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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Assuntos da Semana:13 de Junho: Dia de Santo Antônio / História da Festa Junina e tradições / 11 de junho: Dia do Sagrado Coração de Jesus / 12 de Junho: Dia do Sagrado Coração de Maria / 12 de Junho: Dia dos Namorados - Mensagem : As dúvidas durante o Namoro... / Encerramento do Ano Sacerdotal / Dia da Marinha Brasileira / A Origem dos Feriados / Sacerdotes que, em épocas diferentes, transformaram a história / No Ano Sacerdotal, um testemunho a Igreja / Copa do Mundo - A Grande Confraternização Universal: várias curiosidades / África do Sul abre Copa 2010... / Primeiro jogo, primeiro empate /Troféu da Copa / Curiosidades sobre a Copa do Mundo: 1930-1938 - 1950-1966 / Estatísticas e Curiosidades da Copa do Mundo / Dicas de Gramática / 20 erros mais comuns de nosso idioma. / Papa acaricia leão no Vaticano.../ BOA LEITURA!!!!



13 de Junho - Dia de Santo Antônio

13 de Junho

Santo Antonio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, nasceu em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Foi batizado na Sé de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de família nobre e rica. O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de Prefeito de Lisboa. A mãe, Dona Teresa, pertencia à alta nobreza. O menino cresceu cercado de todos os cuidados: boa instrução moral, científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.

Santo Antônio

Estudou na Catedral (onde seria também menino do coro), os rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Foi lá, que aconteceu o seu primeiro milagre, quando fez uma cruz na parede, para afastar o demônio que tentava atormentá-lo.

Aos quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciado, mudou o nome para Antonio e de lá mudou-se - apesar do voto de stabilitas loci- para Coimbra, aos vinte anos.

Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, onde teve a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S. Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais. Foi também em Santa Cruz, que Santo Antonio aprofundou os seus estudos teológico-filosóficos de raíz platônico-agostiniana e adquiriu a preparação necessária à escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária, se transferiu dos Cônegos Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos.

Após uma breve experiência contemplativa em Montepaolo reconhecem-lhe, quando da ordenação conjunta de Frades Menores e de Pregadores de S. Domingos, em Forli, grandes capacidades oratórias, e vasto conhecimento exegético. O quarto onde dormia era simples, tecia a própria roupa, e fazia os serviços mais humildes. Foi um período de aproximadamente um ano.
Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Enviado ao sul da França, numa tentativa de missionação dos cátarosalbigenses, por lá permaneceu dois anos pregrando e ensinando em Toulouse e Montpellier e desempenhando vários cargos na Ordem, como o de Custódio de Limoges e de Guardião em Le Puy.

Regressou à Itália como Provincial da Emília Romanha. O navio em que voltava para Lisboa se perdeu em uma tempestade e foi parar em Messina, na Sicília, onde foi enviado ao Capítulo Geral dos Frades Menores (Capítulo das Esteiras), aí conhecendo S. Francisco de Assis. Lá então, onde Deus o esperava, começou sua vida de pregação. Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos.

Já em Pádua, ensinava Teologia, e retomou o trabalho da escrita e reestrutura os seus Sermões material auxiliar a pregadores da Ordem. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Santo Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.

Santo Antônio estava muito doente, pois tinha hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo).
Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava. Decidiram então leva-lo a Pádua. Agasalharam o frei e o colocaram em um carro puxado por bois. Como a viagem era longa, o que provocou a piora do seu estado de saúde, pararam em um povoado que havia um convento franciscano.

Santo Antônio piorava, e precisava ficar sentado, pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos, se despediu de todos, e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas... "Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231.

Santo Antônio morreu com apenas 36 anos de idade. Após um brevíssimo processo de canonização, o mais rápido da história da Igreja, foi elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 foi oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões.
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.
Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria.
Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.
O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular, é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).

Santo António tornou-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

OS MILAGRES DE SANTO ANTÔNIO

Santo António será sem dúvida o "Santo dos Milagres" e, de todos, aquele que mais merece esse epíteto no mundo cristão.
A sua taumaturgia iniciada em vida com uma pluralidade de milagres que lhe valeram a canonização em menos de um ano, é, na história da Igreja, a mais vasta e variada.
De Santo "casadoiro" a "restituidor do desaparecido", passando por "livrador" das tentações demoníacas, a Santo Antônio tudo se pede, não como intercessor, mas como autoridade celestial.
No entanto, vamos nos referir a milagres operados em vida como paradigmáticos dessa taumaturgia:
Santo Antônio a pregar aos peixes, livrando o pai da forca, e a aparição do Menino Jesus na casa do conde Tiso.

Primeiro milagre

Santo António prega aos peixes – estava a pregar aos hereges em Rimini, e estes não o quiseram escutar e viraram-lhe as costas. Sem desanimar, Santo António foi até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e provocou a atenção os peixes para escutá-lo, já que os homens não o queriam ouvir. Deu-se então o milagre: multidões de peixes aproximam-se com a cabeça fora de água em atitude de escuta. Os hereges ficaram tão impressionados, que logo se converteram. Este milagre encontra-se citado por diversos autores, tendo sido mesmo objeto de um sermão do Padre António Vieira, que é considerado uma das obras-primas da literatura portuguesa.

Segundo milagre

No segundo milagre, Santo António livra o pai da forca. Santo Antônio estava a pregar em Pádua, quando sentiu que a sua presença era necessária em Lisboa, e recolheu-se, cobrindo a cabeça em silêncio de reflexão. Simultaneamente (e mercê do dom de bilocação) encontrava-se em Lisboa, onde seu pai tinha sido injustamente condenado pelo homicídio de um jovem. Ressuscitado e questionado pelo Santo, afirmou a inocência do pai de Santo Antônio e voltou a descansar.
Após libertado o inocente, que tinha sido acusado por falso testemunho, Santo Antônio retornava, quando "acorda" subitamente no púlpito em Pádua, recomeçando a sua pregação. Representam-se assim aqui dois fatos miraculosos num só: a bilocação, e poder de reanimar os mortos.

Terceiro milagre

O terceiro milagre, também reportado na crônica do Santo, ocorreu já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos confrades de Santo António após sua morte.
Estando o Santo na casa do conde Tiso, em Camposampiero, recolhido num quarto em oração, o conde, curioso, espreitava pelas frinchas de uma porta a atitude de Santo Antônio, quando, então, surgiu uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o Menino Jesus nos braços de Santo Antônio.
O menino tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente, arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, Santo Antônio descobriu o "espião", fazendo-lhe jurar que só contaria o visto após a sua morte.
São estes os três mais famosos milagres de Santo Antônio, embora muitos mais pudessem ser referidos. Nas "Florinhas de Santo António" ou no "Tratado dos Milagres" é relatado um milagre praticamente para cada dia do ano, o que reafirma o seu carácter taumaturgo.

RESUMO

Santo Antônio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, foi contemporâneo de um outro grande santo, São Francisco de Assis.
Santo Antônio foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida.
Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhe os passos e ser um missionário.

Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Porém, com problemas de saúde, foi obrigado a retornar para a Europa, permanecendo em um eremitério na Itália. Durante este tempo, ocupou vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregava nos lugares onde a heresia era mais forte. O combate à heresia era feito não apenas através da pregação, mas também por meio de milagres espantosos. Sabia de cor quase todas as Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis passagens.
Em 1231, seu sermão alcançou o ápice de intensidade, porém, foi neste mesmo ano que o Santo foi acometido de uma doença inesperada, e ele veio a falecer em Arcella, no dia 13 de junho, aos 36 anos de idade.

Santo Antônio foi canonizado por Gregório IX em 30 de maio de 1232. É um santo de grande popularidade, principalmente nos países latinos, onde o povo costuma invocá-lo para encontrar objetos perdidos e auxiliar moças solteiras a encontrar noivos.

ORAÇÃO À SANTO ANTÔNIO

1. Oração para os namorados

Meu grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos enamorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faze que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja.

2. Oração para obtenção de graças

Glorioso Santo Antônio, que tivestes a sublime dita de abraçar e afagar o Menino Jesus, alcançai-me deste mesmo Jesus a graça que vos peço e vos imploro do fundo do meu coração (pede-se a graça).
Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores, não olheis para os pecados de quem vos implora, mas antes fazei valer o vosso grande prestígio junto a Deus para atender o meu insistente pedido. Amém.

 

13 de Junho

Santo António de Lisboa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Santo António de Lisboa
RV Liebfrauenkirche Marienkapelle 
Antoniusnische Figur.jpg
Imagem de Santo António em Ravensburg (Alemanha).
Doutor da Igreja (Doctor Evangelicus)
Nascimento 15 de Agosto de 1195 em Lisboa, Portugal
Falecimento 13 de Junho de 1231 em Pádua, Itália
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 1232, Roma
Canonização 30 de Maio de 1232, Catedral de Espoleto por: Papa Gregório IX
Principal templo Basílica de Santo António de Pádua, Pádua, Itália
Festa litúrgica 13 de Junho
Atribuições livro, pão, Menino Jesus e lírio
Padroeiro: Portugal, Pádua, pobres, mulheres grávidas, casais, pessoas que desejam encontrar objectos perdidos, oprimidos, entre outros
Portal dos Santos

Santo António de Lisboa (português europeu) ou Santo Antônio de Lisboa (português brasileiro), também chamado Santo Antônio de Pádua[1], OFM (Lisboa, 15 de Agosto de 1191-1195 ? - Pádua, 13 de Junho de 1231), de seu nome de batismo Fernando de Bulhões, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII[2].

Primeiramente foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço (1210) no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, tendo posteriormente ido para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador. Foi professor de Teologia e grande pregador. Foi convidado por São Francisco para pregar contra os Albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.

Santo António de Lisboa é considerado por muitos católicos um grande taumaturgo, sendo-lhe atribuído um notável número de milagres, desde os primeiros tempos após a sua morte até aos dias de hoje.
Protetor dos noivos, é tradição em Lisboa realizar-se um casamento coletivo, no dia 13 de Junho, na sua igreja, junto à Sé de Lisboa.

Índice

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O contexto histórico

Santo António de Lisboa, OFM viveu na primeira metade do século XIII, em plena Idade Média. Desenvolviam-se as cidades extra-muros (os burgos) e uma nova classe social de artesãos, mercadores, banqueiros, notários e médicos ascendia na sociedade e no poder: a burguesia.
Na Europa formavam-se as nacionalidades sob a égide do Sacro Império e os exércitos dos anglos, francos e germanos, dominados pelo espírito da cruzada, combatiam os turcos muçulmanos no Oriente (na Terra Santa) e os berberes muçulmanos no Ocidente (na Península Ibérica).
Em Portugal, nesse século, três reis sucederam-se no trono: primeiro Sancho I, filho de D. Afonso Henriques, empenhado em alargar o território e proceder ao povoamento do país que surgira sob o governo do seu pai; depois Afonso II neto de D. Afonso Henriques, que se envolveu em lutas civis contra suas irmãs, o que motivou a perda dos territórios já conquistados aos mouros a sul do Tejo, e finalmente Sancho II, filho deste último, grande conquistador, que se envolveu em questões com a Igreja Católica e com o papado e foi excomungado e deposto pelo Papa Inocêncio IV a favor de seu irmão Afonso III, conde de Bolonha.

Biografia

De Lisboa até Coimbra

Santo António, de seu nome Fernando, filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, nasceu em Lisboa entre 1191 / 1195, (aceita-se oficialmente a data de 15 de Agosto de 1195[3]), numa casa próxima da Sé de Lisboa, às portas da cidade, no local, assim se pensa, onde posteriormente se ergueu a Igreja sob sua invocação.
Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (hoje a Sé de Lisboa), ingressando mais tarde, por volta de 1210 ou 1211, como noviço, na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora, guiado pela mão do então prior D. Estêvão.
Permaneceu em São Vicente de Fora por três anos, tendo com 18 ou 19 anos entrado no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, ao tempo um importante centro de cultura medieval e eclesiástica da Europa, onde realizou os estudos em Direito Canónico, Filosofia e Teologia.
O martírio dos cinco franciscanos, decapitados em Marrocos, e a vinda das seus restos mortais em 1220 para Coimbra fizeram Fernando abraçar o espírito de evangelização e trocar a Regra de Santo Agostinho pela Ordem de São Francisco, recolhendo-se no Eremitério dos Olivais de Coimbra e mudando então o nome para António.

Na Itália e no Sul de França

Por essa altura, decidiu deslocar-se a Marrocos em acção de evangelização, onde esteve, mas acometido por grave doença decidiram os Superiores da Ordem repatriá-lo. No regresso, uma forte tempestade arrastou o barco para as costas da Sicília. É aqui, na Itália, que António se notabilizaria como exímio teólogo e grande pregador.
Em Março de 1222, em Forlì, dissertou para religiosos Franciscanos e Dominicanos de forma tão fluente e admirável que o Provincial da Ordem o destinou de imediato à evangelização e difusão da doutrina.
Fixou-se então em Bolonha onde se dedicou ao ensino da Teologia e à pregação, nomeadamente contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses, o que lhe valeu o título de ‘incansável martelo dos hereges’.
Seguiu depois para França com o objectivo de pregar contra os Albigenses e em 1225 é pregador em Toulouse. Na mesma época foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e teria à sua guarda igualmente a Província de Limoges, por escolha dos frades da Província. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.
Em Outubro de 1226 morreu Francisco de Assis.
António assistiu à canonização de São Francisco em 1228. Neste ano deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Varese, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta actividade absorvia-o de tal maneira que passou a dedicar-se exclusivamente a ela.
Em 1231, e após contactos com o papa Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a quaresma desse ano marcada por uma série de sermões da sua autoria.
Basília de Santo António, em Pádua
Bastante doente, faleceu a 13 de Junho de 1231 no Oratório de Arcela. Os seus restos mortais repousam na Basílica de Pádua, construída em sua memória.

O reconhecimento: Canonização e Doutor da Igreja

Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em Itália, em 30 de Maio de 1232.
Foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII, em 1946, que o considera «exímio teólogo e insigne mestre em matérias de ascética e mística».

Os Sermões Dominicais e Festivos

Muitos escritos são atribuídos a Santo António, na sua maioria apócrifos. Segundo os estudiosos, os Sermões Dominicais e Festivos são a única obra autêntica escrita pelo punho de Frei António, com a marca da sua personalidade e espiritualidade.
Trata-se de 53 sermões dominicais, escritos em Pádua, no decurso do triénio pastoral como provincial para o Norte da Itália (Romanha) (1227 – 1230). A estes somam-se mais 4 para as festividades marianas. Os Sermões são mais precisamente um manual de pregação do que propriamente sermões ou homilias escritas.
Existe um Sermão para cada domingo ou festividade, cujo desenvolvimento é feito com base no texto do evangelho da liturgia a que se refere, sendo o texto normalmente explicado segundo os quatro sentidos da interpretação escolástica: o sentido literal, o anagógico (em relação à vida eterna), o alegórico e o moral.
Para fundamentar a sua interpretação do texto Frei António recorre à patrística: são muito frequentes as citações de Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Jerónimo, São Gregório, São Bernardo e de outros, todos Padres da Igreja. Igualmente, Frei António, para ilustração de temas filosóficos ou morais, recorre a citações de Aristóteles, Cícero, Séneca e de outros pensadores gregos e romanos. Bom franciscano que era, Frei António abrilhanta os temas com referências à observação da natureza e ao saber científico da época.~





    • Lê-se na história natural que as abelhas pequenas são as mais laboriosas, têm asas subtis e cor negra, como se fossem queimadas (…) Sermão do 3º Domingo da Quaresma, IV-4





    • A história natural diz-nos que o veado apascenta na estrada movimentada, porque sabe que o lobo evita a estrada frequentada pelo homem. (…) Sermão do 3º Domingo da Quaresma, Em louvor… 4
O fim último dos Sermões é a glória de Deus, mas o seu fim específico e imediato é a instrução dos crentes e o desejo de lhes oferecer uma ajuda para a sua vida religiosa e o necessário saber para o precioso anúncio da palavra de Deus.





    • Para glória de Deus e edificação das almas, para consolação dos leitores e ouvintes, para o aprofundamento do sentido das Sagradas Escrituras, recorrendo aos vários passos do Antigo e Novo Testamento, constituímos um transporte com o qual nos elevaremos da terra ao céu… Prólogo 5

Iconografia e veneração

Santo António pregando aos peixes. Guimarães
A sua representação iconográfica mais frequente é a de um jovem tonsurado envergando o traje dos frades menores (franciscanos), segurando o Menino Jesus sobre um livro e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas, na outra mão. Esses atributos podem ser substituidos por um saco de pão, embora geralmente a figura do menino Jesus (nu ou vestido, de pé ou sentado, interagindo ou não com o santo) mantenha-se na outra mão. Uma rara representação iconográfica, exclusiva a Portugal e suas ex-colônias, mostra o santo trajando as vestes de "menino de coro" ou de sacristão, segundo a tradição que, em adolescente, teria sido "coroinha" na Sé de Lisboa. Em pintura, o santo pode ser visto em adoração frente a uma aparição do menino, a pregar aos peixes (objecto de um sermão do Padre António Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros, fazendo que uma mula se ajoelhe diante de um ostensório ou achando em um cofre o coração de um ávaro. Considerado padroeiro dos pobres, é também invocado para ajudar a encontrar objetos perdidos, numa oração conhecida como os responsos (no que é similar a São Longuinho, invocado mais frequentemente no Brasil do que em Portugal).
Santo António de Lisboa é enfim comumente considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.

No Brasil, muitas moças afoitas por encontrar um marido retiravam o bebé dos braços das estátuas do santo, prometendo devolvê-lo depois de alcançarem o seu pedido. Por esse motivo, alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao corpo do santo, evitando assim o seu sequestro. Outras jovens colocam a imagem de cabeça para baixo, dizem que só a mudariam de posição quando Santo Antônio lhes arranjasse marido. Estes rituais eram geralmente feitos na madrugada do dia 13 de Junho. Outro facto pitoresco digno de nota, é quando a estátua se parte nestas lides - nesse caso, os cacos devem ser juntos e deixados num cemitério…

Numa cerimónia, conhecida como trezena (por ter a duração de treze dias), os fiéis entoam cânticos, soltam fogos, e celebram comes e bebes junto a uma fogueira com o formato de um quadrado. Essa festança acontece entre 1 e 13 de Junho - é a famosa festa de Santo Antônio.
Ainda há um outro costume que é muito praticado pelos fiéis. Todo o dia 13 de Junho, certas igrejas distribuem aos pobres "pãezinhos de Santo Antônio" que, segundo a tradição devem ser guardados dentro de uma lata de mantimentos, para que não falte comida durante o ano. Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.

Festividades

Portugal

Em Portugal, Santo António é muito venerado na cidade de Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado municipal.
As festas em honra de Santo António começam logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza as marchas populares, grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros.

Um grande fogo de artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um manjerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer às namoradas, as quais trazem bandeirinhas com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa. A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade, há arraiais populares, locais de animação engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, febras de porco (fêveras),come-se também o caldo verde (uma sopa feita com couve tipo mineira, cortada aos fiapos,o que lhe confere uma cor esverdeada) e se bebe vinho tinto. Ouve-se música e dança-se até de madrugada, sobretudo no antigo e muito típico Bairro de Alfama (na cidade do Porto, uma festa semelhante, mas em honra de São João, patrono da cidade, tem lugar todos os anos no dia 24 de Junho).

Santo António é o santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa (prefeitura) costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho. São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família.

Brasil

No Brasil, onde o santo tem milhões de devotos, é também frequentemente reverenciado como Santo Antônio, o Casamenteiro. O arraial de Santo Antônio do Leite, no Estado de Minas Gerais, Brasil, tem em sua igreja uma belíssima imagem de Santo António de Lisboa, trazida de Portugal em finais do século XVII. O dia 13 de Junho, é feriado em diversos municípios portugueses e brasileiros.
Em Barbalha, no interior do Ceará, o mês de junho é dedicado ao santo, que é padroeiro da cidade. Destaca-se o Pau da Bandeira, cerimônia onde os devotos cortam uma árvore de grande porte e a utilizam como mastro com uma bandeira de Santo Antônio. A festividade reúne milhares de pessoas.

Igreja de Santo António, Lisboa.
O Santo é também padroeiro da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde seu dia é declarado feriado municipal, ocasião em que são realizados casamentos comunitários.
A cidade de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, também tem como padroeiro o Santo, onde a Paróquia de Santo Antônio realiza todos os anos a trezena e no dia 13 a missa e bênção do pão.
Em Borba, no interior do Amazonas, a Festa de Santo António é comemorada no período de 1 a 13 de junho; e em 2009 comemora-se 253 anos de amor e fé. Romeiros de vários estados e até do exterior marcam presença nos festejos todos os anos para pedirem ou agradecerem pelas graças recebidas. O município possui a Basílica de Santo António de Borba, que é a 1ª da América Latina e a 5ª do Mundo a possuir os restos mortais de Santo António. A festa já é considerada a maior festa religiosa do estado do Amazonas.
No Piauí, a maior festa religiosa da região, reverenciada ao Santo, acontece em Campo Maior. São noites de muita animação com religião, comidas típicas e uma multidão na Praça da Catedral de Santo Antonio.

Igreja e Museu Antoniano em Lisboa

Situados perto da Sé Patriarcal de Lisboa, a Igreja e Museu Antoniano em Lisboa são o centro da devoção ao santo lisboeta, em especial no dia que lhe é dedicado, 13 de Junho.
O Museu Antoniano é um museu monográfico dedicado à vida e veneração do santo, exibindo, em exposição permanente, objectos litúrgicos, gravuras, pinturas, cerâmicas e objectos de devoção que evocam a vida e o culto ao santo.
O Museu fica anexo à Igreja, local onde, de acordo com a tradição, nasceu o santo. Em conjunto, esses dois espaços constituem um dos mais importantes locais de homenagem ao mesmo.
No ano de 1995 comemorou-se o 800º aniversário do seu nascimento, com grandes celebrações por toda a cidade de Lisboa.

Carreira militar em Portugal

Santo António é o Santo da especial devoção e fé de portugueses e brasileiros e também padroeiro dos militares.
No século XVII, para alguns historiadores em 1665, Santo António assentou praça no 2° Regimento de Infantaria de Lagos, simbolicamente, por iniciativa de D. Afonso VI (1656-1683), que viu no Santo a bandeira milagrosa para a vitória contra as forças espanholas sob o comando do marquês de Caracena. O estratagema deu resultado, tendo o Exército Português, sob o comando do marquês de Marialva, derrotado o exército espanhol. No reinado de D. Pedro II (1683-1706), o Santo foi promovido a Capitão, e no de D. Maria I (1777-1816), à patente de Tenente-Coronel, como recompensa pela vitória na batalha do Bussaco, a 27 de setembro de 1810, quando as forças luso-britânicas derrotaram as tropas francesas de Napoleão sob o comando de André Massena.

Carreira militar no Brasil

O Santo assentou praça nas milícias luso-brasileiras em 1685, por ocasião das lutas contra o Quilombo dos Palmares, por iniciativa do Governador da Capitania de Pernambuco, João de Souto Maior, invocando o seu milagroso auxílio.
Mais tarde, por Carta-régia datada de 21 de março de 1711, o soberano português promoveu-o a Capitão, no Brasil, por serviços prestados ao Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Francisco de Castro Morais, quando da invasão da esquadra de corsários franceses de Jean-François Duclerc.
Em 1814, o Príncipe-regente D. João, na Bahia, conferiu-lhe a patente de Tenente-Coronel, com o soldo do posto: 80$000.
Após a Proclamação da República no Brasil, o presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, determinou ao seu Ministro da Guerra, General Dantas Barreto, suspender o pagamento do soldo do Santo (Livro 486, fl. 31 da extinta Diretoria de Contabilidade do Ministério da Guerra).

Cronologia


História da Festa Junina e tradições

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desenho festa junina
Origem da Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

 

11 de Junho - Dia do Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus












A sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes a Igreja Católica celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. Não tem dúvida de que a devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e essencial.

Como o têm lembrado frequentemente os Romanos Pontífices, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus apresenta-se a si mesmo como mestre “manso e humilde de Coração” (Mt. 11, 29). Pode dizer-se que a devoção ao Coração de Jesus é a tradução em termos cultuais do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas as gerações cristãs voltaram para aquele que foi atravessado (cfr. Jo. 19, 27; Zc. 12, 10), isto é, o costado de Cristo atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do “sacramento admirável de toda a Igreja”.

O texto de São João que narra a ostentação das mãos e do costado de Cristo aos discípulos (Cfr. Jo. 20, 20) e o convite dirigido por Cristo a Tomás para que estendesse a sua mão e a introduzisse no seu costado (Cfr. Jo, 20 27), tiveram também um influxo notável na origem e no desenvolvimento da piedade eclesiástica ao Sagrado Coração.

Estes textos, e outros foram objeto de assídua meditação por parte dos Santos Padres que desvendaram as riquezas doutrinais e com frequência convidaram aos fiéis a penetrar no mistério de Cristo pela porta aberta de seu costado. Assim, santo Agostinho diz: “A entrada é acessível: Cristo é a porta. Também se abriu para ti quando o seu costado foi aberto pela lança. Lembra o que dali saiu; portanto olha por onde podes entrar. Do costado do Senhor pendurado que morria na Cruz saiu sangue e água quando foi aberto pela lança. Na água está a tua purificação, no sangue a tua redenção.”

A Idade Média foi uma época especialmente fecunda para o desenvolvimento da devoção ao Coração do Salvador. Homens insignes pela sua doutrina e santidade, como São Bernardo (+1153), São Boaventura (+1274), Santa Lutgarda (+1246), Santa Matilde de Magdeburgo (+1282), as Santas Irmãs Matilde (+1299) e Gertrudes (+1302), Ludolfo de Saxónia (+1378) e Santa Catarina de Siena (+1380) aprofundaram o mistério do Coração de Cristo no qual percebiam o “refúgio” aonde acolher-se.

Na época moderna o culto ao Sagrado Coração do Salvador teve novo desenvolvimento. No momento em que o jansenismo proclamava os rigores da justiça divina, a devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia, da qual o Coração é prenda e símbolo. São Francisco de Sales (+1622), que adotou como norma de vida e apostolado a atitude fundamental do Coração de Cristo, ou seja, a humildade, a mansidão, (Cfr. Mt. 11, 29), o amor terno e misericordioso; Santa Margarida Maria Alacoque (+1690), a quem o Senhor mostrou repetidas vezes as riquezas do Seu Coração; São João Eudes (+1680), promotor do culto litúrgico ao Sagrado Coração; São Cláudio de la Colombière (+1682), São João Bosco (+1888) e outros santos têm sido apóstolos insignes da devoção ao Sagrado Coração.

As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Santa Sé. Entre elas devem ser lembradas: a Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família; as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; o Ato de Reparação; e a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras.

É preciso, porém, que se instrua de maneira conveniente os fiéis: sobre o fato de que não se deve pôr nesta prática uma confiança que se converta em vã credulidade que, na ordem da salvação, anule as exigências absolutamente necessárias de Fé operante e do propósito de levar uma vida conforme ao Evangelho; sobre o valor absolutamente principal do domingo, a “festa primordial”, que deve caracterizar-se pela plena participação dos fiéis na celebração eucarística.
 
12 de Junho
Dia do  Sagrado Coração de Maria 
 Imaculado Coração de Maria

... a celebração do Imaculado Coração de Maria acontece um dia após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A proximidade das duas celebrações é o sinal de  uma estreita conexão: o mistério do Coração de Jesus é projetado e refletido no Coração de Sua Mãe, que é também uma de suas seguidoras e discípulos. Assim como a Solenidade do Sagrado Coração celebra o mistério Salvador de Cristo reduzindo-se a fonte - o Coração de Jesus-, também o memorial do Imaculado Coração de Maria é a celebração da relação complexa de Maria com o mistério Salvador de seu Filho - da Incarnação à Sua morte e ressureição à vinda do Espírito Santo. (174)

Seguindo as aparições de Fátima em 1917, a devoção ao Imaculado Coração de Maria se espalhou.No aniversário de 25 anos das aparições (1942) o Papa Pio XII consagrou a Igreja e a raça humana ao Imaculado Coração de Maria e estendeu a celebração à toda Igreja.

Quanto a devoção de comungar nos primeiros 5 Sábados... a avaliação excessiva dos fatores temporais deve ser superada em favor do digno recebimento da Sagrada Comunhão. Esta prática piedosa deve ser uma oportunidade para viver intensamente o mistério Pascal celebrado na Santa Eucaristia bem como levar uma vida inspirada pelo exemplo da Virgem Maria.

12 de Junho
Dia dos Namorados
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As dúvidas durante o namoro

É preciso perguntar: este namoro nos ajuda a crescer?
Há namoros complicados que se prolongam por muitos anos sem uma definição, havendo, às vezes, várias separações e voltas, sem que o relacionamento amadureça e chegue ao casamento. Então, é preciso examinar bem as razões pelas quais esses casais de namorados já se separaram tantas vezes. Os problemas que geraram as separações foram resolvidos ou será que ambos “taparam o sol com a peneira”? Se os motivos das separações foram importantes e eles souberam resolver em cada caso os problemas em suas raízes, e isso serviu até para uni-los mais, tudo bem, o namoro deve continuar. Mas, se os problemas são os mesmos, se repetem, e eles não conseguem resolvê-los, então é preciso pedir a ajuda de alguém que os oriente, no sentido de se tomarem uma decisão.

Não se pode ficar no namoro como um carro atolado no mesmo lugar; o carro pode até atolar, mas deve sair e continuar a viagem. Faço uma pergunta aos dois: este namoro os ajuda a crescer? Cada um de vocês sente falta da presença do outro? Toda crise, qualquer que seja, enfrentada com coragem, lucidez, trabalho e uma boa orientação, pode gerar crescimento para a pessoa e para o casal. Uma crise de relacionamento pode até ser um aprendizado para uma futura vida de casados, quando essas crises acontecem e com mais frequência.

O mais importante, repito, é não “tapar o sol com a peneira”; isto é, fingir que resolveram os problemas e irem empurrando o namoro com a barriga até o casamento. Quando um casal briga muito nesse período [namoro], pode estar certo de que vai brigar mais ainda depois de casados. Vale a pena isso? Então, se o relacionamento não vai bem e não melhora, então, é melhor terminá-lo. O namoro é para isso mesmo, para verificar se a outra pessoa é adequada para viver comigo para sempre, constituir família e ter filhos. Não caiam jamais no erro do “me engana que eu gosto”; que é a mesma coisa do avestruz que enfia a cabeça na areia para não ver a tempestade à frente; enfrente a tempestade ou então fuja dela.

Nenhum casal de namorados deve partir para o casamento com dúvidas sérias sobre o outro; há muitos casos de separações de casados por causa disso. Há problemas graves que podem ser resolvidos com um bom diálogo, compreensão de ambas as partes, oração, orientação, paciência, entre outros. Mas não se pode acomodar com um problema; o rato morto não pode ficar no porão da casa porque vai fermentar e exalar mau odor.

É preciso aprender a dialogar; tentar entender as razões do outro, saber se calar e esperar o outro falar tudo o que tem para falar. Um segredo que evita muitas brigas no namoro é saber combinar as coisas. Muitos brigam porque não combinam as coisas a fazer. Por exemplo, quando ir à casa de cada um, quando fazer um programa ou outro. Tudo deve ser combinado antes, com antecedência, para que as surpresas da vida não os leve a brigar. O povo diz, e com muita razão, que “o combinado não é caro”. Então, se as coisas são combinadas antes, muitas brigas podem ser evitadas, isso vale inclusive para o noivado e casamento.

Se você tem consciência de que errou e machucou o outro, então a primeira coisa a fazer é pedir perdão e prometer-lhe que não fará mais isso. Esse ato de humildade fortalece o relacionamento e o torna mais humano. Mas mesmo assim, você terá de reconquistar a confiança que talvez tenha sido abalada quando você errou e magoou o outro.

Algumas vezes há coisas mal-entendidas no relacionamento. É preciso esclarecer isso muito bem; não deixe que a fofoca destrua o namoro; coloquem as coisas às claras, com sinceridade e honestidade. A humildade é a fortaleza dos que amam; aquele que tem maior amor deve dar o primeiro passo, vencer o orgulho e ir ao encontro do outro.

Reze e peça a Deus a graça de poder falar com clareza e sabedoria o que precisa ser dito. Consagre seu namoro a Deus e peça a Ele que os conduza.





Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor FelipeSite do autor: www.cleofas.com.br

Fotos - Novidades da Semana neste blog:
Encerramento - Ano Sacerdotal

COPA DO MUNDO DE 2010 
A GRANDE CONFRATERNIZAÇÃO MUNDIAL
 No dia 11de junho comemora-se o Dia da Marinha Brasileira

“VIVA MANDELA!!! VIVA, MADIBA!”

 
Obras do principal estádio, o Soccer City, duraram três anos
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Nossas postagens começam aqui:

ENCERRAMENO DO ANO SACERDOTAL

Papa explica sentido do sacerdócio em celebração com 15 mil padres

Leonardo Meira
Da Redação


Mais de 15 mil sacerdotes participaram da Santa Missa de encerramento do Ano Sacerdotal: a maior concelebração da história da Igreja em Roma.

Mais de 15 mil sacerdotes de 97 países e uma multidão de fiéis, todos reunidos na Praça de São Pedro para a Santa Missa de encerramento do Ano Sacerdotal.


A amplitude no número de pessoas presentes na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus combina com o tamanho da missão que se abre para o futuro da Igreja, arraigada na certeza de que "Deus é realmente a maior grandeza que se oculta na palavra 'sacerdócio'", como ressaltou o Papa durante a homilia.




"O sacerdócio não é um simples 'ofício', mas sim um sacramento: Deus se vale de um homem com suas limitações para estar, através dele, presente entre os homens e atuar em seu favor", ressaltou.


Da mesma forma, indicou qual o fundamento do verdadeiro sacerdócio. "O perene fundamento, assim como o critério válido de todo o ministério sacerdotal, que deve estar sempre no coração de Jesus e ser vivido a partir d'Ele".


O Santo Padre afirmou que os sacerdotes devem comunicar às pessoas a alegria de terem encontrado o caminho correto, bem como serem pessoas "que, em comunhão com seu amor [de Deus] pelos homens, cuidemos deles, lhes façamos experimentar em concreto esta atenção de Deus".


O Pontífice também ressaltou: "Senhor, nas trevas da tentação, nas horas das trevas, em que todas as luzes parecem apagar-se, mostra-me que tu estás ali. Ajuda-nos a nós, sacerdotes, para que possamos estar junto às pessoas que, nessas noite escuras, nos foram confiadas, para que possamos mostrar-lhes tua luz". E concluiu afirmando: "Te agradecemos a graça do ministério sacerdotal. Senhor, abençoai-nos e abençoai a todos os homens deste tempo que estão sedentos e buscando. Amém!"


Abusos sexuais


Bento XVI aproveitou a ocasião para ressaltar novamente sua política de tolerância zero com relação aos casos de abuso sexual, especialmente contra crianças, cometidos por alguns mebros do clero. Ao mesmo tempo, pediu perdão às vítimas e salientou a plena disponibilidade da Igreja em lançar mão de todo o possível para evitar que casos semelhantes aconteçam novamente no futuro.


"Era de se esperar que ao 'inimigo' não fosse prazeroso perceber que o sacerdócio brilhara novamente; ele teria preferido vê-lo desaparecer, para que, ao final, Deus fosse retirado do mundo. E assim ocorreu que, precisamente neste ano de alegria pelo sacramento do sacerdócio, vieram à luz os pecados dos sacerdotes, sobretudo o abuso de crianças, no qual o sacerdócio, que leva a cabo a solicitude de Deus pelo bem do homem, converte-se no contrário. Também nós pedimos perdão insistentemente a Deus e às pessoas afetadas, enquanto prometemos que desejamos fazer todo o possível para que semelhante abuso não volte a acontecer jamais; que na admissão ao ministério sacerdotal e na formação que prepara ao mesmo faremos todo o possível para examinar a autenticidade da vocação; e que queremos acompanhar ainda mais aos sacerdotes em seu caminho, para que o Senhor os proteja e os guarde nas situações dolorosas e nos perigos da vida. [...] Assim, consideramos o acontecido como uma tarefa de purificação, uma missão que nos acompanha em direção ao futuro e que nos faz reconhecer e amar mais ainda o grande dom de Deus. Deste modo, o dom converte-se no compromisso de responder ao valor e a humildade de Deus com nosso valor e nossa humildade", disse.
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 No dia 11de junho comemora-se o Dia da Marinha Brasileira

Símbolo da Marinha do Brasil.

No dia 11de junho comemora-se o Dia da Marinha Brasileira, uma das três forças armadas do país. A Marinha exerce um papel de extrema importância para a nação brasileira, uma vez que é responsável pela condução das operações navais em nossas águas. Essa importância é ainda maior se considerarmos o fato do Brasil possuir mais de 8.500 km de fronteira marítima, o que valoriza ainda mais o trabalho e a dedicação destes profissionais a serviço da pátria.

A missão da Marinha, segundo suas próprias palavras, é "Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria (...)”. O primeiro passo para a criação da Marinha Brasileira foi dado em 1736, por João V de Portugal, que ordenou a fundação da
Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha. O órgão em si nasceu em 10 de junho de 1999 com sua subordinação ao Ministério da Defesa e a extinção do antigo Ministério da Marinha.

Atualmente, a Marinha Brasileira é a maior marinha da América Latina. 

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 A Origem dos Feriados


Os feriados tiveram significados distintos ao longo dos séculos.


Não é muito difícil escutar algum comerciante ou dono de empresa reclamando que a população brasileira é exageradamente prestigiada com vários feriados ao longo do ano. De fato, o Brasil desfruta de uma série de dias comemorativos que paralisam várias pessoas em esfera federal, estadual e municipal. Contudo, isso nem de longe significa que o gosto pelo feriado seja mais um dos defeitos que exclusivamente povoam a identidade do povo brasileiro.

Desde a Antiguidade, os feriados tinham a importante função de demarcar a passagem do tempo ou a celebração de algum fato portador de grande significado. Entre os romanos, percebemos que vários feriados estavam constantemente ligados à adoração das divindades que figuravam sua religiosidade. Em seus tempos de glória, observamos que esta mesma civilização organizava dias festivos em memória dos imperadores que haviam morrido.

Mais do que relembrar deuses e homens, os feriados também exerciam a importante função de estabelecer um vital e necessário momento de ruptura para com o mundo cotidiano. Na Idade Média, era comum a organização de vários eventos carnavalescos que antecediam a resignação do período da Quaresma. Nessas situações, os camponeses criavam cantos, encenações e imagens que faziam divertidas chacotas para com os senhores feudais e clérigos da época.

A frequente associação entre a promoção dos feriados e a celebração religiosa só veio a ganhar novas feições quando a Revolução Francesa quebrou antigos paradigmas. Após o desenvolvimento deste fato que inaugura a Idade Contemporânea, os franceses oficializaram o dia 14 de julho como a data em que comemoram a queda da Bastilha e, por sua vez, o início do processo revolucionário. Do ponto de vista histórico, essa convenção também marca a criação do primeiro feriado de natureza civil.

Mesmo o modelo francês tendo reverberado com grande força, a criação de outros feriados laicos ocorreu de forma bastante lenta. Ao longo do século XIX, o desenvolvimento do capitalismo industrial estabeleceu o florescer das lutas entre a classe burguesa e operária. Ao longo da década de 1880, o acirramento desta tensão permitiu a instituição do dia 1° de maio como o feriado a ser marcado por manifestações de trabalhadores em todo o mundo.

Ao percebermos a presença de vozes que discordam com os feriados que organizam o calendário brasileiro, notamos uma interessante noção entre o ócio e o trabalho. Sob tal perspectiva, o descanso passa a ser uma atividade descompromissada com o progresso da nação. Ao mesmo tempo, o trabalho se transforma em atividade supervalorizada, chegando a ser vista como instrumento de aperfeiçoamento moral. Afinal de contas, será que os feriados fazem tanto mal assim?


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
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Sacerdotes que, em épocas diferentes, transformaram a história

Pedro Teixeira
Canção Nova Notícias


A arte se faz presente ao longo do tempo na história da Igreja. Mas a inspiração divina por vezes a torna eficaz também para o trabalho de evangelização.

Na segunda reportagem da série "Sacerdotes para Sempre", você vai conhecer o trabalho de dois padres: Um que é pintor e atua junto ao poder público na luta contra as drogas e outro, que em 1959, inspirado a fazer uma pintura, sentiu nela o sinal confirmação do carisma que daria início a uma congregação que cuida de sacerdotes idosos.

Assista à reportagem



A pintura começa sem esboço, primeiro se forma na alma do artista e aos poucos ganha a tela. Apenas dois minutos: A Sagrada Família em fuga para o Egito.

Bem que Peixoto também tentou fugir do pescador. Mas a vocação já era uma obra pronta na alma. Tornou-se Padre.

A porta entreaberta de uma marmoraria nos leva a uma palestra de motivação - um pedido do prefeito que quatro anos atrás sentiu a necessidade de ter o apoio do padre para ajudar a combater a violencia que crescia na cidade.

Monsenhor Crescêncio. Tem 57 anos de sacerdócio. Ele se desfez de 25 caixas de livros de seu acervo pessoal para poupar espaço da casa onde passou a morar. Sacerdócio para ele é entrega plena.

Hoje seis padres estão sob cuidados diretos na casa. Padre Heládio tem 81 anos, 56 de sacerdote. Para ele quanto mais cedo o jovem ingressa para a vida sacerdotal, menores são as chances de algum arrependimento.

A música foi a grande amiga de Monsenhor Leite. Compôs hinos importantes para a Igreja do Brasil, como "Senhor Vos Ofertamos".

Hoje a congregação possui cerca de 60 padres. Irmão Ivonilson está no segundo ano de filosofia. Pretende concluir a faculdade e continuar na congregação que expressa o carisma dele. O exercício do aprendizado na casa é constante.

Desde o primeiro traço de inspiração divina até a entrega plena da vocação, o carisma, aos poucos, lapida a mais dura e fria pedra da sabedoria, deixando ao final de cada trabalho, que a arte de evangelizar se torne modelo para gerações futuras.
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No Ano Sacerdotal, um testemunho de dedicação à Igreja

Mirticeli Medeiros
Canção Nova Notícias, Roma


Em todo o mundo, a Igreja vive o Ano Sacerdotal. Conheça o testemunho de padres e leigos, que abraçaram o propósito de conduzir todo o clero católico a uma verdadeira renovação.

Assista à reportagem



Em Roma, um terço rezado a cada quinta-feira traz uma intenção bem especial: "Nos reunimos aqui para nos unirmos a toda a Igreja e sustentar com nossa humilde oração, os sacerdotes", explica a responsável pelo terço, Ana Maria Scanamastra.

O grupo de Nossa Senhora da Rosa Mística é uma resposta ao apelo do Papa Bento XVI que pede que todos os católicos rezem pelos sacerdotes este ano. "Se não existissem os padres, a paixão e morte de Cristo seriam vãs. Se não existissem os padres não haveriam os sacramentos. Os padres são importantíssimos na vida de cada cristão, desde o nascimento até a morte", disse Ana Maria.

Seja colhendo limões, passeando pelo jardim ou concendo uma entrevista, o padre Ugo Zagna expressa a alegria de ser sacerdote. "Antes de tudo, digo que sou verdadeiramente feliz por ser padre, se eu nascesse de novo, escolheria ser padre novamente. Naturalmente, com a graça do Senhor, porque a aventura na qual o Senhor nos chama no sacerdócio é maravilhosa e entusiasmante. É claro que existem dificuldades, sacrifícios, mas o Senhor nos dá força", contou o sacerdote.

Este ano, padre Ugo completa 40 anos de sacerdócio, um caminho que, segundo ele, foi marcado por inúmeras renúncias. Apesar disso, será que ele estaria disposto a fazer tudo novamente? "A consciência de que nós no mundo continuamos o obra de Cristo, que somos sinal da presença de Cristo, nos deve encher de entusiasmo, alegria e de um certo orgulho".

Já o padre colombiano, Inazio Sanchez, que tem apenas nove anos de sacerdócio fala da experiência de deixar o país onde nasceu para se aventurar em uma vida de missão. "Quando eu era seminarista, nos primeiros dias, quando comecei a me desapegar da minha casa, me custava muito. Mas desde o momento em que fui ordenado, sempre me coloquei à disposição do meu Deus", disse.

Histórias diferentes que trazem uma satisfação em comum, a de conduzir pessoas para Deus. 
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Aos quase 100 anos, padre diz porque é realizado em sua vocação

Renata Vasconcelos
Canção Nova Noticias, SP


Neste encerramento do Ano Sacerdotal muitos devem se perguntar: Qual o segredo da fidelidade? Como perseverar numa vocação por toda a vida? Perguntas difíceis de serem respondidas pela maioria das pessoas. Menos para quem já tem 73 anos de sacerdócio.

Assista à reportagem

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COPA DO MUNDO DE 2010 
A GRANDE CONFRATERNIZAÇÃO MUNDIAL
Entre 11 de junho e 11 de julho de 2010, pessoas do mundo inteiro assistirão aos jogos da Copa do Mundo de Futebol. O evento será realizado pela primeira vez no continente africano, tendo a África do Sul como país-sede. Apesar de o torneio durar apenas um mês, os preparativos demoram anos e exigem muito esforço, tanto físico quanto financeiro.

A escolha da África do Sul foi anunciada em maio de 2004, quando o país derrotou Marrocos por quatorze votos contra dez. Para a escolha, os 24 membros do Comitê Executivo da FIFA (Federação Internacional de Futebol) analisaram aspectos como, turismo, segurança, estádios, infraestrutura, transporte, rede hoteleira, entre outros.

Geralmente, os países que organizam a Copa selecionam 12 cidades-sede para abrigarem os jogos. Em virtude de a África do Sul não ser uma potência econômica, a FIFA permitiu a escolha de apenas nove cidades, sendo que Johanesburgo terá dois estádios. As outras oito são: Cidade do Cabo, Durban, Nelspruit, Polokwane, Rustemburgo, Pretória, Bloemfontein e Port Elizabeth.
Obras do principal estádio, o Soccer City, duraram três anos

O principal estádio do Mundial de 2010 é o Soccer City (Cidade do Futebol, em português), que está localizado em Johanesburgo. Ele foi construído em substituição ao antigo FNB Stadium, ampliando a capacidade de 88 mil para 94.700 espectadores, tornando-se o maior do continente africano. As obras duraram três anos e custaram cerca de 800 milhões de reais.

Historicamente, a localização do Soccer City é bastante importante. Foi no antigo estádio que, em 1990, Nelson Mandela fez o seu primeiro discurso após sair da prisão. O outro estádio de Johanesburgo, o Ellis Park, pertence a um time de rugby. Em 1995, o Ellis Park recebeu a final do mundial rugby, principal esporte do país, vencida pela própria África do Sul e retratada por meio do filme Invictus, em 2009. Este evento foi muito importante para a integração racial, pois atraiu torcedores negros a um esporte considerado de brancos.

Participantes

Desde 1998, as Copas do Mundo contam com a participação de 32 seleções. As mesmas disputam um campeonato nos seus respectivos continentes para conseguirem uma vaga na competição. A exceção é o país-sede, que sempre tem a participação garantida.

A distribuição das vagas para este torneio foi feita da seguinte maneira: 3 para América do Norte; 4 para América do Sul; 13 para Europa; 4 para a Ásia; 5 para África e 1 para o país-sede. As outras duas foram disputadas nos seguintes confrontos:

- 5º da América do Sul x 4º da América Central
(Uruguai venceu Costa Rica)
- Campeão da Oceania x 5º da Ásia (Nova Zelândia venceu o Bahrein)

O sorteio da Copa do Mundo é realizado por meio de um evento de gala transmitido ao vivo para todo o planeta. As melhores seleções e o país-sede formam os chamados “cabeças de chave”, que são separados para não se enfrentarem na 1ª fase. Com base nesse critério foi realizado o sorteio e os grupos ficaram assim:

Grupo A: África do Sul, México, Uruguai e França
Grupo B: Argentina, Nigéria, Coreia do Sul e Grécia
Grupo C: Inglaterra, Estados Unidos, Argélia e Eslovênia
Grupo D: Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana
Grupo E: Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões
Grupo F: Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia
Grupo G: Brasil, Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal
Grupo H: Espanha, Suíça, Honduras e Chile

Torneio

A seleção que se sagrar campeã terá que jogar sete partidas. Na 1ª fase, as seleções jogam contra as participantes de seu grupo, e as duas que mais obtiverem pontuação, passam para as oitavas-de-final. A partir daí, os países disputam em caráter eliminatório até a grande final, que será em 11 de julho, no estádio Soccer City.

O Brasil estreia no Mundial no dia 15 de junho, às 15h30 (horário de Brasília), contra a Coreia do Norte. O segundo jogo é com a Costa do Marfim, no dia 20 seguinte, também às 15h30. A última partida do Brasil na 1ª fase será no dia 25 de junho às 11h, contra Portugal.

Curiosidades

Ingressos: Os sul-africanos pagarão por um preço mais acessível que os estrangeiros para assistirem às partidas. O ingresso mais barato poderá custar cerca de R$ 36. Já os turistas poderão pagar mais de R$ 1.600, caso queiram assistir ao jogo final com vistas a ocupar o melhor lugar do estádio.

Mascote: Um leopardo foi escolhido para ser o mascote da competição. Ele recebeu o nome de Zakumi, sendo ZA em referência à sigla do país e Kumi, cuja significância é dez.

Bola: Possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias da África do Sul. Recebeu o nome de Jabulani, que significa "Trazendo alegria para todos".

Digital: O Mundial de 2010 será a primeira Copa multimídia no Brasil. Os espectadores terão a oportunidade de assistir aos jogos ao vivo com imagens em alta resolução (HD), seja pela TV, celular ou computador. A Copa também terá transmissão em 3D (terceira dimensão).

2014

A Copa de 2010 faz parte de um projeto da FIFA cujo objetivo é levar um dos maiores eventos esportivos do mundo, inferior apenas às Olimpíadas de Verão, para todos os continentes.

Em 2002, a Ásia também recebeu pela primeira vez o torneio, e o próximo Mundial voltará à América do Sul após 36 anos, já que o último, realizado na Argentina, ocorreu em 1978.

A Copa de 2014 será no Brasil!


Por Adriano Lesme
Graduado em Jornalismo
Equipe Brasil Escola
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Aspectos Geográficos da África do Sul 
 


Bandeira da África do Sul.

A África do Sul é um país independente, está situado no extremo sul do continente africano e é banhado pelos oceanos Atlântico e Índico. O território encontra-se no oriente, ao sul do paralelo do equador (hemisfério sul).

A nação abriga aproximadamente 50 milhões de pessoas, distribuídas em uma área de 1.221.037 km2. A população é composta por negros, que representam 70% da população; brancos descendentes de holandeses e ingleses, que respondem por 12%, euroafricanos, representam 13%; indianos, 3%; e outras etnias, 2%.

O território abriga em seu subsolo uma grande quantidade de minérios, e destaca-se na produção de carvão mineral, manganês, ferro, cobre, platina, diamante, ouro e urânio, riquezas que são fundamentais para o desenvolvimento industrial.

Outro potencial relevante de recursos é quanto à produção de energia elétrica, impulsionada pelo rio Orange. O país não é independente quanto à produção de petróleo.

A economia sul-africana está ligada à prestação de serviços, indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção agropecuária. Cidade do Cabo e Johannesburgo são os principais centros urbanos, e conseqüentemente promovem a concentração das indústrias, abrigando empresas que atuam nos setores de produção de veículos, locomotivas, incluindo ainda a metalurgia e a petroquímica.

O setor industrial é bastante diversificado, entretanto, isso não evita problemas como desigualdade social, elevado índice de desemprego, marginalização, entre outros.

Outra fonte de receita de grande importância é a atividade turística desenvolvida na Savana, conhecida como safári, além do turismo urbano, especialmente na Cidade do Cabo.

Aspectos gerais da África do Sul

Nome do país: República da África do Sul.

Línguas oficiais: Inglês, zulu, xhosa, suázi, ndebele, seSotho do sul, seSotho do norte, tsonga, tswana, venda e afrikaans.

Capitais: Pretória / Tshwane (cidade administrativa)
Cidade do Cabo (Legislativa)
Bloemfontein / Mangaung (Judiciário).

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,683 – médio.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

“VIVA MANDELA!!! VIVA, MADIBA!”

África do Sul abre Copa 2010 com música, alegria e campanha por educação

Em três horas de show, os sul-africanos abriram oficialmente a Copa do Mundo 2010. O evento, repleto de muita alegria, entusiasmo e emoção, aconteceu no Orlando Stadium, em Soweto, e reuniu cerca de 36 mil pessoas.

As cortinas do espetáculo que deu início à 19ª Copa do Mundo de futebol foram abertas por Jacob Zuma, presidente sul-africano, e pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter. Nelson Mandela, ícone pelo fim do apartheid e Nobel da paz, não participou da festa. Mas o arcebispo Desmond Tutu, também Nobel da paz e amigo pessoal de Mandela, convidou a todos os presentes na cerimônia a fazerem uma saudação ao ex-presidente africano.
Em coro, a multidão gritou: “Mandeeeeeela!!!”, “Viva, Madibaaaaaaa!”.

Continuando o espetáculo, os telões do Orlando Stadium mostraram filmes cuja temática era: “Um Gol. Educação Para Todos!”. Os filmes mostravam como a educação pode transformar a vida das pessoas. Num desses videos, com craques do futebol de diversos países, estava o brasileiro Pelé.

Na parte musical, o evento contou com personalidades locais e internacionais. A banda norte-americana Black Eyed Peas abriu o show e a cantora colombiana Shakira fechou com chave de ouro o espetáculo. Com seu rebolado e sensualidade a colombiana cantou o “Waka Waka (This Time For Africa)”, música tema desse mundial.

A plateia cantou, festejou e se emocionou. Milhares de pessoas, de vários países, de diversas culturas, credos e etnias, vibraram entusiasmadas com esse que é o maior espetáculo da terra.

E isso é a copa do mundo: a celebração da paz entre os povos, assim como Mandela pregou quando lutava contra o apartheid.
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PRIMEIRO JOGO, PRIMEIRO EMPATE


África do Sul empata com México na primeira partida da copa

O primeiro gol, no primeiro jogo, da primeira copa do mundo de futebol realizada na África, foi marcado por um jogador africano: Tshabalala. O gol foi aos nove minutos do segundo tempo no jogo África do Sul X México, no estádio Soccer City, em Johannesburg.

Em campo, o time da casa era empurrado pelo som das vuvuzelas - instrumento de sopro que deixa qualquer um atordoado. Os Bafana Bafana, apelido que significa Meninos Meninos, tem como técnico o brasileiro Carlos Alberto Parreira, que comandou a seleção brasileira na conquista do Tetracampeonato em 1994 (EUA).

O time da África do Sul fez um mal primeiro tempo, talvez pela responsabilidade de jogar bonito em casa. O México foi melhor, mas não conseguiu marcar e o jogo foi para o intervalo empatado em 0 X 0.

No segundo tempo, os mexicanos continuavam jogando bem e pressionando os africanos. Até que aos nove minutos Tshabalala, num potente chute de esquerda, abre o placar, faz o primeiro gol da copa e entra para a história.

Depois disso, os africanos tomam conta do jogo. Vão para cima, pressionam, tem um penalty não marcado, mas gol que é bom… Então, num contra-ataque aos 33 minutos, Rafa Marques faz para os mexicanos e empata o jogo.

A equipe da África do Sul ainda chega a mandar uma bola na trave aos 44 minutos, mas o jogo termina 1 X 1. Por essa bola na trave e o penalty não marcado, os africanos bem que mereciam ter ganho essa partida.

Mas a copa está apenas começando. Ainda temos mais 31 dias de pura emoção.
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MAIS UM EMPATE

Uruguai e França fazem jogo truncado e não passam do 0 X 0

O segundo jogo dessa copa não teve grandes emoções. Uruguai e França se enfrentaram às 15:30h (horário de Brasília) no estádio Green Point, Cidade do Cabo, mas não fizeram gols.

Os times fizeram uma partida na retranca. As poucas chances de gol, para ambos os lados, foram feitas a partir de contra-ataques ou jogadas individuais. Nem os lances de bola parada levaram perigo de gol.

Foi assim por todo os 90 minutos de tempo regulamentar, mais os acréscimos. O único que teve trabalho foi o árbitro da partida, o japonês Yushi Miximura, que aos 36 minutos do 2o tempo expulsou o uruguaio Nicolas Lodeiro - camisa 4. E só!

Os mais de 64 mil espectadores saíram decepcionados do estádio. Esperavam mais. Todo mundo esperava mais. Afinal, em campo estavam duas seleções ganhadoras de três copas: as de 1930 e 1950 (Uruguai), e a de 1998 (França). 
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TROFÉU DA COPA


Taça FIFA
Pesando exatamente 4,970 kg.e medindo 3,6 centímetros de altura, a taça da Copa do Mundo é o objeto mais cobiçado do mundo do futebol, pois representa o maior prêmio que uma seleção poderia conquistar no esporte.

O prêmio original, criado em 1930, era denominado de "Vitória". Posteriormente, em 1946, o troféu passou a ser chamada Jules Rimet, em homenagem ao presidente da FIFA com o mesmo nome. Feita de ouro e liga de prata numa base azul de lápis-lazúli, medindo 35 cm e pesando 3.8 kg, a taça Jules Rimet foi criada pelo francês Abel Lafleur.

Na época, as regras estabeleciam que a taça deveria ser entregue ao país que conquistasse o maior torneio de futebol por três vezes. Assim, após ter conquistado a Copa de 70, o Brasil levou a Jules Rimet para casa. O problema foi que, em 1983, a mesma foi roubada no Rio de Janeiro e acabou sendo derretida. Devido ao lamentável fato, a FIFA abriu um concurso para a escolha do novo modelo da taça.

Entre diversas propostas enviadas de todo o mundo, o modelo apresentado pelo artista plástico italiano Silvio Gazzaniga venceu. Tratava-se de um troféu com formas humanas erguendo um globo, feita em ouro maciço 18 quilates com duas camadas de pedra malaquita verde na base. O troféu, batizado de Taça FIFA, foi utilizado como prêmio da maior competição de futebol a partir da Copa do Mundo de 1974. A partir daí, cada seleção vencedora do torneio passou a ter seu nome gravado no fundo do troféu.

O primeiro a levantar a nova taça foi o alemão Franz Beckenbauer, líder em campo da seleção alemã. O Brasil ergueu o troféu duas vezes, em 1994 e 2002. A taça original só é acariciada durante as Copas; a cada 4 anos, os vencedores levam uma réplica para casa.

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Curiosidades sobre a Copa do Mundo no Período de 1930 - 1938

 
Final da Copa do Mundo de 1938 - Itália X Hungria

Nós sabemos que em época de Copa do Mundo o Brasil para: em dia de jogo alunos são dispensados das aulas, trabalhadores se reúnem e pausam suas obrigações para assistir às partidas, as ruas são pintadas, muita gente coleciona figurinhas das equipes, as camisas oficiais da seleção são muito mais procuradas... Enfim, em época de Copa só se fala em Copa e só se pensa em Copa! Porém, existem muitas curiosidades sobre a Copa do Mundo que são pouco conhecidas e pouco divulgadas pela imprensa esportiva. A proposta desse texto é apresentar algumas dessas curiosidades para você. Mas, como são muitos os casos curiosos, os casos serão divididos em períodos, que serão também tratados em outros textos. Esse texto trata das Copas de 1930, 1934 e 1938. Bom divertimento!

Copa de 1930:
- O primeiro jogador a perder um pênalti foi Carlos Vidal, do Chile. O evento ocorreu em um jogo entre Chile e França;
- Alexandre Villaplane, capitão da seleção francesa, foi fuzilado em 1945, por ter sido acusado de colaboração com a Alemanha Nazista;
- A Argentina precisou colocar um jogador reserva na disputa contra o México porque o titular Manuel Ferreyra tinha prova na faculdade no mesmo horário do jogo;
- No jogo Argentina X EUA, o médico da equipe estadunidense ficou irritado com uma marcação do árbitro. Ele invadiu o campo e derrubou suas coisas, inclusive sua garrafa de clorofórmio, que quebrou. Ficou imerso no produto químico e precisou receber atendimento de outro médico.

Copa de 1934:
- Esse foi o campeonato em que a política exerceu uma força bastante significativa. O país-sede dessa Copa foi a Itália, que também ganhou o campeonato e fortaleceu ainda mais o argumento fascista de Mussolini, de superioridade de sua “raça”;
- Apesar de tentar se afirmar como “raça superior”, a seleção italiana não era tão superior como se pretendia. Utilizaram reforços sul-americanos para compor a equipe, que se naturalizaram a convite de Mussolini. O brasileiro Filó jogou com seu sobrenome Guarisi. Além dele, os argentinos Monti, Guaita e Orsi também compunham o time;
- No jogo entre Áustria e Alemanha, disputa de terceiro lugar do campeonato, os dois países – alvinegros – não levaram camisa reserva. Assim, para evitar confusão, a Áustria usou a camisa do Napoli, clube italiano;
- A primeira prorrogação aconteceu durante esse campeonato, no jogo entre Áustria e França, nas oitavas-de-final.

Copa de 1938:
- A primeira transmissão mundial da Copa, por meio de rádio, aconteceu nesse ano. Como é esperado de uma tecnologia inovadora (e era para época), muitas vezes o sinal de transmissão falhava, impedindo o acompanhamento total da partida;
- Foi nesse ano que aconteceu o único W.O. da história das Copas. E o responsável foi a Áustria. Nesse ano, a Alemanha nazista incorporou a Áustria ao seu território e reforçou seu time com os jogadores austríacos. O resultado foi que a Áustria não pôde jogar, dando a vitória automática para a Suécia;
- A Espanha não participou desse campeonato, ainda que fosse uma das principais equipes da época. Isso porque estava atravessando uma Guerra Civil, ocorrida entre 1936 e 1939;
- Foi a estreia da camisa azul do Brasil. Naquela época a camisa oficial da seleção era branca. Mas, em jogo contra a Polônia, que também usava camisa branca, o Brasil optou pela camisa de treinamento, que era azul e sem o escudo;
- O jogador brasileiro Leônidas da Silva fez um gol descalço. Suas chuteiras estragaram durante a partida contra a Polônia, em virtude da situação do gramado. Enquanto consertavam as chuteiras, Leônidas jogou descalço e acabou fazendo um gol nessa condição;
- Após o jogo de semifinal entre Itália e Brasil, em que a Itália venceu por 2 X1, o jornal italiano “La Gazzetta dello Sport” saudou a supremacia da raça branca em detrimento da “força bruta dos negros” (representados, nesse caso, pelos brasileiros).


Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
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Curiosidades sobre a Copa do Mundo no Período de 1950 - 1966




De Garrincha para Vavá - O primeiro gol brasileiro na final
Continuando a série sobre “Curiosidades da Copa do Mundo”, neste texto serão tratadas cinco copas, que se estenderam desde 1950 até 1966.
Após a Copa do Mundo de 1938, doze anos se passaram sem um campeonato. O torneio só voltou a ser disputado após o término da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, a FIFA já havia sido transferida da França para a Suíça, pois Jules Rimet, então presidente da federação, tinha medo de que Hitler levasse a entidade para a Alemanha. Dessa forma, garantiu a continuação da FIFA com liberdade e independência nas tomadas de decisões.
Copa de 1950:
- A Itália, que já tinha uma forte tradição no futebol, jogou com um time muito desfalcado, em razão de um desastre aéreo ocorrido pouco antes, onde morreram vários jogadores que eram base da equipe;
- A maior zebra das Copas aconteceu nessa competição, no Jogo entre EUA e Inglaterra. Os EUA levaram apenas um time amador, enquanto a Inglaterra era um dos times preferidos ao título. O resultado foi 1XO para os estadunidenses;
- A maior decepção brasileira em Copas aconteceu no Maracanã, no jogo de final contra o Uruguai. O gol uruguaio, ao final do segundo tempo, é um fato que o futebol brasileiro não consegue esquecer.
- Algumas seleções desistiram de disputar a Copa em virtude dos altos custos que teriam para vir ao Brasil. São elas: Escócia, Portugal, França, Turquia, Birmânia e Índia.
Copa de 1954:
- O país-sede desse torneio foi a Suíça, escolhida pela neutralidade com que lidou com a Segunda Guerra;
- Foi a primeira Copa do Mundo a ser televisionada, o que aumentou consideravelmente o número de pessoas que acompanhava o torneio;
- Estreia do uniforme oficial verde e amarelo da seleção brasileira. Após a derrota contra o Uruguai na Copa de 50, as cores branca e azul foram supersticiosamente tidas como fontes de azar.
Copa de 1958:
- Primeira vez que a ex-União Soviética se inscreveu e se classificou para disputar o campeonato;
- Diversos países favoritos ao título foram eliminados da competição, como Espanha, Itália, Holanda e Uruguai;
- Nessa Copa, o Pelé se tornou o mais jovem jogador a fazer um gol no campeonato, com apenas 17 anos de idade;
- Foi a única Copa que contou com a presença de todos os países do Reino Unido: País de Gales, Escócia, Inglaterra e Irlanda do Norte.
Copa de 1962:
- Nesse ano, o Brasil estreou a transmissão dos jogos por meio de videoteipe: as gravações dos jogos vinham do Chile e eram televisionadas no dia seguinte à partida;
- Na refeição anterior à partida entre Brasil e Chile, os jogadores almoçaram pão, queijo, salame e mortadela. Isso porque, como o jogo era contra a seleção do país-sede, a comissão técnica ficou com medo de que a comida do hotel pudesse estar alterada;
- O zagueiro brasileiro, Mauro Ramos, foi apelidado de Marta Rocha (ex-miss Brasil) por jogar com passes bonitos e refinados.
Copa de 1966:
- Início da transmissão ao vivo dos jogos para vinte países europeus. A transmissão brasileira ainda era feita por meio de videoteipe;
- Ficou conhecida como “Campeonato mundial da violência”. Isso porque os árbitros europeus faziam vista grossa à pancadaria que acontecia em campo. Alemães e ingleses jogaram seus respectivos jogos das quartas-de-final, praticamente batendo nos seus adversários;
- Havia um boato de que a Fifa estava contra os sul-americanos nesse campeonato. A própria condescendência da arbitragem, com a violência dos atletas europeus, já levantava suspeitas. O resultado foi que a final aconteceu entre Inglaterra X Alemanha, com o placar de 4 X2. Venceu a dona da casa.


Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

Estatísticas e curiosidades da Copa do Mundo


Estatísticas e curiosidades da Copa do Mundo
A Copa do Mundo é um evento que reúne muitas fatos curiosos. Idealizada na fundação da FIFA em 1904, a Copa do Mundo só foi realizada após a reconstrução da Europa dos destroços da Primeira Guerra Mundial.
O primeiro torneio foi disputado em 1930 no Uruguai. Os anfitriões foram os primeiros campeões mundiais. O Brasil ganhou as Copas de 1958 na Suécia, 1962 no Chile, 1970 no México, 1994 nos Estados Unidos e 2002 na Coreia do Sul e Japão. Conheça mais sobre as curiosidades das Copas do Mundo.

Recordes da Copa do Mundo - Gols:
• Primeiro Gol: Lucien Laurent (França) ao 19 minutos do primeiro tempo do jogo França 4 x 1 México em 13 de Julho de 1930.
• Gol mais rápido: 11 segundos. Hakan Sukur (Turquia) no jogo Coreia do Sul 2 x 3 Turquia (disputa do terceiro lugar em 2002)
• Gol mais rápido de um reserva: 16 segundos. Ebbe Sand (Dinamarca) no jogo Nigéria 1 x 4 Dinamarca em 28 de junho de 1998 - oitavas-de-final da Copa de 1998)
• Jogo com mais gols: 12 - Áustria 7 x 5 Suíça (1954)
• Maiores goleadas: Hungria 10 x 1 El Salvador (1982), Hungria 9 x 0 Coreia do Sul (1954), Iugoslávia 9 x 0 Zaire (1974)
• Maior goleada nas eliminatórias: Austrália 31 x 0 Samoa Americana (2001)
• Lista dos Gols mais rápidos: Hakan Sukur (Turquia) - 11 segundos (Turquia x Coreia do Sul - 2002) | Vaclav Masek (Tchecoslováquia) - 15 segundos (Tchecoslováquia x México - 1962) | Park Soong-Jin (Coreia do Norte) - 23 segundos (Coreia do Norte x Portugal - 1966) | Ernst Lehner (Alemanha) - 24 segundos (Alemanha x Áustria - 1934) | Bryan Robson (Inglaterra) - 27 segundos (Inglaterra x França - 1982) | Bernard Lacombe (França) - 37 segundos (França x Itália - 1978)

Recordes da Copa do Mundo - Jogadores:
• Jogador com mais Copas: cinco Copas - Antonio Carbajal - México (1950, 1954, 1958, 1962 e 1966) e Lothar Matthäus - Alemanha Ocidental (1982, 1986 e 1990) e Alemanha (1994 e 1998).
• Jogador com mais jogos: Lothar Matthäus - Alemanha Ocidental e Alemanha - 25 jogos.
• Jogador com mais minutos jogados: Paolo Maldini - Italy - 2.220 minutos (1990, 1994, 1998 e 2002).
• Jogador com mais finais: Cafu - 3 finais (1994, 1998 e 2002).
• Jogador mais jovem numa final de Copa do Mundo: Pelé - Brasil - 17 anos e 249 dias (1958).
• Jogador mais jovem em Copas: Norman Whiteside - Irlanda do Norte - 17 anos e 42 dias (1982).
• Jogador mais jovem nas Eliminatórias: Souleymane Mamam (Togo) - 13 anos e 310 dias - Togo x Zâmbia - 6 de maio de 2001.
• Jogador mais idoso nuna final de Copa do Mundo: Dino Zoff (Itália), 40 anos e 133 dias (1982).
• Jogador mais idoso em Copas: Roger Milla - Camarões - 43 anos e 39 dias (1994).
• Jogador mais idoso nas Eliminatórias: MacDonald Taylor - Ilhas Virgens Americanas - 46 anos e 180 dias - Ilhas Virgens Americanas x São Kitts e Nevis - 18 de fevereiro de 2004.
• Maior diferança de idades numa final de Copa do Mundo: 22 anos e 5 dias entre Dino Zoff (40 anos) e Giuseppe Bergomi (18 anos) da Itália em 1982.
• Maior diferança de idades em Copas: 24 anos e 3 dias entre Roger Milla (42 anos) e Rigobert Song (17 anos) do Camarões em 1994.

Recordes da Copa do Mundo - Artilheiros:
• Jogador com mais gols em Copas: Ronaldo - Brasil - 15 gols (1998, 2002 e 2006).
• Jogador com mais gols numa única Copa: Just Fontaine - França - 13 gols (1958).
• Jogador com mais gols num único jogo de Copas: Oleg Salenko - Rússia - 5 gols no jogo Rússia 6 x 1 Camarões (1994).
• Jogador mais jovem a marcar gol em Copas: Pelé - Brasil - 17 anos e 239 dias no jogo Brasil 1 x 0 Gales (1958)
• Jogador mais idoso a marcar gol em Copas: Roger Milla - Camarões - 42 anos e 39 dias no jogo Rússia 6 x 1 Camarões (1994).

Recordes da Copa do Mundo - Público:
• Maior público em Copas do Mundo: 174.000 no jogo Uruguai 2 x 1 Brasil em 16 de julho de 1950 - Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro.
• Maior público em Eliminatórias: 162.764 no jogo Brasil x Colômbia em 9 de março de 1977 - Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro.


Dicas de gramática
Verbo FAZER O verbo FAZER, referindo-se a "tempo decorrido", é IMPESSOAL (=sem sujeito); por isso só deve ser usado no SINGULAR.

"FAZ dez anos que não nos vemos."
"FAZ sete ou oito minutos que ele não toca na bola."

É interessante lembrar que esta regra se aplica também às locuções verbais. Quando o verbo principal for o FAZER (="tempo decorrido"), o auxiliar deverá ficar no SINGULAR:

"Já DEVE FAZER duas horas que ela saiu."
"VAI FAZER cinco anos que não nos vemos."

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EM NÍVEL ou A NÍVEL DE?
 
a) A NÍVEL DE não existe. Foi um modismo criado nos últimos anos. Devemos evitá-lo:
"A nível de relatório, o trabalho está muito bom."
O certo é: "Quanto ao relatório... ou Com referência ao relatório..."

"Levou um pontapé ao nível do joelho."
O certo é: "Levou um pontapé na altura do joelho."

b) EM NÍVEL. Só pode ser usado em situações em que existam "níveis":
"Este problema só pode ser resolvido em nível de diretoria."
"Isso será analisado em nível federal."

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20 ERROS MAIS COMUNS DE NOSSO IDIOMA
1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.


2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.


3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.


4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.


5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.


6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.


7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.


8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.


9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.


10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.


12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.


13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.


14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).


15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.


16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.


17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.


18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.


19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.


20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.

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Papa acaricia leão no Vaticano

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A audiência semanal do papa Bento 16 teve um toque diferente nesta semana: uma apresentação do circo Medrano.
Entre as atrações que puseram um sorriso no rosto do papa normalmente sisudo, estava até um filhote de leão, além de malabaristas fantasiados.
Assista à reportagem.
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