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Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mais Novidades Marianas: Devoção a Maria, a Mãe de Deus / Origem da Devoção a Nossa Senhora do Carmo / Escapulário, o que é ? / Origem - Devoção a Nossa Senhora do Rosário / Turma, durante a semana acrescentaremos mais novidades a respeito das devoções a Nossa Senhora.


Homenagem às Mães!
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MÃE, GERADORA DA VIDA!
Mãe,
Tu és a criatura divina mais especial.
Teus dias são todos.
Qualquer deles é dia de abraçar-te,
fazer-te carinho, dar-te uma rosa.

Tu geraste, realizando a mais
dignificada experiência:
trazer a existência para cada ser.
A gratidão devida a ti é imensurável,
apreciada por Deus e motivo de bem viver.
 Teu amor é sublime e insubstituível.
Contigo todos aprenderam
os primeiros passos do verbo amar.
És o primeiro amor de cada um,
pois um dia todos foram crianças.

O amor a ti é vivo e presente
no coração de quem trouxeste ao mundo,
porque tú és o veículo divino
do maior bem que se possui: a Vida!

Venha, pois, a Grande Mãe Maria,
que abençada por Deus
trouxe ao mundo o Menino Jesus,
abençoar-te e proteger-te,
não só hoje como sempre,
onde quer que tu andes e estejas
(Sister)



Entre os santos de Deus está, em primeiro lugar, Maria, a mãe de Jesus (Mateus 2,1; Marcos 3,32; Lucas 2,48; João 19,25). É, portanto, com a Bíblia na mão, que louvamos Maria, chamando-a de bem-aventurada. Nós, cristãos católicos, veneramos Maria porque Deus a escolheu para ser a mãe de seu filho Jesus, nosso único redentor e salvador.
 
O culto a Maria está fundado na Palavra de Deus, que afirma: ”Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou: bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e, por esta razão, é saudada pelo Anjo como “cheia de graça” (Lucas 1,28). A mesma Maria, reconhecendo sua pequenez de serva agraciada por Deus, reconhece: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”(Lucas 1,48). Durante toda a vida, até a última provação, quando Jesus seu filho morre na cruz diante dela, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra, das promessas de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé (CIC 149).
 
Nós amamos o Filho de Maria, Jesus Cristo, ”autor e consumador da fé“ (Hebreus 12,2). Devemos , portanto, amar sua mãe, sua fiel discípula, a primeira que nele acreditou, dando sua adesão ao plano de Deus, quando o Anjo lhe anunciou que seria mãe do Salvador. A devoção à Virgem Maria é “intrínseca ao culto cristão” (Vaticano II – LG 62). Porém, o culto à Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta à Santíssima Trindade. Ao Deus Uno e Trino Pai, Filho e Espírito Santo, nós adoramos; enquanto a Maria, nós veneramos.
 
Este culto de veneração toda especial à Maria se justifica porque ela é reconhecida como “Mãe do meu Senhor” (Lucas 1,43). O concílio de Éfeso, no ano 431, reconheceu Maria como Mãe de Deus: Mãe de Jesus, Deus encarnado. Por isso, a igreja assim a venera com especial devoção. Para Maria damos inúmeros títulos: Nossa Senhora das Graças, de Lourdes, Aparecida, de Fátima, do Carmo, da Penha... Mas é sempre a mesma Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus que a Bíblia nos apresenta toda de Deus (Lucas 1,38), toda do povo (Lucas 1,39-56), orando com a Igreja (Atos 1,14). Foi Jesus que, morrendo na cruz, entregou sua mãe à Igreja, na pessoa do discípulo João que, junto com Maria, estava aos pés da cruz: “Eis aí tua mãe” (João 19,27). E o discípulo a levou para sua casa. A casa do discípulo, nós sabemos, é a comunidade, a Igreja. Maria é, portanto, presença materna na comunidade dos que acreditam em Jesus.
 
O exemplo de Maria não afasta de Jesus, pelo contrário, arrasta a humanidade para a adoração de seu filho: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5). Eis o que nos ensina Maria, é sua última palavra na Bíblia, é o seu testamento. Maria faz eco à Palavra do Pai, quando da transfiguração de Jesus: “Este é o meu filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz“ (Mateus 17,5). Concluímos que o culto à Maria é bíblico, nele não há idolatria. A devoção à Maria nos leva a Jesus, à comunhão com Ele. Jesus é a meta de toda devoção mariana. A alegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus, como assim ela o fez. Maria não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém, Maria faz parte do centro da fé, porque faz parte, de forma única, da vida de Jesus. Mãe e Filho estão ligados no plano de Deus e não podem ser separados; não se pode reconhecer o Filho e não reconhecer a Mãe. 

Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: MARIA
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Origem da Devoção a Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora do Carmo

Virgem Mãe do Escapulário

A devoção a Nossa Senhora do Carmo é muito antiga na Igreja. Sua origem veio do Monte Carmelo, na Palestina, quando no século XIII, São Simão Stock, então superior da Ordem Carmelita rezava para Nossa Senhora, pedindo proteção pelas perseguições que recebia. Foi para atender a este pedido que Nossa Senhora do Carmo apareceu e lhe fez a seguinte promessa: “Recebe, querido filho, este Escapulário de tua Ordem, privilégio para ti e para todos os meus filhos que usarem: aquele que morrer revestido deste ‘manto’ será preservado do fogo do inferno. Ele é sinal de salvação, proteção dos perigos.”
    A partir daí a devoção difundiu-se rapidamente na Europa e propagou-se amplamente em outros lugares, inclusive na América Latina.

O Escapulário
Sinal de confiança e amor a Maria


O Escapulário é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração a Santíssima Virgem Maria, na esperança de sua proteção maternal. No dizer do Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja". Em suas normas práticas o Escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote ou diácono. Seu uso exige, no mínimo, a oração diária de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Carmo.
O Escapulário do Carmo não é: um sinal de proteção mágica ou amuleto; uma garantia automática de salvação; uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã.

O Escapulário do Carmo é composto por duas peças de pano, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões. A palavra "escapulário" indica uma vestimenta que os frades usavam sobre o hábito religioso, durante o trabalho manual. Com o passar dos anos, a Igreja entendendo os privilégios e benefícios espirituais do escapulário, percebe a necessidade de reduzir o seu tamanho para que todos os fiéis o pudessem receber.

Oração a Nossa Senhora do Carmo
Nossa Senhora do Carmo, que deixastes o Santo Escapulário como sinal do vosso amor e proteção, sois reconhecida como assistência na vida e consoladora amável na hora da morte. Eu, vosso filho (a) e devoto (a), pronto (a) a vos servir, disposto (a) a vos amar, me apresento a vós e nesta novena faço o meu pedido (diz-se aqui o pedido da graça desejada). Nossa Senhora do Carmo, nunca se ouviu falar que alguém necessitado, tento recorrido a vós, tenha ficado desamparado. Com confiança, Mãe do Escapulário, intercedei junto ao vosso filho, Jesus Cristo, por mim, por aqueles por quem devo rezar sempre e por aqueles que se confiaram as minhas orações. Mãe amável, sede-nos propícia e rogai por nós a Deus para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém.
Escapulário 
"A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais". (Pio XII, 6/8/50)


O que é?
 
O Escapulário ou Bentinho do Carmo é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração à Santíssima Virgem Maria, por meio da inscrição na Ordem Carmelita, na esperança de sua proteção maternal. O escapulário do Carmo é um sacramental. No dizer do Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por intermédio do qual significam efeitos, sobretudo espirituais, que se obtêm pela intercessão da Igreja". (S.C. 60)

Algumas informações:


Só pode benzer e impor Escapulário que estiver revestido de ordem sacra, ou seja, sacerdotes e/ou diáconos. Não importa qual seja o tamanho, matéria ou cor de que é feito o Escapulário. O seu uso diário e permanente, embora muito recomendado, não é essencial; essencial é o compromisso de viver cristãmente, à imitação de Maria Santíssima.

A Medalha-Escapulário substitui plenamente o próprio Escapulário. Quanto aos compromissos práticos, recomenda-se muito a recitação e a meditação do terço ou, pelo menos, uma parte dele ou qualquer outra prática de devoção a Maria.

Às paróquias do Carmo, Sodalícios da Ordem Carmelitana Secular, Confrarias do Carmo, Colégios, Hospitais, Asilos, Orfanatos consagrados a Nossa Senhora do Carmo recomenda-se a promoção dos Encontros da Família Carmelitana com a finalidade sobretudo, de estreitar os laços de verdadeira fraternidade cristã. Temos todos um mesmo ideal de santificação e de auxílio mútuo neste empreendimento - e isto se torna mais fácil se tivermos consciência de que somos uma grande Família, de que somos todos irmãos do CARMO!
Texto retirado do livro "Fraternidade do Escapulário do Carmo" escrito por Frei Nuno Alves Corrêa
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O Poder do Escapulário


O Monte Carmelo, na Palestina, é o lugar sagrado do Antigo e Novo Testamento. É o Monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus verdadeiro, vendo os 450 sacerdotes pagãos do Baal e os 400 profetas dos bosques, fazendo descer do céu o fogo devorador que lhes extinguiu a vida. (III Livro dos Reis, XVIII, 19 seg.).
É ainda o Profeta Elias que implora do Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses (III Livro dos Reis, XVIII, 45).

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É no Monte Carmelo que a tradição 
colocou a origem da Ordem 

Carmelitana. 

Alí, viviam eremitas entregues à oração e à penitência.
Há quem afirme que o primeiro oratório em louvor à Virgem Maria foi levantado no Monte Carmelo. Sempre foi transmitida a crença que aquela nuvem branca que surgiu do mar e se transformou em chuva benéfica é símbolo da Imaculada Conceição de Maria. 


São Luis IX, rei da França, sobe ao Monte Carmelo. Encontra-se com aqueles eremitas e fica encantado, quando lhe contam que sua origem remonta ao Profeta Elias, levando uma vida austera de oração e penitência, cultivando ardente devoção à Nossa Senhora.
Trinta anos, antes de São Luis IX subir ao Monte Carmelo, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra alguns monges. 

Na Inglaterra, vivia um homem penitente, como o Profeta Elias, austero como João Batista. Chamava-se Simeão. Mas, diante de sua vida solitária na convacidade de uma árvore no seio da floresta, deram-lhe o apelido de Stock.

Dizem os historiadores que Nossa Senhora lhe apareceu, exortando-o a unir-se aos Monges Carmelitas.
Os Carmelitas transferiram-se do Oriente para a Europa, por causa das perseguições sofridas, com seus conventos destruídos, queimados, seus religiosos presos, mortos e os sobreviventes dispersos. Diferente porém não foi sua sorte na Europa.

São Simão Stock, unindo-se aos Carmelitas, tanto se distinguiu por sua piedade, austeridade, visão e liderança, acabando sendo eleito Superior de todos os Carmelitas da Europa, em 1245. Teve coragem de adaptar a vida dos Carmelitas, que devia ser um misto de contemplação e de atividade apostólica e pastoral. Preparou os Religiosos, mandando-os às Universidades. Isto desagradou aos mais velhos. Se não bastassem as dificuldades internas, o clero diocesano que não aceitava os frades mendigantes Franciscanos e Dominicanos, fez guerra também aos Carmelitas. São Simão Stock até pensou em mudar o hábito que tanto chamava a atenção na Europa.

Sentindo ele sempre mais a oposição interna e externa e sendo já nonagenário, reconhecia que as provações eram superiores a suas forças.
Foi então que recorreu com muita confiança à proteção de Nossa Senhora. Na noite de 16 de julho de 1251, no Convento de Cambridge, no condado de Kent, Inglaterra, assim rezava São Simão Stock na sua cela: "Flor do Carmelo, Vinha florífera, Esplendor do céu, Virgem fecunda, singular. Ó Mãe benigna, sem conhecer varão, aos Carmelitas dá privilégio, Estrela do Mar!".

Terminada estre prece, levanta os olhos marejados de lágrimas, vê a cela encher-se, subitamente, de luz. Rodeada de anjos, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o Escapulário dizendo a São Simão Stock, com inexprimível ternura maternal: "Recebe, filho queridíssimo, este Escapulário de tua Ordem, como sinal peculiar de minha fraternidade, como privilégio para ti e para todos os Carmelitas. Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno. Eis um sinal de salvação, de proteçao nos perigos, eis uma aliança de paz e de eterna amizade".

Nossa Senhora voltou ao céu e o Escapulário permaneceu como sinal de Maria.
Na última aparição de Lourdes e de Fátima, Nossa Senhora traz o Escapulário.

São passados 733 anos, desde o dia 16 de julho de 1251. Todos os que trouxeram o Escapulário, com verdadeira piedade, com sincero desejo de perfeição cristã, com sinais de conversão, sempre foram protegidos na alma e no corpo contra tantos perigos que ameaçam a vida espiritual e corporal. É só ler os anais carmelitanos para provar a proteção e a assistência de Maria Santíssima.

O Escapulário é a devoção de papas e reis, de pobres e plebeus, de homens cultos e analfabetos. É a devoção de todos. Foi a devoção de São Luis IX, de Luis XIII, Luis XIV da França, Carlos VII, Filipe I e Filipe III da Espanha, Leopoldo I da Alemanha, Dom João I, de Portugal.
E a devoção dos Papas: Bento XV o pontífice da paz, chamou o Escapulário a "arma dos cristãos" e aconselhava aos seminaristas que o usassem. Pio IX gravou em seu cálice a seguinte inscrição:"Pio IX, confrade Carmelita". Leão XVIII, pouco antes de morrer, disse aos que o cercavam: "Façamos agora a Novena da Virgem do Carmo e depois morreremos".

Pio XI escrevia, em 1262, ao Geral dos Carmelitas: "Aprendi a conhecer e a amar a Virgem do Carmo nos braços de minha mãe, nos primeiros dias de minha infância". Pio XII afirmava: "É certamente o Sagrado Escapulário do Carmo, como veste Mariana, sinal e garantia da proteção e salvação ao Escapulário com que estavam revestidos. Quantos nos perigos do corpo e da alma sentiram a proteção Materna de Maria".
O Papa João XXIII assim se pronunciou: "Por meio do Escapulário do Carmo, pertenço à família Carmelitana e aprecio muito esta graça com a certeza de uma especialíssima proteção de Maria. A devoção a Nossa Senhora do Carmo torna-se uma necessidade e direi mais uma violência dulcíssima para os que trazem o Escapulário do Carmo"
Paulo VI afirmava que entre os exercícios de piedade devem ser recordados o Rosário de Maria e o Escapulário do Carmo.
O Papa João Paulo II é devotíssimo de Nossa Senhora e coloca a recitação do Rosário entre suas orações prediletas. Ele quis ser Carmelita. Defendeu sua tese sobre São João da Cruz, o grande Carmelita renovador da Ordem.
John Mathias Haffert, autor do livro "Maria na sua Promessa do Escapulário", entrevistou a Irmã Carmelita Lúcia, a vidente de Fátima ainda viva e perguntou, por que na última aparição Nossa Senhora segurava o escapulário na mão?
Irmã Lúcia respondeu simplesmente: "É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário".
Artigo escrito por Dom Pedro Fedalto, Arcebispo de Curitiba para o Jornal Gazeta do Povo.




O Valor e o Significado do Escapulário 


O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo é um sinal de Maternidade Divina de Maria. Como tal, representa o compromisso de seguir Jesus como Maria, o modelo perfeito de todos os discípulos de Cristo.


O uso do Escapulário a Virgem nos ensina a:

* Viver abertos a Deus e à sua vontade;
* Escutar e praticar a palavra de Deus;
* Orar em todo momento, descobrindo Deus presente em todas as circunstâncias;
* Estar aberto a caridade e as necessidades da Igreja;
* Alimentar a esperança do encontro com Deus na vida eterna pela proteção e intercessão de Maria.


O Escapulário do Carmo não é:

* Um sinal de proteção mágica ou amuleto;
* Uma garantia automática de salvação;
* Uma dispensa de viver as exigências da vida Cristã.
O Escapulário em suas normas práticas:

* O Escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote ou pessoa autorizada;
* O uso do Escapulário exige no mínimo a oração de três Ave-Marias em honra a Nossa Senhora do Carmo;
* O Escapulário compromete com uma vida autêntica de Cristãos que se conformam com as exigências evangélicas, recebem os sacramentos e professam uma especial devoção à Santíssima Virgem.
Artigo escrito pelo Pároco Luiz Alberto Kleina.
 
No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da  Virgem Maria que remonta ao século XIII.

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 Origem - Devoção a Nossa Senhora do Rosário 




Nossa Senhora da o terço a São Domingos de Gusmão, Orações e 
milagres medievais
O Rosário é uma série de orações, acompanhadas de meditação em honra da Santíssima Virgem. Chama-se Rosário porque é como uma coroa de rosas que se oferece a Maria. A oração principal do Rosário é a Ave Maria.

O Rosário tem por autor S. Domingos, fundador da Ordem dos Pregadores ou Dominicanos.

O uso de honrar a Maria rezando repetidas vezes o Padre Nosso, a Ave Maria e o Glória Patri foi inaugurada no século V por Santa Brígida, abadessa de um mosteiro de beneditinas na Irlanda. Para facilitar tal prática, sujeitando a uma ordem invariável as orações que a compunham, Santa Brígida serviu-se de contas de diferentes tamanhos, enfileiradas em forma de coroa.

São Domingos, aperfeiçoando esse terço de acordo com as indicações de Maria, formou o Rosário tal qual hoje existe.

No século XV, tendo decaído o uso do Rosário, pela desgraça dos tempos, Deus suscitou o Bem-aventurado Alain de la Roche, dominicano bretão, para restabelecê-lo em todo o seu brilho.

Segundo vários documentos pontifícios, S. Domingos teve sobre o Rosário uma revelação particular de Maria, por volta do ano 1206.

Nossa Senhora da o terço a São Domingos de Gusmão, Orações e 
milagres medievaisOs albigenses eram assim chamados porque eram numerosíssimos na parte da província do Languedoc chamada Albi. Formavam uma seita na qual se praticavam monstruosidades.

Admitiam dois princípios, o bem e o mal, não acreditavam nas Escrituras, nem no batismo das crianças, nem no matrimônio; não queriam nem templos, nem bispos nem padres, e negavam a verdade do sacrifício da Missa.

Seus costumes eram corruptos, e sua ignorância extrema.

Animados pelo Conde de Tolosa e por grande número de nobres, os albigenses quebravam as cruzes, queimavam as igrejas, matavam sacerdotes e revoltavam-se contra qualquer autoridade eclesiástica.

Para conter essa torrente devastadora, a Igreja tratou de converter à Fé essas almas transviadas e mandou-lhes missionários, entre outros Dom Diego, Bispo de Osma (na Velha Castela), e seu arcebispo Domingos de Gusmão, tão célebre depois sob o nome de São Domingos.

Esses homens apostólicos puseram mãos à obra, com ardor, mas seu zelo teve pouco êxito. Aflitíssimo pela esterilidade de seus esforços, Domingos dirigiu-se à Mãe de Deus, que tinha o poder de destruir as heresias. Suplicou, conjurou até com lágrimas, para que esta boa Mãe o auxiliasse e lhe inspirasse o meio de vencer a obstinação desses fanáticos.

Nossa Senhora da o terço a São Domingos de Gusmão, Orações e 
milagres medievaisMaria ouviu a oração de seu servo e lhe apareceu. De acordo com a tradição, a aparição se deu em Castelnauday, numa aldeia chamada Prouille.

Ela o consolou e lhe disse: "Meu filho Domingos, aprenda isto: o meio empregado pela Santíssima Trindade para reformar o mundo foi a Saudação Angélica. Portanto, se quiser converter esses corações empedernidos, pregue-a segundo o modo que vou ensinar-lhe". Indicou então a organização do Rosário, composto de 3 terços, ou 15 dezenas, a cada qual corresponde um mistério de nossa Fé.

Com esta poderosíssima arma Domingos pregou outra vez, com novo ardor. Ensinou a Fé, propagou a devoção do Rosário, e os frutos da conversão se multiplicaram com prodigiosa rapidez.

Os progressos dessa devoção foram tais, que cinqüenta anos depois da aparição de Maria milhares de hereges tinham voltado para o seio da Igreja e milhares de pecadores tinham abraçado a penitência.

Durante a sua vida, o próprio São Domingos converteu mais de cem mil almas, segundo dizem autores do tempo.

Tal é a origem da preciosa devoção do Rosário, baseada em tantos testemunhos, autorizada por tantos milagres, honrada pela Igreja com tantos privilégios e continuamente aprovada pelo Céu com um sem número de graças, que Deus gosta de distribuir entre os que a praticam.

2 comentários:

Flor Martha S. Ferreira disse...

Muito legal o seu blogger. Já o coloquei no meu blog e estou seguindo o seu. Abraços, Vida em Sociedade

Lusmar Paz Leite disse...

Muito lhe agradeço pela atenção e por ser seguidor desse blog.
Muito Obrigado!!! Deus seja louvado pela sua atitude. Com certeza visitarei o seu blog.
Valeu!!!