SEMANA SANTA - 2012
TURMA AMIGA, hoje, DOMINGO DE RAMOS, a Igreja inicia a SEMANA SANTA, a Grande Semana, a Semana do AMOR de um Deus que nos ama de
maneira apaixonada.
Neste blog http:// lusmarpazleite.blogspot.com/ vocês
encontrarão comentários alusivos aos dias da Semana Santa, isto é, de Domingo
de Ramos ao Domingo de Páscoa. Estejam atentos, acompanhem as reflexões no
nosso BLOG. Obrigado! Uma Feliz Semana Santa para todos nós!!!
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As matérias postadas neste blog sobre a Semana Santa, serão postadas nos seguintes blogs:
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O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".
Os
ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por
intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela
missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos
lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.
A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.
Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.
Professor Felipe Aquino
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ATENÇÃO:
apostoladodaoracaoaracoiaba.blogspot.com
apostoladoregiaoserra.blogspot.com -------------------------------------------------------
Entenda o significado do Domingo de Ramos
e
Acompanhe também a (Liturgia/Missa) de hoje, passo a passo...
O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".
A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.
Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.
Professor Felipe Aquino
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Não os jogue fora, quando eles secarem, pois como falamos, estão bentos. Recolha-os e entregue-os na sua igreja, para que possam ser queimados e utilizados como cinzas na Quarta-Feira de Cinzas do ano seguinte. (…)
OUTRA EXPLICAÇÃO – SIGNIFICADO: DOMINGO DE RAMOS
O
Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e
celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias
antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado
assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de
palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com
folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”,
“Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra
triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei
muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma
trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
O
povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta
de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles,
iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente
pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com
rigores excessivos e absurdos.
Mas,
essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades
religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E
incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio
Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.
Por
isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o
primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente
aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo.
Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de
condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por
humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por
chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com
grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é
impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi
condenado à morte, pregado numa cruz.
O
Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da
Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a
celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai
como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do
pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e
Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da
nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também
ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É
proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a
glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).
Os Ramos
EXPLICAÇÃO
Ao receber os ramos na celebração do Domingo de Ramos, coloque-os junto ao seu crucifixo de parede, ou junto ao seu oratório, pois estão bentos.
EXPLICAÇÃO
O
Domingo de Ramos nos introduz na Semana da Paixão do Senhor. A
Liturgia de hoje nos oferece dois evangelhos de Mateus; um para a
bênção dos ramos (Mt 21,1-11) e outro para a Liturgia da Palavra (Mt
26,14-27,66). Para nossa meditação, vamos nos ater ao evangelho da
bênção dos ramos que relata a entrada triunfal de Jesus em Belém. Uma
grande multidão se apresenta empunhando ramos de palmeira e de
oliveira. Gritam hosanas e aclamam: “Bendito o que vem em nome do
Senhor! Bendito o Filho de Davi!”
Quando
Jesus entrou em Jerusalém, a cidade ficou agitada e todos perguntavam:
“Quem é este homem?” Jesus, ao contrário dos reis que andavam em
carros de guerra, em imponentes cavalos, entra em Jerusalém montado num
jumentinho. Jesus é um Rei manso, humilde e pacífico. Mas, ao mesmo
tempo, esse Rei é também forte e firme. Jesus faz justiça devolvendo
vida aos excluídos, humildes e necessitados. E o povo o reconhece como
seu Rei, seu Salvador. Por isso, estende seus ramos e seus mantos à sua
passagem. Enquanto o povo gritava “Hosana!” - “Salva-nos!” os poderosos
ficaram preocupados e agitados.
A
presença de Jesus é uma ameaça para aqueles que vivem às custas do
suor do povo. A simples presença de Jesus já é motivo para sonharmos
com a liberdade. Onde Jesus está presente, a opressão está ausente. As
atividades libertadoras realizadas por aquele chamado de: o profeta
Jesus de Nazaré da Galiléia desafiam o poder opressor. A vinda do
Rei-pobre exige opção, exige uma definição, ou o recusamos ou o
aceitamos, não existe meio termo. Esse é o grande desafio. Ficar com o
verdadeiro ou com o falso. Ficar com o antigo ou aceitar a Nova Aliança.
Jesus molda-se ao nosso modo de ser. É como um sapato confortável e,
ao mesmo tempo, é também como aquela pedrinha incômoda que aparece não
sabemos de onde. Para estar com ele é preciso abrir mão do poder e
assumir o serviço. É dificílima essa decisão, por isso ainda hoje essa
dúvida nos incomoda.
Não
é fácil aceitar a proposta do Salvador. Todos aguardavam um rei
vingador e rodeado de soldados para exterminar os inimigos do povo. A
decepção é geral, o Rei se apresenta exigente, sem armas e com propostas
de mudanças. Mudanças radicais que se trouxermos para os dias de hoje
significam abrir mão dos grandes lucros e pensar mais seriamente nos
desempregados, nos aposentados, nos idosos e menores abandonados.
O
Rei exige preocupação com os índios, com os enfermos, e com os preços
abusivos dos remédios e impostos. Todas essas mudanças exigem muito de
cada um de nós. Exigem desprendimento e renúncia. Exigem humildade,
solidariedade e amor ao próximo.
Exigem adesão e muito cuidado para não repetirmos a mesma cena daquela
época. Aderir ao Cristo significa mudar e cuidar para não assumirmos a
mesma postura daqueles a quem criticamos, e chamamos de assassinos.
É bom lembrar que os mesmos que exaltaram Jesus, também o condenaram. Mudar significa gritar a Boa Nova da presença de Deus entre nós. É
recusar ou aceitá-lo. Quem não muda e não assume o compromisso batismal é
como aquele que hoje estende o seu manto e grita “Hosana! Hosana!” e
que alguns dias depois, lá está, no meio da multidão e gritando:
“Crucifica-o! Crucifica-o!”
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Liturgia Diária:
Domingo de Ramos e da Paixão
Domingo de Ramos e da Paixão
Vamos acompanhar
passo a passo
a liturgia de hoje:
passo a passo
a liturgia de hoje:
Comentário
Inicial: Seguindo os passos de Jesus, hoje fazemos memória de
sua entrada em Jerusalém. Com os ramos nas mãos, acolhemos aquele que vem a nós
como humilde rei servidor. Manifestemos nossa alegria, aclamando com todo o
povo: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor.
1. Entrada em Jerusalém:
Ramos nas mãos, a assembleia se reúne e entoa o canto de entrada.
Acolhida e exortação:
O Presidente (Padre) saúda e acolhe a assembleia e a exorta comas
palavras:
PR. Meus irmãos e minhas irmãs, durante as cinco
semanas da Quaresma, preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência
e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a
celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e
ressurreição Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e
piedade a memória dessa entrada, sigamos os passos de nosso salvador para que,
associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de
sua vida.
Benção dos Ramos
PR. Deus eterno e todo poderoso, abençoai + estes
ramos, para que, seguindo com alegria Cristo, nosso rei, cheguemos por ele à
eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
(O presidente
asperge os ramos)
Evangelho: Mc 11,1-10
PR. O Senhor esteja convosco.
AS: Ele está no meio de nós.
PR. Proclamação do evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos.
Jesus e seus discípulos aproximavam-se de Jerusalém e chegaram aos arredores de Betfagé e de Betânia, perto do monte das Oliveiras. Desse lugar Jesus enviou dois dos seus discípulos, dizendo-lhes: "Ide à aldeia que está defronte de vós e, logo ao entrardes nela, achareis preso um jumentinho, em que não montou ainda homem algum; desprendei-o e trazei-mo. E se alguém vos perguntar: Que fazeis? dizei: O Senhor precisa dele, mas daqui a pouco o devolverá." Indo eles, acharam o jumentinho atado fora, diante duma porta, na curva do caminho. Iam-no desprendendo, quando alguns dos que ali estavam perguntaram: "Ei, que estais fazendo? Por que soltais o jumentinho?" Responderam como Jesus lhes havia ordenado; e deixaram-no levar. Conduziram a Jesus o jumentinho, cobriram-no com seus mantos, e Jesus montou nele. Muitos estendiam seus mantos no caminho; outros cortavam ramos das árvores e espalhavam-nos, pelo chão. Tanto os que precediam como os que iam atrás clamavam: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! O Bendito o Rei! Que vai começar, o reino de Davi, nosso pai! Hosana no mais alto dos céus!"
PR. Palavra da Salvação.
AS. Glória a vós, Senhor.
Agora ou após o evangelho da paixão, pode haver breve
homilia. A seguir, o presidente convida para a procissão.
Procissão
PR. Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos
com alegria a nossa procissão.
II – MISSA
Terminada a procissão, o presidente inicia a missa com a
oração do dia. Se não houver procissão, a missa se inicia como de costume.
Oração do dia.
PR. Deus eterno e
todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o
nosso salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o
ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do espírito Santo.
Comentário:
A palavra de Deus nos questiona quem é
Jesus para nós. E ela mesma nos responde que Ele é o “servo sofredor”, aquele
que “se esvaziou a si mesmo” e é o próprio “Filho de Deus”.
Primeira leitura (Isaías 50,4-7)
Domingo,
1 de Abril de 2012
Domingo de Ramos
Domingo de Ramos
Leitura do Livro do profeta Isaías:
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 21)
Domingo, 1 de Abril de 2012
Domingo de Ramos
Domingo de Ramos
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes, e ficais longe de meu
grito e minha prece?
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes, e ficais longe de meu grito e minha prece?
— Riem de mim todos aqueles que me veem,/ torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ “Ao Senhor se confiou, ele o liberte/ e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
— Cães numerosos me rodeiam furiosos,/ e por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e meus pés/ e eu posso contar todos os meus ossos.
— Eles repartem entre si as minhas vestes/ e sorteiam entre si a minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,/ ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/ Vós, que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,/ glorificai-o, descendentes de Jacó,/ e respeitai-o, toda a raça de Israel!
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes, e ficais longe de meu grito e minha prece?
— Riem de mim todos aqueles que me veem,/ torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ “Ao Senhor se confiou, ele o liberte/ e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
— Cães numerosos me rodeiam furiosos,/ e por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e meus pés/ e eu posso contar todos os meus ossos.
— Eles repartem entre si as minhas vestes/ e sorteiam entre si a minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,/ ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/ Vós, que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,/ glorificai-o, descendentes de Jacó,/ e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Segunda leitura (Filipenses 2,6-11)
Domingo, 1 de Abril de 2012
Domingo de Ramos
Domingo de Ramos
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses:
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (Marcos 15,1-39)
Domingo, 1 de Abril de 2012
Domingo de Ramos
Domingo de Ramos
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo
Marcos:
1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos.
2E Pilatos o interrogou:
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes”.
Narrador 1: 3E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente:
Pilatos: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1: 5Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado.
6Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato.
8A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume.
9Pilatos perguntou:
Pilatos: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja.
11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás.
12Pilatos perguntou de novo:
Pilatos: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2: 13Mas eles tornaram a gritar:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 2: 14Pilatos perguntou:
Pilatos: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 1: 15Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.
16Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa.
17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça.
18E começaram a saudá-lo:
Ass.: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele.
20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
21Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz.
22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”.
23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou.
24Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.
25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram.
26E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação:
Ass.: “O Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28)
29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Ass.: “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 2: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:
Ass.: “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!”
32O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde.
34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer:
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: 35Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Ass.: “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: 36Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
Leitor 1: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.
Narrador 2: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Narrador 1: 38Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes.
39Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Leitor 1: “Na verdade, este homem era o Filho de Deus!”
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos.
2E Pilatos o interrogou:
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes”.
Narrador 1: 3E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente:
Pilatos: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1: 5Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado.
6Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato.
8A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume.
9Pilatos perguntou:
Pilatos: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja.
11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás.
12Pilatos perguntou de novo:
Pilatos: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2: 13Mas eles tornaram a gritar:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 2: 14Pilatos perguntou:
Pilatos: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 1: 15Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.
16Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa.
17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça.
18E começaram a saudá-lo:
Ass.: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele.
20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
21Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz.
22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”.
23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou.
24Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.
25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram.
26E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação:
Ass.: “O Rei dos Judeus”.
Narrador 2: 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28)
29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Ass.: “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 2: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:
Ass.: “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!”
32O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde.
34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer:
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: 35Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Ass.: “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: 36Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
Leitor 1: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.
Narrador 2: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Narrador 1: 38Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes.
39Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Leitor 1: “Na verdade, este homem era o Filho de Deus!”
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Explicação do Evangelho
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Postado por: homilia
Desde o princípio da Quaresma
preparamo-nos com obras de penitência e caridade. Neste Domingo de Ramos, a
Igreja recorda a entrada de Nosso Senhor Cristo, em Jerusalém, para consumar o
Seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas essa entrada do Senhor na
Cidade Santa é comemorada, tanto com a procissão como com a entrada solene
antes da Celebração Eucarística principal ou com a entrada simples antes das
outras Missas.
Foi para realizar esse mistério da
Sua Morte e Ressurreição que Jesus Cristo entrou na Cidade Santa. Por isso,
recordando com fé e devoção essa entrada triunfal nesse local sagrado,
acompanharemos o Senhor, de modo que, participando agora da Sua cruz, mereçamos
um dia ter parte na Sua Ressurreição.
A leitura atenta da Paixão de Cristo
suscita uma inevitável pergunta: quem foram os responsáveis pela morte de
Jesus, os judeus ou os romanos?
Na Morte de Jesus misturaram-se
motivos políticos e religiosos, embora a responsabilidade mais direta caia – de
acordo com a narração evangélica – sobre as autoridades judaicas daquele tempo
e não sobre todo o povo.
Porém, a leitura do Evangelho, com um
olhar de fé, acaba por descobrir outros responsáveis pela Morte de Cristo, ou
seja, todos nós.
Ele foi abatido pelas nossas
iniquidades (cf. Is 53,3). Todos nós podemos ouvir, dirigidas a cada um de nós
pessoalmente, as palavras que o profeta Natã dirigiu a Davi quando este lhe
perguntou quem foi o malvado que matou a única ovelha do pobrezinho. Ele
responde: “Esse homem és tu!” (II Rs 12,7) .
Sim, foi você. Fui eu. Fomos
todos nós. Cada homem é responsável pela Morte de Cristo. Não estão
sozinhos Judas que O atraiçoou, Pedro que O negou, Pilatos que lavou as mãos e
a multidão que repetiu: “Crucifica-O!”, os soldados que repartem entre si as
vestes do Condenado, os ladrões criminosos. Estamos todos nessa situação de
responsabilidade.
Mas não podemos ficar aqui. Sabemos
não só que Jesus morreu verdadeiramente e foi sepultado. Sabemos também que
ressuscitou ao terceiro dia, subiu e está sentado à direita do Pai. Morreu
pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa salvação.
Desde hoje temos de olhar já para o
Domingo de Páscoa. Mas para que este olhar não seja um sentimento vazio,
precisamos levá-lo verdadeiramente a sério, isto é, morrer, por intermédio do
arrependimento e da confissão dos nossos pecados – sobretudo os pecados mortais
– e assim ressuscitar para a vida da Graça.
“Bendito seja o que vem em nome
do Senhor!” A liturgia do Domingo de Ramos é como que um pórtico de
ingresso solene na Semana Santa.
Esta liturgia associa dois momentos
entre si contrastantes: o acolhimento de Jesus em Jerusalém e o drama da
Paixão; o “Hosana!” de festa e o grito repetido várias vezes: “Crucifica-O!”; a
entrada triunfal e a derrota aparente da morte na Cruz. Assim, antecipa o
“momento” em que o Messias deverá sofrer muito, será morto e ressuscitará no
terceiro dia (cf. Mt 16,21), e prepara-nos para viver em plenitude o mistério
pascal.
Portanto, “Solta gritos de
júbilo, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti” (Zc 9,9).
Jerusalém, a cidade em que vive a memória de Davi rejubila ao receber Jesus. A
cidade dos profetas, muitos dos quais nela sofreram o martírio por causa da
Verdade. A cidade da paz, que ao longo dos séculos conheceu a violência, a
guerra e a deportação.
De certa forma, Jerusalém pode ser
considerada a “cidade-símbolo” da humanidade, sobretudo no dramático tempo em
que vivemos neste Terceiro Milênio. Por isso, os ritos do Domingo de Ramos
adquirem uma particular eloquência. Ressoam confortadoras as palavras de
Zacarias: “Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha
de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti: ele é justo e vitorioso, humilde,
montado num jumento. O arco de guerra será quebrado. Proclamará a paz para as
nações” (Zc 9,9-10). Hoje estamos em festa, porque Jesus – o Rei da Paz –
entra em Jerusalém.
“Verdadeiramente este homem era o
Filho de Deus!” Ouvimos de novo a clara profissão de fé, pronunciada pelo
centurião, que “O viu expirar daquela maneira”. Daquilo que viu, surge
o testemunho surpreendente do soldado romano, o primeiro que proclamou que
aquele Homem crucificado “era o Filho de Deus”.
Senhor Jesus, também nós vimos como
sofreste e como morreste por nós. Fiel até ao extremo, Tu nos libertaste da
morte com a Tua morte. Senhor Jesus, como o oficial romano, confessamos a Tua
condição de Filho de Deus crucificado. Que nós compreendamos o verdadeiro
sentido de Tua paixão e possamos professar: VERDADEIRAMENTE ESTE HOMEM ERA
FILHO DE DEUS!
Hosana ao Filho de Davi! Bendito o
que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel. Hosana nas alturas!
Padre Bantu Mendonça
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