Novidade neste Mês de Maio,
Mês de Nossa Senhora!
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"Maria constitui com Jesus um todo único, não apenas porque são Mãe e Filho segundo a carne, mas porque, no eterno desígnio de Deus, são contemplados, predestinados e colocados juntos no centro da história da salvação."
João Paulo II
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Turma,
Chegamos a 13 mil visualizações.
A nossa gratidão alça voo a Deus!
O nosso reconhecimento a todos vocês leitores e seguidores deste blog.
Muito Obrigado pela atenção!
Lusmar Paz
Aracoiaba – Ceará.
_________________ "Maria constitui com Jesus um todo único, não apenas porque são Mãe e Filho segundo a carne, mas porque, no eterno desígnio de Deus, são contemplados, predestinados e colocados juntos no centro da história da salvação."
João Paulo II
Nomeado o novo bispo para a Diocese de Brejo dos Anapurus no
Maranhão.
O atual pároco da paróquia Nossa Senhora da Graça, em Arari (MA), padre José Valdeci Santos Mendes é o novo bispo da diocese de Brejo, no Maranhão. A nomeação foi divulgada nesta quarta-feira, 5, pelo papa Bento XVI. O novo bispo sucederá a dom Valter Carrijo, cuja renúncia foi aceita pelo papa em conformidade com o Cânon 401 parágrafo 1º, que determina a renúncia do bispo ao completar 75 anos.
Maranhense de Coroatá, padre José Valdeci, 48, estudou filosofia e teologia no CETEMA, hoje, Instituto de Ensino Superior do Maranhão (IESMA). Com licenciatura plena em filosofia pela Universidade Estadual do Ceará, o novo bispo tem especialização em bíblia pelo Instituto de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, em Belo Horizonte (MG).
Ordenado padre pela diocese de Coroatá em 11 de setembro de 1994, padre José Valdeci foi vigário paroquial e, posteriormente, pároco das paróquias de São Mateus (1994 a 2001) e da paróquia Nossa Senhora da Conceição em Alto Alegre (MA) de 1995 a 2001). É pároco da paróquia Nossa Senhora da Graça desde 2009.
Padre José Valdeci é membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da diocese de Coroatá, assessor diocesano da pastoral familiar, reitor do Seminário Maior Nossa Senhora da Piedade e coordenador diocesano de pastoral.
A CNBB, por meio de sua assessoria de imprensa, agradece a dom Valter seu trabalho pastoral na diocese de Brejo e saúda o novo bispo, desejando-lhe frutuoso ministério nesta nova missão que lhe é confiada pelo papa Bento XVI.
Mês de maio - Mês de Maria.
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
“Neste mês de Maria,
Tão lindo mês de flores,
Queremos de Maria
Celebrar os louvores”
Os tempos e os costumes mudaram e, com eles, também nós, a nossa cultura, a nossa sociedade e já não ouvimos, senão talvez no interior e nas pequenas comunidades, ressoar aquela melodia, aquelas vozes e a coreografia que lembravam a corte celeste com seus anjos louvando e reverenciando a Mãe de Deus.
A filosofia e a teologia se confundem no julgamento do que surge e que penetra profundamente em nossas vidas. Inquietos, questionadores e independentes buscamos, nesta evolução natural da nossa condição humana, embora cheia de acidentes, encontrar o rumo dos valores humanos e eternos.
Para nós, cristãos, esta busca passa pelas mãos de Maria, como é certo que, no mistério da redenção, quando o Pai Celeste quis dela o assentimento, o “sim”, pelo qual se tornou Co-Redentora –“Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade”, antecipando, em segundos,no tempo, o Filho que ao entrar no mundo disse: “eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade.”
Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente. Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho, eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à cruz.
Na Grécia, como em Roma, quando a Igreja, saída das perseguições pagãs, teve de enfrentar novo perigo, o das heresias na formulação da fé, no Concílio de Éfeso, São Cirilo de Alexandria, após a definição dogmática, pôde saúda-la e invocar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!”
Nas ruas de Roma, invadida pelos bárbaros, nas esquinas, onde ainda se podem ver as imagens de Nossa Senhora, o povo a invocava, a ”Salvação do Povo Romano”, rezando como ainda o fazemos: “Sob vossa proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis nossas súplicas em nossa necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, o Virgem gloriosa e bendita.”
Na Idade Média, as catedrais góticas atestam a devoção a Maria e a gratidão do povo nas calamidades daquele tempo, enquanto Domingos de Gusmão empunhava o rosário contra a heresia dos albigenses e Simão Stoc colocava o escapulário do Carmo, presente de Nossa Senhora para aqueles que recorrem à sua proteção, inclusive para passarem do purgatório para o céu, como vemos representado em nossa Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, na lateral do seu altar.
Nos dias de hoje, em Lourdes e em Fátima, mensageira do Evangelho eterno, nos lembra que saímos de Deus e a ele devemos voltar pelo batismo e, por uma vida santa, aguardar o seu advento glorioso. O simbolismo de cavar a terra e dela surgir a água, em Lourdes, faz-nos meditar sobre a criação e as águas que nos renovam na graça, enquanto em Fátima, na aridez da paisagem e no milagre do sol, nos relembra o fim último com a glória do Cordeiro.
Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.
Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso e Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria – Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.
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Explicação Bíblica do Ofício de Nossa Senhora
As expressões bíblicas encontradas no Ofício são atribuídas a Nossa Senhora.
A Mensagem Bíblica do Ofício de Nossa Senhora da Conceição
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MATINAS E LAUDES
Filha, Mãe, Esposa
Maria Ssma. Vive a plena comunhão com a Ssma. Trindade. Assim disse o Concílio Vaticano II: `Maria é adotada com a missão sublime e a dignidade de ser Mãe do Filho de Deus, e por isso, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo` (Constituição Lumen Gentium, n.º 53). E o Documento dos Bispos reunidos em Puebla acrescenta: `A Virgem Imaculada vive agora imersa no mistério da Trindade, louvando a glória de Deus e intercedendo pelos homens` (n.º 293).
VIRGEM DAS VIRGENS
Modo hebraico de exprimir o superlativo. Nossa Senhora é a mais santa de todas as Virgens.
ESTRELA DA MANHÃ
No livro do Apocalipse, por duas vezes Jesus Cristo é apresentado como a `estrela da manhã`: Ap 2, 28 e 22, 16. É por meio dele que o mundo sai das trevas do pecado e entra na plena luz da graça. Aqui no Ofício, a expressão refere-se a Maria, por meio da qual é anunciada a vinda do Sol da Justiça, o Salvador.
DEUS VOS SALVE, CHEIA DE GRAÇA
Foi essa a saudação do anjo Gabriel a Maria na anunciação (Lc 1, 28). A graça divina fez de Maria um jardim ornado de todas as virtudes.
JÁ LÁ AB AETERNO
Se cada um de nós é escolhido e chamado por Deus antes da criação do mundo - como diz São Paulo em Ef 1, 4 - com mais razão Maria, desde toda eternidade, estava destinada por Deus para ser Mãe do Salvador.
COMO O VERBO, DEUS CRIOU TERRA, MAR E CÉUS
É o que diz o Evangelho de São João 1, 3: `Tudo foi feito por meio dele`. Assim também está no Salmo 32, vv. 6 e 9: `Pela Palavra do Senhor foram feitos os céus; Ele disse e tudo foi feito. Ele ordenou e tudo existiu`. Essa Palavra de Deus criadora veio morar entre nós e tomou forma humana, encarnando-se no seio de Maria: é Jesus, o Filho do Pai Celeste, a 2.ª Pessoa da Ssma. Trindade (Jo 1, 14).
QUANDO ADÃO PECOU, VOS ESCOLHEU POR ESPOSA.
Diz Gn 3, 15 que Deus prometeu à raça humana a vitória final sobre a serpente: por isso, esse texto é chamado de ` Proto-evangelho`, primeiro anúncio da salvação. Comentando essa passagem, assim escreveu o Papa São Pio X: `vendo no futuro, Maria esmagar a cabeça da serpente, Adão estancou as lágrimas que a maldição arrancava de seu coração` (Encíclica Ad diem illum, de 02.11.1904). No plano de Deus, assim como o primeiro homem e a primeira mulher tinham causado a ruína da humanidade, assim também um Homem e uma Mulher seriam o início da redenção do mundo.
DEU-LHE MORADA EM SEU TABERNÁCULO
`Felizes os que habitam em vossa casa, Senhor; aí eles vos louvam para sempre!` (Sl 83, 5). A casa de Maria foi a casa de Deus no mundo durante os trinta anos da vida oculta de Jesus. Mas ela viveu sempre na presença do Senhor e por isso viveu em íntima comunhão com Ele; assim Deus a acolheu em seus tabernáculos eternos no dia da sua Assunção.
PRIMA
MESA, COLUNA, CASA
No livro dos provérbios, lemos que `a Sabedoria (divina) construiu a sua casa, plantando sete colunas. Preparou o banquete, misturou o vinho e pôs a mesa. Enviou as suas criadas para anunciar ... Vinde comer do meu pão e beber do vinho que misturei` (Pr 9, 1-3). Nossa Senhora é a casa escolhida por Deus para Jesus vir morar entre nós. Ele que no Banquete Sagrado da Eucaristia se nos apresenta nos sinais do Pão e do Vinho.
MÃE CRIADORA DOS MORTAIS VIVENTES
`Enquanto peregrinamos, Maria será a mãe e a educadora da fé. Ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade` (Documento de Puebla, n.º 290). Ao pé da cruz, Maria recebeu de Jesus agonizante a missão de ser mãe de todos os que seriam discípulos dele (Jo 19, 26). Eva foi a mãe de todos os viventes na ordem da natureza (Gn 3, 20); Maria `se tornou para nós mãe na ordem da graça` (Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, n.º 61).
PORTA DOS SANTOS
Ou porta do Céu, como se reza na Ladainha, significa que Maria intercede por nós para que sejamos dignos de receber a recompensa dos santos, o céu. Por isso, rezamos com a Igreja: `Depois deste desterro, mostrai-nos Jesus`.
FORTE ESQUADÃO CONTRA O INIMIGO
No Cântico dos Cânticos, livro que celebra a beleza do amor humano dos esposos, a expressão `terrível como um exército em ordem de batalha` é um dos elogios que o esposo faz à sua amada (Ct 6, 4.10). Esse Cântico é todo ele aplicado à Aliança de amor que existe entre Deus e Seu Povo, Aliança esta que os Profetas descreveram em termos de Matrimônio (Os 2, 12-22; Jr 2, 2; Is 62, 4-5). Por ser Maria a representante máxima desse Povo amado por Deus, aplica-se a ela o que o Cântico diz da esposa. Diante do poder de Maria, fogem as forças do mal; ela defende seus filhos nas batalhas que têm de travar para se manterem fiéis a Deus.
ESTRELA DE JACÓ
O profeta Balaão, chamado pelo rei Balac para amaldiçoar o povo de Israel, desobedeceu à ordem do rei e predisse num célebre oráculo que `uma estrela sairá de Jacó` (Nm 24, 17), isto é, do povo hebreu nascerá um chefe, que vencerá os inimigos. Neste anúncio do Messias, está também incluída sua Mãe, e por isso o nosso Ofício vê em Maria aquela estrela, que vai trazer a salvação ao Povo.
REFÚGIO DO CRISTÃO
Nossa Senhora é representada também como exercendo a mesma função que tinham no Antigo testamento as cidades de refúgio (Js 20, 3), onde podiam se abrigar os que tivessem cometido algum delito. Maria, Mãe de misericórdia, intercede pelos pecadores, libertando-os da morte eterna.
TERÇA
TRONO DO GRÃO SALOMÃO
Tão belo e luxuoso era o trono do grande rei Salomão, que a Bíblia exclama: `Nada de semelhante se fez em reino algum!` (1Rs 10, 20). Era de marfim, todo revestido de ouro puro. Para aquele que seria superior a Salomão (Mt 12, 42), Deus preparou em Nossa Senhora um trono infinitamente mais belo e nobre, enriquecendo-a com toda espécie de graça.
ARCA DO CONCERTO OU ARCA DA ALIANÇA
Desde os tempos do Êxodo, a arca foi o sinal da presença de Deus nomeio do seu povo (Êx 25, 10-22). Era o lugar do encontro entre Deus e o povo. Nela se guardavam as tábuas da lei mosaica, o maná que alimentou os hebreus no deserto, e a vara de Aarão que floresceu milagrosamente. Jesus é o novo Moisés, que no Sermão da Montanha pregou a nova Lei (Mt 5-7). Deixou-nos na Eucaristia o alimento, figurado no maná, que nos conduz até a pátria celeste (Jo 6, 32-33). E a vara de Aarão simboliza a virgindade de Maria que, sem concurso humano, gerou o Salvador. A força do Altíssimo envolveu Maria com sua sombra (Lc 1, 35), assim como a nuvem da presença divina enchia o Tabernáculo onde repousava a Arca da Aliança.
VELO DE GEDEÃO
Velo ou tosão é o couro do carneiro com a lã. Gedeão, que foi Juiz em Israel, obteve de Deus um duplo sinal de sua futura vitória contra os madianitas: primeiro, só o velo se umedeceu de orvalho e toda a terra ao redor permaneceu seca; depois, foi o contrário: enquanto o velo ficou seco, tudo ao redor apareceu molhado (Jz 6, 36-40). O orvalho que desce antes sobre o velo e depois sobre toda a terra representa a plenitude de graça que Maria recebeu, para depois comunicá-la à humanidade inteira.
ÍRIS DO CÉU
O arco-íris, que apareceu no céu depois do dilúvio, tornou-se o sinal da Aliança entre Deus e os homens; ao vê-lo, Deus se lembraria da sua intenção misericordiosa de não mais castigar os homens com um novo dilúvio (Gn 9, 12-17). Maria anuncia que chegaram os tempos do perdão: por meio dela nasce o Rei Pacífico que veio, não para condenar o mundo, mas para salvá-lo (Jo 3, 17).
SARÇA DA VISÃO
Deus chamou Moisés para libertar seu povo, aparecendo-lhe numa sarça, que ardia sem se consumir (Êx 3, 1-6). Nossa Senhora está simbolizada na sarça, porque deu à luz o Libertador do mundo, sem prejuízo da sua virgindade.
FAVO DE SANSÃO
Sansão encontrou um favo de mel dentro da ossada de um leão, morto por ele tempos atrás (Jz 14, 5-18). No seio da humanidade morta pelo pecado. Deus encontra aquela que na Salve-Rainha chamamos de `doce Virgem Maria`.
FLORESCENTE VARA
`Um ramo sairá do trono de Jessé`, disse o Profeta Isaías (11, 1). Jessé foi o pai do grande rei Davi, de quem Jesus era chamado filho (Mt 21, 9), por ser descendente seu. Maria é aquele ramo que floresce, quando dela nasce Jesus.
SEXTA
ALEGRIA DOS ANJOS
Os anjos anunciaram aos pastores aquela que seria a grande alegria para todo o povo: o nascimento do Salvador, o Cristo Senhor, e cantaram alegres os louvores de Deus (Lc 2, 10-13).
HORTO DE DELEITES
Nossa Senhora é figurada naquele paraíso de delícias, onde viveram os primeiros Pais (Gn 2, 8). Porque ela é um verdadeiro jardim onde o Espírito Santo plantou as mais belas virtudes.
PALMA DE PACIÊNCIA
Maria conquistou a palma da vitória pela paciência e constância que demonstrou, associando-se ao sacrifício do Seu Filho e `consentindo com amor na imolação da vítima por ela mesma gerada` (Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, n.º 58).
TERRA BENDITA E SACERDOTAL
Deus disse a Adão que, como castigo do seu pecado, a terra seria maldita, produzindo cardos e espinhos (Gn 3, 17). A Virgem Ssma., porém, é comparada àquela terra prometida, a terra santa, que mana leite e mel (Êx 3, 8). É uma terra sacerdotal, porque dá à luz o Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote (Hb 9, 11).
CIDADE DO ALTÍSSIMO
Na Bíblia, a Cidade Santa de Deus é Jerusalém, com a qual Ele faz uma Aliança de amor (ls 61, 10; Ap 21, 2). A Igreja inteira está representada nesta imagem da nova Jerusalém, mas sobretudo Aquela que é a Mãe da Igreja, escolhida para habitação de Deus na terra; com Ela Deus celebrou o seu Matrimônio místico, fazendo-a Esposa do Espírito Santo.
PORTA ORIENTAL
Diz o Profeta Ezequiel (46, 1-3) que a porta oriental do Templo de Jerusalém é o lugar por onde entra o príncipe; todo o povo da terra se prostra junto a essa entrada. Por meio de Maria, Deus entra na história humana, realizando o grande milagre da Encarnação do seu Filho Único, o Príncipe dos reis da terra (Ap 1. 5). E por isso todas as gerações proclamam as grandezas de Maria (Lc 1, 48).
LÍRIO
Essa comparação do lírio entre os espinhos é tirada do Cântido dos Cânticos (Ct 2, 2). No seu livro `Glórias de Maria`, Santo Afonso de Ligório imagina Deus dirigindo-se a Nossa Senhora com estas palavras: `Filha por excelência entre o resto das minhas filhas, sois como o lírio entre os espinhos, pois todas as outras foram manchadas pelo pecado, e só vós fostes sempre imaculada e sempre minha amiga`.
NOA
CIDADE DE DAVI,
GUARNECIDA DE TORRES
O rei Davi construiu sua capital, Jerusalém, como uma cidade bem fortificada, para resistir a todos os ataques dos inimigos (2Sm 5, 9; Ct 4, 4). Assim, Maria é aquela criatura santa, que nunca foi vencida pelo pecado; toda cheia de graça, foi sempre fiel a Deus. É nisso exatamente que consiste o privilégio da sua Imaculada Conceição, que `nos apresenta em Maria o rosto do homem novo redimido por Cristo, no qual Deus recria de modo ainda mais admirável o provejo do paraíso` (Puebla, n.º 298).
A FORÇA DO DRAGÃO FOI POR VÓS PROSTRADA
Após o pecado dos primeiros Pais, quando Deus amaldiçoou a serpente, Ele anunciou que a descendência da Mulher haveria de esmagar-lhe a cabeça (Gn 3, 15). Por isso, Nossa Senhora da Conceição é representada com a cobra debaixo dos pés. Trazendo ao mundo o Salvador, ela deu início à vitória do Bem sobre o Mal.
MULHER FORTE
O livro dos Provérbios (31, 10-31) faz o elogio da perfeita dona-de-casa, que se mostra solícita, corajosa e operante em tudo o que faz. Em todos os tempos, inclusive hoje, existem mulheres que vivem esse ideal de doação total. Porém, mais que todas, Maria sempre teve essa fortaleza de ânimo, para executar sua missão no lar e na sociedade. Foi ela `a mulher forte, que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio; é modelo para que os que não aceitam passivamente as circunstâncias adversas da vida pessoal e social, nem são vítimas da alienação` (Puebla, n.ºs 297, 302); tornou-se assim exemplo
#8220;para a mulher contemporânea, desejosa de participar com poder de decisão nas opções da Comunidade
#8221; (Paulo VI, Exortação Apostólica Marialis Cultus, n.º 37).
INVICTA JUDITE
A Igreja exalta a Mãe de Deus com as mesmas palavras com que os hebreus festejaram o triunfo desta mulher corajosa que, arriscando a vida, cortou a cabeça do general inimigo, e assim salvou seu povo: `Tu és a glória de Jerusalém! És a alegria de Israel, a honra do nosso povo!` (Jt 15, 9).
ALENTASTE O SUMO DAVI
Na história de Davi se conta que ele, estando já velho, mandou que lhe procurassem uma jovem esposa, para o assistir e cuidar dele. Procuraram em todo o território de Israel e trouxeram-lhe uma jovem belíssima, chamada Abisag de Sunam, que o serviu e se tornou sua esposa, mas permaneceu virgem (1Rs 1, 1-4). Cristo realizou as esperanças que o povo colocava em Davi; por isso, ele foi reconhecido como um novo Davi, um filho de Davi. A seu lado, Nossa Senhora tornou-se a esposa virginal de Deus.
DO EGITO O CURADOR
O salvador do Egito, durante os sete anos de fome, foi José, que nasceu de Raquel, esposa predileta de Jacó (Gn 30, 22-24). Raquel é figura de Maria, a criatura preferida de Deus, predestinada a ser Mãe do Salvador do mundo.
TODA É FORMOSA MINHA COMPANHEIRA
Para o homem que ama ternamente sua esposa, ela é toda bela e sem defeito; é esse mais um elogio que o amado faz à sua amada no Cântico dos Cânticos (Ct 4, 7). Ele se aplica a Maria num grau eminente: ela jamais teve qualquer mancha de pecado, sendo toda ornada de virtudes.
VÉSPERAS
RELÓGIO ATRASADO,
SINAL DO VERBO ENCARNADO
O episódio bíblico referido aqui é o da cura obtida pelo rei Ezequias por intervenção do Profeta Isaías. Quando este anunciou ao rei que ele ficaria curado, ele não quis acreditar, sem antes ver um sinal do céu, que confirmasse as palavras do Profeta. Isaías então disse que a sombra do sol, com a qual se marcavam as horas no relógio solar, haveria de atrasar dez graus, como se as horas do dia voltassem atrás (2Rs 20, 8011; Is 38, 7-8).
Para entendermos que semelhança pode haver entre esse relógio e Maria Ssma., temos de ler a estrofe seguinte, que fala da descida de Deus até junto das criaturas. O Verbo se humilhou, tomando a forma de servo (Fl 2, 7), quando se encarnou no seio de Maria; o sol que retrocede representa o Cristo que se rebaixa fazendo-se homem. Então Maria é comparada com o relógio, no qual se realiza essa aniquilação do Sol divino.
SOL DA JUSTIÇA
Deus prometeu através do PROFETA Malaquias: `Para vós que temeis o meu Nome, brilhará o Sol da Justiça` (Ml 3, 20). Esse Sol é o Cristo Salvador, que faz Maria resplandecer com sua luz, pois Ele é a luz do mundo (Jo 8, 12). Por isso, São João viu Maria no Apocalipse como `uma mulher vestida com o sol` (Ap 12, 1).
OS CEGOS ERRADOS VÓS ALUMIAIS
A nós, que muitas vezes erramos o caminho, cegados pelas ilusões do mundo. Nossa Senhora nos aponta Aquele que é o `Caminho, a Verdade e a Vida` (Jo 14, 6), dizendo-nos como nas Bodas de Caná: `Fazei tudo o que Ele vos disser` (Jo 2, 5).
COM NUVENS COBRISTES O MUNDO
A frase é tirada de Eclo 24, 6 e, aplicada a Nossa Senhora, exprime o que disseram os Bispos em Puebla: `Maria não vale apenas pela Igreja. Tem um coração tão grande quanto o mundo e intercede ante o Senhor da história por todos os povos. Isto bem registra a fé popular, que põe nas mãos de Maria, como Rainha e Mãe, o destino de nossas nações` (n.º 289).
COMPLETAS
RAINHA DE ESTRELAS COROADA
Em Ap 12, 1 aparece no céu, como um grande sinal, a Mãe do Messias, coroada de doze estrelas. A Liturgia aplica esse texto à Assunção de Maria, na qual `se nos manifestam o sentido e o destino do corpo santificado pela graça. No corpo glorioso de Maria começa a criação material a ter parte no corpo ressuscitado de Cristo. Maria, arrebatada ao céu, é a integridade humana, corpo e alma, que agora reina intercedendo pelos homens, peregrinos na história` (Puebla, n.º 298).
SOBRE OS ANJOS SOIS PURIFICADA
Mais pura que os anjos, Nossa Senhora tem uma santidade maior que a deles. Ela é a mais sublime das criaturas.
ESTAIS DE OURO ORNADA
O Salmo 44, composto para celebrar as núpcias do rei, descreve o cortejo formado pelas princesas que conduzem os monarcas. A rainha que traja vestes douradas e está à direita do rei (v. 10) simboliza Maria que, `ao lado do Rei dos séculos, resplandece como Rainha e intercede como Mãe` (Paulo VI, Exortação Apostólica Marialis Cultus, n.º 6).
SEGURO PORTO AOS NAVEGANTES
Para os que enfrentamos as tempestades deste mundo, Maria é `vida, doçura, esperança nossa`. Santo Afonso de Ligório ensinou nas Glórias de Maria que a devoção a Nossa Senhora é sinal seguro de salvação: afirmou também que um verdadeiro devoto de Maria não se perde, pois Ela tudo alcança junto de Seu Filho em favor dos que A invocam.
ESTRELA DO MAR
Santo Tomás explica assim esse título de Maria: ` Assim como por meio de estrela do mar os navegantes são orientados para o porto, assim os cristãos por Maria são conduzidos para a glória`.
SAÚDE CERTA
Na Ladainha também invocamos Maria como `saúde dos enfermos`. Por meio de sua poderosa intercessão, recuperam a saúde os doentes de qualquer espécie. Como Seu Filho `passou pelo mundo fazendo o bem` (At 10, 38), Nossa Senhora não se cansa de zelar pela felicidade de seus filhos.
PORTA PARA O CÉU ABERTA
`Por Maria foi aberta para todos a porta do paraíso, a qual por meio de Eva tinha sido fechada` - diz o Breviário.
ÓLEO DERRAMADO
Essa imagem é tirada de Ct 1, 2: `Teu nome é como um óleo escorrendo`. O óleo tem as propriedades de alimentar, curar, fortalecer, perfumar, inflamar; assim, os que invocam o Nome de Maria com confiança experimentam em sua vida que ` a devoção à Virgem Ssma. É um auxílio poderoso para o homem em marcha para a conquista da sua própria plenitude` (Paulo VI, Exortação Apostólica Marialis Cultus, n.º 57).
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Vocês gostaram?
Passem essa explicação do Ofício de Nossa Senhora para seus amigos.
Vamos tornar Nossa Senhora mais conhecida e amada!
Ela é a nossa Mãe! Ela intercede por cada um de nós!
Ela nos ama!
Maio, Mês das Mães!
Dia das Mães!
Dia das mães é todo dia!
É vida! É brilho! É felicidade no coração da gente!
É sempre alegria. Música animada.
Noite enluarada! Branco de paz! Dia lindo demais!
Dia das mães é todo dia!
Mãe é cheiro envolvente. Infância guardada
na memória que anima as lembranças presentes!
Mãe é mulher cativante.
Pedra preciosa guardada a sete chaves dentro do peito.
Dia das mães é todo dia!
Só elas têm o dom de fortalecer cada vez mais
os laços de amizade, prestando solidariedade.
Mãe é energia positiva que
está sempre presente dentro do coração da gente!
Mãe é o ser mais importante de nossas vidas!
Mãe é amiga, consola, dá colo, carinho,
aconselha, vibra e dá muita energia em todos
os momentos da nossa vida!
Dia das mães é todo dia!
E neste dia especial, quero dizer a minha mãe,
de forma bem sincera, que como o meu amor por ela,
não tem igual!
É transcendental!Primordial! Imortal!
De Antonio Marcos Pires
Rio de Janeiro - RJ - por correio eletrônico
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Maio, Mês das Noivas!
Por que Maio é o mês das noivas?
As tradições falam...
Dizem que Maio é o mês das noivas, sempre tive a curiosidade de saber por quê. E vendo uma pesquisadora falar de diversos assuntos que envolvem a história da humanidade. Me deparei com esse tema, por que Maio é o mês das noivas?
Então fui tentar descobrir qual o motivo pelo qual, esse mês leva esse título. Mesmo sabendo que não é o mês mais procurado pelas noivas para seu grande dia. E eu descobri uma coisa muito interessante. sabe aquele velho conceito que se tem, de que Francês não toma banho, então, tem muito a ver com isso...
Na idade média, tinha-se um conceito de banho muito, muito diferente do que se tem hoje, diziam que a água entrava pelos poros e fazia mal, isso agravado pelo frio e pela falta de água encanada. É por isso, que naqueles filmes clássicos de época, as pessoas estão sendo abanadas, isso acontece, não por que estão com calor, mas para dissipar o mal cheiro que elas exalam.
Nessa época, os banhos eram tomados “muito de vez em quando”, se assim posso dizer, de uma forma não muito boa também, mas isso agora não vem ao caso. O primeiro banho do ano acontecia no início da primavera, que na França é em Maio. Aí então começamos a matar a nossa questão. Uma vez que os banhos eram feitos a partir de Maio, as noivas escolhiam essa época para se casar, pois o cheiro das pessoas ainda eram toleráveis. Uma história, marcada por um costume cultural que ao longo dos séculos foi modificada, cada qual com seus costumes locais e graça a Deus, com práticas diferentes, porém, marcada por um título que ficou na popularidade de que Maio é o mês das noivas.
E achando a resposta para uma questão, acabamos achando duas, para uma outra pergunta bem próxima a essa data. Qual a origem do Buquê da Noiva? Seguindo a história do banho, uma primeira história nos conta que as noivas carregavam o buquê para disfarçar o mal cheio, pois mesmo tomando banho no início da primavera, essa prática não era diária, então passando alguns dias, já se começava a cheirar mal, e também porque, esse banho não era totalmente higiênico, como o banho que conhecemos hoje. Então, para disfarçar os possíveis odores que pudessem já estar incomodando, a noiva carregava um buquê.
A outra possível resposta para o Buquê de Noiva vem da Antiga Grécia. Nessa época cultivava-se a cultura de que a noiva ia até o local da cerimônia a pé, e no meio do caminho recebia flores, ervas ou temperos para trazer felicidade e boa sorte ao casal. Quando chegava à igreja, tinha formado um buquê e cada uma das flores, ervas e temperos, tinham um significado. As flores, simbolizava os sentimentos das noivas: a hera – símbolo da fidelidade, o lírio – símbolo da pureza, as rosas vermelhas – símbolo do amor, as violetas – símbolo da modéstia, flores de laranja – fertilidade e alegria ao casal. Já as ervas e temperos, serviam como proteção, uma forma de espantar os maus espíritos.
Hoje, o mês de Maio, continua com o título de mês das noivas, porém, não é um mês tão procurado, e essa tradição, sobre banhos, nunca existiu por aqui. Esse título, soa mais como uma frase que atravessou décadas. Já a questão do buquê, se tornou uma linda tradição, mais um acessório que enfeita a noiva em seu grande dia.
É bom saber, ou pelo menos tentar saber as origens das coisas, independente do assunto. Das histórias que são lendas, ou naquelas que são verdadeiras. Seja qual for o caso, nos traz conhecimentos, histórias, costumes e a cultura da humanidade.
(Erika de Lima)Por que maio é o mês das noivas?
Tudo indica que seja por causa de uma tradição importada dos países do hemisfério norte, onde maio é um mês muito importante para os costumes populares. "Naquela parte do mundo, a chegada de maio é celebrada com muitas flores, em homenagem à natureza que refloresce e à primavera que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos, esses elementos foram sendo associados à celebração do amor no casamento. Essa mesma ligação com as flores e a feminilidade fez com que maio, além de mês das noivas, também fosse considerado o mês das mães e de Maria", diz o padre e teólogo Pedro Iwashita, do Instituto Teológico de São Paulo.
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Por que as noivas levam um bouquet?
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para
eles, o início do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em
junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns
Odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores,
junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos "maio" como o "mês
das noivas" e a explicação da origem do buquê de noiva.
Veja como surgiram alguns costumes que predominam até hoje:
- Os primeiros buquês de noivas incluíam, além das flores, também ervas e temperos e cada um tinha um significado: espantar maus espíritos, fidelidade; pureza; amor; entre outros.
- A tradição de escolher um padrinho vem da Antigüidade, quando se elegia um bom amigo para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores.
- O uso da aliança de casamento vem da tradição cristã, desde o século XI, e que era colocada no 3º dedo da mão esquerda, porque se acreditava que nesse dedo havia uma veia que ia direto para o coração.
Sacramento do Matrimônio
O Sacramento do Matrimônio
O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja. |
"A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor."
Deus nos fez para a felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai quando criou o homem, deu à ele uma companhia: Eva. Deus também acrescentou: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2, 24).
Esse ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma família. O Matrimônio é uma doação total ao outro e à Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.
Hoje, o Maligno vem se apoderando deste Sacramento como se fosse algo qualquer, ele usa do casal como forma de destruir, eliminar, desconcertar o convívio familiar. São muitos os casamentos feitos na Igreja Católica que possui objetivos contrários a conduta cristã, ou seja, muitos são os casais que vão para o altar com desejos carnais e com o seguinte pensamento: "Se não der certo, nos separamos".
Muitos falam como é difícil aceitar o Sacramento da Ordem, ou seja, pensam que ser sacerdote é uma grande dificuldade nos dias de hoje. Só que tanto a Ordem como o Matrimônio são Sacramentos de Serviço, que necessitam da doação total dos que receberam o Sacramento. A missão do sacerdote é direcionar o povo ao caminho de Deus. A missão do casal é direcionar a família ao caminho da Santidade e do Amor Fraterno. Não podemos deixar de lembrar que é através do Sacramento do Matrimônio que nasce as vocações sacerdotais, vindas da educação que os familiares deram ao vocacionado. Podemos chegar então à conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma vocação, devemos estar preparados para direcionar e educar filhos e Filhos de Deus no caminho da Santidade.
Explicação dos Mistérios do Terço pelo Papa João Paulo II
Mistérios da alegria
O primeiro ciclo, o dos “mistérios gozosos”, caracteriza-se de fato pela alegria que irradia do acontecimento da Encarnação. Isto é evidente desde a Anunciação, quando a saudação de Gabriel à Virgem de Nazaré se liga ao convite da alegria messiânica: « Alegra-te, Maria ». Para este anúncio se encaminha a história da salvação, e até, de certo modo, a história do mundo. De fato, se o desígnio do Pai é recapitular em Cristo todas as coisas (cf. Ef 1, 10), então todo o universo de algum modo é alcançado pelo favor divino, com o qual o Pai Se inclina sobre Maria para torná-La Mãe do seu Filho. Por sua vez, toda a humanidade está como que incluída no fiat com que Ela corresponde prontamente à vontade de Deus.
Sob o signo da exultação, aparece depois a cena do encontro com Isabel, onde a mesma voz de Maria e a presença de Cristo no seu ventre fazem « saltar de alegria » João (cf. Lc 1, 44). Inundada de alegria é a cena de Belém, onde o nascimento do Deus-Menino, o Salvador do mundo, é cantado pelos anjos e anunciado aos pastores precisamente como « uma grande alegria » (Lc 2, 10).
Os dois últimos mistérios, porém, mesmo conservando o sabor da alegria antecipam já os sinais do drama. A apresentação no templo, de fato, enquanto exprime a alegria da consagração e extasia o velho Simeão, registra também a profecia do « sinal de contradição » que o Menino será para Israel e da espada que trespassará a alma da Mãe (cf. Lc 2, 34-35). Gozoso e ao mesmo tempo dramático é também o episódio de Jesus, aos doze anos, no templo. Vemo-Lo aqui na sua divina sabedoria, enquanto escuta e interroga, e substancialmente no papel d'Aquele que “ensina”. A revelação do seu mistério de Filho totalmente dedicado às coisas do Pai é anúncio daquela radicalidade evangélica que põe inclusive em crise os laços mais caros do homem, diante das exigências absolutas do Reino. Até José e Maria, aflitos e angustiados, « não entenderam » as suas palavras (Lc 2, 50).
Por isso, meditar os mistérios gozosos significa entrar nas motivações últimas e no significado profundo da alegria cristã. Significa fixar o olhar sobre a realidade concreta do mistério da Encarnação e sobre o obscuro prenúncio do mistério do sofrimento salvífico. Maria leva-nos a aprender o segredo da alegria cristã, lembrando-nos que o cristianismo é, antes de mais, euangelion, “boa nova”, que tem o seu centro, antes, o seu mesmo conteúdo, na pessoa de Cristo, o Verbo feito carne, único Salvador do mundo.
Mistérios da luz
Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação leva-nos aos mistérios que se podem chamar, por especial título, “mistérios da luz”. Na verdade, todo o mistério de Cristo é luz. Ele é a « luz do mundo » (Jo8, 12). Mas esta dimensão emerge particularmente nos anos da vida pública, quando Ele anuncia o evangelho do Reino. Querendo indicar à comunidade cristã cinco momentos significativos – mistérios luminosos – desta fase da vida de Cristo, considero que se podem justamente individuar: 1o no seu Batismo no Jordão, 2o na sua auto-revelação nas bodas de Caná, 3o no seu anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão, 4o na sua Transfiguração e, enfim, 5o na instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal.
Cada um destes mistérios é revelação do Reino divino já personificado no mesmo Jesus. Primeiramente é mistério de luz o Batismo no Jordão. Aqui, enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que Se faz pecado por nós (cf. 2 Cor 5, 21), o céu abre-se e a voz do Pai proclama-O Filho dileto (cf. Mt 3, 17 par), ao mesmo tempo que o Espírito vem sobre Ele para investi-Lo na missão que O espera. Mistério de luz é o início dos sinais em Caná (cf. Jo 2, 1-12), quando Cristo, transformando a água em vinho, abre à fé o coração dos discípulos graças à intervenção de Maria, a primeira entre os crentes. Mistério de luz é a pregação com a qual Jesus anuncia o advento do Reino de Deus e convida à conversão (cf. Mc 1, 15), perdoando os pecados de quem a Ele se dirige com humilde confiança (cf.Mc 2, 3-13; Lc 7, 47-48), início do ministério de misericórdia que Ele prosseguirá exercendo até ao fim do mundo, especialmente através do sacramento da Reconciliação confiado à sua Igreja (cf. Jo 20, 22-23). Mistério de luz por excelência é a Transfiguração que, segundo a tradição, se deu no Monte Tabor. A glória da Divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai O acredita aos Apóstolos extasiados para que O « escutem » (cf. Lc 9, 35 par) e se disponham a viver com Ele o momento doloroso da Paixão, a fim de chegarem com Ele à glória da Ressurreição e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo. Mistério de luz é, enfim, a instituição da Eucaristia, na qual Cristo Se faz alimento com o seu Corpo e o seu Sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando « até ao extremo » o seu amor pela humanidade (Jo 13, 1), por cuja salvação Se oferecerá em sacrifício.
Nestes mistérios, à exceção de Caná, a presença de Maria fica em segundo plano. Os Evangelhos mencionam apenas alguma presença ocasional d'Ela no tempo da pregação de Jesus (cf.Mc 3, 31-35; Jo 2, 12) e nada dizem de uma eventual presença no Cenáculo durante a instituição da Eucaristia. Mas, a função que desempenha em Caná acompanha, de algum modo, todo o caminho de Cristo. A revelação, que no Batismo do Jordão é oferecida diretamente pelo Pai e confirmada pelo Baptista, está na sua boca em Caná, e torna-se a grande advertência materna que Ela dirige à Igreja de todos os tempos: « Fazei o que Ele vos disser » (Jo 2, 5). Advertência esta que introduz bem as palavras e os sinais de Cristo durante a vida pública, constituindo o fundo mariano de todos os “mistérios da luz”.
Mistérios da dor
Os Evangelhos dão grande relevo aos mistérios da dor de Cristo. A piedade cristã desde sempre, especialmente na Quaresma, através do exercício da Via Sacra, deteve-se em cada um dos momentos da Paixão, intuindo que aqui está o ápice da revelação do amor e a fonte da nossa salvação. O Rosário escolhe alguns momentos da Paixão, induzindo o orante a fixar neles o olhar do coração e a revivê-los. O itinerário meditativo abre-se com o Getsémani, onde Cristo vive um momento de particular angústia perante a vontade do Pai, contra a qual a debilidade da carne seria tentada a revoltar-se. Ali Cristo põe-Se no lugar de todas as tentações da humanidade, e diante de todos os seus pecados, para dizer ao Pai: « Não se faça a minha vontade, mas a Tua » (Lc 22, 42 e par). Este seu “sim” muda o “não” dos pais no Éden. E o quanto Lhe deverá custar esta adesão à vontade do Pai, emerge dos mistérios seguintes, nos quais, com a flagelação, a coroação de espinhos, a subida ao Calvário, a morte na cruz, Ele é lançado no maior desprezo: Ecce homo!
Neste desprezo, revela-se não somente o amor Deus, mas o mesmo sentido do homem. Ecce homo: quem quiser conhecer o homem, deve saber reconhecer o seu sentido, a sua raiz e o seu cumprimento em Cristo, Deus que Se rebaixa por amor « até à morte, e morte de cruz » (Fil 2, 8). Os mistérios da dor levam o crente a reviver a morte de Jesus pondo-se aos pés da cruz junto de Maria, para com Ela penetrar no abismo do amor de Deus pelo homem e sentir toda a sua força regeneradora.
Mistérios da glória
“A contemplação do rosto de Cristo não pode deter-se na imagem do crucificado. Ele é o Ressuscitado!”. O Rosário sempre expressou esta certeza da fé, convidando o crente a ultrapassar as trevas da Paixão, para fixar o olhar na glória de Cristo com a Ressurreição e a Ascensão. Contemplando o Ressuscitado, o cristão descobre novamente as razões da própria fé (cf. 1 Cor 15, 14), e revive não só a alegria daqueles a quem Cristo Se manifestou – os Apóstolos, a Madalena, os discípulos de Emaús –, mas também a alegria de Maria, que deverá ter tido uma experiência não menos intensa da nova existência do Filho glorificado. A esta glória, onde com a Ascensão Cristo Se senta à direita do Pai, Ela mesma será elevada com a Assunção, chegando, por especialíssimo privilégio, a antecipar o destino reservado a todos os justos com a ressurreição da carne. Enfim, coroada de glória – como aparece no último mistério glorioso – Ela resplandece como Rainha dos Anjos e dos Santos, antecipação e ponto culminante da condição escatológica da Igreja.
No centro deste itinerário de glória do Filho e da Mãe, o Rosário põe, no terceiro mistério glorioso, o Pentecostes, que mostra o rosto da Igreja como família reunida com Maria, fortalecida pela poderosa efusão do Espírito, pronta para a missão evangelizadora. No âmbito da realidade da Igreja, a contemplação deste, como dos outros mistérios gloriosos, deve levar os crentes a tomarem uma consciência cada vez mais viva da sua nova existência em Cristo, uma existência de que o Pentecostes constitui o grande “ícone”. Desta forma, os mistérios gloriosos alimentam nos crentes a esperança da meta escatológica, para onde caminham como membros do Povo de Deus peregrino na história. Isto não pode deixar de impelí-los a um corajoso testemunho daquela « grande alegria » que dá sentido a toda a sua vida.
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Comemoração litúrgica - 07 de outubro. Também nesta data: N. S. de Pompéia, Santos Helano, Mateus de Mântua e Osila
Tudo o que no Pai Nosso pedimos, é muito reto, muito bem ordenado e conforme a fé, esperança e caridade cristã, e já por isto tem o especial agrado da SS. Virgem. Além disto, ouvindo-nos rezar, Ela reconhece em nossa voz o timbre da voz de seu Filho, que nos deu e ensinou à viva voz esta oração e nô-la impôs dizendo: Assim deveis rezar. Maria, vendo-nos assim com o Rosário, cumprindo fielmente a ordem recebida, com tanto mais amor e solicitude nos atenderá. “As místicas coroas que lhe oferecemos, são-lhe sumamente agradáveis e penhores de graça para nós” (Leão XIII). A própria Rainha do Céu fez-se quase fiadora da eficácia desta excelente oração.
A origem da devoção à Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, mas sua propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão. Foi por sua inspiração que São Domingos fez do Rosário sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente na França. Fundou a ordem dominicana e por sua intensa propagação e devoção, a Igreja lhe conferiu o título de “Apóstolo do Santo Rosário”. Existem, inclusive, certas versões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendo-lhe o santo Rosário, e cuja propagação e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.
À recitação do Rosário é que a igreja atribui os seus maiores triunfos, e grata atesta, pela boca dos Sumos Pontífices que, “pelo Rosário todos os dias desce uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão”(Urbano IV); “que é a oração oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como afastar bem longe os iminentes perigos do mundo” (Sixto IV); “propagando-se esta devoção, os cristãos entregues à meditação dos mistérios inflamados por esta oração, começarão a transformar-se em outros homens, as trevas das heresias dissipar-se-ão e difundir-se-á a luz da fé católica” (São Pio V); "desejamos ver sempre mais largamente propagada esta piedosa prática e tornar-se devoção verdadeiramente popular de todos os lugares, de todos os dias" (Leão XIII).
Nos mistérios do Rosário, contemplamos todas as fases do Evangelho:
Os mistérios gozosos retratam as meditações da anunciação do Anjo a Nossa Senhora, visitação de Maria à Santa Isabel, nascimento triunfante de Jesus, sua apresentação no templo e Jesus, entre os doutores da lei.
Nos mistérios dolorosos contemplamos a agonia de Jesus no horto, flagelação de Jesus, a coroação de espinhos, o calvário, a crucificação e morte de Jesus.
Nos mistérios gloriosos, a Ressurreição de Jesus, a sua Ascensão aos céus, a vinda do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos, a Sua Assunção e gloriosa Coroação.
E, sob inspiração maternal de Nossa Senhora, no dia 16/10/2002, pela carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, que Sua Santidade o Papa João Paulo II acrescentou ao Rosário os Mistérios Luminosos, que retratam a vida pública de Jesus, desde o seu batismo no Jordão, o primeiro milagre nas Bodas de Caná, proclamação do reino, transfiguração e instituição da Eucaristia. Estes mistérios foram inseridos entre os mistérios gozosos e os dolorosos, formando um perfeito complemento da meditação da Bíblia.
A santa devoção atravessou os séculos sempre com o empenho da Santa Igreja de difundi-lo. Tem a virtude de excitar e nutrir em nós o recolhimento, pondo-nos em contato com os mistérios da nossa religião. É a oração do sábio e do ignorante, pois, como nenhuma outra, se adapta à capacidade de todos.
Peçamos a Maria Santíssima a graça de sermos não só fiéis propagadores, mas principalmente perseverantes na prática de sua recitação, e que tenhamos sempre o desejo inflamado de rezá-lo sempre com muito entusiasmo e alegria. E que tenhamos a convicção de que o Rosário une o tempo à eternidade, a cidade terrena à cidade de Deus.
APRENDENDO A REZAR O SANTO ROSÁRIO |
* Como nos dizia o Papa João Paulo II, o Rosário é o "compêndio da Bíblia". Nele meditamos, em cada mistério, todas as passagens bíblicas: os Mistérios da Alegria (ou Gozosos - Anunciação do Anjo até o encontro do menino Jesus no Templo), Mistérios da Luz (ou Luminosos - Batismo de Jesus até a Instituição da Eucaristia), Mistérios da Dor (ou Dolorosos - Agonia de Jesus no horto até sua crucificação) e Mistérios da Glória (ou Gloriosos - Ressurreição de Jesus até à coroação de Nossa Senhora)
* Ao celebrar 24 anos de pontificado, no dia 16/10/2002, o Papa João Paulo II assinou a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae em que acrescentou ao rosário, os cinco Mistérios da Luz, inspirados na vida pública de Jesus.O Papa, na época, fixou o período entre outubro de 2002 a outubro de 2003 como o ano do Rosário.
OS MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO
Conforme os termos da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, de 16/10/02, pelo Papa João Paulo II
1º PASSO - COMO REZAR UM TERÇO
- Ao apresentarmos este manual, trabalharemos com a hipótese de que o leitor conheça o terço apenas em sua forma física, não sabendo o significado das suas contas ou as orações nele contidas. Assim, iremos estudar o terço na sua forma básica, para que se possa entendê-lo adiante na totalidade.
- O oração do terço inicia na cruz que está na extremidade, onde reza-se a oração do Creio. Na conta seguinte (bolinha maior) reza-se a Oração do Pai-nosso. Nas três contas seguintes (bolinhas menores) rezam-se três Ave-Marias, sendo a primeira Ave-Maria em honra à Deus Pai que nos criou; a segunda, em honra a Deus Filho que nos remiu e, a terceira, em honra a Deus Espírito Santo, que nos santifica. Na outra seguinte (bolinha maior) , reza-se o Glória ao Pai. Agora, sim, iniciam-se os mistérios (o terço possui cinco mistérios, onde cada mistério é composto de um Pai-nosso e dez Ave-Marias). Primeiramente se reza um Pai-nosso, onde cada bolinha menor representa uma Ave-Maria. Chegando-se na bolinha maior, que completa a primeira dezena, reza-se novamente o Pai-nosso e mais dez Ave-Marias e assim sucessivamente. No intervalo de cada mistério, serão recitadas jaculatórias que veremos depois e, no final do terço, a oração da Salve Rainha. Se você entender isto, já sabe rezar o terço básico, sem as contemplações, que também serão estudadas adiante. Na ilustração abaixo visualizaremos o que foi dito; Ao posicionarmos o cursor do mouse sobre os tópicos da coluna da esquerda, serão visualizadas as orações que integram o terço :
POSICIONE O MOUSE PARA VISUALIZAR AS ORAÇÕES:
OFERECIMENTO DO TERÇO CREIO EM DEUS PAI (CREDO) PAI NOSSO AVE-MARIA GLÓRIA AO PAI JACULATÓRIA (Ó meu Jesus...) AGRADECIMENTO |
- Ao iniciarmos, apresentamos nossas intenções do terço (Oferecimento). O Terço, em si, começa na cruzinha, onde reza-se o Creio. Na bolinha seguinte (maior), o Pai-nosso e três Ave-Marias nas bolinhas subsequentes (em honra a Deus Pai que nos criou, a Deus Filho que nos remiu, e a Deus Espírito Santo que nos santifica). Na bolinha seguinte (maior), o Glória ao Pai. Depois iniciam-se as dezenas, como explicamos acima. Ao final de cada dezena, após o Glória ao Pai, reza-se uma jaculatória (Ó meu Jesus) e isto se repete até o final do Terço, quando rezamos a Salve Rainha. (Se não conhece as orações, clique nos links acima - lado esquerdo). |
2º PASSO - ENTENDENDO O ROSÁRIO
- A etapa mais importante já aprendemos. Agora que sabemos como rezar o terço, entender o Rosário será mais fácil. Um Rosário completo é formado por quatro terços, onde cada terço representa, distintamente a contemplação dos seguintes mistérios: 1º terço - Contemplação dos Mistérios Gozozos; 2º terço - Contemplação dos Mistérios Luminosos; 3º terço - contemplação dos Mistérios Dolorosos; 4º terço - Contemplação dos Mistérios Gloriosos. (Obs: Antigamente, um Rosário completo era formado por três terços, mas o Papa João Paulo II, no dia 16/10/02, acrescentou a ele os Mistérios Luminosos, pela Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae)
Quatro Terços formam um Rosário, onde cada terço representa um mistério. Vejamos a ilustração:
Mistérios Gozosos | Mistérios Luminosos | Mistérios Dolorosos | Mistérios Gloriosos | |||||
+ | + | + | = | 1 ROSÁRIO |
Onde cada terço está subdividido em 05 (cinco) dezenas, cada uma representando um mistério. Por exemplo, ao rezarmos o primeiro terço (Mistérios Gozosos) , iremos contemplar cinco passagens diferentes: 1º. Mistério Gozoso até o 5º Mistério Gozoso. Aplica-se, assim, o mesmo critério aos terços seguintes (Mistérios Luminosos, Dolorosos e Gloriosos). No tópico seguinte, veremos as meditações dos mistérios de cada um dos terços que formam o Rosário. |
3º PASSO - TODAS AS MEDITAÇÕES DO ROSÁRIO
Até aqui já sabemos como rezar o terço básico, bem como o Rosário, já que este é formado pela reza de quatro terços completos, cada um deles significando um Mistério. Cada Mistério está subdividido em cinco mistérios. Por exemplo, no terço do Mistério Gozoso rezaremos 5 (cinco) dezenas do terço, onde contemplaremos, em cada dezena, uma passagem bíblica. Veja na ilustração como divide-se a contemplação de cada um dos quatro terços que formam o Rosário:
1º TERÇO - MISTÉRIOS GOZOSOS
1ª Dezena | 2ª Dezena | 3ª Dezena | 4ª Dezena | 5ª Dezena |
- No 1º Mistério Gozoso contemplamos Anunciação do Anjo à Nossa Senhora | - No 2º Mistério Gozoso contemplamos a visita de Nossa Senhora à sua prima Isabel. | - No 3º Mistério Gozoso contemplamos o nascimento de Jesus. | - No 4º Mistério Gozoso contemplamos a apresentação do Menino Jesus no Templo | - No 5º Mistério Gozoso contemplamos a perda e encontro de Jesus no Templo. |
2º TERÇO - MISTÉRIOS LUMINOSOS
1ª Dezena | 2ª Dezena | 3ª Dezena | 4ª Dezena | 5ª Dezena |
- No 1º Mistério Luminoso contemplamos o batismo de Jesus no Jordão | - No 2º Mistério Luminoso contemplamos o 1º milagre de Jesus nas Bodas de Caná. | - No 3º Mistério Luminoso contemplamos a proclamação do Reino de Deus e convite à conversão. | - No 4º Mistério Luminoso contemplamos a Transfiguração de Jesus | - No 5º Mistério Luminoso contemplamos a Instituição da Eucaristia. |
3º TERÇO - MISTÉRIOS DOLOROSOS
1ª Dezena | 2ª Dezena | 3ª Dezena | 4ª Dezena | 5ª Dezena |
- No 1º Mistério Doloroso contemplamos a agonia mortal de Jesus, no Horto das Oliveiras | - No 2º Mistério Doloroso contemplamos como Jesus foi açoitado e flagelado. | - No 3º Mistério Doloroso contemplamos como Jesus foi cruelmente coroado de espinhos por seus algozes. | - No 4º Mistério Doloroso contemplamos como Jesus pacientemente carrega sua cruz ao Calvário. | - No 5º Mistério Doloroso contemplamos a crucificação e morte de Jesus |
4º TERÇO - MISTÉRIOS GLORIOSOS
1ª Dezena | 2ª Dezena | 3ª Dezena | 4ª Dezena | 5ª Dezena |
- No 1º Mistério Glorioso contemplamos a Ressurreição triunfante de Nosso Senhor Jesus Cristo. | - No 2º Mistério Glorioso contemplamos a Ascensão de Jesus ao Céu. | - No 3º Mistério Glorioso contemplamos a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos. | - No 4º Mistério Glorioso contemplamos a Assunção gloriosa de Nossa Senhora ao Céu. | - No 5º Mistério Glorioso contemplamos a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Céu e da Terra. |
- Com este documento impresso, já somos capazes de rezar um Rosário completo sem dificuldades. Entretanto, temos a opção de rezar somente um terço por dia, obedecendo o ciclo semanal, onde cada dia representa um Mistério diferente. Vejamos: |
CICLO SEMANAL DO ROSÁRIO:
Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta | Sábado | Domingo |
Mistérios Gozosos | Mistérios Dolorosos | Mistérios Gloriosos | * Mistérios Luminosos | Mistérios Dolorosos | * Mistérios Gozosos | Mistérios Gloriosos |
Obs : * Veja que ordem dos terços e respectivos mistérios não corresponde à seqüência Rosário que estudamos, que são: Os Mistérios Gozosos, Mistérios Luminosos, Mistérios Dolorosos e Mistérios Gloriosos. No entretanto, a aplicação desta seqüência durante os dias da semana, Sua Santidade esclarece na Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae:
"Segundo a prática corrente, a segunda e a quinta-feira são dedicadas aos “mistérios da alegria”, a terça e a sexta-feira aos “mistérios da dor”, a quarta-feira, o sábado e o domingo aos “mistérios da glória”. Onde se podem inserir os “mistérios da luz”? Atendendo a que os mistérios gloriosos são propostos em dois dias seguidos –sábado e domingo – e que o sábado é tradicionalmente um dia de intenso caráter mariano, parece recomendável deslocar para ele a segunda meditação semanal dos mistérios gozosos, nos quais está mais acentuada a presença de Maria. E assim fica livre a quinta-feira precisamente para a meditação dos mistérios da luz." (No terço antigo, meditavam-se os Mistérios Gozosos na quinta e, os Gloriosos, no sábado)
Papa João Paulo II
- Ao final do terço, reza-se a Salve Rainha.
- Reconhecendo a necessidade, o mérito e a excelência da Ave-Maria, é uma prática salutar a reza da Ladainha de Nossa Senhora e também a oração de São Bernardo, após a recitação do Santo Rosário:
= Salve Rainha =
AGRADECIMENTO
Infinitas graças vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos tomar-nos debaixo do vosso poderoso amparo e, para mais vos obrigar, vos saudamos:
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito é o fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
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2 comentários:
LUSMAR, parabéns por sua dedicação e propagação da palavra de Deus e de Nossa Senhora. Seu trabalho é muito bonito e persistente. Deus abençoe vc e toda a sua familia. Rose
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