19 de Abril de 2010
Nosso blog comemora:
1º- Dia do Índio
2º- Aniversário: Eleição do Santo Padre,
Papa Bento XVI
3º- Dia do Exército Brasileiro
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1º- Dia do Índio
Os Índios, nossos irmãos!!!
Os Índios, nossos irmãos!!!
Saudações aos nativos desta terra. Hoje, comemora-se o dia do Índio. Parabéns pela sua contribuição ao Brasil e por preservar as nossas matas e belezas naturais.
História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Índios do Brasil
Índios do Brasil
Sociedade indígena, escravidão e miscigenação, cultura indígena, índios brasileiros, educação indígena,
arte indígena, tribos indígenas do Brasil, línguas indígenas, contato entre índios e portugueses.
Sociedade indígena, escravidão e miscigenação, cultura indígena, índios brasileiros, educação indígena,
arte indígena, tribos indígenas do Brasil, línguas indígenas, contato entre índios e portugueses.
Introdução
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feita em rituais simbólicos.
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feita em rituais simbólicos.
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Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
ÍNDIOS QUEREM E MERECEM RESPEITO
Desde o início da colonização, os índios foram escravizados pelos portugueses. A partir daí, ficaram sujeitos às leis dos homens brancos e sofreram com prisões, com o desrespeito à sua cultura, com as tentativas violentas de integrá-los ao convívio com a civilização.
Os colonizadores viam os índios como seres inferiores e incapazes, que precisavam adquirir novos hábitos para estarem aptos a conviver com eles. Os nativos perderam sua autonomia e passaram a viver em função das leis que os homens brancos criavam para eles ou a respeito deles.
Somente em 1910 vieram algumas boas notícias com relação ao direito do índio à posse da terra e ao respeito de seus costumes, com a instituição do Serviço de Proteção ao Índio - SPI, pelo Marechal Cândido Rondon.
Entre as principais conquistas estão a permissão aos índios de viver conforme suas tradições, proibição do desmembramento da família indígena, garantia da posse coletiva de suas terras, em caráter inalienável, e dos direitos dos cidadãos comuns aos índios.
Em 1967, o SPI foi substituído pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, atualmente subordinada ao Ministério da Justiça.
Apesar de todos esses esforços, ainda era muito forte a idéia de que o índio era um indivíduo incapaz, que precisava ser tutelado pelo Estado até se integrar ao modo de vida do resto da sociedade.
Pela Lei 6001, de 19/12/73, foi sancionado o Estatuto do Índio, que hoje regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional.
A Constituição Brasileira de 1988 foi a primeira a trazer um capítulo sobre os indígenas e com isso alterou a filosofia e a postura que se tinha em relação aos índios e aos seus direitos.
Reconheceu oficialmente os índios como povos culturalmente diferenciados e que essa diversidade deveria ser respeitada, sem exigir que eles se adequassem aos hábitos dos homens brancos.
Uma vitória para os índios que hoje têm assegurado por lei o direito de manterem seus costumes, culturas, religiões, língua e tradições.
Os benefícios da nova Constituição, entretanto, não se fizeram sentir na prática. Por falta de adequação aos novos conceitos e da regulamentação do próprio texto Constitucional, as mudanças administrativas verificadas na FUNAI, a partir de 1988, não obtiveram o êxito esperado.
A discussão da questão indígena ganhou espaço no âmbito da sociedade civil. O processo de democratização da sociedade e a falta de condições do Estado brasileiro de prestar a necessária assistência aos índios, contribuíram para o surgimento de entidades civis ligadas à causa, que vêm fazendo esse assunto tão importante ultrapassar os limites das discussões acadêmicas e da própria FUNAI.
Mas as dificuldades enfrentadas pelos índios vão além do âmbito cultural.
Os interesses econômicos nacionais e estrangeiros também podem ser inimigos das sociedades indígenas.
Os índios brasileiros e suas terras muitas vezes são alvo de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros que cobiçam essas terras e as riquezas naturais delas, sem se importar com os males e prejuízos causados aos índios e o meio ambiente.
Um exemplo são os garimpeiros que exploram ouro, diamante e cassiterita em terras indígenas e que, além de agir com violência e transmitir todo o tipo de doenças contagiosas aos índios, provocam danos poluindo os rios com mercúrio e outros produtos químicos.
Nas áreas do índios Xikrin, Tembé e Parakanã, no Pará, as madeireiras procuram convencer os índios a arrendar lotes de suas terras para a exploração.
Em troca propõem um pagamento que não chega a 10 por cento do valor das madeiras no mercado mas que, mesmo assim, parece alto e suficiente aos índios.
Há também problemas com relação aos projetos de colonização de terras.
Os latifundiários que compram a terra, formam grandes propriedades e os índios são obrigados a aceitar a viver em áreas espaçadas umas das outras, cortadas por fazendas e estradas.
Da mesma forma os posseiros, sem terras onde trabalhar, invadem terras indígenas, sobretudo aquelas ainda não demarcadas, gerando conflitos e impactos que afetam profundamente as sociedades indígenas.
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VOCÊ SABIA?
Do livro OSPB – Introdução à Política Brasileira – Frei Betto – 10ª Edição, 1989, págs 79 e 80.
- Cada nação indígena tem sua própria língua.
- Com os índios aprendemos palavras como: urubu, piranha, jacaré,tatu, arara,caju, pipoca, amendoin, mandioca, milho.
- Os brancos deram nomes indígenas a muitos lugares: Goiás, Ubá, Cuiabá, Chapecó,Guaratinguetá, Guanabara, Ipiranga, Roraima, Ipanema,, Manaus,Paraná, Tapajós.
- Há muitos brancos com nomes de índios: Maíra, Iara, Moema, Araci, Jacira, Ubirajara.
- Corrompidos pelos brancos, muitos índios perdem seus costumes e suas tradições, além de suas terras. Assim, os pataxó esqueceram sua língua e suas danças. Também esqueceram sua língua e suas danças os Potiguara e os Xokó.
- Em 1963, um fazendeiro conseguiu tirar 241 Xavante da aldeia em que moravam. Na terra, o índio foi substituído pelo gado. A tribo foi retirada em aviões da fazenda e da FAB. Na viagem, os índios pegaram doenças. Morreram sessenta deles! Hoje, a terra que era dos Xavante está ocupada pela Fazenda Suiá-Missu.
- O Governo vendeu para fazendeiros a terra que era dos Avá-Canoeiro. Como os índios não queriam sair da terra, os jagunços começaram a matá-los. A FUNAI ajudou a caçar os Avá-Canoeiro, que se esconderam no mato para escapar da matança... Sobraram apenas doze índios...
- As terras indígenas são cada vez mais cobiçadas porque nelas há minérios preciosos.
Igreja celebra cinco anos do pontificado de Bento XVI
Arquivo Canção Nova
Foto:Bento XVI durante sua visita ao Brasil, no encontro com os jovens no Estádio do Pacaembu, em São Paulo
Para comemorar a data, o Departamento Filatélico do Vaticano lançará nesta segunda-feira um selo especial, com a imagem do Papa e a inscrição: "5º aniversário da eleição de Bento XVI". Além desse selo, o Departamento Filatélico se prepara para o lançamento de outros que recordem a visita do Pontífice a Malta, realizada neste fim de semana, e a que ele fará a Turim, no próximo dia 2 de maio.
O Papa Bento XVI também irá almoçar hoje com cerca de 60 cardeais, no Vaticano.
Joseph Ratzinger foi eleito como o 265.º Papa da história da Igreja Católica no dia 19 de Abril de 2005, pouco mais de 24 horas depois do início do Conclave.
O Papa Bento XVI também irá almoçar hoje com cerca de 60 cardeais, no Vaticano.
Joseph Ratzinger foi eleito como o 265.º Papa da história da Igreja Católica no dia 19 de Abril de 2005, pouco mais de 24 horas depois do início do Conclave.
Suas primeiras palavras como novo Papa
Em suas primeiras palavras como novo Papa, Bento XVI disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano: "Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria sua mãe estará ao nosso lado".
Em suas primeiras palavras como novo Papa, Bento XVI disse aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano: "Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria sua mãe estará ao nosso lado".
Beatos e Santos
Nesses cinco anos de Pontificado, Bento XVI já proclamou 573 beatos e 28 santos. Até agora, o Santo Padre realizou sete cerimônias de canonizações, uma delas no Brasil, em maio de 2007, quando Frei Galvão foi elevado às honras dos altares.
Encíclicas
O Papa também publicou três encíclicas: "Deus caritas est" (Deus é amor), de 2006; "Spe salvi" (Salvos na esperança), de 2007, e "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), de 2009, de caráter social. E escreveu seu primeiro livro como Papa: "Jesus de Nazaré".
Viagens pontifícias
Em seus cinco anos de pontificado, o Santo Padre realizou 14 viagens pelo mundo, uma delas ao Brasil, único país latino-americano que recebeu Bento XVI desde que ele se tornou Papa.
A primeira viagem do pontificado foi a Colônia, seu país de nascimento, na Alemanha. Ali, presidiu em agosto de 2005 o 20º Dia Mundial da Juventude.
Em maio de 2006, o Papa viajou à Polônia, país de João Paulo II; em julho, chegou pela primeira vez à Espanha, para presidir em Valença o 5º Encontro Mundial da Família; e em setembro voltou à região alemã da Baviera, onde nasceu, visitando Munique, Ratisbona e as pequenas localidades de Altötting e Marktl am Inn.
Ainda naquele ano, viajou à Turquia, passando por Ancara, Éfeso e Istambul, onde orou e meditou na Mesquita Azul da antiga Constantinopla.
Em maio de 2007, fez sua primeira viagem à América Latina, ao Brasil, onde visitou São Paulo, Aparecida e Guaratinguetá, e inaugurou a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no santuário de Aparecida.
Em setembro de 2007, viajou à Áustria, onde passou por Viena e pelo santuário mariano de Mariazell.
Em abril de 2008, voltou a atravessar o Atlântico, para visitar Washington e Nova Iorque e pronunciar um discurso na ONU. Três meses mais tarde, foi à Austrália, onde presidiu em Sidney o 23ª Dia Mundial da Juventude.
Em setembro de 2008, viajou para Paris, primeira etapa de sua visita à França, onde esteve também no santuário mariano de Lourdes para participar do 150º aniversário das aparições marianas.
Em março de 2009, efetuou a sua primeira viagem à África, visitando Camarões e Angola. Dois meses depois, chegou à Terra Santa: Jordânia, Israel e os territórios palestinos, com parada no Monte Nebo, Amã, Jerusalém, Nazaré e Belém.
Ainda em 2009, em setembro foi à República Tcheca. Esteve na capital Praga e nas cidades de Brno e Stara Boleslav.
Em 17 e 18 de abril de 2010 foi a Malta, na primeira viagem fora da Itália no ano. A sua agenda de 2010 prevê viagens a Portugal (maio), Chipre (junho), Reino Unido (setembro) e Espanha (novembro).
O Papa também publicou três encíclicas: "Deus caritas est" (Deus é amor), de 2006; "Spe salvi" (Salvos na esperança), de 2007, e "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), de 2009, de caráter social. E escreveu seu primeiro livro como Papa: "Jesus de Nazaré".
Viagens pontifícias
Em seus cinco anos de pontificado, o Santo Padre realizou 14 viagens pelo mundo, uma delas ao Brasil, único país latino-americano que recebeu Bento XVI desde que ele se tornou Papa.
A primeira viagem do pontificado foi a Colônia, seu país de nascimento, na Alemanha. Ali, presidiu em agosto de 2005 o 20º Dia Mundial da Juventude.
Em maio de 2006, o Papa viajou à Polônia, país de João Paulo II; em julho, chegou pela primeira vez à Espanha, para presidir em Valença o 5º Encontro Mundial da Família; e em setembro voltou à região alemã da Baviera, onde nasceu, visitando Munique, Ratisbona e as pequenas localidades de Altötting e Marktl am Inn.
Ainda naquele ano, viajou à Turquia, passando por Ancara, Éfeso e Istambul, onde orou e meditou na Mesquita Azul da antiga Constantinopla.
Em maio de 2007, fez sua primeira viagem à América Latina, ao Brasil, onde visitou São Paulo, Aparecida e Guaratinguetá, e inaugurou a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (CELAM), no santuário de Aparecida.
Em setembro de 2007, viajou à Áustria, onde passou por Viena e pelo santuário mariano de Mariazell.
Em abril de 2008, voltou a atravessar o Atlântico, para visitar Washington e Nova Iorque e pronunciar um discurso na ONU. Três meses mais tarde, foi à Austrália, onde presidiu em Sidney o 23ª Dia Mundial da Juventude.
Em setembro de 2008, viajou para Paris, primeira etapa de sua visita à França, onde esteve também no santuário mariano de Lourdes para participar do 150º aniversário das aparições marianas.
Em março de 2009, efetuou a sua primeira viagem à África, visitando Camarões e Angola. Dois meses depois, chegou à Terra Santa: Jordânia, Israel e os territórios palestinos, com parada no Monte Nebo, Amã, Jerusalém, Nazaré e Belém.
Ainda em 2009, em setembro foi à República Tcheca. Esteve na capital Praga e nas cidades de Brno e Stara Boleslav.
Em 17 e 18 de abril de 2010 foi a Malta, na primeira viagem fora da Itália no ano. A sua agenda de 2010 prevê viagens a Portugal (maio), Chipre (junho), Reino Unido (setembro) e Espanha (novembro).
Missa de inauguração do pontificado de Bento XVI
"Senhores cardeais, venerados irmãos no Sacerdócio e Episcopado, Delegações e Autoridades,Membros do Corpo Diplomático, caríssimos irmãos e irmãs,
Por três vezes, nesses dias tão intensos o canto da Ladainha dos Santos que nos aconpanhou: durante o funeral de João Paulo II, por ocasião do ingresso dos Cardeais no Conclave e também hoje, quando o cantamos na invocação, que apóia o novo Sucessor de São Pedro.
Senti, de modo particular, esse canto de oração como uma grande consolação. Quanto nos sentimos abandonados depois da partida de João Paulo II, que durante 26 foi o nosso pastor e nosso guia, ele atravessou o limiar em direção à outra vida, entrando no mistério de Deus. Mas não realizou essa passo sozinho. Quem crê nunca está sozinho, não está sozinho na vida nem na morte.
Naquele momento invocamos os santos de todos os séculos, os seus amigos e irmãos na fé, sabendo que teriam sido o "cortejo vivo" que o acompanharia para o além, para até a glória de Deus. Nós sabíamos que sua chegada era aguardada. Agora sabemos que ele está entre os seus e está realmente em sua casa. Novamente fomos consolados cantando no Conclave, ao eleger aquele que o Senhor havia escolhido. Como poderíamos reconhecer o seu nome? Como poderíamos, 115 bispos provenientes de todas as culturas de países, encontrar aquele que o Senhor desejava conferir a missão de unir e desfazer? Mais uma vez nós o sabíamos; sabíamos que não estávamos sozinhos, que estávamos circuncisos, cercados e guiados pelos amigos de Deus.
E nesse momento eu, fraco servidor de Deus, devo assumir essa tarefa incrível, que realmente supera toda capacidade humana. E como posso fazer isso? Como serei capaz de fazê-la?... Vocês todos, caros amigos, acabaram de invocar toda a lista dos santos, representada por alguns dos grandes nomes da história de Deus com os homens, desse modo, em mim, se reaviva essa consciência: "não estou sozinho, não devo carregar aquilo que, na verdade, jamais poderia carregar sozinho". A fila dos santos de Deus me protege, me apóia e me carrega.
E suas orações, caros amigos, suas indulgências, seu amor, sua fé e sua esperança me acompanha. De fato, a comunidade dos santos não pertence somente às grandes figuras que nos precederam e que conhecemos os nomes. Somos todos a comunidade dos santos! Nós, batizados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que vivemos do dom do Corpo e Sangue de Cristo, por meio do qual Ele quer nos transformar e nos tornar semelhantes a Si mesmo.
A Igreja é viva, e essa é a grande experiência desses dias. Justamente nos dias tristes da doença e da morte do papa, isso se manifestou de forma maravilhosa aos nossos olhos que a Igreja está viva, e a Igreja é jovem! Essa igreja jovem leva em si o futuro do mundo, e por isso mostra também a cada um de nós o caminho rumo ao futuro. A Igreja está viva e nós O vemos! Nós experimentamos a alegria que o Ressuscitado prometeu aos Seus; ela é a viva porque Cristo está vivo; Ele é o Ressuscitado.
Na dor presente no rosto do Santo papa na Semana Santa, contemplamos o rosto de Cristo Crucificado e tocamos as suas feridas. Mas em todos esses dias também pudemos, em sentido profundo, tocar o Ressuscitado. Foi nos dado a oportunidade de experimentar a alegria que Ele nos prometeu depois de um breve tempo de obscuridade, como fruto de Sua Ressurreição.
A Igreja está viva! Assim saúdo com grande alegria e gratidão todos vocês que estão aqui reunidos: venerados cardeais e bispos, sacerdotes e diáconos, agentes de pastorais, catequistas, saúdo vocês, religiosos e religiosas, testemunhas vivas da figura de Deus; saúdo vocês, fiéis leigos, imersos no grande espaço do Reino de Deus, da construção do Reino de Deus que se expande no mundo, em toda expressão da vida. O discurso também enche de afeto, ao dirigir-me aos que renascidos no batismo, mas que não estão em plena comunhão comigo. E a vocês, irmãos do povo hebraico, que somos ligados pelo grande patrimônio espiritual comum, que tem suas raízes nas irrevogáveis promessas de Deus. O meu pensamento, por fim, vai como uma onda que se expande a todos os homens do nosso tempo, crentes de não-crentes.
Caros amigos, nesse momento, não necessito apresentar um programa de governo, alguns traços daquilo que considero como minha tarefa.
Alguns traços daquilo que considero como minha tarefa, já pude expor, na minha mensagem de quinta-feira, 20 de abril. Não faltarão outras ocasiões para fazê-lo. O meu verdadeiro programa de governo é o de não fazer a minha vontade, de não perseguir minhas idéias, mas colocar-me todo à escuta, com toda a Igreja, na Palavra e vontade do Senhor e deixar-me guiar por Ele, de modo que Ele mesmo guie a Igreja na hora da nossa história. Ao invés de expor um programa, eu gostaria de tentar comentar os dois sinais, com os quais é representada liturgicamente a ascensão do mistério petrino. Nesses sinais, além disso, também espelham o que foi proclamado pelas leituras de hoje.
O primeiro sinal, o pálio (o papa Bento XVI toca no pálio), é um tecido com pura lã colocado nas costas, que os bispos de Roma usam desde o século IV, que pode ser considerado como uma imagem do jugo de Cristo que o Bispo de Roma toma sobre suas costas. O jugo de Deus é a vontade de Deus que nós acolhemos. E essa vontade para nós não é um peso exterior, que nos oprime e tira a nossa liberdade, é conhecer aquilo que Deus quer, aquilo que é o caminho da vida. Esta era a alegria de Israel, era o seu grande privilégio. Esta é também a nossa alegria. A vontade de Deus não nos aliena, mas nos purifica, talvez de modo doloroso, e assim nos conduz a nós mesmos.
Deste modo, não servimos somente a Ele, mas à salvação de todo o mundo e de toda a história. Na realidade, o simbolismo do pálio é ainda mais completo. A lã do cordeiro pretende representar a ovelha perdida, ou ainda doente, aquela fraca que o pastor coloca em suas costas e conduz às águas da vida. A parábola da ovelha perdida que o pastor procura no deserto era para os pais da Igreja uma imagem do mistério de Cristo e da própria Igreja.
A humanidade - todos nós - é a ovelha perdida que no deserto não encontra mais o caminho. O Filho de Deus não tolera isso. Ele não pode abandonar a humanidade em uma semelhante condição miserável. Coloca-se em pé, abandona a Glória do Céu para então reencontrar a ovelha, e persegui-la até sobre a cruz. Agarra sobre suas costas, carrega a nossa humanidade e carrega nós mesmos. Ele é o Bom Pastor que oferece a Sua vida pelas ovelhas. Todos nós somos carregados por Cristo. mas ao mesmo tempo, nos convida a carregar-nos uns aos outros. Assim o pálio se torna o símbolo da missão do pastor, da qual fala a Segunda Leitura e o Evangelho. A "santa inquietação" de Cristo deve animar o Pastor. Para Ele não é indiferente que tantas pessoas vivam no deserto.
E existem tantas formas de deserto: o deserto da pobreza, o deserto da fome e da sede, o deserto do abandono e da solidão, do amor destruído, há o deserto da obscuridade de Deus, do esvaziamento das almas, sem mais consciência da dignidade e do caminho do homem. Os desertos exteriores se multiplicam no mundo porque os desertos interiorer se tornaram assim tão amplos. Por isso os tesouros da terra não estão mais no serviço da edificação do jardim de Deus, no qual todos podem viver, mas são submetidos às potências da exploração e da destruição.
A Igreja, no seu conjunto e os pastores nela com Cristo, devem colocar-se em caminho para conduzir os homens para fora do deserto, rumo ao local da vida, rumo à amizade com o Filho de Deus, rumo Àquele que nos doa a vida, e vida em plenitude.
O símbolo do cordeiro tem ainda um outro aspecto: no antigo oriente era comum que os reis designassem a si mesmos como pastores de seu próprio povo. Aquela era uma imagem do seu poder, uma imagem cínica. Para eles os povos eram como ovelha que o pastor poderia desfrutar em qualquer momento e como quisesse. Enquanto Ele, o Pastor de todos os homens, Deus vivente, transformou-se no Cordeiro, afastou-se dos outros, pisoteados e mortos. Desse modo Ele se revela como Verdadeiro Pastor: "Eu sou o Bom Pastor, ofereço minha vida pelas ovelhas", diz Jesus de Si mesmo.
Não é o poder que redime, mas o amor. Ele mesmo é o amor. Quantas vezes nós desejamos que Deus se demonstrasse mais forte, quantas vezes nós gostaríamos que Deus agisse duramente, derrotasse o mal e criasse um mundo melhor... Todas as ideologias do poder se justificam assim: justificam a destruição dos que se opõem aos progressos e libertação da humanidade.
Nós sofremos pela paciência de Deus. Por outro lado, precisamos de Sua paciência. Deus que se tornou Cordeiro nos diz que o mundo se salva com os crucificados e não com os que crucificam. O mundo é redimido pela paciência de Deus e destruído pela impaciência dos homens. Uma das principais características do Pastor deve ser a de amar os homens a Ele confiados, do mesmo modo como Cristo ama para quem trabalha. "Apascentai as minhas ovelhas", diz Cristo a Pedro e a mim neste momento. Cuidar, apascentar quer dizer amar. E amar quer dizer estar pronto a sofrer; amar significa dar às ovelhas o verdadeiro bem, o alimento da verdade de Deus, da Palavra de Deus, o alimento de Sua presença que Ele nos oferece no Santíssimo Sacramento.
Queridos amigos, neste momento posso pedir somente isso: "Rezem por mim! Rezem por mim para que eu aprenda a amar sempre mais o Senhor. Rezem por mim para que eu aprenda a amar cada vez mais o Seu rebanho: vocês, a Santa Igreja, cada um de vocês individualmente e vocês todos juntos! Rezem por mim para que eu não fuja diante dos lobos. Rezemos uns pelos outros para que o Senhor nos conduza e aprendamos a conduzir-nos uns aos outros."
O segundo sinal que na Liturgia de hoje representa o recebimento do Ministério Petrino é a entrega do Anel de Pescador. O chamado de Pedro a ser pastor, que todos escutamos no Evangelho, segue a narração de uma pescaria abundante, depois de uma noite durante a qual jogaram as redes sem sucesso. Os discípulos vêem em uma margem o Senhor Ressuscitado. Ele lhes sugere de jogar novamente a rede que ficou tão cheia que não conseguiam arrastá-la. 153 grandes peixes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Esta narração não foi no caminho terreno de Jesus com seus discípulos; assemelha-se à narração do início: os discípulos também não haviam pescado nada de noite, e também naquela ocasião Jesus havia convidado Simão a fazer-se ao largo mais uma vez. E Simão, que não era chamado Pedro, deu a resposta admirável: "Mestre, sobre a tua palavra, eu lançarei as redes". E então, atribuiu doravante, "serás pescador de homens".
Ainda hoje, ordena-se a Igreja e aos sucessores dos apóstolos a fazer-se ao largo do mar da história e lançar as redes para conquistar os homens ao Evangelho, a Deus, a Cristo, à verdadeira vida. Os padres dedicaram um pensamento especial a esse dever singular. Eles dizem assim: para um peixe que foi criado para a água, é morte ser retirado do mar, é subtraído ao mar para servir de alimento vital ao homem. Mas na missão de "pescador de homens", ocorre o contrário. Nós homens vivemos alienados nas águas salgadas do sofrimento e da morte e num mar de escuridão e sem luz. A rede do Evangelho é que nos arranca das águas da morte e nos leva para esplendor da luz de Deus, para a verdadeira vida. É assim na missão de pescador de homens, ao seguir Cristo: precisamos tirar o homem do mar salgado de todas as aliençaões para a terra da vida, para a luz de Deus. É isto! Nós existimos para mostrar Deus aos homens, e somente onde Deus é visível a vida começa realmente. Somente quando encontramos em Cristo o Deus vivente, sabemos o que é a vida. Não somos um produto casual e sem sentido da evolução; cada um de nós um fruto do pensamento de Deus, cada um de nós foi desejado e amado. É necessário e não existe nada mais de mais belo que ser alcançado e surpreendido pelo Evangelho por Jesus Cristo. Não há nada de mais belo que conhecê-Lo e comunicar aos outros a amizade com Ele.
Muitas vezes a tarefa do pastor, do pescador de homens, pode parecer cansativa, mas é belo e grande porque, afinal, é um serviço à Igreja, é a alegria de Deus que quer ingressar no mundo.
Eu gostaria de revelar outra coisa: seja na imagem do pastor ou do pescador, emerge de modo muito explícito o chamado à unidade. Há ainda outras ovelhas que não são desse aprisco. É preciso trazê-las, "e elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor", diz Jesus no fim do discurso do Bom Pastor. E a narração dos 153 grandes peixes termina com a feliz constatação: "apesar de serem tantos, a rede não se rompeu".
Diríamos, com pesar: "que pena, meu amado Senhor, acabou por se romper!". Mas não! Não devemos nos entristecer. Alegremo-nos pela Tua promessa que não nos desilude e façamos todo o possível para percorrer o caminho em direção da unidade que Tu nos prometestes. Recordemo-nos dela na oração, como mendigantes: "Sim, Senhor, recorda-te do que nos prometeu! Faz com que sejamos um só pastor e um só rebanho. Não permitas que a Tua rede se rompa e ajuda-nos a sermos servos da unidade.
Recordo-me do dia 22 de outubro de 1978, quando o papa João Paulo II iniciou seu ministério aqui, na Praça São Pedro. Ainda hoje e continuamente ressoam-me nos ouvidos as suas palavras de então: "Não tenham medo! Abram, aliás, escancarem as portas a Cristo!". O papa falava aos fortes, aos poderosos do mundo que tinham medo que Cristo tirar-lhe parte do seu poder, caso O deixasse entrar e houvessem concedido a liberdade e a fé. Sim, Ele certamente teria subtraído deles algo: o domínio da condução, a imersão dos direitos, do arbítrio, mas não teria subtraído nada do que pertence à liberdade do homem: a sua dignidade, a edificação de uma sociedade justa.
O Papa falava também a todos os homens, sobretudo aos jovens. Eu me pergunto: nós, talvez, temos um pouco de medo, se deixarmos Cristo entrar totalmente em nós, se nos abrirmos totalmente a Ele, para que Ele possa tirar algo de nossas vidas, não temos medo de renuncial algo de grande que faz a vida tão bela? Não corremos o risco de encontrarmos depois na angústia, privados de liberdade?... E mais uma vez o papa vem dizer: "Não!". Quem faz Cristo entrar não perde nada. Absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Somente nesta amizade se escancaram as portas da vida. Somente nesta amizade se realizam os grandes potenciais da vida humana. Somente nesta amizade nós experimentamos o que é belo e o que nos liberta.
Assim hoje, eu quero dizer a vocês com grande força e convicção a partir da experiência de uma longa vida pessoal. Quero dizer a vocês, queridos jovens: "Não tenham medo de Cristo! Ele nao tira nada, Ele doa tudo! Quem se doa a Ele recebe o cêntuplo! Sim! Abram! Escancarem as portas a Cristo, e encontrarão assim a verdadeira vida!
Amém".
Papa em Malta: cristãos devem valorizar a riqueza da fé
AFP
Bento XVI incentiva cristãos a defenderem a própria identidade frente às indiferenças e o relativismo
Ao concluir a ampla programação da viagem apostólica a Malta, Bento XVI encorajou o povo do país europeu a reconhecer e valorizar a própria identidade espiritual, durante a cerimônia de despedida no aeroporto internacional de Malta, em Luqa, às 18h40min (hora local).
"Sede um exemplo, aqui ou em outros lugares, de uma vida cristã dinâmica. Sintai-vos orgulhosos de vossa vocação cristã e mantenhais com esmero vossa herança religiosa e cultural. Olhai para o futuro com esperança, com profundo respeito pela criação de Deus, com reverência pela vida humana e grande estima pelo matrimônio e a integridade da família", disse.
Ao indicar que o Evangelho pregado por São Paulo moldou a identidade, nacional o Pontífice indicou que é preciso assumir a respondabilidade de pregar o Evangelho e oferecer uma visão clara da dignidade da vida humana. "Nunca deixeis que vossa verdadeira identidade seja comprometida pela indiferença ou pelo relativismo", exclamou.
Devido à posição e formato geográfico (ilha), Malta recebe muitos imigrantes que fogem de situações de violência ou buscam melhores condições de vida. O Papa salientou que é consciente das dificuldades que podem surgir do acolhimento de muitas pessoas; no entanto, afirmou: "Ao mesmo tempo, confio também que, tendo em conta suas raízes cristãs e sua ampla e reconhecida história de acolhida dos estrangeiros, Malta tratará, com a ajuda de outros Estados e Organizações Internacionais, de socorrer aos que chegam e assegurar que seus direitos sejam respeitados".
Por fim, Bento XVI ressaltou a unidade, solidariedade e respeito recíproco como valores que, inspirados na fé católica, "são a bússola que vos guia na busca de um autêntico desenvolvimento integral. O tesouro do ensinamento social da Igreja inspirará e orientará esses esforços".
Retorno à Itália
Ao adentrar no espaço aéreo italiano, Bento XVI enviou um telegrama ao presidente Giorgio Napolitano. "Pude encontrar e confirmar na fé a comunidade cristã rica de fervor espiritual, enquanto agradeço a Deus por esta renovada experiência de comunhão eclesial", salientou o Pontífice, destinando orações pela concórdia e bem de toda a nação italiana.
O Exército do Brasil e suas formas de fazer a defesa nacional
No dia 19 de abril comemora-se o dia do exército brasileiro. A data é marcada pela primeira luta dos povos do Brasil contra a dominação holandesa, em 1648. Os indivíduos que treinam e lutam para defender os espaços e direitos de um país são os integrantes dessa corporação.
O Brasil possui três forças armadas, responsáveis pela defesa do país, e o exército é uma delas.
No período de 1808 até 1967 o responsável pelas ações do exército era o ministério da guerra; entre 1967 e 1999, o controle passou a ser feito pelo ministério do exército. A partir de 1999, criou-se o ministério da defesa, responsável pela defesa nacional, unindo as três forças armadas do país: o exército, a marinha e a aeronáutica.
O comandante supremo do exército brasileiro é o presidente da república, mas existem os cargos hierárquicos dentro da corporação.
As tropas do exército praticam fortes treinamentos, como preparo para operar em circunstâncias de guerra e de conflitos mais extremos. São responsáveis pela segurança da pátria junto às fronteiras, compartilhando tal responsabilidade com os serviços da aeronáutica.
Além disso, o exército participa de campanhas sociais, leva alimentos e faz serviços de atendimento médico às localidades do país que são muito isoladas, onde a população não tem acesso aos mesmos.
Para ingressar no exército do Brasil é necessário participar do alistamento militar, que acontece todos os anos. O serviço militar é obrigatório para os rapazes, que devem se alistar aos dezoito anos de idade. Existem vagas tanto para homens como para mulheres.
Caso haja interesse em participar dessas atividades após os dezoito anos de idade, o candidato deverá apresentar currículo, com graduação superior, podendo exercer cargos mais elevados, como os de tenentes.
A hierarquia do exército está dividida entre a infantaria, a cavalaria e a artilharia, indo de soldados até os cargos da alta patente.
O exército brasileiro é composto ainda por tropas de elite, especializadas em missões não convencionais, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista, além das especializadas em defender o bioma nacional.
No setor educacional, o exército desenvolve projetos de pesquisa, na área científico-tecnológica, através do IME (Instituto Militar de Engenharia), uma das melhores faculdades do país.
Quanto aos veículos blindados, entre carros de combate, veículos de tropa e outros, possui uma quantidade bem maior que as outras forças do Brasil.
Por ser mais popularmente conhecido, o exército brasileiro é formado com mais de duzentos mil soldados, tendo um cadastro de reserva que chega a quase quatro milhões.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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19 de Abril
Exército Brasileiro: - Braço Forte - Mão Amiga!
Nos Montes Guararapes, em Pernambuco, palco da vitoriosa batalha contra o invasor holandês em 19 de abril de 1648, a Força Terrestre do Brasil forjou-se. Integrados por índios, brancos, negros e mestiços, cimentaram as bases da nossa nacionalidade.Os momentos épicos ali vividos encerram profundo significado para o Exército. Representam ideais cultuados há 356 anos no coração e na alma de cada um dos seus integrantes: Fé, Bravura, Honra e Pátria.
O Exército Brasileiro é o segmento terrestre das Forças Armadas (FA). Exército e Forças Armadas são Instituições nacionais constituídas pela sociedade brasileira para defender a Pátria como nação independente e soberana, garantir a integridade territorial e a paz interna, bem como lhe assegurar a convivência pacífica e o respeito no cenário internacional.
A Constituição Federal estabelece a missão constitucional que sela o compromisso da Força e de seus componentes com a Nação e a Sociedade. É ponto de honra para o Exército e para o soldado a dedicação integral a esse compromisso, com engajamento de corpo e alma.
Missão do Exército Brasileiro
Assegurar a defesa da PátriaContribuir para a dissuasão de ameaças aos interesses nacionais
Realizar campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio ou os interesses vitais do Brasil
Garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem .
Manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional, por determinação do Presidente da República, de forma emergencial e temporária, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição
Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País.
Participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil, na forma da Lei.
Síntese dos deveres, valores e ética do Exército:
Dever - cumprir a legislação e a regulamentação a que estiver submetido com autoridade, determinação, dignidade e dedicação além do dever, assumindo a responsabilidade pelas decisões que tomar.
Lealdade - cultuar verdade, sinceridade e sadia camaradagem, mantendo-se fiel aos compromissos assumidos.
Probidade - pautar a vida, como soldado e cidadão, por honradez, honestidade e senso de justiça.
Coragem - ter a capacidade de decidir e fazer valer a decisão, mesmo com o risco de vida ou de interesses pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a responsabilidade por sua atitude.
Fonte: Exercito Brasileiro
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"Canhões, baionetas e muito sangue. A Guerra do Paraguai já durava quatro anos. As tropas não estavam conseguindo passar a ponte do Ribeirão Itororó, para tomar a estrada para Assunção. No meio do campo de batalha surgiu um homem de 65 anos, mas em pleno vigor, montado a cavalo. "Sigam-me os que forem brasileiros."
Era o brado de comando de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. Os brasileiros ultrapassaram não só a ponte, mas o caminho para a tomada da capital inimiga. Finalmente, em 1° de janeiro de 1869, a bandeira do Império brasileiro tremulou vitoriosa, quando o exército brasileiro chegou a Assunção, capital do Paraguai.
A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.
Veio a Independência e, em 10 de novembro de 1822, coube ao então tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber, na capela imperial, das mãos do imperador dom Pedro 1o, a bandeira do Império, recém-criada.
No ano seguinte, Caxias participou de sua primeira campanha, para pacificar os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos, revelando mais uma vez sua competência excepcional e bravura.
Em 1833 casou-se com Ana Luiza de Loreto Carneiro Vianna, na época com dezesseis anos de idade. Com ela teria duas filhas, Luisa de Loreto e Ana de Loreto, e um filho, Luís Alves Jr.
Já promovido a tenente-coronel, Caxias rumou à Província do Maranhão para combater os revoltosos do movimento da Balaiada. Tornou-se presidente da Província do Maranhão e comandante geral das forças em operação, num esforço de união civil e militar.
Pelas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de barão de Caxias, outorgado em 1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, Caxias foi eleito deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.
Em 1842, explodiu a revolução liberal em São Paulo e, a seguir, em Minas Gerais, reprimidas com êxito por Caxias. O imperador dom Pedro 2o, temeroso de que essa revolta viesse se unir à Farroupilha, em curso no Rio Grande do Sul, nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações e presidente da Província do Rio Grande do Sul. Em 1º. de março de 1845 foi assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha ou guerra dos Farrapos.
Em 1847, o então conde de Caxias tornou-se senador do Império pela Província do Rio Grande do Sul. No plenário do Senado, tornou-se colega de seu pai, o Senador Francisco de Lima e Silva, representante do Rio de Janeiro.
Após um período de relativa calmaria política, Caxias foi nomeado comandante em chefe das forças no Sul, em 1852, por causa das tensões na fronteira do Rio Grande do Sul. Desempenhou com sucesso uma campanha militar contra os ditadores Rosas, da Argentina, e Oribe, do Uruguai. Nesse mesmo ano, tornou-se marquês de Caxias.
Acometido de uma moléstia hepática, Caxias passou uma temporada cuidando da saúde, mas logo voltou a ocupar posições políticas, primeiro como ministro da Guerra, chefe do Gabinete conservador e depois, já com os liberais no poder, como conselheiro de guerra.
Finalmente, em 1866, o chefe militar reconhecido por sua bravura, seus dotes de estrategista e suas virtudes de pacificador, encarou mais uma vez um grande desafio. A posição brasileira na guerra do Paraguai vivia um momento de crise. Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem.
Sucedeu-se uma série de batalhas vitoriosas. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada. Foi sua última vitória. Retornando ao Rio de Janeiro, Caxias recebeu o título de duque, tornando-se o único brasileiro a merecer esta honraria.
Voltou a participar ativamente da vida política, como conselheiro de Estado, presidente do conselho e ministro de Guerra, até retirar-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em 1878, onde morreu. O duque de Caxias tornou-se patrono do Exército Brasileiro, por decreto federal de 1962.
Era o brado de comando de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. Os brasileiros ultrapassaram não só a ponte, mas o caminho para a tomada da capital inimiga. Finalmente, em 1° de janeiro de 1869, a bandeira do Império brasileiro tremulou vitoriosa, quando o exército brasileiro chegou a Assunção, capital do Paraguai.
A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.
Veio a Independência e, em 10 de novembro de 1822, coube ao então tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber, na capela imperial, das mãos do imperador dom Pedro 1o, a bandeira do Império, recém-criada.
No ano seguinte, Caxias participou de sua primeira campanha, para pacificar os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos, revelando mais uma vez sua competência excepcional e bravura.
Em 1833 casou-se com Ana Luiza de Loreto Carneiro Vianna, na época com dezesseis anos de idade. Com ela teria duas filhas, Luisa de Loreto e Ana de Loreto, e um filho, Luís Alves Jr.
Já promovido a tenente-coronel, Caxias rumou à Província do Maranhão para combater os revoltosos do movimento da Balaiada. Tornou-se presidente da Província do Maranhão e comandante geral das forças em operação, num esforço de união civil e militar.
Pelas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de barão de Caxias, outorgado em 1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, Caxias foi eleito deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.
Em 1842, explodiu a revolução liberal em São Paulo e, a seguir, em Minas Gerais, reprimidas com êxito por Caxias. O imperador dom Pedro 2o, temeroso de que essa revolta viesse se unir à Farroupilha, em curso no Rio Grande do Sul, nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações e presidente da Província do Rio Grande do Sul. Em 1º. de março de 1845 foi assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha ou guerra dos Farrapos.
Em 1847, o então conde de Caxias tornou-se senador do Império pela Província do Rio Grande do Sul. No plenário do Senado, tornou-se colega de seu pai, o Senador Francisco de Lima e Silva, representante do Rio de Janeiro.
Após um período de relativa calmaria política, Caxias foi nomeado comandante em chefe das forças no Sul, em 1852, por causa das tensões na fronteira do Rio Grande do Sul. Desempenhou com sucesso uma campanha militar contra os ditadores Rosas, da Argentina, e Oribe, do Uruguai. Nesse mesmo ano, tornou-se marquês de Caxias.
Acometido de uma moléstia hepática, Caxias passou uma temporada cuidando da saúde, mas logo voltou a ocupar posições políticas, primeiro como ministro da Guerra, chefe do Gabinete conservador e depois, já com os liberais no poder, como conselheiro de guerra.
Finalmente, em 1866, o chefe militar reconhecido por sua bravura, seus dotes de estrategista e suas virtudes de pacificador, encarou mais uma vez um grande desafio. A posição brasileira na guerra do Paraguai vivia um momento de crise. Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem.
Sucedeu-se uma série de batalhas vitoriosas. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada. Foi sua última vitória. Retornando ao Rio de Janeiro, Caxias recebeu o título de duque, tornando-se o único brasileiro a merecer esta honraria.
Voltou a participar ativamente da vida política, como conselheiro de Estado, presidente do conselho e ministro de Guerra, até retirar-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em 1878, onde morreu. O duque de Caxias tornou-se patrono do Exército Brasileiro, por decreto federal de 1962.
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