Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Novidades desta Semana: Minutos de Sabedoria / Qual o Significado do Sinal da Cruz? / O Tempo Pascal: Cristo ressuscita naqueles que sabem partir o pão / Educação: Maria Montessori: A médica que valorizou o aluno / A última tábua da Salvação: Misericórdia Divina / Mensagem da Semana: "O Homem" / Língua Portuguesa no Brasil / Dúvidas Frequentes: Língua Portuguesa / A Origem das Expressões ...



 FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA
PARA TODOS NÓS!!!
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Giuliano Guedes é o mais novo seguidor deste blog.
Seja bem-vindo meu irmão, à família dos seguidores que formam o blog" lusmarpazleite" .
Deus te abençoe com paz e saúde!
Feliz Páscoa!
Obrigado!!!

Lusmar Paz
 
Aracoiaba-CE.


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De última hora: 

OUTRAS NOVIDADES POSTADAS NESTE BLOG.
Segunda-feira, às 23h40min
João Paulo II a caminho da Santidade...
Turim: expectativa para exposição do Santo Sudário
Bento XVI assiste ao filme "Sob o céu de Roma"
Cáritas lança Campanha de Solidariedade aos desabrigados do Rio de Janeiro.

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MINUTOS DE SABEDORIA
A vaidade é o pior dos defeitos, porque engana a nós mesmos.
Por mais que seja sábio, há sempre alguém mais sábio que você.
Por mais forte que seja, haverá alguém mais forte.
Portanto, seja humilde.
Envaidecer-se de quê?
A vaidade nos faz perder o sentido das proporções, e acabamos caindo no ridículo, porque nos enganamos a nós mesmos.
C. Torres Pastorino
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Qual o significado do "Sinal da Cruz"
feito na testa, nos lábios e no coração?

O SINAL DA CRUZ


              (†)-Pelo sinal da Santa Cruz, (†) livrai-nos Deus, Nosso Senhor, (†) dos nossos inimigos, (†) em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo.
Amém.
               O Sinal da Cruz é uma oração importante que deve ser rezada logo que acordamos, como a nossa primeira oração, para que Deus, pelos méritos da Cruz de Seu Divino Filho, nos proteja durante todo o dia. Com este Sinal, que é o sinal do cristão, nós pedimos proteção contra os nossos inimigos.
              Que inimigos?
              † Pelo sinal da Santa Cruz: ao traçarmos a primeira cruz em nossa testa, nós estamos pedindo a Deus que proteja a nossa mente dos maus pensamentos, das ideologias malsãs e das heresias, que tanto nos tentam nos dias de hoje e mantendo a nossa inteligência alerta contra todos os embustes e ciladas do demônio;
              † Livrai-nos Deus, Nosso Senhor: com esta segunda cruz sobre os lábios, estamos pedindo para que de nossa boca só saiam palavras de louvor: louvor a Deus, louvor aos Seus Santos e aos Seus Anjos; de agradecimento a Deus, pois tudo o que somos e temos são frutos da Sua misericórdia e do Seu amor e não dos nossos méritos; que as nossas palavras jamais sejam ditas para ofender o nosso irmão.
              † Dos nossos inimigos – esta terceira cruz tem como objetivo proteger o nosso coração contra os maus sentimentos: contra o ódio, a vaidade, a inveja, a luxúria e outros vícios; fazer dele uma fonte inesgotável de amor a Deus, a nós mesmos e ao nosso próximo; um coração doce, como o de Maria e manso e humilde como o de Jesus.
 

                                                        Padre Marcelo Rossi
(Colaboração do Ivan Pereira – Fortaleza-CE.)

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O Tempo pascal
Cristo ressuscita naqueles que sabem partir o pão
 Páscoa é passagem para uma situação melhor, da morte para vida, do pecado para graça, da escravidão para liberdade, baseado não em nossas forças, mas na fé em Jesus Cristo. Páscoa se dá não só no rito da Liturgia; deve acontecer em cada instante da vida do homem em busca da terra prometida, da vida nova da felicidade. O Tempo Pascal acontece do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, por isso, cinquenta dias na presença do Ressuscitado nos preparando para receber o Espírito Santo prometido.
 Nas leituras bíblicas, sobretudo nos Evangelhos do Tempo Pascal, percebemos que Jesus se dá a conhecer, que Ele ressuscita lá onde existe acolhimento, lá onde se presta serviço ao próximo. Podemos dizer que Cristo ressuscita lá onde se vive o novo mandamento do amor, da caridade. Primeiramente Jesus se dá a conhecer às mulheres que vão ao sepulcro para ungir com aromas o Seu Corpo. Jesus se dá a conhecer a Madalena, que vai em busca do Seu Corpo. O Senhor se manifesta a Pedro e a João que vão ao sepulcro. Jesus aparece à comunidade reunida no cenáculo. Tomé, que não está presente, não usufrui da presença do Senhor; tornando-se presente, no entanto, também O reconhece.
 O Evangelho mais significativo nesta linha é certamente o Evangelho dos discípulos de Emaús (Cf. Lc 24, 13-35), aos quais Cristo se dá a conhecer pela Sua Palavra e pela fração do pão (Eucaristia). Os quais, a Seu exemplo, acolhem os irmãos na caridade e compartilham com eles sua vida, constituem o Cristo ressuscitado entre os homens. Cristo ressuscita os que andam à procura; Cristo ressuscita os que vivem os acontecimentos à luz da Escritura; Cristo ressuscita nos que acolhem e nos que servem; Cristo ressuscita nos que sabem partir o pão. À medida que existir entre os homens a atitude hospitaleira, isto é, de serviço, a exemplo dos discípulos de Emaús, Cristo vai ressuscitando através da história dos homens.
 É preciso, pois, a exemplo de Cristo, partir o pão e servir, ou seja, colocar-se a serviço do próximo, tornando-se pão e alimento para a vida do mundo. Eis o sentido atual do milagre da multiplicação dos pães.
 Cristo está ressuscitando em sua vida?
 Quando os discípulos O reconhecem na fração do pão, Ele desaparece. Não é mais necessidade de Cristo permanecer entre os homens de maneira corpórea, pois Ele continua presente de maneira sacramental nos Seus discípulos, na Sua Igreja, naqueles que vivem o serviço do amor, pois o novo mandamento tudo renova, faz reviver todas as coisas.
 “Ide dirá Ele, vós sereis minhas testemunhas até os confins da terra”. Vós sereis meus continuadores no meio dos homens. Isso vem expresso no que segue: “Levantaram na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Eles, por sua vez, contaram o que havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão” (Cf. Lc 24, 33-35).
 Pela caridade os cristãos se apresentam no mundo como chagas do Cristo ressuscitado, no qual o homem, a exemplo de Tomé, poderá perceber e apalpar o amor de Cristo e n'Ele crer; e, acreditando, tenha a vida eterna. Cada cristão é convidado para se tornar presença do Cristo ressuscitado entre os irmãos, de tal sorte que os homens reconheçam Sua face na caridade do irmão.
Pergunte a si mesdmo:Tenho vivido como alguém ressuscitado em Cristo?

Soltemos o nosso grito: ALELUIA! Pois Cristo ressuscitou e nos deu vida nova. Este é um canto litúrgico muito antigo, que se reza em todas as grandes solenidades de nossa fé, cantemos os louvores do Senhor:
 Oração: Ó Deus, que fazeis crescer a vossa Igreja dando-lhe sempre novos filhos e filhas, concedei que por toda a sua vida estes vossos servos e servas sejam fiéis ao sacramento do batismo que receberam professando a fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 Minha bênção fraterna+
 Padre Luizinho
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Turma amiga, 

vamos ajudar os nossos irmãos do Rio de Janeiro!

 
Cáritas lança campanha de solidariedade aos desabrigados do RJ
Sábado, 10 de Abril de 2010 - 17:04:43

A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro lançou Campanha de atendimento aos desabrigados pelas chuvas e desabamentos dos últimos dias no Estado do Rio. Todas as paróquias da Arquidiocese estão sendo mobilizadas para receber doações. São aceitos alimentos não perecíveis e de pronto consumo, além de roupas, agasalhos e água potável.
Para doações em dinheiro, foi disponibilizada a seguinte conta bancária:
BANCO BRADESCO

Agência: 0814-1


Conta: 48.500-4

A Arquidiocese de Niterói divulgou a nota abaixo em solidariedade às vítimas:
A Arquidiocese de Niterói se solidariza com todos aqueles que foram atingidos, direta ou indiretamente, pelas chuvas que caíram nos últimos dias em toda a região da nossa Arquidiocese de Niterói e outras partes do Estado. Particularmente, todos nós, clero e fiéis leigos, abraçamos os que tiveram as suas casas danificadas ou mesmo derrubadas pelo temporal, ou que sofreram a perda de seus entes queridos.
Comunicamos que disponibilizamos as paróquias de São Lourenço (Ponto Cem Réis) e de Nossa Senhora Auxiliadora (Salesiano – Santa Rosa) como locais de recebimento de mantimentos e roupas para os desabrigados.
Desde já agradecemos àqueles que puderem colaborar neste momento de dor, ajudando também no soerguimento dessas pessoas e na reconstrução de suas moradias.
Deixamos a nossa bênção a todos, certos de que o próprio Cristo será o nosso amparo – Ele, nosso Salvador, nossa Esperança.
D. Fr. Alano Maria Pena OP
Arcebispo Metropolitano de Niterói
Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói
Fonte: O Arcanjo
Pastoral da Comunicação

http://www.paroquiasantoafonso.org.br/funcoes/funcao_email_exibir_imagem.php?email=pascom@paroquiasantoafonso.org.br

EDUCAÇÃO

Maria Montessori - A médica que valorizou o aluno

Segundo a visão pedagógica da pesquisadora italiana, o potencial de aprender está em cada um de nós

Márcio Ferrari (Márcio Ferrari)
Foto: Hulton Archive/Getty Images
Foto: Hulton Archive/Getty Images
Poucos nomes da história da educação são tão difundidos fora dos círculos de especialistas como Montessori. Ele é associado, com razão, à Educação Infantil, ainda que não sejam muitos os que conhecem profundamente esse método ou sua fundadora, a italiana Maria Montessori (1870-1952). Primeira mulher a se formar em medicina em seu país, foi também pioneira no campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento. "Ela acreditava que a educação é uma conquista da criança, pois percebeu que já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmos, se nos forem dadas as condições", diz Talita de Oliveira Almeida, presidente da Associação Brasileira de Educação Montessoriana.

Individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino. Montessori defendia uma concepção de educação que se estende além dos limites do acúmulo de informações. O objetivo da escola é a formação integral do jovem, uma "educação para a vida". A filosofia e os métodos elaborados pela médica italiana procuram desenvolver o potencial criativo desde a primeira infância, associando-o à vontade de aprender – conceito que ela considerava inerente a todos os seres humanos.

O método Montessori é fundamentalmente biológico. Sua prática se inspira na natureza e seus fundamentos teóricos são um corpo de informações científicas sobre o desenvolvimento infantil. Segundo seus seguidores, a evolução mental da criança acompanha o crescimento biológico e pode ser identificada em fases definidas, cada uma mais adequada a determinados tipos de conteúdo e aprendizado.

Maria Montessori acreditava que nem a educação nem a vida deveriam se limitar às conquistas materiais. Os objetivos individuais mais importantes seriam: encontrar um lugar no mundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores para ter capacidade de amar. A educadora acreditava que esses seriam os fundamentos de quaisquer comunidades pacíficas, constituídas de indivíduos independentes e responsáveis. A meta coletiva é vista até hoje por seus adeptos como a finalidade maior da educação montessoriana.

Ambientes de liberdade
Ao defender o respeito às necessidades e aos interesses de cada estudante, de acordo com os estágios de desenvolvimento correspondentes às faixas etárias, Montessori argumentava que seu método não contrariava a natureza humana e, por isso, era mais eficiente do que os tradicionais. Os pequenos conduziriam o próprio aprendizado e ao professor caberia acompanhar o processo e detectar o modo particular de cada um manifestar seu potencial.

Biografia

Maria Montessori nasceu em 1870 em Chiaravalle, no norte da Itália, filha única de um casal de classe média. Desde pequena se interessou pelas ciências e decidiu enfrentar a resistência do pai e de todos à sua volta para estudar medicina na Universidade de Roma. Direcionou a carreira para a psiquiatria e logo se interessou por crianças com retardo mental, o que mudaria sua vida e a história da educação. Ela percebeu que aqueles meninos e meninas proscritos da sociedade por serem considerados ineducáveis respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar trabalhos domésticos, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia. Em pouco tempo, a atividade combinada de observação prática e pesquisa acadêmica levou a médica a experiências com as crianças ditas normais. Montessori graduou-se em pedagogia, antropologia e psicologia e pôs suas idéias em prática na primeira Casa dei Bambini (Casa das crianças), aberta numa região pobre no centro de Roma. A esta se seguiram outras em diversos lugares da Itália. O sucesso das "casas" tornou Montessori uma celebridade nacional. Em 1922 o governo a nomeou inspetora-geral das escolas da Itália. Com a ascensão do regime fascista, porém, ela decidiu deixar o país em 1934. Continuou trabalhando na Espanha, no Ceilão (hoje Sri Lanka), na Índia e na Holanda, onde morreu aos 81 anos, em 1952.
Por causa dessa perspectiva desenvolvimentista, Montessori elegeu como prioridade os anos iniciais da vida. Para ela, a criança não é um pretendente a adulto e, como tal, um ser incompleto. Desde seu nascimento, já é um ser humano integral, o que inverte o foco da sala de aula tradicional, centrada no professor. Não foi por acaso que as escolas que fundou se chamavam Casa dei Bambini (Casa das crianças), evidenciando a prevalência do aluno. Foi nessas "casas" que ela explorou duas de suas idéias principais: a educação pelos sentidos e a educação pelo movimento.

Descobrir o mundo
Nas escolas montessorianas, o espaço interno era (e é) cuidadosamente preparado para permitir aos alunos movimentos livres, facilitando o desenvolvimento da independência e da iniciativa pessoal. Assim como o ambiente, a atividade sensorial e motora desempenha função essencial – ou seja, dar vazão à tendência natural que a garotada tem de tocar e manipular tudo o que está ao seu alcance.

Escola sem lugar marcado

Método montessoriano na sala de aula: material específico. Foto: 
Kurt Hutton/Picture Post/Getty Images
Método montessoriano na sala de aula:
material específico. Foto: Kurt Hutton/
Picture Post/Getty Images
As salas de aula tradicionais eram vistas com desprezo por Maria Montessori. Ela dizia que pareciam coleções de borboletas, com cada aluno preso no seu lugar. Quem entra numa sala de aula de uma escola montessoriana encontra crianças espalhadas, sozinhas ou em pequenos grupos, concentradas nos exercícios. Os professores estão misturados a elas, observando ou ajudando. Não existe hora do recreio, porque não se faz a diferença entre o lazer e a atividade didática. Nessas escolas as aulas não se sustentam num único livro de texto. Os estudantes aprendem a pesquisar em bibliotecas (e, hoje, na internet) para preparar apresentações aos colegas. Atualmente existem escolas montessorianas nos cinco continentes, em geral agrupadas em associações que trocam informações entre si. Calcula-se em torno de 100 o número dessas instituições no Brasil.
Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que as crianças exploram e decodificam o mundo ao seu redor. "A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los", disse certa vez. Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora – hoje utilizados largamente na Educação Infantil – objetivam chamar a atenção dos alunos para as propriedades dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho).

O método Montessori parte do concreto rumo ao abstrato. Baseia-se na observação de que meninos e meninas aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta. Para tornar esse processo o mais rico possível, a educadora italiana desenvolveu os materiais didáticos que constituem um dos aspectos mais conhecidos de seu trabalho. São objetos simples, mas muito atraentes, e projetados para provocar o raciocínio. Há materiais pensados para auxiliar todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem.

Efervescência intelectual

As idéias de educação de Maria Montessori refletem a concepção positiva do conhecimento que caracterizou a época em que viveu – sobretudo a virada do século 19 para o 20, marcada por efervescência intelectual e fascínio pela mente humana. Na primeira metade da vida dela, o mundo conheceu a luz elétrica, o rádio, o telefone, o cinema. As descobertas da ciência criavam expectativas ilimitadas para o futuro. A psiquiatria, que fascinou a jovem médica em Roma, se encontrava num ponto de inflexão. Pesquisas tornavam mais eficaz e mais humano o tratamento dos doentes mentais e lançavam luz sobre o funcionamento do cérebro de "loucos" e "sãos". Montessori se interessou em particular pelos estudos de um dos desbravadores dos mecanismos do aprendizado infantil, o médico francês Édouard Séguin. Do ponto de vista dos costumes, ela também esteve na vanguarda. Escolheu uma profissão "de homens" e mais tarde teve um filho sem se casar – o que a obrigou a afastar-se dele nos primeiros anos de vida, para não causar escândalo. No auge de sua carreira, a educadora viu, na ascensão do regime fascista de Benito Mussolini, o triunfo momentâneo dos valores opostos aos que defendeu. Abandonou seu país, mas não a batalha por uma educação melhor.

Para pensar

O principal legado da italiana Maria Montessori foi afirmar que as crianças trazem dentro de si o potencial criador que permite que elas mesmas conduzam o aprendizado e encontrem um lugar no mundo. "Todo conhecimento passa por uma prática e a escola deve facilitar o acesso a ela", diz a educadora Talita de Oliveira Almeida. É o que Montessori chamou de "ajude-me a agir por mim mesmo". Outro aspecto fundamental da teoria montessoriana é deslocar o enfoque educacional do conteúdo para a forma do pensamento. As críticas mais comuns ao montessorianismo referem-se ao enfoque individualista e ao excesso de materiais e procedimentos construídos dentro da escola – o que dificultaria a adaptação dos alunos a outros sistemas de ensino e ao "mundo real". Os montessorianos argumentam que, ao contrário, o método se volta para a vida em comunidade e enfatiza a cooperação. E você? Acha que dar atenção individual aos alunos é um modo de contrabalançar a tendência contemporânea à massificação, inclusive do ensino?
Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA
Educação Montessori: de um Homem Novo para um Mundo Novo
, Izaltina de Lourdes Machado, 90 págs., Ed. Pioneira, tel. (11) 3665-9900 (edição esgotada)
Estudo do Sistema Montessori, Vera Lagoa, 192 págs., Ed. Loyola, tel. (11) 6914-1922, 23,30 reais
Mente Absorvente, Maria Montessori, 318 págs., Ed. Nórdica (edição esgotada)
INTERNETNo site, você encontra informações sobre a Associação Montessoriana Brasileira de Educação. Site da Organização Montessori do Brasil

Pesquisa: Lusmar Paz - Mestrando em Ciências da Educação.
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A última tábua da salvação!
A veneração da Misericórdia do Senhor
Parece o fim, mas não o é! O fato é que Jesus Cristo, mesmo após ter a vida entregue à morte na cruz, não obstante Seus inúmeros feitos como o Filho de Deus que era; após caminhar sobre as águas, ressuscitar mortos, renascer após três dias, subir aos céus e assim dar início à maior e mais profunda revolução na história da humanidade... Após ter o Corpo exposto à vergonha e chagas, ter o peito aberto, a fronte coroada de espinhos, sendo submetido à humilhação e ao desprezo... Este homem, ainda assim, considerou Seus feitos – por fraqueza nossa – ineficazes. Motivo pelo qual apareceu para a Irmã Faustina Kowalska, na Polônia, em 1931.
Nessa oportunidade, Jesus pediu que fosse celebrada a Festa da Misericórdia. Em seu diário, na página 49 Irmã Faustina registra esse pedido para que Sua “imagem seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia”. Disse que o perdão total das faltas e dos castigos será concedido àquele que nesse dia se aproximar da Fonte da Vida. “Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate.”
Assim, ao escolher o primeiro domingo depois da Páscoa, o Senhor desejou indicar a estreita união entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. “As almas se perdem apesar da Minha amarga paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Misericórdia. Se não venerarem a Minha Misericórdia, perecerão por toda a eternidade.”
A Festa da Misericórdia destina-se aos pecadores, considerados por Jesus os mais dignos de Suas graças. Sua mensagem tem pressa, pois evoca a brevidade do tempo e a teimosia de quem não quer ou pouco consegue enxergar que a humanidade inteira afunda num mar de desencontros e mal. Suas palavras são repletas de esperança e salvação, concedendo uma intensa luz a quem já se sente cego por causa de seus próprios erros e desorientação. É a imagem de Jesus ressuscitado que traz aos homens a paz pela remissão dos pecados!
Assim é Jesus Misericordioso!
Suas vestes são brancas, Seu peito está aberto, de onde brotam sangue e água, para a salvação de todos sem distinção. Seus olhos são os mesmos expostos em Seu rosto na exata hora da crucificação; Suas chagas são a mais perfeita identificação com os menores de Seu Reino e são plenas indicações de que o caminho é mesmo feito em meio a dores, perda de sangue e entrega.
Suas mãos abençoam! São bênçãos para todos, sob a condição de que saibam escolher que o tempo é agora!
As graças? São colhidas com o vaso da confiança!
Em poucas palavras, o tempo chegou! É tempo de Misericórdia!
Ricardo Sá
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Mensagem da Semana


"O homem"

Um cientista vivia trancado em seu laboratório, procurando respostas para os problemas do mundo.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu sua sala, decidido a ajudá-lo. Impaciente, o cientista pediu que o filho fosse brincar em outro lugar, no entanto, sem sucesso.
Então procurou algum objeto que pudesse entreter a curiosidade do menino, logo encontrando o mapa-múndi impresso na página de uma revista.
Recortou o mapa em vários pedaços, pegou um rolo de fita adesiva e entregou tudo ao filho, dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças?
Então vou lhe dar o mundo, todo quebrado, para consertar. Veja se consegue fazer tudo direitinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Porém, algumas horas depois, ele ouviu a voz do filho:
- Pai, pai, eu já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
Incrédulo, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um mapa sem sentido. Mas, para sua surpresa, o mapa estava completo, com tudo em seus devidos lugares.
- Você não sabia como era o mundo, meu filho. Como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, tentei consertar, mas não consegui.
Mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado, havia a figura de um homem. Então me lembrei disso, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
(Colaboração da Adriana Régis – Aracoiaba-CE.)

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João Paulo II a caminho da santidade

Por Martine Nouaille=(FOTO)= ROMA, 2 abr 2007 (AFP) - Centenas de fiéis, entre eles a freira francesa curada do Mal de Parkinson, assistiram nesta segunda-feira à conclusão oficial da primeira fase do processo de beatificação de João Paulo II, a quem, desde sua morte, os católicos desejam venerar nos altares como um santo.
Os juízes do tribunal da Diocese de Roma declararam encerrada a investigação sobre a vida de João Paulo II na cerimônia celebrada na basílica de São João de Latrão, e o fizeram em latim, a língua oficial da Igreja Católica.
No mesmo instante, milhares de páginas de documentos foram fechados em um cofre, que será levado à Congregação das Causas dos Santos, onde uma comissão de especialistas examinará os conteúdos.
"A beatificação de João Paulo II em 21 meses tem sido uma empresa gloriosa" disse o cardeal Camillo Ruini, ex-presidente da Conferência Episcopal da Itália (CEI), que celebrou a missa.

Como no dia do funeral, dentro e fora da igreja romana centenas de jovens gritavam "santo subito" (santo já) e aplaudiam emocionados o discurso de Ruini, que recordou a vida exemplar do pontífice, marcada pelo atentado sofrido e a grave doença da qual sofreu por mais de 10 anos.
O religioso também falou sobre as posições do pontífice morto em termos de moral católica. "João Paulo II realizou uma grande luta a favor da vida humana e da família, contra o aborto e contra o totalitarismo comunista, assuntos que às vezes não foram compreendidos", disse.

"O Papa Wojtyla sabia dialogar com os jovens. Era muito simpático e tinha um carisma que nenhum outro Papa vai ter", afirmou Carminia, jovem espanhola de 16 anos que viajou à Itália com a família na sexta-feira passada para assistir a celebração.
"Vivemos em uma época na qual os católicos se sentem perseguidos. Ele nos disse 'não tenham medo' e nos transmitiu o valor da vida, a educação, o amor às demais pessoas", contou Encarnación Vidal, 41 anos, professora do Instituto 'Sos Baynat' de Castillón (Espanha).

Marie Simon Pierre, a freira que se recuperou de forma inexplicável do Mal de Parkinson e é peça chave do processo de beatificação do Papa polonês, sofria a mesma doença que afetou Karol Wotjtyla em seus últimos anos de vida.
A religiosa, que pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, superou, dois meses depois da morte do Papa em abril de 2005, todos os sintomas da doença que sofria há quatro anos.
Mais tarde, diante de milhares de pessoas reunidas para a missa na Praça São Pedro, Bento XVI destacou que o processo de beatificação "avança rapidamente" e evocou "o perfume de fé, de esperança e de caridade" espargido por João Paulo II "na Igreja e no mundo inteiro".
A "dimensão de universalidade" de João Paulo II "atingiu sua expansão máxima no momento de sua morte, um acontecimento o qual o mundo inteiro viveu, com uma participação jamais vista na história", destacou.
 O procedimento normal estipula que a canonização de um santo, do qual a Igreja Católica autoriza o culto universal, seja precedido por sua beatificação - uma etapa intermediária que não permite senão um culto local.
Acentuando a "dimensão universal" do Papa Karol Wojtyla, seu sucessor Joseph Ratzinger parece já ter uma data em mente para a conclusão rápida do procedimento, revelam vaticanistas.
"Não estamos apressados, o trabalho deve ser bem feito", declarou no entanto aos jornalistas o cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo da Cracóvia e ex-secretário de João Paulo II.
Antes dele, o cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos e a quem cabe a tarefa de concluir o processo de beatificação, havia declarado: "se eu fosse João Paulo II, queria uma investigação extremamente rigorosa".
Na sua homilia, Bento XVI também falou de João Paulo II como um "servidor de Deus". "Foi isto o que foi e é assim que nós o chamamos na Igreja", afirmou.
João Paulo II morreu no dia 2 de abril de 2005 aos 84 anos, após 26 anos de pontificado. Seu processo de beatificação foi aberto no dia 28 de junho de 2005 por iniciativa de Bento XVI, sem a espera do prazo habitual de cinco anos.
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Turim: expectativa para exposição do Santo Sudário

Expectativa para a abertura, amanhã, da exposição pública do Santo Sudário na Catedral de Turim.
O Arcebispo da cidade, Cardeal Severino Poletto, dirigiu uma mensagem aos milhares de peregrinos, cerca de um milhão e meio a dois milhões de pessoas, que visitarão a relíquia de 10 de abril a 23 de maio.
"A exposição é o convite a fazer germinar ainda mais, dentro de nós, a confiança e a esperança, pensando que Deus nos amou tanto a ponto de enviar o seu Filho a morrer sobre a Cruz para dar ao homem um caminho de salvação" – afirmou.
Na última coletiva de imprensa antes do início do evento, o Cardeal se declarou emocionado, mas sereno, não obstante a grande expectativa, e em oração para invocar a graça de Deus sobre os peregrinos.
Para o purpurado, o número de reservas tem uma razão de ser: "Este buscar e confrontar-se com uma face sofredora significa que as pessoas buscam a face de Cristo porque também elas sofrem, se extenuam e precisam buscar respostas que venham de Jesus Cristo. O Sudário nos apresenta um Cristo martirizado, mas não nos esqueçamos que, depois, ele ressuscitou".
Por fim, o Arcebispo voltou a falar das polêmicas relacionadas à autenticidade do véu.
"Há quem o conteste e o critique – explicou –, mas a Igreja o venera pelas altíssimas probabilidades da sua autenticidade, sobre a qual existem muitas argumentações a favor. Até porque, os cientistas que o estudam há anos ainda não conseguiram explicar como a imagem se formou. Não cabe à Igreja estabelecer a sua autenticidade, mas há uma relação direta entre o Santo Sudário e as narrações evangélicas sobre a paixão e a morte de Cristo.

O Papa Bento XVI visitará o Santo Sudário no dia 2 de maio.
Fonte: Agência Ecclesia
 Pastoral da Comunicação
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Bento XVI assiste ao filme Sob o céu de Roma
                                                             
                             
Pio XII foi pai de todos, especialmente no tempo difícil do segundo conflito mundial
Na Sala dos Suíços da residência pontifícia de Castel Gandolfo onde se encontra nestes dias, Bento XVI assistiu ontem à noite ao filme “Sob o céu de Roma” (“Sotto il cielo di Roma”), uma produção internacional que faz uma reconstrução do projecto de Hitler de sequestrar o Papa Pio XII e em paralelo, narra a história de dois jovens judeus.
Segundo Bento XVI, “para quem só ouviu falar ou estudou o tema do filme na escola, vê-lo, ajuda a perceber uma época histórica não muito distante, mas que a história recente pode fazer esquecer”.
“Pio XII – disse o Papa - foi o pontífice da nossa juventude ; com o seu rico ensinamento soube falar aos homens do seu tempo indicando o caminho da verdade e com a sua grande sabedoria soube orientar a Igreja para o horizonte do Terceiro Milénio. Porém é minha atenção - acrescentou – sublinhar particularmente como Pio XII foi o Papa que, como pai de todos, presidiu na caridade em Roma e no mundo, sobretudo no tempo difícil do Segundo conflito mundial.
Referindo-se a um discurso de Pio XII aos membros do circulo de São Pedro em que lhes agradecia pela colaboração prestada na ajuda aos habitantes de Roma, durante o conflito mundial, Bento XVI acrescentou que o seu predecessor indicava como central para cada cristão a exortação de São Paulo aos Colossenses: “acima de tudo, revesti-vos da caridade que é o vinculo da perfeição”. Resida nos vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados, a fim de formar um só corpo”.
“O primado da caridade, do amor, que é o mandamento do Senhor Jesus: este é o principio e a chave de leitura de toda a obra da Igreja, em primeiro lugar do seu Pastor universal. A caridade é a razão ultima de cada acção, de cada intervenção. É a razão global que move o pensamento e os gestos concretos, e sinto-me feliz pelo facto de também neste filme emergir este princípio unificador.
Permito-me sugerir esta chave de leitura, à luz do testemunho autêntico daquele mestre de fé, de esperança e de caridade que foi o Papa Pio XII.
Fonte: Agência Ecclesia
Pastoral da Comunicação
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A língua é um sistema de signos orais e gráficos que compõem um código que serve os indivíduos em suas necessidades de comunicação. A língua, como veículo da comunicação, pode apresentar várias modalidades:
  • Língua comum: é a lingua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso.
  • Língua regional: é a língua comum, porém com tonalidade regionais na fonética e no vocabulário, sem, no entanto quegrar a estrutura comum. Quando se quebrar essa estrutura aparecerão os dialetos.
  • Língua popular: é a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmo, isto é, de palavras vulgares, grosseiras e gírias; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa.
  • Língua culta: é usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática normativa e caracteriza-se pela correção e riqueza vocabular.
  • Língua literária: é a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores em suas obras.
  • Língua falada: utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é a mais comunicativa e insinuante, porque as palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico, gesticulação e mímica; é prolixa e evanescente.
  • Língua escrita: é o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos gráficos e de normas expressas; não é tão insinuante quanto a língua falada, mas é sobria, exata e duradoura.
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Dúvidas Frequentes
"Cachorro quente" ou "Cachorro-quente"?
Uma das regras que precisamos ter muito cuidado é a que se refere ao sentido figurado de um substantivo composto. Veja:
- Se o sentido for figurado, a expressão exige hífen. Por exemplo:
Cachorro-quente.
Nesse caso, não se trata de um cachorro, mas sim de um sanduíche.
- Se o sentido for real, a expressão não deve ser usada com hífen. Por exemplo:
Cachorro quente.
Nesse caso, trata-se de um animal, o cachorro que está aquecido.
A Origem das Expressões

   A língua portuguesa possui inúmeras expressões interessantes. Muitas vezes, elas permanecem imutáveis ao longo de anos, representando um forte papel cultural para o idioma. Existem pessoas que se ocupam em pesquisar e descobrir a origem das expressões, que podem ser fundamentadas na cultura do próprio país, ou ainda ter influência estrangeira, mitológica, religiosa, histórica, etc.
Sabe-se que as expressões são adquiridas no contato direto com a língua, na socialização dos indivíduos. De acordo com estudos, a partir dos cinco ou seis anos, as crianças começam a usar algumas expressões e, daí em diante, continuarão a enriquecer o seu dicionário mental para sempre.
Veja agora mesmo a origem das expressões a seguir: 
Voto de Minerva
A expressão tem sua origem em uma história pertencente à mitologia grega. Agamenon, o comandante da Guerra de Troia, ofereceu a vida de uma filha em sacrifício aos deuses para conseguir a vitória do exército grego contra os troianos. Sua mulher, Clitemnestra, cega de ódio, o assassinou. Com esses crimes, o deus Apolo ordenou que o outro filho de Agamenon, Orestes, matasse a própria mãe para vingar o pai. Orestes obedeceu, mas seu crime também teria que ser vingado. Em vez de aplicar a pena, Apolo deu a Orestes o direito a um julgamento, o primeiro do mundo. A decisão, tomada por 12 cidadãos, terminou empatada. Chamada pelos gregos de Atenas (Minerva era seu nome romano), a deusa da sabedoria proferiu seu voto, desempatando o feito e poupando a vida de Orestes. Eis a razão da expressão Voto de Minerva (também conhecida como "voto de desempate" ou "voto de qualidade").

Bafo de onça
A onça é um animal carnívoro que se lambuza bastante na hora de comer a caça. Por esta razão, fede muito e sua presença é detectada à distância na mata. Assim, pessoas que possuem o hálito fétido passaram a ser chamadas de "bafo de onça". A expressão também faz referência ao hálito de quem está (ou esteve) alcoolizado.
Santinha do pau oco
Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos séculos 18 e 19, os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.
Névoa baixa, sol que racha
Ditado muito falado no meio rural. A Climatologia o confirma. O fenômeno da névoa ocorre geralmente no final do inverno e começo do verão. Conhecida também como cerração, a névoa fica a baixa altitude pela manhã provocando um aumento rápido da temperatura para o período da tarde.
Sem eira nem beira
Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira".
 

A Origem das Expressões
A expressão vem do inglês honeymoon. Na Irlanda, na Idade Média, os jovens recém-casados tinham o costume de tomar uma bebida fermentada chamada mead – ou hidromel, composta de água, mel, malte, levedo, entre outros ingredientes. O mel era considerado uma fonte de vida, com propriedades afrodisíacas. A bebida deveria ser consumida durante um mês (ou uma lua). Por essa razão, esse período passou a ser chamado de “lua de mel”.
      Lua de mel
 
Casa da mãe Joana
A expressão "casa da mãe Joana" alude a um lugar em que vale tudo, onde todo mundo pode entrar, mandar, uma espécie de grau zero de organização. A mulher que deu nome a tal casa viveu no século 14. Joana era condessa de Provença e rainha de Nápoles (Itália). Teve a vida cheia de confusões. Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade de Avignon, onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar". "Casa da mãe Joana" virou sinônimo de prostíbulo, de lugar onde impera a bagunça.
A origem mais aceita para a expressão está relacionada com os imigrantes que chegavam ao Brasil no século 19. Eles costumavam trazer da Europa ferramentas para o cultivo da terra, como foices e enxadas, além de animais, como vacas e porcos. Uma ferramenta poderia indicar uma profissão, uma habilidade, demonstrava disposição para o trabalho. O contrário, chegar de mãos abanando, indicava preguiça. Atualmente, quando uma pessoa vai a uma festa, mandam os bons modos que leve um presente. Se não o faz, diz-se que “chegou com as mãos abanando”.
Chegar de mãos abanando
Pensando na morte da bezerra
A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Conta-se que certa vez um rei resolveu sacrificar uma bezerra e que seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, opôs-se. Independentemente disso, a bezerra foi oferecida aos céus e afirma-se que o garoto passou o resto de sua vida pensando na morte da bezerra. Assim, estar “pensando na morte da bezerra” significa estar distante, pensativo, alheio a tudo.
"Homines sunt ejusdem farinae" (São homens da mesma farinha, em latim) é a origem dessa expressão, utilizada para generalizar um comportamento reprovável. A metáfora faz referência ao fato de a farinha de boa qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de qualidade inferior. Assim, utilizar a expressão "farinha do mesmo saco" é insinuar que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.
    Farinha do mesmo saco
      
Dor de cotovelo
A expressão teve origem nas cenas de pessoas sentadas em bares, com os cotovelos apoiados no balcão, bebendo e chorando a dor de um amor perdido. De tanto permanecerem naquela posição, as pessoas ficavam com dores nos cotovelos. Atualmente, é muito comum utilizar essa expressão para designar o despeito provocado pelo ciúme ou a tristeza causada por uma decepção amorosa.

UMA FELIZ E ABENÇOADA 

SEMANA PARA TODOS 

NÓS!!!

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