ANUNCIO-VOS UMA
GRANDE ALEGRIA:
CRISTO RESSUSCITOU!
FELIZ PÁSCOA!!!
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Aos leitores e seguidores deste
blog, desejo uma Feliz e
Abençoada Páscoa!
(Francisco Lusmar Paz)
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Ressurreição de Jesus
Se a ressurreição de Jesus fosse fraude, os
judeus a teriam desmentido.
A ressurreição de Jesus é um fato
histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi
a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação
e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma:
“O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2).
Jesus ressuscitado apareceu a
Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos
no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo
20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt
28,16-20); segundo São Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a
Tiago (1 Cor 15,7).
São Paulo disse: “Porque antes de
tudo, ensinei-vos o que eu mesmo tinha aprendido que Cristo morreu pelos nossos
pecados [...] e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo
as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos Onze; depois foi visto por
mais de quinhentos irmãos duma só vez, dos quais a maioria vive ainda hoje e
alguns já adormeceram; depois foi visto por Tiago e, em seguida, por todos os
Apóstolos; e, por último, depois de todos foi também visto por mim como por um
aborto” (1 Cor 15, 3-8).
“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto
nós todos somos testemunhas” (At 2, 32), disse São Pedro no dia de Pentecostes.
Diz São Pedro no dia de Pentecostes: “Saiba com certeza toda a Casa de Israel:
Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cristo, este Jesus a quem vós
crucificastes” (At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos
mortos e dos vivos” (Rm 14, 9). No Apocalipse, João arremata: “Eu sou o
Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos
séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).
A primeira experiência dos Apóstolos
com Jesus ressuscitado foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no
meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e
temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e
por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés:
sou eu! “Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como
estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E,
como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos,
disse-lhes: “Tendes o que comer?” Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado.
Tomou-o então e comeu-o diante deles” (Lc 24, 34ss).
Aos Apóstolos amedrontados, que
julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e
ossos.
Nada disto foi uma alucinação, nem
miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pois se tratava
de pessoas muitos realistas que, inclusive, duvidaram a princípio da Ressurreição
do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé:
“Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir” (Lc
24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque “nós esperávamos
que fosse Ele quem restaurasse Israel” (Lc 24, 21).
Estes depoimentos “de primeira hora”,
concebidos e transmitidos pelos discípulos imediatos do Senhor, são argumentos
suficientes para dissolver qualquer teoria que quisesse negar a ressurreição
corporal de Cristo. Esta fé não surgiu “mais tarde”, como querem alguns, na
história das primeiras comunidades cristãs, mas é o resultado da missão de
Cristo acompanhada dia a dia pelos Apóstolos.
Os chefes dos judeus tomaram
consciência do significado da Ressurreição de Jesus, e, por isso, resolveram
dissipá-la: “Deram aos soldados uma vultosa quantia de dinheiro, recomendando:
“Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e roubaram o
cadáver de Jesus. Se isto chegar aos ouvidos do Governador, nós o convenceremos,
e vos deixaremos sem complicação”. Eles tomaram o dinheiro e agiram de acordo
com as instruções recebidas. E espalhou-se esta história entre os judeus até o
dia de hoje” (Mt 28, 12-15).
E Jesus morreu de verdade, inclusive
com o lado perfurado pela lança do soldado. É ridícula a teoria de que Jesus
estivesse apenas adormecido na Cruz. Os Apóstolos só podiam acreditar na
Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos, pois não estavam predispostos a
admiti-la; ao contrário, haviam perdido todo ânimo quando viram o Mestre preso
e condenado; também para eles a ressurreição foi um escândalo. Eles não tinham
disposições psicológicas para “inventar” a notícia da ressurreição de Jesus ou
para forjar tal evento. Eles ainda estavam impregnados das concepções de um messianismo
nacionalista e político, e caíram quando viram o Mestre preso e aparentemente
fracassado; fugiram para não serem presos eles mesmos (Cf. Mt 26, 31s); Pedro
renegou o Senhor (cf. Mt 26, 33-35). O conceito de um Deus morto e ressuscitado
na carne humana era totalmente alheio à mentalidade dos judeus.
É de se notar ainda que a pregação
dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer
mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio. Se a
ressurreição de Jesus, pregada pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude,
os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto.
Os vinte longos séculos do
Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da
Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de
uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria
Ressurreição do Senhor. Será que em nome de uma fantasia, de uma miragem,
milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? É claro
que não. Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver
uma vida de penitência e oração? O testemunho dos Apóstolos sobre a
Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava. O edifício do Cristianismo
requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. Assim, é
muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do
Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada.
A Ressurreição de Jesus é ponto
fundamental da fé cristã, a ponto que São Paulo pode dizer: “Se Cristo não
ressuscitou, vazia é a nossa pregação; vazia também é a vossa fé... Se Cristo
não ressuscitou, vazia é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados” (1Cor 15,
14.17).
A Ressurreição de Jesus é a base da
fé; São Paulo chama Cristo ressuscitado “o Primogênito dentre os mortos” (Cl 1,
18). A Ele, ressuscitado em primeiro lugar, seguir-se-á a ressurreição dos
irmãos: “Cada qual na sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de
Cristo, por ocasião da sua segunda vinda; a seguir, haverá o fim” (1Cor 15,
23s).
Prof. Aquino (Canção Nova)
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:: Ouça Homilia na íntegra da
Vigília Pascal ::
O homem luta para não morrer!
Padre José Augusto
Hoje é uma noite diferente. Hoje não
é qualquer noite.
Deus está nos falando abertamente
nesta noite. E o que Ele está falando para nós ? Ele está falando de
eternidade. Ele está dizendo para nós nesta noite, que existe a eternidade.
Ele não está aqui! Ressuscitou! Ontem
nós vimos a atrocidade que os homens numa fúria de ódio fizeram com o Filho de
Deus. Eu ainda dizia que precisávamos ter os sentimentos de Cristo. Mas vamos
às leituras da liturgia de hoje. O homem sai da eternidade e entra no mundo. O
homem agora não vive mais para a eternidade pois através do pecado original a
morte entrou. Agora o homem passa a ser mortal.
O homem faz de tudo para não morrer.
O homem nunca vai conseguir fugir da morte. Porque ele foi desobediente a Deus.
Deus disse: Não coma deste fruto! Mas ele comeu. E como consequência desse ato
a morte entrou no mundo.
Deixa eu dizer algo para vocês: Todos
vocês que estão aqui na missa vocês vão morrer. E aqueles que tem medo da
morte, não adianta chorar. Você vai morrer. Então fique tranqüilo: Você vai
morrer! O homem luta para não morrer!
Tem aquelas mulheres que amam tanto o
esposo que não querem nem admitir que vão morrer. Tem pessoas que morrem ainda
na barriga da mãe, outros ao nascer, outros com pouca idade e até hoje o homem
não se conformou que vai morrer.
“Não precisa se matar! Deixa Deus te
chamar. Ele vai te chamar.” Veja bem como as notícias de morte chegam. Tantos
sofrimentos, tantas situações de violência, de morte em nossa vida. Por causa
da maldade do coração do homem e abuso da liberdade que acontecem as situações
de violência e morte.
"Ele morreu para que ninguém
merecesse o inferno, diz sacerdote."
Quando uma pessoa querida é tirada de
nós, enquanto choramos ele contempla a face de Deus. Enquanto as pessoas não
acreditam que exista a eternidade, vão se apegando a este mundo.
E nós professamos todos os domingos:
Creio na vida eterna. Crê nada! Você está é com medo de partir dessa pra
melhor.
Todos merecem o céu! O assassino e o
assassinado. Ele morreu para que ninguém merecesse o inferno, para que todos
entrassem no céu! Por isso você precisa ser bom. As pessoas estão matando
outras porque ainda não se encontraram com Jesus.
Eu creio na vida eterna, por isso
proclamo: Eu creio!
Estou falando para vocês que quando
eu fechar os meus olhos aqui eu os abrirei na eternidade com Deus.“Quando a
morte chegar saiba que a morte já foi vencida, pela força do poder de Jesus.
Jesus matou a morte!
Nós estamos com sede de ver Deus.
Quem já morreu contempla a face de Deus. Vivem a eternidade com Deus.
:: Ouça Homilia na íntegra da
Vigília Pascal ::
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Mensagem de Páscoa do PapaFrancisco – 31/03/2013Íntegra
Mensagem Pascal e Benção “Urbi et Orbi”
Balcão
Central da Basílica Vaticana Domingo, 31 de março de 2013
Boletim da Santa Sé
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa! Boa Páscoa!
Que grande alegria é para mim poder
dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada
casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos
hospitais, às prisões…
Sobretudo queria que chegasse a todos os
corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus
ressuscitou, há uma esperança que despertou para ti, já não estás sob o
domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! A
misericórdia sempre vence!
Também nós, como as mulheres discípulas
de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos
interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que
significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus
é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus
pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto
que ainda existem no nosso coração. E isto é algo que o amor de Deus
pode fazer.
Este mesmo amor pelo qual o Filho de
Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e
do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de
Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de
Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à
vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de
Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.
Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a
passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor,
do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o
homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).
(Veja mais Fotos )
Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e
ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da
Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem,
deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa
existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano
de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele,
quando falta o amor de Deus e ao próximo, quando falta a consciência de
ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a
misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode
devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).
Eis, portanto, o convite que dirijo a
todos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar
pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a
força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos
instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa
irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a
paz.
E assim, a Jesus ressuscitado que
transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a
vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por
seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.
Paz para o Oriente Médio, especialmente
entre israelitas e palestinos, que sentem dificuldade em encontrar a
estrada da concórdia, a fim de que retomem, com coragem e
disponibilidade, as negociações para pôr termo a um conflito que já dura
há demasiado tempo. Paz no Iraque, para que cesse definitivamente toda a
violência, e sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima
do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e
conforto. Já foi derramado tanto sangue… Quantos sofrimentos deverão
ainda atravessar antes de se conseguir encontrar uma solução política
para a crise?
Paz para a África, cenário ainda de
sangrentos conflitos: no Mali, para que reencontre unidade e
estabilidade; e na Nigéria, onde infelizmente não cessam os atentados,
que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde não poucas
pessoas, incluindo crianças, são mantidas como reféns por grupos
terroristas. Paz no leste da República Democrática do Congo e na
República Centro-Africana, onde muitos se vêem forçados a deixar as suas
casas e vivem ainda no medo.
Paz para a Ásia, sobretudo na península
coreana, para que sejam superadas as divergências e amadureça um
renovado espírito de reconciliação.
Paz para o mundo inteiro, ainda tão
dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo
egoísmo que ameaça a vida humana e a família – um egoísmo que faz
continuar o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século
vinte e um. O tráfico de pessoas é realmente a escravatura mais extensa
neste século vinte e um! Paz para todo o mundo dilacerado pela violência
ligada ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos
naturais. Paz para esta nossa Terra! Jesus ressuscitado leve conforto a
quem é vítima das calamidades naturais e nos torne guardiões
responsáveis da criação.
Amados irmãos e irmãs, originários de
Roma ou de qualquer parte do mundo, a todos vós que me ouvis, dirijo
este convite do Salmo 117: «Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterno o seu amor. Diga a casa de Israel: É eterno o seu amor»
(vv. 1-2).
Saudação
Queridos irmãos e irmãs, a vós aqui
reunidos de todos os cantos do mundo nesta Praça, coração da
cristandade, e a todos vós que estais conectados através dos meios de
comunicação, renovo o meu voto: Feliz Páscoa!
Levai às vossas famílias e aos vossos
Países a mensagem de alegria, de esperança e de paz, que a cada ano,
neste dia, se renova com vigor.
O Senhor ressuscitado, vencedor do
pecado e da morte, seja o amparo para todos, especialmente para os mais
frágeis e necessitados. Obrigado pela vossa presença e pelo testemunho
da vossa fé. Uma lembrança e um agradecimento especial pelo dom das
belíssimas flores, que provêm dos Países Baixos. A todos repito com
afeto: Que Cristo ressuscitado guie a todos vós e à humanidade inteira
pelos caminhos de justiça, de amor e de paz.
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ESPECIAL
VIGÍLIA
PASCAL
NESTA SEMANA SANTA.
Sábado Santo - Vigília
Pascal
No Sábado Santo ou
Sábado de Aleluia, a principal
celebração é a “Vigília Pascal”. Inicia-se na noite do
Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É
a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque
a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do
Senhor sobre a morte.
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celebração é a “Vigília Pascal”. Inicia-se na noite do
Sábado Santo em memória da noite santa da
ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É
a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque
a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do
Senhor sobre a morte.
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Vigília Pascal:
Noite da Vigília Pascal
Nesta noite da vigília pascal, mãe de todas as
vigílias, celebramos a festa mais importante para nós cristãos: a ressurreição
de Jesus. Cristo ressuscitou! Aleluia, aleluia! Esse é o grande anúncio do
jovem àquelas três mulheres, as mesmas que presenciaram de longe a crucifixão
de Jesus, e foram ao túmulo bem cedo, onde Jesus tinha sido colocado, para
ungir o seu corpo. “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré
que foi crucificado? Perguntou o jovem àquelas mulheres. Ele ressuscitou. Não
está aqui.
”
”
Na sexta-feira Santa parecia que tudo iria acabar
mal, mas a vida de Jesus não terminou no calvário, nem no sepulcro. A páscoa, a
ressurreição, que hoje celebramos é o final definitivo: Jesus venceu o pecado e
a morte.
Em meio a tantas notícias negativas no mundo de
hoje, a Páscoa de Cristo se manifesta na vida das pessoas que promovem a
justiça, a paz e entregam sua vida a serviço do bem das pessoas, sobretudo, dos
mais pobres, dos enfermos; a Páscoa de Cristo se manifesta, também, na vida dos
jovens que apostam num mundo melhor do que o de hoje. Há muita gente que
acredita na vida, porque acredita no Cristo vivo, ressuscitado.
Essas mulheres foram as primeiras a receberem o
anúncio e as primeiras a levar essa grande notícia da ressurreição aos
discípulos e a Pedro.
“O Nazareno, o homem com quem convivestes e vistes
ser crucificado de modo injusto e incompreensível, ressuscitou.” Ressuscitado, Jesus Cristo se dirige ao lugar do
começo do seu ministério, a Galiléia; aí vai reunir os discípulos dispersos e
deixar-se ver por eles. E os discípulos, a partir de agora, deverão dar
testemunho desse acontecimento sobrenatural.
“Desde aquele momento, essa notícia
desconcertante, destinada a mudar a sorte da história, continua repercutir de
geração em geração: um anúncio antigo e sempre novo. Mais uma vez, ressoou
durante esta Vigília Pascal e vai se difundindo nestas horas por toda a Terra” (João
Paulo II).
Pelo batismo, como escutamos na carta de São Paulo
aos romanos, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos
mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova.“Se Cristo
não ressuscitou, escreve São Paulo aos Coríntios, ilusória seria a vossa fé e
ainda viveis em vossos pecados e os que morreram como cristãos pereceram para
sempre” (1 Cor 15,17). No coração de cada um de nós pulsa um desejo do
infinito, de felicidade, e nenhuma realidade limitada pode satisfazer esse
desejo. A busca da felicidade, dessa sede de infinito por caminhos equivocados
ou em falsas respostas, pode levar a violência, a paixão de possuir, de dominar
e de buscar somente o prazer. A frustração experimentada por não encontrar aí a
verdadeira realização, pode levar a mais violência e até mesmo ao desespero.
Só o Cristo ressuscitado pode saciar nossa sede de
felicidade e responder as indagações mais profundas do ser humano. Se
participamos da vitória da ressurreição de Cristo, não podemos continuar tendo
medo nem aceitar que a morte é senhora definitiva do homem.
“Por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma
da dor e da morte, o qual fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo
ressuscitou, destruiu a morte com a própria morte e deu-nos a vida, para que,
tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai.” (GS 22)
Que o Cristo ressuscitado ilumine nossos caminhos e
o de toda a humanidade. Boas Festas de Páscoa a todos os seguidores e leitores deste blog e a todos os irmãos e irmãs do mundo inteiro.Feliz e Santa Páscoa!!!
Queridos irmãos e irmãs, alegremo-nos, pois o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia, aleluia!
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