ESPECIAL
"SEMANA SANTA"
04/04/2012
Quarta-feira
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Semana Santa
A SEMANA DO AMOR
INCONDICIONAL
A paixão de Jesus por nós!
______ + + + ______
______ + + + ______
Apostila :
Como entender,
preparar
e vivenciar os Atos Litúrgicos
da Semana Santa, 2007.
Autoria: Francisco Lusmar Paz.
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A semana Santa
é o ponto alto
A semana Santa
é o ponto alto
do Ano Litúrgico.
Vamos vivê-la com intensidade!!!
A Paixão de Jesus por nós
A
liturgia da Semana Santa ajuda-nos a permitir que Jesus entre em nossas
vidas. Ele mesmo diz: “Estou à porta e bato. Se alguém me abrir à
porta, entrarei e permanecerei com ele e cearemos juntos”. (Ap3,20) Permanecer com ele é deixar-se mergulhar em sua paixão.
-
Apaixonar-se é amar até os extremos da “loucura”. Jesus viveu uma
imensa paixão por cada ser humano e por cada criatura. Nosso “Irmão mais
velho”, o Filho Único de Deus, nos amou até a loucura da morte na cruz.
A palavra “paixão” vem da língua grega, na qual se diz patsein,
que significa “sofrer” (cf. Lc 24,26).
Na aus~encia do ser amado, o amor
é sofrimento. O amor de Jesus por nós e seu desejo de nos ter consigo o
levou até a entrega da vida no suplício moas terrível e humilhante que
um ser humano poderia enfrentar.
Ao
abrir os braços na cruz, o Irmão Primogênito se fez Mestre do Amor,
como Ele mesmo dissera, pouco antes, aos discípulos: “Não há maior amor
do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13)
Na
Semana Santa, acompanhamos o Mestre no amor-sofrimento e aprendemos
dele a confiar em Deus, que transforma a morte em ressurreição.
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QUARTA-FEIRA SANTA
Quarta-feira:
Dinheiro e poder: os critérios da negociação
Em plena Semana Santa, o Evangelho insiste em mostrar a presença e a ação do dinheiro na história da Paixão de Cristo.
Nesta
quarta-feira Mateus nos conta que Judas foi negociar com os sumos
sacerdotes. A traição ficou cotada em trinta moedas. Acertaram-se no
preço, na quantia de dinheiro. Mas com isto o Justo ficou sacrificado.
Fizeram acordo. Entenderam-se a respeito do valor monetário. Mas
esqueceram o valor da vida, que não tem preço. E assim o Cristo foi
condenado a morrer.
Diante dessa história do Evangelho, podemos situar melhor o problema dos acordos financeiros.
Entre
nós se discute tanto, e com razão, os termos dos acordos que regem hoje
as relações financeiras no mundo globalizado. Até os pobres falam no
FMI. No Brasil foi feito o Plebiscito sobre a Dívida Externa, e a
primeira pergunta dizia respeito, exatamente aos “acordos com o FMI”.
Mesmo sem conhecer os termos exatos destes acordos, o povo intui que
eles se revestem de uma perversidade que não pode ser aceita.
É
que os acordos não podem se limitar a reger relações financeiras. Eles
precisam estar relacionados com a vida do povo. Caso contrário, correm o
risco de serem injustos, e de colocarem em risco a sobrevivência dos
pobres.
Sem
a vinculação ética que a deve reger, a economia perde sentido, e se
torna instrumento para condenar à morte a multidão dos excluídos.
O
dinheiro por pouco que seja, dá um poder de negociação. Com uma pobre
bolsa na mão, Judas se transformou em negociador diante do sistema do
poder estabelecido. E foi capaz de provocar uma grande injustiça.
Usar
corretamente o poder de negociação que nosso dinheiro nos proporciona, é
um sério dever ético, para todos, em nosso tempo. Pois está em causa a
vida das pessoas, sobretudo dos indefesos.
Dom Demétrio Valentim – Bispo de Jales (SP) e Presidente da Cáritas Brasileira.
Fonte de Pesquisa Blog www.blogalcantaras.com.br
.
Dia 04/04 – Quarta-feira Santa
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Observação:
As postagens dos dias santos da "Semana Santa", estão sendo também
postadas nos blogs do Apostolado da Oração de Aracoiaba e da Região
Serra do Maciço de Baturité. Ei-los:
http://apostoladodaoracaoaracoiaba.blogspot.com
(Aracoiaba)
e
http://apostoladoregiaoserra.blogspot.com
(Região do Maciço de Baturité)
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-Comentário Inicial
– Leitura
– Salmo
- Evangelho –
- Explicação do Evangelho
http://apostoladodaoracaoaracoiaba.blogspot.com
(Aracoiaba)
e
http://apostoladoregiaoserra.blogspot.com
(Região do Maciço de Baturité)
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-Comentário Inicial
– Leitura
– Salmo
- Evangelho –
- Explicação do Evangelho
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Comentário Inicial
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Comentário Leituras
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Leitura
Primeira leitura (Isaías 50,4-9a)
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo
Salmo (Salmos 68)
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
Evangelho
Quarta-Feira, 4 de Abril de 2012
Evangelho (Mateus 26,14-25)
Quarta-Feira, 4 de Abril de 2012
Semana Santa
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Um de vós me entregará...
O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.
O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.
Devemos corresponder à graça divina, mas não desprezá-la
Postado por: homilia
Na Quarta-feira Santa, a
Igreja nos propõe meditar o Evangelho de Jesus segundo Mateus 26,14-25.
Essa leitura nos apresenta a traição de Judas e nos descreve como ele
foi se encontrar com os chefes dos sacerdotes e se oferecer para trair o
Senhor. O traidor aceita trinta moedas de prata como recompensa por
sua delação. Por apenas trinta moedas um dos doze apóstolos entrega o
Mestre!
Por quantas moedas temos vendido Jesus? É chegada a hora das trevas!
Com um simples beijo, Judas planeja
vender o seu Senhor. Por trinta moedas traça-se o poder financeiro,
material e finito da vida, dom de Deus. Uma verdadeira contradição,
pois o Dono de tudo é trocado por dinheiro.
Ontem, assim como hoje, a opção pelo
dinheiro e a rejeição da vida têm falado mais alto, essa é a
característica de nossa sociedade neoliberal e globalizada. Os grandes
impérios desse mundo fazem guerra e destroem a vida, movidos pela
ambição do dinheiro. Eles produzem uma ideologia, uma cultura de
ambição e violência que passa a ser assimilada por muitos.
São Mateus nos revela, hoje, o modo como
Jesus foi traído por um dos Seus homens de confiança. O Evangelho
destaca que o gesto de Judas estava inserido num contexto maior do
desígnio divino sobre o destino do Messias, mas nem por isso Sua
responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre
ele não deixam dúvida a esse respeito: “Seria melhor que nunca tivesse nascido!”. Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão já estivesse no contexto da vontade de Deus.
A atitude cristã que devemos ter
é de corresponder à graça divina, mas não desprezá-la, traindo o amor
de Cristo como fez o apóstolo. Peçamos ao Senhor que nos
conceda uma fé firme e permanente, a ponto de fazermos a diferença
neste mundo cheio de ganância, no qual ainda o grito de Maquiavel – “o
fim justifica os meios” – continua ditando normas. Tira-se a vida em
troca de poder, prazer e posse.
Jesus faz do dom de Sua vida – doada
livremente por nós – a nova e eterna aliança com o Pai celeste, a fim
de que, livres do pecado, vivamos na liberdade de filhos de Deus.
Padre Bantu Mendonça
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Este blog está acompanhando todos os dias da Semana Santa com a leitura,Salmo, Evangelho e a explicação do Evangelho do dia.
Venha rezar conosco!
Uma Santa Semana Santa para nós!
Lusmar Paz
Aracoiaba-CE.
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