Força Brasil!!! Cabeça erguida, minha gente!!! A vida continua!!!
Força Brasil!!!
Cabeça erguida!!!
Cabeça erguida!!!
Somos uma Pátria gigante pela própria natureza.
Somos gigantes também no futebol.
Não fomos vitoriosos numa partida, mas continuamos sendo o melhor e o maior "futebol" do mundo.
Somos o país do futebol, somos brasileiros!
Somos brasileiros otimistas,
somos brasileiros sonhadores!... As lições recebidas hoje, servirão de aprendizado para o amanhã!!!
A vida continua!!! A vida é linda!!! Então, vamos em frente!!!
Somos gratos aos nossos jogadores pela bravura, heroísmo e pelos dias de alegria que eles proporcionaram para todos nós!
Continuaremos torcendo e acreditando em nossa seleção!
Deus abençoe o Brasil!!!
Fraternalmente,
Lusmar Paz , Leitores e seguidores deste blog.
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Domingo, 4 de Julho de 2010
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Liturgia Diária da Santa Missa
Comentário Inicial
No Brasil celebramos neste Domingo a Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Dia do Papa, comemorado no dia 29 de junho nos outros Países. Temos este privilégio no Brasil por inciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, que solicitou à Santa Sé a possibilidade de celebrar sempre no Domingo seguinte as Solenidades que caem em dias de semana, a fim de que todos os fiéis pudessem participar das Missas e comemorações.
Na liturgia, hoje celebramos a festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo. Paulo, de perseguidor dos cristãos, transformou-se num dos maiores defensores do cristianismo. Hoje, carinhosamente também nos lembramos do Santo Padre o Papa Bento XVI, o legítimo sucessor de São Pedro.
O Papa é o verdadeiro representante de Jesus na terra. Jesus fez de Simão Pedro a pedra de sustentação da sua Igreja, pois encontrou muita firmeza e sinceridade nas suas palavras. "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo!"
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Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 12,1-11)
Domingo, 4 de Julho de 2010
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4“Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!”
Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4“Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!”
Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Salmo (Salmos 33)
Domingo, 4 de Julho de 2010
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Solenidade de São Pedro e São Paulo
— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.
— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ Seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ Que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ Exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ E de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ E vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ E o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ Ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ Seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ Que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ Exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ E de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ E vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ E o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ Ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
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Segunda leitura (2º Timóteo 4,6-8.17-18)
Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Evangelho (Mateus 16,13-19)
Domingo, 4 de Julho de 2010
Solenidade de São Pedro e São Paulo
Solenidade de São Pedro e São Paulo
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós!
— Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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1ª Explicação do Evangelho
São Pedro e São Paulo*
Postado por: padrepacheco
Popularmente, a festa de hoje é chamada o “Dia do Papa”, Sucessor de Pedro. Mas não podemos esquecer que ao lado de Pedro é celebrada também a festa de Paulo, o Apóstolo, ou seja, missionário, por excelência.
No Evangelho, o apóstolo Simão responde pela fé de seus irmãos. Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro. Este nome é uma vocação: Simão deve ser a “pedra” (rocha), que deve dar solidez à comunidade de Cristo. Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: as “portas” (cidade, reino) do inferno não poderão nada contra a Igreja, que é uma realização do Reino “dos Céus”. A 1ª leitura ilustra essa promessa: Pedro é libertado da prisão pelo anjo do Senhor. O apóstolo aparece, assim, como o fundamento institucional da Igreja.
Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático. Sua vocação se dá na visão de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, ele se transforma em apóstolo e realiza, mais do que os outros apóstolos inclusive, a missão que Cristo lhes deixou: serem Suas testemunhas até os extremos da terra. Apóstolo dos pagãos, Paulo torna realidade a universalidade da Igreja, da qual Pedro é o guardião. A 2ª leitura é o resumo de sua vida de plena dedicação à evangelização entre os pagãos, nas circunstâncias mais difíceis: a Palavra tinha que ser ouvida por todas as nações. Não esconder a luz de Cristo para ninguém! O mundo em que Paulo se movimentava estava dividido entre a religiosidade rígida dos judeus farisaicos e o mundo pagão, cambaleando entre a dissolução moral e o fanatismo religioso. Neste contexto, o apóstolo dos gentios anunciou o Cristo Crucificado como sendo a salvação: loucura para os gregos, escândalo para os judeus, mas alegria verdadeira para quem n’Ele crê. Missão difícil. No fim de sua vida, Paulo pôde dizer que “combateu o bom combate e conservou a fé/fidelidade”, a sua e a dos fiéis que ele conquistou.
Como Cristo – o Bom Pastor – não deixa as ovelhas se perderem, assim também o apóstolo – o enviado de Cristo – conserva-lhes a fidelidade.
Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja universal. Essa complementaridade dos carismas dos dois grandes apóstolos continua atual na Igreja de hoje: a responsabilidade institucional e a criatividade missionária. Hoje, sabemos que o pastoreio dos fiéis – a pastoral – não é uma função somente dos pastores constituídos como tais. Todos os fiéis são um pouco pastores uns para com os outros. Devemos conservar a fidelidade a Cristo – a nossa e a dos nossos irmãos – na solidariedade do “bom combate”.
E qual será, hoje, o bom combate? Como no tempo de Pedro e Paulo, uma luta pela justiça e pela verdade em meio a abusos, contradições e deformações. Por um lado, a exploração desavergonhada, que, muitas vezes, até se serve dos símbolos da nossa religião; por outro, a tentação de largar tudo e de dizer que a religião é um obstáculo para a libertação. Nossa luta é, precisamente, assumir a libertação em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo fiéis a Ele; pois, na Sua morte, Ele realizou a solidariedade mais radical que podemos imaginar.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
Comunidade Canção Nova
*Cf. Konings, J. “Liturgia Dominical”, p.490. Ed. Vozes. Petrópolis RJ: 2004.
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2ª Explicação do Evangelho
Na liturgia, hoje celebramos a festa dos apóstolos São Pedro e São Paulo. Paulo, de perseguidor dos cristãos, transformou-se num dos maiores defensores do cristianismo. Hoje, carinhosamente também nos lembramos do Santo Padre o Papa Bento XVI, o legítimo sucessor de São Pedro. O Papa é o verdadeiro representante de Jesus na terra. Jesus fez de Simão Pedro a pedra de sustentação da sua Igreja, pois encontrou muita firmeza e sinceridade nas suas palavras. "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo!" Esta afirmação foi feita pelo Espírito Santo, através de Pedro. Nestas palavras encontramos a grande prova da presença do Espírito Santo entre os apóstolos. O evangelho de hoje sugere que nos deixemos guiar pelo Espírito. O Espírito Santo encoraja, abre os olhos e os corações. Alguns achavam que Jesus era João Batista, outros diziam que era Elias ou algum dos profetas. Ainda hoje, ouvimos muitas referências a respeito de Jesus. Dois mil anos depois e ainda o chamam de homem excepcional, de grande mestre ou dizem que Jesus foi o maior dos profetas. Muitos o conhecem por diversos títulos, poucos o reconhecem como Verdadeiro Deus. “Quem sou eu para vocês?” Já pensou, se Jesus aparecesse hoje e nos fizesse esta pergunta, o que diríamos? É provável que a nossa resposta seria igualzinha àquela de Pedro. Sem pestanejar, e talvez sem muita convicção, gritaríamos essa frase feita: “Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo!”
Provavelmente, Jesus insistiria para obter uma resposta individual e concreta. Talvez dissesse: “É isso mesmo que você pensa, ou é o que você ouve desde pequeno na catequese, nas homilias e, até mesmo em aulas de teologia?” “Quero saber mais” - diria. “Quero uma resposta lá do fundo do seu coração; que influência eu exerço em sua vida e quais as mudanças que essa fé trouxe para a sua vida familiar, profissional e comunitária?” Diria ainda, “Só mais uma perguntinha: o que você tem feito para propagar essa verdade?” O que responder? É bom estarmos preparados, pois certamente seremos cobrados. Somos batizados, somos Igreja, e como membros dessa Família nós temos que evangelizar, gritar com convicção, para que o mundo todo ouça que Jesus, o Ungido, o Messias e Verdadeiro Deus está entre nós. Feliz aquele que acredita e propaga o que o Pai do Céu revelou. Feliz aquele que assume a sua função na construção do Reino. Sejamos pedra, sejamos Pedro, homem de fé, que apesar dos seus momentos de covardia e de fraquezas, sabia humildemente arrepender-se e recomeçar tudo de novo. Hoje comemoramos também São Paulo. Paulo não fez parte do grupo dos doze, mas foi chamado por Jesus no momento em que se preparava para prender muitos cristãos. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as Palavras de Jesus. Deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se de corpo e alma ao serviço da evangelização. Paulo mudou, transformou-se. Passou de perseguidor a seguidor de Jesus Cristo. Aquele que exterminava cristãos entregou sua própria vida para levar vida às comunidades cristãs. Foi radical a mudança de Paulo. É exatamente isso que Jesus espera de cada um de nós. Quer que nos tornemos Pedros, quer ver-nos convertidos em Paulos. Jesus quer ver suas ovelhas apascentadas e quer que façamos das nossas vidas uma carta viva, com exemplos concretos, de como viver o amor. (fonte: www.miliciadaimaculada.org.br - auto: Jorge Lorente)
Provavelmente, Jesus insistiria para obter uma resposta individual e concreta. Talvez dissesse: “É isso mesmo que você pensa, ou é o que você ouve desde pequeno na catequese, nas homilias e, até mesmo em aulas de teologia?”
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Primeiras palavras do Papa Bento XVI à cidade do Vaticano e ao Mundo.
Em suas primeiras palavras como novo Papa, Bento XVI disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano: "Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria sua mãe estará ao nosso lado".
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Primeira mensagem do Papa Bento XVI
20 de Abril de 2005.
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Primeira mensagem do Papa Bento XVI, lida por ele em latim ao final da concelebração eucarística presidida na manhã da quarta-feira, dia 20 de abril de 2005, na Capela Sistina com os membros do Colégio Cardinalício.
Caros irmãos Cardeais,
Caríssimos Irmãos e Irmãs em Cristo,
Todos vós, homens e mulheres de boa vontade!
No meu espírito convivem nestas horas dois sentimentos contraditórios. De um lado, um sentido de inadequação e de humana perturbação pela responsabilidade que ontem me foi confiada, enquanto Sucessor do apóstolo Pedro nesta Sede de Roma, face a face com a Igreja universal. Por outro lado, sinto em mim uma viva gratidão a Deus que - como nos faz cantar a liturgia - não abandona o seu rebanho, mas o conduz através dos tempos, sob a orientação daqueles que Ele mesmo elegeu como vigários do seu Filho e constitui pastores.
Caríssimos, este íntimo reconhecimento por um dom da divina misericórdia prevalece, acima de tudo, no meu coração. E considero este fato como uma graça especial oferecida pelo meu venerado predecessor, João Paulo II. Parece-me sentir a sua mão forte a apertar a minha; parece-me ver os seus olhos sorridentes e ouvir as suas palavras, dirigidas a mim em particular, neste momento: "Não tenhas medo!"
A morte do Santo Padre João Paulo II e os dias que se seguiram foram para a Igreja e para o mundo inteiro um tempo extraordinário de graça. A grande dor pelo seu falecimento e o sentimento de perda que deixou em todos foram atenuados pela ação de Cristo ressuscitado, que se manifestou durante tantos dias na onda de fé, amor e solidariedade espiritual, culminada nas suas exéquias solenes.
Podemos dizer que o funeral de João Paulo II foi uma experiência verdadeiramente extraordinária, na qual se percebeu, de algum modo, o poder de Deus que, através da sua Igreja, quer fazer de todos os povos uma grande família pela força unificante da Verdade e do Amor (cf. Lumen gentium, 1). Na hora da morte, conformado ao seu Mestre e Senhor, João Paulo II coroou o seu longo e fecundo Pontificado, confirmando na fé o povo cristão, congregando-o em volta de si e fazendo sentir mais unida toda a família humana. Como não sentir-nos sustentados por este testemunho? Como não perceber o encorajamento que vem deste acontecimento da graça?
2. Surpreendendo todas as minhas previsões, a divina Providência, através do voto dos meus venerados Padres Cardeais, chamou-me a suceder a este grande Papa. Penso, nesta hora, naquilo que aconteceu na região de Cesaréia de Filipe, há dois mil anos. Parece-me ouvir as palavras de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", e a solene afirmação do Senhor: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja... Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus" (Mt 16, 15-19).
Tu és o Cristo! Tu és Pedro! É como se revivesse a própria cena evangélica; eu, Sucessor de Pedro, repito com estremecimento as palavras estremecidas do pescador da Galiléia e ouço de novo, com íntima emoção, a promessa reconfortante do divino Mestre. Se é enorme o peso da responsabilidade que se coloca sobre os meus ombros, é certamente desmesurada força divina com a qual posso contar: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16, 18).
Escolhendo-me como Bispo de Roma, o Senhor quis fazer de mim seu vigário, "pedra" sobre a qual todos se podem apoiar com segurança. Peço-lhe que supra a pobreza das minhas forças, para que eu seja Pastor fiel e corajoso do seu rebanho, sempre dócil às inspirações do seu Espírito.
Preparo-me para empreender este peculiar ministério, o ministério "petrino" ao serviço da Igreja universal, com humilde abandono nas mãos da Providência de Deus. Em primeiro lugar, é a Cristo que renovo a minha total e confiante adesão: "In Te, Domine, speravi; non confundar in aeternum!".
A vós, Senhores Cardeais, com espírito agradecido pela confiança demonstrada, peço que me sustentem com a oração e com a constante, ativa e sábia colaboração. Peço também a todos os Irmãos no Episcopado que estejam a meu lado com a oração e com o conselho, para que possa ser verdadeiramente o Servus servorum Dei. Como Pedro e os outros Apóstolos constituíram por desejo do Senhor um único Colégio apostólico, do mesmo modo o Sucessor de Pedro e os Bispos, sucessores dos Apóstolos devem estar estreitamente unidos entre si - algo que o Concílio frisou com força (cf. Lumen gentium, 22).
Esta comunhão colegial, apesar da diversidade de papéis e funções do Romano Pontífice e dos Bispos, está ao serviço da Igreja e da unidade na fé, da qual depende em grande medida a eficácia da ação evangelizadora no mundo contemporâneo. Neste caminho, portanto, sobre o qual avançaram os meus venerados Predecessores, também eu me proponho prosseguir, unicamente preocupado em proclamar ao mundo inteiro a presença viva de Cristo.
3. Tenho diante de mim, de forma particular, o testemunho do Papa João Paulo II. Ele deixa uma Igreja mais corajosa, mais livre, mais jovem. Uma Igreja que, segundo o seu ensinamento e exemplo, olha com serenidade para o passado e não tem medo do futuro.
Com o grande Jubileu ela entrou no novo milênio trazendo nas mãos o Evangelho, aplicado no mundo atual através da releitura autorizada do II Concílio do Vaticano. Justamente o Papa João Paulo II indiciou o Concílio como "bússola" pela qual orientar-se no vasto oceano do terceiro milênio (cf. Novo millennio ineunte, 57-58).
Também no seu testamento espiritual, ele apontava: "Estou convencido de que ainda por muito tempo será dado às novas gerações descobrir as riquezas que este Concílio do século XX nos deixou" (17.III.2000).
Também eu, ao colocar-me ao serviço que é próprio do Sucessor de Pedro, quero afirmar com força a vontade decidida de prosseguir no compromisso da atuação do Concílio do Vaticano, sobre o trilho dos meus Predecessores e em fiel continuidade com a bimilenária tradição da Igreja.
Terá lugar neste ano o 40º aniversário da conclusão das sessões Conciliares (8 de Dezembro de 1965). Com o passar dos anos, os Documentos conciliares não perderam a sua atualidade; os seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada.
4. De maneira muito significativa, o meu Pontificado inicia-se quando a Igreja está a viver o Ano especial dedicado à Eucaristia. Como deixar de acolher esta coincidência providencial, como um elemento que deve caracterizar o ministério ao qual fui chamado?
A Eucaristia, coração da vida cristã e fonte da missão evangelizadora da Igreja, não pode deixar de constituir o centro permanente e a fonte do serviço petrino que me foi confiado. A Eucaristia torna constantemente presente o Cristo ressuscitado, que continua a dar-se a nós, chamando-nos a participar na mesa do seu Corpo e do seu Sangue. Da plena comunhão com Ele nascem todos os outros elementos da vida da Igreja, em primeiro lugar a comunhão entre todos os fiéis, o compromisso de anunciar e de testemunhar o Evangelho, o ardor da caridade para com todos, especialmente os mais pobres e pequenos.
Neste ano, portanto, deverá ser celebrada com particular relevo a Solenidade do Corpus Domini. A Eucaristia estará, portanto, no centro da Jornada Mundial da Juventude, de Agosto, em Colônia e em Outubro da Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que decorrerá sobre o tema "A Eucaristia, fonte e cume da vida e da missão da Igreja".
Peço a todos que intensifiquem nos próximos meses o amor e a devoção a Jesus Eucaristia e que exprimam de modo corajoso e claro a fé na presença real do Senhor, sobretudo mediante a solenidade e a correção das celebrações.
Peço-o de modo especial aos Sacerdotes, nos quais penso neste momento com grande afeto. O Sacerdócio ministerial nasceu no Cenáculo, juntamente com a Eucaristia, como tantas vezes sublinhou o meu venerado Predecessor João Paulo II. "A existência sacerdotal deve ter a título especial uma «forma eucarística»", escreveu na sua última Carta para a Quinta-feira Santa (nº 1).
Para este fim contribui, acima de tudo, a devota celebração quotidiana da santa Missa, centro da vida e da missão de cada Sacerdote.
5. Alimentados e sustentados pela Eucaristia, os católicos não podem deixar de sentir-se estimulados a tender para aquela plena unidade que Cristo desejou ardentemente no Cenáculo.
Deste supremo anelo do Mestre divino, o Sucessor de Pedro sabe que deve assumir esta tarefa de um modo muito particular. A ele foi, de fato, confiada a missão de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32). Plenamente consciente, portanto, no início do seu ministério na Igreja de Roma que Pedro regou com o seu sangue, o atual seu Sucessor assume como compromisso primário o de trabalhar sem poupar energias na reconstituição da plena e visível unidade de todos os seguidores de Cristo.
Esta é a sua ambição, este é o seu dever arrebatador. Ele está consciente de que para isto não bastam as manifestações de bons sentimentos. São precisos gestos concretos que entrem nas almas e movam as consciências, solicitando a cada um a conversão interior que é o pressuposto de qualquer progresso no caminho do ecumenismo. O diálogo teológico é necessário, o aprofundamento das motivações históricas de escolhas acontecidas no passado é, contudo, indispensável.
Aquilo que nos urge de maior maneira, no entanto, é aquela "purificação da memória", tantas vezes evocadas por João Paulo II, a única que poderá dispor os espíritos a acolher a plena verdade de Cristo. É diante dele, supremo Juiz de cada ser vivo, que cada um de nós deve colocar-se, na consciência de ter um dia de dar-lhe contas de tudo aquilo que fizeram ou não em vista do grande bem da plena e visível unidade de todos os seus discípulos.
O atual Sucessor de Pedro deixa-se interpelar na primeira pessoa por esta questão e está disposto a fazer tudo o que estiver em seu poder para promover a causa fundamental do ecumenismo. Sobre os passos dos seus Predecessores, ele está plenamente determinado a cultivar qualquer iniciativa que possa aparecer para promover os contactos e o encontro com representantes das diversas Igrejas e Comunidades eclesiais. A eles, também, envia nesta ocasião a mais cordial saudação em Cristo, único Senhor de todos.
6. Volto com a memória, neste momento, à inesquecível experiência vivida por todos nós por ocasião da morte e das exéquias de João Paulo II. Em volta dos seus restos mortais, depositados na terra nua, recolheram-se Chefes das Nações, pessoas de todos os estratos sociais e especialmente os jovens, num inesquecível abraço de afeto e admiração.
O mundo inteiro olhou para ele com confiança. Pareceu a muitos que aquela intensa participação, amplificada até aos confins do planeta pelos meios de comunicação social, fosse como um coral pedido de ajuda dirigido ao Papa por parte da humanidade hodierna, perturbada por incertezas e temores, que se interroga sobre o seu futuro.
A Igreja de hoje deve reavivar em si mesma a consciência da missão de propor ao mundo, novamente, a voz daquele que disse: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).
Ao assumir o seu ministério, o novo Papa sabe que a sua missão é o de fazer resplandecer diante dos homens e mulheres de hoje a luz de Cristo: não a sua própria luz, mas a de Cristo.
Com esta consciência, dirijo-me a todos, mesmo aos que seguem outras religiões ou que simplesmente procuram uma resposta às perguntas fundamentais da existência e ainda não a encontrou. A todos me dirijo com simplicidade e afeto, para assegurar que a Igreja quer continuar a tecer com eles um diálogo aberto e sincero, à procura do verdadeiro bem do homem e da sociedade.
Invoco de Deus a unidade e paz para a família humana e declaro a disponibilidade de todos os católicos em cooperar para um autêntico desenvolvimento social, que respeite a dignidade de cada ser humano.
Não pouparemos esforços e dedicação para prosseguir o promissor diálogo começado pelos meus venerados Predecessores com as diversas civilizações, para que da compreensão recíproca nasçam as condições de um futuro melhor para todos.
Penso em particular nos jovens. A eles, interlocutores privilegiados do Papa João Paulo II, vai o meu abraço afetuoso à espera, de Deus quiser, de encontrá-los em Colônia por ocasião da próxima Jornada Mundial da Juventude. Convosco, caros jovens, futuro e esperança da Igreja e da humanidade, continuarei a dialogar, escutando as vossas expectativas no intento de ajudar-vos a encontrar, numa profundidade cada vez maior, o Cristo vivo, o eternamente jovem.
7. Mane nobiscum, Domine! Fica conosco Senhor!
Esta invocação é o tema dominante da Carta Apostólica de João Paulo II para o Ano da Eucaristia e é a oração que brota espontaneamente do meu coração, enquanto me preparo para iniciar o ministério a que Cristo me chamou.
Como Pedro, também eu renovo-lhe a promessa incondicional de fidelidade. Só a Ele pretendo servir, dedicando-me totalmente ao serviço da sua Igreja.
Para sustentar esta promessa, invoco a materna intercessão de Maria Santíssima, em cujas mãos ponho o presente e o futuro da minha pessoa e da Igreja. Intervenham com a sua intercessão também os Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e todos os Santos.
Com estes sentimentos, ofereço-vos, venerados Irmãos Cardeais, àqueles que participam neste rito e a quantos nos acompanham pela televisão e a rádio uma especial, afetuosa bênção.
Tradução à língua portuguesa difundida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Caros irmãos Cardeais,
Caríssimos Irmãos e Irmãs em Cristo,
Todos vós, homens e mulheres de boa vontade!
No meu espírito convivem nestas horas dois sentimentos contraditórios. De um lado, um sentido de inadequação e de humana perturbação pela responsabilidade que ontem me foi confiada, enquanto Sucessor do apóstolo Pedro nesta Sede de Roma, face a face com a Igreja universal. Por outro lado, sinto em mim uma viva gratidão a Deus que - como nos faz cantar a liturgia - não abandona o seu rebanho, mas o conduz através dos tempos, sob a orientação daqueles que Ele mesmo elegeu como vigários do seu Filho e constitui pastores.
Caríssimos, este íntimo reconhecimento por um dom da divina misericórdia prevalece, acima de tudo, no meu coração. E considero este fato como uma graça especial oferecida pelo meu venerado predecessor, João Paulo II. Parece-me sentir a sua mão forte a apertar a minha; parece-me ver os seus olhos sorridentes e ouvir as suas palavras, dirigidas a mim em particular, neste momento: "Não tenhas medo!"
A morte do Santo Padre João Paulo II e os dias que se seguiram foram para a Igreja e para o mundo inteiro um tempo extraordinário de graça. A grande dor pelo seu falecimento e o sentimento de perda que deixou em todos foram atenuados pela ação de Cristo ressuscitado, que se manifestou durante tantos dias na onda de fé, amor e solidariedade espiritual, culminada nas suas exéquias solenes.
Podemos dizer que o funeral de João Paulo II foi uma experiência verdadeiramente extraordinária, na qual se percebeu, de algum modo, o poder de Deus que, através da sua Igreja, quer fazer de todos os povos uma grande família pela força unificante da Verdade e do Amor (cf. Lumen gentium, 1). Na hora da morte, conformado ao seu Mestre e Senhor, João Paulo II coroou o seu longo e fecundo Pontificado, confirmando na fé o povo cristão, congregando-o em volta de si e fazendo sentir mais unida toda a família humana. Como não sentir-nos sustentados por este testemunho? Como não perceber o encorajamento que vem deste acontecimento da graça?
2. Surpreendendo todas as minhas previsões, a divina Providência, através do voto dos meus venerados Padres Cardeais, chamou-me a suceder a este grande Papa. Penso, nesta hora, naquilo que aconteceu na região de Cesaréia de Filipe, há dois mil anos. Parece-me ouvir as palavras de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", e a solene afirmação do Senhor: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja... Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus" (Mt 16, 15-19).
Tu és o Cristo! Tu és Pedro! É como se revivesse a própria cena evangélica; eu, Sucessor de Pedro, repito com estremecimento as palavras estremecidas do pescador da Galiléia e ouço de novo, com íntima emoção, a promessa reconfortante do divino Mestre. Se é enorme o peso da responsabilidade que se coloca sobre os meus ombros, é certamente desmesurada força divina com a qual posso contar: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16, 18).
Escolhendo-me como Bispo de Roma, o Senhor quis fazer de mim seu vigário, "pedra" sobre a qual todos se podem apoiar com segurança. Peço-lhe que supra a pobreza das minhas forças, para que eu seja Pastor fiel e corajoso do seu rebanho, sempre dócil às inspirações do seu Espírito.
Preparo-me para empreender este peculiar ministério, o ministério "petrino" ao serviço da Igreja universal, com humilde abandono nas mãos da Providência de Deus. Em primeiro lugar, é a Cristo que renovo a minha total e confiante adesão: "In Te, Domine, speravi; non confundar in aeternum!".
A vós, Senhores Cardeais, com espírito agradecido pela confiança demonstrada, peço que me sustentem com a oração e com a constante, ativa e sábia colaboração. Peço também a todos os Irmãos no Episcopado que estejam a meu lado com a oração e com o conselho, para que possa ser verdadeiramente o Servus servorum Dei. Como Pedro e os outros Apóstolos constituíram por desejo do Senhor um único Colégio apostólico, do mesmo modo o Sucessor de Pedro e os Bispos, sucessores dos Apóstolos devem estar estreitamente unidos entre si - algo que o Concílio frisou com força (cf. Lumen gentium, 22).
Esta comunhão colegial, apesar da diversidade de papéis e funções do Romano Pontífice e dos Bispos, está ao serviço da Igreja e da unidade na fé, da qual depende em grande medida a eficácia da ação evangelizadora no mundo contemporâneo. Neste caminho, portanto, sobre o qual avançaram os meus venerados Predecessores, também eu me proponho prosseguir, unicamente preocupado em proclamar ao mundo inteiro a presença viva de Cristo.
3. Tenho diante de mim, de forma particular, o testemunho do Papa João Paulo II. Ele deixa uma Igreja mais corajosa, mais livre, mais jovem. Uma Igreja que, segundo o seu ensinamento e exemplo, olha com serenidade para o passado e não tem medo do futuro.
Com o grande Jubileu ela entrou no novo milênio trazendo nas mãos o Evangelho, aplicado no mundo atual através da releitura autorizada do II Concílio do Vaticano. Justamente o Papa João Paulo II indiciou o Concílio como "bússola" pela qual orientar-se no vasto oceano do terceiro milênio (cf. Novo millennio ineunte, 57-58).
Também no seu testamento espiritual, ele apontava: "Estou convencido de que ainda por muito tempo será dado às novas gerações descobrir as riquezas que este Concílio do século XX nos deixou" (17.III.2000).
Também eu, ao colocar-me ao serviço que é próprio do Sucessor de Pedro, quero afirmar com força a vontade decidida de prosseguir no compromisso da atuação do Concílio do Vaticano, sobre o trilho dos meus Predecessores e em fiel continuidade com a bimilenária tradição da Igreja.
Terá lugar neste ano o 40º aniversário da conclusão das sessões Conciliares (8 de Dezembro de 1965). Com o passar dos anos, os Documentos conciliares não perderam a sua atualidade; os seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada.
4. De maneira muito significativa, o meu Pontificado inicia-se quando a Igreja está a viver o Ano especial dedicado à Eucaristia. Como deixar de acolher esta coincidência providencial, como um elemento que deve caracterizar o ministério ao qual fui chamado?
A Eucaristia, coração da vida cristã e fonte da missão evangelizadora da Igreja, não pode deixar de constituir o centro permanente e a fonte do serviço petrino que me foi confiado. A Eucaristia torna constantemente presente o Cristo ressuscitado, que continua a dar-se a nós, chamando-nos a participar na mesa do seu Corpo e do seu Sangue. Da plena comunhão com Ele nascem todos os outros elementos da vida da Igreja, em primeiro lugar a comunhão entre todos os fiéis, o compromisso de anunciar e de testemunhar o Evangelho, o ardor da caridade para com todos, especialmente os mais pobres e pequenos.
Neste ano, portanto, deverá ser celebrada com particular relevo a Solenidade do Corpus Domini. A Eucaristia estará, portanto, no centro da Jornada Mundial da Juventude, de Agosto, em Colônia e em Outubro da Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que decorrerá sobre o tema "A Eucaristia, fonte e cume da vida e da missão da Igreja".
Peço a todos que intensifiquem nos próximos meses o amor e a devoção a Jesus Eucaristia e que exprimam de modo corajoso e claro a fé na presença real do Senhor, sobretudo mediante a solenidade e a correção das celebrações.
Peço-o de modo especial aos Sacerdotes, nos quais penso neste momento com grande afeto. O Sacerdócio ministerial nasceu no Cenáculo, juntamente com a Eucaristia, como tantas vezes sublinhou o meu venerado Predecessor João Paulo II. "A existência sacerdotal deve ter a título especial uma «forma eucarística»", escreveu na sua última Carta para a Quinta-feira Santa (nº 1).
Para este fim contribui, acima de tudo, a devota celebração quotidiana da santa Missa, centro da vida e da missão de cada Sacerdote.
5. Alimentados e sustentados pela Eucaristia, os católicos não podem deixar de sentir-se estimulados a tender para aquela plena unidade que Cristo desejou ardentemente no Cenáculo.
Deste supremo anelo do Mestre divino, o Sucessor de Pedro sabe que deve assumir esta tarefa de um modo muito particular. A ele foi, de fato, confiada a missão de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32). Plenamente consciente, portanto, no início do seu ministério na Igreja de Roma que Pedro regou com o seu sangue, o atual seu Sucessor assume como compromisso primário o de trabalhar sem poupar energias na reconstituição da plena e visível unidade de todos os seguidores de Cristo.
Esta é a sua ambição, este é o seu dever arrebatador. Ele está consciente de que para isto não bastam as manifestações de bons sentimentos. São precisos gestos concretos que entrem nas almas e movam as consciências, solicitando a cada um a conversão interior que é o pressuposto de qualquer progresso no caminho do ecumenismo. O diálogo teológico é necessário, o aprofundamento das motivações históricas de escolhas acontecidas no passado é, contudo, indispensável.
Aquilo que nos urge de maior maneira, no entanto, é aquela "purificação da memória", tantas vezes evocadas por João Paulo II, a única que poderá dispor os espíritos a acolher a plena verdade de Cristo. É diante dele, supremo Juiz de cada ser vivo, que cada um de nós deve colocar-se, na consciência de ter um dia de dar-lhe contas de tudo aquilo que fizeram ou não em vista do grande bem da plena e visível unidade de todos os seus discípulos.
O atual Sucessor de Pedro deixa-se interpelar na primeira pessoa por esta questão e está disposto a fazer tudo o que estiver em seu poder para promover a causa fundamental do ecumenismo. Sobre os passos dos seus Predecessores, ele está plenamente determinado a cultivar qualquer iniciativa que possa aparecer para promover os contactos e o encontro com representantes das diversas Igrejas e Comunidades eclesiais. A eles, também, envia nesta ocasião a mais cordial saudação em Cristo, único Senhor de todos.
6. Volto com a memória, neste momento, à inesquecível experiência vivida por todos nós por ocasião da morte e das exéquias de João Paulo II. Em volta dos seus restos mortais, depositados na terra nua, recolheram-se Chefes das Nações, pessoas de todos os estratos sociais e especialmente os jovens, num inesquecível abraço de afeto e admiração.
O mundo inteiro olhou para ele com confiança. Pareceu a muitos que aquela intensa participação, amplificada até aos confins do planeta pelos meios de comunicação social, fosse como um coral pedido de ajuda dirigido ao Papa por parte da humanidade hodierna, perturbada por incertezas e temores, que se interroga sobre o seu futuro.
A Igreja de hoje deve reavivar em si mesma a consciência da missão de propor ao mundo, novamente, a voz daquele que disse: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).
Ao assumir o seu ministério, o novo Papa sabe que a sua missão é o de fazer resplandecer diante dos homens e mulheres de hoje a luz de Cristo: não a sua própria luz, mas a de Cristo.
Com esta consciência, dirijo-me a todos, mesmo aos que seguem outras religiões ou que simplesmente procuram uma resposta às perguntas fundamentais da existência e ainda não a encontrou. A todos me dirijo com simplicidade e afeto, para assegurar que a Igreja quer continuar a tecer com eles um diálogo aberto e sincero, à procura do verdadeiro bem do homem e da sociedade.
Invoco de Deus a unidade e paz para a família humana e declaro a disponibilidade de todos os católicos em cooperar para um autêntico desenvolvimento social, que respeite a dignidade de cada ser humano.
Não pouparemos esforços e dedicação para prosseguir o promissor diálogo começado pelos meus venerados Predecessores com as diversas civilizações, para que da compreensão recíproca nasçam as condições de um futuro melhor para todos.
Penso em particular nos jovens. A eles, interlocutores privilegiados do Papa João Paulo II, vai o meu abraço afetuoso à espera, de Deus quiser, de encontrá-los em Colônia por ocasião da próxima Jornada Mundial da Juventude. Convosco, caros jovens, futuro e esperança da Igreja e da humanidade, continuarei a dialogar, escutando as vossas expectativas no intento de ajudar-vos a encontrar, numa profundidade cada vez maior, o Cristo vivo, o eternamente jovem.
7. Mane nobiscum, Domine! Fica conosco Senhor!
Esta invocação é o tema dominante da Carta Apostólica de João Paulo II para o Ano da Eucaristia e é a oração que brota espontaneamente do meu coração, enquanto me preparo para iniciar o ministério a que Cristo me chamou.
Como Pedro, também eu renovo-lhe a promessa incondicional de fidelidade. Só a Ele pretendo servir, dedicando-me totalmente ao serviço da sua Igreja.
Para sustentar esta promessa, invoco a materna intercessão de Maria Santíssima, em cujas mãos ponho o presente e o futuro da minha pessoa e da Igreja. Intervenham com a sua intercessão também os Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e todos os Santos.
Com estes sentimentos, ofereço-vos, venerados Irmãos Cardeais, àqueles que participam neste rito e a quantos nos acompanham pela televisão e a rádio uma especial, afetuosa bênção.
Tradução à língua portuguesa difundida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Igreja celebra cinco anos do pontificado de Bento XVI
Da Redação, com agências
Arquivo Canção Nova
Bento XVI durante sua visita ao Brasil, no encontro com os jovens no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
O Papa Bento XVI celebra hoje, 19, o 5º ano de sua eleição como Pontífice. Para comemorar a data, o Departamento Filatélico do Vaticano lançará nesta segunda-feira um selo especial, com a imagem do Papa e a inscrição: "5º aniversário da eleição de Bento XVI". Além desse selo, o Departamento Filatélico se prepara para o lançamento de outros que recordem a visita do Pontífice a Malta, realizada neste fim de semana, e a que ele fará a Turim, no próximo dia 2 de maio.
O Papa Bento XVI também irá almoçar hoje com cerca de 60 cardeais, no Vaticano.
Joseph Ratzinger foi eleito como o 265.º Papa da história da Igreja Católica no dia 19 de Abril de 2005, pouco mais de 24 horas depois do início do Conclave.
Em suas primeiras palavras como novo Papa, Bento XVI disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano: "Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria sua mãe estará ao nosso lado".
Nesses cinco anos de Pontificado, Bento XVI já proclamou 573 beatos e 28 santos. Até agora, o Santo Padre realizou sete cerimônias de canonizações, uma delas no Brasil, em maio de 2007, quando Frei Galvão foi elevado às honras dos altares.
O Papa também publicou três encíclicas: "Deus caritas est" (Deus é amor), de 2006; "Spe salvi" (Salvos na esperança), de 2007, e "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), de 2009, de caráter social. E escreveu seu primeiro livro como Papa: "Jesus de Nazaré".
Viagens pontifícias
Em seus cinco anos de pontificado, o Santo Padre realizou 14 viagens pelo mundo, uma delas ao Brasil, único país latino-americano que recebeu Bento XVI desde que ele se tornou Papa.
A primeira viagem do pontificado foi a Colônia, seu país de nascimento, na Alemanha. Ali, presidiu em agosto de 2005 o 20º Dia Mundial da Juventude.
Em maio de 2006, o Papa viajou à Polônia, país de João Paulo II; em julho, chegou pela primeira vez à Espanha, para presidir em Valença o 5º Encontro Mundial da Família; e em setembro voltou à região alemã da Baviera, onde nasceu, visitando Munique, Ratisbona e as pequenas localidades de Altötting e Marktl am Inn.
Ainda naquele ano, viajou à Turquia, passando por Ancara, Éfeso e Istambul, onde orou e meditou na Mesquita Azul da antiga Constantinopla.
Em maio de 2007, fez sua primeira viagem à América Latina, ao Brasil, onde visitou São Paulo, Aparecida e Guaratinguetá, e inaugurou a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no santuário de Aparecida.
Em setembro de 2007, viajou à Áustria, onde passou por Viena e pelo santuário mariano de Mariazell.
Em abril de 2008, voltou a atravessar o Atlântico, para visitar Washington e Nova Iorque e pronunciar um discurso na ONU. Três meses mais tarde, foi à Austrália, onde presidiu em Sidney o 23ª Dia Mundial da Juventude.
Em setembro de 2008, viajou para Paris, primeira etapa de sua visita à França, onde esteve também no santuário mariano de Lourdes para participar do 150º aniversário das aparições marianas.
Em março de 2009, efetuou a sua primeira viagem à África, visitando Camarões e Angola. Dois meses depois, chegou à Terra Santa: Jordânia, Israel e os territórios palestinos, com parada no Monte Nebo, Amã, Jerusalém, Nazaré e Belém.
Ainda em 2009, em setembro foi à República Tcheca. Esteve na capital Praga e nas cidades de Brno e Stara Boleslav.
Em 17 e 18 de abril de 2010 foi a Malta, na primeira viagem fora da Itália no ano. A sua agenda de 2010 prevê viagens a Portugal (maio), Chipre (junho), Reino Unido (setembro) e Espanha (novembro).
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
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O Papa Bento XVI também irá almoçar hoje com cerca de 60 cardeais, no Vaticano.
Joseph Ratzinger foi eleito como o 265.º Papa da história da Igreja Católica no dia 19 de Abril de 2005, pouco mais de 24 horas depois do início do Conclave.
Em suas primeiras palavras como novo Papa, Bento XVI disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano: "Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria sua mãe estará ao nosso lado".
Nesses cinco anos de Pontificado, Bento XVI já proclamou 573 beatos e 28 santos. Até agora, o Santo Padre realizou sete cerimônias de canonizações, uma delas no Brasil, em maio de 2007, quando Frei Galvão foi elevado às honras dos altares.
O Papa também publicou três encíclicas: "Deus caritas est" (Deus é amor), de 2006; "Spe salvi" (Salvos na esperança), de 2007, e "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), de 2009, de caráter social. E escreveu seu primeiro livro como Papa: "Jesus de Nazaré".
Viagens pontifícias
Em seus cinco anos de pontificado, o Santo Padre realizou 14 viagens pelo mundo, uma delas ao Brasil, único país latino-americano que recebeu Bento XVI desde que ele se tornou Papa.
A primeira viagem do pontificado foi a Colônia, seu país de nascimento, na Alemanha. Ali, presidiu em agosto de 2005 o 20º Dia Mundial da Juventude.
Em maio de 2006, o Papa viajou à Polônia, país de João Paulo II; em julho, chegou pela primeira vez à Espanha, para presidir em Valença o 5º Encontro Mundial da Família; e em setembro voltou à região alemã da Baviera, onde nasceu, visitando Munique, Ratisbona e as pequenas localidades de Altötting e Marktl am Inn.
Ainda naquele ano, viajou à Turquia, passando por Ancara, Éfeso e Istambul, onde orou e meditou na Mesquita Azul da antiga Constantinopla.
Em maio de 2007, fez sua primeira viagem à América Latina, ao Brasil, onde visitou São Paulo, Aparecida e Guaratinguetá, e inaugurou a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no santuário de Aparecida.
Em setembro de 2007, viajou à Áustria, onde passou por Viena e pelo santuário mariano de Mariazell.
Em abril de 2008, voltou a atravessar o Atlântico, para visitar Washington e Nova Iorque e pronunciar um discurso na ONU. Três meses mais tarde, foi à Austrália, onde presidiu em Sidney o 23ª Dia Mundial da Juventude.
Em setembro de 2008, viajou para Paris, primeira etapa de sua visita à França, onde esteve também no santuário mariano de Lourdes para participar do 150º aniversário das aparições marianas.
Em março de 2009, efetuou a sua primeira viagem à África, visitando Camarões e Angola. Dois meses depois, chegou à Terra Santa: Jordânia, Israel e os territórios palestinos, com parada no Monte Nebo, Amã, Jerusalém, Nazaré e Belém.
Ainda em 2009, em setembro foi à República Tcheca. Esteve na capital Praga e nas cidades de Brno e Stara Boleslav.
Em 17 e 18 de abril de 2010 foi a Malta, na primeira viagem fora da Itália no ano. A sua agenda de 2010 prevê viagens a Portugal (maio), Chipre (junho), Reino Unido (setembro) e Espanha (novembro).
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Força Brasil!!!
Cabeça erguida!!!
Somos uma Pátria gigante pela própria natureza.
Somos gigantes também no futebol.
Fomos derrotados numa partida, mas continuamos sendo o melhor e o maior "futebol" do mundo.
Somos o país do futebol, somos brasileiros!
Somos brasileiros otimistas e brasileiros sonhadores em dias melhores!
Somos gratos aos nossos jogadores pela bravura, heroísmo e pelos dias de alegria que eles proporcionaram para todos nós!
Vamos em frente!!!
Continuaremos torcendo e acreditando em nossa seleção!
Deus abençoe o Brasil!!!
Fraternalmente,
Leitores e seguidores do blog lusmarpazleite...
PENSAMENTO
"Cuidado... ao dizer alguma coisa, cuide para que suas palavras não sejam piores que o seu silêncio." (Autor desconhecido)
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(Colaboração: Ivan Pereira - Aracoiabense, residente em Fortaleza-CE.) --------------------------
Bombeiros – profissionais preparados para salvar vidas
Serviços médicos, pronto socorro e diversão com criança enferma
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Datas Comemorativas – Mês de Julho
1. Início da Semana de Prevenção contra incêndios.
2.Dia do Hospital, Dia do Bombeiro Brasileiro.
4.Dia Internacional do Cooperativismo.
5. Dia Internacional das Cooperativas.
8. Dia do Panificador, Independência de Sergipe, Dia Nacional da Ciência.
9. Dia da Revolução Constitucionalista (1932), Aniversário da Cidade de Boa Vista-RR.
10. Dia da Pizza, Dia Mundial da Lei.
11. Dia Mundial da População, Dia do Rondonista
12. Dia do Engenheiro Florestal.
13. Dia do Engenheiro Sanitarista, Dia Mundial do Rock
14. Dia da Liberdade de Pensamento, Dia da Propagandista Médico.
16. Dia do Comerciante.
17. Dia da Proteção às Florestas.
19. Dia Internacional da Caridade, Dia do Futebol.
20. Dia Internacional da Amizade.
22. Dia do Trabalho Doméstico.
23. Dia do Guarda Rodoviário.
25. Dia do Motorista, Dia do Escritor, Dia do Colono, Dia Mundial do Perdão.
26. Dia da Vovó, Dia Nacional Antidrogas.
27. Dia de Prevenção de Acidentes de Trabalho, Dia do Despachante
28. Dia do Agricultor.
01/ Julho/2010
Semana de Prevenção contra Incêndios celebra a prática de medidas preventivas contra acidentes.
Esta semana é especial para os integrantes do Corpo de Bombeiros. Comemorado no dia 02 de julho, o Dia Nacional do Bombeiro celebra também a Semana de Prevenção contra Incêndios, que acontece entre os dias 01° e 07 de julho. Uma justa homenagem pelas constantes provas de valor e bravura de todos os profissionais que realizam esse árduo, mas recompensante trabalho de salvar vidas. Neste período, é celebrada a prática de medidas preventivas capazes de evitar a ocorrência de sinistros de proporções pequenas e mesmo catastróficas.
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02 de julho de 2010
Dia do Bombeiro Brasileiro
Bombeiros – profissionais preparados para salvar vidas
No dia 02 de julho comemora-se o dia do bombeiro, uma corporação da Defesa Civil que se encontra diretamente ligada à Polícia Militar.
A data foi decretada oficial no Brasil no ano de 1954, e hoje já somam cento e cinquenta e dois anos de existência.
Os primeiros registros dos serviços do Corpo de Bombeiros no Brasil surgiram no ano de 1856, quando o imperador D. Pedro II assinou um decreto que caracterizava a diminuição dos incêndios.
Antes da criação dessa corporação, as pessoas apagavam os incêndios contando com a ajuda de vizinhos e amigos, além de contar com a boa sorte de se encontrar água em abundância na localidade. As latas iam passando de mão em mão, até chegarem ao local do incêndio, de forma bem simples e arriscada, podendo causar maiores danos, em razão da falta de preparo das pessoas.
Hoje em dia podemos acessar o corpo de bombeiros através do telefone 193, um número que atende localidades de todo o país. Mas esse número deve ser preservado de trotes e brincadeiras de mau gosto, pois podem atrapalhar no salvamento de vidas que estejam em perigo.
A profissão de bombeiro é muito bonita e deveria ser mais valorizada, pois colocam suas vidas em perigo para salvar a vida de outras pessoas.
Além de servirem para apagar fogo, esses profissionais são preparados para fazer resgates de pessoas que correm risco de perder a vida, socorrer animais em situações difíceis, asfixia, tentativa de suicídio, afogamentos e traumas em acidentes, desaparecimentos em florestas e matas, etc.
Fazem ainda a fiscalização em empresas, garantindo condições de primeiros atendimentos em caso de incêndios, onde as mesmas devem manter extintores cheios e oferecer equipamentos de segurança aos funcionários.
Os bombeiros também desenvolvem projetos sociais e educativos, levando para as escolas orientações a jovens e crianças sobre formas de evitar acidentes, cuidados em represas, piscinas e praias, cuidados com álcool e fogo, acidentes em brincadeiras, não mexer em produtos de limpeza, não ingerir remédios sem orientação de pessoas adultas, dentre várias outras. Além desses, mostram o quanto é importante ter atitudes corretas enquanto cidadãos, como manter a ordem de nossas cidades, respeitar as leis e cumprir com nossas obrigações.
Esse trabalho é muito importante, pois através da prevenção levam para os estudantes orientações que podem evitar acidentes, tornando-os mais responsáveis em suas atitudes.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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02 de julho de 2010
Dia do Hospital
Serviços médicos, pronto socorro e diversão com criança enferma
O dia do hospital é comemorado em 02 de julho, data na qual foi fundada a Santa Casa de Misericórdia da cidade de Santos, um dos maiores hospitais do Brasil, no ano de 1945, pelo governo do presidente Getúlio Vargas.
O hospital público é um local que oferece serviços médicos gratuitos e obrigatórios, pois está determinado pela constituição do nosso país que a saúde é direito de todos e dever do Estado.
Os atendimentos podem variar entre consultas, curativos, exames, serviços laboratoriais, tratamentos, e outros.
Algumas unidades prestam serviços de pronto-socorro (atendimento imediato) para acidentados ou pessoas que estejam em crise, passando muito mal, com convulsões, cólicas renais, desmaios, dores fortes, etc. A eficiência dos médicos e outros profissionais deve ser de muita qualidade, pois a rotatividade de pacientes é bem grande. Existem ainda unidades que prestam serviços especializados, como pediatria, cardiologia, neurologia, maternidade, ortopedia, dentre outros.
Os hospitais particulares cobram caro pelos serviços prestados, e as pessoas acabam pagando planos de saúde que apresentam algumas limitações, ficando a desejar na hora de prestar os atendimentos. Muitas pessoas não são atendidas conforme suas necessidades, gerando desconforto e problemas a serem resolvidos. Para que isso não aconteça é importante buscar informações sobre o contrato de prestação de serviços e a capacidade da empresa contratada, a fim de obter detalhes para os atendimentos e serviços oferecidos.
Um hospital não pode ser implantado em qualquer local, pelo contrário, suas instalações devem ser adequadas, amplas e arejadas, necessitando de estrutura física e humana adequada, com enfermarias, leitos próprios, farmácia interna, lavanderia, cozinha e restaurante, capela, além de um sistema de limpeza adequado para se fazer a desinfecção do local, evitando as infecções hospitalares.
O primeiro hospital do Brasil foi fundado por Braz Cubas, no dia primeiro de janeiro de 1545. Como este dia é conhecido por ser o dia de todos os santos, o hospital recebeu o nome de Hospital de Todos os Santos. A cidade de Santos, em São Paulo, recebeu esse nome por causa do hospital.
Registros históricos mostram que o primeiro hospital do mundo foi construído na Índia, entre os anos 273 e 232 a.C. Mas somente entre os séculos XVIII e XIX que passaram a ser de responsabilidade do governo.
O Hospital das Clínicas, da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, é a maior unidade hospitalar do Brasil, tendo sido fundado em 19 de abril de 1944. Mas a unidade mais bem equipada do país é da rede privada, o Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo, tendo sido preparado para receber pacientes vítimas de acidentes nucleares ou de guerras químicas em pronto-socorro.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Fácil e difícil
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.
Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Fácil é ditar regras e, Difícil é segui-las...
(*) Título original: Reverência ao destino (Carlos Drummond de Andrade)
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Língua Portuguesa
DICAS GRAMATICAIS – Continuação.
BOM DIA OU BOM-DIA?
Um hífen faz muita diferença. Bom dia, boa noite e boa tarde, sem hífen, são afirmações de que um dia foi bom, de que uma noite e uma tarde estão boas. Já as saudações bom-dia, boa-tarde e boa-noite são substantivos compostos que precisam ser hifenizados. O mesmo acontece, por exemplo, com espinho amarelo e espinho-amarelo. O primeiro é qualquer espinho dessa cor, o segundo é uma planta específica.
BIMENSAL OU BIMESTRAL?
Um jornalista resolveu criar um jornal bimensal, pensando que o publicaria de dois em dois meses. Engano fatal. Na verdade, qualquer jornal bimensal precisa aparecer duas vezes por mês, o que quadruplica o trabalho. O jornal bimestral, sim, é que será publicado de dois em dois meses. Bimestral tem a ver com bimestre, período de dois meses, como semestral tem a ver com semestre, período de seis meses.
CÁ ENTRE NÓS
Os verbos exigem determinadas preposições, mas as preposições também têm as suas prerrogativas. Vejamos o caso de entre. É comum ouvir pessoas falarem: entre eu e ele... o certo, porém, é entre mim e ele. Certo também é: entre ela e ti, e jamais entre mim e tu. Repetindo, para não esquecermos mais. O correto é falar e escrever: entre mim e ele, entre eles e mim, entre ti e mim, entre nós e ti.
A HORA E A VEZ DA CRASE
A crase é um tema difícil mas algumas regras imutáveis ajudam-nos a não errar mais. Uma delas: antes de numeral que indica hora sempre se usa crase. Os exemplos são pontuais: vou chegar às duas da tarde, ou à uma da madrugada, ou às oito da noite, ou às 23 horas, ou à meia-noite, ou à zero hora, mesmo sendo zero uma palavra masculina.
A CRASE E A CRISE
A crase está sempre em crise. Às vezes não craseamos o a e deveríamos fazê-lo. Mas às vezes craseamos... e não deveríamos fazê-lo. Três exemplos de não-uso da crase: Creusa gosta de andar a cavalo; Creusa comprou um carro a prazo; Creusa ficou a pé. Nos três casos o a não é craseado. Porque antes de palavra masculina (carro, cavalo e pé) o a é apenas preposição, e o à é a contração, a união entre a preposição e o artigo feminino.
SOMATÓRIO OU SOMATÓRIA?
A força do uso pode um dia vencer, e transformar o que hoje é considerado errado em norma a ser obedecida por todos. Por enquanto, porém, o certo continua a ser somatório e não somatória, como se ouve dizer e se vê escrever. O somatório das taxas, dos votos etc. ainda é o modo correto.
SANTO ANTÔNIO, AJUDE-ME!
Convencionou-se usar São para santos cujo nome começa por uma consoante que não seja o h: São Jorge, São José, São Pedro... Já Santo antecede os que têm nomes iniciados por vogal ou h: Santo Alberto, Santo Antônio, Santo Henrique. Agora, há exceções: Santo Tomás de Aquino, Santo Tirso, Santo Jó... Que todos os santos nos ajudem a casar as palavras certas.
VOCÊ TRABALHA DE SÁBADO?
Há pessoas que trabalham de segunda, de terça, de quarta, de quinta, de sexta, de sábado e até de domingo. Ufa! Apesar de tanto esforço, o correto mesmo é trabalhar aos sábados, se for necessário, mas nunca aos domingos, porque, afinal de contas, ninguém é de ferro!
DICAS EM DOMICÍLIO
A expressão em domicílio é a certa quando se usa o substantivo entrega ou o verbo entregar. Entrega de pizzas em domicílio, uma vez que quem entrega, entrega algo em algum lugar. Você recebe estas dicas do ZAZ em domicílio, pois quem recebe algo, recebe algo em algum lugar, em casa, na empresa etc.
MAIS UMA SOBRE CRASE
As regras sobre a crase são várias e devemos aprendê-las aos poucos. Uma delas é que não ocorre crase em locuções formadas por duas palavras repetidas, mesmo estando no feminino: face a face, cara a cara, frente a frente, terra a terra, porta a porta e outras locuções.
TUDO IGUAL UMA VÍRGULA!
Entre muitas funções, a vírgula é utilizada para indicar intercalações de expressões que corrigem ou tornam mais precisa uma sentença: Você poderia, por exemplo, comprar um carro; você poderia, ou melhor, você deve comprar um carro; você, aliás, nós dois poderíamos comprar um carro.
NÃO CONFUNDA A VIDA PÚBLICA COM A PRIVADA
Belo conselho para os políticos e artistas. Quem tem uma vida pública muito intensa deve proteger sua intimidade. O certo é escrever: Não confunda a vida pública com a vida privada. Assim, evita-se que alguém interprete privada como substantivo.
REDUNDÂNCIAS REDUNDANTES
Há quem fale e escreva: inclusive até... Mas o advérbio até já indica inclusão, e por isso é inútil acrescentá-lo ao outro advérbio, inclusive. Outros casos de redundância redundante: mas porém, contrariamente oposto e todos foram unânimes.
VIR, VIER E FOR
Se eu vir ou quando eu vir são as formas do futuro do subjuntivo do verbo ver, na primeira pessoa. Já o verbo vir, também no futuro do subjuntivo, fica assim: se eu vier e quando eu vier. E, para aumentar a confusão, o verbo ir fica assim: se eu for e quando eu for.
CACOETES VERBAIS
É comum ouvir pessoas usando expressões como: entendeu?, certo?, ok?, tá?, né?, no fim de suas frases. Trata-se de um cacoete que nasce de uma certa insegurança ao falar. Boa dica é pedir a um amigo que denuncie essa falha sempre que a cometermos.
FRANCESISMOS? MERCI BEAUCOUP!
É bom saber que algumas palavras do nosso vocabulário vieram do francês e, embora possamos usá-las tranqüilamente, possuem correspondentes exatos no português. Para ateliê temos oficina; para complô temos conspiração; para menu temos cardápio; e para omelete temos fritada de ovos.
Qual é o melhor tratamento para dores nas costas?
As terapias disponíveis são muitas e identificar a causa do problema é o primeiro passo para definir a mais adequada.
Oito em cada dez pessoas têm ou terão dores nas costas em algum momento da vida. Na maioria das vezes são passageiras, reflexo de má postura, excesso de peso, sedentarismo ou provocadas por um movimento inadequado. Em geral desaparecem em um prazo de duas a três semanas. Mas em alguns casos podem estar relacionadas a problemas mais sérios.
Divididas em três segmentos – lombar (acima do quadril), dorsal (parte central das costas) e cervical (entre a cabeça e o tronco) –, as dores nas costas têm mais de 50 causas distintas. O rol vai desde hábitos e estilo de vida até problemas ortopédicos, renais, doenças cardíacas, pneumonia, gastrite, infecções urinárias e tumores, além de fatores emocionais e do estresse. Assim, um tratamento eficaz depende, antes de tudo, de um diagnóstico correto. A avaliação clínica, a conversa com o paciente e eventuais exames complementares contribuem para identificar a causa e definir se é um caso de dor aguda (duração de 4 a 6 semanas), subaguda (de 6 a 12 semanas) ou crônica (superior a 3 meses).
Oito em cada dez pessoas têm ou terão dores nas costas em algum momento da vida.
Normalmente, os tratamentos associam duas ou mais formas de terapia. Na fase aguda são indicadas medidas localizadas, como compressas quentes e frias, repouso e, por vezes, analgésicos e antiinflamatórios. Na subaguda, geralmente há inclusão da fisioterapia convencional, com recursos para alívio da dor, como eletroterapia, termoterapia e hidroterapia, além de exercícios de alongamento, estabilização e fortalecimento muscular. Depois, são recomendados tratamentos para prevenir a volta da dor. Bons resultados são obtidos com métodos como RPG (Reeducação Postural Global), que combina uma série de exercícios para orientação da postura corporal, e Pilates, técnica de condicionamento físico que trabalha a respiração e o fortalecimento das musculaturas abdominal e lombar.Em casos crônicos, como a fibromialgia, em que há dores musculares generalizadas, é importante que, além do tratamento com medicamentos, o paciente receba uma assistência que envolve apoio psicológico, orientação para mudança de hábitos e estímulo à prática de atividades aeróbicas regulares, como caminhadas. Dentre os métodos complementares adotados está o Rolfing, que se caracteriza pela manipulação profunda dos tecidos que envolvem os músculos, permitindo a reorganização das estruturas do sistema músculo-esquelético. A acupuntura é outro complemento importante aos tratamentos convencionais para pacientes crônicos, principalmente por seu efeito analgésico e relaxante.
As cirurgias são recomendadas em casos muito específicos de doenças que causam compressão nos nervos, como a hérnia de disco e o estreitamento do canal vertebral, ou grandes deformidades, como as escolioses graves e a instabilidade vertebral. A estimativa é que a cirurgia seja indicada apenas para 2% a 5% dos casos – mesmo assim, só depois de o paciente ter passado por uma tentativa de tratamento clínico. Mas, qualquer que seja o tipo da dor, o importante é não partir para a automedicação. A terapia é muito mais eficaz quando as causas da dor são identificadas. Só assim é possível determinar o tratamento correto.
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Novidades: Saúde!
Continuação...
Corrida não é remédio antiestresse
Uma pessoa que começa a correr mantendo a rotina de dezenas de tarefas, com sono e refeições irregulares, só acrescenta mais um fator de exaustão ao dia a dia.
Correr virou mania. Todos têm algum amigo ou colega de trabalho que aderiu a essa atividade. Quem corre fala de sua nova prática com empolgação, pois ela provoca uma sensação de bem-estar físico e mental. Além de poder ser realizada em qualquer lugar, é perfeita para os que não são adeptos do esporte em grupo. Que o exercício físico é garantia de mais saúde, não resta dúvida. Mas às vezes a prática prejudica o corpo. No caso da corrida, a falta de preparo e a autoconfiança podem causar problemas sérios ao esportista.
Um erro comum dos iniciantes é achar que correr é um movimento natural do corpo e, por isso, não exige nenhuma preparação. Não é assim. O sedentário não se transforma em atleta simplesmente por iniciar essa atividade. Obviamente, a prática correta traz benefícios ao corpo, como a diminuição dos índices de pressão arterial e triglicérides. Mas, antes de calçar os tênis, é bom saber que a corrida não é para todos e que sair correndo sem qualquer preparo pode ser prejudicial à saúde. Atletas mantêm uma rotina rígida, alimentação balanceada, têm horas de sono regulares e acompanhamento médico. Uma pessoa que começa a correr mantendo a rotina de dezenas de tarefas, com sono e refeições irregulares, só acrescenta mais um fator de exaustão ao dia a dia. E essa soma pode causar sobrecarga ao sistema cardiovascular em vez de aliviá-lo.
Para usufruir dos benefícios da corrida é preciso se preparar. A prática deve começar com caminhadas diárias. A cada semana são introduzidos alguns minutos de passadas mais rápidas. Isso depois de passar por uma avaliação médica e comprar os acessórios indispensáveis ao corredor: um frequencímetro (aparelho que mede os batimentos cardíacos e avisa quando é hora de diminuir a intensidade do exercício) e tênis especiais para amortecer as pisadas.
Esportes de alto impacto, como é o caso da corrida, aumentam o risco de lesões nos membros inferiores, joelhos em primeiro lugar. Um estudo publicado pelo British Journal of Sports Medicine, feito com corredores amadores de ambos os sexos, mostrou que 29,5% deles apresentaram alguma lesão nos membros inferiores em 13 semanas de acompanhamento. Outro estudo publicado na mesma revista, mas com duração maior (seis meses), detectou lesões em 79% dos corredores.
Não há fórmula mágica. Para usufruir dos benefícios da corrida – e eles são muitos – é preciso se preparar.
Entre os fatores que aumentam as lesões estão pisada incorreta – que pode ser avaliada por um ortopedista e amenizada com tênis adequados – e o exagero ao treinar. Não é recomendável correr todos os dias e, sim, alternadamente, dando ao corpo a chance de se recuperar do esforço. Outro fator de risco é o sobrepeso. Correr para emagrecer não é o ideal. O melhor é perder peso antes, com caminhadas ou exercícios na academia, para depois acelerar nas ruas.Quem corre, sabe como fazem bem o exercício ao ar livre e a sensação que invade o corpo após alguns quilômetros de corrida. Mas para alcançar esse bem-estar é preciso cautela para que a próxima chegada não seja a uma lesão.
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NOVIDADES : EDUCAÇÃO
Letra feia não é só pressa ou preguiça. Pode ser disgrafia
Transtorno de aprendizagem afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números.
Nathalia Goulart
Disgrafia: exercício mostra letra de adolescente de 14 anos (Reprodução)
Assim como em outros transtornos de aprendizado, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas.
“A disgrafia pura ocorre ainda durante a gestação e já nasce com a criança. Ela não é adquirida”, explica Rubens Wajnsztejn, neurologista especializado em infância e adolescência. De acordo com Marco Antônio Arruda, neurologista do Instituto Glia de Cognição e Desenvolvimento, estudos apontam que a disgrafia é mais comum em meninos e é detectada ainda na infância, depois que o processo de alfabetização é consolidado, por volta dos oito ou nove anos. “A disgrafia pode ocorrer em adultos também, mas somente quando ocorre uma lesão, como um derrame, que pode comprometer a coordenação motora de mãos e braços”, afirma o médico. “Mas, nesse caso, já não se trata mais de disgrafia pura”.
Ainda na infância, a dúvida é saber quando a letra ilegível vai além da preguiça ou pressa e deve ser tratada como transtorno. Um teste eficiente é pedir que a criança escreva algumas frases em uma folha sem linhas, conta Raquel Caruso, psicomotricista e coordenadora da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (Edac). Se o resultado for uma escrita lenta, com letras irregulares, retocadas e fora das margens, é hora de preocupar-se. Além disso, os disgráficos têm dificuldades em organização espacial: daí, a escrita em que as palavras parecem “subir e descer o morro”.
Os sintomas da disgrafia não se referem exclusivamente à escrita. Alguns outros sinais de alerta podem ajudar os pais antes mesmo da alfabetização dos filhos. “Se você leva a criança a uma festa junina, por exemplo, observe se ela tem ritmo para acompanhar as músicas, memória para fixar os passos e atenção aos movimentos”, diz Raquel Caruso. Se observada alguma dificuldade nesse sentido, é hora de estimular a prática de exercícios físicos como correr e nadar, além de brincadeiras como amarelinha, pintura e recorte para estimular a parte motora dos pequenos. A falta dessas atividades pode comprometer o tônus muscular, piorando a já difícil situação dos disgráficos.
Rendimento escolar – É importante ressaltar que a disgrafia não compromete o desenvolvimento intelectual da criança nem é um indicador de que o Q.I. (quociente de inteligência) dela é baixo. Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, reforça: “Geralmente, os disgráficos são alunos muito inteligentes. A comunicação oral deles é muito boa, mas, na hora de colocar as ideias no papel, eles têm muita dificuldade”, conta.
É esse desdobramento do problema que pode prejudizar o rendimento do aluno. Devido à dificuldade no ato motor, a criança demora mais a realizar algumas atividades, em comparação a seus colegas. É o caso de tarefas simples como copiar a lição da lousa. Outra situação típica: a professora pede que os estudantes redijam um texto, e o disgráfico, envergonhado pela a letra feia, conclui que nem vale a pena escrever. “Isso abala a autoestima da criança”, diz Sônia das Dores Rodrigues, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Diante do obstáculo, ele deixa de aprender.
Sem o treinamento exaustivo da caligrafia, a atenção na escola deve ser redobrada. “Se o treinamento da letra cursiva existe desde cedo, é possível encontrar os disgráficos. Com a prática em desuso, os professores e pais podem confundir digrafia com preguiça”, alerta Marco Antônio Arruda. “Mas a letra feia pode ser treinada e as crianças tidas como preguiçosas têm as habilidades necessárias para escrever bem. Já as digráficas, não: elas não tem habilidade e precisam de tratamento.”
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
Em relação à parte motora, Raquel Caruso, do Edac, afirma que é necessária uma preparação prévia do paciente, com exercícios mais amplos, para depois chegar à escrita. “O ponto principal é trabalhar com o corpo, com exercícios como manusear a argila e massagens, e depois partir para o específico, que é a escrita e outros problemas, como o de memória”, explica. “Vemos apenas o produto final, que é a letra ilegível, mas existe muita coisa por trás disso”. O tratamento pode levar meses e até anos, variando conforme o caso. O objetivo não é atingir a letra bonita, mas, sim, legível. E dar uma forcinha para o processo de aprendizado das crianças.
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Novidades: Política!
Campanha eleitoral 2010 on-line, saiba o que foi aprovado pelo Senado para campanha eleitoral na Internet!
Os candidatos tem o direito de utilizar a Internet para pedir votos e arrecadar recursos. O texto aprovado deixou bem claro que não haverá censura na Web.
O Plenário do Senado havia aprovado no dia 16/09/09 as três emendas do Senado sobre as campanhas eleitorais na Internet que foram adicionadas no Projeto de Lei 5498/09. Das três leis incluídas a que chamou mais atenção deixa bem claro que a manifestação do pensamento por meio Internet é livre, proíbe o anonimato durante as campanhas e garante o direito de resposta.
A alteração do texto foi definida em consenso entre líderes do Senado e da Câmara, com o objetivo de frisar que não haverá censura na Internet. O projeto segue agora para sanção presidencial .
Joaquim Fernandes, Consultor de Marketing da agência Criamedia Digital explica que os candidatos poderão usar a Internet para fazer propaganda ou para arrecadar recursos, inclusive por meio de cartão de crédito e demais sistemas de pagamento on-line.
Entretanto, é proibida a propaganda paga, o que leva os candidatos e partidos políticos a utilizar técnicas conhecidas de web marketing como SEO (Search Engine Optimization) otimizando assim os sites e hot sites para os mecanismos de busca, produção e distribuição de vídeos virais (lembram do vídeo Yes, We Can da campanha Barack Obama), fóruns, chats, criação de canais de TV on-line, uso de PODCASTS, sistemas de pagamento on-line para páginas focadas na arrecadação de doações de recursos para as campanhas e muito mais Youtube, Orkut, Blog, Facebook, Twitter... Realmente depois da campanha eleitoral para eleições de 2010 o marketing político no Brasil nunca mais será o mesmo.
Vale ressaltar que outra emenda do Senado aprovada proíbe nas 48 horas que antecedem o pleito ou nas 24 horas posteriores a propaganda eleitoral em meios eletrônicos. Está proibição já existe no Código Eleitoral para a propaganda nas rádios, emissoras de televisão, comícios ou em reuniões públicas.
A Câmara aprovou, também, emenda que acaba com o prazo de 24 horas para o provedor de Internet retirar propaganda considerada irregular por decisão da Justiça Eleitoral. O prazo agora será determinado pela própria Justiça; se não atender à notificação, o provedor poderá ser multado.
Porém, ele somente será considerado responsável pela divulgação da propaganda se for comprovado que tinha conhecimento prévio da publicação do material.
Joaquim Fernandes, consultor de marketing diz sobre o atual cenário. "Nos EUA, enquanto John Mc Cain utilizava a Internet como apenas mais um meio de divulgar sua campanha, Obama focou na natureza viral e democrática na web, e direcionando 2% de sua verba de campanha para mídia social, alcançou o incrível número de 130.000 seguidores no Twitter, 14 milhões de views em seus vídeos no Youtube, além de um grupo no Facebook com 2,3 milhões de membros", finaliza.
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Novidades: Filosofia!
TRECHOS DE ARTIGOS: FILOSOFIA JOVEM – SER CIDADÃO/Ã – GRUPOS DE JOVENS
Thomas Kesselring,professor e filósofo, de Berna, Suíça.
ENTREVISTA- É possível juvenilizar a Filosofia para que seja acessada por um maior número de jovens?
Thomas: Com certeza é possível, pelo simples fato de que para fazer filosofia, em primeiro lugar, é necessário ser curioso. Ter uma certa perserverança na pesquisa das coisas.
O que é a Filosofia? A Filosofia é colocar perguntas... de uma maneira meio sistemática as perguntas sobre qualquer coisa, inclusive sobre coisas que parecem ser naturais; entender-se a si mesmo. Na Ciência, as grandes descobertas, na maioria das vezes, foram feitas por jovens pesquisadores.
Quando Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade ele era muito novo. Os pesquisadores jovens que não conhecem ainda as regras, as disciplinas que não podem ser questionadas, eles fazem as grandes descobertas.
Os jovens e as crianças que ainda não perderam a curiosidade estão aptos à Filosofia. A idade da juventude é a idade da Filosofia mesmo. Mas é preciso exercitar isso com os professores nas aulas. Normalmente o professor se acostuma a ter razão, a colocar perguntas e pedir aos alunos que apenas respondam, que não coloquem perguntas. Eles não estabelecem um diálogo, nem entre eles e a criança e nem entre as crianças mesmas. E justamente isto deveria ser feito: um diálogo guiado, supervisionado pelo professor.
Carolina Herrmann,
da ONG Amigos da Terra.
Endereço Eletrônico: amigosdaterra@natbrasil.org.br
Site: www.natbrasil.org.br
Existe um método próprio de o jovem se tornar um cidadão/cidadã ou isto acontece naturalmente?
Carolina: Cada um tem a sua rotina, seu trabalho. Não existe uma regra. Talvez se fosse criada uma regra, alguns não se encaixariam. Penso que a consciência ambiental deva partir de cada pessoa, dentro da sua realidade, da sua rotina de trabalho, do seu potencial enquanto consumidor, tomar atitudes mais sustentáveis.
Cada pessoa pode deitar no seu travesseiro e pensar: “bom, amanhã vou acordar e ao invés de fazer tal coisa, fazer a outra que é mais sustentável, como economizar água, separar o lixo...”
Dou ênfase à questão individual porque acredito que seja a partir da consciência individual que acaba se criando o coletivo. Então eu diria que o jovem precisa se dar conta de que tem “tudo a ver com isto”, que precisa fazer a sua parte, por menor que pareça, jamais deixar de fazer as coisas corretamente porque outra pessoa não faz. Se um colega não faz, eu faço. Isso é importante. Cada um deve ter a sua atitude consciente. De repente, esta atitude vai contagiando outras pessoas, influencia de forma positiva as pessoas da família, os amigos e o coletivo acaba se fazendo a partir daí.
Grupo de jovens, uma boa idéia ?:?
A falta de tempo para conviver em grupo, o trabalho que deixa o jovem cansado e ocupado, a escola que ensina a ser individualista, a televisão que diz para não se importar com a vida do outro, são desafios para a nucleação e organização de grupos de jovens da Pastoral da Juventude.
Como responder positivamente a esta realidade? Como “ir contra a maré”, dizendo não à forma de viver que é imposta aos jovens pelo mundo dos adultos e suas instituições (a escola, a família, a televisão...)?
É preciso resgatar o jeito jovem de ser: alegre, que enfrenta riscos, utópicos, esperançosos... Características que o mundo está roubando dos jovens, através da imposição de um jeito de ser triste, descrente, fechado, individualista e consumista.
Como ser expressão desse novo jeito de ser? Como cultivar o carinho, o diálogo sincero, a amizade que ajude a amadurecer e ser feliz?
Quem sabe faz a hora...
Os grupos de jovens estão aí. São muitos. Muito maior ainda é o número de jovens que não estão participando de nenhuma organização ou movimento, dentro ou fora da Igreja.
Há jovens que se gastam no trabalho e sonham o sonho impossível, que os meios de comunicação e a propaganda colocam em suas cabeças para que acreditem - e se iludam - que o mundo pode ser feito de “charme, mordomias e luxo”.
Outros, gozam os privilégios de quem tem dinheiro, saúde, acesso à educação e tempo, desligados do alto preço que custam à sociedade, aos trabalhadores.
Há também aqueles que sabem que, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Buscam a realização de um sonho possível ou impossível, de uma sociedade justa que se faz à medida que arregaçam as mangas e se pôem a lutar.
Aí, talvez, reside o maior valor de um grupo de jovens. São jovens que não se conformam com as coisas do jeito que estão. “Desconfiam” que algo está errado e que é preciso juntar-se a outros jovens para mudar.
Em todo bairro, escola, trabalho, comunidade, se encontram jovens desejosos de fazer algo. São jovens que acreditam na amizade e na solidariedade e, por isso, estão dispostos a partilhar seu trabalho, suas forças.
São estes jovens que a Pastoral da Juventude procura descobrir, ajudando-os a se relacionarem de modo que, progresivamente, vão tendo consciência da necessidade do grupo de jovens.
O valor do grupo
Os grupos de base são grupos que se reúnem freqüentemente para a reflexão. Se comprometem na oração e ação. São grupos de vida, onde todos têm voz e vez. Cada grupo de jovens tem (e deve ter) sua própria maneira de ser. Não existe um modelo pronto, para ser copiado. O desenvolvimento das reuniões e encontros, por exemplo, possui características diversas em cada grupo, o que vai delineando a sua fisionomia.
Existem, porém, alguns elementos importantes para que ocorra crescimento no grupo. São elementos indispensáveis a todos os grupos de base, e que dão valor a este modelo de organização:
- Um grupo de jovens é um grupo de amigos, unidos pela mesma fé.
- A amizade, o conhecimento interpessoal, a acolhida e a compreensão do outro só podem crescer em pequenos grupos.
- A consciência e a participação só nascem onde cada um é importante, pode falar, escutar e dar a sua opinião.
- As novas lideranças, capazes de intervir na Igreja e na sociedade, nascem e crescem nos grupos organizados, onde cada decisão e atividade é pensada e decidida coma opinião de todos.
- A formação integral do jovem tem, no grupo de jovens, um espaço privilegiado.
- No grupo, na comunidade, o jovem toma consciência de que a fé é mais do que apenas “ir à missa”. a espiritualidade do seguimento de Jesus, descobre, leva ao compromisso com os irmãos.
- No grupo, na comunidade, o jovem toma consciência de que a fé é mais do que apenas “ir à missa”. a espiritualidade do seguimento de Jesus, descobre, leva ao compromisso com os irmãos.
- A ação planejada, no grupo de base, facilita a participação de todos.
É bonito ver o jovem que faz uma caminhada com o grupo, crescendo na fé, no relacionamento com o outro e consigo mesmo, na consciência crítica e na ação prática. Neste último aspecto, no entanto, acredito que precisamos ser mais criativos e ousados. Faltam aos grupos de jovens, ações concretas. É preciso dar um passo a mais. Descobrir “bandeiras de luta” que sejam atraentes e mobilizem os jovens, nas diferentes realidades em que vivem. Mãos à obra, com criatividade e coragem.
É bonito ver o jovem que faz uma caminhada com o grupo, crescendo na fé, no relacionamento com o outro e consigo mesmo, na consciência crítica e na ação prática. Neste último aspecto, no entanto, acredito que precisamos ser mais criativos e ousados. Faltam aos grupos de jovens, ações concretas. É preciso dar um passo a mais. Descobrir “bandeiras de luta” que sejam atraentes e mobilizem os jovens, nas diferentes realidades em que vivem. Mãos à obra, com criatividade e coragem.
QUESTÕES PARA DEBATE
1 - Quais são as principais pressões que fazem com que o jovem se acomode?
2 - Como o jovem reage aos apelos dos individualismo e consumismo da nossa sociedade?
3 - Quais são os principais elementos indispensáveis para manter um grupo de jovens?
Rui Antonio de Souza,
Artigo publicado na edição 257, novembro de 1994, página 3.
Fonte:
Jornal Mundo Jovem______________________
Novidades: Religião!
Formações
Por que as crianças e os inocentes sofrem?
Não sofremos para redimir faltas de vidas passadas...
Muitos perguntam por que as crianças, tão inocentes, sofrem, e se Deus não estaria sendo injusto permitindo isto.
Deus não pode ser injusto, caso contrário, não seria Deus.
As crianças e os inocentes sofrem porque participam da dignidade humana e compartilham a sorte da humanidade.
O espiritismo quer explicar o sofrimento humano pela via da reencarnação, segundo a lei do Karma, de acordo com o qual se estaria expiando as culpas dos pecados cometidos em vidas anteriores. As sucessivas reencarnações se repetiriam até alcançar a purificação total da pessoa.
Acontece que ninguém provou de maneira positiva a reencarnação. Em estado psíquico normal, sem hipnose, ninguém tem consciência de já ter vivido anteriormente. Até mesmo um grande adepto moderno da reencarnação reconhece que:
"O mais importante argumento contra a reencarnação é o esquecimento quase geral das vidas passadas; são extremamente raras as recordações da reencarnação; eis por que podem ser consideradas como ilusões individuais... Se é verdade que já vivemos algumas vezes, como se explica não só o esquecimento geral das vidas anteriores, mas o esquecimento dessas vidas por espíritos elevados e sobretudo pelos místicos, os quais penetram até a essência do ser?" (W. Lutoslawski, Preesistenza e Reincarnazione 61s).
Se uma pessoa está sofrendo neste mundo para se redimir de sua culpa, mas não sabe que culpa é esta, de nada valerá o seu sofrimento. Se ela não conhece os erros que cometeu no passado, como poderá corrigir a sua vida? Como, então, poderá melhorar a sua vida através da reencarnação, se não sabe em que melhorar? Esta é uma grande incoerência da "lei do Karma".
É interessante dizer que, mesmo sob estado hipnótico, em geral, as pessoas que dizem se lembrar de suas vidas anteriores, se identificam com pessoas ilustres e importantes; nunca com pessoas comuns. Douglas Home, observador desses fatos, dizia que já tinha encontrado doze Marias Antonietas, rainha da França; seis ou sete Marias Stuart, rainha da Inglaterra; muitos São Luizes, rei de França; uns vinte Alexandres Magno e Césares... No entanto, nunca encontrara alguém que dissesse que foi em outra vida uma pessoa sem importância.
Quando se visita uma clínica de doentes mentais também é possível encontrar alguns doentes que se identificam com personagens importantes da história, afirmando: “Eu sou Napoleão!...”
Então, é claro que a criança não sofre para pagar os pecados de uma suposta vida anterior. Ela sofre porque é solidária com a humanidade, e as conseqüências dos erros desta a atingem também, embora seja inocente. Não é precioso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento; e nem mesmo culpar a Deus por erros que são nossos.
Deus não interfere no sofrimento da criança, a todo instante fazendo milagres para impedir o mal, para não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou. Deus não quis fazer o homem e o mundo como um teatro de marionetes, teleguiado por Ele, não. Ele lhe impôs leis que regulam a vida e a natureza.
Em conseqüência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. Muitas vezes, um inocente morre por causa de um pecador. Os acidentes das estradas comprovam isto todos os dias. E ninguém pode culpar a Deus, mas sim, aos verdadeiros culpados que são os maus.
São Paulo ensina que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6,23); e esta pode atingir a todos, inocentes e culpados, porque a humanidade é solidária; é unida. Cada pecado atinge a todos os homens; assim como cada ato bom também os atinge.
A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus, resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.
Não devemos esquecer que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (Jeremias 31,15). Hoje, são santos mártires da Igreja. O seu sofrimento não foi em vão. Não podemos olhar os fatos só com os olhos deste mundo; é preciso vê-los à luz da fé.
A paixão e morte de Jesus resgatou o mundo. Ouvi uma história muito bela que não sei se foi verídica, mas que faz a gente pensar.
Em algumas cidades americanas existem aquelas pontes sobre um largo rio, formadas de duas partes que se abrem e levantam quando passam sob elas os navios.
Havia uma dessas pontes, que além de tudo continha uma estrada de ferro sobre ela. Um homem a operava. Quando vinha o trem, ele baixava a ponte para ele passar; quando vinha um navio, ele a levantava comandando máquinas e engrenagens enormes, que ficavam sob os seus pés.
Certo dia, o seu filho pequeno foi visitá-lo, com uma bola nas mãos. Ao brincar com a bola, esta escapou-lhe e caiu lá no meio das engrenagens. Logo, o garoto desceu os degraus para pegá-la, sem que o pai pudesse impedi-lo, e se meteu no meio das grandes engrenagens. E eis que o trem vinha vindo; e ele teria de baixar logo a ponte, sabendo que o filho estava lá em baixo correndo risco. Gritou desesperado para que o filho deixasse a bola e subisse, mas este não o ouvia. Eis que o trem se aproximava rapidamente, e ele sentiu que não teria tempo de ir buscar o garoto antes de o trem passar... Ficou com o coração na mão... o dilema era enorme: se baixasse a ponte, as engrenagens matariam o seu filho; se não a baixasse, seria uma enorme tragédia, muitas pessoas pereceriam no acidente.
Não teve alternativa, com o coração sangrando e os olhos cheios de lágrimas, baixou a ponte. O trem passou e as pessoas, como faziam de costume, lhe abanavam os lenços e lhe davam adeus e sorrisos...
O Pai entregou Jesus por nós assim... Ainda duvidaremos do Seu amor!? Por isso, diante da dor e da morte, mesmo de uma criança inocente, façamos silêncio e jamais ousemos culpar a Deus. Pois não somos dignos e nem capazes de compreender os Seus santos desígnios. É melhor não crer em Deus, do que crer em um Deus que seja malvado.
Deus não pode ser injusto, caso contrário, não seria Deus.
As crianças e os inocentes sofrem porque participam da dignidade humana e compartilham a sorte da humanidade.
O espiritismo quer explicar o sofrimento humano pela via da reencarnação, segundo a lei do Karma, de acordo com o qual se estaria expiando as culpas dos pecados cometidos em vidas anteriores. As sucessivas reencarnações se repetiriam até alcançar a purificação total da pessoa.
Acontece que ninguém provou de maneira positiva a reencarnação. Em estado psíquico normal, sem hipnose, ninguém tem consciência de já ter vivido anteriormente. Até mesmo um grande adepto moderno da reencarnação reconhece que:
"O mais importante argumento contra a reencarnação é o esquecimento quase geral das vidas passadas; são extremamente raras as recordações da reencarnação; eis por que podem ser consideradas como ilusões individuais... Se é verdade que já vivemos algumas vezes, como se explica não só o esquecimento geral das vidas anteriores, mas o esquecimento dessas vidas por espíritos elevados e sobretudo pelos místicos, os quais penetram até a essência do ser?" (W. Lutoslawski, Preesistenza e Reincarnazione 61s).
Se uma pessoa está sofrendo neste mundo para se redimir de sua culpa, mas não sabe que culpa é esta, de nada valerá o seu sofrimento. Se ela não conhece os erros que cometeu no passado, como poderá corrigir a sua vida? Como, então, poderá melhorar a sua vida através da reencarnação, se não sabe em que melhorar? Esta é uma grande incoerência da "lei do Karma".
É interessante dizer que, mesmo sob estado hipnótico, em geral, as pessoas que dizem se lembrar de suas vidas anteriores, se identificam com pessoas ilustres e importantes; nunca com pessoas comuns. Douglas Home, observador desses fatos, dizia que já tinha encontrado doze Marias Antonietas, rainha da França; seis ou sete Marias Stuart, rainha da Inglaterra; muitos São Luizes, rei de França; uns vinte Alexandres Magno e Césares... No entanto, nunca encontrara alguém que dissesse que foi em outra vida uma pessoa sem importância.
Quando se visita uma clínica de doentes mentais também é possível encontrar alguns doentes que se identificam com personagens importantes da história, afirmando: “Eu sou Napoleão!...”
Então, é claro que a criança não sofre para pagar os pecados de uma suposta vida anterior. Ela sofre porque é solidária com a humanidade, e as conseqüências dos erros desta a atingem também, embora seja inocente. Não é precioso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento; e nem mesmo culpar a Deus por erros que são nossos.
Deus não interfere no sofrimento da criança, a todo instante fazendo milagres para impedir o mal, para não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou. Deus não quis fazer o homem e o mundo como um teatro de marionetes, teleguiado por Ele, não. Ele lhe impôs leis que regulam a vida e a natureza.
Em conseqüência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. Muitas vezes, um inocente morre por causa de um pecador. Os acidentes das estradas comprovam isto todos os dias. E ninguém pode culpar a Deus, mas sim, aos verdadeiros culpados que são os maus.
São Paulo ensina que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6,23); e esta pode atingir a todos, inocentes e culpados, porque a humanidade é solidária; é unida. Cada pecado atinge a todos os homens; assim como cada ato bom também os atinge.
A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus, resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.
Não devemos esquecer que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (Jeremias 31,15). Hoje, são santos mártires da Igreja. O seu sofrimento não foi em vão. Não podemos olhar os fatos só com os olhos deste mundo; é preciso vê-los à luz da fé.
A paixão e morte de Jesus resgatou o mundo. Ouvi uma história muito bela que não sei se foi verídica, mas que faz a gente pensar.
Em algumas cidades americanas existem aquelas pontes sobre um largo rio, formadas de duas partes que se abrem e levantam quando passam sob elas os navios.
Havia uma dessas pontes, que além de tudo continha uma estrada de ferro sobre ela. Um homem a operava. Quando vinha o trem, ele baixava a ponte para ele passar; quando vinha um navio, ele a levantava comandando máquinas e engrenagens enormes, que ficavam sob os seus pés.
Certo dia, o seu filho pequeno foi visitá-lo, com uma bola nas mãos. Ao brincar com a bola, esta escapou-lhe e caiu lá no meio das engrenagens. Logo, o garoto desceu os degraus para pegá-la, sem que o pai pudesse impedi-lo, e se meteu no meio das grandes engrenagens. E eis que o trem vinha vindo; e ele teria de baixar logo a ponte, sabendo que o filho estava lá em baixo correndo risco. Gritou desesperado para que o filho deixasse a bola e subisse, mas este não o ouvia. Eis que o trem se aproximava rapidamente, e ele sentiu que não teria tempo de ir buscar o garoto antes de o trem passar... Ficou com o coração na mão... o dilema era enorme: se baixasse a ponte, as engrenagens matariam o seu filho; se não a baixasse, seria uma enorme tragédia, muitas pessoas pereceriam no acidente.
Não teve alternativa, com o coração sangrando e os olhos cheios de lágrimas, baixou a ponte. O trem passou e as pessoas, como faziam de costume, lhe abanavam os lenços e lhe davam adeus e sorrisos...
O Pai entregou Jesus por nós assim... Ainda duvidaremos do Seu amor!? Por isso, diante da dor e da morte, mesmo de uma criança inocente, façamos silêncio e jamais ousemos culpar a Deus. Pois não somos dignos e nem capazes de compreender os Seus santos desígnios. É melhor não crer em Deus, do que crer em um Deus que seja malvado.
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor FelipeSite do autor: www.cleofas.com.br
03/07/2006 - 17h38
Novidades: Futebol!
Temendo enfrentar um rival decidido a apenas defender, o Brasil se surpreendeu com os primeiros minutos da seleção chilena, que marcou a saída de bola e tentou agredir logo de cara. Os brasileiros custavam a dominar a bola. Luís Fabiano deu o primeiro chute a gol, aos 4 minutos. E o Brasil, mais bem postado em campo, começou a avançar, arriscando com chutes de Gilberto Silva (aos 9 minutos) e Kaká (aos 10). O meio-campo em nova formação, com Daniel Alves e Ramires, trocava a bola com rapidez, encostando bem em Kaká e Robinho. Também ajudava a criar algumas tentativas – aos 14, Ramires testou o goleiro Bravo, que encaixou firme. Com os times mais adaptados ao jogo do adversário, os dez minutos seguintes foram de maior equilíbrio e muita briga no meio-campo. O Chile marcava muito forte, induzindo o Brasil ao erro. A solução era tentar nas bolas paradas – numa série de escanteios, o Brasil rondou a meta chilena, mas sem grande perigo.
A jogada acabou finalmente dando certo aos 34 minutos: num escanteio cobrado por Maicon pela direita, Juan subiu sozinho no miolo da área – o parceiro Lúcio ajudou a tirar o zagueiro do lance – e testou firme para matar Bravo. Era tudo o que o Brasil queria. O Chile, afoito para dar o troco, cometeu o erro em que quase todas as vítimas desta seleção brasileira armada por Dunga acabam caindo. O time de Marcelo Bielsa avançou demais sua formação e abriu espaço para o trio Robinho, Kaká e Luís Fabiano, do jeito que eles mais gostam, no contragolpe. E foi assim que surgiu o segundo gol, aos 38 minutos. Robinho escapou pela direita e acionou Kaká, na cabeça da área. O meia deu um toque sutil para Luís Fabiano ficar na cara de Bravo. O camisa 9, especialista nesse tipo de jogada, executou com facilidade, fintando Bravo pela direita e só empurrando a bola para o gol vazio. Ainda houve tempo para mais um lance de perigo de Luís Fabiano, de cabeça, ao 44, num cruzamento forte de Maicon.
O Brasil terminava o primeiro tempo com uma vantagem confortável e um adversário para quem só restava atacar – o que deixaria a seleção à vontade para contra-atacar. O Chile, agora com Valdívia em campo, começou a segunda etapa tentando arrumar alguma forma de diminuir a desvantagem. Mas esbarrava numa defesa sólida – Juan fez partida impecável – e na eterna procupação com as arrancadas de Kaká e Robinho. Os contragolpes puxados pela dupla não funcionaram, mas aí entrou em ação Ramires, uma boa novidade no time escalado por Dunga nesta segunda. Aos 14 minutos, ele arrancou pelo meio, surpreendeu a defesa chilena e deu um passe irretocável para Robinho chutar com estilo, ampliando o marcador. O Chile se mandou de vez para o ataque, convencido de que conseguiria diminuir o marcador. Não conseguiu levar perigo – o maior prejuízo que causou ao Brasil foi fazer Ramires, em entrada dura, levar seu segundo amarelo no torneio. Ele está suspenso para o jogo contra a Holanda. Aos 30, novamente em um contragolpe, Robinho desceu pela direita e chutou cruzado, exigindo grande defesa de Bravo. Com o jogo decidido, porém, as emoções e lances de perigo foram escassos. As oitavas estavam resolvidas. Começava a hora de pensar em descascar a laranja holandesa nas quartas.
(Por Giancarlo Lepiani, de Johannesburgo)
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NOVIDADES: Cultura Brasileira Ao conhecer seu rival nas oitavas-de-final desta Copa, o Brasil sabia que tinha em seu caminho um adversário ideal para começar a trilhar uma rota vencedora na fase eliminatória do torneio. Pois o Chile, que já não assustava a seleção por causa de seu pifio retrospecto contra os pentacampeões, ainda entrou em campo nesta segunda-feira com uma estratégia bem ao gosto do time de Dunga, com três atacantes e um clarão aberto em sua intermediária defensiva. O resultado não podia ter sido outro no estádio Ellis Park, em Johannesburgo: o Brasil confirmou seu favoritismo, venceu por 3 a 0, eliminou os chilenos e carimbou presença nas quartas-de-final. O próximo desafio promete ser de arrepiar: a seleção decide uma vaga na semifinal contra a Holanda, time de enorme talento e muita rapidez, na sexta-feira, às 11 horas (no horário de Brasília), no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth. Em seu último duelo em Copas, brasileiros e holandeses se encontraram na semifinal, na França-1998. Deu Brasil, nos pênaltis, e a seleção – que tinha Dunga como capitão – chegou à finalíssima.
Lusmar Paz
Veloz e matador, o Brasil se livra do Chile com
vitória por 3 a 0. Na sexta, a Holanda
Temendo enfrentar um rival decidido a apenas defender, o Brasil se surpreendeu com os primeiros minutos da seleção chilena, que marcou a saída de bola e tentou agredir logo de cara. Os brasileiros custavam a dominar a bola. Luís Fabiano deu o primeiro chute a gol, aos 4 minutos. E o Brasil, mais bem postado em campo, começou a avançar, arriscando com chutes de Gilberto Silva (aos 9 minutos) e Kaká (aos 10). O meio-campo em nova formação, com Daniel Alves e Ramires, trocava a bola com rapidez, encostando bem em Kaká e Robinho. Também ajudava a criar algumas tentativas – aos 14, Ramires testou o goleiro Bravo, que encaixou firme. Com os times mais adaptados ao jogo do adversário, os dez minutos seguintes foram de maior equilíbrio e muita briga no meio-campo. O Chile marcava muito forte, induzindo o Brasil ao erro. A solução era tentar nas bolas paradas – numa série de escanteios, o Brasil rondou a meta chilena, mas sem grande perigo.
A jogada acabou finalmente dando certo aos 34 minutos: num escanteio cobrado por Maicon pela direita, Juan subiu sozinho no miolo da área – o parceiro Lúcio ajudou a tirar o zagueiro do lance – e testou firme para matar Bravo. Era tudo o que o Brasil queria. O Chile, afoito para dar o troco, cometeu o erro em que quase todas as vítimas desta seleção brasileira armada por Dunga acabam caindo. O time de Marcelo Bielsa avançou demais sua formação e abriu espaço para o trio Robinho, Kaká e Luís Fabiano, do jeito que eles mais gostam, no contragolpe. E foi assim que surgiu o segundo gol, aos 38 minutos. Robinho escapou pela direita e acionou Kaká, na cabeça da área. O meia deu um toque sutil para Luís Fabiano ficar na cara de Bravo. O camisa 9, especialista nesse tipo de jogada, executou com facilidade, fintando Bravo pela direita e só empurrando a bola para o gol vazio. Ainda houve tempo para mais um lance de perigo de Luís Fabiano, de cabeça, ao 44, num cruzamento forte de Maicon.
O Brasil terminava o primeiro tempo com uma vantagem confortável e um adversário para quem só restava atacar – o que deixaria a seleção à vontade para contra-atacar. O Chile, agora com Valdívia em campo, começou a segunda etapa tentando arrumar alguma forma de diminuir a desvantagem. Mas esbarrava numa defesa sólida – Juan fez partida impecável – e na eterna procupação com as arrancadas de Kaká e Robinho. Os contragolpes puxados pela dupla não funcionaram, mas aí entrou em ação Ramires, uma boa novidade no time escalado por Dunga nesta segunda. Aos 14 minutos, ele arrancou pelo meio, surpreendeu a defesa chilena e deu um passe irretocável para Robinho chutar com estilo, ampliando o marcador. O Chile se mandou de vez para o ataque, convencido de que conseguiria diminuir o marcador. Não conseguiu levar perigo – o maior prejuízo que causou ao Brasil foi fazer Ramires, em entrada dura, levar seu segundo amarelo no torneio. Ele está suspenso para o jogo contra a Holanda. Aos 30, novamente em um contragolpe, Robinho desceu pela direita e chutou cruzado, exigindo grande defesa de Bravo. Com o jogo decidido, porém, as emoções e lances de perigo foram escassos. As oitavas estavam resolvidas. Começava a hora de pensar em descascar a laranja holandesa nas quartas.
(Por Giancarlo Lepiani, de Johannesburgo)
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NOVIDADES: Cultura Brasileira
Meu Velho, Minha Velha
Uma Singela Homenagem às anciãs e anciãos do Brasil, tão injustiçados e incompreendidos
Vivemos tempos sombrios para aqueles que passaram a vida dando de si aos seus.
O mau exemplo, como de costume, ou talvez “como nunca antes nessepaíz” vem de cima: as pessoas com mais idade que a média da expectativa de vida dos brasileiros, não faz muito tempo, foram intimadas a dirigir-se a um posto do INSS e explicar o que diabos ainda estavam fazendo entre os vivos. Aprofundo esse tema lá embaixo, para não perder o sentido da singela homenagem que presto àqueles que deram tanto de si aos seus e deles hoje recebem tão pouco.
Há meses recebi por e-mail uma belíssima apresentação em PowerPoint que continha algumas imprecisões ortográficas e gramaticais. Efetivei a devida retificação e o levei ao ar em um ponto de minha página que acabou ficando “esquecido”. Vamos revivê-lo?
Em síntese, a apresentação, caprichada com nobres fotos bem trabalhadas, demonstra com carinho e pedido de compreensão de um pai ou uma mãe a um filho ou uma filha a partir de demonstrações elementares dos cuidados ternos que se tem com bebês (trocar-lhes a roupa para que fiquem sempre limpinhos; segurar-lhes pela mão para que caminhem pois ainda não têm bom equilíbrio; ler-lhes historinhas pois seus olhos não tem a agilidade necessária à leitura; alimentá-los com cuidado e carinho, insistindo no quanto a alimentação faz bem e é necessária e assim por diante) e fica no ar a pergunta: por que agora que estou velho você nem sempre me trata com a mesma dedicação e cuidados?
Elaborei duas versões, uma para as mães (assinando ao final “Sua Velha”) e uma para os pais (assinando afinal “Seu Velho”). Desconheço a autoria do trabalho original. Gostaria de conhecer para poder parabenizar àquela pessoa pela brilhante idéia que só faço aperfeiçoar um tiquinho e divulgar. Se alguém descobrir, por gentileza, entre em contato e me avise!
Enfim, já na Terceira Idade eu mesmo, embora solteiro e sem filhos, cuido de minha mãinha octogenária com o maior respeito, carinho e atenção que sempre recebi dela e ela merece. Uma HEROÍNA que ficou viúva aos 40 anos de idade, nunca mais se casou e criou sozinha 5 filhos menores mantendo-nos a todos juntos e no bom caminho com todas as dificuldades que se tem no Brasil em casos assim.
Mostrei à mãinha aquela apresentação e as lágrimas em seus olhos me fizeram compreender que mais gente precisa vê-la e divulgá-la!
O texto integral da apresentação é assim:
Amado filho,
O dia em que este velho não for mais o mesmo, tenha paciência e me compreenda...
Quando derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e lembre-se das horas que passei ensinando-o a fazer as mesmas coisas.
Se quando conversar comigo, eu repetir os mesmos casos, que você sabe de sobra como terminam, não me interrompa e me escute. Quando você era pequeno, para que dormisse, tive que lhe contar milhares de vezes a mesma história até que você fechasse os olhinhos.
Quando estivermos reunidos e sem querer eu fizer minhas necessidades, não fique com vergonha. Compreenda que não tenho culpa disso, pois já não as posso controlar. Pense quantas vezes, pacientemente, troquei suas roupas para que você estivesse sempre limpinho e cheiroso.
Não me reprove se eu não quiser tomar banho. Seja paciente comigo.
Lembre-se dos momentos em que o persegui e os mil pretextos que inventava para convencê-lo a tomar banho.
Quando você me vir inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei entender, eu lhe suplico que me dê todo o tempo que seja necessário, e que não me machuque com um sorriso sarcástico.
Lembre-se de que fui eu quem lhe ensinou tantas coisas. Comer, vestir-se e como enfrentar a vida tão bem como você hoje faz. Isso é resultado do meu esforço, da minha perseverança.
Se em algum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos falando, tenha paciência e me ajude a lembrar. Talvez a única coisa importante para mim naquele momento seja o fato de ver você perto de mim, dando-me atenção, e não o que falávamos.
Se alguma vez eu não quiser comer, saiba insistir com carinho. Assim como fiz com você.
Também compreenda que com o tempo não terei dentes fortes, nem agilidade para engolir.
E quando minhas pernas falharem por estar tão cansadas, e eu já não conseguir mais me equilibrar...
…com ternura, dê-me sua mão para eu me apoiar, como eu o fiz quando você começou a caminhar com suas perninhas tão frágeis.
E se algum dia me ouvir dizer que não quero mais viver, não se aborreça comigo. Algum dia entenderá que isto não tem a ver com seu carinho ou com o quanto o amo.
Compreenda que é difícil ver a vida abandonando aos poucos o meu corpo, e que é duro admitir que já não tenho mais o vigor para correr ao seu lado, ou para tomá-lo em meus braços, como antes.
Sempre quis o melhor para você e sempre me esforcei para que seu mundo fosse mais confortável, mais belo, mais florido.
E até quando me for, construirei para você outra rota em outro tempo, mas estarei sempre com você e zelando por você.
Não se sinta triste ou impotente por me ver assim. Não me olhe com cara de dó. Dê-me o seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando você começou a viver. Isso me dará forças e muita coragem.
Da mesma maneira que o acompanhei no início da sua jornada, peço-lhe que me acompanhe para terminar a minha. Trate-me com amor e paciência, e eu lhe devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por você.
Atenciosamente,
Seu Velho
À memória e lembrança de todas as mães e de todos os pais do mundo
Aracoiaba, minha terra natal!!!____________________
Quadrilha - Festa de São Pedro na cidade de Aracoiaba - Ceará.
Lusmar Paz
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