Amigos do facebook,
ouçam e meditem esta pregação do Pe. Matheus Maria, explicando a
realidade dos segredos de Nossa Senhora em Medjugorje.
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Atenção, turma amiga!
Nosso blog acompanhará o Mês Mariano
com pesquisas, orações e novidades alusivas a Mãe de Deus e nossa Mãe !
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Roma e Cracóvia celebram primeiro aniversário da beatificação de João Paulo II
Vigília de oração para os jovens em Tor
Vergata em Roma, a Missa para os poloneses na Cátedra da Basílica
vaticana e a Missa presidida pelo Cardeal Stanislaw Dziwisz, já
secretário do Papa polonês, junto ao Santuário polonês da Divina
Misericórdia em Lagiewniki.
Esses são os eventos preparados para o
1° aniversário da beatificação de João Paulo II nas dioceses onde é
venerado o pontífice: Roma e Cracóvia. No ano passado, no dia 1° de maio
o Papa polonês foi elevado às honras dos altares pelo seu direto
sucessor e "amigo", Bento XVI.
Na próxima segunda-feira, às 20h de
Roma, como há quase 12 anos na Jornada Mundial da Juventude em Roma,
novamente muitíssimos jovens se encontrarão em Tor Vergata para uma
vigília de oração. Não mais junto a João Paulo II, mas em oração pela
sua intercessão no 1° aniversário de sua beatificação. O evento é
organizado pela pastoral universitária de Roma e pelo Vicariato de Roma.
Duas grandes celebrações eucarísticas
são organizadas também pelos compatriotas de Papa Wojtyla. Em Cracóvia,
no Santuário da Divina Misericórdia em Lagiewniki o secretário de João
Paulo II, hoje cardeal e arcebispo da cidade, presidirá uma missa de
ação de graças pelo 1° aniversário.
Haverá também uma numerosa presença de
poloneses em Roma. Na Basílica vaticana no próximo dia 1° de maio, o
cardeal polonês, Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a
Educação Católica presidirá a Missa da Catedral que será concelebrada
por numerosos sacerdotes poloneses que chegam de várias partes do país
com grupos de fiéis.
Até agora são esperados, pelo menos 2
mil pessoas, e talvez mais, 5 mil pessoas, e esse número pode chegar a 7
mil em grupos ou peregrinos individuais que virão para a próxima
audiência geral. A participação já foi anunciada por 100 grupos de
várias dioceses polonesas.
A chegada das pessoas foi facilitada
pelo feriado prolongado na Polônia, pois no país, além do dia 1° de
maio, também dia 3 de maio, dia do aniversário da primeira Constituição
polonesa, é feriado.
Os brasileiros sempre estiveram no coração de João Paulo II
Na próxima terça-feira (01), a Igreja
Católica em todo o mundo, celebra o primeiro aniversário da beatificação
do Papa João Paulo II. Por diversas ocasiões durante o seu pontificado,
o Papa fez menções ao Brasil e em especial, aos brasileiros, sempre
enviando palavras de esperança, fé e caridade.
Uma destas citações aconteceu no dia 1º
de janeiro de 2005, a última manifestação pública do Papa em língua
portuguesa, Já era possível perceber a voz comprometida pela doença,
mesmo assim o Santo Padre se fez entender dizendo: "Aos peregrinos de
língua portuguesa: faço votos de um feliz ano novo, com a proteção
maternal de Maria Santíssima".
Outra ocasião ocorreu em 7 de novembro
de 2004 quando João Paulo II falou diretamente para os brasileiros e fez
um apelo em defesa da vida dizendo: "Faço votos de que todas as
instâncias responsáveis da nação prossigam defendendo a vida desde a sua
concepção até o seu termo natural".
No dia 28 de março de 2004, logo após a oração mariana do Ângelus, o Papa falou aos educadores e
diretores das escolas do Estado de São Paulo, encorajando-os em sua missão e concedendo sua bênção a eles e aos alunos.
diretores das escolas do Estado de São Paulo, encorajando-os em sua missão e concedendo sua bênção a eles e aos alunos.
Em 14 de março de 2004, João Paulo II
reitera a importância da campanha da fraternidade, que naquele ano teve
como tema "água, fonte da vida".
Voltando um pouco mais no tempo, a
história nos remonta ao ano de 1980, exatamente no dia 1º de julho,
quando João Paulo II, em sua visita ao Brasil, fala a milhares de jovens
reunidos em Belo Horizonte (MG).
A eles, o Santo Padre disse: "Aprendi
que um jovem cristão deixa de ser jovem, e há muito não é cristão,
quando se deixa seduzir por doutrinas ou ideologias que pregam o ódio e a
violência. Pois não se constrói uma sociedade justa sobre a injustiça.
Não se constrói uma sociedade que mereça o título de inumana,
desrespeitando e, pior ainda, destruindo a liberdade humana, negando aos
indivíduos as liberdades mais fundamentais".
Em 5 de outubro de 1997, João Paulo II
também proferiu palavras aos brasileiros, em especial às famílias,
pedindo: "sede sempre conscientes da missão que Deus vos confia e atuai
com todos os meios na construção da civilização do amor e da vida. O
Senhor vos abençoe e vos acompanhe".
Faltam pouquíssimos dias para o mês de Maio,
Mês de Maria!
Nosso blog acompanhará o Mês Mariano com pesquisas alusivas a Mãe de Deus e nossa Mãe !
“Neste mês de
Maria,
Tão lindo mês de flores,
Queremos de Maria
Celebrar os louvores”
Assim cantavam as crianças, na sua pureza quase angelical, nas noites frias de maio, coroando a imagem da Virgem Maria, como a coroou seu Filho na unidade da Trindade Santíssima.
Os tempos e os costumes mudaram e, com eles, também nós, a nossa cultura, a nossa sociedade e já não ouvimos, senão talvez no interior e nas pequenas comunidades, ressoar aquela melodia, aquelas vozes e a coreografia que lembravam a corte celeste com seus anjos louvando e reverenciando a Mãe de Deus.
De uma sociedade quase estática em que vivíamos até a metade do século passado, passamos por crescimento populacional vertiginoso, um desenvolvimento científico e tecnológico que somos praticamente incapazes de acompanhar e, sobretudo, de analisar e colocar sob a égide do humano.
A filosofia e a teologia se confundem no julgamento do que surge e que penetra profundamente em nossas vidas. Inquietos, questionadores e independentes buscamos, nesta evolução natural da nossa condição humana, embora cheia de acidentes, encontrar o rumo dos valores humanos e eternos.
Para nós, cristãos, esta busca passa pelas mãos de Maria, como é certo que, no mistério da redenção, quando o Pai Celeste quis dela o assentimento, o “sim”, pelo qual se tornou Co-Redentora –“Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade”, antecipando, em segundos,no tempo, o Filho que ao entrar no mundo disse: “eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade.”
Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente. Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho, eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à cruz.
Na Grécia, como em Roma, quando a Igreja, saída das perseguições pagãs, teve de enfrentar novo perigo, o das heresias na formulação da fé, no Concílio de Éfeso, São Cirilo de Alexandria, após a definição dogmática, pôde saúda-la e invocar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!”
Nas ruas de Roma, invadida pelos bárbaros, nas esquinas, onde ainda se podem ver as imagens de Nossa Senhora, o povo a invocava, a ”Salvação do Povo Romano”, rezando como ainda o fazemos: “Sob vossa proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis nossas súplicas em nossa necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, o Virgem gloriosa e bendita.”
Na Idade Média, as catedrais góticas atestam a devoção a Maria e a gratidão do povo nas calamidades daquele tempo, enquanto Domingos de Gusmão empunhava o rosário contra a heresia dos albigenses e Simão Stoc colocava o escapulário do Carmo, presente de Nossa Senhora para aqueles que recorrem à sua proteção, inclusive para passarem do purgatório para o céu, como vemos representado em nossa Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, na lateral do seu altar.
Nos dias de hoje, em Lourdes e em Fátima, mensageira do Evangelho eterno, nos lembra que saímos de Deus e a ele devemos voltar pelo batismo e, por uma vida santa, aguardar o seu advento glorioso. O simbolismo de cavar a terra e dela surgir a água, em Lourdes, faz-nos meditar sobre a criação e as águas que nos renovam na graça, enquanto em Fátima, na aridez da paisagem e no milagre do sol, nos relembra o fim último com a glória do Cordeiro.
Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.
Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso e Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria – Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.
Tão lindo mês de flores,
Queremos de Maria
Celebrar os louvores”
Assim cantavam as crianças, na sua pureza quase angelical, nas noites frias de maio, coroando a imagem da Virgem Maria, como a coroou seu Filho na unidade da Trindade Santíssima.
Os tempos e os costumes mudaram e, com eles, também nós, a nossa cultura, a nossa sociedade e já não ouvimos, senão talvez no interior e nas pequenas comunidades, ressoar aquela melodia, aquelas vozes e a coreografia que lembravam a corte celeste com seus anjos louvando e reverenciando a Mãe de Deus.
De uma sociedade quase estática em que vivíamos até a metade do século passado, passamos por crescimento populacional vertiginoso, um desenvolvimento científico e tecnológico que somos praticamente incapazes de acompanhar e, sobretudo, de analisar e colocar sob a égide do humano.
A filosofia e a teologia se confundem no julgamento do que surge e que penetra profundamente em nossas vidas. Inquietos, questionadores e independentes buscamos, nesta evolução natural da nossa condição humana, embora cheia de acidentes, encontrar o rumo dos valores humanos e eternos.
Para nós, cristãos, esta busca passa pelas mãos de Maria, como é certo que, no mistério da redenção, quando o Pai Celeste quis dela o assentimento, o “sim”, pelo qual se tornou Co-Redentora –“Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade”, antecipando, em segundos,no tempo, o Filho que ao entrar no mundo disse: “eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade.”
Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente. Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho, eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à cruz.
Na Grécia, como em Roma, quando a Igreja, saída das perseguições pagãs, teve de enfrentar novo perigo, o das heresias na formulação da fé, no Concílio de Éfeso, São Cirilo de Alexandria, após a definição dogmática, pôde saúda-la e invocar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!”
Nas ruas de Roma, invadida pelos bárbaros, nas esquinas, onde ainda se podem ver as imagens de Nossa Senhora, o povo a invocava, a ”Salvação do Povo Romano”, rezando como ainda o fazemos: “Sob vossa proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis nossas súplicas em nossa necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, o Virgem gloriosa e bendita.”
Na Idade Média, as catedrais góticas atestam a devoção a Maria e a gratidão do povo nas calamidades daquele tempo, enquanto Domingos de Gusmão empunhava o rosário contra a heresia dos albigenses e Simão Stoc colocava o escapulário do Carmo, presente de Nossa Senhora para aqueles que recorrem à sua proteção, inclusive para passarem do purgatório para o céu, como vemos representado em nossa Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, na lateral do seu altar.
Nos dias de hoje, em Lourdes e em Fátima, mensageira do Evangelho eterno, nos lembra que saímos de Deus e a ele devemos voltar pelo batismo e, por uma vida santa, aguardar o seu advento glorioso. O simbolismo de cavar a terra e dela surgir a água, em Lourdes, faz-nos meditar sobre a criação e as águas que nos renovam na graça, enquanto em Fátima, na aridez da paisagem e no milagre do sol, nos relembra o fim último com a glória do Cordeiro.
Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.
Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso e Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria – Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.
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Novidade da Paróquia N. Sra. da Conceição em Aracoiaba-CE.
Fonte de pesquisa: http://paroquiadearacoiaba.blogspot.com
Web Rádio Aracoiaba
já está no ar (na rede).
A Paróquia de Aracoiaba está com um novo meio de comunicação a serviço
da evangelização. É a Web Rádio Aracoiaba. Uma rádio via internet que
transmite ao vivo as missas da Igreja Matriz. Com uma uma parceria com a
Radio Litoral de Cascavel, a missa é transmitida também pela rádio
convencional. Além da transmissão da missa a Web Rádio transmite de
segunda a sábado o programa Show da Paz de 6 às 8h da manhã. Por
enquanto o restante do tempo é preenchido com música católica e
divulgação da Paróquia de Aracoiaba com atenção especial para o
Santuário Mãe das Dores, no Alto Santo. Para ouvir a Web Rádio Aracoiaba
basta acessar o site:
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A Igreja Católica Brasileira .
Você sabia?
Prof. Felipe Aquino.
A
Igreja Católica Apostólica Brasileira foi fundada por D. Car/os Duarte Costa,
Bispo titular de Maura, em 1945. Carece de sistema doutrinário sólido e de
praxe pastoral bem definida, de modo que se ramificou a ponto de se falar de
"Igrejas Católicas Brasileiras". Faz questão de manter as aparências
de Igreja Católica -o que muito confunde os fieis. A celebração dos sacramentos
na Igreja Brasileira não é reconhecida pela Igreja Católica, pois é confusa e
sujeita a improvisações.
A Igreja
Católica Apostólica Brasileira ou "Igrejas Católicas Apostólicas Brasileiras"
(ICAB), tem lançado confusão no público, pois pretendem guardar a aparência de
Igreja Católica e facilitam a praxe religiosa dos seus seguidores. - Daí a
conveniência de uma análise precisa do fenômeno.
1. Origem
da ICAB
A
"Igreja Católica Apostólica Brasileira" (ICAB) tem como fundador D.
Carlos Duarte Costa. Este nasceu aos 21 de julho de 1888 no Rio de Janeiro e
recebeu a ordenação sacerdotal a 10 de abril de 1911. Aos 4 de julho de 1924
foi nomeado bispo de Botucatú (SP). Pouco feliz foi o governo do novo prelado,
que se viu envolvido em questões de mística desorientada (devoções pouco
condizentes com a reta fé); também enfrentou problemas de administração
financeira e de embates políticos. Em conseqüência foi afastado de sua diocese
e nomeado bispo titular de Maura (na Mauritânia, África Ocidental); fixou então
residência no Rio de Janeiro. Em breve, porém, D. Carlos viu-se a braços com
novas lutas: em 1942 o Brasil entrou em guerra contra o nazi-fascismo; nessa
ocasião o bispo apelou publicamente para o Presidente da República a fim de que
interviesse na Igreja e expulsasse bispos e sacerdotes "fascistas, nazistas
e falangistas"; acusou a Ação Católica de espionagem em favor do
totalitarismo da direita; prefaciou elogiosamente o livro "0 Poder Soviético"
de Hewlet Johnson e atacou por escrito as Forças Armadas do Brasil. Em
conseqüência, foi preso como comunista e enviado a uma cidade de Minas Gerais,
onde permaneceu na qualidade de hóspede.
Diante dos
rumores que se propagavam em torno da pessoa de D. Carlos, as autoridades
eclesiásticas procuraram apaziguá-lo. Como isto não desse resultado, D. Carlos
em 1944 foi suspenso de ordens, isto é, perdeu a autorização para exercer as
funções do sagrado ministério. Esta medida de nada serviu; por isto D. Carlos
foi excomungado aos 6 de julho de 1945; neste mesmo dia resolveu fundar a sua
Igreja, dita "Igreja Católica Apostólica Brasileira". Em vista desta
atitude, o Santo Ofício declarou D. Carlos excornungado vitandus (= a ser
evitado) aos 3 de julho de 1946.
Um dos
primeiros atos públicos da ICAB foi a fundação do "Partido Socialista
Cristão", sob a orientação de D. Carlos. Este chegou a apresentar um
candidato a presidência da República, o qual, porém, se desentendeu em breve,
ficando fracassado o novo Partido.
D. Carlos
promoveu direta ou indiretamente a ordenação de numerosos "bispos" e
"presbíteros", cuja formação doutrinária e cultural era precária. O
infeliz prelado veio a falecer aos 26 de marco de 1961; terminou a vida de
maneira desvairada, obcecado por paixões, que se exprimiam em injúrias através
do seu jornal "LUTA". Todavia um Concílio Nacional da ICAB, aos 6 de
julho de 1970, chegou a atribuir-lhe o título de
"Santo": "São Carlos Duarte"!
2. Doutrina
e atuação da ICAB
Em matéria
de doutrina, a ICAB procura reproduzir a da Igreja Católica, excluindo (como se
compreende) o primado de Pedro... A sua mensagem teológica é muito diluída,
visão que os seus orientadores pouco estudam. Vários destes são homens que
tentaram chegar ao sacerdócio na Igreja Católica, mas, por um motivo ou outro,
não o conseguiram; então passaram-se para a ICAB, onde o estudo e o acesso as
ordens sagradas lhes foram extremamente facilitados. Infelizmente nota-se nos
membros da hierarquia e nos fiéis da CAB certo oportunismo, ou seja, a procura
de atender a interesses pessoais: ordenação "sacerdotal" ou
"episcopal", lucros financeiros mediante celebração do culto,
"casamento" facilitado em favor de pessoas já casadas,
"batizados" sem preparação dos pais e padrinhos... Dir-se-ia que a
ICAB procura adeptos à todo e qualquer preço; lê-se, por exemplo, na Lista
Telefônica de assinantes classificados do Rio de Janeiro:
"ICAB,
Igreja Cató/ica Apostólica Brasileira, Paróquia São Jorge: casamento com ou sem
efeito civil de pessoas solteiras, desquitadas e divorciadas. Crismas.
Consagrações. Também em residências ou Clubes Realengo, Piraquara".
Dado que a
ICAB se adapta as diversas oportunidades de crescer, há atualmente muitos ramos
da mesma independentes uns dos outros, o que sugere a denominação "Igrejas
Católicas Apostólicas Brasileiras" em vez de "Igreja
Brasileira".
O que dá
certo êxito a essa corrente religiosa, são os dois seguintes fatores:
1) a
reprodução dos ritos e a conservação dos símbolos (inclusive da linguagem) da
Igreja Católica. Muitas pessoas não conseguem distinguir entre a Igreja
Católica e a Igreja Brasileira. Parece haver a intenção de guardar em tudo as
aparências da Igreja Católica entre os responsáveis das Igrejas Brasileiras.
2) O
procedimento facilitário e oportunista dos mentores da ICAB. Esta não apresenta
normas definidas de Direito Eclesiástico, de modo que os seus ministros são
capazes de "legitimar" religiosamente qualquer situação legal
daqueles que os procuram. Este comportamento facilitário é, naturalmente, fonte
de dinheiro, pois a ICAB sabe prevalecer-se da generosidade dos fiéis. A
exploração se torna ainda mais fácil em virtude da ignorância religiosa de
muitos cidadãos brasileiros.
A falta de
estrutura doutrinária e disciplinar das Igrejas Brasileiras lhes tira a coesão
desejável e faz que não tenham quase significado no cenário público do Brasil;
apesar disto, conseguem penetrar dentro da população desprevenida da nossa
Pátria, favorecendo o ecleticismo e solapando a vitalidade religiosa de muitos
católicos.
A propósito
pergunta-se:
3. Qual a
validade dos ritos da ICAB?
Respondemos
em três etapas:
3.1.
A eficácia dos Sacramentos
a) Um
sacramento é um rito mediante o que Cristo comunica as graças da Redenção ex
opere operato, ou seja, desde que o ministro respectivo aplique a matéria
(água, pão, vinho, óleo) e a forma devida (as palavras que indicam o efeito da
matéria).
b) Os
sacramentos não são eficazes ou não conferem a graça em virtude da santidade do
homem (sacerdote, bispo) que os administra, mas sim por ação do próprio Cristo,
que se serve do homem como instrumento de sua obra redentora. Todavia, para a
validade do sacramento, requer-se que:
- 0
ministro tenha sido validamente ordenado padre ou bispo;
- tenha, ao
administrar o sacramento, a intenção de fazer o que Cristo queria que fosse
feito, ou a intenção de se identificar com as intenções de Cristo, Sumo
Sacerdote.
3.2.
Que diz a ICAB?
Os adeptos
da ICAB afirmam que :
- seus
ministros foram validamente ordenados padres e bispos, pois receberam a
sucessão apostólica das mãos de D. Carlos Duarte Costa, que foi verdadeiro
bispo da Igreja Católica, sagrado por D. Sebastiao Leme. Embora Dom Carlos se
tenha separado da Igreja Católica, conservou o caráter episcopal perenemente
impresso em sua alma;
- D. Carlos
e os bispos que ele ordenou sempre fizeram questão de transmitir as ordens
sacras segundo o ritual exato adotado pela Igreja Católica (usando mesmo o
latim em algumas ocasiões);
- As
missas, os batizados e outros ritos ocorrentes nas cerimonias de culto da CAB
obedecem estritamente a essência do Ritual sempre vigente na Igreja Católica.
Por
conseguinte, concluem os ministros da ICAB, a Igreja Brasileira possui
autênticos bispos e presbíteros, e ministra validamente os sacramentos.
3.3.
E que diz a Igreja Católica?
a) Embora
os ministros da Igreja Brasileira apliquem exatamente a matéria e a forma de
cada sacramento, falta-lhes algo de essencial para que seus sacramentos sejam
validos, isto é, a intenção de fazer o que Cristo quis fosse feito. Na verdade,
os ministros da CAB, mediante os seus ritos, intencionam criar e desenvolver
uma "Igreja" separada da única Igreja fundada por Cristo; tal
"Igreja" nova já não professa as verdades do Credo Apostólico, mas se
entrega ao ecleticismo religioso: protestantes, espiritas, maçons e comunistas
podem ser igualmente membros da ICAB. Sim; a revista "A Patena"
revista da "diocese da Baixada Fluminense" da CAB, em seu n0 3 de
1971, 4º capa, diz que a Igreja Brasileira "religiosamente é católica,
porque aceita em seu grêmio cristãos de qualquer mentalidade, sem repelir os
que sejam ou se digam protestantes, espíritas, maçons católicos-romanos
etc.". Isto significa que a Igreja Brasileira vem a ser uma sociedade
filantrópica, humanitária, mas já não tem a mensagem religiosa definida que o
Cristo confiou ao mundo e que o Símbolo de fé apostólico professa.
Donde se vê
que a ação dos ministros da ICAB carece daquela intenção que é essencial para a
validade dos sacramentos: a intenção de fazer o que Cristo faz mediante os
sacramentos.
b)
já que a CAB se ramificou, dando origem a múltiplas "Igrejas", Ordens
e Irmandades independentes, já não se pode saber até que ponto nas denominações
"católico-brasileiras" se conserva a fidelidade aos ritos
sacramentais; com o tempo as arbitrariedades e os desvios facilmente se
introduzem nas pequenas comunidades. Em conseqüência, a Igreja Cat6lica não
reconhece as ordenações conferidas pela CAB, muito menos reconhece a
autenticidade das Missas e dos sacramentos celebrados pela ICAB.
4.
Observações Finais
A
Igreja fundada por Cristo (cf. Mt 16,16-19) é Católica (aberta a todos os
homens), Apostólica (baseada sobre a ação missionária dos doze Apóstolos) e
Romana, isto é, governada visivelmente por Pedro e seus sucessores, que tem
sede em Roma (como poderiam ter em Jerusalém, Antíoquia, Alexandria... se a
Providência Divina tivesse encaminhado Pedro e os acontecimentos iniciais da
história da Igreja em rumo diverso do que realmente ocorreu).
O
título de "Romana" portanto não significa que a Igreja de Cristo
esteja presa aos interesses políticos da cidade de Roma ou da nação
italiana; nem implica subordinação dos fiéis católicos do Brasil a uma potência
estrangeira, mas apenas indica que essa Santa Igreja tem seu chefe visível,
instituído por Cristo, na cidade de Roma.
Os
fatos atrás apontados evidenciam a urgência de sólida catequese para o povo de
Deus no Brasil.
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CNBB apresenta nota orientando fiéis sobre eleições municipais
Nicole Melhado
Enviada especial a Aparecida
Nicole Melhado / CN
A Igreja Católica no Brasil orienta para que seus fiéis estejam atentos aos valores que definem o perfil de seus candidatos.
Em sintonia com este momento importante para o país, assim os bispos são chamados a dar uma palavra que “ilumine e ajude” as comunidades eclesiais e todos os eleitores, chamados a exercer um de seus mais expressivos deveres de cidadão, que é o voto livre e consciente.
Acesse
.: Todas as notícias sobre a Assembleia dos Bispos
As eleições municipais têm uma característica própria em relação às demais por colocar em disputa os projetos que discutem sobre os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia e lazer.
“Trata-se de um processo eleitoral com mais participação da população porque os candidatos são mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores”, destaca a nota.
Desde modo, a Igreja Católica no Brasil orienta para que seus fiéis estejam atentos aos valores que definem o perfil de seus candidatos.
“Estes devem ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitores, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades”, reforça a CNBB.
Dom Damasceno espera que os políticos cumpram seu cargo recebido através de um gesto de confiança de seus eleitores, com responsabilidade e a serviço da comunidade.
“A política é uma das forças mais sublimes do exercício da caridade, do amor. O político verdadeiro é aquele que se coloca 24 horas por dia a serviço do bem do país, não aquele que faz da política um meio de se enriquecer, de apenas atender o interesse de seus grupos, exercendo uma política fisiológica e corporativista, mas aquele que pensa no bem da sociedade, especialmente dos mais pobres e necessitados”, reforça Dom Damasceno.
O episcopado brasileiro recordou ainda o importante instrumento contra a corrupção que foi a aprovação da Lei da Ficha Limpa, um passo importante para “colocar fim à corrupção, que ainda envergonha o nosso país”.
“Há um desejo de toda a população de que a Ficha Limpa não seja aplicada só aos políticos, só aos candidatos a prefeito e vereador, mas todos aqueles que vão ocupar um cargo. O bom prefeito, bom vereador deve escolher também colaboradores competentes, honestos, capazes de ajudá-lo no exercício de sua função”, esclarece ainda Dom Damasceno.
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CNBB divulga mensagem pelos 50 anos do Concílio Vaticano II
Da Redação, com CNBB
CNBB
Igreja no Brasil 'acolheu com entusiasmo as decisões' do Concílio Vaticano II, destaca mensagem da CNBB
Na mensagem, os bispos destacam que essa celebração e a volta aos documentos do Concílio “nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada”.
Os bispos também enfatizam na nota que a Igreja no Brasil "acolheu com entusiasmo as decisões conciliares" e com as outras Igrejas da América-Latina e Caribe, abriu caminhos "para uma recepção fiel e criativa do Concílio" nas conferências continentais do episcopado, em Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.
"Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso", destaca a mensagem dos bispos.
Leia, abaixo, a mensagem na íntegra:
Ao clero, consagrados e consagradas na Vida Religiosa e em outras formas de consagração a Deus, ao querido povo de Deus em nossas Dioceses:
No dia 11 de outubro deste ano, o Papa Bento XVI presidirá, em Roma, à solene abertura do Ano da Fé, para comemorar o 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica. Celebrações tão significativas são motivo de grande alegria para a Igreja e convite para voltarmos nosso olhar para o imenso dom deste Concílio, no qual participaram os Bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Sucessor de Pedro. Mas é também ocasião para uma avaliação a respeito da aplicação das decisões conciliares e do caminho que resta ainda a ser percorrido nessa direção.
O Papa João XXIII, explicou que convocava o Concílio para “o crescimento da fé católica, a saudável renovação dos costumes no povo cristão e a melhor adaptação da disciplina da Igreja às necessidades de nosso tempo. [...] Sem dúvida constituirá maravilhoso espetáculo de verdade, unidade e caridade que, ao ser contemplado pelos que vivem separados desta Sé Apostólica, os convidará, como esperamos, a buscar e conseguir a unidade pela qual Cristo dirigiu ao Pai do Céu a sua fervorosa oração” (Encíclica Ad Petri Cathedram, 33). Assim, o Concílio Ecumênico poderia “restituir ao rosto da Igreja de Cristo o esplendor dos traços mais simples e mais puros de suas origens” (Homilia a um grupo bizantino-eslavo, 13/11/1963). O Beato João XXIII e o Venerável Paulo VI consideraram o Concílio, suscitado pelo Espírito Santo, um novo Pentecostes, uma verdadeira primavera para a Igreja.
Ao longo das quatro sessões conciliares, que contaram com a presença de presbíteros, consagrados e consagradas, de cristãos leigos e leigas e de representantes de outras Igrejas cristãs, a Igreja de nosso tempo pôde testemunhar como age o Espírito Santo no mundo, na História e no coração dos fiéis. Os dezesseis Documentos foram preparados por especialistas, debatidos e enriquecidos pelos Padres Conciliares e, uma vez aprovados pelos Bispos, foram apresentados ao Papa Paulo VI, que os promulgou com a bela fórmula: “nós, juntamente com os veneráveis Padres e o Espírito Santo, os aprovamos, decretamos e estatuímos”. Testemunhou-se assim, em pleno século XX, a experiência da Assembleia Apostólica de Jerusalém, no final da qual os Apóstolos divulgaram suas conclusões com esta declaração: “Decidimos, o Espírito Santo e nós...” (At 15,28).
A Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.
Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso...
A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005).
Destacando a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja, o Papa cita o Beato João Paulo II: no Concílio, “encontra-se uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (Novo millennio ineunte, 57). E continua: “Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a necessária renovação da Igreja” (Porta Fidei, 5).
A CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio ao longo de quatro anos. Cada Diocese saberá descobrir modos de celebrar este aniversário, unindo-se às iniciativas que se multiplicarão pelas Igrejas Particulares do mundo inteiro. Essas celebrações serão tanto mais proveitosas, e seus frutos duradouros, se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que “o amor de Cristo nos impele” a uma nova evangelização (cf. 2Cor 5, 14). Incentivamos, de modo especial, nossos centros de estudos, seminários e organizações eclesiais a aprofundarem, com renovado ânimo, o estudo dos Documentos do Concílio, como importante parte da formação teológica e pastoral.
Fazendo um forte convite a redescobrir a riqueza do Concílio Vaticano II e a avaliar seus frutos ao longo desses 50 anos pós-conciliares, a CNBB oferece algumas sugestões específicas para tal celebração, que podem ser encontradas no site da CNBB (www.cnbb.org.br).
Nesta promissora tarefa, acompanhe-nos, com sua intercessão, aquela que é a “Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 53), invocada por nós com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
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Por que o celibato do sacerdote?
Porque viver a castidade?
Jesus
Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê Nele o
Modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato se conforma ao grande
Sacerdote. Jesus deixou claro a sua aprovação e recomendação ao celibato para
os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de
suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si
mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender,
compreenda.” (Mateus 19,12)
Nisto Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que desde o ano 306, no Concilio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, ate´ que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.
É preciso dizer que a Igreja não impõe a celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente, e com alegria, por aqueles que têm essa vocação especial de entregar-se totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que Deus concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.
No inicio do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que S. Paulo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isto, o padre hoje obrigado a casar-se? Não. O Apóstolo tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso cujos membros se converteram em idade adulta, com muitos já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato, escrevia aos fiéis de Corinto (1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem”. (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. O Apóstolo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos…). E Paulo enfatiza:
“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.
O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal, “Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Papa:
“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo… é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (…) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade.”(n.24) O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse: “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto… “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)
Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!
O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teria? Certamente não todos que talvez desejasse. Teria certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?
Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contra-testemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado? Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?
Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.brNisto Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que desde o ano 306, no Concilio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, ate´ que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.
É preciso dizer que a Igreja não impõe a celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente, e com alegria, por aqueles que têm essa vocação especial de entregar-se totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que Deus concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.
No inicio do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que S. Paulo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isto, o padre hoje obrigado a casar-se? Não. O Apóstolo tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso cujos membros se converteram em idade adulta, com muitos já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato, escrevia aos fiéis de Corinto (1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem”. (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. O Apóstolo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos…). E Paulo enfatiza:
“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.
O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal, “Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Papa:
“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo… é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (…) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade.”(n.24) O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse: “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto… “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa”. (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974)
Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!
O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teria? Certamente não todos que talvez desejasse. Teria certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?
Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contra-testemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado? Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?
Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.
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Bento XVI alerta sobre os riscos do ativismo
Mirticeli Medeiros
Da Redação
Reuters
'Não devemos nos perder no ativismo puro', diz Bento XVI
Após fazer uma explicação detalhada sobre o "problema" enfrentado pelos apóstolos no tocante à justa medida na relação entre as boas obras e a vida de oração, o Santo padre falou sobre os riscos do ativismo, que, segundo ele, é consequência da falta de vida interior.
"Não devemos nos perder no ativismo puro, mas sempre deixarmo-nos penetrar na nossa atividade a luz da Palavra de Deus e assim aprender a verdadeira caridade", explicou o Papa.
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.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI - A primazia da oração - 25/04/2012
Explorando ainda o tema do ativismo, o Pontifice explicou que a ação caritativa é, ao mesmo tempo, um serviço espiritual, já que, para realizá-la, o cristão deve nutrir uma íntima relação com Deus.
"Sem a oração cotidiana vivida com fidelidade, o nosso fazer se esvazia, perde o sentido profundo, se reduz a um simples ativismo que, no final, nos deixa insatisfeitos", destacou.
Por fim, o Papa fez um apelo para que os fiéis tomem a consciência de quem sem a oração é algo fundamental na vida de qualquer pessoa, se esta visa dar uma sentido a toda sua atividade.
"Se os pulmões da oração e da Palavra de Deus não alimentam a respiração da nossa vida espiritual, sofremos o risco de nos sufocarmos em meio às mil coisas de todos os dias: a oração é a respiração da alma e da vida", salientou.
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