idealizadores, realizadores, curadores e artistas do Risadaria lamentam a morte do humorista Chico Anysio. Neste momento, solidarizamo-nos com os familiares e com os milhões de fãs espalhados pelo Brasil. Por um lado, estamos muito tristes com a morte de Chico Anysio, um dos maiores humoristas do Brasil. Por outro, estamos felizes, porque em 2010, na primeira edição do Risadaria, conseguimos prestar a última grande homenagem em vida a esse mestre. Descansem em paz, Chico, Alberto Roberto, Bento Carneiro, Bozó, Coalhada, Azambuja, Justo Veríssimo, Nazareno, Salomé, Painho, Pantaleão, Professor Raimundo e todos os personagens que marcaram a vida de milhões de brasileiros".

Além do humor

Lailtinho afirmou que, por muitas vezes quando veio ao Ceará, Chico pagou o aluguel e comprou cestas básicas para alguns humoristas que estavam sem trabalho. "Ele era cearense até nisso, dividia o que tinha com quem precisava", declarou.
O comediante Ciro Santos declarou que foi uma grande perda para o mundo do humor, e que o modo de fazer humor que o maranguapense deixou vai se eternizar nos comediantes cearenses. "Ele foi o maior humorista de todos os tempos, com mais de 200 personagens. Ele foi o molde para os humoristas do Brasil inteiro", declarou Ciro Santos.

quarta-feira, 21 de março de 2012

O que prova o poder intercessor de Maria? / Papa nomeia bispos auxiliares para o Brasil e faz transferência / No México, Bento XVI realizará um sonho de João Paulo II. / Notícias Canção Nova.

No México, Bento XVI realizará um sonho de João Paulo II

Mirticeli Medeiros com Rádio Vaticano em italiano
Da Redação CN


Arquivo
Bento XVI cumpre no México sua 23ª viagem apostólica internacional
Oração cotidiana, revisão dos discursos e um grande amor pela Virgem de Guadalupe. Deste modo Bento XVI transcorre os dias que o separam de sua 23ª viagem apostólica a México e Cuba. Por este motivo, os compromissos semanais do Papa - inclusive a audiência geral de desta quarta-feira, 21 -  foram anulados.

Em entrevista à rede de televisão mexicana Televisa, o secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, explicou o que levou o Papa a escolher tal destino.

"A escolha pelo Mexico, sem duvida, é um grande ato de amor do Papa pelo país, este grande país da América Latina, um grande país católico, uma país em pleno desenvolvimento, mas que ao mesmo tempo atravessa problemas e desafios, sobretudo os desafios da violência, os desafios da corrupção, do narcotráfico, que exigem o empenho de todos (...) O Papa quer levar uma mensagem de encorajamento diante de tudo isso e quer falar sobretudo aos jovens para que eles não desanimem", explicou.

Bento XVI visitará o estado de Guanajuato, considerado o coração geográfico e espiritual do México. O cardeal revela que Bento XVI escolheu a cidade motivado por um sonho antigo de João Paulo II.
"Sabemos os motivos desta escolha do Papa. Uma escolha, confesso, extraordinária, que me tocou desde quando soube das motivações do Papa. João Paulo II, recordamos, desejava muito ir em peregrinação àquele santuário e não poderia fazê-lo por muitos motivos. Sendo assim, Bento XVI disse: 'Eu devo realizar este desejo de João Paulo II e ir lá, como seu sucessor, àquele Santuário que é o coração da fé heróica do povo mexicano' ", afirmou Bertone.

Saiba mais
.: Programação da visita de Bento XVI a México e Cuba
.: Bispos de Cuba aguardam com alegria a visita de Bento XVI
.: Papa em Cuba: visita é aguardada com expectativa, diz cardeal

.: Site oficial da visita de Bento XVI a Cuba 


--------------------------------------------------------------------------------------------------------

O que prova o poder intercessor de Maria?

Jéssica Marçal
Da Redação CN



'A figura, a pessoa, o papel de Nossa senhora é inseparável da redenção de Jesus', diz padre Antônio
Não são raras as manifestações da devoção a Nossa Senhora. No Brasil e em todo o mundo, fiéis recorrem a Santa Mãe de Deus, em especial quando precisam alcançar alguma graça, pedindo sua intercessão junto a Cristo. Essa intercessão da Virgem Maria será tema do VI Congresso Mariológico, que começa nesta sexta-feira, 23, em Aparecida (SP).

Mas até que ponto vai a intercessão de Maria? O diretor da Academia Marial, padre Antônio Clayton Sant’Anna, explicou que Jesus é o único mediador e Nossa Senhora exerce um papel maternal subordinado.

“Ela não é a intercessora essencial, ela o é enquanto essa figura, esse papel. Essa função de Nossa Senhora, na obra de Cristo, foi conhecida e, aos poucos, sendo adotada, assimilada, compreendida pelas comunidades cristãs do início da Igreja. Ela [Maria] não tem poder nenhum por si mesma, ela tem poder subordinado conforme a missão que Deus lhe pediu e ela se dispôs a aceitar”, explicou.

Padre Antônio ressaltou, no entanto, que a figura de Nossa Senhora é inseparável da redenção de Jesus.  “Esses fundamentos teológicos e pastorais da intercessão de Nossa Senhora estão presentes no Evangelho, portanto, têm uma fonte bíblica, eles estão presentes também na tradição”.

O sacerdote destacou que existe um grupo interessado no diálogo ecumênico e, com isso, a Santíssima Virgem está sendo mais reconhecida. De acordo com ele, Maria, além de ser honrada  como a Mãe do Filho de Deus,  também é modelo de discípula e de mulher de fé. “O que foi Abraão para o povo eleito, Maria o é para o novo povo, para a Igreja”, exemplificou.

A intercessão de Maria, de fato, existe?

Quando indagado sobre as provas que ratificam o poder intercessor de Nossa Senhora junto a Jesus Cristo, O diretor da Academia Marial enfatizou que não existem provas concretas, mas sim fontes elucidativas e interpretações.

“Não existe prova por ‘A+B’. A intercessão de Maria não é um dogma, como a presença de Cristo na Eucaristia, ela não precisou ser definida como dogma, ela entrou na vivência da fé cristã". Na crença católica, o sacerdote citou quatro aspectos que provam essa intercessão. São eles:

- Passagem bíblica que retrata o episódio das Bodas de Caná (cf. Jo 2, 1-11). “Para nossa interpretação, é uma prova. Maria intercedeu a Jesus e Ele adiantou a sua hora. Então, por que isso está lá no Evangelho?”, disse o padre.

- Ave Maria. “O anjo que diz ‘Ave Maria’ (cf. Lc 1, 28), extasiado com a graça de Nossa Senhora. Para nós é uma prova”, comentou.

- A narrativa da encarnação (cf. Lc 1, 26-38).

- A passagem bíblica que retrata Nossa Senhora junto à cruz. "'Mulher, eis aí teu filho. Filho, eis aí Tua mãe'. Ele a levou para casa (cf. Jo 19, 26-27). Essa é uma prova escriturística para nós no pensamento católico, cristão, do papel de Maria", destacou o sacerdote.

Importância do congresso

Diante da crença católica na intercessão de Maria desde os primórdios da Igreja, padre Antônio acredita que o congresso vá ajudar as pessoas a refletirem sobre como e até que ponto esse poder intercessor existe no projeto de Deus. “É necessário cultivar a mariologia, o estudo de Maria, para descobrirmos cada vez mais sobre ela”, frisou.

O diretor da Academia Marial também comentou que, quanto mais se aprofundou na Igreja o pensamento a respeito da redenção de Jesus, tanto mais, ao mesmo tempo, se aprofundou a questão mariana, o papel da Santíssima Virgem Maria junto a esse pensamento e vice-versa.

"Há um teólogo que afirma: 'Não é Maria que explica o mistério de Cristo, é Cristo que explica o mistério de Maria'. Então essas reflexões são para nós não provas propriamente ditas, mas fontes elucidativas disso que nós queremos quando dizemos 'rogai por nós, Santa Mãe de Deus'", finalizou. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Papa nomeia bispos auxiliares para o Brasil e faz transferência


Da Redação, com CNBB


Montagem sobre fotos / CNBB
A direita, acima, Dom Adriano Ciocca. Ao lado, monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos. E abaixo, monsenhor Giovanni Crippa
O Papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 21, para bispo da prelazia de São Felix do Araguaia (MT), Dom Adriano Ciocca Vasino, transferindo-o da sede episcopal de Floresta (PE). O Santo Padre nomeou ainda como bispo auxiliar da arquidiocese de Fortaleza (CE), o padre José Luiz Gomes de Vasconcelos, e como bispo auxiliar de Salvador (BA), o padre Giovanni Crippa.

Dom Adriano Ciocca é bispo de Floresta desde o dia 2 de maio de 1999. Ele é italiano de Borgosesia, Vercelli. Foi nomeado bispo em 3 de março de 1999, pelo Papa João Paulo II. Sua ordenação aconteceu em sua terra natal, em 2 de maio de 1999. Até a 49ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em 2011, era membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, como bispo responsável pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) no Brasil.

São Felix do Araguaia

A prelazia de São Felix estava vacante desde o dia 21 de setembro de 2011, quando Bento XVI transferiu o bispo prelado, Dom Leonardo Ulrich Steiner, para auxiliar a arquidiocese de Brasília (DF). O bispo de Goiás, Dom Eugênio Rixen esteve à frente da prelazia como administrador apostólico enquanto o Sumo Pontífice definia quem seria o sucessor de Dom Leonardo.

São Felix do Araguaia é famosa, entre outros motivos, por ter tido Dom Pedro Casaldáliga como seu primeiro bispo. Dom Pedro, espanhol de nascimento, é conhecido no Brasil e no mundo, por seu trabalho em defesa da vida, da natureza e dos direitos dos menos favorecidos. Foi perseguido durante a ditadura militar que, por cinco vezes, foi alvo de processos de expulsão do Brasil. Sofreu diversos atentados contra sua vida, mas prosseguiu lutando, até que, em 2005, com a saúde debilitada, apresentou sua renúncia ao então Papa João Paulo II. Dom Pedro é autor de vários livros, como “Creio na Justiça e na Esperança”; “Sonetos neobíblicos, precisamente”; “Espiritualidade da libertação”; “Murais da libertação”; “Ameríndia, morte e vida” e “Orações da caminhada”.

Fortaleza

A nomeação do monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos, segundo a Nunciatura Apostólica, acolheu a solicitação do arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, de contar com a colaboração de mais um bispo auxiliar.

Monsenhor José Luiz é atualmente reitor do Seminário Maior de Caruaru, em Pernambuco. Nasceu em Garanhuns (PE), em maio de 1963. Estudou Filosofia e Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP). Como aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, obteve diploma de mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Desde o ano passado, monsenhor José Luiz é presidente do Regional Nordeste 2 da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB).

Salvador

Também atendendo ao pedido do arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, o Papa nomeou monsenhor Giovanni Crippa, atualmente pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Feira de Santana (BA), como bispo auxiliar de Salvador.

Monsenhor Crippa é italiano de nascimento (Besana im Brianza – Milão), e é padre desde 1985. É bacharel em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e é mestre e doutor em História da Igreja, também pela Universidade Gregoriana.
Na Itália, monsenhor Giovanni Crippa foi animador missionário e vocacional, em Turim, e membro da Equipe de Coordenação do Departamento Histórico do Instituto Missões Consolata.

No Brasil, foi vigário paroquial da paróquia Santíssima Trindade; Diretor Espiritual do Seminário Santana Mestra e professor na Faculdade Católica, tudo isso em Feira de Santana. Além disso, foi por duas vezes conselheiro da Província dos Missionários da Consolata, no Brasil, e membro do Conselho Presbiteral da arquidiocese de Feira de Santana.
------------------------------------------------------------- 
 
NOTÍCIAS CANÇÃO NOVA
 
Quarta-feira, 21 de março de 2012, 15h34
No México, Bento XVI realizará um sonho de João Paulo II

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 11h04
União de Juristas Católicos é inaugurada em São Paulo

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 10h57
Urnas eletrônicas passam por testes de segurança em Brasília

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 10h42
PEC garante salário integral a aposentados por invalidez

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 10h31
Terremoto de mais de 7 graus abala Costa Oeste do México

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 10h13
Fiocruz distribui medicamento contra rejeição de órgãos

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 10h05
O que prova o poder intercessor de Maria?

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h58
Sessão no Senado lembra Dia Internacional da Síndrome de Down

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h58
Comissões da CNBB realizam visita missionária pela Amazônia

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h36
Saudação da CNBB aos bispos auxiliares de Fortaleza e Salvador

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h36
CNBB saúda novos bispos auxiliares de Fortaleza e Salvador

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h28
Cruz da JMJ chega ao Piauí nesta quarta-feira

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h20
Saudação da CNBB ao novo bispo de São Félix do Araguaia (MT)

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 09h20
Prelazia de MT aguardava com esperança nomeação do novo bispo

Quarta-feira, 21 de março de 2012, 08h40
Papa nomeia bispos auxiliares para o Brasil e faz transferência