Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



sábado, 30 de março de 2013


ANUNCIO-VOS UMA 




GRANDE ALEGRIA:






CRISTO RESSUSCITOU!




FELIZ PÁSCOA!!!



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Aos leitores e seguidores deste 


blog, desejo  uma Feliz e 


Abençoada Páscoa!


(Francisco Lusmar Paz) 


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Ressurreição de Jesus

Se a ressurreição de Jesus fosse fraude, os judeus a teriam desmentido.



 
A ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2).
Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo São Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).

São Paulo disse: “Porque antes de tudo, ensinei-vos o que eu mesmo tinha aprendido que Cristo morreu pelos nossos pecados [...] e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos Onze; depois foi visto por mais de quinhentos irmãos duma só vez, dos quais a maioria vive ainda hoje e alguns já adormeceram; depois foi visto por Tiago e, em seguida, por todos os Apóstolos; e, por último, depois de todos foi também visto por mim como por um aborto” (1 Cor 15, 3-8).
“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto nós todos somos testemunhas” (At 2, 32), disse São Pedro no dia de Pentecostes. Diz São Pedro no dia de Pentecostes: “Saiba com certeza toda a Casa de Israel: Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos” (Rm 14, 9). No Apocalipse, João arremata: “Eu sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).
A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! “Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos, disse-lhes: “Tendes o que comer?” Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o então e comeu-o diante deles” (Lc 24, 34ss).
Aos Apóstolos amedrontados, que julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e ossos.

Nada disto foi uma alucinação, nem miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pois se tratava de pessoas muitos realistas que, inclusive, duvidaram a princípio da Ressurreição do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé: “Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir” (Lc 24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque “nós esperávamos que fosse Ele quem restaurasse Israel” (Lc 24, 21).

Estes depoimentos “de primeira hora”, concebidos e transmitidos pelos discípulos imediatos do Senhor, são argumentos suficientes para dissolver qualquer teoria que quisesse negar a ressurreição corporal de Cristo. Esta fé não surgiu “mais tarde”, como querem alguns, na história das primeiras comunidades cristãs, mas é o resultado da missão de Cristo acompanhada dia a dia pelos Apóstolos.

Os chefes dos judeus tomaram consciência do significado da Ressurreição de Jesus, e, por isso, resolveram dissipá-la: “Deram aos soldados uma vultosa quantia de dinheiro, recomendando: “Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e roubaram o cadáver de Jesus. Se isto chegar aos ouvidos do Governador, nós o convenceremos, e vos deixaremos sem complicação”. Eles tomaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E espalhou-se esta história entre os judeus até o dia de hoje” (Mt 28, 12-15).

E Jesus morreu de verdade, inclusive com o lado perfurado pela lança do soldado. É ridícula a teoria de que Jesus estivesse apenas adormecido na Cruz. Os Apóstolos só podiam acreditar na Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos, pois não estavam predispostos a admiti-la; ao contrário, haviam perdido todo ânimo quando viram o Mestre preso e condenado; também para eles a ressurreição foi um escândalo. Eles não tinham disposições psicológicas para “inventar” a notícia da ressurreição de Jesus ou para forjar tal evento. Eles ainda estavam impregnados das concepções de um messianismo nacionalista e político, e caíram quando viram o Mestre preso e aparentemente fracassado; fugiram para não serem presos eles mesmos (Cf. Mt 26, 31s); Pedro renegou o Senhor (cf. Mt 26, 33-35). O conceito de um Deus morto e ressuscitado na carne humana era totalmente alheio à mentalidade dos judeus.

É de se notar ainda que a pregação dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio. Se a ressurreição de Jesus, pregada pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude, os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto.

Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor. Será que em nome de uma fantasia, de uma miragem, milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver uma vida de penitência e oração? O testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava. O edifício do Cristianismo requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. Assim, é muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada.

A Ressurreição de Jesus é ponto fundamental da fé cristã, a ponto que São Paulo pode dizer: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé... Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados” (1Cor 15, 14.17).

A Ressurreição de Jesus é a base da fé; São Paulo chama Cristo ressuscitado “o Primogênito dentre os mortos” (Cl 1, 18). A Ele, ressuscitado em primeiro lugar, seguir-se-á a ressurreição dos irmãos: “Cada qual na sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, por ocasião da sua segunda vinda; a seguir, haverá o fim” (1Cor 15, 23s).
Prof. Aquino (Canção Nova)

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O homem luta para não morrer!


 Padre José Augusto

Hoje é uma noite diferente. Hoje não é qualquer noite.
Deus está nos falando abertamente nesta noite. E o que Ele está falando para nós ? Ele está falando de eternidade. Ele está dizendo para nós nesta noite, que existe a eternidade.
Ele não está aqui! Ressuscitou! Ontem nós vimos a atrocidade que os homens numa fúria de ódio fizeram com o Filho de Deus. Eu ainda dizia que precisávamos ter os sentimentos de Cristo. Mas vamos às leituras da liturgia de hoje. O homem sai da eternidade e entra no mundo. O homem agora não vive mais para a eternidade pois através do pecado original a morte entrou. Agora o homem passa a ser mortal.

O homem faz de tudo para não morrer. O homem nunca vai conseguir fugir da morte. Porque ele foi desobediente a Deus. Deus disse: Não coma deste fruto! Mas ele comeu. E como consequência desse ato a morte entrou no mundo.
Deixa eu dizer algo para vocês: Todos vocês que estão aqui na missa vocês vão morrer. E aqueles que tem medo da morte, não adianta chorar. Você vai morrer. Então fique tranqüilo: Você vai morrer! O homem luta para não morrer!
Tem aquelas mulheres que amam tanto o esposo que não querem nem admitir que vão morrer. Tem pessoas que morrem ainda na barriga da mãe, outros ao nascer, outros com pouca idade e até hoje o homem não se conformou que vai morrer.
“Não precisa se matar! Deixa Deus te chamar. Ele vai te chamar.” Veja bem como as notícias de morte chegam. Tantos sofrimentos, tantas situações de violência, de morte em nossa vida. Por causa da maldade do coração do homem e abuso da liberdade que acontecem as situações de violência e morte.

"Ele morreu para que ninguém merecesse o inferno, diz sacerdote."
Quando uma pessoa querida é tirada de nós, enquanto choramos ele contempla a face de Deus. Enquanto as pessoas não acreditam que exista a eternidade, vão se apegando a este mundo.
E nós professamos todos os domingos: Creio na vida eterna. Crê nada! Você está é com medo de partir dessa pra melhor.
Todos merecem o céu! O assassino e o assassinado. Ele morreu para que ninguém merecesse o inferno, para que todos entrassem no céu! Por isso você precisa ser bom. As pessoas estão matando outras porque ainda não se encontraram com Jesus.
Eu creio na vida eterna, por isso proclamo: Eu creio!
Estou falando para vocês que quando eu fechar os meus olhos aqui eu os abrirei na eternidade com Deus.“Quando a morte chegar saiba que a morte já foi vencida, pela força do poder de Jesus. Jesus matou a morte!

Nós estamos com sede de ver Deus. Quem já morreu contempla a face de Deus. Vivem a eternidade com Deus.
 





:: Ouça Homilia na íntegra da 



Vigília Pascal ::


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Mensagem de Páscoa do Papa 

 

Francisco – 31/03/2013

Íntegra

Brasão Papal passa por pequenas modificações 

Mensagem Pascal e Benção “Urbi et Orbi Balcão 

Central da Basílica Vaticana Domingo, 31 de março de 2013
Boletim da Santa Sé


Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa! Boa Páscoa!
Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões…
Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, há uma esperança que despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! A misericórdia sempre vence!
Também nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. E isto é algo que o amor de Deus pode fazer.
Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.
Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).
Papa Francisco na benção "Urbi et Orbi". Foto: Clarissa Oliveira / Canção Nova
Papa Francisco na benção “Urbi et Orbi”. Foto: Clarissa Oliveira / Canção Nova
(Veja mais Fotos )
 
Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor de Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).
Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.
E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.
Paz para o Oriente Médio, especialmente entre israelitas e palestinos, que sentem dificuldade em encontrar a estrada da concórdia, a fim de que retomem, com coragem e disponibilidade, as negociações para pôr termo a um conflito que já dura há demasiado tempo. Paz no Iraque, para que cesse definitivamente toda a violência, e sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto. Já foi derramado tanto sangue… Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar antes de se conseguir encontrar uma solução política para a crise?
Paz para a África, cenário ainda de sangrentos conflitos: no Mali, para que reencontre unidade e estabilidade; e na Nigéria, onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde não poucas pessoas, incluindo crianças, são mantidas como reféns por grupos terroristas. Paz no leste da República Democrática do Congo e na República Centro-Africana, onde muitos se vêem forçados a deixar as suas casas e vivem ainda no medo.
Paz para a Ásia, sobretudo na península coreana, para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação.
Paz para o mundo inteiro, ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família – um egoísmo que faz continuar o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século vinte e um. O tráfico de pessoas é realmente a escravatura mais extensa neste século vinte e um! Paz para todo o mundo dilacerado pela violência ligada ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos naturais. Paz para esta nossa Terra! Jesus ressuscitado leve conforto a quem é vítima das calamidades naturais e nos torne guardiões responsáveis da criação.
Amados irmãos e irmãs, originários de Roma ou de qualquer parte do mundo, a todos vós que me ouvis, dirijo este convite do Salmo 117: «Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterno o seu amor. Diga a casa de Israel: É eterno o seu amor» (vv. 1-2).

Saudação

Queridos irmãos e irmãs, a vós aqui reunidos de todos os cantos do mundo nesta Praça, coração da cristandade, e a todos vós que estais conectados através dos meios de comunicação, renovo o meu voto: Feliz Páscoa!
Levai às vossas famílias e aos vossos Países a mensagem de alegria, de esperança e de paz, que a cada ano, neste dia, se renova com vigor.
O Senhor ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, seja o amparo para todos, especialmente para os mais frágeis e necessitados. Obrigado pela vossa presença e pelo testemunho da vossa fé. Uma lembrança e um agradecimento especial pelo dom das belíssimas flores, que provêm dos Países Baixos. A todos repito com afeto: Que Cristo ressuscitado guie a todos vós e à humanidade inteira pelos caminhos de justiça, de amor e de paz.
 

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ESPECIAL 


VIGÍLIA PASCAL


NESTA SEMANA SANTA.




Sábado Santo - Vigília 

Pascal


No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal 

celebração é a “Vigília Pascal”. Inicia-se na noite do 

Sábado Santo em memória da noite santa da 

ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É 

a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque 

a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do 

Senhor sobre a morte. 


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Quatro elementos compõem a liturgia da 

Vigília Pascal: 


1 - Liturgia da Luz - 


Com a  bênção do fogo novo 



e do Círio Pascal;




2 - Liturgia da Palavra:





3. Liturgia do Batismo




Liturgia Eucarística




 Noite da Vigília Pascal




Nesta noite da vigília pascal, mãe de todas as vigílias, celebramos a festa mais importante para nós cristãos: a ressurreição de Jesus. Cristo ressuscitou! Aleluia, aleluia! Esse é o grande anúncio do jovem àquelas três mulheres, as mesmas que presenciaram de longe a crucifixão de Jesus, e foram ao túmulo bem cedo, onde Jesus tinha sido colocado, para ungir o seu corpo. “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré que foi crucificado? Perguntou o jovem àquelas mulheres. Ele ressuscitou. Não está aqui.

Na sexta-feira Santa parecia que tudo iria acabar mal, mas a vida de Jesus não terminou no calvário, nem no sepulcro. A páscoa, a ressurreição, que hoje celebramos é o final definitivo: Jesus venceu o pecado e a morte.
Em meio a tantas notícias negativas no mundo de hoje, a Páscoa de Cristo se manifesta na vida das pessoas que promovem a justiça, a paz e entregam sua vida a serviço do bem das pessoas, sobretudo, dos mais pobres, dos enfermos; a Páscoa de Cristo se manifesta, também, na vida dos jovens que apostam num mundo melhor do que o de hoje. Há muita gente que acredita na vida, porque acredita no Cristo vivo, ressuscitado.


Essas mulheres foram as primeiras a receberem o anúncio e as primeiras a levar essa grande notícia da ressurreição aos discípulos e a Pedro.
“O Nazareno, o homem com quem convivestes e vistes ser crucificado de modo injusto e incompreensível, ressuscitou.” Ressuscitado, Jesus Cristo se dirige ao lugar do começo do seu ministério, a Galiléia; aí vai reunir os discípulos dispersos e deixar-se ver por eles. E os discípulos, a partir de agora, deverão dar testemunho desse acontecimento sobrenatural.
Desde aquele momento, essa notícia desconcertante, destinada a mudar a sorte da história, continua repercutir de geração em geração: um anúncio antigo e sempre novo. Mais uma vez, ressoou durante esta Vigília Pascal e vai se difundindo nestas horas por toda a Terra” (João Paulo II).


Pelo batismo, como escutamos na carta de São Paulo aos romanos, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova.“Se Cristo não ressuscitou, escreve São Paulo aos Coríntios, ilusória seria a vossa fé e ainda viveis em vossos pecados e os que morreram como cristãos pereceram para sempre” (1 Cor 15,17). No coração de cada um de nós pulsa um desejo do infinito, de felicidade, e nenhuma realidade limitada pode satisfazer esse desejo. A busca da felicidade, dessa sede de infinito por caminhos equivocados ou em falsas respostas, pode levar a violência, a paixão de possuir, de dominar e de buscar somente o prazer. A frustração experimentada por não encontrar aí a verdadeira realização, pode levar a mais violência e até mesmo ao desespero.


Só o Cristo ressuscitado pode saciar nossa sede de felicidade e responder as indagações mais profundas do ser humano. Se participamos da vitória da ressurreição de Cristo, não podemos continuar tendo medo nem aceitar que a morte é senhora definitiva do homem.
Por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruiu a morte com a própria morte e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai.” (GS 22)


Que o Cristo ressuscitado ilumine nossos caminhos e o de toda a humanidade. Boas Festas de Páscoa a todos os seguidores e leitores deste blog e a todos os irmãos e irmãs do mundo inteiro.Feliz e Santa Páscoa!!!

Queridos irmãos e irmãs, alegremo-nos, pois o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia, aleluia!

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