LITURGIA DA SANTA MISSA
Domingo, 21 de Março de 2010
5º Domingo da Quaresma
5º Domingo da Quaresma
Primeira leitura (Isaías 43,16-21)
Livro do Profeta Isaías:
16Isto diz o Senhor, que abriu uma passagem no mar e um caminho entre águas impetuosas; 17que pôs a perder carros e cavalos, tropas e homens corajosos; pois estão todos mortos e não ressuscitarão, foram abafados como mecha de pano e apagaram-se: 18“Não relembreis coisas passadas, não olheis para fatos antigos. 19Eis que eu farei coisas novas, e que já estão surgindo: acaso não as conheceis? Pois abrirei uma estrada no deserto e farei correr rios na terra seca.
20Hão de glorificar-me os animais selvagens, os dragões e os avestruzes, porque fiz brotar água no deserto e rios na terra seca para dar de beber a meu povo, a meus escolhidos.
21Este povo, eu o criei para mim e ele cantará meus louvores”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
16Isto diz o Senhor, que abriu uma passagem no mar e um caminho entre águas impetuosas; 17que pôs a perder carros e cavalos, tropas e homens corajosos; pois estão todos mortos e não ressuscitarão, foram abafados como mecha de pano e apagaram-se: 18“Não relembreis coisas passadas, não olheis para fatos antigos. 19Eis que eu farei coisas novas, e que já estão surgindo: acaso não as conheceis? Pois abrirei uma estrada no deserto e farei correr rios na terra seca.
20Hão de glorificar-me os animais selvagens, os dragões e os avestruzes, porque fiz brotar água no deserto e rios na terra seca para dar de beber a meu povo, a meus escolhidos.
21Este povo, eu o criei para mim e ele cantará meus louvores”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Salmo (Salmos 125)
Domingo, 21 de Março de 2010
5º Domingo da Quaresma
5º Domingo da Quaresma
— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ Exultemos de alegria!
— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ Exultemos de alegria!
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,/ parecíamos sonhar;/ encheu-se de sorriso nossa boca,/ nossos lábios, de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas/ fez com eles o Senhor!”/ Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Mudai a nossa sorte, ó Senhor,/ como torrentes, no deserto./ Os que lançam as sementes entre lágrimas/ ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão,/ espalhando suas sementes;/ cantando de alegria voltarão,/ carregando os seus feixes!
— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ Exultemos de alegria!
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,/ parecíamos sonhar;/ encheu-se de sorriso nossa boca,/ nossos lábios, de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas/ fez com eles o Senhor!”/ Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Mudai a nossa sorte, ó Senhor,/ como torrentes, no deserto./ Os que lançam as sementes entre lágrimas/ ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão,/ espalhando suas sementes;/ cantando de alegria voltarão,/ carregando os seus feixes!
Segunda leitura (Filipenses 3,8-14)
Domingo, 21 de Março de 2010
5º Domingo da Quaresma
5º Domingo da Quaresma
Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses:
Irmãos: 8Na verdade, considero tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele eu perdi tudo. Considero tudo como lixo, para ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele, 9não com minha justiça provindo da Lei, mas com a justiça por meio da fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé.
10Esta consiste em conhecer a Cristo, experimentar a força de sua ressurreição, ficar em comunhão com os seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na sua morte, 11para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos. 12Não que já tenha recebido tudo isso ou que já seja perfeito. Mas corro para alcançá-lo, visto que já fui alcançado por Cristo Jesus.
13Irmãos, eu não julgo já tê-lo alcançado. Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente. 14Corro direto para a meta, rumo ao prêmio, que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Irmãos: 8Na verdade, considero tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele eu perdi tudo. Considero tudo como lixo, para ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele, 9não com minha justiça provindo da Lei, mas com a justiça por meio da fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé.
10Esta consiste em conhecer a Cristo, experimentar a força de sua ressurreição, ficar em comunhão com os seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na sua morte, 11para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos. 12Não que já tenha recebido tudo isso ou que já seja perfeito. Mas corro para alcançá-lo, visto que já fui alcançado por Cristo Jesus.
13Irmãos, eu não julgo já tê-lo alcançado. Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente. 14Corro direto para a meta, rumo ao prêmio, que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Evangelho (João 8,1-11)
Domingo, 21 de Março de 2010
5º Domingo da Quaresma
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo.
10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?” Ninguém te condenou?”
11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo.
10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?” Ninguém te condenou?”
11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
Palavra da Salvação:
Glória a Vós, Senhor!
1ª OPÇÃO
Postado por: padrepacheco
Domingo passado presenciamos a vinda do filho pródigo e sua acolhida pelo Pai misericordioso. Hoje, aparece com mais força inda o quanto Deus está acima do pecado. Eis a base do que se chama “conversão”.
Deus, porém não é limitado que fique imobilizado por seu pecado. Ele passa por cima, escreve-o na areia, como Jesus, no episódio da mulher adúltera. A magnanimidade, que se manifesta em Jesus, está em forte contraste com a mesquinhez dos justiceiros que queriam apedrejar a mulher. Estes, sim, estavam presos no seu pecado; por isso, nenhum deles ousou jogar a primeira pedra. Decerto, importa combater o pecado; mas é preciso estar com Deus para salvar o pecador.
Pois Deus é um libertador. Ele quer apagar nosso passado e renovar nossa vida, assim como renovou o povo de Israel no fim do exílio babilônico (primeira leitura). Paulo diz que devemos deixar nosso passado para trás e esticar-nos para apanhar o que está a nossa frente: Cristo, que é a nossa vida (segunda leitura). Como vimos domingo passado, o pecado é o que fica atrás, enquanto o futuro que está a nossa frente é o amor de Deus em Jesus Cristo.
“Não pequeis mais”. Perdoar não é ser conivente com o pecado, mas é salvar o pecador – termo que não está na moda hoje, mas é o que melhor exprime a realidade… Deus perdoa, para dar ao pecador a oportunidade a partir da qual possa iniciar uma vida nova. Ora, o perdão é do tamanho da grandeza de Deus; só Ele é grande e chega para perdoar definitivamente. Por isso, para fazer jus ao perdão, não devemos desejá-lo levianamente.
Devemos desejar não mais pecar, e para que este desejo seja eficaz, escolher e desejar os meios adequados. Quem peca por má índole, procurem amigos que o tornem melhor. Quem peca por fraqueza ou vício, evite as ocasiões de tentação. E quem peca por depender de uma estrutura ou laço que conduz à injustiça, procure transformar essa ocasião, no nível pessoal e na coletividade. Tratando- se de estruturas sociais injustas, o meio adequado de combater o pecado consiste em unir as forças para lutar pela transformação política e social. Devemos transformar as estruturas dentro e fora de nós. Mas faremos tudo isso com mais empenho se nos convencermos de que Deus perdoa o nosso pecado e joga para longe de Si as nossas misérias. Quando se trata de problemas pessoas (embora sempre com uma dimensão social), a certeza de que Deus é maior que o pecado é um estímulo forte para creditar numa renovação da vida – com a ajuda dos meios psicológicos adequados, pois a graça não suprime a natureza.
Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.
Comunidade Canção Nova.
COMENTÁRIO - Pe. Jorge Lorente - Site: Canto da Paz
Celebramos hoje o Quinto Domingo da Quaresma. No próximo domingo comemoramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, é o Domingo de Ramos. É a abertura da Semana Santa, quando estaremos celebrando os principais acontecimentos da nossa redenção.
Quaresma é tempo de conversão, oração, jejum e abstinência, mas é também tempo de meditar o amor de Deus Pai que tanto amou a humanidade, a ponto de dar o seu próprio Filho para salvá-la. Deus Filho, obediente ao Projeto de Salvação, assumiu a condição humana, foi julgado e condenado pelos homens.
Brincar de jurado, criticar e julgar são os passatempos preferidos do ser humano. O evangelho de hoje não é diferente. Mais uma vez, o Salvador é colocado a prova pelos fariseus e doutores da lei. A mulher adúltera é usada como argumento para testar Jesus e fazê-lo cair em contradição. Jesus porém, aproveita a oportunidade para mostrar que o amor de Deus não tem limites.
Importante ressaltar algumas coisas deste evangelho: João inicia dizendo que Jesus foi rezar no monte das Oliveiras. Habitualmente Jesus fazia isso. A oração estava presente em seu dia-a-dia. Primeiro preparou-se espiritualmente e depois voltou ao templo para ensinar.
A ação é complemento da oração. Esse exemplo de Jesus mostra que o trabalho deve ser precedido pela oração. Este gesto confirma suas palavras: "Nem só de pão vive o homem". A oração sem o gesto concreto não tem valor, assim como, as grandes obras filantrópicas são vazias sem a oração.
O objetivo dos fariseus era desmoralizar Jesus. Se ele perdoasse aquela mulher, poderiam acusá-lo de ir contra a lei e, se a condenasse, teriam um excelente argumento para comprovar que Jesus não era bem aquilo que diziam. Procuravam uma forma de mostrar que Jesus também tinha o seu lado cruel.
O evangelista frisa que Jesus agachou-se. Agachar-se e escrever no chão, significa isolar-se de tudo que está acontecendo ao redor, significa indiferença. Com essa atitude, Jesus quis demonstrar que não desejava se intrometer naquele julgamento, pois sabia das verdadeiras intenções daquelas pessoas.
Diante de tanta insistência para que opinasse a respeito, Jesus dá a resposta certa, apesar de não ser a esperada: "Quem estiver sem pecado, pode atirar a primeira pedra". Essas palavras tiveram o efeito de uma ducha super-gelada, mexeram com a consciência de cada um.
Nenhuma pedra foi atirada. Discretamente foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, talvez por acumularem mais pecados que os jovens. Jesus já nos avisou sobre os efeitos nocivos do pecado. Certamente essa mulher merecia punição, mas não pelas mãos de outros pecadores.
Jesus condena o pecado, mas perdoa o pecador, prega igualdade e justiça sem perder a mansidão. Não diz que não devem apedrejar, para não se por contra a lei, mas também não manda apedrejar, pois não veio para julgar, mas sim para recuperar o que estava perdido.
Jesus prega a igualdade e condena a justiça machista dos fariseus, branda demais para com os homens e extremamente rigorosa para com as mulheres. Ao dizer "Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais", Jesus resgata a dignidade da mulher, e mostra que o arrependimento é o preço do perdão, pois a misericórdia de Deus está acima dos nossos pecados.
(www.miliciadaimaculada.org.br - autor: Jorge Lorente)
DEFENDENDO
A
IGREJA FUNDADA POR JESUS, A NOSSA QUERIDA
IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA, ROMANA!
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Sábado, 20 de março de 2010, 10h37
Papa escreve aos cristãos da Irlanda, sobre abusos sexuais
Da Redação
Com o cuidado que um pai tem pelos seus filhos e com o afeto de um cristão como vós, escandalizado e ferido por quanto aconteceu na nossa amada Igreja
“O Papa sempre foi contra a cultura da dissimulação e do silêncio”, afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, neste sábado, 20, na coletiva de imprensa, por ocasião da publicação da Carta Pastoral do Papa aos fiéis irlandeses sobre a questão dos abusos sexuais de menores por alguns membros do clero.
Padre Federico afirmou ainda, "que neste documento, o Papa expressa que, se tratando de pedofilia, não se pode calar diante da verdade e da justiça".
.: Leia a carta na íntegra
O Papa assinou a carta ontem, 19, na solenidade de São José, e pediu para que ela seja lida com atenção e na sua totalidade.
Na carta, o Santo Padre diz que ficou profundamente perturbado com as notícias dos abusos sexuais de crianças e jovens, e afirmou que tratam-se de "atos pecaminosos e criminais" e que a resposta dada pelas autoridades da Igreja na Irlanda, na época, foram "muitas vezes inadequadas".
"Não posso deixar de partilhar o pavor e a sensação de traição que muitos de vós experimentastes", disse o Papa. Ele explicou que decidiu escrever a carta para expressar sua proximidade, e "para vos propor um caminho de cura, de renovação e de reparação".
Bento XVI disse ainda que o problema não se resolverá em pouco tempo, mas é preciso enfrentá-lo "com coragem e determinação". "Foram dados passos em frente positivos, mas ainda resta muito para fazer. É preciso perseverança e oração, com grande confiança na força restabelecedora da graça de Deus", apontou.
De acordo com o Santo Padre, "para se recuperar desta dolorosa ferida, a Igreja na Irlanda deve, em primeiro lugar, reconhecer diante do Senhor e diante dos outros, os graves pecados cometidos contra jovens indefesos".
"Só examinando com atenção os numerosos elementos que deram origem à crise atual é possível empreender uma diagnose clara das suas causas e encontrar remédios eficazes. Certamente, entre os fatores que para ela contribuíram podemos enumerar: procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa; insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e nos noviciados; uma tendência na sociedade a favorecer o clero e outras figuras com autoridade e uma preocupação inoportuna pelo bom nome da Igreja e para evitar os escândalos, que levaram como resultado à malograda aplicação das penas canônicas em vigor e à falta da tutela da dignidade de cada pessoa", destaca o Papa e completa, "é preciso agir com urgência para enfrentar estes fatores, que tiveram consequências tão trágicas para as vidas das vítimas e das suas famílias e obscureceram a luz do Evangelho a tal ponto, ao qual nem sequer séculos de perseguição não tinham chegado".
Na carta, o Papa escreve diretamente àqueles que foram vítimas dos abusos, aos membros do clero responsáveis por tais atos, aos pais das vítimas, aos bispos e ao povo da Irlanda, em geral.
O Pontífice propôs algumas medidas concretas para lidar com essa situação:
- convida todos a fazer penitência às sextas-feiras, até a páscoa de 2011, em reparação pelos pecados do abuso;
- a redescobrir a confissão e;
- dedicar particular atenção a Adoração Eucarística.
Bento XVI anunciou sua intenção de visitar a Irlanda, e agradeceu a todos os homens e mulheres que já "se comprometeram pela tutela dos jovens nos ambientes eclesiásticos".
Ao término da carta, o Papa deixou uma oração pela Igreja na Irlanda, e disse enviar a carta "com o cuidado que um pai tem pelos seus filhos e com o afeto de um cristão como vós, escandalizado e ferido por quanto aconteceu na nossa amada Igreja".
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
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Padre Federico afirmou ainda, "que neste documento, o Papa expressa que, se tratando de pedofilia, não se pode calar diante da verdade e da justiça".
.: Leia a carta na íntegra
O Papa assinou a carta ontem, 19, na solenidade de São José, e pediu para que ela seja lida com atenção e na sua totalidade.
Na carta, o Santo Padre diz que ficou profundamente perturbado com as notícias dos abusos sexuais de crianças e jovens, e afirmou que tratam-se de "atos pecaminosos e criminais" e que a resposta dada pelas autoridades da Igreja na Irlanda, na época, foram "muitas vezes inadequadas".
"Não posso deixar de partilhar o pavor e a sensação de traição que muitos de vós experimentastes", disse o Papa. Ele explicou que decidiu escrever a carta para expressar sua proximidade, e "para vos propor um caminho de cura, de renovação e de reparação".
Bento XVI disse ainda que o problema não se resolverá em pouco tempo, mas é preciso enfrentá-lo "com coragem e determinação". "Foram dados passos em frente positivos, mas ainda resta muito para fazer. É preciso perseverança e oração, com grande confiança na força restabelecedora da graça de Deus", apontou.
De acordo com o Santo Padre, "para se recuperar desta dolorosa ferida, a Igreja na Irlanda deve, em primeiro lugar, reconhecer diante do Senhor e diante dos outros, os graves pecados cometidos contra jovens indefesos".
"Só examinando com atenção os numerosos elementos que deram origem à crise atual é possível empreender uma diagnose clara das suas causas e encontrar remédios eficazes. Certamente, entre os fatores que para ela contribuíram podemos enumerar: procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa; insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e nos noviciados; uma tendência na sociedade a favorecer o clero e outras figuras com autoridade e uma preocupação inoportuna pelo bom nome da Igreja e para evitar os escândalos, que levaram como resultado à malograda aplicação das penas canônicas em vigor e à falta da tutela da dignidade de cada pessoa", destaca o Papa e completa, "é preciso agir com urgência para enfrentar estes fatores, que tiveram consequências tão trágicas para as vidas das vítimas e das suas famílias e obscureceram a luz do Evangelho a tal ponto, ao qual nem sequer séculos de perseguição não tinham chegado".
Na carta, o Papa escreve diretamente àqueles que foram vítimas dos abusos, aos membros do clero responsáveis por tais atos, aos pais das vítimas, aos bispos e ao povo da Irlanda, em geral.
O Pontífice propôs algumas medidas concretas para lidar com essa situação:
- convida todos a fazer penitência às sextas-feiras, até a páscoa de 2011, em reparação pelos pecados do abuso;
- a redescobrir a confissão e;
- dedicar particular atenção a Adoração Eucarística.
Bento XVI anunciou sua intenção de visitar a Irlanda, e agradeceu a todos os homens e mulheres que já "se comprometeram pela tutela dos jovens nos ambientes eclesiásticos".
Ao término da carta, o Papa deixou uma oração pela Igreja na Irlanda, e disse enviar a carta "com o cuidado que um pai tem pelos seus filhos e com o afeto de um cristão como vós, escandalizado e ferido por quanto aconteceu na nossa amada Igreja".
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Como lutar contra os pecados
É grande orgulho não aceitar a própria miséria
O tempo da Quaresma é uma ocasião especial para a luta contra o pecado, a pior realidade para o homem, para a Igreja e para o mundo. Mas essa luta exige sabedoria.
É preciso ter paciência consigo, especialmente nas quedas e nos pecados. Calma e paciência e nada de ficar pisoteando a própria alma, demonstrando um orgulho escondido e refinado de quem não aceita a própria fraqueza. Somos fracos mesmo. Por isso Jesus nos deixou o maravilhoso sacramento da confissão.
É grande orgulho não aceitar a própria miséria. Deus é paciente conosco, como, então, não teríamos paciência com nós mesmos? Até quando, meu Deus, aguentarei os meus pecados?
São Francisco de Sales ensinava: “Considerai os vossos defeitos com mais dó do que indignação, com mais humildade do que severidade, e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”.
Nunca podemos nos desesperar ou desanimar, mesmo que nossos pecados sejam numerosos. Não podemos permitir que, depois do pecado, entre o desespero em nosso coração. À mulher adúltera, Cristo perguntou: “Ninguém te condenou? Eu também não te condeno. Vá e não peques mais”.
Depois do pecado, o demônio do desespero corre para nos dizer: “Tua alma está morta, está perdida, não incomodes mais o Mestre...” (Mc 5, 35-43).
Nesta hora temos de dizer como Jó: “Ainda que o Senhor me tirasse a vida, ainda assim esperaria n'Ele”.
Apesar dos nossos pecados, Jesus nos ama com um amor infinito. Santa Terezinha garante que “quanto mais pobre e miserável é nossa alma, tanto mais apta está para as operações do Amor que consome e transforma”.
Talvez você seja uma mãe que chore por seu filho estar na perdição deste mundo; não se desespere, confie e espere no Senhor. A viúva de Naim não podia imaginar que Jesus fosse aparecer quando o seu filho já estava morto e o devolvesse vivo...
Dizia São Martinho de Tours que “a intervenção da Providência Divina é tanto mais certa quanto menos prováveis os recursos humanos”. Quando tudo falha... Deus age.
Santa Mônica rezou longos 20 anos pela conversão do seu querido Agostinho, mas teve a alegria de vê-lo um dia convertido, e muito mais: sacerdote, bispo, santo, doutor da Igreja, um dos homens mais importantes que o mundo já viu. Tudo porque ela não desanimou de rezar.
São Francisco de Sales dizia que “a Providência Divina demora o seu socorro para provocar nossa confiança”. Deus firma a nossa confiança provando-a. Não tem outro jeito. Portanto, não se aflija durante a boa prova da confiança. Seja corajoso. Os méritos serão muito maiores.
Santa Terezinha gostava de lembrar que “a nossa desconfiança é o que mais fere o Coração de Jesus”. Na mesma linha de pensamento, São Bernardo, o grande santo doutor, afirmava: “Possuireis todas as coisas sobre as quais se estender a vossa confiança. Se esperais muito de Deus, Ele fará muito por vós. Se esperais pouco, Ele fará pouco”.
Portanto, alma querida, confia muito, espera bastante, e não tenha receio de pedir muito; isso não é falsa humildade.
O autor da obra “A Imitação de Cristo” ensina que o “que o homem não pode emendar em si ou nos outros, deve sofrê-lo com paciência, até que Deus disponha de outro modo.”
Caiu? Levante-se! Peça a Deus o perdão. Perdoe a si mesmo e continue a caminhada. Não é porque perdemos uma batalha que vamos perder a guerra contra o pecado.
As tentações não nos afastam de Deus quando não cedemos a elas, mas nos aproximam ainda mais do Senhor. Muitos santos foram tentados horrivelmente. Sentir não é pecado, pecado é consentir. Enquanto você não for conivente com o erro, não pecou, mesmo que tenha de conviver com ele.
As tentações contra a pureza nos tornam mais castos quando as superamos; as tentações contra a ira nos tornam mais mansos; as tentações da gula nos tornam mais fortes na temperança. O combate contra a tentações nos fazem mais fortes e mais vigilantes.
Em meio à tentação parece que o inferno está contra nós; muitas vezes, vem o desânimo, o desejo de blasfemar, de desesperar, de se revoltar contra Deus... Calma, paciência, fé e abandono em Deus são necessários.
Santa Catarina de Sena, uma das três doutoras da Igreja, depois de uma fortíssima tentação, perguntou a Jesus: “Onde estavas, meu Jesus, durante esta tempestade?” E Jesus lhe respondeu: “No meio do teu coração.”
Muitos santos sofreram tentações de fé terríveis: Santa Terezinha, São Vicente, Santa Margarida. A esta última Jesus disse: “Serás perseguida pelo demônio, pelo mundo, e por ti mesma; as tuas três cruzes.”
Santa Terezinha, na luta contra as tentações da fé, dizia: “Pronunciei mais atos de fé no espaço de um ano do que em toda a minha vida passada.”
“A cada nova ocasião de combater quando o inimigo me quer provocar, procedo com valor. Como sei que o duelo é covardia, não enfrento o adversário, dou-lhe sempre as costas e corro, pressurosa para Jesus... É tão doce servir o bom Deus na noite na prova! Só temos esta vida para viver de fé” (idem).
Conhecemos bem a história do paralítico cujos bons amigos o fizeram chegar até Jesus, descendo-o pelo teto da casa; por isso, quando os pecados nos impedirem de chegar a Jesus, deixemos que os bons amigos, o sofrimento, o confessor e a confissão nos levem até Ele.
Talvez nem Santo Agostinho, nem Santa Maria Madalena, nem muitos outros santos se tivessem santificado se não tivessem caído. Foram grandes no pecado e grandes na santidade. Tiveram de tocar o chão duro para experimentar a misericórdia de Deus.
Nossas faltas fazem-nos conhecer experimentalmente e tocar com os dedos a nossa miséria e impotência e nos dá a humildade. As quedas nos ajudam a desprezar-nos e a confiar em Deus. São remédios contra o nosso orgulho, contra o amor-próprio, a presunção, etc. Por isso, ao cair, não podemos ficar pisoteando a alma, sem querer aceitar, por refinado orgulho, a própria queda, mas, ao contrário, dizer como ensina São Francisco de Sales: “Ó minha alma, pobre alma, levante, é grande a misericórdia de Deus”.
O grande santo também afirmava que “entre a Misericórdia e a miséria há uma ligação grande que uma não pode se exercer sem a outra.”
A nossa miséria nos confere um direito sagrado de confiar na Misericórdia. Ou me salvo, confiando na Misericórdia, ou me condeno desesperado, sem ela.
Não é à toa que Jesus mandou Santa Faustina escrever no quadro da Misericórdia: “Jesus, eu confio em Vós!”
Diante de Deus tem mais direito quem mais necessita. Entre muitos doentes, qual deles é atendido primeiro? É o mais enfermo. Foi para socorrer a nossa miséria que a Misericórdia baixou à terra.
Santo Agostinho dizia que até os nossos pecados contribuem para a nossa santificação quando os aproveitamos bem. Portanto, coragem e confiança, alma humana, que vive a cair!
É preciso ter paciência consigo, especialmente nas quedas e nos pecados. Calma e paciência e nada de ficar pisoteando a própria alma, demonstrando um orgulho escondido e refinado de quem não aceita a própria fraqueza. Somos fracos mesmo. Por isso Jesus nos deixou o maravilhoso sacramento da confissão.
É grande orgulho não aceitar a própria miséria. Deus é paciente conosco, como, então, não teríamos paciência com nós mesmos? Até quando, meu Deus, aguentarei os meus pecados?
São Francisco de Sales ensinava: “Considerai os vossos defeitos com mais dó do que indignação, com mais humildade do que severidade, e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”.
Nunca podemos nos desesperar ou desanimar, mesmo que nossos pecados sejam numerosos. Não podemos permitir que, depois do pecado, entre o desespero em nosso coração. À mulher adúltera, Cristo perguntou: “Ninguém te condenou? Eu também não te condeno. Vá e não peques mais”.
Depois do pecado, o demônio do desespero corre para nos dizer: “Tua alma está morta, está perdida, não incomodes mais o Mestre...” (Mc 5, 35-43).
Nesta hora temos de dizer como Jó: “Ainda que o Senhor me tirasse a vida, ainda assim esperaria n'Ele”.
Apesar dos nossos pecados, Jesus nos ama com um amor infinito. Santa Terezinha garante que “quanto mais pobre e miserável é nossa alma, tanto mais apta está para as operações do Amor que consome e transforma”.
Talvez você seja uma mãe que chore por seu filho estar na perdição deste mundo; não se desespere, confie e espere no Senhor. A viúva de Naim não podia imaginar que Jesus fosse aparecer quando o seu filho já estava morto e o devolvesse vivo...
Dizia São Martinho de Tours que “a intervenção da Providência Divina é tanto mais certa quanto menos prováveis os recursos humanos”. Quando tudo falha... Deus age.
Santa Mônica rezou longos 20 anos pela conversão do seu querido Agostinho, mas teve a alegria de vê-lo um dia convertido, e muito mais: sacerdote, bispo, santo, doutor da Igreja, um dos homens mais importantes que o mundo já viu. Tudo porque ela não desanimou de rezar.
São Francisco de Sales dizia que “a Providência Divina demora o seu socorro para provocar nossa confiança”. Deus firma a nossa confiança provando-a. Não tem outro jeito. Portanto, não se aflija durante a boa prova da confiança. Seja corajoso. Os méritos serão muito maiores.
Santa Terezinha gostava de lembrar que “a nossa desconfiança é o que mais fere o Coração de Jesus”. Na mesma linha de pensamento, São Bernardo, o grande santo doutor, afirmava: “Possuireis todas as coisas sobre as quais se estender a vossa confiança. Se esperais muito de Deus, Ele fará muito por vós. Se esperais pouco, Ele fará pouco”.
Portanto, alma querida, confia muito, espera bastante, e não tenha receio de pedir muito; isso não é falsa humildade.
O autor da obra “A Imitação de Cristo” ensina que o “que o homem não pode emendar em si ou nos outros, deve sofrê-lo com paciência, até que Deus disponha de outro modo.”
Caiu? Levante-se! Peça a Deus o perdão. Perdoe a si mesmo e continue a caminhada. Não é porque perdemos uma batalha que vamos perder a guerra contra o pecado.
As tentações não nos afastam de Deus quando não cedemos a elas, mas nos aproximam ainda mais do Senhor. Muitos santos foram tentados horrivelmente. Sentir não é pecado, pecado é consentir. Enquanto você não for conivente com o erro, não pecou, mesmo que tenha de conviver com ele.
As tentações contra a pureza nos tornam mais castos quando as superamos; as tentações contra a ira nos tornam mais mansos; as tentações da gula nos tornam mais fortes na temperança. O combate contra a tentações nos fazem mais fortes e mais vigilantes.
Em meio à tentação parece que o inferno está contra nós; muitas vezes, vem o desânimo, o desejo de blasfemar, de desesperar, de se revoltar contra Deus... Calma, paciência, fé e abandono em Deus são necessários.
Santa Catarina de Sena, uma das três doutoras da Igreja, depois de uma fortíssima tentação, perguntou a Jesus: “Onde estavas, meu Jesus, durante esta tempestade?” E Jesus lhe respondeu: “No meio do teu coração.”
Muitos santos sofreram tentações de fé terríveis: Santa Terezinha, São Vicente, Santa Margarida. A esta última Jesus disse: “Serás perseguida pelo demônio, pelo mundo, e por ti mesma; as tuas três cruzes.”
Santa Terezinha, na luta contra as tentações da fé, dizia: “Pronunciei mais atos de fé no espaço de um ano do que em toda a minha vida passada.”
“A cada nova ocasião de combater quando o inimigo me quer provocar, procedo com valor. Como sei que o duelo é covardia, não enfrento o adversário, dou-lhe sempre as costas e corro, pressurosa para Jesus... É tão doce servir o bom Deus na noite na prova! Só temos esta vida para viver de fé” (idem).
Conhecemos bem a história do paralítico cujos bons amigos o fizeram chegar até Jesus, descendo-o pelo teto da casa; por isso, quando os pecados nos impedirem de chegar a Jesus, deixemos que os bons amigos, o sofrimento, o confessor e a confissão nos levem até Ele.
Talvez nem Santo Agostinho, nem Santa Maria Madalena, nem muitos outros santos se tivessem santificado se não tivessem caído. Foram grandes no pecado e grandes na santidade. Tiveram de tocar o chão duro para experimentar a misericórdia de Deus.
Nossas faltas fazem-nos conhecer experimentalmente e tocar com os dedos a nossa miséria e impotência e nos dá a humildade. As quedas nos ajudam a desprezar-nos e a confiar em Deus. São remédios contra o nosso orgulho, contra o amor-próprio, a presunção, etc. Por isso, ao cair, não podemos ficar pisoteando a alma, sem querer aceitar, por refinado orgulho, a própria queda, mas, ao contrário, dizer como ensina São Francisco de Sales: “Ó minha alma, pobre alma, levante, é grande a misericórdia de Deus”.
O grande santo também afirmava que “entre a Misericórdia e a miséria há uma ligação grande que uma não pode se exercer sem a outra.”
A nossa miséria nos confere um direito sagrado de confiar na Misericórdia. Ou me salvo, confiando na Misericórdia, ou me condeno desesperado, sem ela.
Não é à toa que Jesus mandou Santa Faustina escrever no quadro da Misericórdia: “Jesus, eu confio em Vós!”
Diante de Deus tem mais direito quem mais necessita. Entre muitos doentes, qual deles é atendido primeiro? É o mais enfermo. Foi para socorrer a nossa miséria que a Misericórdia baixou à terra.
Santo Agostinho dizia que até os nossos pecados contribuem para a nossa santificação quando os aproveitamos bem. Portanto, coragem e confiança, alma humana, que vive a cair!
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br
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Kelen Galvan
Três atos podem ser feitos contra o aborto: rezar muito, estudar e agir, afirmou o diretor de programações para os países de língua portuguesa da Human Life International (Vida Humana Internacional), Raymond de Souza, em visita à sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). O especialista, que mora nos Estados Unidos, veio ao país para uma reunião com os movimentos pró-vida e irá participar do 4º Ato Público em Defesa da Vida, neste sábado, 20, em São Paulo (SP).
Raymund destaca que o aborto não é vontade do povo brasileiro, e "se for aprovado no país, será uma prova, de que o Brasil se transformou em uma ditadura, onde uma minoria de pessoas decide o futuro da nação sem consulta popular, contra a vontade do povo brasileiro". Segundo uma pesquisa divulgada pelo CNT/Sensus, no início desse ano, 70% dos brasileiros são contra a descriminalização do aborto e, outro levantamento feito pela Datafolha, em 2008, aponta 68% dos brasileiros contrários a morte dos bebês nascituros.
Rezar, estudar e agir
O especialista explica que a oração é muito importante, e o movimento Human Life International divulga a devoção a São Miguel Arcanjo, através da oração composta pelo Papa Leão XIII, e incentiva os católicos a rezarem diante do Santíssimo Sacramento. "É preciso redescobrir que Jesus não está só nos Céus, mas está presente conosco na Santa Eucaristia e precisamos da graça divina".
Outro ponto importante na luta contra o aborto é o esclarecimento. É preciso que as pessoas conheçam a cultura da vida e a cultura da morte, para assim, defender uma e eliminar a outra. "Investir na educação, é preciso conhecer, estudar, ler (...) partilhar nosso conhecimento da verdade para o maior número de pessoas, para que elas vejam que o Brasil está numa situação de se descristianizar, senão, daqui a pouco tempo, nossas Igrejas serão relíquias... Não podemos deixar para nossos filhos um mundo descristianizado e isso requer o nosso desejo de fazer sacrificios, de lutar segundo todos os meios legais e pacificos, para evitar que isso ocorra".
E ação. Raymund afirma que "é preciso haver uma conscientização do povo através dos meios de comunicação cristãos, promover os candidatos pró-vida, pró-família, e evitar dar apoio aqueles que são a favor da cultura de morte e contra a família, para que o povo brasileiro receba informações que eles não recebem através da mídia secular. Por que outros meios, em geral, promovem outros tipos de comunicacao a fim de destruir a familia".
Formar as novas gerações
De acordo com o ativista, as escolas católicas podem contribuir através da formação de consciência das novas gerações. "Na cultura brasileira, a promiscuidade tomou conta do nosso povo. É preciso que as escolas católicas ensinem aos jovens, desde as idades mais tenras, a virtude da pureza, da castidade, a beleza da virgindade pré-matrimonial".
"Hoje em dia isso parece um tabu. É preciso que as moças redescubram a dignidade dos próprios corpos, para que não se vejam como um objeto de prazer para os homens, mas uma companheira, onde eles caminham juntos para o Céu", enfatizou.
Raymund recordou a mensagem de Nossa Senhora em Fátima (Portugal), onde ela disse: "no fim, meu Imaculado Coração Triunfará" e, Jesus, no Evangelho, afirma que "as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja" (cf. Mt 16,18). "Nós temos certeza que Ele ganhará no fim. Ou conosco ou contra nós, mas não - 'sem nós', pois não há neutros nessa luta. Ele diz 'quem não está comigo, está contra mim' (cf. Mt 12,30). É preciso crer nisso (...) e nossa parte é cooperar com a graça divina".
Raymond de Souza é brasileiro de nascimento, Católico e cidadão Australiano naturalizado. É casado e pai de 8 filhos.
É o fundador e Diretor do Saint Gabriel Communications, o primeiro e único apostolado australiano que promove apologética católica internacionalmente. É também diretor do escritório de Evangelização do Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus nos Estados Unidos, e apresentador de duas séries de programas de televisão na emissora católicado EWTN. Fala fluentemente Inglês, português, espanhol e francês. É conferencista de renome mundial e tem mais de 2,500 palestras sobre temas de apologética católica.
Seu apostolado assiste programas de educação religiosa em paróquias, escolas e associações leigas em 12 países da América do Norte, Europa, África e Oceania.
Em 2008 Raymond foi nomeado Diretor de programações para os países de língua portuguesa pela Human Life International (Vida Humana Internacional). Sua função é a de manter contato com movimentos pró-vida e pró-família no Brasil, em Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Açores, Cabo Verde, Timor leste e Macau.
Leia mais
.: Especialista diz que é necessário decidir pela vontade de Deus
.: Conheça uma história emocionante de quem não optou pelo aborto
.: Mãe desiste de aborto e assume filha
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felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br
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Especialista sugere três atos contra aprovação do aborto
Kelen Galvan
Da Redação
CN Notícias
''Não podemos deixar para nossos filhos um mundo descristianizado e isso requer o nosso desejo de fazer sacrificios''
Raymund destaca que o aborto não é vontade do povo brasileiro, e "se for aprovado no país, será uma prova, de que o Brasil se transformou em uma ditadura, onde uma minoria de pessoas decide o futuro da nação sem consulta popular, contra a vontade do povo brasileiro". Segundo uma pesquisa divulgada pelo CNT/Sensus, no início desse ano, 70% dos brasileiros são contra a descriminalização do aborto e, outro levantamento feito pela Datafolha, em 2008, aponta 68% dos brasileiros contrários a morte dos bebês nascituros.
Rezar, estudar e agir
O especialista explica que a oração é muito importante, e o movimento Human Life International divulga a devoção a São Miguel Arcanjo, através da oração composta pelo Papa Leão XIII, e incentiva os católicos a rezarem diante do Santíssimo Sacramento. "É preciso redescobrir que Jesus não está só nos Céus, mas está presente conosco na Santa Eucaristia e precisamos da graça divina".
Outro ponto importante na luta contra o aborto é o esclarecimento. É preciso que as pessoas conheçam a cultura da vida e a cultura da morte, para assim, defender uma e eliminar a outra. "Investir na educação, é preciso conhecer, estudar, ler (...) partilhar nosso conhecimento da verdade para o maior número de pessoas, para que elas vejam que o Brasil está numa situação de se descristianizar, senão, daqui a pouco tempo, nossas Igrejas serão relíquias... Não podemos deixar para nossos filhos um mundo descristianizado e isso requer o nosso desejo de fazer sacrificios, de lutar segundo todos os meios legais e pacificos, para evitar que isso ocorra".
E ação. Raymund afirma que "é preciso haver uma conscientização do povo através dos meios de comunicação cristãos, promover os candidatos pró-vida, pró-família, e evitar dar apoio aqueles que são a favor da cultura de morte e contra a família, para que o povo brasileiro receba informações que eles não recebem através da mídia secular. Por que outros meios, em geral, promovem outros tipos de comunicacao a fim de destruir a familia".
Formar as novas gerações
De acordo com o ativista, as escolas católicas podem contribuir através da formação de consciência das novas gerações. "Na cultura brasileira, a promiscuidade tomou conta do nosso povo. É preciso que as escolas católicas ensinem aos jovens, desde as idades mais tenras, a virtude da pureza, da castidade, a beleza da virgindade pré-matrimonial".
"Hoje em dia isso parece um tabu. É preciso que as moças redescubram a dignidade dos próprios corpos, para que não se vejam como um objeto de prazer para os homens, mas uma companheira, onde eles caminham juntos para o Céu", enfatizou.
Raymund recordou a mensagem de Nossa Senhora em Fátima (Portugal), onde ela disse: "no fim, meu Imaculado Coração Triunfará" e, Jesus, no Evangelho, afirma que "as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja" (cf. Mt 16,18). "Nós temos certeza que Ele ganhará no fim. Ou conosco ou contra nós, mas não - 'sem nós', pois não há neutros nessa luta. Ele diz 'quem não está comigo, está contra mim' (cf. Mt 12,30). É preciso crer nisso (...) e nossa parte é cooperar com a graça divina".
Raymond de Souza é brasileiro de nascimento, Católico e cidadão Australiano naturalizado. É casado e pai de 8 filhos.
É o fundador e Diretor do Saint Gabriel Communications, o primeiro e único apostolado australiano que promove apologética católica internacionalmente. É também diretor do escritório de Evangelização do Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus nos Estados Unidos, e apresentador de duas séries de programas de televisão na emissora católicado EWTN. Fala fluentemente Inglês, português, espanhol e francês. É conferencista de renome mundial e tem mais de 2,500 palestras sobre temas de apologética católica.
Seu apostolado assiste programas de educação religiosa em paróquias, escolas e associações leigas em 12 países da América do Norte, Europa, África e Oceania.
Em 2008 Raymond foi nomeado Diretor de programações para os países de língua portuguesa pela Human Life International (Vida Humana Internacional). Sua função é a de manter contato com movimentos pró-vida e pró-família no Brasil, em Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Açores, Cabo Verde, Timor leste e Macau.
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Amigos(as) seguidores(as) e leitores(as) deste blog.
Desejo a todos um "Feliz Domingo" e uma "Abençoada Semana".
Fiquem com Deus e a proteção de nossa Mãe Maria Santíssima!!!
Um abraço,
Lusmar Paz - Aracoiaba-CE.
Um comentário:
Martins,
Muito obrigado pela sua participação na página reservada aos comentários deste blog.
Continuemos vivenciando e rezando pela paz no mundo, (todas as religiões) independentemente das diferenças doutrinais.
Deus é Pai de todos nós!
Fraternalmente,
Lusmar Paz
Ministro da Sagrada Eucaristia.
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