Devemos continuar amando e defendendo a Igreja fundada por Jesus Cristo.
Cristo, dirigindo-se a Pedro, disse: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja... O que ligares na terra, será ligado no Céu... As portas do Inferno não prevalecerão contra a minha Igreja...
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"Ninguém conseguirá destruir a Igreja de Jesus Cristo. Ninguém!"
Liturgia Diária - 4º Domingo da Quaresma
SACRAMENTO DA CONFISSÃO
A Igreja recebeu de Cristo um sinal para marcar com sua garantia essa reconciliação: o sacramento da penitência ou da volta. Quem sinceramente se confessa, pode estar seguro da sua reconciliação com Deus. Este sacramento encontra muita resistência, pois ninguém gosta de se sentir julgado. Mas o evangelho de hoje mostra exatamente que Deus não que julgar o pecador, quer simplesmente apertá-lo nos braços. A confissão deve ser apresentada não como julgamento, mas como acolhida. O que importa não é o passado, e sim, o futuro: o abraço acolhedor do Pai.
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Primeira leitura (Josué 5,9a.10-12)
Domingo, 14 de Março de 2010
Naqueles dias, 9ao Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”.
10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó.
11No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia.
12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.
10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó.
11No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia.
12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.
SALMO 33
— Provai e vede quão suave é o Senhor!
— Provai e vede quão suave é o Senhor!
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— Provai e vede quão suave é o Senhor!
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
Segunda leitura (2º Coríntios 5,17-21)
Segunda Carta de São Paulo apóstolo aos Coríntios:
Irmãos: 17Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação.
19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação.
20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus.
21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Irmãos: 17Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação.
19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação.
20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus.
21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (Lucas 15,1-3.11-32)
Domingo, 14 de Março de 2010
4º Domingo da Quaresma
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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OBS.: Temos duas explicações do Evangelho por dois sacerdotes.
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1ª EXPLICAÇÃO DO EVANGELHO
Reconciliação em Cristo, alegria da volta.
Postado por: padrepacheco
A liturgia de hoje nos fala da alegria da volta e reconciliação. No quadro apresentado pela primeira leitura, os hebreus chegam ao fim da sua peregrinação pelo deserto. Estão entrando na Terra Prometida e podem esquecer a vergonha da sua escravidão. Celebram a Páscoa, comendo o pão sem fermento dos primeiros frutos da terra recebidos de Deus.
O evangelho descreve a volta do filho pródigo para junto do seu pai, o qual o acolhe com uma alegria do tamanho do seu amor, pois seu filho “estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi encontrado”. Assim, a liturgia de hoje é uma grande exortação para que o pecador volte à alegria que deus lhe destina. Basta que se entregue a Cristo, admitindo, no seu coração, que a morte de Jesus por amor nos reconciliou e que a vida dele nos indica o rumo a seguir.
Por que não dar ouvido a esta exortação? Aquele que vive estraçalhado por desejos egoístas, contraditórios, por que não volta a viver a benfazeja doação da vida, a exemplo de Jesus? O que sente remorsos por estar injustiçando a vida dos outros, por que não repara a sua injustiça para reencontrar a paz? Quem se deixou seduzir pelas drogas, consciente de estar num beco sem saída, por que não imita o exemplo do filho pródigo? Aquele que sabe que a sua riqueza causa a pobreza de muitos, por que não se esforça para, em espírito de comunidade, criar estrutura de participação?
Se Jesus contou a parábola que hoje é apresentada, é porque sua missão serve para instaurar essa relação nova entre Deus e os homens, A fé, a união com Cristo implica essa nova relação com Deus, o encontro do arrependimento do pecador com a misericórdia de Deus, ao qual dizemos: “Volta-te para nós, para que voltemos a ti!” Pois o pai misericordioso já estava voltado para ele antes que ele voltasse… basta aderir radicalmente a Cristo, na comunhão de sua Igreja, para encontrar o caminho da reconciliação, alegria da volta, a Terra Prometida.
A Igreja recebeu de Cristo um sinal para marcar com sua garantia essa reconciliação: o sacramento da penitência ou da volta. Quem sinceramente se confessa, pode estar seguro da sua reconciliação com Deus. Este sacramento encontra muita resistência, pois ninguém gosta de se sentir julgado. Mas o evangelho de hoje mostra exatamente que Deus não que julgar o pecador, quer simplesmente apertá-lo nos braços. A confissão deve ser apresentada não como julgamento, mas como acolhida. O que importa não é o passado, e sim, o futuro: o abraço acolhedor do Pai.
Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.
Comunidade Canção Nova.
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2º Explicação do Evangelho:
COMENTÁRIO DO EVANGELHO POR PE. JORGE LUIZ
SITE - CANTO DA PAZHoje é Domingo, dia do Senhor e aqui estamos para juntos, vivermos sua Palavra. Já estamos, praticamente, na metade do período da quaresma. Mais três semanas e estaremos comemorando o dia da salvação, o dia da Páscoa do Senhor.
O Domingo de Páscoa é o grande dia para o cristão, o grande dia para a humanidade. O Pai, como prova de seu infinito amor, entregou seu próprio Filho para nos salvar. O Filho, vencendo a morte, voltou ao Pai e tornou real o seu sonho de reconciliação.
Neste evangelho vemos que bastou ter de volta um único filho para o pai fazer uma grande festa. Imagine então como será a festa de Deus Pai para receber seus milhares de filhos. Mais que uma túnica, mais do que um anel e uma sandália, vai receber amor e carinho o filho que se arrepender, pedir perdão, e voltar. Será recebido de braços abertos e com muita alegria.
Os fariseus e os mestres da lei viviam observando e seguindo os passos de Jesus, para poder acusá-lo. E, para não fugir da rotina, no episódio de hoje, eles criticam Jesus por acolher pecadores e por comer com eles.
Para explicar porque veio, e para demonstrar a infinita misericórdia de Deus, Jesus conta a mais bela e comovente parábola de todo evangelho. Apesar de chamar-se a parábola do filho pródigo, nós não vamos analisar o comportamento do filho, mas sim a atitude do Pai. Esta passagem devia chamar-se a parábola do Pai misericordioso.
O filho mais novo representa cada um de nós, assim como, o comportamento do irmão mais velho tem tudo a ver com o nosso modo de ser. Somos humanos e por isso, chegamos até achar normal sua reação. No entanto, é quase impossível entendermos o amor desse Pai logrado, ludibriado pelo próprio filho. Coloque-se no lugar desse pai e imagine qual seria a sua reação.
Receber o filho sem um belo sermão? Sem exigir desculpas e sem pedir de volta tudo aquilo que levou? Esse Pai, nem de longe, se preocupou com essas coisas. Sua única preocupação era com o bem estar daquele filho desmiolado que partiu, que esbanjou a sua herança e que caiu na miséria.
Quando o jovem não tinha mais nada, nem sequer um centavo, foi cuidar de porcos. Essa era uma das mais humilhantes ocupações daquele tempo, pois o porco era considerado um animal impuro. Aos pecadores, aos miseráveis e marginalizados, era reservada a tarefa de cuidar dos porcos.
Diariamente o Pai ia esperá-lo. Sonhava poder revê-lo e apertá-lo junto ao peito. Olhava ao longe sem perder a esperança de reencontrar seu filho, até que finalmente o avistou. O jovem deveria estar mal-cheiroso, sujo e suado da viagem. Nem por isso o Pai deixou de correr ao seu encontro e recebê-lo com beijos e abraços.
Um Pai misericordioso e cheio de bondade que, diante das primeiras palavras, diante do primeiro sinal de arrependimento do filho… perdoou. Era tudo o que queria. Seu filho arrependido estava ali, em seus braços. Gratuitamente, numa demonstração de extremo amor, acolheu aquele que estava perdido e fora encontrado, que estava morto e revivera.
Veja que boa notícia: apesar dos pecados que nos tornam sujos e mal-cheirosos, Deus Pai nos ama e, de braços abertos, espera pacientemente por você e por mim. Basta o arrependimento e o desejo de aproximação para participar da Grande Festa que Ele preparou.
Além de túnica, sandália e anel, milhares de abraços e beijos estão reservados para quem seguir o exemplo desse jovem e pedir perdão e que, a exemplo do Pai, também souber perdoar.
(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br - autor: Jorge Lorente)
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Congresso Eucarístico Nacional 2010
Local: Distrito Federal - Brasília
Data:13 a 16 de Maio
Tema: Eucaristia pão da unidade dos discípulos missionários.
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O XVI Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2010) será realizado, de 13 a 16 de maio, em Brasília (DF). Com o tema “Eucaristia, pão da unidade dos discípulos missionários”, o evento será o ponto central das celebrações dos 50 anos da Arquidiocese da capital do Brasil – comemorado no dia 21 de abril.
A programação do congresso envolverá atividades de reflexão e estudo sobre temas atuais e relevantes para a vivência do sacramento da Eucaristia, Celebrações Eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e atividades culturais. O evento contará com a presença de cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, diáconos permanentes, membros de institutos de vida consagrada, leigos e representantes de todas as dioceses do país. O encontro será antecedido pela realização da 48ª Assembleia Geral da CNBB, cuja Santa Missa de abertura será no dia 3 de maio em memória à Primeira Missa em Brasília (DF), na Praça do Cruzeiro.
A entrada para a maioria das atividades é franca. Somente os Simpósios Teológico e de Bioética, que serã realizados no Centro de Convenções, serão restritos a um número determinado de vagas, com taxa de inscrição e programação específica. As grandes Celebrações Eucarísticas acontecerão na Esplanada dos Ministérios. Outros eventos, também abertos ao público, terão lugar no Ginásio Nilson Nelson e no complexo Cultural da República.
Congresso Eucarístico
A Eucaristia é o maior tesouro da Igreja Católica, portanto é a presença do próprio Jesus Cristo no meio do povo de Deus. O Congresso Eucarístico quer afirmar esta certeza: "Ele está no meio de nós!". O Congresso Eucarístico é a convergência dos que professam a fé católica no Santíssimo Sacramento da Eucaristia e desejam dar um testemunho público de sua fé na presença real do Senhor que reúne, anima e consola os fiéis. O Congresso Eucarístico é uma demonstração pública da fé pessoal e eclesial: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus!” Deste modo, reafirma a certeza cristã da vida eterna para além dos horizontes de nossa história!
Desde o início os Congressos Eucarísticos tiveram três características fundamentais: aprofundar a doutrina cristã sobre a Eucaristia; prestar culto público e solene ao Santíssimo Sacramento; manifestar a universalidade e a unidade da Igreja. Em suma, segundo João Paulo II, o Congresso Eucarístico, é '“um grande evento eclesial que deve envolver cada Igreja particular, cada paróquia, cada comunidade religiosa e cada movimento eclesial. Todos devem sentir-se chamados a tomar parte no Congresso mediante uma catequese mais intensa sobre a Eucaristia e uma participação mais consciente e ativa na Liturgia Eucarística e um sentido de adoração capaz de interiorizar a celebração do Mistério Pascal, com uma oração que transforma a vida toda numa oferta pela vida do mundo, segundo o exemplo de Cristo".'
O que é Congresso Eucarístico?
O povo das Escrituras caminhava para a terra prometida levando consigo a arca da aliança, com as tábuas da lei, sendo orientado por meio de Moisés e seus colaboradores. O povo do Novo Testamento caminha na história, em vista de novos céus e novas terras, levando consigo Jesus Cristo, alimentado pela Palavra das Escrituras e pela Eucaristia. Um Congresso Eucarístico, portanto, quer reafirmar esta certeza: "Ele está no meio de Nós!".
Um Congresso Eucarístico é a convergência de todas as pessoas que professam a fé católica na realidade da Santíssima Eucaristia, e que desejam dar um testemunho público de sua fé na presença real do Senhor Jesus, animando, consolando e convertendo os fiéis.O Congresso Eucarístico é uma demonstração pública de nossa fé pessoal: anunciamos sua morte e proclamamos sua ressurreição!
Deste modo reafirmamos nossa certeza de vida eterna, para além dos horizontes de nossa história! A partir dessa profissão explicita de nossa fé na Eucaristia, o Congresso Eucarístico busca as conseqüências práticas, o compromisso desse gesto tão sublime de adoração!
Um ato de adoração radical a Jesus na Eucaristia implica em compromisso de coerência e autenticidade cristã. Por isso, um Congresso Eucarístico tem implicações teológicas e espirituais, pastorais e missionárias, catequéticas e vocacionais, sociais e políticas, culturais e ecológicas, ecumênicas e inter-religiosas.
- Desde o início, os Congressos Eucarísticos tiveram três características essenciais:
• Aprofundar a doutrina cristã sobre a Eucaristia;
• Prestar culto público e solene ao Santíssimo Sacramento: adoração e reparação;
• Manifestar a universalidade e unidade da Igreja;
- Posteriormente, os Congressos Eucarísticos passaram a se preocupar também com outros aspectos, sócio-políticos diversificados e temáticas específicas:
• Irradiar para a Igreja e a sociedade os frutos da Eucaristia na ação social;
• Seminários temáticos para públicos específicos: crianças, jovens, militares, universitários, operários, políticos e empresários, casais e idosos, doentes e deficientes, prisioneiros e dependentes de drogas, marginalizados e excluídos;
• Eucaristia e Missionariedade;
• Eucaristia, Evangelização e Meios de Comunicação Social.
- Para atingir seus objetivos, os Congressos Eucarísticos realizam atividades diversificadas:
• Reflexões teológico– pastorais;
• Solenes Celebrações Litúrgicas;
• Programas populares de educação da fé: missões populares;
• Jornadas Sociais em favor dos pobres e excluídos.
O primeiro congresso eucarístico foi celebrado em 1881 em Lille (França), por iniciativa de um grupo de fiéis leigos, apoiados por S. Juliano Eymart. Foi uma celebração solene, de que participaram fiéis e bispos de vários países da Europa. De lá para cá, outros países quiseram repetir a bela iniciativa. No Brasil, até agora, já houve 15 congressos eucarísticos nacionais. O Papa João Paulo II esteve presente em dois: em Fortaleza - CE (1980) e em Natal - RN (1991). Nos outros ele foi representado por um Enviado Especial.
Congressos Eucarísticos no Brasil
Transparência da Igreja:
Celibato não se confunde com pedofilia, afirma padre Lombardi
Leonardo Meira
Da Redação, com Vatican Information Service (tradução de CN Notícias)
Arquivo
Padre Lombardi: ''Apesar da tempestade, a Igreja percebe claramente o caminho a seguir, sob a orientação segura e rigorosa do Santo Padre''
"A questão do celibato não pode ser confundida, de modo algum, com a pedofilia", ressaltou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, fazendo eco às afirmações do presidente da Conferência Episcopal Alemã, Arcebispo Zollitsch.
A declaração integra uma nota divulgada por padre Lombardi neste sábado, 13, em que se ressalta que o Santo Padre encorajou a linha tomada pelos bispos alemães - "reconhecer a verdade e ajudar as vítimas, reforçar a prevenção e cooperar de forma construtiva com as autoridades para o bem comum da sociedade" - como modelo útil e inspirador.
Da mesma forma, o sacerdote enfatiza que as normas canônicas estabelecidas pela Igreja para julgar os casos de abusos sexuais não favorecem a cobertura dos problemas, "mas, sim, colocaram em prática uma intensa atividade para afrontar, julgar e punir de forma adequada esses delitos no âmbito do ordenamento eclesiástico".
Padre Lombardi também indica que as tentativas da imprensa, em particular a europeia, em vincular pessoalmente o Papa aos casos de abuso não surtiram o efeito esperado. "Para qualquer observador objetivo, é evidente que tais esforços foram fracassados".
Por fim, o diretor da Sala de Imprensa afirmou: "Apesar da tempestade, a Igreja percebe claramente o caminho a seguir, sob a orientação segura e rigorosa do Santo Padre"; ao mesmo tempo, expressou o desejo de que as posturas da Igreja Católica ajudem a sociedade como um todo a "assumir a responsabilidade por uma melhor proteção e formação de crianças e jovens".
A declaração integra uma nota divulgada por padre Lombardi neste sábado, 13, em que se ressalta que o Santo Padre encorajou a linha tomada pelos bispos alemães - "reconhecer a verdade e ajudar as vítimas, reforçar a prevenção e cooperar de forma construtiva com as autoridades para o bem comum da sociedade" - como modelo útil e inspirador.
Da mesma forma, o sacerdote enfatiza que as normas canônicas estabelecidas pela Igreja para julgar os casos de abusos sexuais não favorecem a cobertura dos problemas, "mas, sim, colocaram em prática uma intensa atividade para afrontar, julgar e punir de forma adequada esses delitos no âmbito do ordenamento eclesiástico".
Padre Lombardi também indica que as tentativas da imprensa, em particular a europeia, em vincular pessoalmente o Papa aos casos de abuso não surtiram o efeito esperado. "Para qualquer observador objetivo, é evidente que tais esforços foram fracassados".
Por fim, o diretor da Sala de Imprensa afirmou: "Apesar da tempestade, a Igreja percebe claramente o caminho a seguir, sob a orientação segura e rigorosa do Santo Padre"; ao mesmo tempo, expressou o desejo de que as posturas da Igreja Católica ajudem a sociedade como um todo a "assumir a responsabilidade por uma melhor proteção e formação de crianças e jovens".
Leia a nota na íntegra
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, publicou neste sábado, 13, uma nota intitulada Uma rota clara, ainda que em águas turbulentas.
"No final desta semana, o foco de grande parte da imprensa europeia concentrou-se sobre a questão dos abusos sexuais cometidos por pessoas e em instituições da Igreja Católica, a que nos permitimos três observações. Primeiro, a linha adotada pela Conferência Episcopal Alemã confirmou a maneira correta de lidar com o problema em seus diversos aspectos. As declarações do presidente da Conferência, Arcebispo Zollitsch, após encontro com o Santo Padre, ressoam as orientações estabelecidas na recente reunião da Conferência e reiteram os pontos operativos essenciais: reconhecer a verdade e ajudar as vítimas, reforçar a prevenção e cooperar de forma construtiva com as autoridades - incluindo os tribunais estaduais - para o bem comum da sociedade. Dom Zollitsch também rebateu com convicção que a questão do celibato não pode ser confundida, de modo algum, com a pedofilia. O Santo Padre encorajou a linha dos bispos alemães, que - apesar da especificidade do contexto de seu país - pode muito bem ser considerada um modelo muito útil e inspirador para outras Conferências Episcopais que se encontram com problemas semelhantes".
"Além disso, a importante e extensa entrevista concedida pelo promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, monsenhor Charles Scicluna, explica em detalhes o significado das normas canônicas específicas estabelecidas pela Igreja nos últimos anos para julgar os gravíssimos delitos de abuso sexual contra menores por parte do clero. Resulta absolutamente claro que estas regras não compreenderam ou favoreceram qualquer cobertura de tais delitos, mas, sim, colocaram em prática uma intensa atividade para afrontar, julgar e punir de forma adequada esses delitos no âmbito do ordenamento eclesiástico. É justo lembrar que tudo isso foi definido e iniciado quando o Cardeal Ratzinger era prefeito da Congregação. Sua linha foi sempre aquela do rigor e da coerência para tratar das situações, ainda que as mais difíceis".
"Finalmente, a Arquidiocese de Munique respondeu, com um comunicado amplo e detalhado, as perguntas sobre a história de um padre que havia sido transferido de Essen para Munique no período em que o Cardeal Ratzinger era Arcebispo da cidade, sacerdote esse que era culpado de abusos. O comunicado destaca como o Arcebispo não tomou parte das decisões a partir das quais se foi possível verificar os abusos. É bastante óbvio, que nos últimos dias, alguns tentaram - com uma certa teimosia, em Regensburg e em Munique - reunir elementos para vincular pessoalmente o Santo Padre nas questões de abuso. Para qualquer observador objetivo, é evidente que tais esforços foram fracassados".
"Apesar da tempestade, a Igreja percebe claramente o caminho a seguir, sob a orientação segura e rigorosa do Santo Padre. Como já temos visto, esperamos que esse trabalho possa ajudar a sociedade como um todo no seu próprio papel de assumir a responsabilidade por uma melhor proteção e formação de crianças e jovens".
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Formações
Retiro Popular - Terceira Semana
O Senhor é bondoso e compassivo
Abrindo o coração para Deus
Como a corça anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus?
Minhas lágrimas se converteram em alimento dia e noite, enquanto me repetem sem cessar: Teu Deus, onde está?
Lembro-me, e esta recordação me parte a alma, como ia entre a turba, e os conduzia à casa de Deus, entre gritos de júbilo e louvor de uma multidão em festa.
Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo:
ele é minha salvação e meu Deus. Desfalece-me a alma dentro de mim; por isso penso em vós do longínquo país do Jordão, perto do Hermon e do monte Misar.
Uma vaga traz outra no fragor das águas revoltas, todos os vagalhões de vossas torrentes passaram sobre mim.
Conceda-me o Senhor de dia a sua graça; e de noite eu cantarei, louvarei ao Deus de minha vida.
Digo a Deus: Ó meu rochedo, por que me esqueceis? Por que ando eu triste, sob a opressão do inimigo?
Sinto quebrarem-se-me os ossos, quando, em seus insultos, meus adversários me repetem todos os dias: Teu Deus, onde está ele?
Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus.
Orientações para o retiro
Entre as muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura existe uma privilegiada à qual todos estamos convidados: a Lectio divina ou exercício de leitura orante da Sagrada Escritura. Esta leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus-Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do universo.
Com seus quatro momentos (leitura,meditação, oração, contemplação), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo semelhante ao modo de tantos personagens do Evangelho:
Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10).
Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na “maturidade conforme a sua plenitude” (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade.
Experimente mais uma vez, durante a terceira semana da Quaresma, esta magnífica forma
de oração.
Dia 7, Terceiro Domingo da Quaresma – “O Senhor é bondoso e compassivo”.
Ex 3,1-8a.13-15
Sl 102
1Cor 10,1-6.10.12
Lc 13,1-9
Dia 8, segunda-feira – “Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba!”
2Rs 5,1-15a.
Sl 41,(42), 2.3; 42 (43), 3.4 (R/. 41 [42], 3)
Lc 4,24-30
Ou facultativas (em algum dia da semana)
Ex 17,1-7
Sl 94 (95),1-2.6-7.8-9 (R/. 8)
Jo 4,5-42
Dia 9, terça-feira – “Recordai, Senhor, a vossa compaixão”.
Dn 3,25.34-43
Sl 24 (25),4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R/. 6a)
Mt 18,21-35
Dia 10, quarta-feira – “Glorifica o Senhor, Jerusalém!”
– Dia de Via-Sacra no Retiro Popular.
Dt 4, 1.5-9
Sl 147 (147b), 12-13.15-16.19-20 (R/. 12a)
Mt 5, 17-19
Dia 11, quinta-feira – “Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: não fecheis os vossos corações”.
Jr 7,23-28
Sl 94
Lc 1,14-23
Dia 12, sexta-feira – “Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!” – Dia de Via-Sacra no
Retiro Popular.
Os 14,2-10
Sl 80 (81),6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14 e 17
(R/. cf. 11 e 9a)
Mc 12,28b-34
Dia 13, sábado – “Eu quis misericórdia e não sacrifícios”.
Os 6,1-6
Sl 50 (51),3-4.18-19.20-21ab (R/. cf. Os 6, 6)
Lc 18,9-14
Como a corça anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, ó meu Deus.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei contemplar a face de Deus?
Minhas lágrimas se converteram em alimento dia e noite, enquanto me repetem sem cessar: Teu Deus, onde está?
Lembro-me, e esta recordação me parte a alma, como ia entre a turba, e os conduzia à casa de Deus, entre gritos de júbilo e louvor de uma multidão em festa.
Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo:
ele é minha salvação e meu Deus. Desfalece-me a alma dentro de mim; por isso penso em vós do longínquo país do Jordão, perto do Hermon e do monte Misar.
Uma vaga traz outra no fragor das águas revoltas, todos os vagalhões de vossas torrentes passaram sobre mim.
Conceda-me o Senhor de dia a sua graça; e de noite eu cantarei, louvarei ao Deus de minha vida.
Digo a Deus: Ó meu rochedo, por que me esqueceis? Por que ando eu triste, sob a opressão do inimigo?
Sinto quebrarem-se-me os ossos, quando, em seus insultos, meus adversários me repetem todos os dias: Teu Deus, onde está ele?
Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus.
Orientações para o retiro
Entre as muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura existe uma privilegiada à qual todos estamos convidados: a Lectio divina ou exercício de leitura orante da Sagrada Escritura. Esta leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus-Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do universo.
Com seus quatro momentos (leitura,meditação, oração, contemplação), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo semelhante ao modo de tantos personagens do Evangelho:
Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-12), o cego de nascimento e seu desejo de luz interior (cf. Jo 9), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10).
Todos eles, graças a este encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram seu coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na “maturidade conforme a sua plenitude” (Ef 4,13), processo de discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade.
Experimente mais uma vez, durante a terceira semana da Quaresma, esta magnífica forma
de oração.
Dia 7, Terceiro Domingo da Quaresma – “O Senhor é bondoso e compassivo”.
Ex 3,1-8a.13-15
Sl 102
1Cor 10,1-6.10.12
Lc 13,1-9
Dia 8, segunda-feira – “Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba!”
2Rs 5,1-15a.
Sl 41,(42), 2.3; 42 (43), 3.4 (R/. 41 [42], 3)
Lc 4,24-30
Ou facultativas (em algum dia da semana)
Ex 17,1-7
Sl 94 (95),1-2.6-7.8-9 (R/. 8)
Jo 4,5-42
Dia 9, terça-feira – “Recordai, Senhor, a vossa compaixão”.
Dn 3,25.34-43
Sl 24 (25),4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R/. 6a)
Mt 18,21-35
Dia 10, quarta-feira – “Glorifica o Senhor, Jerusalém!”
– Dia de Via-Sacra no Retiro Popular.
Dt 4, 1.5-9
Sl 147 (147b), 12-13.15-16.19-20 (R/. 12a)
Mt 5, 17-19
Dia 11, quinta-feira – “Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: não fecheis os vossos corações”.
Jr 7,23-28
Sl 94
Lc 1,14-23
Dia 12, sexta-feira – “Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!” – Dia de Via-Sacra no
Retiro Popular.
Os 14,2-10
Sl 80 (81),6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14 e 17
(R/. cf. 11 e 9a)
Mc 12,28b-34
Dia 13, sábado – “Eu quis misericórdia e não sacrifícios”.
Os 6,1-6
Sl 50 (51),3-4.18-19.20-21ab (R/. cf. Os 6, 6)
Lc 18,9-14
Dom Alberto Taveira
Arcebispo de Belém - PA
Arcebispo de Belém - PA
07/03/2010 - 10h00
Corrupção e egoísmos são obstáculos para a paz, diz Papa
Leonardo Meira
Da Redação
Arquivo
''Paz é plantar raízes profundas'', ressalta Bento XVI
Bento XVI destacou os obstáculos e os caminhos para se chegar à paz durante encontro com os bispos da Conferência Episcopal do Sudão, recebidos na manhã deste sábado, 13, por ocasião da visita ad Limina Apostolorum.
.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI aos Bispos do Sudão
"Se a paz é plantar raízes profundas, esforços concretos devem ser feitos para diminuir os fatores que contribuem à instabilidade, particularmente a corrupção, tensões étnicas, indiferenças e egoísmos", disse.
O Pontífice acrescentou que essas iniciativas devem ser baseadas na justiça e na caridade. Além disso, destacou que tratados e acordos não são o bastante: "[Embora] indispensávéis blocos de construção no processo de paz, somente darão fruto se forem inspirados e acompanhados pelo exercício da madura e moralmente correta liderança".
O Papa ressaltou que a paz deve ser pedida a Deus. "Os efeitos da violência podem levar muitos anos para sarar; já a mudança de coração, que é condição indispensável para uma paz justa e duradoura, deve ser implorada desde já como um dom da graça de Deus".
Autoridade e diálogo
Bento XVI destacou a singularidade do papel dos bispos, que devem fomentar uma ativa vida na Igreja, incentivando-os a alavancar a educação católica como meio de "preparar pessoas leigas em particular para dar testemunho convincente de Cristo em todos os aspectos da família, vida social e política".
Após destacar o lugar da pregação e da atividade pastoral, o Santo Padre explicou como viver a autoridade. "O exercício daquela autoridade nunca deve ser visto como algo de impessoal e burocrático, precisamente porque se trata duma autoridade que nasce do testemunho".
A seguir, enfatizou que os bispos devem ser os "primeiros professores e testemunhas" da comunhão na fé e no amor de Cristo.
O Papa elogiou os esforços dos bispos sudaneses em manter boas relações com os mulçumanos, incentivando a, além das inciativas concretas, "sublinhar os valores que os cristãos têm em comum com os muçulmanos como base para aquele 'diálogo da vida', que é um primeiro passo essencial rumo ao verdadeiro respeito e compreensão inter-religiosa".
Igreja na África
A Igreja na África é uma das que apresenta o maior crescimento no globo, conforme atesta o Anuário Pontifício 2010.
Naquele continente, o número de bispos apresentou crescimento de 1,83%, o de religiosos professos teve incremento de 21,2% e os candidatos ao seminário aumentaram em 3,6%. Uma boa parte dos países apresenta um histórico de guerras, baseadas especialmente em conflitos étnicos. Nesse contexto, o Papa fez uma afirmação alentadora aos bispos do Sudão:
"Vossa fidelidade ao Senhor e os frutos do vosso trabalho em meio a dificuldades e sofrimentos são testemunho eloquente do poder da Cruz, que brilha em meio a nossas limitações e fraquezas humanas".
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
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.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI aos Bispos do Sudão
"Se a paz é plantar raízes profundas, esforços concretos devem ser feitos para diminuir os fatores que contribuem à instabilidade, particularmente a corrupção, tensões étnicas, indiferenças e egoísmos", disse.
O Pontífice acrescentou que essas iniciativas devem ser baseadas na justiça e na caridade. Além disso, destacou que tratados e acordos não são o bastante: "[Embora] indispensávéis blocos de construção no processo de paz, somente darão fruto se forem inspirados e acompanhados pelo exercício da madura e moralmente correta liderança".
O Papa ressaltou que a paz deve ser pedida a Deus. "Os efeitos da violência podem levar muitos anos para sarar; já a mudança de coração, que é condição indispensável para uma paz justa e duradoura, deve ser implorada desde já como um dom da graça de Deus".
Autoridade e diálogo
Bento XVI destacou a singularidade do papel dos bispos, que devem fomentar uma ativa vida na Igreja, incentivando-os a alavancar a educação católica como meio de "preparar pessoas leigas em particular para dar testemunho convincente de Cristo em todos os aspectos da família, vida social e política".
Após destacar o lugar da pregação e da atividade pastoral, o Santo Padre explicou como viver a autoridade. "O exercício daquela autoridade nunca deve ser visto como algo de impessoal e burocrático, precisamente porque se trata duma autoridade que nasce do testemunho".
A seguir, enfatizou que os bispos devem ser os "primeiros professores e testemunhas" da comunhão na fé e no amor de Cristo.
O Papa elogiou os esforços dos bispos sudaneses em manter boas relações com os mulçumanos, incentivando a, além das inciativas concretas, "sublinhar os valores que os cristãos têm em comum com os muçulmanos como base para aquele 'diálogo da vida', que é um primeiro passo essencial rumo ao verdadeiro respeito e compreensão inter-religiosa".
Igreja na África
A Igreja na África é uma das que apresenta o maior crescimento no globo, conforme atesta o Anuário Pontifício 2010.
Naquele continente, o número de bispos apresentou crescimento de 1,83%, o de religiosos professos teve incremento de 21,2% e os candidatos ao seminário aumentaram em 3,6%. Uma boa parte dos países apresenta um histórico de guerras, baseadas especialmente em conflitos étnicos. Nesse contexto, o Papa fez uma afirmação alentadora aos bispos do Sudão:
"Vossa fidelidade ao Senhor e os frutos do vosso trabalho em meio a dificuldades e sofrimentos são testemunho eloquente do poder da Cruz, que brilha em meio a nossas limitações e fraquezas humanas".
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